Recomendações para Vacinação de Gestantes

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Bento Gonçalves – Vacinação de Gestantes
SMS – Serviço de Vigilância Epidemiológica
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Bento Gonçalves – Vacinação de Gestantes
SMS – Serviço de Vigilância Epidemiológica
BENTO GONÇALVES
SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÕES
RECOMENDAÇÕES PARA
VACINAÇÃO DE GESTANTES
2015
Rio Grande do Sul
Bento Gonçalves
Secretaria Municipal da Saúde
Serviço de Vigilância Epidemiológica
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Bento Gonçalves – Vacinação de Gestantes
SMS – Serviço de Vigilância Epidemiológica
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
BENTO GONÇALVES
Secretaria Municipal de Saúde
Serviço de Vigilância Epidemiológica
Colaboradores
José Antônio Rodrigues da Rosa (coordenador e organizador)
Letícia Biasus
Maichel Manfredini
Clarice Balotin Schenatto
Fabiane Giacomello
Márcia Dal Pizzol
Jakeline Galski Rosiak
2015
Rua Goiânia, nº 590, Bairro Botafogo, CEP 95700-000
e-mail: [email protected]
Os dados desta publicação são de domínio público e podem ser utilizados, desde
que citadas as fontes.
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Bento Gonçalves – Vacinação de Gestantes
SMS – Serviço de Vigilância Epidemiológica
VACINAÇÃO DE GESTANTES
APRESENTAÇÃO
As recomendações apresentadas neste documento são o resultado da revisão bibliográfica feita pela equipe
de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Bento Gonçalves (RS) sobre o tema
“Vacinação de Gestantes”. Elas fornecem a fundamentação teórica para auxiliar os profissionais que
prestam atendimento pré-natal a decidir sobre quais vacinas são necessárias para as gestantes e quais
vacinas deveriam ser evitadas.
As informações foram dividas didaticamente em três tópicos:
- Vacinas Recomendadas na Rotina do Pré-Natal: inclui as vacinas que apresentam benefícios para a
gestação.
- Vacinas que Não Fazem Parte da Rotina do Pré-Natal: inclui as vacinas para as quais é necessário avaliar
o risco da gestante adoecer versus o risco teórico da vacina causar algum dano à gestação.
- Vacinas que Não Devem Ser Usadas na Rotina do Pré-Natal: inclui as vacinas para as quais não há como
afastar a possibilidade de danos à gestação.
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje, ainda é grande a preocupação de vacinar gestantes, devido ao receio das vacinas
causarem algum tipo de anomalia fetal, abortos e reações adversas nas gestantes.
Como se sabe, são grandes os desafios éticos na realização de estudos randomizados e controlados de
medicamentos em gestantes. No caso das vacinas, isso dificulta uma adequada compreensão dos
mecanismos imunológicos de resposta e da segurança vacinal, durante a gravidez. Muito da experiência da
utilização de vacinas em gestantes advém do uso inadvertido desses imunobiológicos nessas mulheres.
Entretanto, não se pode perder de vista que a vacinação de grávidas também beneficia o neonato, através
da transferência de anticorpos via transplacentária e, também, através do leite materno.
A chance de uma vacina causar danos ao feto ou à gestante está condicionada ao tipo de agente
imunizante (variedade da cepa, atividade ou inatividade dos vírus ou bactérias), à presença de compostos
reatogênicos (adjuvantes, conservantes, antibióticos, proteínas estranhas), à predisposição imunológica da
pessoa e a erros programáticos vacinais (intervalo entre as doses, superdosagem, via de administração,
diluição).
Como regra geral, as vacinas formuladas com agentes imunizantes vivos promovem proteção mais
completa e duradoura, com menor número de doses. Isso se deve ao fato de conseguirem ativar respostas
imunes muito mais completas e potentes.
Por outro lado, em pacientes com imunocomprometimentos existe a possibilidade de reativação destes
agentes e o conseqüente desenvolvimento de reações adversas e quadros infecciosos semelhantes aos
verificados na infecção natural.
Durante a gravidez, as mudanças hormonais podem levar à diminuição da imunidade celular nas gestantes,
o que as tornaria mais susceptíveis a sofrerem as complicações causadas pela administração de vacinas
contendo agentes vivos.
