Educação a distância para comunicação entre enfermeiros e cegos

Propaganda
J. Health Inform. 2012 Dezembro; 4(Número Especial - SIIENF 2012): 226-9
Relato de Experiência
Educação a distância para comunicação entre enfermeiros e cegos
Distance education for communication between nurses and blind people
Educación a distancia para la comunicación entre los enfermeros y ciegos
Marília Brito de Lima¹, Cleano Costa de Figueredo Silva¹, Lorita Marlena Freitag Pagliuca ²,
Cristiana Brasil de Almeida Rebouças³
RESUMO
Descritores:
Comunicação em Saúde;
Educação a Distância;
Enfermagem; Pessoas
com Deficiência Visual
O relato de experiência descreve o desenvolvimento de um curso de educação a distância para capacitação de
enfermeiros diante da comunicação verbal e não verbal com cegos durante a consulta de enfermagem. A revisão de
literatura e a experiência dos autores subsidiaram o conteúdo e as estratégias de ensino para elaboração do curso. A
carga horária total do curso foi de 40 horas, distribuída em quatro aulas. Abordaram-se introdução à educação a
distância; deficiência visual; teorias de comunicação verbal e não verbal; e comunicação na consulta de enfermagem
com cegos. Para esta última aula, foi produzida filmagem de uma consulta de enfermagem, conforme os modelos de
comunicação, para melhor compreensão da prática. A experiência propiciou aos autores assimilação de conteúdo e
domínio das ferramentas da educação a distância.
ABSTRACT
Keywords: Health
Communication;
Education, Distance;
Nursing ; Visually
Impaired Persons
The experience report describes the development of a distance education course to train nurses on the verbal and
nonverbal communication with the blind during a nursing consultation. The literature review and the authors’
experience supported the content and teaching strategies for the preparation of the course. The total workload of the
course was 40 hours, distributed in four classes. Addressed to the introduction of distance learning, visual disability;
theories of verbal and non verbal communication and consultation with nursing blind. For this last class, was
produced a filming of a nursing consultation as communication models for better understanding of the practice. The
experience led the authors to assimilation of content and tools in the field of distance education.
RESUMEN
Descriptores:
Comunicación en Salud;
Educação a Distância;
Enfermería; Personas con
Daño Visual
El informe describe la experiencia de desarrollo de un curso de educación a distancia para capacitación de enfermeras
en la comunicación verbal y no verbal con las personas ciegas en la consulta de enfermería. La revisión de la literatura
y la experiencia de los autores apoyaron el contenido y las estrategias de enseñanza para la preparación del curso. La
carga de trabajo total del curso fue de 40 horas, distribuidas en cuatro clases. Dirigido a la introducción de la enseñanza
a distancia, la discapacidad visual; las teorías de la comunicación verbal y no verbal y la consulta de enfermería con el
ciego. Para esta última clase, se produjo material de archivo de una consulta de enfermería como los modelos de
comunicación para una mejor comprensión de la práctica. La experiencia llevó a los autores a la asimilación de los
contenidos y herramientas en el campo de la educación a distancia.
¹ Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará - UFC, Fotaleza (CE), Brasil. Bolsista PIBIC/UFC.
² Professora Titular do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará - UFC, Fotaleza (CE), Brasil.
³ Pós-doutora em Enfermagem e Professora Adjunto I do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará - UFC, Fotaleza (CE), Brasil.
Autor Coorespondente:
e-mail:
Artigo recebido: 09/07/2012
Aprovado: 05/09/2012
www.jhi-sbis.saude.ws
227
Lima MB, Silva CCF, Pagliuca LMF, Rebouças CBA.
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, o ensino vem perpassando por
transformações significativas, como a introdução da
Educação a Distância (EaD). Os paradigmas presentes na
sociedade não conseguem abranger relações, necessidades
e desafios sociais, assim, um novo modelo educativo está
emergindo em um processo ainda em construção(1). A EaD
é uma modalidade educacional historicamente mediada por
mídias de massa (impressos, rádio e audiovisuais em geral)(2).
É o processo de ensino-aprendizagem, em que professor e
aluno não se encontram presentes fisicamente, na mesma
hora e no mesmo espaço geográfico. Ao considerar este
conceito, a EAD pode ser realizada por mídias ou
instrumentos, evoluindo ao longo do tempo da mídia
impressa para a Internet(3).
