A DROGADIÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O USUÁRIO E A FAMÍLIA Simone Quadros Alvarez ¹;Ana Paula Vaghetti de Oliveira 2; Giovana Calcagno Gomes 3. INTRODUÇÃO No início do ano de 2009, na sexta série do curso de graduação em enfermagem, na disciplina de Assistência de Enfermagem à Saúde mental, realizamos as aulas práticas desta cadeira no Ambulatório de Saúde Mental do Município do Rio Grande. Desenvolvíamos atividades em grupo com dependentes químicos. Durante estas atividades percebemos que estes usuários procuravam nos profissionais da saúde auxílio para o enfrentamento das dificuldades inerentes à vontade de parar de usar drogas. O alto índice de pessoas que procuravam, eram levados ou encaminhados ao serviço de tratamento para dependência química fizeram com que observassemos os motivos os quais as levaram ao uso de drogas e seu perfil. São usuários de drogas lícitas ou ilícitas, acometidos por uma doença de recuperação sofrida e dolorosa, requerendo muita força de vontade e auxílio para sua superação, podendo gerar transtornos individuais, familiares e sociais. Assim, percebe-se que a dependência química é um problema que vem mobilizando o sistema de saúde (AGUILAR, PILLON, 2005; CANOLETTI; SOARES, 2005), ganhando visibilidade devido a complexidade na solução desse problema. Discussões sobre este fenômeno encontram-se presentes em diversos meios de comunicação e no âmbito de várias instituições. (MARINHO, 2005). Desempenhamos atividades na abordagem ao dependente químico, através da atividade de acolhida ao paciente e sua família. No acolhimento avaliávamos a situação do paciente para o encaminhamento deste ao plano terapêutico adequado à sua necessidade. Este atendimento era realizado através de uma abordagem estruturada. Esse modelo de abordagem visa identificar os problemas reais e potenciais decorrentes do uso de drogas e motivar os indivíduos a mudarem seu comportamento e identificar e ajudar pessoas dependentes a se prevenirem dos problemas decorrentes do uso abusivo de drogas. (SILVA; SILVA, 2005). Após esta triagem com o paciente era realizado o acolhimento com a família com o propósito de sentirem-se seres humanos respeitados e em busca do resgate da auto-estima e confiança, na tentativa de minimizar o sentimento de fracasso desses familiares, co-dependentes. De acordo com o acolhimento que o Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza todo cidadão tem direito a um atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação. (BRASIL, 2007). Neste sentido, visando dar conta das necessidades do portador de problemas mentais os princípios da Reforma Psiquiátrica defendem um atendimento integral e humanizado a estes. Além disso, confere o acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde como um direito desses pacientes. (BRASIL, 2001). OBJETIVO O objetivo deste estudo é realizar uma revisão teórica acerca da drogadição e suas consequências para o usuário e a família. METODOLOGIA Foi realizado um estudo de caráter exploratório realizado através de uma revisão bibliográfica sistemática que de acordo com Trevizan-Swada-Galvão (2004) é um recurso importante da prática baseada em evidências. Tendo a finalidade de reunir e sintetizar resultados de pesquisas acerca da drogadição e suas consequências para o usuário e a família. A definição do objetivo, busca de estudos por palavras chaves, seleção dos estudos e leitura exploratória desses estudos na base de dados Scientific Eletronic Library Online. RESULTADOS A dependência química é um grave problema de Saúde Pública, atingindo o indivíduo em diferentes fases de sua vida, com diversas repercussões ao longo da evolução da doença. A formação e atuação de profissionais da enfermagem na dependência química é uma das mais críticas necessidades no nosso atual sistema de saúde. A dependência química afeta crianças, adolescentes, homens e mulheres de qualquer classe social, sem distinção de sexo, credo ou cor e por seu crescimento exacerbado passa a ser banalizado, como se fosse uma situação comum e cotidiana. “Estamos diante de uma civilização na qual modificar o estado de humor através de uma droga, se converteu em algo habitual e corriqueiro. Estamos vivendo