Por essa razão, as vacinas cuja formulação contém vírus ou bactérias vivos não costumam ser indicadas
como rotina no pré-natal (BCG, varicela, sarampo, rubéola, caxumba, febre amarela, vacina oral da
poliomielite e influenza nasal).
As vacinas formuladas com agentes imunizantes “não vivos” (difteria, tétano, poliomielite inativada, influenza
sazonal, antirrábica, pneumocócica, meningocócica, Haemophilus influenzae do tipo B e hepatite A e B)
oferecem maior segurança, pois não têm capacidade de causar quadros infecciosos.
Independentemente da vacina ser viva ou não viva, é fundamental avaliar o risco-benefício de aplicar
vacinas em gestantes, principalmente nas situações em que o risco de reação adversa ou de adoecimento
da gestante sobrepujam o risco teórico da vacina causar danos à gestante ou ao seu feto.
Mudanças na situação epidemiológica de uma doença prevenível por vacina (epidemias ou surtos), viagem
para locais endêmicos (poliomielite, febre amarela, meningite meningocócica) ou exposição acidental
(hepatite A, raiva), por exemplo, devem ser levadas em consideração ao se recomendar a aplicação de
vacinas que, a rigor, não fazem parte da rotina do pré-natal.
Do mesmo modo, sempre se aconselha verificar se a gestante tem história de eventos adversos graves à
doses anteriores de uma vacina (como, anafilaxia, Síndrome de Guillain-Barré, manifestações neurológicas),
o que poderá impedir a sua vacinação.
Em gestantes que estiverem cursando quadros clínicos agudos de alguma doença, é preferível adiar a
vacinação, até a resolução dos sintomas. O objetivo do adiamento é evitar que uma eventual piora da
situação clínica da gestante seja associada inadequadamente à aplicação da vacina.
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I. VACINAS RECOMENDADAS NA ROTINA DO PRÉ-NATAL
1. Vacinação das Gestantes com Vacina da Hepatite B
Em 2009, o Programa Nacional de Imunizações passou a reforçar a indicação da vacina contra a hepatite
B para as gestantes que apresentam sorologia negativa para a doença (isto é, HBsAg negativas) e que
não foram vacinadas na rotina dos serviços. O início da administração da vacina está indicado após o 1º
trimestre de gestação.
O esquema vacinal completo da hepatite B é composto de 3 doses para as pessoas que nunca receberam
nenhuma dose da vacina. Não é necessário reiniciar o esquema vacinal da hepatite B nos casos em que
se constatar atrasos entre as doses.
A gravidez não é uma contraindicação para a administração da vacina da hepatite. Os dados não indicam
nenhum risco de eventos adversos para o desenvolvimento do feto, quando a vacina da hepatite B é
administrada nas mulheres grávidas. A vacina contém HBsAg não infectante e não causa nenhum risco ao
feto.
Uma positividade transitória do HBsAg (que dura menos de 21 dias) pode ser detectada em alguns
pacientes, após a vacinação.
Se a vacina da hepatite B for indicada para as mulheres durante a gravidez, deve-se fazer a testagem do
HBsAg antes da aplicação da vacina ou depois de >21 dias da aplicação de qualquer uma das doses da
vacina. Esse procedimento evita que uma eventual positividade transitória do teste de HBsAg seja
detectada e confundida com infecção aguda em gestantes recentemente vacinadas.
Fontes:
CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Hepatitis b virus: a comprehensive strategy for
eliminating transmission in the united states through universal childhood vaccination: recommendations of
the Immunization Practices Advisory Committee (ACIP). MMWR November 22, 1991 / Vol. 40 (RR-13).
CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Recommendations for preventing transmission of
infections among chronic hemodialysis patients. April 27, 2001 / 50(RR05);1-43
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças
Transmissíveis. Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações. Nota técnica nº 39/09 referente
à vacinação de gestantes contra a hepatite B na rede do SUS. Brasília, 2009.
2. Vacinação das Gestantes com Vacina da Gripe (Influenza)
A vacinação de gestantes contra a gripe é considerada prioritária pela OMS, pois beneficia a mãe e o bebê,
particularmente, os menores de seis meses de idade, que não podem receber a vacina.
