Programa de P ós-Graduação em Pós-Graduação Gen ética e Melhoramento de Plantas Genética LGN LGN 5799 5799 –– SEMINÁRIOS SEMINÁRIOS EM EM GENÉTICA GENÉTICA E E MELHORAMENTO MELHORAMENTO DE DE PLANTAS PLANTAS Melhoramento gen ético da mangueira genético Doutoranda: Michelle da Fonseca Santos Orientador: José Baldin Pinheiro Departamento de Genética Avenida Pádua Dias, 11 – Caixa Postal 83, CEP:13400-9710 – Piracicaba – São Paulo – Brasil Telefone: (0xx19) 3429-4250 / 4125 / 4126 – Fax: (0xx19) 3433-6706 – http://www.genetica.esalq.usp.br/semina.php A Mangicultura no Brasil 3% 4% 54% 54% 15% 2% 6% 14% Fonte: IBGE, 2008 Figura 1. Principais Estados produtores de manga no Brasil em 2006. A Mangicultura no Brasil Produção (mil t/ano) 1.400 1.217 1.200 1.000 800 600 842 483 488 536 526 581 1 1990 2 1992 3 1994 4 1996 5 1998 950 667 400 200 0 6 2000 7 2002 8 2004 9 2006 Figura 2. Evolução da produção de manga no Brasil no período de 1990-2006. Fonte: IBRAF e IBGE, 2008 A Mangicultura no Brasil Exportações(t) / ano 140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0 1982 1 1988 2 1994 3 1999 4 2000 5 2006 6 Figura 3: Exportações brasileiras de manga no período de 1982 a 2006. Fonte: IBRAF, 2008 Principais importadores : América do Norte e Comunidade Européia (Souza et al., 2002) Origem Uma das mais importantes frutas tropicais Classificação de Vavilov (1950) Originária do segundo grande Centro (Indiano) Indico-Burma-Tailandês Indiana (monoembriônica) Ah Ping Filipínico-Leste-Timor Filipínica ou Indo-chinesa (poliembriônica) Man Doc Mai Taxonomia Classe - Dicotiledônea Família - Anacardeaceae Gênero - Mangifera 69 espécies (Bompard, 1993) Principal espécie – Mangifera indica Outras espécies com frutos comestíveis: M. altissima M. caesia M. macrocarpa M. lagenifera M. sylvatica M. odorata Taxonomia Mangifera indica Raça indiana Hibridação intra-racial X Raça Indochinesa Hibridação intra-racial Hibridação inter-racial Milhares de variedades distribuídas em todo mundo Figura 4. Diagrama da espécie Mangifera indica com suas raças e híbridos inter e intra-raciais (São José, 1996). Dispersão Obstáculo: longevidade das sementes (recalcitrantes) Entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio latitudes: 20ºN a 20ºS (Mukherjee, 1985) 20º N 20º S Temperatura ótima: 24 a 30ºC Biologia Floral Inflorescência: panícula (6 - 9 meses de idade) Flor monoclina (perfeita) Fonte: Ian. S. E. Bally, 2006 Flor estaminada (masculina) Fonte: Juliana H. de Souza, 2004 Polinização Diptera (moscas) – 51,6% Lepidoptera – 33% Figura 5. Moscas visitando flores de manga. Fonte: Juliana H. de Souza, 2005 Polinização Fator limitante (monoembriônicas) Plantas poliembriônicas Embriões nucelares: fecundação e vingamento dos frutos sem polinização Incompatibilidade Auto-incompatibilidade parcial ou completa (Sharma & Singh, 1970; Ram et al., 1976; Pinto et al., 2002). Auto-incompatibilidade do tipo esporofítica (Mukherjee et al., 1968) Vingamento de Frutos Baixo vingamento de frutos no máximo 35% das flores são polinizadas ~ 0,01% o número de frutos no estande final grande número de flores perfeitas não são polinizadas alto número de flores masculinas na panícula pequeno número de pólen por antera (fator genético) deficiência de B (fator nutricional) temperatura abaixo de 16oC Retenção de Frutos “Cabeça-de-alfinete” > percentual de queda (67%) “Bola de gude” a queda de 22% dos frutos vingados “Bola de bilhar” percentual de queda inferior a 1% Embrionia Mangas monoembriônicas 1 embrião zigótico Mangas poliembriônicas 