DENGUE Principal Vetor da Dengue é a fêmea do Aedes aegypti: Principais características deste vetor são: Coloca 300 ovos durante toda sua vida; De 40 a 60 ovos por cada ovoposição, cada ovoposição é realizada em locais diferentes (2 ou 3); Destes 300 ovos 50% são viáveis ou seja, 150; Destes 150, 50% são machos e 50% são fêmeas; Destas fêmeas 5% já nascem contaminadas com o vírus da dengue; A fêmea necessita do sangue humano para amadurecimento dos seus ovos, após a injeção de sangue a ovoposição pode ser feita em três dias; Após picar o indivíduo com dengue, o período de incubação extrínseco é de 8 a 12 dias; Com 24 horas de vida a fêmea já pode reproduzir; Um único acasalamento é suficiente para o resto da vida; A vida média de um adulto é de 35 a 40 dias; O vetor tem 4 fases distintas de desenvolvimento que são: Ovo: após a ovoposição que geralmente se dá na superfície da água, em 24 horas há o desenvolvimento do embrião. Após isso os ovos podem permanecer num ambiente seco por até 500 dias. Larva: é um período de alimentação e crescimento, ocorre sempre em ambiente líquido. Pupa: é uma fase de metamorfose para a fase adulta. Alado: o Aedes é um mosquito doméstico, com alta capacidade de adaptação, não gosta de voar, em média seu alcance de vôo é de 100 metros ao redor do seu criadouro. Uma vez eliminado o criadouro pode voar até 1000 metros em busca de um novo criadouro. OVOS *FOTO AMPLIADA PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO. LARVAS *FOTOS AMPLIADAS PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO. PUPAS *FOTO AMPLIADA PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO. Alado *FOTOS AMPLIADAS PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO. Dengue Considerado a mais importante arbovirose que afeta o homem. Arbovirose mais comum no mundo. Incidência anual de 50 milhões de casos em 100 países tropicais e subtropicais. Endêmico no Brasil desde meados da década 80, com situação epidemiológica alarmante, e surtos epidêmicos desde 86. É uma das principais causas de mortalidade infantil na Tailândia, Indonésia, Vietnã. Casos Confirmados -Londrina • 1994 - 2 casos importados(BA) • 1995 - 38 casos (03 importados) • 1996 - 405 casos (04 importados) • 1997 - 0 • 1998 - 15 casos (03 importados) • 1999 - 16 casos (02 importados) • 2000 - 12 casos (05 importados) Casos Confirmados - Londrina • 2001 - 116 casos (02 importados) • 2002 - 437 casos (01 caso de FHD e 27 importados) • 2003 - 7204 casos (04 casos de FHD com 2 óbitos) • 2004 - 15 casos (12 importados) 3 autoctone Casos Confirmados - Londrina 2005- 10 casos (04 autóctones e 06 importados) 2006 - 80 casos ( 51 autóctones e 29 importados) 2007- 827 casos ( 772 autóctones e 55 importados). 2008- 125 casos (110 autóctones e 15 importados) até 24/11/2008. Dengue Doença febril aguda, de etiologia viral, transmitida por vetor, portanto uma arbovirose. Os principais vetores são mosquitos do gênero Aedes das espécies aegypti e albopictus. O ciclo de transmissão inicia-se após o Aedes fêmea picar o indivíduo virêmico. Ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Mosquito têm hábitos diurnos, mais adaptado ao ambiente urbano. Características do vírus Família Flaviviridae, gênero flavívirus. É transmitido por mosquito. Possui quatro sorotipos, denominados pelos números 1, 2, 3, 4. Todos os sorotipos podem causar as formas graves e fatais. Algumas variantes genéticas dentro de cada sorotipo parecem ser mais virulentas (DEN3, DEN2, DEN4, DEN1) ou ter maior potencial epidêmico (DEN1). Replicação e transmissão do vírus 1. Vírus é transmitido para o humano através da saliva do mosquito 2. Vírus se replica em orgãos alvo 3. Vírus infecta células sanguíneas brancas e tecido linfático 4. Vírus é liberado na corrente sanguínea 