Até agora, os estudos não demonstraram efeitos nocivos da vacina da gripe relacionados à gravidez,
fertilidade, desenvolvimento do embrião ou do feto, parto ou pós-parto.
Estudos recentes mostram que mulheres grávidas infectadas têm uma chance 10 vezes maior de
necessitarem de internação em unidades de terapia intensiva do que as pessoas infectadas na população
em geral, e de 7% a 10% dos casos internados são mulheres no segundo ou terceiro trimestre da gravidez.
Os benefícios da vacinação superam os riscos.
A vacina da gripe pode ser administrada em qualquer momento da gravidez. O pico máximo de anticorpos
protetores ocorre após 4 a 6 semanas da aplicação. Por isso, deve-se procurar vacinar as gestantes na
primeira oportunidade, ou, de preferência, 30 dias antes do parto.
A proteção vacinal contra a gripe dura cerca de 1 ano, e as cepas vacinais podem mudar de uma estação
para outra, razões pelas quais, as gestantes devem ser vacinadas a cada nova gravidez.
No Brasil, a vacina contra a gripe passou a ser oferecida para as gestantes em 2010, sendo disponibilizada
durante os períodos de campanha de vacinação, nos meses que antecedem o inverno.
Fontes:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Campanha nacional de vacinação contra a influenza. Informe técnico adaptado
pelo programa estadual de imunizações do RS. Brasília, 2015.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Safety of pandemic (H1N1) 2009 vaccines. 30 October 2009.
In: who.int/csr/disease/swineflu/frequently_asked_questions/vaccine_preparedness/safety_approval/en/
index.html
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3. Vacinação das Gestantes com Vacinas dTpa e dT
No Brasil, as vacinas contendo os toxóides diftérico reduzido e tetânico (dT) são recomendadas para as
gestantes, há muitos anos.
Em 2014, o Ministério da Saúde passou a recomendar que as mulheres grávidas recebessem uma dose da
vacina contendo o toxóide tetânico, o toxóide diftérico reduzido e o pertussis acelular (dTpa).
A dTpa estimula o desenvolvimento de anticorpos maternos antipertussis que irão passar através da
placenta, fornecendo ao recém-nascido proteção contra a coqueluche no início da vida, até que tenham
idade suficiente para serem vacinados.
Além disso, protegerá a mãe contra a coqueluche até a data do parto, tornando-a menos suscetível de ser
infectada e transmitir a doença para seu filho.
Situações
1. Gestantes
previamente.
NÃO
vacinadas
2. Gestantes vacinadas com uma
dose de dT.
3. Gestantes na 27ª a 36ª semanas
de gestação, vacinada com duas
doses de dT.
4. Gestantes na 27ª a 36ª semanas
de gestação, vacinada com três
doses de dT.
5. Gestantes na 27ª a 36ª semanas
de gestação, vacinada com três
doses de dT e com dose de reforço
há MENOS de cinco anos.
Condutas
- Administrar três doses de vacinas contendo
toxoides tetânico e diftérico com intervalo de 60
dias entre as doses, conforme abaixo:
- as duas primeiras doses de dT e a última dose
de dTpa, entre 27ª e 36ª semanas de gestação.
- Administrar uma dose de dT e uma dose de
dTpa (entre 27ª e 36ª semanas) com intervalo
de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
Administrar uma dose da dTpa.
Administrar uma dose de dTpa.
Administrar uma dose de dTpa.
6. Gestantes na 27ª a 36ª semanas
de gestação, vacinada com três
doses de dT e com dose de reforço
há MAIS de cinco anos.
Administrar uma dose de dTpa.
7. Gestantes na 27ª a 36ª semanas,
vacinada com pelo menos uma
dose de dTpa na rede privada.
- Se aplicou dTpa em gestação anterior, aplicar
dTpa na gestação atual e seguir orientações
acima citadas.
- Se aplicou dTpa na gestação atual, seguir
orientações acima citadas.
Orientações técnicas
Ao completar o esquema a gestante terá
recebido duas doses de dT e uma dose
de dTpa.
Ao completar o esquema a gestante terá
recebido duas doses de dT e uma dose
de dTpa.
Ao completar o esquema a gestante terá
recebido duas doses de dT e uma dose
de dTpa.
Ao completar o esquema a gestante terá
recebido três doses de dT e uma dose de
dTpa.
