LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 1. (Fuvest 2013) A tabela traz os comprimentos de onda no espectro de radiação eletromagnética, na faixa da luz visível, associados ao espectro de cores mais frequentemente percebidas pelos olhos humanos. O gráfico representa a intensidade de absorção de luz pelas clorofilas a e b, os tipos mais frequentes nos vegetais terrestres. Comprimento de onda (nm) Cor 380 – 450 Violeta 450 – 490 Azul 490 – 520 Ciano 520 – 570 Verde 570 – 590 Amarelo 590 – 620 Alaranjado 620 – 740 Vermelho Responda às questões abaixo, com base nas informações fornecidas na tabela e no gráfico. a) Em um experimento, dois vasos com plantas de crescimento rápido e da mesma espécie foram submetidos às seguintes condições: vaso 1: exposição à luz solar; Página 1 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE vaso 2: exposição à luz verde. A temperatura e a disponibilidade hídrica foram as mesmas para os dois vasos. Depois de algumas semanas, verificou-se que o crescimento das plantas diferiu entre os vasos. Qual a razão dessa diferença? b) Por que as pessoas, com visão normal para cores, enxergam como verdes, as folhas da maioria das plantas? 2. (Fuvest 2012) Num ambiente iluminado, ao focalizar um objeto distante, o olho humano se ajusta a essa situação. Se a pessoa passa, em seguida, para um ambiente de penumbra, ao focalizar um objeto próximo, a íris a) aumenta, diminuindo a abertura da pupila, e os músculos ciliares se contraem, aumentando o poder refrativo do cristalino. b) diminui, aumentando a abertura da pupila, e os músculos ciliares se contraem, aumentando o poder refrativo do cristalino. c) diminui, aumentando a abertura da pupila, e os músculos ciliares se relaxam, aumentando o poder refrativo do cristalino. d) aumenta, diminuindo a abertura da pupila, e os músculos ciliares se relaxam, diminuindo o poder refrativo do cristalino. e) diminui, aumentando a abertura da pupila, e os músculos ciliares se relaxam, diminuindo o poder refrativo do cristalino. 3. (Fuvest 2011) As sensações provocadas nos passageiros, dentro de um carrinho, durante o trajeto em uma montanha-russa, podem ser associadas a determinadas transformações históricas, como se observa no texto: A primeira é a da ascensão contínua, metódica e persistente. Essa fase pode representar o período que vai, mais ou menos, do século XVI até meados do século XIX. A segunda é a fase em que, num repente, nos precipitamos numa queda vertiginosa, perdendo as referências do espaço, das circunstâncias que nos cercam e até o controle das faculdades conscientes. Isso aconteceu por volta de 1870. Nunca é demais lembrar que esse foi o momento no qual surgiram os parques de diversões e sua mais espetacular atração, a montanha-russa, é claro. A terceira fase, na nossa imagem da montanha-russa, é a do “loop”, a síncope final e definitiva, o clímax da aceleração precipitada. A escala das mudanças desencadeadas, a partir desse momento, é de uma Página 2 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE tal magnitude que faz os dois momentos anteriores parecerem projeções em câmara lenta. N. Sevcenko, No loop da montanha-russa, 2009. Adaptado. a) Explique duas das fases históricas mencionadas no texto. b) Na montanha-russa esquematizada abaixo, um motor leva o carrinho até o ponto 1. Desse ponto, ele parte, saindo do repouso, em direção ao ponto 2, localizado em um trecho retilíneo, para percorrer o resto do trajeto sob a ação da gravidade (g = 10 m/s2). Desprezando a resistência do ar e as forças de atrito, calcule 1. o módulo da aceleração tangencial do carrinho no ponto 2. 2. a velocidade escalar do carrinho no ponto 3, dentro do loop. 4. (Unicamp 2015) Movimento browniano é o deslocamento aleatório de partículas microscópicas suspensas em um fluido, devido às colisões com moléculas do fluido em agitação térmica. a) A figura abaixo mostra a trajetória de uma partícula em movimento browniano em um líquido após várias colisões. Sabendo-se que os pontos negros correspondem a posições da partícula a cada 30s, qual é o módulo da velocidade média desta partícula entre as posições A e B? b) Em um de seus famosos trabalhos, Einstein propôs uma teoria microscópica para explicar o movimento de partículas sujeitas ao movimento browniano. Segundo essa teoria, o valor eficaz do deslocamento de uma partícula em uma dimensão é dado por Página 3 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE I 2 D t, onde t é o tempo em segundos e D kT r é o coeficiente de difusão de uma partícula em um determinado fluido, em que k 3 1018 m3 sK, T é a temperatura absoluta e r é o raio da partícula em suspensão. Qual é o deslocamento eficaz de uma partícula de raio r 3μm neste fluido a T 300K após 10 minutos? 5. (Unicamp 2012) O transporte fluvial de cargas é pouco explorado no Brasil, considerando-se nosso vasto conjunto de rios navegáveis. Uma embarcação navega a uma velocidade de 26 nós, medida em relação à água do rio (use 1 nó = 0,5 m/s). A correnteza do rio, por sua vez, tem velocidade aproximadamente constante de 5,0 m/s em relação às margens. Qual é o tempo aproximado de viagem entre duas cidades separadas por uma extensão de 40 km de rio, se o barco navega rio acima, ou seja, contra a correnteza? a) 2 horas e 13 minutos. b) 1 hora e 23 minutos. c) 51 minutos. d) 37 minutos. 6. (Unicamp 2012) Em 2011 o Atlantis realizou a última missão dos ônibus espaciais, levando quatro astronautas à Estação Espacial Internacional. a) A Estação Espacial Internacional gira em torno da Terra numa órbita aproximadamente circular de raio R = 6800 km e completa 16 voltas por dia. Qual é a velocidade escalar média da Estação Espacial Internacional? Página 4 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE b) Próximo da reentrada na atmosfera, na viagem de volta, o ônibus espacial tem velocidade de cerca de 8000 m/s, e sua massa é de aproximadamente 90 toneladas. Qual é a sua energia cinética? 7. (Unicamp 2012) Um jogador de futebol chuta uma bola a 30 m do gol adversário. A bola descreve uma trajetória parabólica, passa por cima da trave e cai a uma distância de 40 m de sua posição original. Se, ao cruzar a linha do gol, a bola estava a 3 m do chão, a altura máxima por ela alcançada esteve entre a) 4,1 e 4,4 m. b) 3,8 e 4,1 m. c) 3,2 e 3,5 m. d) 3,5 e 3,8 m. 8. (Fuvest 2012) Nina e José estão sentados em cadeiras, diametralmente opostas, de uma roda gigante que gira com velocidade angular constante. Num certo momento, Nina se encontra no ponto mais alto do percurso e José, no mais baixo; após 15 s, antes de a roda completar uma volta, suas posições estão invertidas. A roda gigante tem raio R = 20 m e as massas de Nina e José são, respectivamente, MN = 60 kg e MJ = 70 kg. Calcule a) o módulo v da velocidade linear das cadeiras da roda gigante; b) o módulo aR da aceleração radial de Nina e de José; c) os módulos NN e NJ das forças normais que as cadeiras exercem, respectivamente, sobre Nina e sobre José no instante em que Nina se encontra no ponto mais alto do percurso e José, no mais baixo. Página 5 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE NOTE E ADOTE π3 Aceleração da gravidade g = 10 m/s2 9. (Fuvest 2012) O gráfico abaixo representa a força F exercida pela musculatura eretora sobre a coluna vertebral, ao se levantar um peso, em função do ângulo , entre a direção da coluna e a horizontal. Ao se levantar pesos com postura incorreta, essa força pode se tornar muito grande, causando dores lombares e problemas na coluna. Com base nas informações dadas e no gráfico acima, foram feitas as seguintes afirmações: I. Quanto menor o valor de , maior o peso que se consegue levantar. II. Para evitar problemas na coluna, um halterofilista deve procurar levantar pesos adotando postura corporal cujo ângulo seja grande. III. Quanto maior o valor de , menor a tensão na musculatura eretora ao se levantar um peso. Está correto apenas o que se afirma em a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 10. (Fuvest 2012) Página 6 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Um pequeno cata-vento do tipo Savonius, como o esquematizado na figura ao lado, acoplado a uma bomba d'água, é utilizado em uma propriedade rural. A potência útil P (W) desse sistema para bombeamento de água pode ser obtida pela expressão 2 P 0,1 A v3 , em que A (m ) é a área total das pás do cata-vento e v (m/s), a velocidade do vento. Considerando um cata-vento com área total das pás de 2 m2, velocidade do vento de 5 m/s e a água sendo elevada de 7,5 m na vertical, calcule a) a potência útil P do sistema; b) a energia E necessária para elevar 1 L de água; c) o volume V1 de água bombeado por segundo; d) o volume V2 de água, bombeado por segundo, se a velocidade do vento cair pela metade. NOTE E ADOTE Densidade da água = 1 g/cm3. Aceleração da gravidade g = 10 m/s2. 11. (Fuvest 2012) A energia que um atleta gasta pode ser determinada pelo volume de oxigênio por ele consumido na respiração. Abaixo está apresentado o gráfico do volume V de oxigênio, em litros por minuto, consumido por um atleta de massa corporal de 70 kg, em função de sua velocidade, quando ele anda ou corre. Página 7 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Considerando que para cada litro de oxigênio consumido são gastas 5 kcal e usando as informações do gráfico, determine, para esse atleta, a) a velocidade a partir da qual ele passa a gastar menos energia correndo do que andando; b) a quantidade de energia por ele gasta durante 12 horas de repouso (parado); c) a potência dissipada, em watts, quando ele corre a 15 km/h; d) quantos minutos ele deve andar, a 7 km/h, para gastar a quantidade de energia armazenada com a ingestão de uma barra de chocolate de 100 g, cujo conteúdo energético é 560 kcal. NOTE E ADOTE 1 cal = 4 J. 12. (Unicamp 2012) O óleo lubrificante tem a função de reduzir o atrito entre as partes em movimento no interior do motor e auxiliar na sua refrigeração. O nível de óleo no cárter varia com a temperatura do motor, pois a densidade do óleo muda com a temperatura. A tabela abaixo apresenta a densidade de certo tipo de óleo para várias temperaturas. T (ºC) ρ (kg/litro) 0 0,900 20 0,882 40 0,876 Página 8 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 60 0,864 80 0,852 100 0,840 120 0,829 140 0,817 a) Se forem colocados 4 litros de óleo a 20ºC no motor de um carro, qual será o volume ocupado pelo óleo quando o motor estiver a 100ºC? b) A força de atrito que um cilindro de motor exerce sobre o pistão que se desloca em seu interior tem módulo Fatrito 3,0 N . A cada ciclo o pistão desloca-se 6,0 cm para frente e 6,0 cm para trás, num movimento de vai e vem. Se a frequência do movimento do pistão é de 2500 ciclos por minuto, qual é a potência média dissipada pelo atrito? 13. (Unicamp 2012) As eclusas permitem que as embarcações façam a transposição dos desníveis causados pelas barragens. Além de ser uma monumental obra de engenharia hidráulica, a eclusa tem um funcionamento simples e econômico. Ela nada mais é do que um elevador de águas que serve para subir e descer as embarcações. A eclusa de Barra Bonita, no rio Tietê, tem um desnível de aproximadamente 25 m. Qual é o aumento da energia potencial gravitacional quando uma embarcação de massa m 1,2 104 kg é elevada na eclusa? a) 4,8 102 J b) 1,2 105 J c) 3,0 105 J d) 3,0 106 J 14. (Fuvest 2012) Em uma sala fechada e isolada termicamente, uma geladeira, em funcionamento, tem, num dado instante, sua porta completamente aberta. Antes da abertura dessa porta, a temperatura da sala é maior que a do interior da geladeira. Após a abertura da porta, a temperatura da sala, a) diminui até que o equilíbrio térmico seja estabelecido. b) diminui continuamente enquanto a porta permanecer aberta. c) diminui inicialmente, mas, posteriormente, será maior do que quando a porta foi aberta. Página 9 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE d) aumenta inicialmente, mas, posteriormente, será menor do que quando a porta foi aberta. e) não se altera, pois se trata de um sistema fechado e termicamente isolado. 15. (Unicamp 2012) Os balões desempenham papel importante em pesquisas atmosféricas e sempre encantaram os espectadores. Bartolomeu de Gusmão, nascido em Santos em 1685, é considerado o inventor do aeróstato, balão empregado como aeronave. Em temperatura ambiente, Tamb 300 K , a densidade do ar atmosférico vale ρamb 1,26 kg/m3 . Quando o ar no interior de um balão é aquecido, sua densidade diminui, sendo que a pressão e o volume permanecem constantes. Com isso, o balão é acelerado para cima à medida que seu peso fica menor que o empuxo. a) Um balão tripulado possui volume total V 3,0 106 litros . Encontre o empuxo que atua no balão. b) Qual será a temperatura do ar no interior do balão quando sua densidade for reduzida a ρquente 1,05 kg/m3 ? Considere que o ar se comporta como um gás ideal e note que o número de moles de ar no interior do balão é proporcional à sua densidade. 16. (Fuvest 2012) Maria e Luísa, ambas de massa M, patinam no gelo. Luísa vai ao encontro de Maria com velocidade de módulo V. Maria, parada na pista, segura uma bola de massa m e, num certo instante, joga a bola para Luísa. A bola tem velocidade de módulo , na mesma direção de V . Depois que Luísa agarra a bola, as velocidades de Maria e Luísa, em relação ao solo, são, respectivamente, a) 0 ; V b) ; V / 2 c) m / M ; MV / m Página 10 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE d) m / M ; (m - MV) / (M m) e) (M V / 2 - m)/ M ; (m - MV / 2) / (M m) 17. (Fuvest 2012) Uma pequena bola de borracha maciça é solta do repouso de uma altura de 1 m em relação a um piso liso e sólido. A colisão da bola com o piso tem coeficiente de restituição 0,8 . A altura máxima atingida pela bola, depois da sua terceira colisão com o piso, é Note e adote: V2f /V2i , em que Vf e Vi são, respectivamente, os módulos das velocidades da bola logo após e imediatamente antes da colisão com o piso. Aceleração da gravidade g 10 m/s2 . a) 0,80 m. b) 0,76 m. c) 0,64 m. d) 0,51 m. e) 0,20 m. 18. (Unicamp 2012) O tempo de viagem de qualquer entrada da Unicamp até a região central do campus é de apenas alguns minutos. Assim, a economia de tempo obtida, desrespeitando-se o limite de velocidade, é muito pequena, enquanto o risco de acidentes aumenta significativamente. a) Considere que um ônibus de massa M = 9000, viajando a 80 km/h, colide na traseira de um carro de massa ma 1000 kg que se encontrava parado. A colisão é inelástica, ou Página 11 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE seja, carro e ônibus seguem grudados após a batida. Calcule a velocidade do conjunto logo após a colisão. b) Além do excesso de velocidade, a falta de manutenção do veículo pode causar acidentes. Por exemplo, o desalinhamento das rodas faz com que o carro sofra a ação de uma força lateral. Considere um carro com um pneu dianteiro desalinhado de 3°, conforme a figura acima, gerando uma componente lateral da força de atrito FL em uma das rodas. Para um carro de massa mb 1600 kg , calcule o módulo da aceleração lateral do carro, sabendo que o módulo da força de atrito em cada roda vale Fat 8000 N . Dados: sen 3° = 0,05 e cos 3° = 0,99. 19. (Fuvest 2012) Um móbile pendurado no teto tem três elefantezinhos presos um ao outro por fios, como mostra a figura. As massas dos elefantes de cima, do meio e de baixo são, respectivamente, 20g, 30g e 70g. Os valores de tensão, em newtons, nos fios superior, médio e inferior são, respectivamente, iguais a Note e adote: Desconsidere as massas dos fios. Aceleração da gravidade g 10 m/s2 . a) 1,2; 1,0; 0,7. b) 1,2; 0,5; 0,2. c) 0,7; 0,3; 0,2. d) 0,2; 0,5; 1,2. e) 0,2; 0,3; 0,7. 20. (Fuvest 2012) Página 12 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Para ilustrar a dilatação dos corpos, um grupo de estudantes apresenta, em uma feira de ciências, o instrumento esquematizado na figura acima. Nessa montagem, uma barra de alumínio com 30cm de comprimento está apoiada sobre dois suportes, tendo uma extremidade presa ao ponto inferior do ponteiro indicador e a outra encostada num anteparo fixo. O ponteiro pode girar livremente em torno do ponto O, sendo que o comprimento de sua parte superior é 10cm e, o da inferior, 2cm. Se a barra de alumínio, inicialmente à temperatura de 25 ºC, for aquecida a 225 ºC, o deslocamento da extremidade superior do ponteiro será, aproximadamente, de Note e adote: Coeficiente de dilatação linear do alumínio: 2 105 ºC1 a) 1 mm. b) 3 mm. c) 6 mm. d) 12 mm. e) 30 mm. 21. (Unicamp 2012) Em 2015, estima-se que o câncer será responsável por uma dezena de milhões de mortes em todo o mundo, sendo o tabagismo a principal causa evitável da doença. Além das inúmeras substâncias tóxicas e cancerígenas contidas no cigarro, a cada tragada, o fumante aspira fumaça a altas temperaturas, o que leva à morte células da boca e da garganta, aumentando ainda mais o risco de câncer. a) Para avaliar o efeito nocivo da fumaça, N0 9,0 104 células humanas foram expostas, em laboratório, à fumaça de cigarro à temperatura de 72ºC, valor típico para a fumaça tragada pelos fumantes. Nos primeiros instantes, o número de células que permanecem vivas em função do tempo t é dado por N(t) N0 1 2t , onde τ é o tempo necessário τ Página 13 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE para que 90% das células morram. O gráfico abaixo mostra como varia com a temperatura θ . Quantas células morrem por segundo nos instantes iniciais? b) A cada tragada, o fumante aspira aproximadamente 35 mililitros de fumaça. A fumaça possui uma capacidade calorífica molar C 32 J e um volume molar de 28 K mol litros/mol. Assumindo que a fumaça entra no corpo humano a 72ºC e sai a 37ºC, calcule o calor transferido ao fumante numa tragada . 22. (Unicamp 2012) A figura abaixo mostra um espelho retrovisor plano na lateral esquerda de um carro. O espelho está disposto verticalmente e a altura do seu centro coincide com a altura dos olhos do motorista. Os pontos da figura pertencem a um plano horizontal que passa pelo centro do espelho. Nesse caso, os pontos que podem ser vistos pelo motorista são: a) 1, 4, 5 e 9. Página 14 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE b) 4, 7, 8 e 9. c) 1, 2, 5 e 9. d) 2, 5, 6 e 9. 23. (Fuvest 2012) Um rapaz com chapéu observa sua imagem em um espelho plano e vertical. O espelho tem o tamanho mínimo necessário, y = 1,0 m, para que o rapaz, a uma distância d = 0,5 m, veja a sua imagem do topo do chapéu à ponta dos pés. A distância de seus olhos ao piso horizontal é h=1,60m. A figura da página de resposta ilustra essa situação e, em linha tracejada, mostra o percurso do raio de luz relativo à formação da imagem do ponto mais alto do chapéu. a) Desenhe, na figura da página de resposta, o percurso do raio de luz relativo à formação da imagem da ponta dos pés do rapaz. b) Determine a altura H do topo do chapéu ao chão. c) Determine a distância Y da base do espelho ao chão. d) Quais os novos valores do tamanho mínimo do espelho ( y’ ) e da distância da base do espelho ao chão ( Y’ ) para que o rapaz veja sua imagem do topo do chapéu à ponta dos pés, quando se afasta para uma distância d’ igual a 1 m do espelho? NOTE E ADOTE O topo do chapéu, os olhos e a ponta dos pés do rapaz estão em uma mesma linha vertical. 