a civilização química”. (SILVA; SILVA, 2005, p. 17). Drogas são substâncias que produzem mudanças nas sensações, no grau de consciência e no estado emocional das pessoas. As alterações causadas por essas substâncias variam de acordo com as características individuais emocionais e físicas de quem as usam da droga escolhida, da quantidade, freqüência, expectativas e circunstâncias em que é consumida. (ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, 2009). É qualquer substância natural ou sintética, que ingerida, inalada ou administrada, altera as estruturas e funções orgânicas, afeta o comportamento e leva a dependência, seja por uso ocasional, hábito, vício ou abuso (uso nocivo). (SILVA; SILVA, 2005). De acordo com a OMS (2001), cerca de 10% das populações dos centros urbanos de todo o mundo, consomem abusivamente substâncias psicoativas, independentemente da idade, sexo, grau de instrução e poder aquisitivo, trazendo graves consequências à saúde pública mundial. (BRASIL, 2004b). Para Ribeiro et al (2003) a droga parece solucionar todos os problemas de seus usuários, proporciona um falso bem-estar temporário e seu consumo torna-se uma rotina. Inicialmente, se usa droga como uma fonte de prazer e de satisfação momentânea ou como uma forma de esquecer as dificuldades da vida. No entanto, com o tempo, muitas pessoas continuam a consumi-la com a finalidade de evitar os efeitos indesejáveis de sua abstinência. (PRATTA, SANTOS, 2006). Uma vez dependentes das drogas, a incorporam no seu cotidiano de vida, não aceitam restrições, resistem à disciplina e têm dificuldade de retomar estudos ou trabalho. Os usuários passam a viver um conflito permanente, sentem vontade de largar a droga ou de reconstruir suas vidas em situação mais favorável, mas não conseguem renunciar à droga por causa da dependência química que esta provoca. Vivem assim, um círculo vicioso, um dilema: desejam abandonar a droga, mas não conseguem superá-la. Sob o ponto de vista legal e jurídico as drogas, podem ser classificadas como lícitas (medicamentos, inalantes, álcool e tabaco), ilícitas (maconha, cocaína, êcxtase, LSD, crack, entre outras) e de uso controlado as quais, podem ser adquiridas com receita médica (tranquilizantes e moderadores de apetite). Já, quanto à sintomatologia que causam as drogas recebem a denominação de acordo com sua ação no organismo, as quais podem ser perturbadoras, alucinógenas, estimulantes ou depressoras do sistema nervoso central. (LEMOS; ZALESKI, 2004). Para a OMS, os principais fatores relacionados ao uso de drogas, são: informações inadequadas, saúde deficiente, insatisfação com a qualidade de vida, deficiência na integração da personalidade, acesso fácil às drogas. A toxicomania (primeiro termo utilizado para definir dependência química) (SEIBEL, TOSCANO Jr., 2001); corresponde a uma problemática crescente na atualidade mundial, tornando-se um grande desafio a ser vencido, não só, pelo usuário de drogas, mas, também, pelos profissionais de saúde atuantes no tratamento e autoridades governamentais responsáveis, uma vez que o uso abusivo de drogas vem caracterizando-se como um grave problema social e de saúde pública. Laranjeira e Surjam (2001) refere que poucos fenômenos sociais acarretam mais custos com justiça e saúde, dificuldades familiares, e notícias na mídia do que o consumo abusivo de álcool e outras drogas, também recebendo a denominação de dependência. A dependência psíquica, às vezes física causada pela droga (psicotrópico) é capaz de alterar os reflexos inatos e/ou adquiridos. As características da dependência são: compulsão, tolerância, síndrome de abstinência, com efeitos nocivos para o indivíduo e para a sociedade. (LARANJEIRA; SURJAM, 2001; SILVA; SILVA, 1999; SOLLERO, 1979). O uso de substâncias psicotrópicas que alteram o comportamento sempre ocorreu em todos os tempos. Ao contrário do que se pensa, não é um evento novo no repertório humano, e sim uma prática milenar e universal não sendo, portanto, um fenômeno exclusivo da época em que vivemos. (ALVES; KOSSOBUDZKY, 2002; CARRANZA; PEDRÃO, 2005). Como se tornou um mercado rentável os responsáveis pelo tráfico dessas substâncias vem elaborando drogas cada vez mais potentes