- Mesmo com esquema completo (três
doses de dT) e ou reforço com dT, a
gestante deverá receber uma dose de
dTpa a cada gestação.
- Esta dose de dTpa deve ser considerada
como reforço.
- Esta dose deverá ser administrada
mesmo nos casos em que a gestante já
tenha recebido anteriormente um reforço,
em período inferior a cinco anos.
-
Fontes:
CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Updated Recommendations for Use of Tetanus
Toxoid, Reduced Diphtheria Toxoid, and Acellular Pertussis Vaccine (Tdap) in Pregnant Women — Advisory
Committee on Immunization Practices (ACIP), 2012. February 22, 2013 / 62(07);131-135.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações. Secretaria de
Vigilância em Saúde. Informe técnico para implantação da vacina adsorvida difteria, tétano e coqueluche
(Pertussis acelular) tipo adulto – dTpa. Brasília, 2014.
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II. VACINAS QUE NÃO FAZEM PARTE DA ROTINA DO PRÉ-NATAL
Muito embora não façam parte da rotina do pré-natal, a aplicação das vacinas descritas a seguir pode ser
indicada nas situações onde o risco de adoecimento sobrepuja o risco teórico da vacina causar danos à
gestante ou ao seu feto.
Como mencionado anteriormente, é necessário avaliar as mudanças na situação epidemiológica de uma
doença prevenível por vacina (epidemias ou surtos), bem como, viagem para locais endêmicos, contato
íntimo com pessoas doentes ou exposição acidental ao agente etiológico, ao se recomendar a aplicação de
vacinas que, a rigor, não seriam indicadas na rotina do pré-natal.
1. Vacinação das Gestantes com Vacina da Febre Amarela
Devido a possibilidade de reação adversa grave associada à vacinação da Febre Amarela, a vacina tem
sido contraindicada nas gestantes, independentemente do estado vacinal. Em situações de emergência
epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagens para áreas onde há risco de contrair a doença, o
médico deverá avaliar o risco-benefício da vacinação.
Estudos têm demonstrado que a vacinação inadvertida de gestantes não parece ter associação com
aumento de risco de infecção fetal pelo vírus vacinal, bem como, não está associada a malformações em
bebês ou abortos espontâneos.
Devido ao risco da transmissão do vírus vacinal da Febre Amarela para recém-nascidos através do leite
materno, após a vacinação de nutrizes, a vacina também está contraindicada para mulheres que estejam
amamentando crianças com até 6 meses de idade. Nas nutrizes que receberam a vacina da Febre Amarela,
a amamentação deve ser suspensa, por 28 dias, preferencialmente (mínimo 15 dias).
Fontes:
CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Yellow fever vaccine - recommendations of the
Advisory Committee on Immunization Practices. Recommendations and Reports. July 30, 2010 / Vol. 59 / No.
RR-7.
FUNDAÇÃO OSVALDO CRUZ. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Memento terapêutico – 2014.
Rio de Janeiro, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações. Secretaria de
Vigilância em Saúde. Nota informativa nº 143 de 18 de dezembro de 2014 – Recomendações da vacinação
contra a febre amarela, após declaração da Organização Mundial da Saúde. Brasília, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação. 3ª
edição, Brasília, 2014.
SUZANO, Carlos Eduardo Saraiva. Estudo prospectivo de gestantes inadvertidamente vacinadas contra
febre amarela na região de Campinas em fevereiro e março de 2000. Dissertação de Mestrado, UNICAMP,
2003.
2. Vacinação das Gestantes com Vacina da Rubéola
Devido ao risco teórico de 0,5 a 1,3% das vacinas contendo o componente rubéola causarem danos ao feto,
esta vacina tem sido contraindicada nas gestantes.
Recomenda-se que a gravidez seja evitada por 30 dias após a administração da vacina. Caso seja aplicada
inadvertidamente em uma gestante, não é indicada a interrupção da gravidez.
O Comitê Consultivo das Práticas de Imunização (CDC) reviu dados de diversas fontes que indicam que
nenhum caso da síndrome da rubéola congênita (SRC) foi identificado entre as crianças que nasceram de
mulheres que haviam sido vacinadas inadvertidamente contra a rubéola num espaço de 3 meses antes, ou
durante a gravidez.
