Biotecnologia **/* Exame de Paternidade Procurando os genes que

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Biotecnologia **/*
1.
Exame de Paternidade
I. Procurando os genes que são diferentes entre pessoas (pequena % que varia de pessoa para pessoa: altura, cabelo, formato dos
olhos...). São pequenas as diferenças, e o genoma é praticamente o mesmo para todos dentro da espécie.
II. Enzima de restrição – corta o DNA em pontos específicos, isolando os pedaços onde se encontram os genes diferenciados
III. Tubo de ensaio com: fragmento de DNA + DNA polimerase + nucleotídeos livres
IV. Eles pegam um pedaço do DNA dos leucócitos e vão multiplicá-lo a partir da autoduplicação, que vai ser promovida pela DNA
polimerase (enzima que liga os nucleotídeos ás bases nitrogenadas) e os nucleotídeos. Isso para facilitar a análise.
V. PCR – Polimerase Chain Reaction – Reação em Cadeia de Polimerase
i. Máquina que fará a multiplicação em progressão geométrica de razão 2, do DNA fora da célula por meio de um
método de temperatura.
ii. Aquece  quebra as pontes de hidrogênio (ligações químicas) a 90ºC, fazendo com que o DNA se abra
iii. Entram os nucleotídeos que se encaixam
iv. Esfria  DNA fecha
v. Para cada vez que ele aquece e esfria, a quantidade de DNA duplica. Em questão de minutos milhares de cópias
são feitas, para intensificar a reação na eletroforese.
VI. Eletroforese
i. Material gelatinoso, colocado em placas e endurecido.
ii. Contem quatro buracos, onde é colocado o material adquirido pelo PCR (as cópias do DNA) para intensificar a
reação.
iii. Em um dos buracos é colocado o DNA da criança, no outro o da mãe, e nos outros dois, o dos pais.
iv. Podem colocar quantos tipos de fragmento de DNA que quiserem, desde que seja o mesmo para todos os
envolvidos. Geralmente para evitar coincidências o exame é feito com 20 fragmentos, e por isso que é tão caro.
v. Eles ligarão a tensão, de modo que a corrente passe pelo material. As moléculas de DNA são naturalmente
negativas e por isso serão repelidas pelo pólo negativo e atraídas pelo positivo, escorrendo na gelatina.
vi. Quanto maior o fragmento, menos ele desce, do mesmo modo, que quanto mais leve, mais ele desce. Assim há a
separação dos fragmentos.
vii. A partir desse teste, metade dos fragmentos da criança deverão coincidir com os da mãe, para esse mesmo tipo de
traço, enquanto a outra metade, com os do pai verdadeiro.
viii. Cada listra dessa, é uma concentração de fragmentos de DNA de um mesmo tipo.
2. Organismos Geneticamente Modificados
I.
II.
Definição: aqueles que tiveram seu DNA manipulado/modificado intencionalmente pelo homem
Transgênicos – transferência de um gene de um organismo para outro
i. Bactéria/homem  insulina
ii. Colocaram o gene da insulina humana em bactérias. Antigamente havia somente a insulina suína, que era mais
barata, mas não exatamente igual a humana. As vísceras dos porcos – pâncreas – são vendidas para a indústria
farmacêutica em vez de virar ração. Eles extraem a insulina que já estava pronta, e seria jogada fora. A insulina
humana é mais cara porque envolve biotecnologia, mas ela é mais eficiente, pois não exige doses maiores com o
tempo. Eles identificaram e localizaram o gene da insulina, e por meio de enzimas de restrição, conseguiram cortar
o fragmento no local certo. Eles então colocaram esse fragmento de DNA dentro do DNA bacteriano, sem matá-las.