desenvolvidas com tecnologias variadas tornando suas propriedades reforçadas, levando o usuário mais rapidamente à dependência, como, por exemplo, o crack. Estas drogas causam abstinência em um curto espaço de tempo, fazendo com que o usuário apresente condutas de risco para adquiri-las. A necessidade do consumo em intervalos de tempo cada vez menores tem a finalidade de evitar que o organismo passe pelos sinais e sintomas da falta da droga, comprometendo, no entanto, o desenvolvimento das atividades de vida diária como trabalhar, estudar, entre outras. (LEITE, 2005). Canoletti e Soares (2005) referem que o que difere o usuário recreativo do dependente químico é que este não consegue desenvolver suas atividades cotidianas sem a utilização da droga, pois essa tem papel fundamental em sua vida, servindo como “escudo” para aliviar o impacto da realidade frente suas dificuldades e problemas ou pela busca de prazer e satisfação. Diante disso, o usuário faz da obtenção da droga seu objetivo de vida, acima de qualquer outro. Além disso, a quantidade de drogas existentes e a facilidade para a aquisição das mesmas também são elementos que contribuem para essa diferenciação. (ALVES; KOSSOBUDZKY, 2002; PRATTA; SANTOS, 2006). Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-IV, publicado pela Associação Psiquiátrica Americana (2000), a característica primordial da dependência de substâncias corresponde à presença de um conjunto de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos, que evidencia que o indivíduo continua a utilizar uma determinada substância, apesar dos problemas significativos relacionados à mesma - tanto em termos de saúde quanto pessoais e sociais. Sendo assim, existe um padrão de auto-administração repetida, o qual geralmente resulta em tolerância, abstinência e comportamento compulsivo de consumo da droga. (PRATTA; SANTOS, 2009). Contudo, ainda há muita resistência por parte dos usuários, seus familiares e alguns profissionais de saúde, em reconhecer que a dependência química é uma doença crônica que requer tratamento e cuidados específicos, como qualquer outra, além de ser um problema social, assim sendo definida pela Organização Mundial de Saúde. (OMS, 1990). A família se constitui numa instituição onde os indivíduos iniciam seus processos de formação. É a base onde se incorporam padrões de comportamento, valores morais, sociais, éticos e espirituais, entre tantos outros. O núcleo familiar participa da formação da personalidade e contribui para a consolidação do caráter, adoção de noções de ética e solidariedade. Por constituir-se tão complexa em sua estrutura, composição e função, a família pode vivenciar conflitos múltiplos ao longo de seu ciclo vital. Enquanto existe, está sujeita a transformações, necessitando, muitas vezes, redimensionar-se em suas posturas diante das diversas realidades e adversidades as quais é submetida, na busca de superação e equilíbrio. (CAVALCANTE, 2001). Assim como a gênese de uma crise familiar toma forma no seu núcleo, é também em seu interior que devem ser fundamentadas resoluções para o enfrentamento, superação ou amenização dos distúrbios, pressupondo, para tanto, a existência de condições de saúde mental na busca de alternativas viáveis para o melhor manejo dos fatos. “Acredita-se que a saúde mental possa ser alcançada por meio de relações intrafamiliares saudáveis, construídas com interações socioafetivas eficientes e viabilizando bem estar físico, biopsicossocial, emocional e espiritual”. (MATURANO, 1999). Para abordar Saúde Mental na família por meio de ações de educação em saúde faz-se necessário conhecê-la em seus múltiplos aspectos, oferecendo-lhes suporte para encarar adversidades. Dessa forma, para que ocorra êxito na implementação e eficiência de ações para promoção de saúde mental na família torna-se primordial conduzi-las conforme as percepções e potencialidades dos sujeitos para os quais se direciona a intervenção. (ALTHUON, 1999). Por muito tempo os usuários foram tratados como criminosos. Atualmente, o Ministério da Saúde ao estabelecer a política de Atenção Integral para Usuários de Álcool e outras Drogas como um investimento na atenção psicossocial e comunitária, vem procurando