Na vigência de surtos e epidemias de rubéola, ou viagens para áreas onde há risco de contrair a doença, o
médico deverá avaliar o risco-benefício de vacinar gestantes susceptíveis à infecção.
O risco de SRC nos fetos de gestantes que apresentam a infecção materna pelo vírus selvagem da rubéola,
durante as primeiras 20 semanas da gravidez, é de 20%.
Não há evidências de que a administração de vacinas contendo vírus de sarampo e rubéola em mulheres
que estejam amamentando implique em riscos para a mulher ou para a criança.
A recomendação do Ministério da Saúde é de que as mulheres em idade fértil tenham recebido, pelo menos,
uma dose de vacina contendo o componente da rubéola. Se durante a gravidez, a mulher não tiver
comprovação da administração dessa vacina, ou não tiver evidências de imunidade adquirida (demonstrada
em exame sorológico específico), recomenda-se vaciná-la, após o parto, durante o puerpério.
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Fontes:
CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Revised ACIP recommendation for avoiding
pregnancy after receiving a rubella-containing vaccine. Recommendations and Reports. December, 14,
2001/Vol. 50/ Nº 49.
FUNDAÇÃO OSVALDO CRUZ. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Memento terapêutico – 2014.
Rio de Janeiro, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação. 3ª
edição, Brasília, 2014.
3. Vacinação das Gestantes com Vacina do Sarampo
Devido ao risco teórico das vacinas contendo o componente sarampo causarem danos a gestação, esta
vacina tem sido contraindicada nas gestantes.
Em mulheres grávidas, a infecção pelo vírus do sarampo pode causar partos prematuros, com
consequentes bebês de baixo peso.
Na vigência de surtos e epidemias de sarampo, ou viagens para áreas onde há risco de contrair a doença, o
médico deverá avaliar o risco-benefício de vacinar gestantes susceptíveis à infecção.
Não há evidências de que a administração de vacinas contendo vírus de sarampo e rubéola em mulheres
que estejam amamentando implique em riscos para a mulher ou para a criança.
A recomendação do Ministério da Saúde é de que as mulheres em idade fértil tenham recebido, pelo menos,
uma dose de vacina contendo o componente do sarampo.
Se durante a gravidez, a mulher não tiver comprovação da administração dessa vacina, ou não tiver
evidências de imunidade adquirida (demonstrada em exame sorológico específico), recomenda-se vaciná-la,
após o parto, durante o puerpério.
Fontes:
CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Revised ACIP recommendation for avoiding
pregnancy after receiving a rubella-containing vaccine. Recommendations and Reports. December, 14,
2001/Vol. 50/ Nº 49.
FUNDAÇÃO OSVALDO CRUZ. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Memento terapêutico – 2014.
Rio de Janeiro, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de Epidemiologia. Guia de
vigilância para a erradicação do sarampo e controle da rubéola. Brasília, 2009.
4. Vacinação das Gestantes com Vacina da Poliomielite
A vacina antipólio oral (VOP) contém vírus vívus atenuados. O vírus vacinal pode sofrer mutação para
neurovirulência. A taxa de paralisia é substancialmente maior na primeira dose de VOP do que em doses
subseqüentes. Nos imunocomprometidos, este risco é cerca de 3.200 vezes maior que em
imunocompetentes.
Embora não existam relatos de eventos adversos à vacina oral da poliomielite, quando administrada em
gestantes, não se recomenda o uso rotineiro da VOP em grávidas.
No caso de uma gestante não imunizada viajar para regiões endêmicas da poliomielite, ou for exposta ao
risco de ser infectada por poliovírus selvagens, é sempre preferível o uso da vacina antipolio inativada (VIP).
Fontes:
FUNDAÇÃO OSVALDO CRUZ. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Memento terapêutico – 2014.
Rio de Janeiro, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação. 3ª
edição, Brasília, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Recomendações para vacinação de viajantes internacionais. Anexo I da Nota
técnica 04/02/2004.
5. Vacinação das Gestantes com Vacina da Meningite Meningocócica
No Brasil, o uso da vacina antimeningocócica C foi implantada na rotina do calendário infantil desde 2010.
Fora da rotina infantil, a vacinação tem sido recomendada para populações de risco no controle de surtos
causados pelos sorogrupos imunopreveníveis de N. meningitidis (A, C, Y e W-135).
