RISCO DE VÍCIO COM OPIÓIDES: COMO ESTRATIFICAR DRA. LÚCIA MIRANDA MONTEIRO DOS SANTOS CHEFE DO SERVIÇO DE TRATAMENTO DA DOR E MEDICINA PALIATIVA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE CONCEITOS NECESSÁRIOS ADIÇÃO PSEUDO-ADIÇÃO DEPENDÊNCIA FÍSICA TOLERÂNCIA ADIÇÃO Dependência psicológica Busca de sensação de prazer Compulsão para uso de substâncias lícitas e ilícitas PSEUDO-ADIÇÃO Dor não controlada Progressão da doença Eventos novos Intervenções Adequado controle da dor diminui a solicitação de medicação extra DEPENDÊNCIA FÍSICA Resposta fisiológica ao uso crônico de opióides Pode ocorrer dependência física sem adição TOLERÂNCIA Resposta farmacológica normal ao uso crônico de opióides Verifica-se a necessidade de aumentar progressivamente a dose de opóide para manter o mesmo efeito analgésico RISCO DE ADIÇÃO DOENÇA TEMPO DE SOBREVIDA DOR NEOPLÁSICA COMO ESTRATIFICAR Diagnóstico da causa da dor Estabelecer o plano de analgesia Estabelecer o perfil psicológico do paciente Estabelecer a situação social e familiar Reavaliação do tratamento PERFIL PSICOLÓGICO Histórico de uso de substâncias ilícitas, alcoolismo, abuso de medicações Patologias psiquiátricas Família desestruturada PLANO TERAPÊUTICO ESTABELECIDO PROGRESSÃO DA DOENÇA DESEQUILÍBRIO EMOCIONAL INTERVENÇÕES COMO ESTRATIFICAR Administração por via oral sempre que possível Se não for possível, optar por via subcutânea ou trans-dérmica Reavaliação com maior frequência Controle rígido das receitas Psicoterapia