24. (Fuvest 2012) Página 15 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Uma fibra ótica é um guia de luz, flexível e transparente, cilíndrico, feito de sílica ou polímero, de diâmetro não muito maior que o de um fio de cabelo, usado para transmitir sinais luminosos a grandes distâncias, com baixas perdas de intensidade. A fibra ótica é constituída de um núcleo, por onde a luz se propaga e de um revestimento, como esquematizado na figura acima (corte longitudinal). Sendo o índice de refração do núcleo 1,60 e o do revestimento, 1,45, o menor valor do ângulo de incidência do feixe luminoso, para que toda a luz incidente permaneça no núcleo, é, aproximadamente, Note e adote (graus) sen cos 25 0,42 0,91 30 0,50 0,87 45 0,71 0,71 50 0,77 0,64 55 0,82 0,57 60 0,87 0,50 65 0,91 0,42 n1 sen 1 n2 sen 2 a) 45º. b) 50º. c) 55º. d) 60º. e) 65º. 25. (Fuvest 2012) Página 16 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE O fluxo de íons através de membranas celulares gera impulsos elétricos que regulam ações fisiológicas em seres vivos. A figura acima ilustra o comportamento do potencial elétrico V em diferentes pontos no interior de uma célula, na membrana celular e no líquido extracelular. O gráfico desse potencial sugere que a membrana da célula pode ser tratada como um capacitor de placas paralelas com distância entre as placas igual à espessura da membrana, d = 8 nm. No contexto desse modelo, determine a) o sentido do movimento - de dentro para fora ou de fora para dentro da célula - dos íons de cloro ( C ) e de cálcio (Ca2+), presentes nas soluções intra e extracelular; b) a intensidade E do campo elétrico no interior da membrana; c) as intensidades FC e FCa das forças elétricas que atuam, respectivamente, nos íons C e Ca2+ enquanto atravessam a membrana; d) o valor da carga elétrica Q na superfície da membrana em contato com o exterior da célula, se a capacitância C do sistema for igual a 12 pF. NOTE E ADOTE Carga do elétron = 1,6 1019 C . 1 pF = 10-12 F. 1 nm = 10-9 m. C = Q/V. 26. (Unicamp 2012) Em 1963, Hodgkin e Huxley receberam o prêmio Nobel de Fisiologia por suas descobertas sobre a geração de potenciais elétricos em neurônios. Página 17 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Membranas celulares separam o meio intracelular do meio externo à célula, sendo polarizadas em decorrência do fluxo de íons. O acúmulo de cargas opostas nas superfícies interna e externa faz com que a membrana possa ser tratada, de forma aproximada, como um capacitor. a) Considere uma célula em que íons, de carga unitária e 1,6 1019 C , cruzam a membrana e dão origem a uma diferença de potencial elétrico de 80mV . Quantos íons atravessaram a membrana, cuja área é A 5 105 cm2 , se sua capacitância por unidade de área é Cárea 0,8 106F/cm2 v? b) Se uma membrana, inicialmente polarizada, é despolarizada por uma corrente de íons, qual a potência elétrica entregue ao conjunto de íons no momento em que a diferença de potencial for 20mV e a corrente for 5 108íons/s , sendo a carga de cada íon e 1,6 1019 C ? 27. (Fuvest 2012) A figura acima representa, de forma esquemática, a instalação elétrica de uma residência, com circuitos de tomadas de uso geral e circuito específico para um chuveiro elétrico. Nessa residência, os seguintes equipamentos permaneceram ligados durante 3 horas a tomadas de uso geral, conforme o esquema da figura: um aquecedor elétrico (Aq) de 990 W, um ferro de passar roupas de 980 W e duas lâmpadas, L1 e L2, de 60 W cada uma. Nesse período, além desses equipamentos, um chuveiro elétrico de 4400 W, Página 18 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE ligado ao circuito específico, como indicado na figura, funcionou durante 12 minutos. Para essas condições, determine a) a energia total, em kWh, consumida durante esse período de 3 horas; b) a corrente elétrica que percorre cada um dos fios fase, no circuito primário do quadro de distribuição, com todos os equipamentos, inclusive o chuveiro, ligados; c) a corrente elétrica que percorre o condutor neutro, no circuito primário do quadro de distribuição, com todos os equipamentos, inclusive o chuveiro, ligados. NOTE E ADOTE - A tensão entre fase e neutro é 110 V e, entre as fases, 220 V. - Ignorar perdas dissipativas nos fios. - O símbolo representa o ponto de ligação entre dois fios. 28. (Fuvest 2012) Energia elétrica gerada em Itaipu é transmitida da subestação de Foz do Iguaçu (Paraná) a Tijuco Preto (São Paulo), em alta tensão de 750 kV, por linhas de 900 km de comprimento. Se a mesma potência fosse transmitida por meio das mesmas linhas, mas em 30 kV, que é a tensão utilizada em redes urbanas, a perda de energia por efeito Joule seria, aproximadamente, a) 27.000 vezes maior. b) 625 vezes maior. c) 30 vezes maior. d) 25 vezes maior. e) a mesma. 29. (Fuvest 2012) Em uma aula de laboratório, os estudantes foram divididos em dois grupos. O grupo A fez experimentos com o objetivo de desenhar linhas de campo elétrico e magnético. Os desenhos feitos estão apresentados nas figuras I, II, III e IV abaixo. Página 19 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Aos alunos do grupo B, coube analisar os desenhos produzidos pelo grupo A e formular hipóteses. Dentre elas, a única correta é que as figuras I, II, III e IV podem representar, respectivamente, linhas de campo a) eletrostático, eletrostático, magnético e magnético. b) magnético, magnético, eletrostático e eletrostático. c) eletrostático, magnético, eletrostático e magnético. d) magnético, eletrostático, eletrostático e magnético. e) eletrostático, magnético, magnético e magnético. 30. (Fuvest 2012) Página 20 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Um ciclista pedala sua bicicleta, cujas rodas completam uma volta a cada 0,5 segundo. Em contato com a lateral do pneu dianteiro da bicicleta, está o eixo de um dínamo que alimenta uma lâmpada, conforme a figura acima. Os raios da roda dianteira da bicicleta e do eixo do dínamo são, respectivamente, R = 50 cm e r = 0,8 cm. Determine a) os módulos das velocidades angulares ωR da roda dianteira da bicicleta e ωD do eixo do dínamo, em rad/s; b) o tempo T que o eixo do dínamo leva para completar uma volta; c) a força eletromotriz E que alimenta a lâmpada quando ela está operando em sua potência máxima. NOTE E ADOTE π33 O filamento da lâmpada tem resistência elétrica de 6 quando ela está operando em sua potência máxima de 24 W. Considere que o contato do eixo do dínamo com o pneu se dá em R = 50 cm. 31. (Fuvest 2012) A figura abaixo representa imagens instantâneas de duas cordas flexíveis idênticas, C1 e C2 , tracionadas por forças diferentes, nas quais se propagam ondas. Durante uma aula, estudantes afirmaram que as ondas nas cordas C1 e C2 têm: I. A mesma velocidade de propagação. II. O mesmo comprimento de onda. III. A mesma frequência. Página 21 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Note e adote: A velocidade de propagação de uma onda transversal em uma corda é igual a t , sendo T a tração na corda e , a densidade linear da corda. Está correto apenas o que se afirma em a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 32. (Unicamp 2012) Nos últimos anos, o Brasil vem implantando em diversas cidades o sinal de televisão digital. O sinal de televisão é transmitido através de antenas e cabos, por ondas eletromagnéticas cuja velocidade no ar é aproximadamente igual à da luz no vácuo. a) Um tipo de antena usada na recepção do sinal é a log-periódica, representada na figura abaixo, na qual o comprimento das hastes metálicas de uma extremidade à outra, L, é variável. A maior eficiência de recepção é obtida quando L é cerca de meio comprimento de onda da onda eletromagnética que transmite o sinal no ar (L ~ λ / 2) . Encontre a menor frequência que a antena ilustrada na figura consegue sintonizar de forma eficiente, e marque na figura a haste correspondente. b) Cabos coaxiais são constituídos por dois condutores separados por um isolante de índice de refração n e constante dielétrica K, relacionados por K n2 . A velocidade de uma onda eletromagnética no interior do cabo é dada por v c / n . Qual é o comprimento de onda de uma onda de frequência f = 400 MHz que se propaga num cabo cujo isolante é o polietileno (K=2,25)? Página 22 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 33. (Unicamp 2012) Raios X, descobertos por Röntgen em 1895, são largamente utilizados como ferramenta de diagnóstico médico por radiografia e tomografia. Além disso, o uso de raios X foi essencial em importantes descobertas científicas, como, por exemplo, na determinação da estrutura do DNA. a) Em um dos métodos usados para gerar raios X, elétrons colidem com um alvo metálico perdendo energia cinética e gerando fótons de energia E hv, sendo h 6,6 1034 J s e v a frequência da radiação. A figura abaixo mostra a intensidade da radiação emitida em função do comprimento de onda, λ . Se toda a energia cinética de um elétron for convertida na energia de um fóton, obtemos o fóton de maior energia. Nesse caso, a frequência do fóton torna-se a maior possível, ou seja, acima dela a intensidade emitida é nula. Marque na figura o comprimento de onda correspondente a este caso e calcule a energia cinética dos elétrons incidentes b) O arranjo atômico de certos materiais pode ser representado por planos paralelos separados por uma distância d. Quando incidem nestes materiais, os raios X sofrem reflexão especular, como ilustra a figura abaixo. Uma situação em que ocorre Página 23 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE interferência construtiva é aquela em que a diferença do caminho percorrido por dois raios paralelos, 2 L, é igual a λ , um comprimento de onda da radiação incidente. Qual a distância d entre planos para os quais foi observada interferência construtiva em θ 14,5 usando-se raios X de λ 0,15nm? Dados: sen 14,5 0,25 e cos 14,5 0,97. 34. (Fuvest 2012) Em um laboratório de física, estudantes fazem um experimento em que radiação eletromagnética de comprimento de onda λ 300 nm incide em uma placa de sódio, provocando a emissão de elétrons. Os elétrons escapam da placa de sódio com energia cinética máxima EC E W , sendo E a energia de um fóton da radiação e W a energia mínima necessária para extrair um elétron da placa. A energia de cada fóton é E = h f, sendo h a constante de Planck e f a frequência da radiação. Determine a) a frequência f da radiação incidente na placa de sódio; b) a energia E de um fóton dessa radiação; c) a energia cinética máxima Ec de um elétron que escapa da placa de sódio; d) a frequência f0 da radiação eletromagnética, abaixo da qual é impossível haver emissão de elétrons da placa de sódio. NOTE E ADOTE Velocidade da radiação eletromagnética: c 3 108 m/s . 1 nm 109 m. h 4 1015 eV.s. W (sódio) 2,3 eV. 1 eV 1,6 1019 J. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES: Em setembro de 2010, Júpiter atingiu a menor distância da Terra em muitos anos. As figuras abaixo ilustram a situação de maior afastamento e a de maior aproximação dos Página 24 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE planetas, considerando que suas órbitas são circulares, que o raio da órbita terrestre (RT ) mede 1,5 1011m e que o raio da órbita de Júpiter (RJ ) equivale a 7,5 1011m . 35. (Unicamp 2012) Quando o segmento de reta que liga Júpiter ao Sol faz um ângulo de 120º com o segmento de reta que liga a Terra ao Sol, a distância entre os dois planetas é de a) R2J RT2 RJRT 3 b) R2J RT2 RJRT 3 c) R2J RT2 RJRT d) R2J RT2 RJRT 36. (Unicamp 2012) De acordo com a terceira lei de Kepler, o período de revolução e o 2 3 TJ RJ TT RT raio da órbita desses planetas em torno do Sol obedecem à relação em que em que TJ e TT são os períodos de Júpiter e da Terra, respectivamente. Considerando as órbitas circulares representadas na figura, o valor de TJ em anos terrestres é mais próximo de Página 25 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE a) 0,1. b) 5. c) 12. d) 125. 37. (Unicamp 2012) A força gravitacional entre dois corpos de massa m1 e m2 tem módulo F G m1m2 r2 , em que r é a distância entre eles e G 6,7 1011 Nm2 kg2 . Sabendo que a massa de Júpiter é mJ 2,0 1027 kg e que a massa da Terra é mT 6,0 1024 kg , o módulo da força gravitacional entre Júpiter e a Terra no momento de maior proximidade é a) 1,4 1018 N b) 2,2 1018 N c) 3,5 1019 N d) 1,3 1030 N TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Atualmente há um número cada vez maior de equipamentos elétricos portáteis e isto tem levado a grandes esforços no desenvolvimento de baterias com maior capacidade de carga, menor volume, menor peso, maior quantidade de ciclos e menor tempo de recarga, entre outras qualidades. 38. (Unicamp 2012) Outro exemplo de desenvolvimento, com vistas a recargas rápidas, é o protótipo de uma bateria de íon-lítio, com estrutura tridimensional. Considere que uma bateria, inicialmente descarregada, é carregada com uma corrente média im 3,2 A até atingir sua carga máxima de Q = 0,8 Ah . O tempo gasto para carregar a bateria é de a) 240 minutos. b) 90 minutos. c) 15 minutos. d) 4 minutos. Página 26 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 39. (Fuvest 2011) Um automóvel consome, em média, um litro de gasolina para percorrer, em região urbana, uma distância de 10 km. Esse automóvel é do tipo conhecido como flex, ou seja, pode utilizar, como combustível, gasolina e/ou álcool, com as propriedades fornecidas na tabela abaixo. Com base nas informações dadas, determine: a) Os valores das energias EG e EA liberadas pela combustão de um litro de gasolina e de um litro de álcool, respectivamente. b) A distância dA percorrida, em média, pelo automóvel com 1 litro de álcool. c) O preço máximo Pm de um litro de álcool, acima do qual não seria conveniente, do ponto de vista financeiro, utilizar esse combustível, caso o litro de gasolina custasse R$ 2,40. d) O gasto médio G com combustível, por quilômetro rodado pelo automóvel, em região urbana, usando exclusivamente álcool, se o litro desse combustível custar R$ 1,60. NOTE E ADOTE poder calorífico densidade (g/cm3) (kcal/kg) gasolina 1,0 x 104 0,7 álcool 7,0 x 103 0,8 A distância percorrida pelo automóvel é diretamente proporcional à energia liberada pelo combustível consumido. 40. (Unicamp 2011) Várias Leis da Física são facilmente verificadas em brinquedos encontrados em parques de diversões. Suponha que em certo parque de diversões uma criança está brincando em uma roda gigante e outra em um carrossel. a) A roda gigante de raio R = 20 m gira com velocidade angular constante e executa uma volta completa em T = 240 s. No gráfico a) abaixo, marque claramente com um ponto a altura h da criança em relação à base da roda gigante nos instantes t = 60 s, t = 120 s, t = 180 s e t = 240 s, e, em seguida, esboce o comportamento de h em função do tempo. Considere que, para t = 0, a criança se encontra na base da roda gigante, onde h = 0. Página 27 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE b) No carrossel, a criança se mantém a uma distância r = 4 m do centro do carrossel e gira com velocidade angular constante 0 . Baseado em sua experiência cotidiana, estime o valor de 0 para o carrossel e, a partir dele, calcule o módulo da aceleração centrípeta ac da criança nos instantes t = 10 s, t = 20 s, t = 30 s e t = 40 s. Em seguida, esboce o comportamento de ac em função do tempo no gráfico b) abaixo, marcando claramente com um ponto os valores de ac para cada um dos instantes acima. Considere que, para t = 0, o carrossel já se encontra em movimento. 41. (Fuvest 2011) Os modelos permitem-nos fazer previsões sobre situações reais, sendo, em geral, simplificações, válidas em certas condições, de questões complexas. Por exemplo, num jogo de futebol, a trajetória da bola, após o chute, e o débito cardíaco dos jogadores podem ser descritos por modelos. Trajetória da bola: quando se despreza a resistência do ar, a trajetória da bola chutada, sob a ação da gravidade (g = 10 m/s2), é dada por h d tg 5 d² / v02 (1 + tg2 ), em que v0 é a velocidade escalar inicial (em m/s), é o ângulo de elevação (em radianos) e h é a altura (em m) da bola a uma distância d (em m), do local do chute, conforme figura abaixo. Página 28 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Débito cardíaco (DC): está relacionado ao volume sistólico VS (volume de sangue bombeado a cada batimento) e à frequência cardíaca FC pela fórmula DC = VS x FC. Utilize esses modelos para responder às seguintes questões: a) Durante uma partida, um jogador de futebol quer fazer um passe para um companheiro a 32 m de distância. Seu chute produz uma velocidade inicial na bola de 72 km/h. Calcule os valores de tg necessários para que o passe caia exatamente nos pés do companheiro. b) Dois jogadores, A e B, correndo moderadamente pelo campo, têm frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto. O jogador A tem o volume sistólico igual a 4/5 do volume sistólico do jogador B. Os dois passam a correr mais rapidamente. A frequência cardíaca do jogador B eleva-se para 150 batimentos por minuto. Para quanto subirá a frequência cardíaca do jogador A se a variação no débito cardíaco (DCfinal – DCinicial) de ambos for a mesma? 42. (Fuvest 2011) Um menino puxa, com uma corda, na direção horizontal, um cachorro de brinquedo formado por duas partes, A e B, ligadas entre si por uma mola, como ilustra a figura abaixo. As partes A e B têm, respectivamente, massas mA = 0,5 kg e mB = 1 kg, sendo = 0,3 o coeficiente de atrito cinético entre cada parte e o piso. A constante elástica da mola é k = 10 N/m e, na posição relaxada, seu comprimento é x0 = 10 cm. O conjunto se move com velocidade constante v = 0,1 m/s. NOTE E ADOTE Aceleração da gravidade no local: g = 10 m/s2 Página 29 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Despreze a massa da mola. Nessas condições, determine: a) O módulo T da força exercida pelo menino sobre a parte B. b) O trabalho W realizado pela força que o menino faz para puxar o brinquedo por 2 minutos. c) O módulo F da força exercida pela mola sobre a parte A. d) O comprimento x da mola, com o brinquedo em movimento. 43. (Fuvest 2011) Usando um sistema formado por uma corda e uma roldana, um homem levanta uma caixa de massa m, aplicando na corda uma força F que forma um ângulo com a direção vertical, como mostra a figura. O trabalho realizado pela resultante das forças que atuam na caixa - peso e força da corda -, quando o centro de massa da caixa é elevado, com velocidade constante v, desde a altura ya até a altura yb, é: a) nulo. b) F (yb – ya). c) mg (yb – ya). Página 30 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE d) F cos (yb – ya). e) mg (yb – ya) + mv2/2. 