As bactérias além de produzirem as proteínas bacterianas, produzem também a insulina, que é separada das
demais proteínas e comercializada. Tudo isso levou muito tempo e dinheiro.
iii. Tomate/peixe
iv. Peixes que conseguem viver em temperaturas muito frias na Antártica possuem uma proteína anti-congelante, que
impede o sangue de congelar. Após ser localizado, identificado, separado por meio de enzimas de restrição, esse
fragmento de DNA que contem os genes para a produção dessa proteína, foram colocados na semente dos
tomates. Assim os tomates que não resistiam às geadas no Norte, pois suas células estouravam, conseguiram ficar
resistentes ao frio. Com isso os agricultores não perdiam sua produção, com esse vegetal com proteína animal. Mas
o custo-benefício desse transgênico não vale a pena para os agricultores.
v. Vaca/aranha
vi. A teia de aranha é muito resistente e ela teria muitas utilidades se conseguissem produzi-la em maior quantidade.
Eles então, localizaram o gene para produção de teia, e o isolaram por meio de enzimas de restrição. Inserirão
então no embrião de uma vaca, e quando adulto passou a produzir leite onde além de proteínas normais, havia
também as de teia de aranha. Eles provavelmente a utilizam na indústria bélica.
vii. Soja resistente a agro-tóxicos
viii. A questão dos transgênicos gera debate devido à questões ambientais, financeiras e de saúde.
ix. Eles localizaram numa bactéria muito resistente à agro-tóxicos, o gene que promovia isso, e o colocaram nos grãos
de soja. Assim as sojas ficaram mais resistentes, e eles puderam utilizar quantidades maiores dessas substâncias
tóxicas. Essas poluem muito o meio-ambiente e destroem todos os predadores e competidores da soja, podendo ir
também para águas. Para o agricultor isso é interessante, porque sem competição a produção tem maio rendimento.
x. Para a Monsanto (transnacional que produz os transgênicos) é interessante uma vez que obtêm o monopólio tanto
das vendas de soja transgênica quanto dos agro-tóxicos específicos.
xi. Em termos de saúde, há a questão da nova proteína bacteriana fazer mal aos homens, e o aumento das toxinas.
xii. Soja resistente à insetos
xiii.
xiv.
As folhas ficaram amargas devido à manipulação dos genes da folha. Assim os insetos não iam comer as folhas, e
matar o vegetal. Se os insetos não comem, há menos inseticida, então polui ainda menos o meio ambiente, uma vez
que é uma defesa natural.
Mas a questão de que não se sabe as conseqüências à longo prazo, e a de que os agricultores estão ficando
dependentes dos países de primeiro mundo devido à tecnologia de transgênicos, têm causado polêmica.
3. Vírus e engenharia genética
I.
II.
III.
Como eles fizeram para colocar genes de um ser em outro, criando transgênicos?
Eles utilizaram a propriedade de parasitas intracelulares dos vírus e a utilização que esses fazem, do DNA de outros seres.
A partir do conhecimento dos ciclos dos bacteriófagos, os homens colocaram o gene humano no vírus. Quando esses
realizaram o ciclo lisogênico dentro de bactérias, o gene da insulina, por exemplo, foi incorporado ao da bactéria. A bactéria
então passa a produzir insulina, proteína humana no caso.
4. Clonagem
I. Ovelha Dolly
II. Clones Naturais:
i. Gêmeos idênticos
ii. Bactérias que se reproduzem por divisão binária
iii. Esponjas que se reproduzem por brotamento
iv. Cana de açúcar  plantam o caule
v. Banana  plantam o caule
III.
Finalidade da clonagem:
i. Agricultura – plantam cana de açúcar através do caule, e vão selecionando os caules daquelas que produziram
mais açúcar. O mesmo acontece com a roseira. Você seleciona para a plantação aqueles indivíduos mais
interessantes.
ii. Anticorpos monoclonais – são feitos em bactérias como a insulina. Assim é possível tratar pessoas que caso
contrário morreriam muito rápido, uma vez que não dá tempo de o organismo produzir os anticorpos. Utiliza-se os
anticorpos prontos.
iii. Espécies em extinção – clonagem de embriões – urso polar e panda.
iv. Transplante de órgãos – seria utilizado para pessoas que possuem um órgão ineficiente. Fariam um clone da
pessoa, que nasceria somente para salvar a vida de um individuo adulto – questão ética. Depois utilizariam o órgão,
ou pedaço dele para salvar a pessoa.
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