O espaço virtual permite abordar e inter-relacionar
mídias com finalidades diferentes, possibilitando criação
de atividades variadas e multifacetadas. Podem ser utilizados
recursos, como áudio, vídeo e textos para recriar a realidade,
ao oferecer oportunidades de experimentação prática por
parte do aluno. O emprego de estudos de caso e simulações
permite desenvolver situações de trabalho idênticas à
realidade, para que o aluno possa identificar problemas,
prioridades, levantar hipóteses, selecionar informações,
analisar contextos e buscar por soluções(3).
Com a inserção da Enfermagem no meio virtual,
evidencia-se, cada vez mais, a necessidade de aprendizagem
e domínio de tecnologias para aplicação de cientificidade e
sabedoria no ensino. Desta forma, o conhecimento
construído em pesquisas, dissertações e tese podem ser
socializados com alunos da graduação e profissionais do
campo. Tais avanços contribuem para a qualificação de
estudantes e enfermeiros na área da assistência, com
repercussão na saúde da população.
Neste âmbito, a Enfermagem alia-se ao campo virtual
para auxiliar na profissionalização qualificada e disseminar
informações a partir da EaD, além de desenvolver estudos
inovadores nesta área, a fim de propor estratégias de
educação continuada para profissionais da saúde e de
Enfermagem. A EaD propicia o desenvolvimento de novas
modalidades de cursos, de modo a possibilitar a
incorporação de novos conteúdos, práticas pedagógicas e
procedimentos de avaliação(4). Essa modalidade tem se
mostrado adequada e eficaz para educação de adultos
inseridos no mercado de trabalho e com experiência
acumulada, além de facilitar o acesso ao saber por
considerável contingente de alunos(5).
DESENVOLVIMENTO DO CURSO
Em face ao aduzido, este relato objetivou apresentar a
experiência dos autores no processo de criação e
desenvolvimento de curso na modalidade de EaD, intitulado
Comunicação em Saúde do Enfermeiro com o Paciente Cego, para
capacitação de enfermeiros sobre comunicação verbal e
não verbal com cegos em uma consulta de enfermagem.
Desenvolvido no Laboratório de Comunicação em
Saúde (LabCom_Saúde), do Departamento de
Enfermagem, da Universidade Federal do Ceará, e no
Instituto UFC Virtual. O LabCom_Saúde é um ambiente
equipado com sistemas de som e imagem que permitem o
desenvolvimento de filmagens e estudos, por meio da
simulação de cenários da prática profissional. O Instituto
UFC Virtual atua nas modalidades de educação presencial
e a distância, utilizando e desenvolvendo soluções
tecnológicas e metodológicas, com a finalidade de garantir
a qualidade e inovação do processo de ensino e
aprendizagem por meio de múltiplas linguagens e
tecnologias.
A construção das aulas teve início em agosto de 2010 e
foi concluída em abril de 2012. O desenvolvimento do
conteúdo do curso ocorreu por meio de duas teorias de
comunicação, uma verbal e outra não verbal(6-7), além de
outros conteúdos, como deficiência visual, modelos de
comunicação verbal e não verbal com pacientes cegos e
ambiente virtual de aprendizagem.
A Teoria da Comunicação Verbal descreve três funções:
referencial, emotiva e conotativa, expõe também a presença
de seis elementos: mensagem, remetente, destinatário,
contexto, código e contato. A Comunicação Não Verbal
ou Proxêmica avalia a posição corporal e as relações
espaciais do indivíduo como elaboração da cultura em que
está inserido, considera, também, a distância entre emissor
e receptor(8).
APRESENTAÇÃO DO CURSO
Primeiramente, realizou-se revisão bibliográfica para
embasar a construção do curso na modalidade de EaD. A
construção das aulas, a princípio, foi realizada em modelos
de portfólios virtuais, ferramenta utilizada para organizar
pensamentos através de fotos, imagens, conteúdo escrito,
dentre outros. Este método é bastante explorado no
ambiente virtual. Os portfólios continham embasamentos
teóricos dos modelos de comunicação, EaD e deficiência
visual, além de figuras e vídeos relacionados a estes assuntos.
Posteriormente, as aulas foram construídas no formato word.
Após este passo, foram submetidas à revisão pelo Instituto
UFC Virtual, que sugeriram correlacionar o conteúdo com
figuras e vídeos, de forma que a aula pudesse se tornar
mais explicativa.