A gravidez não deve impedir a aplicação da vacina antimeningocócica, se houver indicação.
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Em relação a sua segurança, os relatórios do Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas
(VAERS, EUA) não identificaram eventos adversos entre as mulheres grávidas ou entre os recém-nascidos
de mulheres vacinadas durante a gravidez.
Para viajantes internacionais, a vacinação é recomendada para aqueles que visitam a região sub-Sahárica
da África, conhecida como o "cinturão da meningite", durante a estação seca (dezembro-junho).
Faltam dados sobre o uso de vacinas antimeningocócicas durante a lactação.
Fontes:
CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Prevention and control of meningococcal disease:
recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). Recommendations and
Reports. March 22, 2013/62(RR02);1-22.
FUNDAÇÃO OSVALDO CRUZ. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Memento terapêutico – 2014.
Rio de Janeiro, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações. Secretaria de
Vigilância em Saúde. Introdução da vacina meningocócica c (conjugada) no calendário de vacinação da
criança. Brasília, 2010.
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL. Nota informativa. Doença
meningocócica, Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 14/07/2015.
6. Vacinação das Gestantes com Vacinas Pneumocócicas
A vacina pneumocócica 10 valente, introduzida no calendário vacinal infantil do Brasil em 2010 não pode
ser aplicada em gestantes e adultos. Dados sobre o uso desta vacina durante a gravidez ou a lactação não
estão disponíveis.
A vacina pneumocócica 13-valente (conjugada) (PnC13) não faz parte do calendário brasileiro básico de
vacinação da criança. A segurança durante a gravidez não foi estabelecida. A segurança, durante a
lactação, também, não foi bem estabelecida.
A vacina pneumocócica 23v (polissacarídica) é utilizada no Brasil, com o propósito de imunizar pessoas
com 60 anos de idade ou mais, residentes em instituições fechadas como casas geriátricas, hospitais e
casas de repouso. Esta vacina também está disponível no Centro de Referência de Imunobiológicos
Especiais (CRIE) para crianças a partir de 2 anos de idade e para adultos em situações clínicas que
determinam maior risco de infecção invasiva pelo pneumococo.
A vacina pneumocócica 23v pode ser indicada para as pessoas de risco, nas seguintes situações: HIV/AIDS,
asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas, pneumopatias crônicas (exceto asma), asma
grave em uso de corticóide em dose imunossupressora, cardiopatias crônicas, nefropatias crônicas
(hemodiálise/síndrome nefrótica), transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea, imunodeficiência
devido a câncer ou imunossupressão terapêutica, diabetes mellitus, fístula liquórica, fibrose cística
(mucoviscidose), doenças neurológicas crônicas incapacitantes, implante de cóclea, trissomias,
imunodeficiências congênitas, hepatopatias crônicas, doenças de depósito, crianças menores de 1 ano de
idade, nascidas com menos de 35 semanas de gestação e submetidas à assistência ventilatória (CPAP ou
ventilação mecânica).
Fontes:
FUNDAÇÃO OSVALDO CRUZ. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Memento terapêutico – 2014.
Rio de Janeiro, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações. Secretaria de
Vigilância em Saúde. Proposta para introdução da vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) no
calendário básico de vacinação da criança. Brasília, 2010.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação. 3ª
edição, Brasília, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais. 4ª edição, Brasília, 2014.
7. Vacinação das Gestantes com Vacina da Hepatite A
A vacina da hepatite A é inativada, muito eficaz e de baixa reatogenicidade. Nos países em
desenvolvimento, a maioria dos adultos apresenta imunidade adquirida contra a doença.
Ainda não existem estudos suficientes para garantir a segurança desta vacina na gestação.
A indicação da vacina da hepatite A em gestantes deve ser precedida pela avaliação do risco-benefício da
vacinação.
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Esta vacina está disponível no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) para as pessoas
susceptíveis à infecção pelo vírus da hepatite A, nas seguintes situações: hepatopatias crônicas de
qualquer etiologia, inclusive portadores do vírus da hepatite C (VHC), portadores crônicos do vírus da
hepatite B (VHB), coagulopatias, crianças menores de 13 anos com HIV/AIDS, adultos com HIV/AIDS que
sejam portadores do VHB ou VHC, doenças de depósito, fibrose cística, trissomias, imunodepressão
terapêutica ou por doença imunodepressora, candidatos a transplante de órgão sólido cadastrados em
programas de transplantes, transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea, doadores de órgãos
sólidos ou de medula óssea, hemoglobinopatias.
