Triunfo na Educação Brilho nos olhos Produtos pirata: o barato vai

Propaganda
OPINIÃO27
SÁBADO, 21 DE DEZEMBRO DE 2013 A GAZETA
Gutman Uchôa de Mendonça
Escreve aos sábados e às terças-feiras neste espaço
José Carlos Corrêa
Escreve aos sábados neste espaço
Site: www.uchoademendonca.jor.br
E-mail: [email protected]
O Espírito Santo pode se transformar num grande
centro de ensino, atraindo a juventude de grande
parte do país para aqui realizar seus estudos
Pelo projeto Coordenadores de Pais, 62% dos
alunos assistidos melhoraram a frequência,
58%, o desempenho e 57%, o comportamento
Triunfo na
Educação
Brilho
nos olhos
De uma maneira geral a sociedade capixaba está exultante com o resultado
das últimas avaliações do Programa
Internacional de Avaliação de Estudantes, o Pisa, e o Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem), que mostraram
uma evolução na educação do Estado.
Os fatos mereceram reportagem especial de A GAZETA, com excelente
avaliação, inclusive trazendo depoimento do secretário de Estado da Educação, professor Klinger Barbosa Alves,
com uma análise dos resultados.
Para ele, um homem
dedicado à educação da
juventude, o Espírito
Santo avançou em todos
os três itens avaliados,
consistentemente, entre
Estados que têm um perfil educacional destacado no Brasil. “Nós conseguimos que o Espírito
Santo fosse o primeiro”,
ressaltou o secretário.
Só existe uma condição
de vencermos as poderosas barreiras que impedem nosso desenvolvimento: pela educação,
ressaltando o secretário Klinger o aprimoramento da capacidade de ensino
dos nossos professores, daí a conquista
de excelente posição.
A educação é a base do desenvolvimento. O Espírito Santo pode se transformar num grande centro de ensino,
atraindo a juventude de grande parte do
território brasileiro para aqui realizar
seus estudos e, para tanto, nossos centros de educação estão se aprimorando.
Temos centros de ensino na região da
Grande Vitória que se rivalizam com os
melhores do país.
A hora é de comemorar! Não é fácil ser
professor num país tão difícil, marcado
pelo desinteresse de certas autoridades
que, sem o necessário conhecimento,
não podem avaliar a importância do
ensino. A educação é a base de tudo.
Está na frente de tudo. Qualquer pessoa, educada, consciente, responsável, pode ajudar a construir o desenvolvimento nacional.
É neste instante que
aproveito para felicitar a
todos os professores do
meu Estado e o secretário Klinger Barbosa Alves. Não custa fazer propaganda num momento
de exultante resultado,
como bem expressou A
GAZETA, que tem uma
grande história na colaboração da educação de
nossa sociedade.
Os olhos do professor Aridelmo Teixeira,
da Fucape e do movimento empresarial
Espírito Santo em Ação – como bem
notou o secretário da Educação, Klinger
Barbosa, na última terça-feira –, brilham
quando ele fala do projeto Coordenadores de Pais. E não é para menos: o
projeto, como diz Klinger, faz mais do
que levar a família dos alunos à escola,
ele leva a escola à família dos alunos. O
mais importante é que esses alunos estão
matriculados em escolas públicas situadas em áreas de grande risco social.
Na terça-feira, os 33 coordenadores de
pais – pessoas da comunidade que
atuam no relacionamento escola-família, visitando residências e acompanhando frequência, disciplina e rendimento escolar dos estudantes – se
reuniram com autoridades, entre elas o
governador, para comemorar o segundo
ano de atuação do projeto e os ótimos
resultados alcançados. Sessenta e dois
por cento dos alunos assistidos melhoraram a frequência, 58% o desempenho e 57% o comportamento.
Os resultados têm sido tão bons e
rápidos que as 33 escolas hoje assistidas,
situadas na Grande Vitória, passarão a
ser, no ano que vem, 71 espalhadas por
mais 11 municípios do interior.
O Coordenadores de Pais tem o propósito de atuar na “raiz do problema”,
como costuma dizer Aridelmo. Ou seja,
buscando manter os jovens na escola
através de contatos com a família, E, a
partir daí, procura melhorar o desempenho e o comportamento do aluno.