1 2 3 4 Características do Vírus Após a inoculação, multiplica-se no baço, fígado, tecidos linfáticos, dissemina-se por todo organismo, tropismo por células fagocitárias. Citocinas: Interleucina 1, IL6, IL8, fator de necrose tumoral, ativação do sistema de complemento: hemaglutinina, proteases, tromboplastina. Locais de ação: Sistema retículo endotelial. Endotélio vascular. Transmissão Período de incubação: Varia de 3 a 15 dias, sendo em média, 5 a 6 dias. Suscetibilidade: Universal Imunidade É permanente para o sorotipo que causou a infecção, parcialmente protetora contra outro sorotipo e de caráter temporário ( imunidade cruzada). Na infecção primária os títulos de anticorpos se elevam lentamente, à níveis não muito altos. Na infecção secundária os títulos de anticorpos se elevam rapidamente, atingindo níveis bastante altos. Febre hemorrágica do Dengue Porque pode ocorrer um caso? Na infecção secundária os anticorpos previamente formados se ligam ao vírus, mas não tem ação neutralizante. Os anticorpos pré-existentes facilitam a penetração viral no macrófago, aumentando a replicação, e liberação de citocinas vasoativas e pró-inflamatóras – IL e FNT Os anticorpos IgM fazem reação cruzada com a membrana da plaqueta. Linfócito T específico Vírus dengue citólise Acs específicos ativação Entrada direta Produção de citocinas Monócito infectado Extravasa mento de plasma Amplificação mediada por Acs Complexo Ag-Ac Ativação da via complemento Célula endotelial Febre hemorrágica do Dengue Porque pode ocorrer um caso? Deverá ter um grande número de susceptíveis na comunidade Deverá haver mais de um sorotipo circulante: anticorpos pré-exitentes, anticorpos maternos na infância. Deverá ter muitos vírus circulantes. Poderá ter fatores sociais. Co-morbidades. Idade. Febre Hemorrágica do Dengue Suscetibilidade Idade Sexo Raça Enfermidades crônicas Anticorpos pré-existentes Intensidade da resposta imune FATORES INDIVIDUAIS FATORES DE EPIDMIOLÓGICOS RISCO DE RISCO FATORES DO VÍRUS Virulência da cepa Sorotipo Existênciade desuscept susceptíveis Existência íveis Vetoreficiente eficienteem emalta alta Vetor densidade densidade Circulação viral Circula ção viral Intervaloentre entreasas Intervalo infecções infec ções Formas Clínicas: Assintomática Febre não diferenciada Dengue Clássico Febre Hemorrágica do Dengue Atípicas Quadro Clínico Febre não diferenciada: Manifestação mais comum, principalmente em crianças. Estudos prospectivos em Cuba: 87% dos estudantes infectados eram assintomáticos ou oligossintomáticos. Outros estudos prospectivos incluindo grupos etários variados em diferentes países também demonstraram transmissão silenciosa. Quadro Clínico Dengue Clássico: Febre (39º a 40º) de início abrupto Cefaléia Prostração Dor retro-orbitária Mialgia Artralgia Náuseas/Vômitos/Anorexia/Diarréia Exantema maculo-papular Dor abdominal Quadro Clínico Febre Hemorrágica do Dengue: Manifestações iniciais semelhantes ao Dengue clássico Instala-se geralmente entre o 3º e o 7º dia da doença Manifestações hemorrágicas de gravidade variável Dor abdominal c/ hepatomegalia dolorosa Sinais de perda de plasma para o terceiro espaço Quadro Clínico Síndrome de Choque do Dengue: Manifestação semelhante a FHD Confusão mental, letargia Sinais de insuficiência circulatória: pele e sudorese fria, cianose perioral, pulso rápido, PA convergente, baixa ou imensurável Acidose metabólica CIVD Quadro Clínico Formas atípicas: Neurológicas: Encefalites (Sind. de Reye ) e Polineuropatias ( GuilainBarré) Hepatite Sinais e Sintomas Erupção cutânea: Inicialmente eritema evolui exantema morbiliforme centrífugo, geralmente no 3º ou 4º dia da doença, face, tronco, membros, extremidades palmoplantares, prurido intenso na fase de descamação. Manifestações