1 ou mais embriões Fonte: Rossetto, C. J. Manga poliembriônica porta-enxerto Poliembrionia Herança mono ou poligênica – gene recessivo (Leroy, 1947; Sturrock, 1968) Herança monogênica – gene dominante (Aron et al., 1998) Embrionia Germinação de semente monoembriônica Semente poliembriônica germinada Fonte: Rossetto, C. J. Citogenética da Mangueira Alopoliplóide - anfidiplóide (alógama) Mangifera indica - 2n=40 Plantas tetraplóides - 2n=80 (Singh, 1969) Utilização de outras espécies do gênero Mangifera Obtenção de híbridos interespecíficos EX: Mangifera caesia produção fora da época normal de colheita da M. indica Obtenção de progênies em épocas cujos preços sejam mais vantajosos para o produtor Melhoramento Genético Base comercial da mangicultura brasileira poucas cultivares (todas de origem americana) Tommy Atkins - 80% da área plantada (+ exportada) alta produtividade boa capacidade de adaptação a diferentes ambientes de cultivo > tolerância a certas doenças cor de casca atraente e boa conservação pós-colheita alta suscetibilidade à malformação e ao colapso interno da polpa sabor regular / alternância de produção Cultivo monoclonal Pinto et al. 2005 Melhoramento Genético Outras cultivares plantadas no Brasil Keitt Van Dyke Haden Palmer Kent Rosa Tabela 1 . Principais coleções de germoplasma de manga existentes no mundo País Austrália Bangladesh Brasil* Colômbia Costa Rica Cuba Fiji Índia Indonésia Jamaica Malásia México Moçambique Nicarágua Peru Filipinas Portugal África do Sul Espanha Taiwan Tailândia USA Venezuela Instituição DPI BARI Várias Corpoica Várias DICF Várias IIHR Várias RDD/MA MARDI Várias INIA Várias Várias UPLB DP/NARS CSFRI ICCRAT TARI Várias Várias FONAIAP M. indica 63 107 407 59 51 350 143 1100 292 63 111 143 119 54 81 343 100 117 59 176 294 461 140 Mangifera sp. 1 6 9 9 34 4 - Avaliação Parcial Em desenv. Em desenv. Em desnv. Parcial Em desenv Em desenv. Em desenv. Parcial Em desenv. Em desenv. Em desenv. Parcial Parcial Parcial Em desenv. Parcial Parcial Parcial - Disponibilidade Disponível Parcial Disponível Disponível Disponível Disponível Disponível Disponível Disponível Disponível Disponível Disponível Disponível Disponível Disponível Disponível Disponível Disponível Disponível - Adaptado de Bettencourt et al. 1992. *Dados atualizados pelos autores Coleções e Bancos Ativos de Germoplasma Maior coleção - Instituto de Pesquisa Hortícola da Índia Brasil c v Embrapa/Cpatsa (Petrolina-PE) – 105 acessos c IAC/APTA (Pindorama-SP) ~ 90 acessos v c v Embrapa/CPAC (Planaltina-DF) – 72 acessos c v Unesp/FACVJ (Jaboticabal-SP) – 60 acessos c v UFV (Viçosa-MG) – 17 acessos Manutenção Campo na forma clonal (3 a 5 plantas/acesso) Programa de melhoramento da manga Embrapa Cerrados Início – 1983 Campo experimental em Planaltina - DF Objetivo: obtenção de cultivares com características superiores c v c v c v c v Resistência às principais doenças e desordens fisiológicas Baixo porte Produtividade Melhor qualidade da fruta para o mercado de consumo Pinto et al., 2000 ; Cordeiro et al., 2005 Embrapa Cerrados Figura 6. Organograma de execução das etapas do programa de melhoramento de manga Embrapa Cerrados Introdução 78 cultivares de diferentes países e regiões Manutenção de uma coleção ativa c v Mínimo de 4 plantas/variedade (número de acesso) c Variedades com 2 características negativas marcantes v Não devem ser mantidas na coleção!!! Seleção de parentais (seleção fenotípica) Seleção recorrente ou individual c v Plantas de porte anão c Alta produtividade e regularidade de