44. (Unicamp 2011) A importância e a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança nos bancos dianteiros e traseiros dos veículos têm sido bastante divulgadas pelos meios de comunicação. Há grande negligência especialmente quanto ao uso dos cintos traseiros. No entanto, existem registros de acidentes em que os sobreviventes foram apenas os passageiros da frente, que estavam utilizando o cinto de segurança. a) Considere um carro com velocidade v = 72 km/h que, ao colidir com um obstáculo, é freado com desaceleração constante até parar completamente após ∆t = 0,1 s. Calcule o módulo da força que o cinto de segurança exerce sobre um passageiro com massa m = 70 kg durante a colisão para mantê-lo preso no banco até a parada completa do veículo. b) Um passageiro sem o cinto de segurança pode sofrer um impacto equivalente ao causado por uma queda de um edifício de vários andares. Considere que, para uma colisão como a descrita acima, a energia mecânica associada ao impacto vale E = 12 kJ. Calcule a altura de queda de uma pessoa de massa m = 60 kg, inicialmente em repouso, que tem essa mesma quantidade de energia em forma de energia cinética no momento da colisão com o solo. 45. (Fuvest 2011) Um esqueitista treina em uma pista cujo perfil está representado na figura abaixo. O trecho horizontal AB está a uma altura h = 2,4 m em relação ao trecho, também horizontal, CD. O esqueitista percorre a pista no sentido de A para D. No trecho AB, ele está com velocidade constante, de módulo v = 4 m/s; em seguida, desce a rampa BC, percorre o trecho CD, o mais baixo da pista, e sobe a outra rampa até atingir uma altura máxima H, em relação a CD. A velocidade do esqueitista no trecho CD e a altura máxima H são, respectivamente, iguais a Página 31 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE NOTE E ADOTE g = 10 m/s2 Desconsiderar: - Efeitos dissipativos. - Movimentos do esqueitista em relação ao esqueite. a) 5 m/s e 2,4 m. b) 7 m/s e 2,4 m. c) 7 m/s e 3,2 m. d) 8 m/s e 2,4 m. e) 8 m/s e 3,2 m. 46. (Fuvest 2011) Trens de alta velocidade, chamados trens-bala, deverão estar em funcionamento no Brasil nos próximos anos. Características típicas desses trens são: velocidade máxima de 300 km/h, massa total (incluindo 500 passageiros) de 500 t e potência máxima dos motores elétricos igual a 8 MW. Nesses trens, as máquinas elétricas que atuam como motores também podem ser usadas como geradores, freando o movimento (freios regenerativos). Nas ferrovias, as curvas têm raio de curvatura de, no mínimo, 5 km. Considerando um trem e uma ferrovia com essas características, determine: a) O tempo necessário para o trem atingir a velocidade de 288 km/h, a partir do repouso, supondo que os motores forneçam a potência máxima o tempo todo. b) A força máxima na direção horizontal, entre cada roda e o trilho, numa curva horizontal percorrida a 288 km/h, supondo que o trem tenha 80 rodas e que as forças entre cada uma delas e o trilho tenham a mesma intensidade. c) A aceleração do trem quando, na velocidade de 288 km/h, as máquinas elétricas são acionadas como geradores de 8 MW de potência, freando o movimento. NOTE E ADOTE 1 t = 1000 kg Desconsidere o fato de que, ao partir, os motores demoram alguns segundos para atingir sua potência máxima. Página 32 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 47. (Fuvest 2011) Num espetáculo de circo, um homem deita-se no chão do picadeiro e sobre seu peito é colocada uma tábua, de 30 cm x 30 cm, na qual foram cravados 400 pregos, de mesmo tamanho, que atravessam a tábua. No clímax do espetáculo, um saco com 20 kg de areia é solto, a partir do repouso, de 5 m de altura em relação à tábua, e cai sobre ela. Suponha que as pontas de todos os pregos estejam igualmente em contato com o peito do homem. Determine: a) A velocidade do saco de areia ao tocar a tábua de pregos. b) A força média total aplicada no peito do homem se o saco de areia parar 0,05 s após seu contato com a tábua. c) A pressão, em N/cm2, exercida no peito do homem por cada prego, cuja ponta tem 4 mm2 de área. NOTE E ADOTE Aceleração da gravidade no local: g = 10 m/s2 Despreze o peso da tábua com os pregos. Não tente reproduzir esse número de circo! 48. (Fuvest 2011) Um gavião avista, abaixo dele, um melro e, para apanhá-lo, passa a voar verticalmente, conseguindo agarrá-lo. Imediatamente antes do instante em que o gavião, de massa MG = 300 g, agarra o melro, de massa MM = 100 g, as velocidades do gavião e do melro são, respectivamente, VG = 80 km/h na direção vertical, para baixo, e VM = 24 km/h na direção horizontal, para a direita, como ilustra a figura acima. Imediatamente após a caça, o vetor velocidade u do gavião, que voa segurando o melro, forma um ângulo com o plano horizontal tal que tg é aproximadamente igual a Página 33 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE a) 20. b) 10. c) 3. d) 0,3. e) 0,1. 49. (Fuvest 2011) Para manter-se equilibrado em um tronco de árvore vertical, um picapau agarra-se pelos pés, puxando-se contra o tronco, e apoia sobre ele sua cauda, constituída de penas muito rígidas, conforme figura ao lado. No esquema abaixo estão indicadas as direções das forças nos pés (T) e na cauda (C) do pica-pau - que passam pelo seu centro de massa (CM) – e a distância da extremidade da cauda ao CM do picapau, que tem 1 N de peso (P). a) Calcule os momentos da forças P e C em relação ao ponto O indicado no esquema. Página 34 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE b) Escreva a expressão para o momento da força T em relação ao ponto O e determine o módulo dessa força. c) Determine o módulo da força C na cauda do pica-pau. 50. (Fuvest 2011) Um forno solar simples foi construído com uma caixa de isopor, forrada internamente com papel alumínio e fechada com uma tampa de vidro de 40 cm x 50 cm. Dentro desse forno, foi colocada uma pequena panela contendo 1 xícara de arroz e 300 ml de água à temperatura ambiente de 25 ºC. Suponha que os raios solares incidam perpendicularmente à tampa de vidro e que toda a energia incidente na tampa do forno a atravesse e seja absorvida pela água. Para essas condições, calcule: a) A potência solar total P absorvida pela água. b) A energia E necessária para aquecer o conteúdo da panela até 100 ºC. c) O tempo total T necessário para aquecer o conteúdo da panela até 100 ºC e evaporar 1/3 da água nessa temperatura (cozer o arroz). NOTE E ADOTE Potência solar incidente na superfície da Terra: 1 kW/m2 Densidade da água: 1 g/cm3 Calor específico da água: 4 J/(g ºC) Calor latente de evaporação da água: 2200 J/g Desconsidere as capacidades caloríficas do arroz e da panela. 51. (Unicamp 2011) O homem tem criado diversas ferramentas especializadas, sendo que para a execução de quase todas as suas tarefas há uma ferramenta própria. a) Uma das tarefas enfrentadas usualmente é a de levantar massas cujo peso excede as nossas forças. Uma ferramenta usada em alguns desses casos é o guincho girafa, representado na figura adiante. Um braço móvel é movido por um pistão e gira em torno do ponto O para levantar uma massa M. Na situação da figura, o braço encontra-se na v posição horizontal, sendo D = 2,4 m e d = 0,6 m. Calcule o módulo da força F exercida pelo pistão para equilibrar uma massa M = 430 kg. Despreze o peso do braço. Página 35 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Dados: cos 30° = 0,86 e sen 30° = 0,50. b) Ferramentas de corte são largamente usadas nas mais diferentes situações como, por exemplo, no preparo dos alimentos, em intervenções cirúrgicas, em trabalhos com metais e em madeira. Uma dessas ferramentas é o formão, ilustrado na figura adiante, que é usado para entalhar madeira. A área da extremidade cortante do formão que tem contato com a madeira é detalhada com linhas diagonais na figura, sobre uma escala graduada. Sabendo que o módulo da força exercida por um martelo ao golpear a base do cabo do formão e F = 4,5 N, calcule a pressão exercida na madeira. 52. (Fuvest 2011) Um objeto decorativo consiste de um bloco de vidro transparente, de índice de refração igual a 1,4, com a forma de um paralelepípedo, que tem, em seu interior, uma bolha, aproximadamente esférica, preenchida com um líquido, também transparente, de índice de refração n. A figura a seguir mostra um perfil do objeto. Página 36 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Nessas condições, quando a luz visível incide perpendicularmente em uma das faces do bloco e atravessa a bolha, o objeto se comporta, aproximadamente, como a) uma lente divergente, somente se n > 1,4. b) uma lente convergente, somente se n > 1,4. c) uma lente convergente, para qualquer valor de n. d) uma lente divergente, para qualquer valor de n. e) se a bolha não existisse, para qualquer valor de n. 53. (Fuvest 2011) Um jovem pesca em uma lagoa de água transparente, utilizando, para isto, uma lança. Ao enxergar um peixe, ele atira sua lança na direção em que o observa. O jovem está fora da água e o peixe está 1 m abaixo da superfície. A lança atinge a água a uma distância x = 90 cm da direção vertical em que o peixe se encontra, como ilustra a figura abaixo. Para essas condições, determine: a) O ângulo , de incidência na superfície da água, da luz refletida pelo peixe. b) O ângulo que a lança faz com a superfície da água. c) A distância y, da superfície da água, em que o jovem enxerga o peixe. NOTE E ADOTE Página 37 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Índice de refração do ar = 1 Índice de refração da água = 1,3 Lei de Snell: v1 / v 2 sen1 / sen2 Ângulo sen tg 30º 0,50 0,58 40º 0,64 0,84 42º 0,67 0,90 53º 0,80 1,33 60º 0,87 1,73 54. (Fuvest 2011) O olho é o senhor da astronomia, autor da cosmografia, conselheiro e corretor de todas as artes humanas (...). É o príncipe das matemáticas; suas disciplinas são intimamente certas; determinou as altitudes e dimensões das estrelas; descobriu os elementos e seus níveis; permitiu o anúncio de acontecimentos futuros, graças ao curso dos astros; engendrou a arquitetura, a perspectiva, a divina pintura (...). O engenho humano lhe deve a descoberta do fogo, que oferece ao olhar o que as trevas haviam roubado. Leonardo da Vinci, Tratado da pintura. Considere as afirmações abaixo: I. O excerto de Leonardo da Vinci é um exemplo do humanismo renascentista que valoriza o racionalismo como instrumento de investigação dos fenômenos naturais e a aplicação da perspectiva em suas representações pictóricas. II. Num olho humano com visão perfeita, o cristalino focaliza exatamente sobre a retina um feixe de luz vindo de um objeto. Quando o cristalino está em sua forma mais alongada, é possível focalizar o feixe de luz vindo de um objeto distante. Quando o cristalino encontra-se em sua forma mais arredondada, é possível a focalização de objetos cada vez mais próximos do olho, até uma distância mínima. Página 38 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE III. Um dos problemas de visão humana é a miopia. No olho míope, a imagem de um objeto distante forma-se depois da retina. Para corrigir tal defeito, utiliza-se uma lente divergente. Está correto o que se afirma em a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 55. (Fuvest 2011) O filamento de uma lâmpada incandescente, submetido a uma tensão U, é percorrido por uma corrente de intensidade i. O gráfico abaixo mostra a relação entre i e U. As seguintes afirmações se referem a essa lâmpada. I. A resistência do filamento é a mesma para qualquer valor da tensão aplicada. II. A resistência do filamento diminui com o aumento da corrente. III. A potência dissipada no filamento aumenta com o aumento da tensão aplicada. Dentre essas afirmações, somente a) I está correta. b) II está correta. c) III está correta. Página 39 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE d) I e III estão corretas. e) II e III estão corretas. 56. (Unicamp 2011) O grafeno é um material formado por uma única camada de átomos de carbono agrupados na forma de hexágonos, como uma colmeia. Ele é um excelente condutor de eletricidade e de calor e é tão resistente quanto o diamante. Os pesquisadores Geim e Novoselov receberam o premio Nobel de Física em 2010 por seus estudos com o grafeno. a) A quantidade de calor por unidade de tempo que flui através de um material de área A e espessura d que separa dois reservatórios com temperaturas distintas T1 e T2, e dada por kA T2 T1 , onde k é a condutividade térmica do material. Considere que, d em um experimento, uma folha de grafeno de A = 2,8 m2 e d = 1,4 x 10−10 m separa dois microrreservatórios térmicos mantidos a temperaturas ligeiramente distintas T1 = 300 K e T2 = 302 K. Usando o gráfico abaixo, que mostra a condutividade térmica k do grafeno em função da temperatura, obtenha o fluxo de calor que passa pela folha nessas condições. b) A resistividade elétrica do grafeno à temperatura ambiente, 1,0 108 m , é menor que a dos melhores condutores metálicos, como a prata e o cobre. Suponha que dois eletrodos são ligados por uma folha de grafeno de comprimento L = 1, 4 m e área de secção transversal A = 70 nm2, e que uma corrente i = 40 A percorra a folha. Qual é a diferença de potencial entre os eletrodos? Página 40 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 57. (Fuvest 2011) A conversão de energia solar em energia elétrica pode ser feita com a utilização de painéis constituídos por células fotovoltaicas que, quando expostas à radiação solar, geram uma diferença de potencial U entre suas faces. Para caracterizar uma dessas células (C) de 20 cm2 de área, sobre a qual incide 1 kW/m2 de radiação solar, foi realizada a medida da diferença de potencial U e da corrente I, variando-se o valor da resistência R, conforme o circuito esquematizado na figura abaixo. Os resultados obtidos estão apresentados na tabela. U (volt) I (ampère) 0,10 1,0 0,20 1,0 0,30 1,0 0,40 0,98 0,50 0,90 0,52 0,80 0,54 0,75 0,56 0,62 0,58 0,40 0,60 0,00 a) Faça o gráfico da curva I x U na figura a seguir. Página 41 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE b) Determine o valor da potência máxima Pm que essa célula fornece e o valor da resistência R nessa condição. c) Determine a eficiência da célula C para U = 0,3 V. NOTE E ADOTE Eficiência Pfornecida Pincidente 58. (Unicamp 2011) Quando dois metais são colocados em contato formando uma junção, surge entre eles uma diferença de potencial elétrico que depende da temperatura da junção. a) Uma aplicação usual desse efeito é a medição de temperatura através da leitura da diferença de potencial da junção. A vantagem desse tipo de termômetro, conhecido como termopar, é o seu baixo custo e a ampla faixa de valores de temperatura que ele pode medir. O gráfico a) abaixo mostra a diferença de potencial U na junção em função da temperatura para um termopar conhecido como Cromel-Alumel. Considere um balão fechado que contém um gás ideal cuja temperatura é medida por um termopar CromelAlumel em contato térmico com o balão. Inicialmente o termopar indica que a temperatura do gás no balão é Ti = 300 K. Se o balão tiver seu volume quadruplicado e a pressão do gás for reduzida por um fator 3, qual será a variação ∆U = Ufinal − Uinicial da diferença de potencial na junção do termopar? b) Outra aplicação importante do mesmo efeito é o refrigerador Peltier. Neste caso, dois metais são montados como mostra a figura b) abaixo. A corrente que flui pelo anel é Página 42 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE responsável por transferir o calor de uma junção para a outra. Considere que um Peltier é usado para refrigerar o circuito abaixo, e que este consegue drenar 10% da potência total dissipada pelo circuito. Dados R1 = 0,3 , R2 = 0, 4 e R3 = 1, 2 . Qual é a corrente ic que circula no circuito, sabendo que o Peltier drena uma quantidade de calor Q = 540 J em ∆t = 40 s? 59. (Unicamp 2011) Em 2011 comemoram-se os 100 anos da descoberta da supercondutividade. Fios supercondutores, que têm resistência elétrica nula, são empregados na construção de bobinas para obtenção de campos magnéticos intensos. Esses campos dependem das características da bobina e da corrente que circula por ela. a) O módulo do campo magnético B no interior de uma bobina pode ser calculado pela expressão B = 0ni, na qual i e a corrente que circula na bobina, n e o número de espiras por unidade de comprimento e 0 1,3 106 Tm . Calcule B no interior de uma A Página 43 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE bobina de 25000 espiras, com comprimento L = 0,65 m, pela qual circula uma corrente i = 80 A. b) Os supercondutores também apresentam potencial de aplicação em levitação magnética. Considere um ímã de massa m = 200 g em repouso sobre um material que se torna supercondutor para temperaturas menores que uma dada temperatura critica TC. Quando o material é resfriado até uma temperatura T < TC, surge sobre o ímã uma força v v magnética Fm . Suponha que Fm tem a mesma direção e sentido oposto ao da força peso P do ímã, e que, inicialmente, o ima sobe com aceleração constante de módulo a R = 0,5 m/s2, por uma distância d = 2,0 mm , como ilustrado na figura abaixo. Calcule o v trabalho realizado por Fm ao longo do deslocamento do ímã. 60. (Fuvest 2011) Em um ponto fixo do espaço, o campo elétrico de uma radiação eletromagnética tem sempre a mesma direção e oscila no tempo, como mostra o gráfico abaixo, que representa sua projeção E nessa direção fixa; E é positivo ou negativo conforme o sentido do campo. Página 44 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Radiação Frequência eletromagnética (Hz) Rádio AM 106 TV (VHF) 108 micro-onda 1010 infravermelha 1012 visível 1014 ultravioleta 1016 raios X 1018 raios 1020 f Consultando a tabela acima, que fornece os valores típicos de frequência f para diferentes regiões do espectro eletromagnético, e analisando o gráfico de E em função do tempo, é possível classificar essa radiação como a) infravermelha. b) visível. c) ultravioleta. d) raio X. e) raio . 61. (Unicamp 2011) Em 1905 Albert Einstein propôs que a luz é formada por partículas denominadas fótons. Cada fóton de luz transporta uma quantidade de energia E = h e h possui momento linear p , em que h 6,6 1034 Js é a constante de Planck e e são, respectivamente, a frequência e o comprimento de onda da luz. a) A aurora boreal é um fenômeno natural que acontece no Polo Norte, no qual efeitos luminosos são produzidos por colisões entre partículas carregadas e os átomos dos gases da alta atmosfera terrestre. De modo geral, o efeito luminoso é dominado pelas colorações verde e vermelha, por causa das colisões das partículas carregadas com átomos de oxigênio e nitrogênio, respectivamente. Página 45 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Calcule a razão R Everde em que Everde é a energia transportada por um fóton Evermelho de luz verde com 500 nm, verde 500 nm, e Evermelho é a energia transportada por um fóton de luz vermelha com vermelho 650 nm. b) Os átomos dos gases da alta atmosfera estão constantemente absorvendo e emitindo fótons em várias frequências. Um átomo, ao absorver um fóton, sofre uma mudança em seu momento linear, que é igual, em módulo, direção e sentido, ao momento linear do fóton absorvido. Calcule o módulo da variação de velocidade de um átomo de massa m 5,0 1026 kg que absorve um fóton de comprimento de onda = 660 nm. 62. (Unicamp 2011) A radiação Cerenkov ocorre quando uma partícula carregada atravessa um meio isolante com uma velocidade maior do que a velocidade da luz nesse meio. O estudo desse efeito rendeu a Pavel A. Cerenkov e colaboradores o prêmio Nobel de Física de 1958. Um exemplo desse fenômeno pode ser observado na água usada para refrigerar reatores nucleares, em que ocorre a emissão de luz azul devido às partículas de alta energia que atravessam a água. a) Sabendo-se que o índice de refração da água é n = 1,3, calcule a velocidade máxima das partículas na água para que não ocorra a radiação Cerenkov. A velocidade da luz no vácuo é c 3,0 108 m / s . b) A radiação Cerenkov emitida por uma partícula tem a forma de um cone, como ilustrado na figura abaixo, pois a sua velocidade, vp , é maior do que a velocidade da luz no meio, vℓ. Sabendo que o cone formado tem um ângulo = 50° e que a radiação emitida percorreu uma distância d = 1,6 m em t = 12 ns, calcule vp . Dados: cos 50° = 0,64 e sen 50° = 0,76. Página 46 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O vazamento de petróleo no Golfo do México, em abril de 2010, foi considerado o pior da história dos EUA. O vazamento causou o aparecimento de uma extensa mancha de óleo na superfície do oceano, ameaçando a fauna e a flora da região. Estima-se que o vazamento foi da ordem de 800 milhões de litros de petróleo em cerca de 100 dias. 63. (Unicamp 2011) Quando uma reserva submarina de petróleo é atingida por uma broca de perfuração, o petróleo tende a escoar para cima na tubulação como consequência da diferença de pressão, ÄP, entre a reserva e a superfície. Para uma reserva de petróleo que está a uma profundidade de 2000 m e dado g = 10 m/s2, o menor valor de ÄP para que o petróleo de densidade ñ = 0,90 g/cm3 forme uma coluna que alcance a superfície é de a) 1,8×102 Pa. b) 1,8×107 Pa. c) 2,2×105 Pa. d) 2,2×102 Pa. