O microscópio óptico composto (MOC) é o mais vulgarmente

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ANO: 10º
DISCIPLINA
BIOLOGIA E GEOLOGIA
N.º DO ALUNO
NOME DO ALUNO
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A PROFESSORA: ISABEL DIAS
ANO LECTIVO: 2011/2012
Microscópio Óptico Composto
Muitos dos progressos nos vários domínios da ciência, nomeadamente na citologia, devem-se
a um instrumento de pesquisa – o microscópio. Este aparelho produz uma imagem ampliada e de
grande precisão do objecto em estudo.
O microscópio óptico composto (MOC) é o mais vulgarmente utilizado nas escolas, sendo
constituído por uma parte óptica e por uma parte mecânica. A parte óptica é constituída por dois
sistemas: o sistema de iluminação e o sistema de ampliação.
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Ficha Informativa
Legenda:
1 – Ocular
2 – Revólver
3 – Platina
4 – Charriot
5 – Parafuso macrométrico
6 – Parafuso micrométrico
7 – Diafragma
8 – Condensador
9 – Botão do condensador
10 – Parafusos centralizadores do condensador
11 – Botão de ligar/desligar luz
12 – Objectivas
13 – Pé ou base
14 – Pinça
15 – Canhão
Funções dos constituintes:
A parte mecânica serve para dar estabilidade e suportar a parte óptica. Esta parte é constituída por:
Pé ou Base – suporta o microscópio, assegurando a sua estabilidade.
Braço ou Coluna – peça fixa à base, na qual estão aplicadas todas as outras partes constituintes
do microscópio.
Tubo ou Canhão – cilindro que suporta os sistemas de lentes, localizando-se na extremidade
superior a ocular e na inferior o revólver com objectivas.
Platina – peça circular, quadrada ou rectangular, paralela à base, onde se coloca a preparação a
observar, possuindo no centro um orifício circular ou alongado que possibilita a passagem dos
raios luminosos concentrados pelo condensador.
Parafuso Macrométrico – engrenagem que suporta o tubo e permite a sua deslocação a da
platina. É indispensável para fazer a focagem.
Parafuso Micrométrico – imprime ao tubo ou à platina movimentos de amplitude muito reduzida,
completando a focagem. Permite explorar a profundidade de campo do microscópio.
Revólver – Disco adaptado à zona inferior do tubo, que suporta duas a quatro objectivas de
diferentes ampliações: por rotação é possível trocar rápida e comodamente de objectiva.
A parte óptica é constituída por:
Sistema de Oculares e Sistema de Objectivas – o conjunto de lentes que permitem a ampliação do
objecto. A ampliação dada ao microscópio é igual ao produto da ampliação da objectiva pela
ampliação da ocular.
Fonte Luminosa – existem vários tipos de fontes luminosas, podendo ser uma lâmpada
(iluminação artificial), ou um espelho que reflicta a luz solar (iluminação natural). Os dois tipos de
iluminação têm virtudes e defeitos, mas destinam-se os dois à iluminação da preparação,
possibilitando assim a sua visualização.
Condensador – distribui regularmente, no campo visual do microscópio, a luz reflectida pelo
espelho.
Diafragma – regula a intensidade luminosa no campo visual do microscópio.
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Ficha Informativa
Características da imagem ao MOC:
O objecto a ser observado deve ser colocado muito perto do sistema da objectiva, para que se
forme uma imagem real, invertida, de maiores dimensões, que vai servir de objecto em relação à
ocular. Esta, dá uma imagem virtual, invertida (nos dois sentidos) e mais ampliada.
A partir da observação de uma qualquer imagem ao microscópio, pode-se reparar que, em
sequência desta ser invertida, a imagem para se deslocar num determinado sentido, a preparação
tem que se deslocar em sentido oposto.
Se a objectiva fornecer uma imagem defeituosa – com aberrações cromáticas, esféricas eu
com cortadura do campo – a ocular vai ampliar as imperfeições dessa imagem. Estes defeitos do
sistema óptico combatem-se com sistemas de lentes, algumas das quais com papel corrector, de
modo que, as imagens sejam nítidas, planas e com pormenores bem separados.
No M.O.C., a ampliação e o campo de visualização são inversamente proporcionais, ou seja,
quanto maior for a ampliação, menor a área da preparação observada. O contrário também se
verifica.
Profundidade de campo do M.O.C.:
Quando se utiliza o microscópio, pode-se observar preparações com três dimensões, ou seja,
com largura, comprimento e profundidade.
Quando se observa nitidamente um certo plano, aqueles que se encontrarem acima ou
abaixo do plano focado ficam desfocados, apenas se conseguindo ver de modo pouco nítido. Isto
significa que o campo do microscópio tem, também, uma certa profundidade, não sendo possível
focar simultaneamente dois planos diferentes.
Como se sabe, a profundidade de campo do microscópio é muito pequena, o que implica que
os objectos examinados ao microscópio devem ser de muito pequena espessura.
A operação de focagem é tanto mais delicada quanto menor for a distância focal do sistema,
ou seja, quanto maior for a ampliação, mais delicada será a focagem e menos nítido ficará o plano
que não estiver focado. Devido a isto, é importante que, durante a observação, se proceda a uma
manobra constante do parafuso micrométrico de modo a poder-se visualizar nitidamente
pormenores nos diferentes planos, visualizando todos os campos existentes, um de cada vez.
Pode-se então concluir que se deve iniciar a observação microscópica utilizando pequenas
ampliações, que permitam captar uma ideia de conjunto. A preparação deve ser percorrida nos
vários sentidos a fim de se localizar a zona de maior interesse. Dessa zona selecciona-se os
elementos de maior importância, centrando-os, e só depois se deve passar a objectivas de poder
ampliador maior. Estas permitirão observar detalhadamente os pormenores desejados da
preparação em causa.
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Ficha Informativa
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