3ª ANO ENS. MÉDIO BIOLOGIA PROF.ª MARIANA PEIXOTO

Propaganda
3ª ANO
3º trimestre
Nome:
ENS. MÉDIO
Data: /10/2015
Nº:
BIOLOGIA
PROF.ª MARIANA PEIXOTO
Turma:
CONCEITOS BÁSICOS EM ECOLOGIA
1. Indivíduo ou organismo – É a unidade de vida que se manifesta em um certo local.
2. Espécie – É o conjunto de indivíduos semelhantes que ao serem cruzados entre si
produzem descendentes semelhantes e férteis.
3. Habitat – É o território que no interior do qual uma espécie encontra condições de
vida. Pode ser geográfico ou ecossistemático.
OBS: É o “Endereço” da espécie.
4. Nicho Ecológico – Conjunto de características de vida de uma espécie. É o papel
comportamental que o ser vivo desempenha em seu habitat. O nicho mostra também
como as espécies exploram os recursos do ambiente.
OBS: É a “profissão” do organismo.
5. População – É o conjunto de indivíduos da mesma espécie que habitam a mesma área
por um certo tempo.
6. Comunidade ou biocenose – É o conjunto de populações que vivem na mesma área
por um certo tempo e que se inter-relacionam.
Comunidade Biótica – É representada por todos os seres que possuem vida.
Comunidade Abiótica – É representada por todos os componentes que não possuem
vida.
Ex. água, solo, ar, umidade, temperatura.
OBS: Denominamos de Biótopo ao local onde vive a comunidade.
7. Ecótono ou ecótone – É uma área de transição entre duas comunidades.
OBS.: Ecótono: área entre dois diferentes de transição ecossistemas
8. Ecossistema ou sistema ecológico – É o conjunto dos relacionamentos que a fauna,
flora, microrganismos (fatores bióticos) e o ambiente, composto pelos elementos solo,
água e atmosfera (fatores abióticos) mantém entre si. Todos os elementos que
compõem o ecossistema se relacionam com equilíbrio e harmonia e estão ligados entre
si. A alteração de um único elemento causa modificações em todo o sistema podendo
ocorrer a perda do equilíbrio existente. Se por exemplo, uma grande área com mata
nativa de determinada região for substituída pelo cultivo de um único tipo de vegetal,
pode-se comprometer a cadeia alimentar dos animais que se alimentam de plantas, bem
como daqueles que se alimentam destes animais.
ECOSSISTEMA = COMUNIDADE + AMBIENTE
ECOSSISTEMA = BIOCENOSE + BIÓTOPO
9. Biosfera – É o espaço do planeta onde existe pelo menos uma forma de vida. A Terra
pode ser dividida assim:
* Litosfera – a parte sólida formada a partir das rochas;
* Hidrosfera – conjunto total de água do planeta (seus rios, lagos, oceanos);
* Atmosfera – a camada de ar que envolve o planeta;
* Biosfera – as regiões habitadas do planeta.
Biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra. É um conceito da Ecologia,
relacionado com os conceitos de litosfera, hidrosfera e atmosfera. Incluem-se na
biosfera todos os organismos vivos que vivem no planeta, embora o conceito seja
geralmente alargado para incluir também os seus habitats.
OBS:
1. Dentro da biosfera distinguem-se ambientes menores chamados biociclos (aquáticodoce, aquático-salgado e terrestre).
2. Dentro do biociclo terrestre distinguem-se ambientes ainda menores chamados de
biocora (zona de vida).
3. Cada subdivisão da biocora denomina-se bioma (florestas, campos, desertos, taiga e
tundra).
4. Biosfera é a somatória dos ecossistemas.
ESPECIAÇÃO
Desde a origem da vida no planeta Terra, os seres vivos existentes sofreram
diferenciação através de variações genéticas com a ocorrência de mutações gênicas.
A seleção natural possibilita a sobrevivência de indivíduos que possuem
caracteres que melhor os adaptam às diferentes condições ambientais.
Com alterações ambientais, são mudadas as formas de seleção natural sobre as
populações, provocando, consequentemente, alterações na composição genética das
populações.