produção v c v Elevada qualidade comercial dos frutos c v Resistência a pragas e doenças Pinto, 1995 e 2001 Embrapa Cerrados Polinização controlada ou manual Técnica Antiga de Hibridação Polinização em muitas flores/panícula e poucas panículas/planta 1981 a 1983 - Técnica de Mukherjee et al. (1961) Polinização em poucas flores/panícula e muitas panículas/planta Pinto, 1995 e 2001 Embrapa Cerrados 1984 - Aperfeiçoamento da Técnica de Mukherjee c Perfuração dos sacos plásticos que envolvem as panículas v c Escalonamento na abertura das anteras a campo v c v Seleção de flores na parte interna da ráquis floral c v 1 flor masculina para polinizar 2 flores hermafroditas c Pulverização semanalmente com água e/ou calda fúngica das v flores usadas nos cruzamentos c Ensacamento dos frutos híbridos resultantes v Pinto, 1995 e 2001 Embrapa Cerrados Tabela 2 – Comparação da eficiência de técnicas de hibridação de manga no período de 1946 a 1999. Técnica e Período Técnica antiga (1961-1985) Técnica de Mukherjee (1961-1985) Técnica da Embrapa/CPAPC Flores polinizadas (Quantidade) Híbridos Obtidos Quantidade % 17512 108 0,62 95911 1408 1,47 4,53% 27300 1638 6,00 (1986-1999) Fonte: Pinto, 2001 Embrapa Cerrados Técnica de recuperação de copa (Pinto, 1987) - multicopa Montículos de esterco de galinha Proliferação de moscas domésticas (polinizadoras) Policruzamento Variedades com épocas de florescimento diferentes indução floral (sincronia de abertura das flores) Pinto, 2001 Embrapa Cerrados Cruzamento aberto Técnica do quadrado latino 100 frutos Probabilidade máxima de 50% de uma variedade na herança de uma determinada característica Área da colheita dos frutos Variedades com características desejáveis Pinto, 2001 Figura 7. Desenho esquemático mostrando a área experimental de manga em quadrado latino ARTIGO Cordeiro, et al. 2006. RAPD markers utilization and other parameters in the determination of mango hybrids genitors. genitors Revista Brasileira de Fruticultura, v.28, n. 2, p.164-167. M1 e M2 R M K A T M1 M2 Figura 8. Desenho esquemático mostrando a área experimental de manga em quadrado latino. / demonstra a face de Mallika onde foram colhidos os frutos. Figura 9. Produtos de amplificação RAPD com os 5 possíveis parentais e os 2 híbridos analisados utilizando o primer decâmero OPE15 ARTIGO Cordeiro, et al. 2006. RAPD markers utilization and other parameters in the determination of mango hybrids genitors. genitors Revista Brasileira de Fruticultura, v.28, n. 2, p.164-167. Tabela 3. Índice de similaridade genética entre progenitores e híbridos obtido pelo coeficiente de similaridade de Nei & Li (1979) baseado na matriz binária de 134 bandas de RAPD. Progenitores/híbridos M1 M2 Roxa 0,77 0,90 Mallika (mãe) 0,84 0,91 Keitt 0,75 0,77 Alfa 0,83 0,87 Tommy Atkins 0,83 0,88 ARTIGO Cordeiro, et al. 2006. RAPD markers utilization and other parameters in the determination of mango hybrids genitors. genitors Revista Brasileira de Fruticultura, v.28, n. 2, p.164-167. Tabela 4. Teste final para estimar prováveis parentais machos baseados nos quatro parâmetros. Híbridos M1 M2 Possíveis Progenitores Masculinos Alfa Tommy Roxa Keit Alfa Tommy Roxa Keit Similaridade genética 1 1 0,5 0,25 0,75 0,75 1 0,25 Proximidade de planta 0,5 0,25 1 0,5 0,5 0,25 1 0,5 Época e taxa de florescimento 1 1 1 0,25 1 1 1 0,25 Número de fragmentos homólogos 1 0,5 0,5 0 1 0,25 0,75 0 Total 3,5 2,75 3,0 1,0 3,25 2,25 3,75 1,0 Valores: 1 (Probabilidade alta); 0,75 (provável); 0,5 (probabilidade média); 0,25 (baixa probabilidade) ARTIGO