Santa Maria está sem estoque contra a hepatite B Gestantes e mulheres que pretendem engravidar também devem se imunizar Não só os bebês, mas também mães ou mulheres que pretendem engravidar são orientadas a fazer a vacinação. Gestantes devem fazer as vacinas de hepatite B, tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche) e a dTpa (dupla adulto e difteria): uma dose a partir da 27ª semana de gestação. Todas são disponibilizadas na rede pública. – Um dos maiores avanços dos últimos anos foi a liberação da vacina da coqueluche para a mãe no final da gestação. Desta forma, ela já passa anticorpos para bebê, que só faz a vacina com dois meses – comemora a pediatra. Ela também recomenda que as grávidas façam as vacinas da hepatite A e da gripe. Contudo, as gestantes também devem estar atentas para as vacinas que não devem fazer. São elas: sarampo, caxumba, rubéola, catapora, HPV e herpes zoster. Às mulheres que pretendem ser mães, aconselha-se que três meses antes de engravidar sejam feitas a vacina contra rubéola, tétano e hepatite B. 89637020 1 x 2,6 RODRIGO ARDAIS RODRIGO ARDAIS PB 89645834 1 x 2,1 Bem Viver.Cardiologi JEFERSON FABIANO AITA rede pública x clínicas particulares Primeiro dia de vacina de gabriel Com apenas 20 dias, já estava na hora de Gabriel Fuzer Gonçalves fazer as vacinas BCG e contra hepatite B. Contudo, a segunda não estava disponível na rede pública e a mãe do bebê optou pela clínica particular Quem procurou as unidades de saúde de Santa Maria para vacinar bebês contra a hepatite B recentemente acabou tendo que voltar para casa sem a imunização. De acordo com a enfermeira responsável pelo setor de vacinas do município, Ana Motta, não há mais vacinas na 4ª Coordenadoria de Saúde. O problema se repete em outros municípios do Estado. Segundo a Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), da Secretaria Estadual da Saúde, a baixa de vacinas ocorre por falta de repasse do Ministério da Saúde (MS). A assessoria do MS não soube informar qual problema impede o repasse das doses de vacinas MIX contra a hepatite B, mas comunicou que a situação deve ser normalizada até o fim de fevereiro. Até lá, quem não quiser esperar, terá de procurar a imunização em clínicas particulares. O valor da dose custa cerca de R$ 50. Mãe de primeira viagem, a engenheira agrônoma Denielle Fuzer Gonçalves, 27 anos, levou o filho Gabriel Fuzer Gonçalves, de apenas 20 dias para aplicação das vacinas BCG e hepatite C no Posto de Saúde Erasmo José Crossetti A segunda, estava em falta: – Vacinar é uma proteção. Viajamos muito e não vou contar com a sorte e esperar a vinda da vacina. É uma pena. Saindo daqui, procurarei uma clínica. O calendário da rede pública de saúde possibilita uma ótima proteção ao bebê quando se seguem rigorosamente as datas e as doses. O PNI atende às demandas ds saúde pública e muitas vacinas são as exatamente as mesmas, como a BCG e a hepatite B. A diferença é que a rede privada contempla vacinas, às vezes, mais modernas em termos de efeitos colaterais e de eficácia. A médica Maria Clara explica, por exemplo, o caso do medicamento rotavírus. Na rede pública, ela contempla um tipo de vírus, já na rede privada, cinco. Outra, é a pneumocócica, que na rede privada tem três sorotipos a mais. Em Santa Maria, clínicas particulares oferecem a imunização que pode custar, por dose, de R$ 50, como é o caso da hepatite B a R$ 600, como a meningo B. Santa Maria, sábado e domingo, 16 e 17 de janeiro de 2016 – 5