Separação glenoumeral (Fig. 5.14) Indicações Como teste

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Separação glenoumeral (Fig. 5.14)
Indicações
Como teste; tratamento inicial (grau II sustentado); controle da dor (oscilações grau I ou II);
mobilidade geral (grau III sustentado).
Posição do paciente
Decúbito dorsal, com braço na posição de repouso.
Apoie o antebraço entre seu tronco e cotovelo.
Posicionamento das mãos
O Use a mão mais próxima da parte a ser tratada (p. ex., mão esquerda se estiver tratando o
ombro esquerdo do paciente) e coloque-a na axila do paciente com seu polegar
anteriormente, logo distal à margem articular, e os dedos posteriormente.
O A outra mão apoia o úmero a partir da superfície lateral. Força de mobilização
Com a mão que está na axila, mova o úmero lateralmente.
Deslizamento glenoumeral caudal, posição de repouso (Fig. 5.15)
Indicações
Para aumentar a abdução (grau sustentado III); para reposicionar a cabeça do úmero caso
esteja posicionada posteriormente.
Posição do paciente
A mesma usada para separação.
Posicionamento das mãos
Coloque uma mão na axila do paciente para produzir uma separação grau I.
O espaço membranoso da outra mão é posicionado bem distalmente ao acrômio.
Força de mobilização
Com a mão posicionada superiormente, deslize o úmero na direção inferior.
Progressão do deslizamento glenoumeral caudal (Fig.5.16)
Indicação
Para aumentar a abdução.
Posição do paciente
Decúbito dorsal ou sentado, com o braço abduzido no final amplitude disponível. rotação
externa do úmero deve ser acrescentada à posição final da amplitude à medida que o braço se
aproxima e passa dos 90 graus.
Posição do fisioterapeuta e posicionamento das mãos
Com o paciente em decúbito dorsal, fique em pé de frente para os pés do paciente e estabilize
o braço dele contra o seu tronco com a mão que está mais distante dele. Um leve movimento
lateral do seu tronco proporciona uma separação grau I. Com o paciente sentado, fique de
frente para ele e envolva a porção distal do úmero com sua mão proximal; essa mão provê
uma separação grau I.
Coloque o espaço membranoso da outra mão distalmente ao acrômio, sobre a região proximal
do úmero.
Força de mobilização
Com a mão sobre a região proximal do úmero, deslize o úmero na direção inferior.
Progressão da elevação glenoumeral (Fig. 5.17)
Indicação
Para aumentar a elevação além dos 90 graus de abdução.
Posição do paciente
Decúbito dorsal ou sentado com o braço abduzido e rodado externamente até o final da
amplitude disponível.
Posição do fisioterapeuta e posicionamento das mãos
O posicionamento das mãos é o mesmo usado para progressão do deslizamento caudal.
Ajuste a posição do seu corpo de modo que a mão que aplica a força de mobilização fique
alinhada com o plano de tratamento.
Com a mão que segura o cotovelo, aplique uma força de separação grau I.
Força de mobilização
Com a mão sobre a região proximal do úmero, deslize o úmero em uma direção
progressivamente anterior contra as pregas inferiores da cápsula, na axila.
A direção da força em relação ao corpo do paciente depende da quantidade de rotação para
cima e de protração da escápula.
Mobilização escapulotorácica (Fig. 5.25)
A articulação escapulotorácica não é uma articulação verdadeira, mais os tecidos moles são
alongados parra obter uma mobilidade normal na cintura escapular.
Indicações
Para aumentar os movimentos escapulares de elevação, depressão, protração, retração,
rotação, rotações para cima e para baixo e movimento alar.
Posição do paciente
Se houver restrição considerável na mobilidade, comece em decúbito ventral e progrida para o
decúbito lateral, com o paciente de frente para você.
Apoie o peso do braço do paciente envolvendo-o com seu braço inferior e permitindo que
fique pendurado, de modo que os músculos escapulares fiquem relaxados.
Posicionamento das mãos
Coloque sua mão superior ao redor do acrômio para controlar a direção do movimento.
Com os dedos da sua mão inferior, faça uma concha em baixo da borda medial e ângulo
inferior da escápula.
Força de mobilização
Mova a escápula na direção desejada levantando o ângulo inferior ou empurrando o acrômio.
Tração/separação e progressão umeroulnar (Fig. 5.28A)
Indicações
Para teste; tratamento inicial (grau II sustentado); controle da dor (oscilações grau I ou II); para
aumentar a flexão ou extensão (grau III ou IV).
Posição do paciente
Decúbito dorsal com o cotovelo na beira da maca tratamento ou apoiado em um enchimento
colocado proximalmente ao olécrano. Apoie o punho do paciente contra seu ombro,
permitindo que o cotovelo fique na posição repouso para o tratamento inicial. Para alongar em
flexão ou em extensão, posicione a articulação no final da amplia, de disponível.