hemorrágicas: Epistaxe, gengivorragia, petéquias, metrorragias. Podem fazer parte da forma clássica. Púrpura, equimose, hematêmese, melena, hematúria. Sinais e Sintomas Manifestações neurológicas: Tremores, parestesias, hiperestesia cutânea Diminuição nível de consciência: letargia, agitação, confusão mental, convulsões Manifestações psíquicas: Psicose, demência, amnésia,irritabilidade. Convalescência LENTA: astenia, fadiga, depressão, queda cabelo, com duração de semanas à meses. Infecções oportunistas: sinusite, otite, pneumonia, infecção urinária. Diagnóstico diferencial Influenza, Rubéola e outras doenças exantematicas Hepatite, leptospirose,malária, hantavirose, febre amarela, riquetsioses Septicemias por Gram negativos e estafilococos Rotavírus Febre Hemorrágica do Dengue FISIOPATOLOGIA: Aumento da permeabilidade vascular: perda de água, eletrólitos ,proteína para o interstício: – Hipotensão – Hemoconcentração – Hipoproteinemia – Hiponatremia – Derrames cavitários. Disfunção da hemostasia: – Trombocitopenia – Coagulopatia Definição de caso de FHD 1. QUATRO CRITÉRIOS NECESSÁRIOS: 1. Febre ou história recente de sete dias ou menos 2. Trombocitopenia (<=100.000 mm³ ou menos) Manifestação hemorrágica expontanea e/ou induzida Sinais de extravasamento capilar: hematócrito elevado em 20% do valor basal( cças 38%, mulher 40%, homem 45%), queda do hto em 20% após tratamento, derrames cavitários, hipoproteinemia. Atendimento ao paciente com suspeita de Dengue CASO SUSPEITO: Dois ou mais dos seguintes sintomas: febre (até 7 dias) cefaléia, dor retro-orbital, mialgia, artralgia, prostração, exantema. Todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente a vigilância epidemiológica. Anamenese História da doença atual: • Cronologia dos sinais e sintomas • Caracterização da curva febril • Pesquisa de sinais de alerta Epidemiologia: Presença de casos semelhantes no local de moradia ou de trabalho História de deslocamento nos últimos 15 dias. FATORES DE RISCO PARA DOENÇA GRAVE: a) Fatores individuais: doenças auto-imunes, DPOC, asma hematológicas anemia brônquica, crônicas falciforme), doenças (principalmente diabetes mellitus, hipertensão arterial, doença renal crônica, doença cardiovascular severa, doença ácidopéptica. b) Medicamentos: antiagregantes plaquetários, anticoagulantes, anti-inflamatórios e imunossupressores c) Fatores virais: virulência da cepa viral; evidência de maior patogenicidade dos vírus 2e3 d) Fatores epidemiológicos: alta densidade vetorial; ampla circulação do vírus; intervalo de tempo entre 3 meses e 5 anos entre duas infecções por sorotipos diferentes Sinais de alarme na Dengue Dor abdominal intensa e contínua; Vômitos persistentes; Hipotensão postural e/ou lipotímia; Hepatomegalia dolorosa; Hemorragias importantes (hematemese e/ou melena) Sonolência ou irritabilidade; Diminuição da diurese; Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia; Aumento repentino do hematócrito; Queda abrupta de plaquetas; Desconforto respiratório. Sinais de Choque Hipotensão arterial; Pressão arterial convergente ( PA diferencial <20mmHg); Extremidades frias e cianose; Pulso rápido e fino; Enchimento capilar lento (> 2 segundos) Agitação e/ou letargia. Sinais de alerta máximo para FHD Dor abdominal intensa e sustentada Vômitos persistentes Mudança abrupta da febre para hipotermia, acompanhada de prostração Sonolência, alteração nível de consciência SINAL DE ALERTA INDICA A POSSIBILIDADE DE GRAVIDADE DO QUADRO CLÍNICO Exame Físico Geral: PA em duas posições Pulso Temperatura Respiração Hidratação Prova do laço Parâmetros para pressão arterial Hipotensão arterial — PA sistólica: Crianças < 5 anos: < 80 mmHg Crianças > 5 anos e adultos: < 90 mmHg Pressão diferencial(PA convergente): PA sistólica - PA