As sugestões dos programadores, revisores de conteúdo
e designers gráficos do UFC Virtual para construção das
aulas contribuíram para que as mesmas se tornassem
dinâmicas e ilustrativas. Para viabilizar a interação alunotutor e aluno-aluno, foram elaborados, na plataforma
virtual, chats e fóruns, a fim de promover debates sobre o
assunto da aula, contando, assim, com a participação dos
envolvidos no mesmo horário e espaço virtual.
O curso desenvolveu-se em quatro aulas, com carga
horária total de 40 horas. A seguir está apresentada cada
aula e o processo de construção para o referido curso. O
quadro 1 apresenta os temas das aulas, conteúdos, utilização
de multimídias e recursos digitais abordados no curso.
A primeira aula abordou a introdução à EaD para
utilização das ferramentas on-line e ambientação no Moodle,
ambiente virtual de aprendizagem (AVA) utilizado para
aquisição de conhecimentos. Existem dificuldades no
decorrer dos cursos de EaD em relação ao AVA, a exemplo,
www.jhi-sbis.saude.ws
228
J. Health Inform. 2012 Dezembro; 4(Número Especial - SIIENF 2012):226-9
Quadro 1 - Síntese de temas, conteúdo e recursos utilizados nas aulas.
Aula
Aula
1
Aula
2
Aula
3
Aula
4
Tema
Introdução à EAD.
A questão da deficiência visual e
os princípios da comunicação
em saúde com o paciente.
Comunicação Verbal e Não
Verbal.
Modelo de Comunicação Verbal
e Não Verbal para a consulta de
Enfermagem com o cego.
Conteúdo abordado
Introdução à EaD; conhecimento para utilização
do ambiente Moodle e do Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA).
Os conceitos de deficiência visual e comunicação
em saúde com o paciente cego.
Recursos utilizados
Links para sites com
textos, fórum.
Teorias de comunicação verbal e não verbal
utilizadas para construção do Modelo de
Comunicação Verbal e Não Verbal.
Desenvolvimento de uma Consulta de
enfermagem com cego, de acordo com os
Modelos de Comunicação Verbal e Não Verbal,
por meio de filmagem.
Recursos de animações
(flashs); fórum; chat; links de
sites de artigos científicos.
Recursos de animações
(flashs) e vídeo.
Recursos de animações
(flashs); fórum; chat.
Fonte: Curso Comunicação em Saúde do Enfermeiro com o Paciente Cego. Universidade Federal do Ceará, 2012.
citam-se cadastro e ingresso no curso, pois para a
confirmação da inscrição, o Moodle envia mensagem para
o e-mail fornecido na ficha de cadastro, algumas destas
são encaminhadas para lixeira. Encontram-se, também,
ocorrências de perda da mensagem no momento de
postá-las no fórum, às vezes por perda de conexão.
Dentre as dificuldades de ordem pessoal, mencionam-se
disponibilidade de tempo e insuficiente familiaridade com
o ambiente(9). Por isso, a importância da aula introdutória
para a continuação do curso. Esta aula permite que os
alunos conheçam o assunto e adquiram percepção
específica para entender e desenvolver o conhecimento
individual durante o curso.
Educação mediada por tecnologias de informação e
comunicação, como a EaD, fornece expansão do
conhecimento em todas as áreas, inclusive para a educação
em saúde. Entre outras possibilidades, destaca-se a
flexibilidade de tempo, acesso à infor mação e
comunicação bidirecional, maior riqueza e variedade na
produção e distribuição de conteúdos(10).
A Aula 2 apontou os conceitos de deficiência visual e
a comunicação em saúde com o paciente cego. Esta aula
conteve aspectos epidemiológicos, principais causas de
deficiência visual, com destaque para a relevância da
comunicação entre enfermeiro e paciente cego. Com a
apresentação de conceitos sobre cegueira, o enfermeiro
se familiariza com o ambiente do cego, procurando,
também, compreender o ambiente social deste, para
conhecer as peculiaridades da comunicação do cego.
Existem dois tipos de deficiência visual: cegueira e
baixa visão. Cego é o indivíduo com acuidade menor
que 0,1 ou campo visual com menos de 20 graus. Já baixa
visão é definida pela acuidade de 6/60 e 18/60 e/ou um
campo visual entre 20 e 50 graus(11). A deficiência visual é
pouco abordada no decorrer do processo de formação
de enfermeiros. Tal fato resulta no despreparo destes
profissionais diante de pacientes cegos, dificultando,
portanto, a execução do processo de enfermagem.