Cordeiro, et al. 2006. RAPD markers utilization and other parameters in the determination of mango hybrids genitors. genitors Revista Brasileira de Fruticultura, v.28, n. 2, p.164-167. RAPD é uma técnica eficiente para agregar informações em teste de paternidade de híbridos; A eficiência da estimativa na identificação parental aumenta utilizando-se os parâmentros de similaridade genética, amplificação dos fragmentos homólogos, época e taxa de florescimento e proximidade das plantas. Embrapa Cerrados Avaliação, seleção e caracterização de progênies Plantio com alto adensamento (4 x 2 m) Indução floral – avaliação e seleção precoces c Eliminação v das progênies indesejáveis Avaliação por 3 anos (no mínimo) Pinto, 1995 e 2001 Embrapa Cerrados Avaliação, seleção e caracterização de progênies 1º ano – 5% de intensidade de seleção (nanismo) Correlação entre parâmentros morfológicos e fisiológicos altura e comprimento de internódios Densidade estomática e relação casca/xilema Resistência ou tolerância a doenças e insetos Pinto, 1994 e 2001 Embrapa Cerrados Avaliação, seleção e caracterização de progênies Parâmetros de crescimento da planta c Altura (m) v c Perímetro do tronco (cm) a 20 cm do chão v c Média do diâmetro (m) da copa entre v plantas e na linha das plantas Parâmetros de rendimento de frutos c v Quantidade em número e peso total dos frutos colhidos (Kg) Pinto, 1995 Embrapa Cerrados Avaliação, seleção e caracterização de progênies Características físico-químicas das frutas c v Peso do fruto (g) c v Forma do fruto c v Percentagem da casca, do c v Brix c v Acidez c v Relação brix/acidez (RBA) caroço e da polpa Produção e qualidade dos frutos c v Intensidade de seleção de 2% Pinto, 1995 ARTIGO Costa, 2003. Estimativas de repetibilidade de alguns caracteres de produção em mangueira. mangueira Ciência Rural, v.33, n. 2, p.263-266. Longo período juvenil Mangueira Alternância de produção Coeficiente de repetibilidade Tabela 5. Número de medições associado a vários coeficientes de determinação (R2), com base na repetibilidade estimada para os caracteres númrto total de frutos/planta (NTF), produção de frutos/planta (PFP) e peso médio do fruto (PMF). 1 Caracteres r R2 = 0,851 R2 = 0,90 R2 = 0,95 NTF 0,51 6 (5,5) 9 (8,7) 19 (18,5) PFP 0,53 5 (5,1) 8 (8,1) 17 (17,1) PMF 0,81 2 (1,3) 3 (2,1) 5 (4,5) Número aproximado (número calculado) Embrapa Cerrados Antes do lançamento da variedade Liberação de própagulos para viveiristas idôneos c v Multiplicação do material em larga escala Plano de negócio pela instituição criadora c v Marketing c Nome v fantasia e código de registro da variedade Pinto, 2001 Cultivar BRS Ômega para o Cerrado Brasileiro Incidências Mosca-das-frutas Cultivar / Híbrido MA Tommy Atkins Heidi A M B X A M B MB X CPAC 263/94 X Presente Ausente X X X X X X X X S X X CPAC 463/94 Colapso da Polpa X X CPAC 165/93 CPAC 58/95 MA X BRS Ômega CPAC 329/94 S X X CPAC 22/93 MB Malformação Floral X X X X X X X X X Incidência de mosca-das-frutas: MA - ≥ 75%, A - 50% e 75%, M - 25% e 50%, B - 10 e 25%, MB - até 10%, S - nenhum fruto atacado. Incidência de malformação floral: MA - >50%, A - 30% e ≤50%, M - 10% e ≤ 30%, B - 5% e ≤ 10%, MB - 1% e ≤ 5%, S - nenhuma panícula com malformação floral Pinto et al., 2005 % da superfície do fruto ocupada por lesões de antracnose 0 120 40 20 5,8 11 75 50 39 13 7,2 Van D yke Amrap ali 103 CPA 58/95C 200 Kent Tomm y Atkins Ubá 240 Mallika 30 B S ÔmR ega CPA 165/9C 3 CPA 81/93C 10 8,4 CPA 22/93C CPA 165/9C 3 CPAC 263/94 CPAC 329/94 CPAC 463/94 345 Beta 400 Lita 