As contínuas alterações ambientais, ao longo dos tempos, provocam alterações
dos seres vivos, que podem levar a dois fatos principais:
a) Extinção da espécie;
b) Formação de novas espécies a partir das pré-existentes.
Podemos dizer que as consequências do processo evolutivo são:
- Adaptação das populações às condições ambientais.
- Formação de novas espécies (especiação).
A especiação se inicia quando uma subpopulação de uma espécie se isola
geograficamente, altera o seu nicho ecológico ou o seu comportamento, de maneira
que fique isolada reprodutivamente do restante da população daquela espécie. Esta
subpopulação, ao se isolar e sofrer mutações cumulativas que alteram, com o passar do
tempo, o seu genótipo e, consequentemente, sua relação com o meio (a
expressão fenotípica) acaba se transformando em uma nova espécie.
EFEITO DE BORDA
O efeito de borda depende do tamanho e da forma dos fragmentos florestais. É
menor em remanescentes maiores e com forma mais próxima de circular. Como o efeito
de borda pode atingir, em uma generalização grosseira, 100 metros mata adentro,
remanescentes com menos de 100m de largura ou diâmetro podem ser "inteiramente
borda", e requerem técnicas de conservação mais complicadas.
Os dois tipos de ambientes (a floresta e a área aberta) se influenciam
mutuamente, em uma certa medida. Assim, se nas plantações agrícolas o ambiente
estiver ensolarado e quente, basta aproximar-se da mata para experimentar um
ambiente gradativamente mais fresco e sombrio, até o interior da floresta.
As áreas da floresta perto da borda com o exterior acabam ficando mais
iluminadas, mais quentes e mais secas. E as espécies da floresta respondem de várias
maneiras a este fenômeno. Algumas não suportam a baixa umidade, por exemplo, mas
outras acabam por se beneficiar, como algumas espécies de cipós. Com isso, o equilíbrio
natural fica comprometido, podendo haver perda de espécies.
Um perigo adicional é o avanço da borda para o interior, com a mortalidade de
árvores, que além dos cipós ficam mais expostas à seca e ao vento. Na verdade, existe
na ecologia um conceito - ecótono - criado apenas para definir a transição natural entre
dois ambientes ou dois ecossistemas. No caso das bordas dos fragmentos de floresta,
no entanto, não se trata de uma situação natural, contínua e estável (numa escala de
tempo mais longa), mas de algo abrupto e que tem uma dinâmica muito rápida.
A estrutura e a dinâmica de um fragmento florestal variam em função de uma
série de fatores, tais como o histórico de perturbação, a forma da área, o tipo de
vizinhança e o grau de isolamento. Um dos fatores que mais afetam um fragmento é o
efeito de borda, que pode ser definido como uma alteração na estrutura, na composição
e/ou na abundância relativa de espécies na parte marginal de um fragmento. Tal efeito
seria mais intenso em fragmentos pequenos e isolados.
Por outro lado, a variabilidade é um componente inerente a qualquer sistema
biológico. Um fragmento florestal apresenta diferenças espaciais em suas propriedades.
Uma propriedade do sistema pode ser a biomassa de plantas, os nutrientes no solo, a
abertura do dossel, a riqueza de espécies, a abundância de espécies, dentre outras. A
complexidade e variabilidade de uma ou várias propriedades do sistema no espaço é
chamada de heterogeneidade espacial.
Fragmentos florestais sofrem pressões diversas que resultam em perda de
diversidade biológica. A pressão antrópica, o aumento do efeito de borda, associado à
diminuição da área do fragmento, e a remoção da fauna que, entre outros serviços
prestados, poliniza e dispersa frutos e sementes, são responsáveis pela extinção local de
espécies vegetais. Estes processos acarretam na diminuição da capacidade dos
fragmentos em dar suporte à vida animal, criando um efeito negativo sobre outros níveis
tróficos. Este processo em cascata culmina em perda de biodiversidade.
A substituição da vegetação nativa por áreas de pasto, monoculturas e culturas
de subsistência, implica na perda contínua e irreversível da biodiversidade, seja
diretamente pela extinção de espécies, ou pela perda da variabilidade genética das
espécies ameaçadas de extinção.
Fontes:
http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1259
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/unidades_de_conservacao/artigos_uc
s/corredor_biologico_e_efeito_de_borda.html
Download