A terceira aula apresentou conceitos, princípios e passos
das Teorias de Comunicação Verbal e Não Verbal(6-7),
utilizadas para construção do Modelo de Comunicação
Verbal e Não Verbal a ser utilizado na consulta de
enfermagem, como descrito anteriormente. A
comunicação verbal pode ser observada por meio da
escrita e fala; a não verbal engloba os gestos,
comportamentos do corpo etc.
O enfermeiro precisa da comunicação verbal no
cotidiano com o paciente, pois é através desta que irá
ocorrer a troca de informações, principalmente por meio
da verbalização oral. O cego, como possui limitação no
campo visual, tenta superar esta deficiência, melhorando
os outros sentidos restantes, como a audição, o tato e o
olfato. Em vista disso, o enfermeiro deve estar ciente de
que o processo de comunicação com este paciente requer
cuidado especial(8).
A comunicação não verbal entre enfermeiro e paciente
é bastante utilizada. É fato que muitas vezes o paciente,
por estar em situações de dor, pode vir a ter dificuldades
de relatar pela comunicação verbal. Portanto, o uso da
comunicação não verbal ultrapassa, em consideráveis
proporções, a comunicação verbal(12). O cego possui
pobre resposta não verbal, elemento que reforça a
comunicação do vidente. Ante tais limitações, a troca de
informações inerente à comunicação pode não acontecer
ou ocorrer apenas parcialmente (13). Cabe, então, ao
enfermeiro perceber, com exatidão, as necessidades do
paciente cego, de forma a potencializar a comunicação
entre eles.
A quarta aula explicitou o Modelo de Comunicação
Verbal e Não Verbal para a consulta de Enfermagem
com o cego, validados em estudo anterior(14). Nesta aula,
construiu-se um vídeo de uma consulta de enfermagem
com cego. O vídeo foi produzido no LabCom_Saúde,
o qual abordou conteúdo sobre a Comunicação Verbal e
Não Verbal, com duração aproximada de oito minutos.
Participaram uma cega, sua acompanhante e uma
enfermeira capacitada, para tornar, assim, uma produção
visual fidedigna e de qualidade. O vídeo melhora a
aprendizagem, pois proporciona ao enfermeiro melhor
compreensão da utilização dos modelos durante a
consulta de enfermagem. Além do aprendizado teórico,
enfatiza a prática profissional propriamente dita.
A consulta com cego é baseada nos modelos de
comunicação e na Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE)(15) sendo dividida em três momentos.
O primeiro iniciou-se com o acolhimento, em que o cego
recebeu o cumprimento social e a identificação do
enfermeiro, este norteou o cliente quanto ao espaço e à
www.jhi-sbis.saude.ws
229
Lima MB, Silva CCF, Pagliuca LMF, Rebouças CBA.
presença de outras pessoas no ambiente. Seguiu-se com
as etapas de investigação, diagnósticos de enfermagem,
planejamento, implementação e avaliação da consulta.
Durante este segundo momento, o enfermeiro esteve
atento para avisar ao cego sobre sua chegada ou saída do
consultório, explicando a finalidade do material utilizado,
estimulando o cego a tatear os objetos, caso não
conhecesse, dentre outros passos explicados nos modelos.
No terceiro e último momento, ocorreu a finalização da
interação interpessoal, com reforço do conteúdo da
consulta, despedida, cumprimento social, e
acompanhamento do cego até a porta.
No contexto educacional brasileiro, a produção de
materiais educacionais digitais, na forma de objetos de
aprendizagem, tem-se figurado como opção eficaz para
apresentação de conceitos e conteúdos de forma mais
dinâmica e interativa(16). Com o desenvolvimento deste
curso, além da facilidade de acesso, o aluno obteve estímulo
para participar da construção do conhecimento individual.
O ensino foi elaborado de forma dinâmica, com
conteúdos audiovisuais, figuras, além de forma mais
interativa, cujos participantes do curso puderam comunicar
e expressar opiniões sobre o conteúdo abordado, em chats
e fóruns de discussão. Cursos de EaD proporcionam ao
enfermeiro maior possibilidade de ampliar conhecimento
sobre a profissão, permitindo buscar novas informações,
sem precisar locomover-se em grandes distâncias e
ausentar-se do trabalho.