0 Tomm y Atkins B S ÔmR ega 100 Heidi 300 Alfa Rendimentos (nº médio de frutos/planta) 500 395 398 231 68 Pinto et al., 2005 46,9 35,7 34,6 21,8 15,6 10,2 Cultivar BRS Ômega para o Cerrado Brasileiro Norte-americano (250 a 600g) Peso do Fruto e Porcentagem de Rendimento Cultivar / Híbrido Fruto Casca Semente Polpa (g) (g) % (g) % (g) % Tommy Atkins 580 116 20,0 46,0 8,0 418,0 72,0 Heidi 362 72 19,9 34,0 9,4 258,0 71,3 BRS Ômega 250 37 14,8 28,4 11,4 178,4 71,3 CPAC 22/93 271 49 18,1 30,2 11,1 196,8 72,6 CPAC 165/93 470 55 11,7 25,2 5,4 389,8 82,9 CPAC 263/94 550 87 15,8 35,4 6,4 485,4 88,2 CPAC 329/94 298 46 15,4 30,0 10,1 224,2 75,2 CPAC 463/94 452 65 14,3 36,6 8,1 350,6 77,5 CPAC 58/95 321 48 14,9 26,8 8,3 263,2 81,9 Europeu (300 a 450g) BRS Ômega e seleções híbridas Cor: amarelo-ouro a amarelo escuro Sabor: bom a excelente > 60% Pinto et al., 2005 Programa de melhoramento da manga Instituto Agronômico de Campinas (IAC) Objetivos: Selecionar variedades de “supermangas” c v Resistência múltipla às principais pragas e moléstias c v Ótima produtividade e qualidade das frutas IAC 103 Espada Vermelha Selecionar porta-enxertos resistentes ao fungo Ceratocystis fimbriata, dentro da população da variedade coquinho (Seleção Massal) Instituto Agronômico de Campinas (IAC) Copa 1º ciclo de seleção recorrente: IAC 111 Alfa Espada Vermelha Rosa “Rosa de Pernambuco” Instituto Agronômico de Campinas (IAC) Copa 2º ciclo de seleção recorrente: c Seleção v de pais: Alfa, IAC 111, Rosa e Espada Stahl Alfa Alfa IAC 111 Policruzamento (Embrapa) Alfa IAC Alfa Alfa 111 Alfa Alfa Alfa IAC Alfa 111 Alfa Alfa Alfa IAC Alfa 111 Alfa Alfa Alfa Combinações específicas Instituto Agronômico de Campinas (IAC) 1 a 1,5m de altura: resistência à seca-da-mangueira, bacteriose, malformação, antracnose e oídio Frutificação: resistência à mosca- das-frutas e qualidade das frutas Instituto Agronômico de Campinas (IAC) Copa Materiais selecionados: c v Clonados c Testes v por enxertia regionais: avaliar a regularidade de produção Instituto Agronômico de Campinas (IAC) Porta-enxertos resistentes: 2 anos: 2.000 sementes de Coquinho Canteiro ~ 1.000 plantas (150 cm de altura) Inoculação do fungo Ceratocystis fimbriata (3X) Instituto Agronômico de Campinas (IAC) 90 dias após inoculação c Eliminação v Resistente das plantas suscetíveis Resistente Suscetível Instituto Agronômico de Campinas (IAC) 1a aplicação do fungo 941 plantas 202 plantas 2a aplicação do fungo 32 plantas Instituto Agronômico de Campinas (IAC) 3 inoculações sucessivas do fungo (intervalo de 90 dias) c v Plantas sobreviventes frutificação Seleção das plantas semelhantes à planta mãe Teste finais: c v Verificar c Campo: v se os frutos fornecem plantas resistentes verificar a produtividade que o porta-enxerto confere às copas nele enxertadas Perspectivas Embriogênese somática e criopreservação Variação somaclonal / seleção in vitro Wu et al. 2007 Perspectivas Seleção de clones dentro das variedades brasileiras Biologia molecular Identificação de cultivares Diversidade genética Mapeamento genético Clonagem de genes Transformação genética Conservação de germoplasma in vitro Informação pessoal do Dr. Carlos Jorge Rosseto, 2008 & Wu et al. 2007 Considerações finais O melhoramento genético proporciona a geração de cultivares com os atributos necessários e assegura a competitividade da mangicultura nacional; A associação melhoramento dos métodos genético com clássicos as de modernas técnicas de biologia molecular poderá acelerar o desenvolvimento de cultivares. OBRIGADA