desvincular o usuário do traficante, procurando a descriminalização da dependência química. Outra estratégia é investir em ações que ampliem o acesso do usuário e sua família ao tratamento. Também procura desmistificar a associação entre o uso de drogas e comportamento antisocial através da redução de danos e da inclusão social. Assim, a utilização problemática de substâncias psicoativas lícitas ou ilícitas passa a ser um problema de origem multifatorial que deve ser discutido no âmbito da saúde, mas também, da segurança social, justiça e educação. (BRASIL, 2003a). Em relação ao perfil do usuário verifica-se que muitos possuem alguns aspectos psicológicos comuns. Quanto à personalidade verifica-se fragilidade, falta de amor próprio, busca de autodestruição, depressão, ansiedade e suas co-morbidades. Atribuem os mesmos significados ao uso de drogas: o uso da droga como forma de chamar a atenção, de infringir normas instituídas, desafiar a autoridade posta, mascarar a depressão, passar uma mensagem à família e às autoridades, forma de participar de um grupo, formação de uma subcultura em busca da legalização do uso de drogas. (SOUZA; MARTINS, 1995; PARDO, 2005). Estudo acerca dos fatores, comumente, ligados ao envolvimento com drogas, descritos pelos usuários, aponta: curiosidade, vontade de ampliar as percepções, auto-afirmação, por influência dos outros, tentativa de mudar sentimentos negativos, poder, liberdade, invulnerabilidade, desejo de ser aceito, uso recreativo ou ocasional, por hábito ou por dependência. (PARDO, 2005). Após envolverem-se com a droga e passarem a depender elas o usuário e seus familiares vêem-se envolvidos em um processo complexo e de difícil manejo. Estudo revela que somente 23% dos dependentes de drogas procuram serviços de tratamento específico para a problemática, sendo que muitos não os procuram por falta de recursos financeiros. As pessoas de classes menos abastadas são as que mais sofrem quando envolvidas nessa situação, em função da insuficiência de serviços públicos de atenção à dependência de álcool e outras drogas. (SCHNEIDER et al, 2003). As consequências da drogadição vão além dos danos individuais e orgânicos, uma vez que interferem diretamente no contexto familiar, transformando os membros da família em co-dependentes, causando desagregação familiar, sofrimento e desolação. A Política de Atenção Integral para Usuários de Álcool e outras Drogas destaca a necessidade de elaborar, implantar e implementar ações para atender a população que necessita de atendimento nessa área através do Sistema Único de Saúde, descentralizando o atendimento hospitalar e oferecendo múltiplas oportunidades para o atendimento ao dependente químico. (SPRICIGO, 2004). Atualmente, são oferecidas aos usuários diversas formas de tratamento: redução de danos, atendimento ambulatorial, internação hospitalar, assistência em CAPSad. O enfoque principal da política elaborada pelo Ministério da Saúde é expandir os serviços já implantados e atender aos usuários de drogas e suas famílias de forma integral através do modelo psicossocial, propondo diretrizes que norteiam as ações dos serviços oferecidos por órgãos públicos e entidades não governamentais. Como estratégia primária de atendimento foram criados os CAPSad, nos quais os usuários de drogas têm a possibilidade de atenção intensiva, semi-intensiva ou não intensiva, encontros com grupos semanais, e atenção psicológica, médica e de enfermagem. Além disso, existe um suporte da assistência social para o usuário e seus familiares. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por isso é importante o investimento em ações preventivas e terapêuticas no sentido de minimizar os efeitos sobre o usuário e a família. A droga é um flagelo social que impõe urgente atenção dos órgãos públicos e dos profissionais da saúde. Estes precisam capacitar-se para atuar junto aos usuários e familiares, não no sentido punitivo, mas de suporte e acolhimento formando uma rede de apoio social capaz de promover mudanças, motivação e libertação. REFERÊNCIAS AGUILAR, L. R.; PILLON, S. C. Percepción de tentaciones de uso de drogas en personas que reciben tratamiento. 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