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Acidentes de trânsito causam milhares de mortes todos os anos nas estradas do país. Pneus desgastados (“carecas”), freios em péssimas condições e excesso de velocidade são fatores que contribuem para elevar o número de acidentes de trânsito. Página 47 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 64. (Unicamp 2011) O sistema de freios ABS (do alemão “Antiblockier- Bremssystem”) impede o travamento das rodas do veículo, de forma que elas não deslizem no chão, o que leva a um menor desgaste do pneu. Não havendo deslizamento, a distância percorrida pelo veículo até a parada completa é reduzida, pois a força de atrito aplicada pelo chão nas rodas é estática, e seu valor máximo é sempre maior que a força de atrito cinético. O coeficiente de atrito estático entre os pneus e a pista é ìe = 0,80 e o cinético vale ìc = 0,60. Sendo g = 10 m/s2 e a massa do carro m = 1200 kg, o módulo da força de atrito estático máxima e a da força de atrito cinético são, respectivamente, iguais a a) 1200 N e 12000 N. b) 12000 N e 120 N. c) 20000 N e 15000 N. d) 9600 N e 7200 N. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Em abril de 2010, erupções vulcânicas na Islândia paralisaram aeroportos em vários países da Europa. Além do risco da falta de visibilidade, as cinzas dos vulcões podem afetar os motores dos aviões, pois contêm materiais que se fixam nas pás de saída, causando problemas no funcionamento do motor a jato. 65. (Unicamp 2011) Uma erupção vulcânica pode ser entendida como resultante da ascensão do magma que contém gases dissolvidos, a pressões e temperaturas elevadas. Esta mistura apresenta aspectos diferentes ao longo do percurso, podendo ser esquematicamente representada pela figura a seguir, onde a coloração escura indica o magma e os discos de coloração clara indicam o gás. Página 48 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Segundo essa figura, pode-se depreender que a) as explosões nas erupções vulcânicas se devem, na realidade, à expansão de bolhas de gás. b) a expansão dos gases próximos à superfície se deve à diminuição da temperatura do magma. c) a ascensão do magma é facilitada pelo aumento da pressão sobre o gás, o que dificulta a expansão das bolhas. d) a densidade aparente do magma próximo à cratera do vulcão é maior que nas regiões mais profundas do vulcão, o que facilita sua subida. 66. (Unicamp 2011) Considere que o calor específico de um material presente nas cinzas seja c = 0,8 J/g0C . Supondo que esse material entra na turbina a −200C, a energia cedida a uma massa m = 5g do material para que ele atinja uma temperatura de 8800C é igual a a) 220 J. b) 1000 J. c) 4600 J. d) 3600 J. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Quando um rolo de fita adesiva é desenrolado, ocorre uma transferência de cargas negativas da fita para o rolo, conforme ilustrado na figura a seguir. Quando o campo elétrico criado pela distribuição de cargas é maior que o campo elétrico de ruptura do meio, ocorre uma descarga elétrica. Foi demonstrado Página 49 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE recentemente que essa descarga pode ser utilizada como uma fonte econômica de raiosX. 67. (Unicamp 2011) No ar, a ruptura dielétrica ocorre para campos elétricos a partir de E = 3,0 x 106 V/m . Suponha que ocorra uma descarga elétrica entre a fita e o rolo para uma diferença de potencial V = 9 kV. Nessa situação, pode-se afirmar que a distância máxima entre a fita e o rolo vale a) 3 mm. b) 27 mm. c) 2 mm. d) 37 nm. 68. (Unicamp 2011) Para um pedaço da fita de área A = 5,0×10−4 m2 mantido a uma distância constante d = 2,0 mm do rolo, a quantidade de cargas acumuladas é igual a Q = CV , sendo V a diferença de potencial entre a fita desenrolada e o rolo e C ε0 que ε0 9,0x1012 A em d C . Nesse caso, a diferença de potencial entre a fita e o rolo para Q Vm = 4,5×10−9C é de a) 1,2×102 V. b) 5,0×10−4 V. c) 2,0×103 V. d) 1,0×10−20 V. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: O radar é um dos dispositivos mais usados para coibir o excesso de velocidade nas vias de trânsito. O seu princípio de funcionamento é baseado no efeito Doppler das ondas eletromagnéticas refletidas pelo carro em movimento. Considere que a velocidade medida por um radar foi Vm = 72 km/h para um carro que se aproximava do aparelho. Página 50 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 69. (Unicamp 2011) Quando um carro não se move diretamente na direção do radar, é preciso fazer uma correção da velocidade medida pelo aparelho (Vm) para obter a velocidade real do veículo (Vr). Essa correção pode ser calculada a partir da fórmula Vm = Vr cos(á) , em que á é o ângulo formado entre a direção de tráfego da rua e o segmento de reta que liga o radar ao ponto da via que ele mira. Suponha que o radar tenha sido instalado a uma distância de 50 m do centro da faixa na qual o carro trafegava, e tenha detectado a velocidade do carro quando este estava a 130 m de distância, como mostra a figura a seguir. Se o radar detectou que o carro trafegava a 72 km/h, sua velocidade real era igual a a) 66,5 km/h. b) 78 km/h. c) 36 3 km/h. d) 144 / 3 km/h. 70. (Unicamp 2011) Para se obter Vm o radar mede a diferença de frequências Äf, dada por Äf = f – f0 = ± Vm f0, sendo f a frequência da onda refletida pelo carro, f0 = 2,4 c x1010 Hz a frequência da onda emitida pelo radar e c = 3,0 x108 m/s a velocidade da onda eletromagnética. O sinal (+ ou -) deve ser escolhido dependendo do sentido do movimento do carro com relação ao radar, sendo que, quando o carro se aproxima, a frequência da onda refletida é maior que a emitida. Pode-se afirmar que a diferença de frequência Äf medida pelo radar foi igual a a) 1600 Hz. b) 80 Hz. Página 51 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE c) –80 Hz. d) –1600 Hz. 71. (Fuvest 2010) Um avião, com velocidade constante e horizontal, voando em meio a uma tempestade, repentinamente perde altitude, sendo tragado para baixo e permanecendo com aceleração constante vertical de módulo a > g, em relação ao solo, durante um intervalo de tempo ∆t. Pode-se afirmar que, durante esse período, uma bola de futebol que se encontrava solta sobre uma poltrona desocupada a) permanecerá sobre a poltrona, sem alteração de sua posição inicial. b) flutuará no espaço interior do avião, sem aceleração em relação ao mesmo, durante o intervalo de tempo ∆t. c) será acelerada para cima, em relação ao avião, sem poder se chocar com o teto, independentemente do intervalo de tempo ∆t. d) será acelerada para cima, em relação ao avião, podendo se chocar com o teto, dependendo do intervalo de tempo ∆t. e) será pressionada contra a poltrona durante o intervalo de tempo ∆t. 72. (Fuvest 2010) Um consórcio internacional, que reúne dezenas de países, milhares de cientistas e emprega bilhões de dólares, é responsável pelo Large Hadrons Colider (LHC), um túnel circular subterrâneo, de alto vácuo, com 27 km de extensão, no qual eletromagnetos aceleram partículas, como prótons e antiprótons, até que alcancem 11.000 voltas por segundo para, então, colidirem entre si. As experiências realizadas no LHC investigam componentes elementares da matéria e reproduzem condições de energia que teriam existido por ocasião do Big Bang. a) Calcule a velocidade do próton, em km/s, relativamente ao solo, no instante da colisão. b) Calcule o percentual dessa velocidade em relação à velocidade da luz, considerada, para esse cálculo, igual a 300.000 km/s. c) Além do desenvolvimento científico, cite outros dois interesses que as nações envolvidas nesse consórcio teriam nas experiências realizadas no LHC. 73. (Fuvest 2010) Astrônomos observaram que a nossa galáxia, a Via Láctea, está a 2,5×106 anos-luz de Andrômeda, a galáxia mais próxima da nossa. Página 52 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Com base nessa informação, estudantes em uma sala de aula afirmaram o seguinte: I. A distância entre a Via Láctea e Andrômeda é de 2,5 milhões de km. II. A distância entre a Via Láctea e Andrômeda é maior que 2×1019 km. III. A luz proveniente de Andrômeda leva 2,5 milhões de anos para chegar à Via Láctea. Está correto apenas o que se afirma em Dado: 1 ano tem aproximadamente 3×107 s. a) I. b) II. c) III. d) I e III. e) II e III. 74. (Fuvest 2010) Uma pessoa (A) pratica corrida numa pista de 300 m, no sentido anti-horário, e percebe a presença de outro corredor (B) que percorre a mesma pista no sentido oposto. Um desenho esquemático da pista é mostrado a seguir, indicando a posição AB do primeiro encontro entre os atletas. Após 1 min e 20 s, acontece o terceiro encontro entre os corredores, em outra posição, localizada a 20 m de AB, e indicada na figura por A’B’ (o segundo encontro ocorreu no lado oposto da pista). Sendo VA e VB os módulos das velocidades dos atletas A e B, respectiva mente, e sabendo que ambas são constantes, determine a) VA e VB. b) a distância percorrida por A entre o primeiro e o segundo encontros, medida ao longo da pista. Página 53 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE c) quantas voltas o atleta A dá no intervalo de tempo em que B completa 8 voltas na pista. Dados: 1 volta: L = 300 m; tempo para o terceiro encontro: t3 = 1 min e 20 s = 80 s. 75. (Fuvest 2010) Pedro atravessa a nado, com velocidade constante, um rio de 60 m de largura e margens paralelas, em 2 minutos. Ana, que boia no rio e está parada em relação à água, observa Pedro, nadando no sentido sul-norte, em uma trajetória retilínea, perpendicular às margens. Marta, sentada na margem do rio, vê que Pedro se move no sentido sudoeste-nordeste, em uma trajetória que forma um ângulo č com a linha perpendicular às margens. As trajetórias, como observadas por Ana e por Marta, estão indicadas nas figuras a seguir, respectivamente por PA e PM. Se o ângulo č for tal que cos č = 4 3 sen , qual o valor do módulo da velocidade 5 5 a) de Pedro em relação à água? b) de Pedro em relação à margem? c) da água em relação à margem? 76. (Unicamp 2010) A Copa do Mundo é o segundo maior evento desportivo do mundo, ficando atrás apenas dos Jogos Olímpicos. Uma das regras do futebol que gera polêmica com certa frequência é a do impedimento. Para que o atacante A não esteja em Página 54 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE impedimento, deve haver ao menos dois jogadores adversários a sua frente, G e Z, no exato instante em que o jogador L lança a bola para A (ver figura). Considere que somente os jogadores G e Z estejam à frente de A e que somente A e Z se deslocam nas situações descritas a seguir. a) Suponha que a distância entre A e Z seja de 12 m. Se A parte do repouso em direção ao gol com aceleração de 3,0 m/s2 e Z também parte do repouso com a mesma aceleração no sentido oposto, quanto tempo o jogador L tem para lançar a bola depois da partida de A antes que A encontre Z? b) O árbitro demora 0,1 s entre o momento em que vê o lançamento de L e o momento em que determina as posições dos jogadores A e Z. Considere agora que A e Z movemse a velocidades constantes de 6,0 m/s, como indica a figura. Qual é a distância mínima entre A e Z no momento do lançamento para que o árbitro decida de forma inequívoca que A não está impedido? 77. (Fuvest 2010) Na Cidade Universitária (USP), um jovem, em um carrinho de rolimã, desce a rua do Matão, cujo perfil está representado na figura a seguir, em um sistema de coordenadas em que o eixo Ox tem a direção horizontal. No instante t = 0, o carrinho passa em movimento pela posição y = y0 e x = 0. Página 55 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Dentre os gráficos das figuras a seguir, os que melhor poderiam descrever a posição x e a velocidade v do carrinho em função do tempo t são, respectivamente, a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) III e II. e) IV e III. 78. (Fuvest 2010) Numa filmagem, no exato instante em que um caminhão passa por uma marca no chão, um dublê se larga de um viaduto para cair dentro de sua caçamba. A velocidade v do caminhão é constante e o dublê inicia sua queda a partir do repouso, de uma altura de 5 m da caçamba, que tem 6 m de comprimento. A velocidade ideal do caminhão é aquela em que o dublê cai bem no centro da caçamba, mas a velocidade real v do caminhão poderá ser diferente e ele cairá mais à frente ou mais atrás do centro da caçamba. Para que o dublê caia dentro da caçamba, v pode diferir da velocidade ideal, em módulo, no máximo: a) 1 m/s. b) 3 m/s. c) 5 m/s. d) 7 m/s. e) 9 m/s. Página 56 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 79. (Unicamp 2010) Quando uma pessoa idosa passa a conviver com seus filhos e netos, o convívio de diferentes gerações no mesmo ambiente altera a rotina diária da família de diversas maneiras. a) O acesso do idoso a todos os locais da casa deve ser facilitado para diminuir o risco de uma queda ou fratura durante sua locomoção. Pesquisas recentes sugerem que uma estrutura óssea periférica de um indivíduo jovem suporta uma pressão máxima P1 = 1,2×109 N/m2, enquanto a de um indivíduo idoso suporta uma pressão máxima P2 = 2,0×108 N/m2. Considere que em um indivíduo jovem essa estrutura óssea suporta uma força máxima F1 = 24 N aplicada sob uma área A1 e que essa área sob a ação da força diminui com a idade, de forma que A2 = 0,8A1 para o indivíduo idoso. Calcule a força máxima que a estrutura óssea periférica do indivíduo idoso pode suportar. b) Na brincadeira “Serra, serra, serrador. Serra o papo do vovô. Serra, serra, serrador. Quantas tábuas já serrou?”, o avô realiza certo número de oscilações com seu neto conforme representado na figura a seguir. Em uma oscilação completa (A-O-A) a cabeça do menino se desloca em uma trajetória circular do ponto A para o ponto O e de volta para o ponto A. Considerando um caso em que o tempo total de duração da brincadeira é t = 10 s e a velocidade escalar média da cabeça do menino em cada oscilação (A-O-A) vale v = 0,6 m/s, obtenha o número total de oscilações (A-O-A) que o avô realizou com o neto durante a brincadeira. Use h = 50 cm e đ = 3. 80. (Fuvest 2010) Uma pessoa pendurou um fio de prumo no interior de um vagão de trem e percebeu, quando o trem partiu do repouso, que o fio se inclinou em relação à vertical. Com auxílio de um transferidor, a pessoa determinou que o ângulo máximo de inclinação, na partida do trem, foi 14°. Página 57 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Nessas condições, a) represente, na figura da página de resposta, as forças que agem na massa presa ao fio. b) indique, na figura da página de resposta, o sentido de movimento do trem. c) determine a aceleração máxima do trem. NOTE E ADOTE: tg 14° = 0,25. aceleração da gravidade na Terra, g = 10 m/s2. 81. (Unicamp 2010) Em determinados meses do ano observa-se significativo aumento do número de estrelas cadentes em certas regiões do céu, número que chega a ser da ordem de uma centena de estrelas cadentes por hora. Esse fenômeno é chamado de chuva de meteoros ou chuva de estrelas cadentes, e as mais importantes são as chuvas de Perseidas e de Leônidas. Isso ocorre quando a Terra cruza a órbita de algum cometa que deixou uma nuvem de partículas no seu caminho. Na sua maioria, essas partículas são pequenas como grãos de poeira, e, ao penetrarem na atmosfera da Terra, são aquecidas pelo atrito com o ar e produzem os rastros de luz observados. a) Uma partícula entra na atmosfera terrestre e é completamente freada pela força de atrito com o ar após se deslocar por uma distância de 1,5 km. Se sua energia cinética inicial é igual a Ec = 4,5 ×104J , qual é o módulo da força de atrito média? Despreze o trabalho do peso nesse deslocamento. b) Considere que uma partícula de massa m = 0,1 g sofre um aumento de temperatura de Äè = 2400 0C após entrar na atmosfera. Calcule a quantidade de calor necessária para produzir essa elevação de temperatura se o calor específico do material que compõe a partícula é c = 0,90 J . g.C Página 58 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 82. (Unicamp 2010) Em 1948 Casimir propôs que, quando duas placas metálicas, no vácuo, são colocadas muito próximas, surge uma força atrativa entre elas, de natureza eletromagnética, mesmo que as placas estejam descarregadas. Essa força é muitas vezes relevante no desenvolvimento de mecanismos nanométricos. a) A força de Casimir é inversamente proporcional à quarta potência da distância entre as placas. Essa força pode ser medida utilizando-se microscopia de força atômica através da deflexão de uma alavanca, como mostra a figura a seguir. A força de deflexão da alavanca se comporta como a força elástica de uma mola. No experimento ilustrado na figura, o equilíbrio entre a força elástica e a força atrativa de Casimir ocorre quando a alavanca sofre uma deflexão de Äx = 6,4 nm. Determine a constante elástica da alavanca, sabendo que neste caso o módulo da força de Casimir é dado por Fc b , d4 em que b = 9,6×10−39 N.m4 e d é a distância entre as placas. Despreze o peso da placa. b) Um dos limites da medida da deflexão da alavanca decorre de sua vibração natural em razão da energia térmica fornecida pelo ambiente. Essa energia é dada por ET = kBT , em que kB 1, 4x10–23 J/K e T é a temperatura do ambiente na escala Kelvin. Considerando que toda a energia ET é convertida em energia elástica, determine a deflexão Äx produzida na alavanca a T = 300 K se a constante elástica vale kB = 0, 21 N/m. 83. (Unicamp 2010) Em 2009 foram comemorados os 40 anos da primeira missão tripulada à Lua, a Missão Apollo 11, comandada pelo astronauta norte-americano Neil Armstrong. Além de ser considerado um dos feitos mais importantes da história recente, esta viagem trouxe grande desenvolvimento tecnológico. Página 59 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE a) A Lua tem uma face oculta, erroneamente chamada de lado escuro, que nunca é vista da Terra. O período de rotação da Lua em torno de seu eixo é de cerca de 27 dias. Considere que a órbita da Lua em torno da Terra é circular, com raio igual a r = 3,8 × 108m. Lembrando que a Lua sempre apresenta a mesma face para um observador na Terra, calcule a sua velocidade orbital em torno da Terra. b) Um dos grandes problemas para enviar um foguete à Lua é a quantidade de energia cinética necessária para transpor o campo gravitacional da Terra, sendo que essa energia depende da massa total do foguete. Por este motivo, somente é enviado no foguete o que é realmente essencial. Calcule qual é a energia necessária para enviar um tripulante de massa m = 70 kg à Lua. Considere que a velocidade da massa no lançamento deve ser v = 2gRT para que ela chegue até a Lua, sendo g a aceleração da gravidade na superfície na Terra e RT = 6,4 106 m o raio da Terra. 