Fontes:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação. 3ª
edição, Brasília, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais. 4ª edição, Brasília, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Informe técnico da introdução da vacina adsorvida hepatite A (inativada). Brasília, 2014.
8. Profilaxia Antirrábica das Gestantes
A profilaxia antirrábica é feita com a vacina contra a raiva (esquema de duas ou cinco doses) que pode ser
complementada com o uso do soro antirrábico, dependendo do tipo e das condições do animal agressor,
bem como, da natureza das lesões e do local do corpo atingido.
Atualmente, o Brasil utiliza apenas vacinas de cultivo celular, que são distribuídas na rede básica de saúde,
tanto para as finalidades de pré quanto de pós-exposição. Estas vacinas induzem resposta imune ativa que
requer 7 a 10 dias para se desenvolver e, geralmente, persiste durante dois anos.
A vacina e o soro antirrábico não têm contraindicação (gravidez, em lactação, doença intercorrente ou
outros tratamentos). Sempre que possível, recomenda-se a interrupção do tratamento com corticóides e/ou
imunossupressores ao ser iniciado o esquema de vacinação.
Fontes:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação. 3ª
edição, Brasília, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Normas técnicas de profilaxia da raiva humana. Brasília, 2011.
III. VACINAS QUE NÃO DEVEM SER USADAS NA ROTINA DO PRÉ-NATAL
1. Vacinação das Gestantes com Vacina BCG
Embora rara, a infecção congênita pelo Mycobacterium tuberculosis pode se dar por via hematogênica,
através do cordão umbilical, e por aspiração ou deglutição de líquido amniótico.
A infecção congênita pode determinar a prematuridade (50% dos recém-nascidos), causando quadros
caracterizados por febre, letargia, dificuldade respiratória, linfadenopatia, hepatoesplenomegalia, lesões
dermatológicas, vômitos, diarreia com sangue, icterícia, convulsões, ascite, etc. A maioria dos efeitos
teratogênicos ocorre no primeiro trimestre da gestação. A letalidade varia de 35 a 50%, mesmo com o
tratamento adequado.
Considerando o risco de reativação da cepa utilizada na vacina BCG e a consequente possibilidade de
eventos adversos locais, regionais e sistêmicos, bem como, de infecção congênita, essa vacina tem sido
contraindicada em gestantes.
Fontes:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação. 3ª
edição, Brasília, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília, 2011.
BIANCHI. S. Mônia; Gonçalves, Carla V.; D'avila, Nildo Eli Marques; Tornatore, Michele; Martins, Daiana.
Tuberculose congênita: relato de um caso. In: Vittalle, Rio Grande, 21(1): 15-22, 2009.
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Bento Gonçalves – Vacinação de Gestantes
SMS – Serviço de Vigilância Epidemiológica
2. Vacinação das Gestantes com Vacina da Varicela
Devido ao risco teórico das vacinas contendo o componente varicela causarem danos ao feto, esta vacina
tem sido contraindicada nas gestantes.
Durante os 10 anos de registro da vacina nos EUA, nenhum caso de malformações congênitas compatíveis
com a síndrome congênita da varicela foi registrado em mulheres vacinadas durante a gravidez.
Recomenda-se que a gravidez seja evitada por 30 dias após a administração da vacina contra a varicela.
Caso seja aplicada inadvertidamente em uma gestante, não é indicada a interrupção da gravidez.
Nutrizes não têm contraindicação à administração da vacina varicela.
Gestantes expostas a doentes de varicela devem ser adequadamente avaliadas quanto a sua
susceptibilidade. Gestantes consideradas suscetíveis à varicela deveriam receber a imunoglobulina da
varicela-zoster.
Fontes:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação. 3ª
edição, Brasília, 2014.
CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Varicella vaccine- Q&AS about pregnancy.
Clinical questions and answers. In: http://www.cdc.gov/vaccines/vpd-vac/varicella.
