Pó de Cometas - João Perdigão

Pó de Cometas
«As estrelas Cadentes»
As chuvas de estrelas devem-se aos
detritos (poeiras e grãos rochosos) de
cometas activos ou extintos.
À medida que um cometa passa perto do
Sol, vai perdendo material, de um modo
análogo a um carro usado que á medida que
faz uma viagem vai perdendo óleo na
estrada., deixando um rasto atrás de si!!!
Com a passagem do tempo, essas poeiras
espalham-se ao longo da órbita do cometa,
formando um anel de fragmentos, tal como
a figura pretende ilustrar.
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Cometa
SOL
TERRA
Órbita do cometa
Órbita da Terra
Órbita do cometa
CHUVA DE ESTRELAS
Figura
1
–
Diagrama
ilustrativo
da
formação de chuva de estrelas. A zona
indicada pelas estrelas laranjas corresponde
à intersecção da órbita terrestre com a do
cometa (locais onde ocorrerão a chuva de
estrelas).
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Quando a Terra atravessa esses detritos
atrai-os( na figura corresponde às estrelas
indicados a laranja), devido à gravidade
(força responsável pela queda dos corpos);
essas poeiras, à medida que caem na
direcção da superfície terrestre (devido à
gravidade),
ganham
velocidade
e
em
contacto com a atmosfera (vários gases
dispostos em camadas que atingem uma
altura de cerca de 500 Km), tornam-se
incandescentes(processo
que
produz
a
«luz»), ionizam o meio à sua volta e
originam o fenómeno que no dia a dia
designamos por «estrelas cadentes ou chuva
de estrelas».
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Uma vez que a Terra passa mais ou menos
no mesmo ponto da sua órbita na mesma
data do ano, podemos assistir todos os anos,
a este magnífico espectáculo! Para tal, basta
veres a tabela que se segue e olhar para o
céu!!!
Nome
Data
Data do máximo
Cometa associado
Quadrântidas
Líridas
1 Janeiro – 6 Janeiro
19 Abril – 24 Abril
3 de Janeiro
21 de Abril
?
1861 I (Thatcher)
Eta Aquáridas
Delta Aquáridas
Perseidas
Oriónidas
Leónidas
Gemínidas
1 Maio – 8 Maio
15 Julho – 15 Agosto
25 Julho – 18 Agosto
16 Outubro – 27 de Outubro
20 Outubro – 30Novembro
7 Dezembro – 15 Dezembro
4 de Maio
28 de Julho
11 de agosto
21 de Outubro
17 de Novembro
13 de dezembro
Halley
?
1862 II
Halley
1866 I (Tuttle)
Faetonte (1983)
O nome do enxame de meteoros está
relacionado com a constelação em que se
encontra o radiante (local do céu onde se
observa o fenómeno). Assim, as estrelas
cadentes que pertencem ao mesmo enxame,
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por exemplo, as Leónidas , provem da
constelação Leão.
Radiante
Figura 2 – O radiante é o local de onde
provém as estrelas cadentes.
O máximo corresponde à altura do ano onde
se prevê que haja uma maior queda por hora.
A Terra em cada 33 anos passa por uma
região muito densa de detrito, havendo desta
forma uma intensidade muito grande de
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chuva de estrelas mas....., teremos de esperar
até 2032, altura em que está previsto uma
grande queda de meteoros.
Prof. João Perdigão
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