84. (Fuvest 2010) A partícula neutra conhecida como méson K0 é instável e decai, emitindo duas partículas, com massas iguais, uma positiva e outra negativa, chamadas, respectivamente, méson π e méson π . Em um experimento, foi observado o decaimento de um K0, em repouso, com emissão do par π e π . Das figuras a seguir, qual poderia representar as direções e sentidos das velocidades das partículas π e π no sistema de referência em que o K0 estava em repouso? a) b) c) d) Página 60 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE e) 85. (Unicamp 2010) O lixo espacial é composto por partes de naves espaciais e satélites fora de operação abandonados em órbita ao redor da Terra. Esses objetos podem colidir com satélites, além de pôr em risco astronautas em atividades extraveiculares. Considere que durante um reparo na estação espacial, um astronauta substitui um painel solar, de massa mp = 80 kg, cuja estrutura foi danificada. O astronauta estava inicialmente em repouso em relação à estação e ao abandonar o painel no espaço, lançao com uma velocidade vp = 0,15 m/s. a) Sabendo que a massa do astronauta é ma = 60 kg, calcule sua velocidade de recuo. b) O gráfico a seguir mostra, de forma simplificada, o módulo da força aplicada pelo astronauta sobre o painel em função do tempo durante o lançamento. Sabendo que a variação de momento linear é igual ao impulso, cujo módulo pode ser obtido pela área do gráfico, calcule a força máxima Fmax. 86. (Unicamp 2010) A Lua não tem atmosfera, diferentemente de corpos celestes de maior massa. Na Terra, as condições propícias para a vida ocorrem na troposfera, a camada atmosférica mais quente e densa que se estende da superfície até cerca de 12 km de altitude. a) A pressão atmosférica na superfície terrestre é o resultado do peso exercido pela coluna de ar atmosférico por unidade de área, e ao nível do mar ela vale P0 = 100 kPa. Na cidade de Campinas, que está a 700 m acima do nível do mar, a pressão atmosférica Página 61 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE vale P1 = 94 kPa. Encontre a densidade do ar entre o nível do mar e a altitude de Campinas, considerando-a uniforme entre essas altitudes. b) Numa viagem intercontinental um avião a jato atinge uma altitude de cruzeiro de cerca de 10 km. Os gráficos a seguir mostram as curvas da pressão (P) e da temperatura (T) médias do ar atmosférico em função da altitude para as camadas inferiores da atmosfera. Usando os valores de pressão e temperatura desses gráficos e considerando que o ar atmosférico se comporta como um gás ideal, encontre o volume de um mol de ar a 10 km de altitude. A constante universal dos gases é R = 8,3 J . mol K 87. (Fuvest 2010) Um balão de ar quente é constituído de um envelope (parte inflável), cesta para três passageiros, queimador e tanque de gás. A massa total do balão, com três passageiros e com o envelope vazio, é de 400 kg. O envelope totalmente inflado tem um volume de 1500 m3. a) Que massa de ar M1 caberia no interior do envelope, se totalmente inflado, com pressão igual a pressão atmosférica local (Patm) e temperatura T = 27 °C? b) Qual a massa total de ar M2, no interior do envelope, após este ser totalmente inflado com ar quente a uma temperatura de 127 °C e pressão Patm? c) Qual a aceleração do balão, com os passageiros, ao ser lançado nas condições dadas no item b) quando a temperatura externa é T = 27 °C ? NOTE E ADOTE: Densidade do ar a 27°C e à pressão atmosférica local = 1,2 kg/m3. Aceleração da gravidade na Terra, g = 10 m/s2. Página 62 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Considere todas as operações realizadas ao nível do mar. Despreze o empuxo acarretado pelas partes sólidas do balão. T (K) = T (°C) + 273 88. (Fuvest 2010) Energia térmica, obtida a partir da conversão de energia solar, pode ser armazenada em grandes recipientes isolados, contendo sais fundidos em altas temperaturas. Para isso, pode-se utilizar o sal nitrato de sódio (NaNO3), aumentando sua temperatura de 300ºC para 550ºC, fazendo-se assim uma reserva para períodos sem insolação. Essa energia armazenada poderá ser recuperada, com a temperatura do sal retornando a 300ºC. Para armazenar a mesma quantidade de energia que seria obtida com a queima de 1 L de gasolina, necessita-se de uma massa de NaNO3 igual a Dados: Poder calórico da gasolina = 3,6×107 J/L Calor específico do NaNO3 = 1,2×103 J/Kg ºC a) 4,32 kg. b) 120 kg. c) 240 kg. d) 3×104 kg. e) 3,6×104 kg. 89. (Fuvest 2010) Uma determinada montagem óptica é composta por um anteparo, uma máscara com furo triangular e três lâmpadas, L1, L2 e L3, conforme a figura a seguir. L1 e L3 são pequenas lâmpadas de lanterna e L2, uma lâmpada com filamento extenso e linear, mas pequena nas outras dimensões. No esquema, apresenta-se a imagem projetada no anteparo com apenas L1 acesa. Página 63 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE O esboço que melhor representa o anteparo iluminado pelas três lâmpadas acesas é a) b) c) d) e) 90. (Unicamp 2010) Há atualmente um grande interesse no desenvolvimento de materiais artificiais, conhecidos como metamateriais, que têm propriedades físicas não Página 64 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE convencionais. Este é o caso de metamateriais que apresentam índice de refração negativo, em contraste com materiais convencionais que têm índice de refração positivo. Essa propriedade não usual pode ser aplicada na camuflagem de objetos e no desenvolvimento de lentes especiais. a) Na figura a seguir é representado um raio de luz A que se propaga em um material convencional (Meio 1) com índice de refração n1 = 1,8 e incide no Meio 2 formando um ângulo 1 = 30° com a normal. Um dos raios B, C, D ou E apresenta uma trajetória que não seria possível em um material convencional e que ocorre quando o Meio 2 é um metamaterial com índice de refração negativo. Identifique este raio e calcule o módulo do índice de refração do Meio 2, n2, neste caso, utilizando a lei de Snell na forma: n1 senθ1 n2 senθ2. Se necessário use 2 1,4 e 3 1,7. b) O índice de refração de um meio material, n, é definido pela razão entre as velocidades da luz no vácuo e no meio. A velocidade da luz em um material é dada por v 1 , em que å é a permissividade elétrica e ì é a permeabilidade magnética do εμ material. Calcule 2,0x1011 o índice de 2 C2 6 N.s e 1 ,25x10 . N.m2 C2 refração A de velocidade um da material luz no que tenha vácuo é c = 3,0×108 m/s. Página 65 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 91. (Fuvest 2010) Luz proveniente de uma lâmpada de vapor de mercúrio incide perpendicularmente em uma das faces de um prisma de vidro de ângulos 30o, 60o e 90o, imerso no ar, como mostra a figura a seguir. A radiação atravessa o vidro e atinge um anteparo. Devido ao fenômeno de refração, o prisma separa as diferentes cores que compõem a luz da lâmpada de mercúrio e observam-se, no anteparo, linhas de cor violeta, azul, verde e amarela. Os valores do índice de refração n do vidro para as diferentes cores estão dados adiante. a) Calcule o desvio angular į, em relação a direção de incidência, do raio de cor violeta que sai do prisma. b) Desenhe, na figura da página de respostas, o raio de cor violeta que sai do prisma. c) Indique, na representação do anteparo na folha de respostas, a correspondência entre as posições das linhas L1, L2, L3 e L4 e as cores do espectro do mercúrio. NOTE E ADOTE: č senč Cor N (vidro) 60 0,866 Violeta 1,532 50 0,766 Azul 1,528 40 0,643 Verde 1,519 30 0,500 amarelo 1,515 (graus) lei de Snell: n =1 para qualquer n1 senč1 = n2 comprimento de onda no Página 66 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE senč2 ar. b) c) 92. (Unicamp 2010) A experimentação é parte essencial do método científico, e muitas vezes podemos fazer medidas de grandezas físicas usando instrumentos extremamente simples. a) Usando o relógio e a régua graduada em centímetros da figura a seguir, determine o módulo da velocidade que a extremidade do ponteiro dos segundos (o mais fino) possui no seu movimento circular uniforme. b) Para o seu funcionamento, o relógio usa uma pilha que, quando nova, tem a capacidade de fornecer uma carga q = 2,4 Ah = 8,64×103 C. Observa-se que o relógio funciona durante 400 dias até que a pilha fique completamente descarregada. Qual é a corrente elétrica média fornecida pela pilha? Página 67 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 93. (Fuvest 2010) Medidas elétricas indicam que a superfície terrestre tem carga elétrica total negativa de, aproximadamente, 600.000 coulombs. Em tempestades, raios de cargas positivas, embora raros, podem atingir a superfície terrestre. A corrente elétrica desses raios pode atingir valores de até 300.000 A. Que fração da carga elétrica total da Terra poderia ser compensada por um raio de 300.000 A e com duração de 0,5 s? a) 1 2 b) 1 3 c) 1 4 d) 1 10 e) 1 20 94. (Unicamp 2010) Telas de visualização sensíveis ao toque são muito práticas e cada vez mais utilizadas em aparelhos celulares, computadores e caixas eletrônicos. Uma tecnologia frequentemente usada é a das telas resistivas, em que duas camadas condutoras transparentes são separadas por pontos isolantes que impedem o contato elétrico. Página 68 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE a) O contato elétrico entre as camadas é estabelecido quando o dedo exerce uma força F sobre a tela, conforme mostra a figura a seguir. A área de contato da ponta de um dedo é igual a A = 0,25 cm2. Baseado na sua experiência cotidiana, estime o módulo da força exercida por um dedo em uma tela ou teclado convencional, e em seguida calcule a pressão exercida pelo dedo. Caso julgue necessário, use o peso de objetos conhecidos como guia para a sua estimativa. b) O circuito simplificado da figura no espaço de resposta ilustra como é feita a detecção da posição do toque em telas resistivas. Uma bateria fornece uma diferença de potencial U = 6 V ao circuito de resistores idênticos de R = 2 kÙ. Se o contato elétrico for estabelecido apenas na posição representada pela chave A, calcule a diferença de potencial entre C e D do circuito. 95. (Fuvest 2010) Em uma aula de física, os estudantes receberam duas caixas lacradas, C e C’, cada uma delas contendo um circuito genérico, formado por dois resistores (R1 e R2), ligado a uma bateria de 3 V de tensão, conforme o esquema da figura a seguir. Página 69 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Das instruções recebidas, esses estudantes souberam que os dois resistores eram percorridos por correntes elétricas não nulas e que o valor de R1 era o mesmo nas duas caixas, bem como o de R2. O objetivo do experimento era descobrir como as resistências estavam associadas e determinar seus valores. Os alunos mediram as correntes elétricas que percorriam os circuitos das duas caixas, C e C’, e obtiveram os valores I = 0,06 A e I’ = 0,25 A, respectivamente. a) Complete as figuras da folha de resposta, desenhando, para cada caixa, um esquema com a associação dos resistores R1 e R2. b) Determine os valores de R1 e R2. NOTE E ADOTE: Desconsidere a resistência interna do amperímetro. 96. (Unicamp 2010) Ruídos sonoros podem ser motivo de conflito entre diferentes gerações no ambiente familiar. a) Uma onda sonora só pode ser detectada pelo ouvido humano quando ela tem uma intensidade igual ou superior a um limite I0, denominado limiar de intensidade sonora audível. O limiar I0 depende da frequência da onda e varia com o sexo e com a idade. Nos gráficos no espaço de resposta, mostra-se a variação desse limiar homens, I0H, e para mulheres, I0M, em diversas idades, em função da frequência da onda. Considerando uma onda sonora de frequência f = 6 kHz, obtenha as respectivas idades de homens e mulheres para as quais os limiares de intensidade sonora, em ambos os casos, valem I0H = I0M =10-11 W/m2. b) A perda da audição decorrente do avanço da idade leva à utilização de aparelhos auditivos, cuja finalidade é amplificar sinais sonoros na faixa específica de frequência Página 70 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE da deficiência auditiva, facilitando o convívio do idoso com os demais membros da família. Um esquema simplificado de um aparelho amplificador é representado a seguir. Considere que uma onda sonora provoque uma diferença de potencial no circuito de entrada do aparelho amplificador igual a Ve = 10 mV e que a diferença de potencial de saída Vs é igual a 50 vezes a de entrada Ve. Sabendo que a potência elétrica no circuito de saída é Ps = 0,3 mW calcule a corrente elétrica is no circuito de saída. 97. (Unicamp 2010) O Efeito Hall consiste no acúmulo de cargas dos lados de um fio condutor de corrente quando esse fio está sujeito a um campo magnético perpendicular à corrente. Pode-se ver na figura (i) uma fita metálica imersa num campo magnético B , perpendicular ao plano da fita, saindo do papel. Uma corrente elétrica atravessa a fita, como resultado do movimento dos elétrons que têm velocidade v , de baixo para cima até entrar na região de campo magnético. Na presença do campo magnético, os elétrons sofrem a ação da força magnética, FB , deslocando-se para um dos lados da fita. O acúmulo de cargas com sinais opostos nos lados da fita dá origem a um campo elétrico no plano da fita, perpendicular à corrente. Esse campo produz uma força elétrica FE , contrária à força magnética, e os elétrons param de ser desviados quando os módulos Página 71 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE dessas forças se igualam, conforme ilustra a figura (ii). Considere que o módulo do campo elétrico nessa situação é E = 1,0×10−4 V/m . a) A fita tem largura L = 2,0 cm. Qual é a diferença de potencial medida pelo voltímetro V na situação da figura (ii)? b) Os módulos da força magnética e da força elétrica da figura (ii) são dados pelas expressões FB = qvB e FE = qE , respectivamente, q sendo a carga elementar. Qual é a velocidade dos elétrons? O módulo do campo magnético é B = 0,2 T. 98. (Fuvest 2010) Aproxima-se um ímã de um anel metálico fixo em um suporte isolante, como mostra a figura. O movimento do ímã, em direção ao anel, a) nمo causa efeitos no anel. b) produz corrente alternada no anel. c) faz com que o polo sul do ímã vire polo norte e vice versa. d) produz corrente elétrica no anel, causando uma força de atração entre anel e ímã. e) produz corrente elétrica no anel, causando uma força de repulsão entre anel e ímã. Página 72 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 99. (Fuvest 2010) A figura a seguir mostra o esquema de um instrumento (espectrômetro de massa), constituído de duas partes. Na primeira parte, há um campo elétrico E , paralelo a esta folha de papel, apontando para baixo, e também um campo magnético B1 , perpendicular a esta folha, entrando nela. Na segunda, há um campo magnético, B2 de mesma direção que B1 , mas em sentido oposto. Íons positivos, provenientes de uma fonte, penetram na primeira parte e, devido ao par de fendas F1 e F2 , apenas partículas com velocidade v , na direção perpendicular aos vetores E e B1 , atingem a segunda parte do equipamento, onde os íons de massa m e carga q tem uma trajetória circular com raio R. a) Obtenha a expressão do módulo da velocidade v em função de E e de B1. b) Determine a razão m/q dos íons em função dos parâmetros E, B1, B2 e R. c) Determine, em função de R, o raio R’ da trajetória circular dos íons, quando o campo magnético, na segunda parte do equipamento, dobra de intensidade, mantidas as demais condições. NOTE E ADOTE: Felétrica q E (na direção do campo elétrico). Fmagnética q v B senθ (na direção perpendicular a v e a B ; θ e o angulo formado por v e B ). 100. (Fuvest 2010) Um estudo de sons emitidos por instrumentos musicais foi realizado, usando um microfone ligado a um computador. O gráfico a seguir, reproduzido da tela do monitor, registra o movimento do ar captado pelo microfone, em função do tempo, medido em milissegundos, quando se toca uma nota musical em um violino. Página 73 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Nota Frequência (HZ) dó ré mi fá sol lá si 262 294 330 349 388 440 494 Consultando a tabela acima, pode-se concluir que o som produzido pelo violino era o da nota Dado: 1 ms = 10-3 s a) dó. b) mi. c) sol. d) lá. e) si. Página 74 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Gabarito: Resposta da questão 1: [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia] a) No vaso 1, a planta cresce normalmente, pois consegue absorver os comprimentos de onda equivalentes ao azul e ao vermelho. Esses comprimentos de onda tornam a taxa de fotossíntese mais eficiente. A planta do vaso 2 reflete a radiação verde e não consegue crescer devido à ineficiência de sua taxa fotossintética. [Resposta do ponto de vista da disciplina de Física] b) A cor de um objeto é a mesma cor da radiação que ele mais difunde (reflete). Portanto, se as pessoas com visão normal enxergam as folhas como verdes, é porque elas refletem com maior intensidade a radiação correspondente à luz verde. Resposta da questão 2: [B] Resposta de Biologia: Em um ambiente de penumbra, ao focalizar um objeto próximo, a íris do olho relaxa, aumentando o diâmetro da pupila. Os músculos ciliares que prendem o cristalino se contraem, causando o aumento do poder refrativo da lente do olho. Resposta de Física: Da maneira como a questão está, não tem resposta. Do ponto de vista físico, a segunda afirmativa está errada em todas as opções. Quando o indivíduo passa para um ambiente de penumbra, a íris diminui, aumentando a abertura da pupila para que os olhos recebam maior luminosidade. Correto. Porém, para focalizar um objeto mais próximo, os músculos ciliares se contraem, aumentando a curvatura do cristalino, diminuindo a sua distância focal para que a imagem caia na retina. Não ocorre variação alguma no poder refrativo do cristalino. Para mudar o poder refrativo de um sistema óptico é necessário que se mude a substância ou material que o constitui. Página 75 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Resposta da questão 3: a) Resposta de História. A primeira fase (“ascensão contínua”) corresponderia ao processo de formação do sistema capitalista, época de acumulação primitiva de capitais nos países centrais / metropolitanos europeus, e, consequentemente, de ascensão da camada burguesa, que se consolidou no século XIX, com o controle político sobre os Estados Nacionais. A segunda fase (“queda vertiginosa”) corresponde ao momento das unificações “tardias” de Itália e Alemanha, marcado por conflitos militares que envolveram diversos povos e nações. Essas guerras colocaram em cheque o domínio da classe burguesa, questionado por interesses nacionais específicos, percebidos no fortalecimento do nacionalismo em diferentes países e no rompimento do frágil equilíbrio que havia entre as nações europeias, que redundou na Primeira Guerra Mundial. Esse processo de crise burguesa e capitalista foi acompanhado pelas duas grandes crises – depressões – vividas pelo capitalismo (1873 e 1929), e pela Revolução comunista na Rússia, questionando todo o sistema e o domínio da burguesia. Por fim, a terceira fase (loop) é o atual momento, iniciado nos anos 80 do século XX, marcado pelos avanços tecnológicos, em velocidade vertiginosa, o que faz com que todos os avanços ocorridos em momentos anteriores pareçam “lentos”; e que são acompanhados pela decomposição do “bloco socialista” e, portanto, pela concepção de vitória do sistema capitalista, ao mesmo tempo em que a globalização e a informatização se encarregam de romper barreiras econômicas. b) Resposta de Física. 1. Pela figura dada, o ponto 2 situa-se no trecho retilíneo destacado e ampliado na figura abaixo. Usando o teorema de Pitágoras, calculemos L na Fig. 1: Página 76 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE L2 = 32 + 102 L 109 L 10,44. Nessa mesma figura: cos = 10 10,44 cos 0,96. Na Fig. 2, notamos que no ponto 2 a resultante das forças sobre o carrinho é a componente tangencial do peso Pt . Dado g = 10 m/s2, sendo m a massa do carrinho e v a o módulo a aceleração de sua aceleração nesse ponto 2, temos: Pt = m a m gcos m a a gcos 10 (0,96) a 9,6 m/s2. 