3. Vacinação das Gestantes com Vacina do HPV
A vacina do HPV tem sido contraindicada em gestantes, uma vez que não há estudos conclusivos sobre
seus efeitos em mulheres grávidas e seus fetos, até o presente momento. Se a mulher engravidar após o
início do esquema vacinal, as doses subsequentes deverão ser adiadas até o período pós-parto.
Caso a vacina seja administrada inadvertidamente durante a gravidez, nenhuma intervenção adicional é
necessária, somente o acompanhamento pré-natal adequado.
Durante os estudos de licenciamento da vacina, as taxas de aborto espontâneo ou de malformações
congênitas em fetos de gestantes inadvertidamente vacinadas (em qualquer época da gravidez) não foram
maiores do que as encontradas nas pessoas não vacinadas. Apesar disso, o fabricante da vacina continua
coletando dados de gestantes inadvertidamente vacinadas.
A vacina quadrivalente pode ser administrada em mulheres em fase de amamentação, pois as informações
disponíveis não demonstram nenhum efeito prejudicial neste período.
Fontes:
CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Human Papillomavirus Vaccination:
Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). Recommendations and
Reports / Vol. 63 / No. 5 August 29, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças
Transmissíveis. Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações. Guia prático sobre o HPV:
perguntas e respostas. Brasília, 2013.
Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro, RJ:
INCA, 2011.
4. Vacinação das Gestantes com Vacina do Haemophilus influenza b (Hib)
No Brasil, a administração de vacinas contendo o Haemophilus influenza b tem sido priorizada na infância,
na rotina do calendário vacinal.
A vacinação de outros grupos etários pode ser realizada, em situações indicadas pelo Centro de Referência
de Imunobiológicos Especiais (CRIE).
As reações à vacina Haemophilus influenza b são raras e, quando ocorrem, são localizadas (dor, inchaço,
enduração) ou podem incluir febre nas primeiras 48 horas.
Não há relatos de evento pós-vacinal grave atribuível à vacina do Haemophilus influenza b.
As informações sobre a segurança da vacina, quando usada durante a gravidez ou lactação não estão
disponíveis.
Fontes:
FUNDAÇÃO OSVALDO CRUZ. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Memento terapêutico – 2014.
Rio de Janeiro, 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais. 4ª edição, Brasília, 2014.
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Bento Gonçalves – Vacinação de Gestantes
SMS – Serviço de Vigilância Epidemiológica
5. Vacinação das Gestantes com Vacina Oral do Rotavírus (VOHR)
A vacina de rotavírus não se destina ao uso em adultos. Não existem dados sobre o uso dessa vacina em
gestantes, ou durante a lactação.
Fonte:
FUNDAÇÃO OSVALDO CRUZ. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Memento terapêutico – 2014.
Rio de Janeiro, 2014.
IV. RESUMO
I. VACINAS RECOMENDADAS NA ROTINA DO PRÉ-NATAL
1. Vacinação das Gestantes com Vacina da Hepatite B
2. Vacinação das Gestantes com Vacina da Gripe (Influenza)
3. Vacinação das Gestantes com Vacinas dTpa e dT
II. VACINAS QUE NÃO FAZEM PARTE DA ROTINA DO PRÉ-NATAL
Avaliar se o risco de adoecimento sobrepuja o risco teórico da vacina causar danos à gestante ou ao seu
feto.
1. Vacinação das Gestantes com Vacina da Febre Amarela
2. Vacinação das Gestantes com Vacina da Rubéola
3. Vacinação das Gestantes com Vacina do Sarampo
4. Vacinação das Gestantes com Vacina da Poliomielite
5. Vacinação das Gestantes com Vacina da Meningite Meningocócica
6. Vacinação das Gestantes com Vacinas Pneumocócicas
7. Vacinação das Gestantes com Vacina da Hepatite A
8. Profilaxia Antirrábica das Gestantes
III. VACINAS QUE NÃO DEVEM SER USADAS NA ROTINA DO PRÉ-NATAL
1. Vacinação das Gestantes com Vacina BCG
2. Vacinação das Gestantes com Vacina da Varicela
3. Vacinação das Gestantes com Vacina do HPV
4. Vacinação das Gestantes com Vacina do Haemophilus influenza b (Hib)
5. Vacinação das Gestantes com Vacina Oral do Rotavírus (VOHR)
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