O curso foi disponibilizado no ambiente virtual do
moodle, na página da UFC e a turma foi acompanhada
por um tutor. O tutor tem como papel facilitar o
aprendizado dos alunos do curso, ou seja, representa a
evolução do modelo de professor visto no passado, cujo
conhecimento era transferido de forma unidirecional, de
professor para aluno. Com a nova modalidade de
aprendizado, no qual tutor assume o papel de professor,
e o conhecimento é construído em conjunto, de forma
que o aluno participa ativamente do seu processo de
qualificação, reitera-se a autoaprendizagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A construção do curso, por meio da modalidade EaD,
proporcionou para os autores grande experiência. Para
construção das aulas, foram realizadas buscas por
informações sobre o funcionamento do ambiente virtual,
pesquisas sobre teorias de comunicação e interligação
destas com a enfermagem, observando a relevância da
comunicação com cegos, na consulta de enfermagem.
A enfermagem é considerada, no contexto geral,
profissão com relevância prática, porém, este fato não se
opõe à utilização da EaD como forma ou meio para
viabilizar a educação continuada através da realização de
cursos livres, de extensão e pós-graduação on-line. Com a
elaboração deste curso, almeja-se capacitação de
enfermeiros acerca da comunicação verbal e não verbal,
através de conhecimentos e experiências anteriores,
desenvolvendo habilidades, principalmente, durante
consultas de enfermagem a pacientes cegos, de forma
qualificada e precisa.
REFERÊNCIAS
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Behar PA. Modelos pedagógicos em educação à distância.
Porto Alegre: Artmed; 2009.
Santos E. Diferença entre EAD e educação On-line:
depoimento de uma pesquisadora. Rio de Janeiro: UERJ;
2008.
Rodrigues RCV, Peres HHC. Panorama brasileiro do ensino
de enfermagem on-line. Rev Esc Enferm USP.
2008;42(2):298-304.
Oliveira MAN. Educação a distância como estratégia para a
educação permanente em saúde: possibilidades e desafios.
Rev Bras Enferm. 2007; 60(5):585-9.
Bastos MAR, Guimarães EMP. Educação a distância na área
da enfermagem: relato de uma experiência. Rev. Latino-am.
Enfermagem. 2003;11(5):685-91.
Jakobson R. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix;
2001.
Hall ET. A dimensão oculta. Lisboa: Relógio D’Água Editores
Ltda; 1986.
Macêdo KNF, Pagliuca LMF, Almeida PC, Cardoso MVLML,
Rebouças, CBA. Aspects of verbal communication between
nurses and visually impaired people. Rev Rene. 2009;10(2):2936.
Dias DC, Alves DI, Fernandes LM, Gemelli LMG. Ambiente
virtual de aprendizagem como ferramenta para o estudo
extraclasse e educação continuada. Rev Cogitare Enferm.
2011;16(3):565-8.
10. Souza DDL, Silva Júnior JR, Floresta MGS. Educação à
distância: diferentes abordagens críticas. São Paulo: Xamã
Editora; 2010.
11. Nunes SS, Lomônaco JFB. Desenvolvimento de conceitos
em cegos congênitos: caminhos de aquisição do
conhecimento. Rev Sem Assoc Bras Psicol Esc Educ.
2008;12(1):119-38.
12. Rebouças CBA, Pagliuca LMF, Almeida PC. Non-Verbal
communication: aspects observed during the nursing attendance
with blind patient. Esc. Anna Nery. 2007; 11(1):38-43.
13. Pagliuca LMF, Regis CG, França ISX. Análise da comunicação
entre cego e estudante de Enfermagem. Rev Bras Enferm.
2008;61(3):296-301.
14. Rebouças CBA, Pagliuca LMF, Sawada NO, Almeida PC.
Validation of a non-verbal communication protocol for
nursing consultations with blind people. Rev Rene.
2012;13(1):125-39.
15. Tannure MC, Gonçalves AMP. SAE: Sistematização da
Assistência de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2007.
16. Oliveira MAN, Servo MLSA. Educação à distância como
estratégia da educação permanente do enfermeiro em centro
cirúrgico frente às novas tecnologias. Rev Sitientibus.
2004;30:9-20.
www.jhi-sbis.saude.ws
Download