2. Dados: g = 10 m/s2; v1 = 0; h1 = 20 m, h3 = 16 m. Pela conservação da energia mecânica: EMec 1 EMec 3 v3 80 m/s Resposta m v 32 m g h3 2 v 3 8,9 m/s. m g h1 da v 3 2 g h1 h3 2 10 4 questão 4: a) Como não foi especificado velocidade escalar média, trata-se de velocidade vetorial média, pois velocidade é uma grandeza vetorial. A figura mostra o deslocamento vetorial (d) entre os pontos A e B. O módulo (d) desse deslocamento é: Página 77 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE d2 402 302 d 50 μm 50 106 m. Na figura dada, contamos 10 deslocamentos sucessivos entre A e B. Assim: Δt 10 30 Δt 300 s. Então: vm d 50 106 vm 1,67 107 m/s. Δt 300 b) Dados: I 2 D t; D kT r; k 3 1018 m3 sK; r 3 μm 3 106 m; T 300 K; Δt 10 min 600 s. Combinando as expressões dadas e substituindo os valores, vem: I 2 kT t I r 2 Resposta 3 1018 300 3 106 600 I 6 104 m. da questão 5: [B] Dados: vA = 5 m/s; vB = 26 nós; 1 nó = 0,5 m/s; d = 40 km. O módulo da velocidade do barco é: vB 26 0,5 13 m / s. Se o barco navega rio acima, a velocidade resultante tem módulo igual à diferença dos módulos: v vB v A 13 5 v 8 m / s 8 3,6 km / h v 28,8 km / h. Aplicando a definição de velocidade escalar: d d 40 40 t h t 60min 83,33min t v 28,8 28,8 t 1 h e 23min. v Resposta da questão 6: a) Dados: R = 6.800 km; f = 16 voltas/dia = 2/3 volta/hora; π 3. Da expressão da velocidade para o movimento circular uniforme: Página 78 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE v 2πRf 2 3 6.800 2 v 27.200 km / h. 3 b) m 90 toneladas 9 104 kg;v 8 103 m / s. 4 3 mv2 9 10 8 10 EC 2 2 Resposta 2 EC 2,88 1012 J. da questão 7: [B] OBS: Essa questão foi cobrada na prova de Matemática, mas admite solução através de conceitos Físicos, aliás, solução bem mais simples e curta. Serão dadas aqui as duas soluções. 1ª Solução (Matemática): Encontremos, primeiramente, a equação da parábola que passa pelos pontos dados: A equação reduzida da parábola de raízes x1 e x2 é: y a x x1 x x2 . Nesse caso temos: x1 = 0 e x2 = 40. Substituindo esses valores na equação dada: y a x 0 x 40 y ax 2 40ax. Para x = 30 y = 3. Então: 3 a 30 40a 30 3 900a 1200a a 2 1 . 100 Página 79 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Assim, a equação da parábola mostrada é: y x2 x2 2 1 40 x y x. 100 100 5 100 Para x = 20 h = H. Então: H 202 2 100 H 4 m. 5 20 H 4 8 2ª Solução (Física): Pela regra de Galileu, sabemos que, para qualquer movimento uniformemente variado (M.U.V.) com velocidade inicial nula, os espaços percorridos em intervalos de tempo (t) iguais e subsequentes, as distâncias percorridas são: d, 3d, 5d, 7d... Ora, a queda livre e o lançamento horizontal na direção vertical são movimentos uniformemente variados a partir do repouso, valendo, portanto a regra de Galileu. Assim, se a distância de queda num intervalo de tempo inicial (t) é h, nos intervalos iguais e subsequentes as distâncias percorridas na queda serão: 3h, 5h, 7h... O lançamento oblíquo, a partir do ponto mais alto (A), pode ser considerando um lançamento horizontal. Como a componente horizontal da velocidade inicial se mantém constante (vx = v0x), os intervalos de tempo de A até B e de B até C são iguais, pois as distâncias horizontais são iguais (10 m). Assim, se de A até B a bola cai h, de B até C ela cai 3h, como ilustrado na figura. Então: Página 80 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 3h 3 h 1 m. Mas : H 3h h 3 1 H 4 m. 3ª Solução (Física): Como as distâncias horizontais percorridas entre A e B e entre B e C são iguais, os intervalos de tempo entre esses pontos também são iguais, pois a componente horizontal da velocidade se mantém constante (vx = v0x). Assim, se o tempo de A até B é t, de A até C é 2t. Equacionando a distância vertical percorrida na queda de A até B e de A até C, temos: g 2 A B : h 2 t A C : H g 2t 2 2 g H 4 t2 2 H 4h. Mas, da Figura: H h 3 4h h 3 h 1 m. Como H 4h H 4 m. Resposta da questão 8: Dados: R = 20 m; MN = 60 kg; MJ = 70 kg. a) Como as posições se invertem em 15 s, antes de a roda completar uma volta, esse intervalo de tempo corresponde a meio período. T 15 T 30 s. 2 O módulo da velocidade linear das cadeiras é: Página 81 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE v 2πR 2 3 20 T 30 v 4 m / s. b) A aceleração radial é a aceleração centrípeta: aR v2 42 R 20 aR 0,8 m / s2. c) A figura ilustra a situação descrita: Como se trata de movimento circular, a resultante (R) é centrípeta, ou seja, dirigida para o centro. Para Nina: PN NN RN NN MN g MN aR NN 60 10 0,8 NN 552 N. Para José: NJ PJ RJ NJ MJ aR MJ g NN 70 10 0,8 NJ 756 N. Resposta da questão 9: [E] Analisando cada uma das afirmações: I. Incorreta. Quando menor o ângulo , mais inclinada está a pessoa, exigindo maior Página 82 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE esforço da coluna, portanto menor o peso que se consegue levantar. II. Correta. Quanto maior o ângulo , mais ereto está o halterofilista, exigindo menor esforço da coluna. III. Correta. Quanto maior o valor de , menor a tensão na musculatura eretora ao se levantar um peso, que é exatamente o que mostra o gráfico. Resposta da questão 10: Dados: P 0,1 A v3 ; A 2m2; v 5m / s; h 7,5m; g 10m / s2; 1g / cm3 1kg / L 103 kg / m3 . a) Para essa velocidade do vento, a potência P1 é: P1 0,1 2 5 3 P1 25 W. b) Como a densidade da água é 1 kg/L, a massa de 1 L é m = 1 kg. E mgh 110 7,5 E 75 J. c) Como a potência é constante, da definição de potência média: P1 E t1 t1 E 75 t1 3 s. P1 25 Nesse intervalo de tempo, o volume bombeado é V = 1 litro de água. Então, a vazão z1 é: z1 V 1 1 z1 L / s. t1 3 3 Assim, o volume de água bombeado a cada segundo é V1 = 1/3 L. d) Se a velocidade do vento cair pela metade, a nova potência útil é: 3 25 5 P2 0,1 2 P2 W. 8 2 E E 75 P2 Δt2 Δt1 24 s. Δt2 P2 25 8 A nova vazão é z2: Página 83 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE z2 V 1 1 z2 L / s. t2 24 24 Assim, o volume de água bombeado a cada segundo é V2 = 1/24 L. Resposta da questão 11: a) No gráfico, nota-se que a partir da velocidade de 8,5 km/h (ponto onde a curva cheia e a pontilhada se cruzam) ele gasta mais energia andando que correndo. b) Também no gráfico, para a velocidade de 0,0 km/h (atleta parado) o consumo de oxigênio é de 0,2 / min. Se, para cada litro de oxigênio consumido, ele gasta 5 kcal, então para 12 h de repouso a quantidade de energia (E) por ele gasta é: min kcal C 0,2 12 h 60 5 E 720 kcal. min h c) P kcal J J P 3,6 5 4.000 kcal 1.200 s P 1.200W. 60 s E Δt d) Ainda do gráfico, andando (curva cheia) a 7 km/h o consumo de oxigênio é de 1,6 / min. E 560 kcal E P Δt 560 1,6 5 Δt Δt Δt 8 min Δt 70min. P Resposta da questão 12: a) Dados: V20 4 L;r20 0,882 kg / L;r100 0,840 kg / L. Como a massa não se altera: m20 m100 ρ20 V20 ρ100 V100 0,882 4 0,84 V110 V100 4,2 L. b) Dados: Fatrito 3,0 N;d 12 cm 0,12 m;n 2.500 ciclos;Dt 1 min 60 s. Da expressão da potência média: Pdissip WFat n Fatrito d 2.500(3)(0,12) Pdissip 15 W. Δt Δt 60 Resposta da questão 13: Página 84 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE [D] EP mgh 1,2 104 10 25 3 106 J. Resposta da questão 14: [C] Inicialmente, a temperatura da sala diminui. Uma vez atingido o equilíbrio térmico, a temperatura da sala aumenta, pois está entrando energia elétrica na sala, sendo transformada em energia térmica pelo sistema motor-compressor. Resposta da questão 15: a) Dados: V 3 106L 3 103 m3; g 10 m / s2; ρamb 1,26 kg / m3. Da expressão do empuxo: E ρamb V g 1,26 10 3 103 E 3,78 104 N. b) Dados: ρamb 1,26 kg / m3 ; ρquente 1,05 kg / m3; Pquente Pamb ; Vquente Vamb . Da equação de Clapeyron: PV R (cons tante). nT PV nRT Então: Pquente Vquente nquenteTquente nquente namb Pamb Vamb namb Tamb nquente Tquente namb Tamb Tamb . Tquente Mas o enunciado afirma que o número de mols de ar no interior do balão é proporcional à sua densidade. Então: nquente namb ρquente ρamb Tamb Tquente 1,05 300 1,26 Tquente Tquente 1,26 300 1,05 Tquente 360 K. Resposta da questão 16: Página 85 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE [D] Antes de jogar a bola, Maria e a bola estão em repouso, portanto a quantidade de movimento desse sistema é nula. Como o sistema é mecanicamente isolado (a resultante das forças externas é nula), apliquemos a ele a conservação da quantidade de movimento: Qsist antes Qsistema depois VMaria 0 m v M VMaria M VMaria m v m v . M Antes de agarrar a bola que tem velocidade v, Luísa tem velocidade -V. Aplicando novamente a conservação da quantidade de movimento: Qsist antes Qsist depois VLuísa m v M V m M VLuísa m v M V mM Resposta da questão 17: [D] OBS: o Note e Adote traz uma informação errada: Vf 2 / Vi2 . A expressão correta do coeficiente de restituição é: Vf / Vi . Faremos duas soluções, a primeira usando a expressão errada do coeficiente de restituição e a segunda, usando a expressão correta. 1ª Solução: Dados: hi = 1 m; vi2 0,8. v 2f Desprezando a resistência do ar, a velocidade final de uma colisão é igual à velocidade inicial da próxima. As figuras mostram as velocidades inicial e final, bem como as Página 86 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE alturas inicial e final para cada uma das três colisões. Aplicando a equação de Torricelli antes e depois de cada colisão: v 2 2ghi h v2 h1 1ª i2 1 12 0,8 0,8 (I). hi vi hi v1 2gh1 v 2 2gh1 h v2 h2 2ª 12 2 22 0,8 0,8 (II). h1 v1 h1 v 2 2gh2 2 h v2 hf v 2gh2 3ª 22 f 2f 0,8 0,8 (III). h2 v 2 h2 v f 2ghf Multiplicando membro a membro (I), (II) e (III): h1 h2 hf 3 0,8 0,8 0,8 0,8 hi h1 h2 hf 0,51 m. hf 0,512 hi hf 0,512 1 2ª Solução: Dados: hi = 1 m; vi 0,8. vf As figuras mostram as velocidades inicial e final, bem como as alturas inicial e final para cada uma das três colisões. Página 87 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Aplicando a equação de Torricelli antes e depois de cada colisão: 2 v 2 2ghi h v2 h v h 2 2 1ª i2 1 12 1 1 0,8 1 0,8 (I). h h h v v i i i i i v1 2gh1 2 v 2 2gh1 h v2 h2 v 2 h2 2 2 2ª 12 2 22 0,8 0,8 (II). h1 v1 h1 v1 h1 v 2 2gh2 2 2 h v2 hf v f hf 2 2 v 2gh2 3ª 22 f 2f 0,8 0,8 (III). h2 v 2 h2 v 2 h2 v f 2ghf Multiplicando membro a membro (I), (II) e (III): h1 h2 hf 6 0,82 0,82 0,82 0,8 hi h1 h2 hf 0,26 m. hf 0,262 hi hf 0,262 1 Nesse caso, resposta mais próxima é 0,20, que está na opção E. Resposta da questão 18: a) Dados: M 9.000 kg;V 80 km / h;ma 1.000 kg;v a 0. O Sistema é mecanicamente isolado. Então, ocorre conservação da quantidade de movimento na colisão. depois Qantes MV mava M m v 9.000(80) 10.000v sist Qsist v 72 km / h. b) Dados: mb 1.600 kg;sen3° 0,05;cos3° 0,99; Fat 8.000 N. Da figura dada: F sen3 L Fat 0,05 FL FL 400 N. 8.000 Página 88 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Aplicando o princípio fundamental da dinâmica na direção lateral: FL maaL 400 1.600 aL aL 0,25 m / s2. OBS: A questão foi resolvida de forma fiel ao enunciado. No entanto, pode se questionar se o aparecimento dessa força lateral numa roda desalinhada não provoca outra força de atrito em sentido oposto na outra roda dianteira, impedindo que o carro desvie lateralmente, sendo, então, nula a aceleração lateral do carro. A experiência de motorista mostra que um carro desalinhado somente desvia quando se solta o volante. Resposta da questão 19: [A] Dados: mS = 20 g = 2010–3 kg; mS = 30 g = 3010–3 kg; mS = 70 g = 7010–3 kg; g = 10 m/s2. 1ª Solução: Podemos pensar de uma maneira simples: – Se cortarmos o fio superior, os três elefantes cairão. Logo, a tração nesse fio superior equilibra os pesos dos três elefantes. Sendo TS a tensão nesse fio, temos: TS PC PM PB mC mM mB g 20 30 70 103 10 TS 1,2 N. – Se cortarmos o fio médio, cairão os elefantes do meio e de baixo. Logo, a tração nesse fio do meio equilibra os pesos desses dois elefantes. Sendo TM a tensão nesse fio, temos: TM PM PB mM mB g 30 70 103 10 TS 1,0 N. – Analogamente, se cortarmos o fio inferior, cairá apenas o elefante de baixo. Logo, a tração nesse fio equilibra o peso desse elefante. Sendo TB a tensão nesse fio, temos: Página 89 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE TB PB mB g 70 103 10 TB 0,7 N. 2ª Solução: Racionando de uma maneira mais técnica, analisemos o diagrama de forças sobre cada móbile. De Cima (C) Do Meio (M) De Baixo (B) Como se trata de um sistema em equilíbrio, a resultante das forças em cada elefante é nula. Assim: (C) TS PC TM 0 (M) TM PM TB 0 (B) T P 0 B B + TS PC PM PB 0 TS PC PM PB TS 20 30 70 103 10 TS 120 102 TS 1,2 N. Em (B): TB PB 0 TB PB 70 103 10 TB 0,7 N. Em (M): TM PM TB 0 TM PB TB 30 70 103 10 TB 1,0 N. Resposta da questão 20: [C] Página 90 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Dados: L0 = 30 cm; = 210–6 °C-1; 0 = 25 °C; q = 225 °C; R = 10 cm; r = 2 cm. Calculando a dilatação (d) da barra: d L0 30 2 105 225 25 d 0,12 cm d 1,2 mm. Pela figura abaixo, vemos que o deslocamento da extremidade superior (D) é diretamente proporcional D R D 10 d r 1,2 2 D 6 mm. D ao 12 2 Resposta da extremidade inferior (d). da questão 21: a) Dado: N0 = 9104. Do gráfico, para θ 72 C τ 5 s; t 1 s. Aplicando a expressão fornecida no enunciado, calculamos o número de células que permanecem vivas nos primeiros instantes. 2t 2(1) 4 4 N(t) N0 1 9 104 1 9 10 0,6 N(t) 5,4 10 . τ 5 O número de células que morrem (N’(t)) é: N'(t) N0 N(t) 9,0 104 5,4 104 N'(t) 3,6 104. b) Dados: V 35 mL 35 103 L; Vmolar 28 L / mol; Δθ 72 – 37 35C; C 32 J . K mol Calculando o número de mols: 1 mol 28 L 3 n mol 35 10 n 35 103 28 n 1,25 103 mol. Página 91 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE A quantidade de calor transferido ao fumante é dada pela equação do calor sensível na forma molar. Q nC Δθ 1,25 103 32 35 Q 1,4 J. Resposta da questão 22: [C] Obs: 1ª) pela simbologia adotada, conclui-se tratar-se de um espelho plano. 2ª) Para ver os pontos, o motorista teria que olhar para o lado esquerdo ou para trás. Corretamente, a última linha do enunciado deveria ser: “Nesse caso, os pontos cujas imagens podem ser vistas pelo motorista são:” Assim entendendo, vamos à resolução: – por simetria, encontra-se o ponto imagem dos olhos do observador; – a partir desse ponto, passando pelas bordas do espelho, traçamos as linhas que definem o campo visual do espelho; – Serão vistas as imagens dos pontos que estiverem nesse campo, ou seja: 1, 2, 5 e 9. A figura ilustra a solução: Página 92 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Resposta da questão 23: a) A imagem é sempre simétrica do objeto. Para o observador, é como se o raio de luz viesse da imagem. b) Dado: y = 1 m. Analisemos a figura a seguir. Página 93 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Os triângulos GCP’ e GMN são semelhantes: H y H 1 H 2 m. 2d d 2 c) Dado: h = 1,60 m Na mesma figura do item anterior, os triângulos NQP’ e GPP’ são semelhantes: Y h h 1,6 Y d 2d 2 2 Y 0,8 m. d) Conforme pôde se verificar nos itens [B] e [C] o tamanho mínimo do espelho e a distância da base do espelho ao chão não dependem da distância (d) do rapaz ao espelho. Portanto: y’ y 1 m e Y’ Y 0,8 m. Resposta da questão 24: [E] Basta calcularmos o ângulo limite, que é o ângulo de incidência ( ) no meio mais refringente (núcleo) que provoca uma emergência rasante (90°) no meio menos refringente (revestimento). Dados: nnúcleo = 1,60; nrevest = 1,45. Aplicando a lei de Snell: nnúcleo sen nrevest sen90 sen nresvest 1,45 sen 0,91. nnúcleo 1,60 Consultando a tabela dada: = 65°. Página 94 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Resposta da questão 25: Dados: e 1,6 1019 C; U 64 mV 64 103 V; d 8 nm 8 109 m; C 12 1012 F; C Q . V a) Sabemos que cargas negativas tendem para pontos de maior potencial elétrico e cargas positivas tendem para pontos de menor potencial elétrico. Assim, os íons de Cloro (C ) movem-se de dentro para fora da célula e os íons de cálcio (Ca ) movemse em sentido oposto, de fora para dentro da célula. b) Como o potencial elétrico varia linearmente com a distância, o campo elétrico ao longo da membrana da célula é constante. Sendo U a ddp entre o interior e o exterior da célula, da expressão do campo elétrico uniforme vem: E dU E U 64 103 d 8 109 E 8 106 V/m. c) Os íons de cloro têm um elétron em excesso, portanto sua carga é qC e 1,6 1019 C. Os íons de cálcio têm valência +2, portanto têm carga qCa 2e 3,2 1019 C. Da expressão da força elétrica: FC qC E 1,6 1019 8 106 FC 1,28 1012 N. FCa qCa E 3,2 1019 8 106 FC 2,56 1012 N. d) Do gráfico, o potencial no interior da célula é nulo. Então, U V 64 103 V. C Q V Q CV 12 1012 64 103 Q 7,68 1013 C. Resposta da questão 26: a) Dados: e 1,6 1019 C; A 5 105 cm2; U 80 mV 8 102 V; Cárea 0,8 106F / cm2. A capacitância da membrana é o produto da capacitância por unidade de área pela área da membrana. F 5 105 cm2 C Cárea A 0,8 106 cm2 C 4 1011 F. Página 95 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Q C U Q ne C ne U n C U 4 1011 8 102 e 1,6 1019 n 2,0 107 íons. b) Dados: e 1,6 1019 C; z 5 108íons / s; U 20 mV 2 102 V. íons C P Ui P U z e 2 102 V 5 108 1,6 1019 s íon P 1,6 1012 W. Resposta da questão 27: a) A energia total consumida é o somatório das energias consumidas pelos aparelhos. Da expressão da potência: E 12 E P Δt 990 980 2 60 W 3h 4.400W h E 7.150 Wh Δt 60 E 7,15 kWh. P b) A figura a seguir mostra um esquema simplificado desse circuito, representando as tomadas como fontes de corrente contínua e todos os dispositivos como resistores. Da expressão da potência elétrica: PU i i P U Apliquemos essa expressão em cada dispositivo e a lei dos nós em A, B e C no circuito primário. Página 96 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Nó A: i1 iC iA 4.400 990 20 9 i1 29A. 220 110 Nó C: i2 iC 2iL iF 4.400 60 980 12 98 110 2 20 20 i2 30A. 220 110 110 11 11 11 c) Nó B: iN i1 i2 iN 29 30 iN 1 A. Resposta da questão 28: [B] A potência transmitida é a mesma nos dois casos: P1 P2 U1 i1 U2 i2 i2 U1 750 i 2 25. i1 U2 30 i1 Considerando que a resistência elétrica seja a mesma para as duas correntes, as potências elétricas dissipadas por efeito Joule nos dois casos são: 2 Pd1 R i12 Pd2 i22 i2 2 Pd1 i12 i1 Pd2 R i2 E2 625 E1. Resposta Pd2 Pd1 25 2 da Pd2 625 Pd1 questão 29: [A] Figura I: linhas de campo eletrostático – placa plana eletrizada positivamente. Figura II: linhas de campo eletrostático – duas partículas eletrizadas positivamente. Figura III: linhas de campo magnético – espira percorrida por corrente elétrica. Figura IV: linhas de campo magnético – fio reto percorrido por corrente elétrica. Resposta da questão 30: a) Dado: π 3 ; TR = 0,5 s; R = 50 cm; r = 0,8 cm. ωR 2π 2 3 ωR 12 rad / s. TR 0,5 Como não há escorregamento relativo entre a roda e o eixo do dínamo, ambos têm mesma velocidade linear. Então: Página 97 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE vD vR ωD r ωR R ωD ωR R r 12 50 0,8 ωD 750 rad / s. b) Usando novamente a expressão que relaciona o período de rotação e a velocidade angular: ωD 2π T T 2π 2 3 T 8 103 s. ωD 750 c) Dados: P = 24 W; R 6Ω . P ε2 R 24 ε2 6 ε2 144 ε 12 V. Resposta da questão 31: [B] Analisando cada afirmação: I. Incorreta. De acordo com a expressão dada: v T . Se as cordas são idênticas, as densidades lineares são iguais, como as trações são diferentes, as velocidades de propagação são diferentes. Na corda mais tracionada a velocidade é maior. II. Correta. Nas duas cordas o comprimento de onda é = 4 m. III. Incorreta. De acordo com a equação fundamental: v v f f . Se as velocidades de propagação são diferentes e os comprimentos de onda são iguais, as frequências são diferentes. Resposta da questão 32: a) Dados: c 3 108 m / s; λ / 2 L λ 2L. Da equação fundamental da ondulatória: c cλ f f . λ Página 98 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Essa expressão nos mostra que a menor frequência que a antena consegue sintonizar corresponde ao maior comprimento de onda. Como, λ 2L , o comprimento de onda máximo corresponde à haste de maior comprimento, indicada na figura, conforme