diastólica < 20 mmHg. Hipotensão postural: PA sistólica sent./deitado - PA sistólica em pé >10 mmHg. Prova do laço Teste inespecífico para verificação de fragilidade capilar Deve ser realizada em todo caso suspeito de Dengue; e todas as vezes que ele comparecer ao serviço de saúde na vigência da doença. Quando positivo não é necessário repetir nos retornos. Prova do laço Verificar PA determinando a PA média ( PAS+PAD)/2; Insuflar novamente o manguito até o valor médio e manter por 5 minutos para adultos e 3 minutos em criança; Retirar o manguito e desenhar um quadrado equivalente a polpa digital do polegar; Contar o número de petéquias no quadrado, se maior que 20 para adultos e 10 em crianças, o teste é considerado positivo. Diagnóstico laboratorial Específico: Sorologia: • 5º ao 8º dia - pesquisa IgM Isolamento viral: no período virêmico, até o 3º dia após o aparecimento dos sintomas. Pedido somente pela epidemiologia Diagnóstico laboratorial Inespecífico: Quando não há sinais de alerta e/ou manifestações hemorrágicas, solicitar nas seguintes condições: • Gestantes • Idosos (>65 anos) • Menores de 1 ano • Doenças crônicas prévias (COMORBIDADES) – Hemograma/plaquetas, coleta no mesmo dia e resultado em até 24h. Estadiamento Dengue é uma doença dinâmica: pode evoluir rapidamente de um estágio para o outro. Manejo adequado: Reconhecimento precoce dos sinais de alerta; Pronta reposição hídrica. Re-estadiamento em 48/72h Estadiamento Manual de Dengue do MS de 2007 Conceito: Estágio A – Caso suspeito de dengue sem os demais critérios Estágio B – caso suspeito de dengue com manifestação hemorrágica Estágio C – caso suspeito de dengue com Sinais de alerta Estágio D – caso suspeito de dengue com Choque Tratamento Não há tratamento específico. É sintomático, de suporte. Três pilares: Hipovolemia, dor, febre. É indispensável instruir o paciente (e sua família) sobre a possibilidade do aparecimento dos sinais de alerta e a procurar imediatamente atendimento médico no caso de apresentá-los. Mitos sobre FHD Dengue + manifestações hemorrágicas = FHD Necessário os 4 critérios da OMS Os óbitos por FHD ocorrem devido a hemorragia O óbito ocorre devido ao choque hipovolêmico Prova do laço positiva = FHD Prova do laço é um indicador inespecífico de fragilidade capilar Sugestões de Conduta: • Paciente chocado ou com hipotensão postural é obrigatório iniciar hidratação venosa com 10 a 20 ml/Kg/hora, mesmo em unidades sem condições de continuar o tratamento. GRUPO A Sintomas sugestivos- critérios de suspeição Ausência de manifestações hemorrágicas espontâneas ou induzidas ( PROVA DO LAÇO) Ausência de sinais de alerta EXAMES COMPLEMENTARES Inespecíficos: HT,Hb, plaquetas e leucograma Æ se gestantes, idosos (> 65 a) ou comorbidade Específicos: sorologia para todos os casos; isolamento viral – amostragem OBS: seguir orientações da vigilância epidemiológica Conduta terapêutica / Monitoramento Tratamento ambulatorial Analgésicos e antitérmicos: Dipirona ou Paracetamol Anti- eméticos, se preciso: Metoclopramida, Bromoprida, Alizaprida Anti-pruriginoso, se preciso: Dexclorfeniramina, Cetirizina, Loratadina Hidratação oral: 60 a 80 ml /kg/dia ( 1/3 SRO e 2/3 outros líquidos) – MEDIR e REGISTRAR Preenchimento do “Cartão de Identificação do Paciente Suspeito de Dengue” Orientar o paciente e familiares sobre SINAIS DE ALERTA Retornar para reavaliação no 1º dia sem febre, ou antes, se preciso – retorno imprescindível para pacientes de maior risco GRUPO B Clínica compatível- obs. critérios de suspeição Manifestações hemorrágicas espontâneas ou induzidas, mas sem repercussão hemodinâmica Ausência de sinais de alerta Conduta terapêutica / Monitoramento Exames inespecíficos ( HT, Hb, plaquetas e leucograma) : IMPRESCINDÍVEIS!coleta e resultado