Através da educação, e da parceria de
agentes públicos e privados, busca-se
reduzir o risco social, ampliando as
oportunidades para que esses estudantes possam construir o seu futuro.
Durante os dois anos em que o projeto
está sendo executado, os coordenadores
realizaram 4,3 mil visitas aos familiares
dos alunos. Além disso, eles atuam na
recepção aos alunos nas entradas e
saídas de turno, levam os pais a visitarem a escola, mantêm plantão de
atendimento aos pais, fazem contatos
para verificar os motivos da ausência
dos faltosos e outras ações visando a
melhoria do desempenho escolar.
Kingler define o Coordenadores de Pais
como um projeto que consegue “puxar o
fio de um novelo complexo” que é o
desafio que o sistema educacional tem de
atender a “uma nova sociedade bem diferente da que estávamos a acostumados a
lidar”. É um desafio e tanto que merece ser
enfrentado e vencido. Afinal de contas,
ninguém duvida que a educação é o único
caminho que pode levar uma sociedade ao
desenvolvimento sustentável. Pois, como
diz Klinger, “um desenvolvimento econômico sem educação desaba com qualquer ventania mais forte”.
Roberto Abdenur
É presidente executivo do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO)
A economia global deixa de arrecadar mais de US$ 13 bilhões em impostos por causa da pirataria
Produtos pirata: o
barato vai sair caro
Investir na legalidade vale a pena. Nem
sempre é bem compreendida essa afirmação em uma economia na qual proliferam exemplos de concorrência desleal.
Os números, entretanto, ajudam a conscientizar a todos de que bem diz o ditado:
o barato sai caro. Os números, neste caso,
são do estudo “Vantagem Competitiva: o
Impacto Econômico do Software Licenciado”, realizado pela BSA I The Software
Alliance, a associação internacional da
indústria de TI, em conjunto com a Inseas,
uma das mais importantes escolas de
negócios do mundo.
Com base em dados de 95 países, o
estudo confirma que o uso de software
licenciado estimula a economia, ao proporcionar maior retorno do investimento do que o produto pirata. A razão é
simples: os produtos legítimos melhoram a eficiência operacional das empresas. Diz o estudo que o aumento de
1% no volume de software licenciado
em cada país injetaria US$ 73 bilhões na
economia global, enquanto o pirata
traria US$ 20 bilhões.
A fim de aumentar o uso de software
licenciado, é preciso dotar as autoridades dos meios de combater a pirataria. Leis adequadas, punições efetivas, fiscalização eficiente e, acima de
tudo, uma população consciente a respeito dos riscos de produtos piratas.
A prática da pirataria é uma das mais
nocivas formas de concorrência desleal,
pois, ao subverter as regras da propriedade intelectual para obter vantagens comerciais ilícitas, desestimula a
livre concorrência e inibe investimentos
em pesquisa e tecnologia para desenvolvimento de novos produtos.
A pirataria moderna, ou seja, a violação aos direitos de propriedade industrial e intelectual, é considerada o
crime do século XXI. Segundo estimativas de estudiosos, esse crime movimenta atualmente mais recursos do
que o tráfico de drogas e é financiado
por redes internacionais de contrabando e criminalidade. De acordo com a
BSA, a economia global deixa de arrecadar mais de US$ 13 bilhões em
impostos, por causa da pirataria.
Apesar disso, muitos cidadãos adquirem produtos piratas por não terem
consciência dos riscos que correm. Um
dos riscos é a falta de garantia ou de
padrão de qualidade. . Isso sem citar
medicamentos, um crime hediondo, por
ser uma ameaça direta à saúde pública.
Diretor de Jornalismo: ABDO CHEQUER [email protected] | Editor-chefe: ANDRÉ HEES [email protected] | Editores Executivos: EDUARDO CALIMAN
[email protected] e ANDRÉIA LOPES [email protected]| Editor Executivo Digital: AGLISSON LOPES [email protected] | Central de Notícias: GERALDO
NASCIMENTO [email protected] | Domingo: LÚCIA GONÇALVES - lhgonç[email protected] | Editor de Arte: PAULO NASCIMENTO [email protected] | Editor de Fotografia: CHICO GUEDES [email protected] | Editor de Qualidade: CARLOS HENRIQUE BONINSENHA [email protected]
Download