exige o enunciado. Então: λmáx =2 L 2 0,3 0,6 m. fmín c λmáx 3 108 0,6 fmín 5 108 Hz. b) Dados: k 2,25; k n2; c 3 108 m / s; f 400 MHz 4 108Hz; v c / n. k n2 2,25 n2 n 1,5. v λ f c λ f c n v n λ 0,5 m. Resposta λ c 3 108 3 n f 1,5 4 108 6 da questão 33: a) Dados: h = 6,610-34 Js; E = h ν. Página 99 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE De acordo com o obtido na expressão abaixo Eelét h , a energia é inversamente λ c proporcional ao comprimento de onda. Conforme indica a figura, o menor comprimento de onda é 3010-12 m. Eelét Efóton h ν c c λ ν ν λ Eelét h c 3 108 6,6 1034 λ 30 1012 Eelét 6,6 1015 J. b) Dados: λ 2L L λ /2; λ 0,15nm 0,15 109 m; sen 14,5 0,25 e cos 14,5 0,97. Da figura dada: sen θ λ L λ λ 2 senθ d . d d 2d 2 senθ Substituindo valores: d 0,15 109 2 0,25 d 3 1010 m. Resposta da questão 34: a) Dados: 300nm 3 107 m; c 3 108 m / s Da equação fundamental da ondulatória: cλ f f c 3 108 λ 3 107 f 1015 Hz. Página 100 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE b) Dado: h 4 1015 eV.s. Da equação de Planck: E h f E 4 1015 1015 E 4 eV. c) Dado: W = 2,3 eV. De acordo com o enunciado: Ec E W 4 2,3 EC 1,7 eV. d) Para a frequência f0 não mais são ejetados elétrons, ou seja, a energia cinética é nula. 0 E W E W 2,3 eV. Usando novamente a equação de Planck: W h fo f0 W 2,3 h 4 1015 Resposta f 5,75 1014 Hz. da questão 35: [D] Lembrando que cos 120° = -0,5, aplicando a lei dos cossenos na figura abaixo, calculamos D: D2 R2J R2T 2RJRT cos120º D2 RJ2 RT2 2RJRT (0,5) D R2J RT2 RJRT . Resposta da questão 36: [C] Dados: RT = 1,51011 m; RJ = 7,51011 m. Página 101 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE O período de revolução da Terra é TT = 1 ano terrestre. Aplicando a expressão dada para a terceira lei de Kepler: 3 2 RJ TJ R TT T 3 2 7,5 1011 T J 1,5 1011 1 TJ2 53 TJ 125 11,2. Entre as opções dadas, a resposta mais próxima é: TJ 12 anos terrestres. Resposta da questão 37: [B] Dados: mT = 6,01024 kg; mJ = 2,01027 kg; RT = 1,51011 m; RJ = 7,51011 m; G = 6,710–11 Nm2/kg2. No momento de maior proximidade, a distância entre os dois planetas é: r RJ RT 7,5 1011 1,5 1011 r 6 1011 m. Substituindo os valores na fórmula da força gravitacional: FG mTmJ r2 F 6,7 1011 6 1024 2 1027 6 10 11 2 8 1041 36 1022 F 2,2 1018 N. Resposta da questão 38: questão 39: [C] Da definição de corrente elétrica: Q Q 0,8 Ah t 0,25 h 0,25 60 min t im 3,2 A t 15 min. im Resposta da a) Dados: pG = 1,0 104 kcal/kg; pA = 7,0 103 kcal/kg; dG = 0,7 g/cm3 = 0,7 kg/L; dA = 0,8 g/cm3 = 0,8 kg/L. Página 102 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Calculando a massa correspondeste ao volume de 1 litro, para os dois combustíveis: mG = dG V = 0,7 (1) mG = 0,7 kg; mA = dA V = 0,8 (1) mA = 0,8 kg. Calculando a energia liberada por litro, para os dois combustíveis: EG = mG pG = 0,7 (1,0 104) EG = 7,0 103 kcal. EA = mA pA = 0,8 (7,0 103) EA = 5,6 103 kcal. b) O enunciado afirma (na tabela) que a distância percorrida (D) é diretamente proporcional à energia liberada pelo combustível consumido. Então: DA DG EA EG DA 10 3 5,6 10 7 103 DA 8 km. c) Dado: PG = R$ 2,40. O preço máximo do álcool (Pm) acima do qual não seria mais conveniente usar álcool é aquele que proporciona a mesma razão entre o preço e a distância percorrida relativamente a gasolina. Assim: Pm PG DA DG Pm 2,40 8 10 Pm R$ 1,92. d) Dado: PA = R$ 1,60. G= Resposta PA 1,60 DA 8 G = R$ 0,20. da questão 40: a) Dados: R = 20 m; T = 240 s. A Fig. 1 mostra a roda gigante e as posições da criança em cada um dos instantes citados. No gráfico a) estão assinalados esses pontos. Página 103 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Para traçar a curva do gráfico a), vamos encontrar a função que fornece a altura em função do tempo [h = f(t)]. Novamente na Fig.1 notamos que: h R Rcos h R 1 cos h 20 1 cos (I). Mas: = t = 2 2 t = t = t (II). T 240 120 Substituindo (II) em (I): h 20 1 cos t . 120 A partir dessa função, obtemos a tabela abaixo para a construção do gráfico. A curva tem forma senoidal. t(s) h(m) 0 0,0 30 5,9 60 20 90 34,1 120 40 150 34,1 180 20 Página 104 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 210 5,9 240 0 b) Dados: R = 4 m; = 3. Estimando um período de 20 s para o movimento do carrossel, temos: 0 2 2 3 T 20 0 0,3 rad/s. Como se trata de movimento circular uniforme, a aceleração centrípeta tem módulo constante. Calculando-o: ac = 02 R 0,3 4 ac = 0,36 m/s2 (constante). Assim, o gráfico é um 2 segmento de reta horizontal. Resposta da questão 41: a) Dados: h = 32 m; v0 = 72 km/h = 20 m/s; [ h d tg 5 d² / v02 (1 + tg2 )]. Como a bola cai exatamente no pé do companheiro, h = 0. Substituindo esses valores na expressão dada: 322 0 32 tg 5 2 1 tg2 20 2 12,8 tg 32 tg 12,8 0. 0 32 tg 12,8 1 tg2 Dividindo por 12,8, vem: tg2 – 2,5 tg + 1 = 0. Resolvendo a equação do 2º grau: Página 105 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE tg 2,5 2,52 4 11 2 tg 2. 2,5 1,5 1 tg 1 2 tg2 2 . 4 5 A b) Dados: FCinicial FCBinicial =150 bpm; FCB 150 bpm ; VSA VSB Calculando a variação do débito cardíaco de B: DC DCBinicial VSB FCBfinal FCBinicial VSB 150 120 DC DCBinicial 30 VSB . B final B final A variação do débito cardíaco de A é: DC A final A A A DCinicial VSA FCfinal FCinicial VSA FCAfinal 120 . 4 5 Como as variações são iguais e VSA VSB , temos: 4 B A VS FCfinal 120 30 VSB 5 A FCfinal 157,5 batimentos . minuto Resposta da 5 A FCfinal 30 120 4 questão 42: Dados: mA = 0,5 kg; mB = 1 kg; = 0,3; k = 10 N/m; x0 = 10 cm = 0,1 m; t = 2 min = 120 s; v = 0,1 m/s (constante). A figura abaixo ilustra as forças (ou componentes de forças) relevantes atuantes nas partes A e B, respectivamente. v v PA e PB pesos. v v NA e NB componentes normais. v v fA e fB componentes de atrito. v v FA e FB forças elásticas. Página 106 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE a) Como o movimento é retilíneo e uniforme, a resultante das forças no brinquedo, ou em cada uma das partes, é nula. Assim: T – fA – fB = 0 T – (NA + NB) = 0 T – (mA + mB) g = 0 T – 0,3 (1,5) 10 = 0 T = 4,5 N. b) W = T S = T v t W = 4,5 (0,1) (120) W = 54 J. c) Na parte A: FA – fA = 0 FA – NA = 0 FA – mA g = 0 FA – 0,3 (5) = 0 FA = 1,5 N. Mas: FA = FB = F F = 1,5 N. d) Da lei de Hooke: FA = k x FA = k (x – x0) 1,5 = 10 (x – 0,1) 0,15 = x – 0,1 x = 0,25 m = 25 cm. Resposta da questão 43: [A] Pelo teorema da energia cinética, o trabalho da resultante ( WR ) das forças que atuam sobre um corpo é igual à variação da energia cinética do corpo. Como a velocidade é constante, esse trabalho é nulo. Página 107 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Resposta da questão 44: a) Dados: v = 72 km/h = 20 m/s; m = 70 kg; t = 0,1 s; v’ = 0. Como a força pedida é a resultante, podemos usar o Teorema do Impulso. v v I Rv Q F t m v F m v 70 20 t 0,1 F 14.000 N. b) Dados: E = 12 kJ = 12 103 J; m = 60 kg. EP = E m g h = E h Resposta E 12.000 m g 60 10 h 20 m. da questão 45: [E] Dados: h = 2,4 m; vAB = 4 m/s. Usando duas vezes a conservação da energia mecânica: AB CD EMec EMec 2 m v CD m v 2AB mgh 2 2 v2 42 10(2, 4) CD 2 2 2 v CD 64 vCD = 8 ms. CD EMec EEMec 2 m v CD mgH 2 Resposta da 82 10 H H = 3,2 m. 2 questão 46: a) Dados: P = 8 MW = 8 106 W; m = 500 t = 5 105 kg; v0 = 0; v = 288 km/h = 80 m/s. O trabalho realizado pela força impulsora dos motores pode ser calculado pelo teorema da energia cinética. Página 108 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE WFv motor Ecin m v2 m v02 5 105 802 16 108 J. 2 2 2 Mas: P WFv motor t t WFv motor P 16 108 t = 200 s. 8 106 b) Dados: m = 500 t = 5 105 kg; v0 = 0; v = 288 km/h = 80 m/s; r = 5 km = 5 103 m; N = 80 rodas. Se a velocidade é constante, a força resultante na direção horizontal é estritamente radial. Ou seja, essa força é a resultante centrípeta. A força atuante em cada roda é: Froda R Cent N m v2 2 5 2 r m v 5 10 80 N Nr 80 5 103 Froda = 8.000 N. c) Dados: m = 500 t = 5 106 kg; v0 = 0; v = 288 km/h = 80 m/s; P = 8 106 W. Nesse item há um deslize da banca examinadora, pois não foi especificado se a frenagem ocorre em um trecho retilíneo ou curvilíneo. Suponhamos que seja em um trecho retilíneo. Sendo a o módulo dessa aceleração, da expressão da potência instantânea, vem: P = Fv P = mav a Resposta P 8 106 a = 0,2 m/s2. 5 m v 5 10 80 da questão 47: a) Dados: h = 5 m; v0 = 0; g = 10 m/s2. Pela conservação da energia mecânica: final inicial EMec EMec m v2 mgh 2 v 2 g h 2 10 5 v = 10 m/s. b) Dados: m = 20 kg; g = 10 m/s2. Página 109 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Pelo princípio da ação-reação, a força média Fm que a tábua aplica no saco tem v a mesma intensidade da força que o saco aplica na tábua. Pelo princípio da inércia, como da tábua não sofre aceleração, a intensidade (Fm) da força que o saco aplica na tábua tem a mesma intensidade da força que o peito do homem aplica na tábua. E, novamente, pelo princípio da ação-reação, a força que o peito do homem aplica na tábua (através dos pregos) tem a mesma intensidade da força média que a tábua aplica no peito do homem. De acordo com o teorema do impulso: o impulso da força resultante I Rv é igual v à variação da quantidade de movimento Q . v v v | I Rv | =|Q | Fm v Fm P t m | v | Fm v m | v | m g t 20 10 200 Fm = 4.200 N. 0,05 c) Dados: A = 4 mm2 = 0,04 cm2; N = 400 pregos. A intensidade da força média aplicada por cada prego no peito do homem é: F1 Fm 4.200 N 400 F1 10,5 N. Calculando a pressão exercida por cada prego: p Resposta F1 10,5 p = 262,5 N/cm2. A 0,04 da questão 48: [B] Dados: MG = 300 g; MM = 100 g; VG = 80 km/h; VM = 24 km/h. Página 110 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Antes da caça, os módulos das quantidades de movimento do gavião e do melro são, respectivamente: QG = 300 (80) g.km/h e QM = 100 (24) g. km/h. Como ocorre conservação da quantidade de movimento no momento da caça, o vetor velocidade u tem a mesma direção da quantidade de movimento do sistema gaviãomelro. Da figura: tg QG 300(80) tg = 10. QM 100(24) Resposta da questão 49: a) A figura abaixo mostra as três forças atuantes no pica-pau. Sejam | MPv | e | MCv | os módulos dos momentos dessas forças. No triângulo destacado na figura: Página 111 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 1 –2 bP 16 8 cm bP = 8 10 m. 2 v Lembrando que o módulo do momento de uma força F é dado pelo produto da sen30 bP 16 intensidade dessa força pelo seu braço (b distância da linha de ação da força até o polo), vem: | MPv | = P bP = 1 8 10–2 8 10–2 Nm. | MCv | = C bC = 0, pois a linha de ação dessa força passa pelo ponto O (bC = 0). b) Em módulo: | MTv | = T bT. Como o pica-pau está em equilíbrio de rotação, o momento resultante sobre ele é nulo. Ou seja, o somatório dos momentos no sentido horário é igual ao somatório dos momentos em sentido anti-horário. Como MCv é nulo: | MTv | = | MPv | T bT = | MPv | T (16 10–2) = 8 10–2 T = 0,5 N. c) Como o pica-pau está em equilíbrio de translação, a resultante das forças atuantes sobre ele é nula. Pela regra da poligonal: cos30 C P C Pcos30 1 0,87 C = 0,87 N. v Obs: Podemos calcular aqui, também, a intensidade da força T : sen30 Resposta T P T P sen30 1 0,5 T = 0,5 N. da questão 50: Dados: A = 40 50 = 2.000 cm2 = 0,2 m2 área de captação. V = 300 mL = 300 cm3 volume de água. 0 = 25 °C temperatura inicial da água. Página 112 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE = 100 °C temperatura de ebulição da água. IS = 1 kW/m2 Intensidade solar local. c = 4 J/gC calor específico sensível da água. Lev = 2.200 J/g calor específico latente de evaporação da água. d = 1 g/cm3 densidade da água. a) IS P A P IS A 1 kW 0,2 m 2 0,2 kW P 200 W. m2 b) E = m c E = 300 (4) (100 – 25) E = 9 104 J. c) A massa de água é: m = d V = 1 (300) = 300 g. Para evaporar 1/3 dessa massa de água, a quantidade de energia é: Eev m 300 Lev 2.200 Eev = 22 104 J. 3 3 A quantidade de energia necessária até 1/3 da massa de água ser evaporada é: Etotal = E + Eev = 9 22 104 = 31 104 J. Calculando o tempo gasto até o momento considerado: P Resposta Etotal T T Etotal 31 104 T = 1.550 s. P 200 da questão 51: a) Dados: M = 430 kg; D = 2,4 m; d = 0,6 m; sen 30° = 0,5; cos 30° = 0,86; g = 10 m/s2. Página 113 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Como o braço está em equilíbrio de rotação, o momento resultante é nulo. Assim, em relação ao ponto O, temos: MFy MP Fy d = M g D F cos 30° (0,6) = 430 (10) (2,4) F = 10.320 0,6 0,86 F = 20.000 N. b) Dado: F = 4,5 N. Da figura dada, a superfície de contato com a madeira é um retângulo de 0,2 mm por 30 mm. Então a área é: A = 30 (0,2) = 6 mm2 = 6 10–6 m2. Da definição de pressão: p= F 4,5 p = 7,5 105 N/m2. A 6 106 Resposta da questão 52: [B] De acordo com a lei de Snell, quando a luz passa do meio menos para o mais refringente a luz aproxima-se da normal e, quando passa do mais para o menor refringente, a luz afasta-se da normal. Página 114 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE As figuras mostram as duas situações propostas na questão: n > 1,4 e n < 1,4. Analisando-as, concluímos que para n > 1,4, o objeto comporta-se com lente convergente. Resposta da questão 53: Dados: nar = 1; nágua = 1,3; Na figura a seguir: ângulo de incidência. (90° – ) ângulo de refração. a) Da figura acima, no triângulo APC: tg 0,9 0,9 . 1 Da tabela dada, = 42°. Página 115 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE b) Aplicando a lei de Snell: nágua sen = nar sen (90° – ) (1,3) (0,67) = (1) sen (90° – ) sen (90° – ) = 0,87. Recorrendo novamente à tabela dada: 90° – = 60° = 30°. c) Da figura acima, no triângulo ABI: tg y y tg 30 y = 0,9 (0,58) x 0,9 y = 0,52 m. Resposta da questão 54: [B] I. Correta. II. Correta. III. Incorreta. Num olho míope, a imagem de um objeto distante forma-se antes da retina. Resposta da questão 55: [C] Para maior clareza, destaquemos dois pontos, A e B, do gráfico: Página 116 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE I. Incorreta. Quando a resistência é constante, tensão e corrente são diretamente proporcionais, portanto o gráfico é uma reta que passa pela origem. II. Incorreta. Calculemos a resistência para os pontos, A e B, destacados na figura: RA UA 2 13,3 . iA 0,15 RB UB 6 24 . iB 0,25 Portanto, a resistência aumenta com o aumento da corrente. III. Correta. Calculemos as potências dissipadas para os valores dos pontos destacados: PA = UA iA = 2 (0,15) = 0,3 W. PB = UB iB = 6 (0,25) = 1,5 W. PB > PA a potência dissipada no filamento aumenta com o aumento da tensão aplicada. Resposta da questão 56: Obs: o examinador poderia ter sido mais ameno e facilitado um pouco a resolução, dando a dica de que 1 m2 = 10–12 m2. Por isso, a questão foi considerada de dificuldade elevada. Muitos candidatos podem não ter percebido o detalhe da transformação. a) Dados: A = 2,8 m2 = 2,8 (10–6 m)2 = 2,8 10–12 m2; d = 1,4 10–10 m; T1 = 300 K; T2 = 302 K. Página 117 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Como o intervalo de temperatura em questão é pequeno, podemos considerar a condutividade térmica constante. Do gráfico: k = 4 103 W/(mK). Substituindo esses valores na expressão dada: 4 103 2,8 1012 302 300 kA T2 T1 1,4 1010 d 1,6 102 W . b) Dados: = 1,0 10–8 m; L = 1,4 m = 1,4 10–6 m; A = 70 nm2 = 70 (10–9 m)2 = 70 10–18 m2; i = 40 A = 40 10–6 A. Da 1ª lei de Ohm: U R i L 1 108 1,4 106 40 106 LU i A 70 1018 Da 2ª lei de Ohm: R A U = 8,0 10–3 V. Resposta da questão 57: a) A figura a seguir mostra a tabela dada e o gráfico pedido: b) A expressão da potência elétrica é dada pelo produto da tensão pela corrente. Logo, a potência é máxima quando esse produto é máximo. Pm = U Imáx . A tabela mostra esses produtos e destaca que a potência máxima é: Pm = 0,45 W. Página 118 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Como se trata de um resistor não ôhmico (resistência variável), devemos usar a 1ª lei de Ohm para o par tensão – corrente correspondente à potência máxima. Da tabela: U = RI R U 0,5 R 0,56 . I 0,9 U (volt) I (ampère) P (watt) 0,10 1,0 0,10 0,20 1,0 0,20 0,30 1,0 0,30 0,40 0,98 0,39 0,50 0,90 0,45 0,52 0,80 0,41 0,54 0,75 0,41 0,56 0,62 0,35 0,58 0,40 0,23 0,60 0,00 0,60 c) Dados: ISolar = 1 kW/m2; 103 W/m2; A = 20 cm2 = 2 10–3 m2. Para U = 0,3 V, da tabela do item anterior, a potência fornecida é: Pfornecida = 0,3 W. Calculando a potência incidente: Pincidente = ISolar A = 103 2 10–3 PIncidente = 2 W. De acordo com a expressão fornecida no enunciado: Eficiência Pfornecida . Pincidente Então: Eficiência = 0,3 Eficiência = 0,15 = 15%. 2 Página 119 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Resposta da questão 58: a) Dados: Ti = 300 K; Pf = Pi 3 ; Vf = 4 Vi. Aplicando a equação geral dos gases ideais: Pi Vi Ti Pf Vf Tf Pi Vi 300 Pi 4Vi 3 Tf Tf 4 300 3 Tf = 400 K. Tinicial 300 K Uinicial 12 mV Tfinal 400 K Ufinal 16 mV Do gráfico dado: U Ufinal Uinicial 16 12 U = 4 mV. b) Dados: R1 = 0,3 , R2 = 0, 4 ; R3 = 1, 2 ; Q = 540 J; t = 40 s. Calculando a resistência equivalente do circuito mostrado: Req R1 R2 R3 0,4 1,2 0,3 0,3 0,3 R2 R3 0,4 1,2 Req 0,6 . A potência drenada é: Pdren Q 540 t 40 Pdren 13,5 W. Mas a potência drenada é 10% da potência total dissipada: Pdren = 0,1 PT PT Pdren 13,5 0,1 0,1 PT 135 W. Usando a expressão da potência dissipada em um circuito: PT Req ic2 ic PT 135 225 Req 0,6 Ic = 15 A. Resposta da questão 59: a) Dados: 0 = 1,3 10–6 T.m/A; N = 25.000 espiras; L = 0,65 m; i = 80 A. N L B = 0 n i B = 0 i = 1,3 106 25.000 80 0,65 B = 4,0 T. Página 120 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE b) Dados: m = 200 g = 0,2 kg; d = 2 mm = 2 10–3 m; aR = 0,5 m/s2; g = 10 m/s2. Se o imã sobe em movimento acelerado, Fm > P. Do Princípio Fundamental da Dinâmica: Fm – P = m aR Fm = m aR + m g = 0,2 (0,5 + 10) Fm = 2,1 N. Calculando o trabalho: WFv Fm d 2,1 2 103 WFv 4,2 103 J. m m Resposta da questão 60: [C] Do gráfico, concluímos que o tempo entre dois picos consecutivos (período) é T = 10–16 s. Como: f= 1 1 16 16 f = 10 Hz, o que corresponde à radiação ultravioleta. T 10 Resposta da questão 61: a) Dados: λ verde = 500 nm; λ vermelho = 650 nm. Da equação fundamental da ondulatória: c . (I) c Da equação de Planck: E h. (II) Combinando (I) e (II): E hc . Fazendo a razão pedida. Página 121 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE hc Everde verde 650 R vermelho c Evermelho h verde 500 vermelho R 1,3. b) Dados: h 6,6 1034 J s ; m = 5 1026 kg ; λ 660 nm = 6,6 107m . A variação da quantidade de movimento do átomo é igual à quantidade de movimento do fóton: v v v h 6,6 1034 h pátomo = pfóton m v átomo = 0,02 v átomo m 6,6 107 5 1026 v átomo 2 102 m / s . Resposta da questão 62: a) Dados: n = 1,3; c 3 108 m / s . A velocidade máxima das partículas deve ser igual à velocidade da luz na água. Da expressão do índice de refração: n c vmáx vmáx c 3 108 vmáx 2,3 108 m / s . n 1,3 b) Dados: d = 1,6 m; t = 12 ns 12 109 s ; cos 50° = 0,64. A radiação emitida pela partícula tem a velocidade da luz no meio (v ). vl d 1,6 t 12 109 v l 1,33 108 m/s. Da figura dada: cos50 Resposta vl vp vp 1,33 108 vp 2,1 108 m / s . 