no mesmo dia! Hidratação oral- ídem GRUPO A Sintomáticos- ídem Atendimento em UBS, podendo necessitar de leito de observação Outras condutas serão norteadas pelos resultados de exames laboratoriais Exames normais ou discretamente alterados: tratamento ambulatorial- ídem GRUPO A HT aumentado em até 10% acima do basal,ou ,para crianças: entre 38 e 42%; para mulheres : 40 a 44%; homens, entre 45 e 50% E /OU Plaquetopenia entre 50.000 e 100.000 céls/mm ÆHidratação :80 ml/kg/dia,sendo 1/3 adm. Em 4a 6hs(oral ou parenteral- vômitos) ÆReavaliação clínico-laboratorial em 4 hs OBSERVAÇÃO DO PACIENTE É ESSENCIAL!! ENCAMINHAR PARA UBS 24 hs Se melhorar( clínica e laboratorial)Æretorno ambulatorial após 24hs- Preencher “o cartão do suspeito” Manutenção do quadro:Internação hospitalar – encaminhar o paciente com hidratação EV Se HT > 10%, para crianças : >42%; mulheres: >44% ; homens : > 50% E PLAQUETOPENIA( > 50.000/ mm3 ): Æ Iniciar hidratação parenteral: calcular a necessidade de 80 ml/kg/diaÆinfundir 1/3 do volume em 4 a 6 hs, sendo 1/3 de solução salina e 2/3 de solução glicosada a 5% Æ Internação hospitalar- Hospital secundário Æ Reavaliação do HT após 4 hs e plaquetas após 12 hs Æ Se piora: GRUPO C EXEMPLO: Paciente de 55 kg: vol. = 80 x 55 = 4.400 ml Volume a ser prescrito = 4.500 ml ( 24 hs) Primeira fase: Soro fisiológico – 500 ml; Soro glicosado a 5% - 1.000 ml Correr em 4 hs ( até 6 hs) Segunda fase: mesmo volume em 8 hs Terceira fase: ídem por 12 hs Outra opção de cálculo: 25 ml/kg para cada fase ( em 4 hs; após, em 8 hs; 3ª fase, em 12 hs) SE HT > 10%( vide parâmetros anteriores) e plaquetas < 50.000/mmÆ Hospital de referência (terciário) Atenção aos sangramentos evidentes ou ocultos! Paciente em transição para GRUPO C! Situação Especial: HT normal, ou discretamente alterado ( < 10%) e plaquetas < 50.000/mmÆencaminhar ao hosp. referênciaÆ controle de HT cada 4 hs e plaquetas cada 12hs GRUPO C História da moléstia atual sugestiva Presença de sangramentos espontâneos, ou induzidos Presença de sinais de alerta ÆColetar sangue para exames e iniciar hidratação endovenosa (25 ml/kg em 4 hs, até 20 ml /kg/h, se hipotensão) IMEDIATAMENTE!! Æ INTERNAÇÃO HOSPITAL REFERÊNCIA GRUPO D Além da história clínica sugestiva, o paciente apresenta hipotensão ou choqueÆ Se possível, coletar sangue para exames E INICIAR HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA, calculando 20 ml/kg/h, independente do local de atendimento. Se necessário, repetir até 3 vezes Internação em unidade de terapia intensiva, ou semi-intensiva,com monitoramento HT cada 2 hs / Plaquetas cada 12 hs TRATAMENTO DE FHD/SCD Observações Essencialmente clínico, sintomático e de suporte Não usar corticóides (qualquer via de adm.), nem anti-inflamatórios por via IM Evitar punções, drenos, flebotomia... A chave do êxito está na monitoração constante e estratégias flexíveis TRATAMENTO...cont. Situações Especiais: Maiores hemorragias ( geralmente do trato digestivo): transfusão de sangue total fresco Plaquetopenia abaixo de 30.000Æ avaliar necessidade de transfusão de plaquetas- se houver sangramentos Há casos( raros) de decréscimo das plaquetas, sem hemoconcentraçãoÆ Checar diag. diferencial TRATAMENTO....cont. •Soluções cristalóides IV Evitar líquidos em excesso.Instalar PVC •. Manter diurese (0,5 Choque ml/kg/ /hora ou mais) prolongado ou •Soluções colóides recorrente Albumina(3ml/kg/h); plasma( 10 a 20 ml/kg/h)ou dextran(10 ml/kg/h)- até máx.1 L •Oxigenoterapia •Monitores gasométricos •Correção da acidose Dengue hemorrágico – a hemorragia Dengue hemorrágico – a hemorragia. Dengue hemorrágico – a hemorragia. Dengue clássico – o exantema Dengue clássico –o exantema. Dengue clássico- o exantema. Dengue clássico- hemorragias. Dengue hemorrágico