POLUIÇÃO DOS RIOS E MARES. Fundamental para a vida em nosso planeta, a água tem se tornado uma preocupação em todas as partes do mundo. O uso irracional e a poluição de rios, oceanos, mares e lagos, podem ocasionar, em breve, a falta de água doce, caso não ocorra uma mudança drástica na maneira com que o ser humano usa e trata este bem natural. Os principais fatores de deteriorização dos rios, mares, lagos e oceanos são: poluição e contaminação por produtos químicos e esgotos. O homem tem causado, desde a Revolução Industrial (segunda metade do século XVIII), todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle Pesquisas realizadas pela Comissão Mundial de Água e de outros órgãos ambientais internacionais afirmam que cerca de três bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias. Cerca de um milhão não tem acesso à água potável. Em razão desses graves problemas, espalham-se diversas epidemias de doenças como diarréia, leptospirose, esquistossomose, hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de pessoas por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os hospitais e postos de saúde destes países. CONSEQUENCIAS PARA A BIODIVERSIDADE. Os cientistas que estudam o clima alertam que as mudanças climáticas terão graves conseqüências para a vida na Terra. Por isso tanta preocupação e tanto debate em torno do tema. Mesmo que paremos agora de queimar florestas, derrubar árvores e usar combustíveis fósseis, o clima da Terra irá mudar de forma mais radical do que gostaríamos. Isso porque ainda vamos sofrer as conseqüências dos abusos já feitos ao meio ambiente. O gás carbônico, um dos principais gases de efeito estufa, fica retido na atmosfera por pelo menos 100 anos. Parte dele pode permanecer por lá até cinco milênios! Mesmo se não emitíssemos mais um grama sequer de gás carbônico, a proporção atual desse gás na atmosfera ainda afetaria o clima da Terra por muito tempo. Por mais que seja difícil prever quais serão as conseqüências do aquecimento global e de outras mudanças climáticas, os cientistas já têm algumas pistas do que poderá ocorrer nos próximos 100 anos. Chuvas Enquanto algumas regiões devem sofrer com o excesso de chuvas, outras poderão sofrer com a falta dela. Conseqüência: Haverá menos água potável para o consumo humano, principalmente em regiões secas. Cientistas estimam que cerca de três bilhões de pessoas irão sofrer com a escassez de água. O norte da África, o sul da Ásia e o Oriente Médio devem ser os lugares mais afetados. Nível do mar O nível do mar vai subir. Primeiro, porque a água vai se expandir e ocupar mais espaço, por causa do aumento da temperatura global. Segundo, porque o gelo e as geleiras dos lugares mais frios do planeta, como a Groenlândia e a Antártica, já estão derretendo e se misturando ao mar. Conseqüência: Algumas cidades e pequenos estados localizados em regiões baixas ou litorâneas poderão desaparecer. Isso colocaria em risco a vida de milhões de pessoas Agricultura O aumento das temperaturas e a redução das chuvas devem diminuir a produção de cereais na África, no Oriente Médio e na Índia Conseqüência: Se isso acontecer, a economia e a oferta de alimentos nessas regiões serão fortemente abaladas. Doenças O aumento das temperaturas poderá aumentar também a incidência de doenças típicas de países em desenvolvimento, como a malária e a dengue, enfermidades já preocupantes no Brasil. Conseqüência: Milhões de pessoas poderão contrair malária. O número de casos já está aumentando na China e na Ásia Central. Florestas tropicais Temperaturas mais altas e menos chuvas podem levar à extinção de grandes áreas de florestas tropicais no Brasil e no sul da África. Conseqüência: Isto agravaria ainda mais as mudanças no clima, já que as florestas atuam como importantes "seqüestradoras" de gás carbônico, retirando esse gás da atmosfera para fazer a fotossíntese. Biodiversidade Os efeitos das mudanças climáticas sobre a biodiversidade do planeta são difíceis de serem previstos. Conseqüência: Os ecossistemas da Terra são muito delicados. Qualquer mudança, por menor que seja, pode ser devastadora. Muitas espécies de plantas e de animais se adaptariam ou mudariam com a alteração do clima, mas muitas simplesmente desapareceriam. Desastres naturais As mudanças no clima da Terra poderão tornar as catástrofes naturais, como ciclones e enchentes cada vez mais freqüentem e mais intensas. Conseqüência: As vidas de milhões de pessoas estarão em risco. BAIA DE GUANABARA A poluição da Baía de Guanabara é um grande parte uma conseqüência do crescimento urbano e desenvolvimento industrial que se intensificou nas décadas de 1950-1960. A baía tem sido vitima da urbanização desordenada. Os bairros de classe media e alta cresciam sobre aterramentos da Baía e destruíam os ecossistemas destas áreas. A classe baixa começaram a ocupar áreas sem planejamento urbano organizado (“Baia”). O crescimento populacional não tem sido acompanhado pela execução adequada dos serviços de saneamento e drenagem, e os esgotos se tornam rios de lixo e carga orgânica que se drenam na Baía. A falta de tratamento dos esgotos sanitários é a principal fonte de poluição orgânica. 