0,64 da questão 63: [B] Dados: h = 2.000 m; g = 10 m/s2; = 0,9 g/cm3 = 9 102 kg/m3. Página 122 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Do teorema de Stevin: P = g h = 9 102 10 2 103 = 180 105 P = 1,8 107 Pa. Resposta da questão 64: [D] Dados: g = 10 m/s2-; e = 0,60; c = 0,80; m = 1;200 kg. A força que a pista exerce no veículo tem duas componentes: normal e de atrito. Supondo que a frenagem ocorra em pista horizontal, a componente normal (N) da força que a pista aplica no veículo tem intensidade igual à do seu peso (P) . N = P = m g = 12.000 N. A componente de atrito estático máxima: Fat máx = e N = 0,8 (12.000) Fat Max = 9.600 N. A componente de atrito cinético: Fat cin = c N = 0,6 (12.000) Fat cin = 7.200 N. Resposta da questão 65: [A] Conforme sugere a figura, à medida que as bolhas sobem, elas sofrem expansão, pois reduz-se a pressão sobre elas. Resposta da questão 66: [D] Dados: m = 5 g; c = 0,8 J/g·°C; = [880 – (-20)] = 900 °C. Da equação fundamental da calorimetria: Q = m c = (5) (0,8) (900) Q = 3.600 J. Resposta da questão 67: Página 123 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE [A] Dados: E = 3 106 V/m; V = 9 kV = 9 103 V. Como esse campo elétrico pode ser considerado uniforme, podemos escrever: Ed = V d V 9 103 = 3 10–3 m d = 3 mm. E 3 106 Resposta da questão 68: [C] Dados: A = 5,0 10–4 m2; d = 2 mm = 2 10–3; 0 9 10–12 C ; Q = 4,5 10–9 C. V m Combinando as expressões dadas: A (I) Qd C ε0 A (I) em II Q ε0 V V . d ε0 A d Q C V (II) Substituindo valores: V 4,5 109 2 103 V = 2,0 103 V. 12 4 9 10 5 10 Resposta da questão 69: [B] Seja x a distância percorrida pelo carro ao longo da pista, deste o instante da detecção até o radar. Aplicando Pitágoras no triângulo mostrado na figura: x2 + 502 = 1302 x2 = 14.400 x = 120 m. Nesse mesmo triângulo: cos = 120 12 . 130 13 Página 124 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE 72 13 12 Mas: Vm = Vr (cos ) 72 = Vr Vr = Vr = 78 km/h. 13 Resposta da 12 questão 70: [A] Dados: f0 = 2,4 1010 Hz; v = 72 km/h = 20 m/s; c = 3 108 m/s. Analisando a expressão dada: ∆f = f – f0 = ± Vm f0. Como o carro se aproximava, de c acordo com o enunciado, a frequência refletida é maior que a emitida (f > f0). Assim a diferença ∆f = f – f0 deve ser positiva, ou seja, devemos escolher o sinal (+). Então: ∆f = Vm 20 2, 4 1010 f = 1.600 Hz. f0 ∆f = 8 c 3 10 Resposta da questão 71: [D] Enquanto o avião voa horizontalmente, a bola permanece em repouso sobre a poltrona, recebendo dela uma força normal de intensidade igual ao seu peso (N = P). Se o avião apenas caísse em queda livre, com a = g, a bola permaneceria sobre a poltrona, porém a normal se anularia (N = 0 estado de imponderabilidade). No caso, a > g. Como a bola só está sujeita ao próprio peso, ela cai com abola = g, não acompanhando a poltrona. Ou seja, em relação à poltrona, é como se a bola fosse lançada para cima, com ay = a – g. Aliás, essa é mais uma função do cinto de segurança: impedir que os corpos flutuem ou mesmo que “sejam lançados” contra o teto do avião. Resposta da questão 72: Dados: Comprimento de cada volta: L = 27 km; c = 3 105 km/s; n = 11 103 voltas; t = 1 s. a) v S n L 11.000 (27) t t 1 Página 125 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE v = 2,97 105 km/s. b) A razão percentual dessa velocidade em relação à velocidade da luz é: rP = v 2,97 105 100 100 c 3 105 rP = 99%. c) Sabemos da corrida em busca de novas armas envolvendo tecnologias nucleares. Portanto, um primeiro interesse das nações envolvidas é bélico. Além disso, a descoberta de novas tecnologias também pode ser aproveitada no desenvolvimento de novos produtos, ou mesmo na redução dos custos de produção, melhorando o poder aquisitivo e a qualidade de vida das pessoas. Há ainda um outro interesse que é a busca por novas fontes para produção de energia. Resposta da questão 73: [E] I. Errada. É desnecessário efetuar cálculos, pois 1 ano-luz é a distância que a luz percorre em 1 ano, no vácuo. Em todo caso, iremos usá-los nos itens seguintes: d = v t d = (3105 km/s) (2,5106 anos3107 s/ano) 2,251019 km. II. Correta. Veja os cálculos efetuados no item anterior. III. Correta. Resposta da questão 74: a) A Fig 1 ilustra o terceiro encontro. Analisando-a, concluímos que até esse encontro os espaços percorridos pelos dois corredores são: SA = 300 – 20 = 280 m e SB = 300 + 20 = 320 m. Assim: Página 126 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE VA SA 280 VA 3,5 m/s; t3 80 VB SB 320 VB 4,0 m/s. t3 80 b) A Fig 2 ilustra a distância percorrida entre o segundo e o terceiro encontros. Como as velocidades são constantes, o intervalo de tempo entre esses encontros é metade do intervalo entre o primeiro e o terceiro. ou seja: t2 = 40 s. Então: dA = VA t2 = 3,5 (40) dA = 140 m. c) Em 8 voltas: DB = 8 (300) = 2.400 m. O tempo gasto nesse percurso é: t DB 2.400 t 600 s. VB 4 Nesse intervalo de tempo o corredor A percorre: DA = VA t = 3,5 (600) = 2.100 m A quantidade de voltas dadas por ele é: NA = DA 2.100 = 7. L 300 Resposta da questão Dados: Largura do rio: D = 60 m; t = 2 min = 120 s; cos = 75: 4 3 e sen = . 5 5 A figura abaixo ilustra as velocidades, sendo: v a velocidade de Pedro em relação à margem; v P a velocidade de Pedro em relação à água e vag a velocidade da água. ag a) v P ag D 60 t 120 v P = 0,5 m/s. ag Página 127 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE b) Da figura: cos vP ag v 3 0,5 2,5 v 5 v 3 v = 0,83 m/s. c) Da mesma figura: sen vag v vag 4 10 10 5vag vag 5 2,5 3 15 3 Vag = 0,67 m/s. Resposta da questão 76: a) Como A e Z se deslocam em sentidos opostos, o módulo da aceleração relativa entre eles é a = 6 m/s2. A distância entre eles é D = 12 m. Tratando-se de movimento uniformemente variado: D= 1 2 1 2 2 a t 12 = 6 t t = 4 2 2 t = 2 s. Poderíamos, ainda, considerar que, como as acelerações têm mesmo módulo, cada jogador percorre até o encontro metade da distância que os separa, ou seja, d = 6 m. d= 1 2 1 2 2 at 6 = 3t t = 4 2 2 t = 2 s. b) Cada jogador tem velocidade constante de 6 m/s, em sentidos opostos. No intervalo de 0,1 s, o deslocamento de cada um é S = v t = 6 (0,1) = 0,6 m. Portanto, no momento do lançamento, a distância mínima (Dmín) entre eles tem que ser: Dmín = 2 (0,6) Dmin 1,2 m. Página 128 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Poderíamos também usar a velocidade relativa entre eles: vrel = 12 m/s. Assim: Dmín = vrel t = 12 (0,1) Dmín = 1,2 m. Resposta da questão 77: [A] A situação proposta sugere que consideremos, no início, movimento acelerado a partir da origem (x0 = 0), com velocidade inicial não nula (v0 0) e, a seguir, movimento uniforme. Por isso, os gráficos [I] e [II] são os que melhor representam as variações espaço tempo e velocidade tempo, respectivamente. Resposta da questão 78: [B] Seja L a distância horizontal entre a mancha e o dublê no instante do salto. O tempo de queda do dublê é dado por: h = A velocidade ideal (vi) é: vi = 1 2 2h 2(5) gt t t 1 s. 2 g 10 L3 L3 vi L 3 ; t 1 L t a velocidade mínima (vmin) é: vmin vmin L e a velocidade máxima (vmax) é: vmax L6 vmax L 6. t Diferenças: Dmin = vi – vmin = (L + 3) – L Dmin = 3 m/s; Dmax = vmax – vi = (L + 6) – (L + 3) Dmax = 3 m/s. Página 129 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Resposta da questão 79: questão 80: a) A2 = 0,8A1 = 1,6x 10-8 m2 F2 = P2A2 = (2,0x108 N/m2) x (1,6 x 10-8 m2) = 3,2 N b) N VescM t h Resposta 0,6 m /s x10s 4 3x0,5m da Dados: g = 10 m/s2; tg 14° = 0,25. a) As forças que agem na massa pendular são o peso e a tração. b) Como o movimento é retilíneo, a componente vertical da resultante é nula: Ty = P. A resultante é então na direção horizontal: R = Tx. Como o vagão parte do repouso, ele acelera no sentido da resultante, ou seja, para a direita. Do princípio fundamental da dinâmica: Página 130 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE R = m a Tx = m amax. Como, na vertical, a componente da resultante é nula: Ty = P = m g. tg 14 a Tx m amax 0,25 max amax = 10 (0,25) Ty mg 10 amax = 2,5 m/s2. Resposta da questão 81: a) Dados: S = 1,5 km = 1,5 103 m; EC = 4,5 104 J. Como o trabalho da força peso é desprezível, a força de atrito (Fat) é a própria força resultante. Aplicando o teorema da energia cinética, considerando que, se a partícula é totalmente freada, sua energia cinética final é nula: R = EC 4,5 10 4 1,5 103 | Fat | = |EC| Fat S = |EC| Fat = | EC | | 0 4,5 10 4 | = S 1,5 103 questão 82: Fat = 30 N. b) Dados: m = 0,1 g; = 2.400 °C; c = 0,90 J . g.C Q = m c 0,1 (0,9) (2.400) Q = 216 J. Resposta da a) Dados: x = 6,4 nm = 6,4 10–9 m; d = 100 nm = 100 10–9 m = 10–7 m; b = 9,6 10–39 N.m4; x = 6,4 nm = 6,4 10–9 m. Como sugere o enunciado: FC = Felástica b b k x k = 4 4 d x d k= 9,6 1039 107 4 6,4 109 9,6 1039 6,4 1037 k = 0,015 N/m. Página 131 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE b) Dados: ET = kB T; kB = 1,4 10–23 J/K; T = 300 K; kB = 0,21 N/m = 2,1 10–1 N/m. (Houve aqui um deslize do examinador, atribuindo a kB duas constantes diferentes: a primeira é constante de Boltzmann; a segunda é a constante elástica (k) da mola). Como sugere o enunciado: Eelástica 2 = ET kBT 2 1,4 1023 300 8,4 1021 4 1020 k 2,1 101 2,1 101 k x2 kB T 2 x = x = 2 10–10 m x = 2 10–1 nm x = 0,2 nm. Resposta da questão 83: a) dados: T = 27 dias = (27 24) h; r = 3,8 108 m = 3,8 105 km. v= S 2 r = . Considerando = 3, vem: T t v= 2 3 3,8 105 1,9 105 27 24 54 v 3.520 km/h 978 m/s. b) Dados: m = 70 kg; v = 2gRT ; RT = 6,4 106 m. De acordo com o enunciado, a energia deve ser igual à energia cinética de lançamento: E = EC = 1 1 mv 2 = m 2 2 2 g RT 2 1 2 = m 2 g RT = m g RT = 70 (10) (6,4 106) E = 4,48 109 J. Resposta da questão 84: [A] Trata-se de um sistema mecanicamente isolado, pois apenas forças internas provocam variações de velocidades. Assim, ocorre conservação da quantidade de movimento do sistema. Como se trata de uma grandeza vetorial, as partículas + e – devem ter velocidades de sentidos e de mesmo módulo, uma vez que as massas são iguais. Página 132 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Resposta da questão 85: a) Dados: ma = 60 kg; mp = 80 kg; va = 0,15 m/s Como se trata de um sistema isolado, há conservação do momento linear (quantidade de movimento) do sistema (Q). final Qa + Qp = 0 ma va + mp vp = 0 va = Qinicial Qsist sist mp vp ma 80(0,15) = – 0,2 60 m/s |va| = 0,2 m/s. b) Após o empurrão, o momento linear do painel é: Qp = mp vp = 80 (0,15) = 12 kg.m/s. Como a força aplicada pelo astronauta é a responsável pela variação da velocidade do painel, temos, pelo teorema do impulso: I IFa | = QP = 12 N.s. Conforme o próprio enunciado afirma, o módulo do impulso é numericamente igual a área do gráfico. I IFa | = Área 12 = 0,9 0,3 Fmax 2 12 = 0,6 Fmax Fmax = 12 0,6 Fmax = 20 N. Página 133 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Resposta da questão 86: a) Dados: P0 = 100 kPa = 105 Pa; P = 0,94 105 Pa; h = 700 m, g = 10 m/s2. A diferença de pressão ocorre devido peso da coluna de ar, de altura h = 700 m que, conforme o teorema de Stevin, é dada por: |P| = d g h d= | P | 105 0,94 105 6 103 = gh 10 7 102 7 103 d = 0,86 kg/m3. b) Dados: R = 8,3 J ; H = 10 km. mol.K Da leitura direta dos gráficos, obtemos para altura de 10 km: pressão, P = 30 kPa = 3 104 Pa; temperatura, T = –50 °C = (– 50 + 273) = 223 K. Aplicando a equação de Clapeyron: PV= nRT V = nR T 1 (8,3) (223) V= P 3 104 V = 6,17 10–2 m3 V = 61,7 L. Resposta a) da Dados: dar questão = 3 1,2 kg/m ; dar M1 M1 dar V 1,2 (1.500) M1 = 1.800 kg. V b) Dados: T1 = 27 °C = 300 K e V T2 87: = = m 3. 1.500 127°C = 400 K. Sendo M a massa molar do ar, aplicando a equação de Clapeyron, vem: Patm V M1 RT1 (equação M I) Patm V M2 RT2 (equação M II) Dividindo 1= (I) por (II), obtemos: M1T1 M T 1.800 (300) M2 = 1.350 kg. M1T1 M2T2 M2 1 1 M2T2 T2 400 Página 134 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE c) Dados: massa total: m = mpassag + M2 = 400 + 1.350 = 1.750 kg; dar = 1,2 kg/m3. As forças Aplicando que agem no o princípio balão são o fundamental peso da e o empuxo. dinâmica, temos: E – P = m a dar g V – m g = m a (1,2) (10) (1.500) – 1.750 (10) = 1.750 a 18.000 – a 17.500 = 1.750 a 500 a = 0,29 m/s2. 1.750 Resposta da questão 88: [B] Q = m c T m = Q 3,6 107 m 120 kg. cT 1,2 103 (550 300) Resposta da questão 89: [D] As lâmpadas L1 e L3 são consideradas fontes puntiformes, iluminando regiões de mesma forma, semelhantes ao triângulo da máscara e de mesma orientação, conforme ilustrado nas figuras abaixo. Página 135 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE A Lâmpada L2 comporta-se como uma fonte extensa na direção vertical. A fig.1 (a seguir) mostra as regiões iluminadas se somente a extremidades do filamento (duas fontes puntiformes, Fa e Fb) estivessem acesas. A fig.2 mostra o filamento como se várias fontes puntiformes fossem intercaladas entre Fa e Fb. Como uma fonte extensa é, na verdade, um conjunto de infinitas fontes puntiformes, cada uma delas forma um triângulo iluminado. A região iluminada por L2 é a superposição desses infinitos triângulos, como mostrado na fig.3. Resposta da questão 90: a) Para um material convencional, o raio incidente e o raio refletido estão no mesmo meio, em quadrantes adjacentes (raio B); o raio incidente e o refratado estão em meios diferentes, em quadrantes opostos (raio D). Página 136 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Assim, para um metamaterial, a trajetória é a do raio E. Dados: 1 = 60°; 2 = 45°; n1 = 1,8. |n1| sen 1 = |n2| sen 2 2 1 1,8 n2 2 2 1,8 n2 1,4 |n2| 1,29. b) Dados: = 2,0 10–11 2 C2 –6 N.s e = 1,25 10 C2 N.m2 Substituindo valores na expressão dada: v 1 v= εμ Como n = n= 3 108 2 108 1 2 10 11 1,25 10 6 1 25 10 18 1 9 5 10 v = 2,0 108 m/s. c , vem: v n = 1,5. Resposta da questão 91: a) Dados: nvi = 1,532. Analisemos a Fig 1 que mostra a refração sofrida pelo raio violeta. Página 137 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Aplicando a lei de Snell: nvi sen 30° = nar sen vi 1,532 (0,5) = 1 (vi) vi = 0,766. Consultando a tabela dada, encontramos: vi = 50°. Na Fig 2: + 30° = 50° = 20°. b) c) Sabemos que na refração, o desvio angular cresce do vermelho para o violeta. Comprovemos aplicando a lei de Snell para as demais radiações envolvidas. O ângulo de incidência é 1 = 30° para todas as radiações. Assim: nrad sen 30° = nar sen 2 sen 2 = nrad (0,5). Então: sen az = 1,528 (0,5) = 0,764; sen vd = 1,519 (0,5) = 0,760; sen am = 1,515 (0,5) = 0,758. No intervalo de 0° a 90°, quanto menor o seno do ângulo, menor é o ângulo. Portanto, o raio amarelo é o que sofre menor desvio, depois, nessa ordem, verde, azul e violeta. Vejamos no esquema. Página 138 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Resposta da questão 92: a) Dado: = 3. Vejamos as medidas assinaladas na figura a seguir. Nessa figura, obtemos para o diâmetro do ponteiro dos segundos: D = 58,0 mm. O período desse ponteiro é: T = 60 s. A cada volta, o espaço percorrido pela extremidade desse ponteiro é: S = D. v= 174 S D 3 (58) v= 60 t T 60 Página 139 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE v = 2,9 mm/s. Uma segunda solução é considerarmos que, entre as marcas de 14 s e 16 s, a trajetória da extremidade do ponteiro é praticamente retilínea, aproximadamente, igual a 6,0 mm, como destacado na figura. S 6,0 v = 3,0 mm/s. t 2 v= b) Dados: q = 2,4 A.h = 8,64 103 C; t = 400 dias = (400 24) h. A corrente elétrica média é dada por: i= q 2,4 0,1 2,5 104 A t 400 24 400 i = 0,25 mA. Resposta da questão 93: [C] A carga transferida no raio é: Q = i t = 300.000(0,5) = 150.000 C. A fração pedida é: Q 150.000 1 . | QTerra | 600.000 4 Resposta da questão 94: a) Dado: A = 0,25 cm2 = 0,25 10–4 m2. A intensidade da força exercida pelo dedo é, baseada na experiência do cotidiano, equivalente ao peso de um corpo de massa 100 g = 0,1 kg. Assim: F = P = m g = 0,1(10) = 1 N. A pressão é: p= F 1 p = 4 104 N/m2. A 0,25 104 b) Dados: R = 2 k; U = 6 V. Página 140 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Fechando a chave A, o percurso da corrente elétrica é o indicado na figura a seguir. A resistência equivalente é: Req = 3 R 3 (2) R Req = 3 k = 3 103 . R 2 2 3 A corrente no circuito é, então: U = Req I I U 6 I = 2 10–3 A.. Req 3 103 A corrente I divide-se igualmente para os dois ramos em paralelo, uma vez que eles têm resistências iguais. Assim: i= I 2 103 = i = 1 10–3 A 2 2 Calculando a diferença de potencial entre os pontos C e D: UCD = R i = (2 103) (1 10–3) UCD = 2 V. Resposta da questão 95: a) A resistência equivalente de dois resistores em série é: RS = R1 + R2. Para os mesmo dois resistores em paralelo é: RP = R1 R2 R1 R2 . Provemos que RS > RP: RS = R1 + R2. Vamos multiplicar e dividir por R1 + R2. Então: R12 2 R1 R2 R22 R R2 RS R1 R2 1 R . S R1 R2 R1 R2 Como os denominadores são iguais, e todos os valores são positivos, basta compararmos os numeradores. Como R12 2 R1 R2 R22 > R1 R2 RS > RP. (C.Q.P.) Página 141 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Da expressão da primeira lei de Ohm: I= U , concluímos que a associação que apresenta maior corrente, é aquela que R eq tem menor resistência equivalente e vice-versa. Portanto, na caixa C os resistores estão associados em série e, na caixa C’, em paralelo, conforme ilustram as figuras abaixo: b) Novamente, da primeira lei de Ohm: Req U . Então: I RS U 3 R1 R2 R1 R2 50 (equação I) I 0,06 RP R R R R U 3 1 2 1 2 12 (equação II) I' R1 R2 0,25 R1 R2 Substituindo (I) em (II): R1 R2 50 12 R1 R2 600 (equação III) Analisando as equações (I) e (III), por tentativas, fica fácil descobrir que os dois números que somam 50 e têm produto 600 são 20 e 30. Página 142 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Caso não dê “de cabeça”, podemos, na equação (III), fazer: R2 600 (equação R1 IV) Substituindo (IV) em (I) vem: R1 600 50 (M.M.C. = R1) R1 R12 600 50 R1 R12 50 R1 600 0. Resolvendo essa equação do segundo grau, concluímos que R1 = 20 e R1' = 30. Voltando em (IV): R2 600 600 = 30 e R'2 = 20. 20 30 Finalmente, temos as possibilidades: R1 = 20 e R2 = 30 ou R1 = 30 e R2 = 20 . Resposta da questão 96: a) De acordo com os pontos assinalados nos gráficos, a resposta é: 35 anos para homens e 45 anos para as mulheres. b) a potência elétrica é dada por: Ps = Vsis e Vs=50Vc . Assim, is Resposta da questão 0,3mW 0,6 mA 50x10mV 97: a) Dados: E = 1,0 10–4 V/m; L = 2,0 cm = 2,0 10–2 m. Sendo U a ddp indicada pelo voltímetro V, temos: U = E L = 10–4 2 10–2 U = 2 10–6 V Página 143 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE U = 2 V. b) No equilíbrio: FE = FB qE qvB v E 1,0x104 B 0,2 v = 5 10–4 m/s. Resposta da questão 98: [E] A aproximação do ímã provoca variação do fluxo magnético através do anel. De acordo com a Lei de Lenz, sempre que há variação do fluxo magnético, surge no anel uma corrente induzida. Essa corrente é num sentido tal que produz no anel uma polaridade que tende a ANULAR a causa que lhe deu origem, no caso, o movimento do ímã. Como está sendo aproximado o polo norte, surgirá na face do anel frontal ao ímã, também um polo norte, gerando uma força de repulsão entre eles. Resposta da questão 99: a) A figura mostra as forças que agem sobre um íon: a força elétrica no mesmo sentido do campo elétrico, pois os íons são positivos; pela regra da mão direita encontramos a força magnética, oposta à força elétrica. Para o íons que passam pela fenda F2 essas forças se equilibram. Então: Fmag Felet q v B1 q E v E . B1 ' b) A força magnética (Fmag ) devida a B2 exerce o papel de resultante centrípeta. Então: Página 144 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE ' Rcent = Fmag m v2 m B2 R . q v B2 R q v Substituindo o v pela expressão encontrada no item anterior v E , vem: B1 m B2 R q E B1 B m 1 B2 R. q E c) Dado: B'2 = 2 B2. Isolando R na expressão obtida no item anterior, obtemos: R mE . q B1 B2 O novo raio, R’ é, então: R' mE mE R' . q B1 2 B2 2 q B1 B2 A razão entre esses raios é: q B1 B2 mE R' R' 1 R 2 q B1 B2 mE R 2 R' Resposta R . 2 da questão 100: [C] Analisando o gráfico, notamos que o período (T) é ligeiramente maior que 2,5 ms. Página 145 de 146 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – FUVEST/UNICAMP – 3ª SÉRIE Para o período de 2,5 ms, a frequência seria: f = 1 1 400 Hz. Logo, a T 2,5 103 frequência é ligeiramente menor que 400 Hz, ou seja, está sendo emitida a nota sol. Página 146 de 146