85% dos 7,6 milhões de habitantes na bacia da Baía não recebem tratamento (“Relatório Controle Industrial”). Também, é estimado que 464 toneladas de carga orgânica é lançada na Baía por dia, um volume equivalente ao Maracanã (“Situação”). A poluição orgânica pode provocar o crescimento de certas algas tóxicas à vida aquática e à saúde humana. Sem locais suficientes para receber lixo, as pilhas fortuitas de lixo proliferam as doenças, contaminam o solo, obstruem os sistemas de drenagem e poluem as águas. A poluição industrial é outra conseqüência dos projetos de desenvolvimento e o crescimento de industria nas décadas 1950-1960, Seus poluentes danificam as manguezais, a qualidade de água na Baía e os animais que habitam a Baía. Existe tanta indústria na bacia da Baía que o controle industrial é outra prioridade para as organizações em combate com a poluição. Para entender a situação atual da poluição da Baía, é também preciso dar uma olhada à coisa maior—a situação ambiental fora da urbanização e industrialização do Rio de Janeiro. O ecossistema da Baía é diretamente ligado aos ecossistemas dos rios que se drenam na Baía e as terras da bacia. As grandes causas da degradação ambientes incluem desmatamento, destruição de manguezais, aterros, e acidentes ambientais . RIO TIETE Este rio teve uma grande importância na história do país, pois serviu de rota para os bandeirantes, no século XVIII. Estes aventureiros, que ampliaram o território brasileiro, usavam o Tietê para chegar ao interior do estado de São Paulo, atingindo a região de Mato Grosso. Durante o percurso, os bandeirantes fundaram diversas cidades. Nas épocas seguintes, foi muito utilizado para a navegação e até mesmo para a prática de esportes náuticos, principalmente, na região metropolitana de São Paulo. Foi a partir da década de 1950 que este quadro mudou. Com o crescimento populacional e industrial desordenado da cidade de São Paulo, o rio passou a receber o esgoto doméstico e industrial no trecho da cidade, deixando suas águas poluídas e contaminadas. o A partir da década de 1990, após forte mobilização popular, o governo do estado de São Paulo deu início ao projeto Tietê Vivo. Este projeto, ainda em execução, tem apresentado bons resultados. A poluição da águas do rio já apresenta diminuição, pois boa parte do esgoto tem recebido tratamento. Espera-se que, nos próximos anos, o rio recupere as boas condições de suas águas como nas décadas passadas. Enchentes A marginal do Tietê é uma importante ligação viária da cidade de São Paulo, localizando-se à m do rio. Até o começo do século XXI eram comuns as enchentes, principalmente na época de ver enchentes provocavam transtornos ao trânsito da cidade, além de inundar casas, indústrias e estabelecimentos comerciais. As águas poluídas e contaminadas provocavam doenças (leptospi tifo, diarréias, entre outras) nas pessoas que entravam em contato com elas. A partir do ano 2002, o governo do Estado de São Paulo deu início ao projeto de rebaixamento urbanização da calha do rio. Finalizado em 2006, este projeto apresentou resultados positivos, diminuindo significativamente as enchentes na marginal Tietê. TIPOS DE POLUENTES Podemos definir poluição ambiental como a ação de contaminar as águas, solos e ar. Esta polu pode ocorrer com a liberação no meio ambiente de lixo orgânico, industrial, gases poluentes, objetos materiais, elementos químicos, entre outros. A poluição ambiental prejudica o funcionamento dos ecossistemas, chegando a matar várias es animais e vegetais. O homem também é prejudicado com este tipo de ação, pois depende muit recursos hídricos, do ar e do solo para sobreviver com qualidade de vida e saúde. Os principais poluentes ambientais são: chumbo, mercúrio, benzeno, enxofre, monóxido de ca pesticidas, dioxinas e gás carbônic NOME Elisangela do Nascimento Alves. Turma A http://www.suapesquisa.com/o_que_e/poluicao_ambiental.htm http://www.espacioblog.com/cuaderno-latinoamericano/post/2007/12/05/ruby-bolsterpoluiaaa-o-da-baaaa-guanabara-2 http://www.museudavida.fiocruz.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1063& sid=205] http://www.museudavida.fiocruz.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1063& sid=205