Posicionamento das mãos
Estando na posição de repouso ou no final da amplitude de flexão, coloque os dedos da sua
mão medial sobre a região proximal da ulna, na superfície volar; reforce com a outra mão.
Estando na amplitude final de extensão, fique em pé e coloque a base da mão proximal sobre
a porção proximal da ulna e apoie o antebraço distal com a outra mão.
Força de mobilização
Force contra a ulna proximal em um ângulo de 45 graus o corpo do osso.
Indicação
Para aumentar a flexão.
Separação radiocarpal (Fig. 5.35)
Indicações
Como teste; tratamento inicial; controle da dor; mobilidade geral do punho.
Posição do paciente
Sentado, com antebraço apoiado na maca de tratamento e punho na borda da maca.
Posicionamento das mãos
Com a mão mais próxima do paciente, segure ao redor dos processos estilóides e fixe o rádio e
a ulna contra a maca.Com a outra mão, segure ao redor da fileira distal de ossos do carpo.
Força de mobilização
Tracione na direção distal com relação ao braço.
Articulação radiocarpal, deslizamentos gerais e progressão (Fig.5.36 A)
Indicações
Deslizamento dorsal para aumentar a flexão ;deslizamento palmar para aumentar a extensão .
Posição do paciente e posicionamento das mãos
Sentado com o antebraço apoiado na maca, em pronação para as técnicas dorsal e palmar.
Progrida movendo o punho até o final da amplitude disponível e deslize na direção definida.
Articulação do quadril
O acetábulo côncavo recebe a cabeça do fémur convexa. A biomecânica da articulação do
quadril é revisada Capítulo 20.
Posição de repouso
A posição de repouso é com o quadril em flexão de 30 graus , abdução de 300 e leve rotação
externa.
Estabilização
Use uma cinta para fixar a pelve à maca de tratamento.
Separação do quadril da superfície de apoio, deslizamento caudal (Fig. 5.45)
N OTA: Em razão da configuração profunda dessa articulação, a tração aplicada perpendicular
ao plano de tratamento causa um deslizamento lateral da superfície de apoio superior. Para
obter a separação dessa superfície, usa-se o deslizamento caudal.
Indicações
Como teste; tratamento inicial; controle da dor; mobilidade geral.
Posição do paciente
Decúbito dorsal, com o quadril na posição de repouso e o joelho estendido.
Precaução: Em caso de disfunção do joelho, essa posição não deve ser usada; ver posição
alternativa a seguir.
Posição do fisioterapeuta e posicionamento das mãos
Fique em pé no final da maca de tratamento; coloque uma cinta ao redor de seu tronco e
cruze-a pelo pé do paciente e ao redor do tornozelo. Coloque suas mãos perto dos maléolos,
embaixo da cinta. A cinta permite que você use o peso do seu corpo para aplicar a força de
mobilização.
Separação tibiofemoral, tração no eixo longo (Fig. 5.49)
Indicações
Como teste; tratamento inicial; controle da dor; mobilidade geral.
Posição do paciente
Sentado, em decúbito dorsal ou ventral, começando com belho na posição de repouso.
Progrida posicionando o joelho no limite da amplitude de flexão ou extensão.
A rotação da tíbia pode ser acrescentada antes de aplicar a força de tração. Use rotação
interna no final da amplitude flexão e rotação externa no final da amplitude de extensão
Posicionamento das mãos
Segure com as duas mãos ao redor da porção distal da perto dos maléolos.
Força de mobilização
Tracione o eixo longo da tíbia para separar as superfícies.
OBS: Fisioterapeuta sentado
Deslizamento Tibiofemoral posterior (Fig.5.50)
Indicações
Como teste; para aumentar a flexão.
Posição do paciente
Decúbito dorsal, com o pé apoiado na maca. A posição o teste da gaveta pode ser usada para
mobilizar a tíbia ou posteriormente, embora não possa ser aplicada separação grau I com os
deslizamentos.
do fisioterapeuta e posicionamento das mãos na maca com sua coxa fixando o pé do
paciente.Com as duas mãos, segure ao redor da tíbia, com apontando posteriormente e os
polegares, anteriormente.
Força de mobilização
Estenda seus cotovelos e coloque o peso do seu corpo para trás; empurre a tíbia
posteriormente com os polegares.
Deslizamento tibiofemoral posterior: posições alternativas e progressão (Fig. 5.51)
Indicação
Para aumentar a flexão.
Posição do paciente
Sentado, com o joelho flexionado na beira da maca de tratamento, começando na posição de
repouso (Fig. 5.51). Progrida para quase 900 de flexão com a tíbia posicionada em rotação
interna. Assim que o joelho passar de 900 de flexão, posicione o paciente em decúbito ventral;
coloque um pequeno rolo de toalha próximo à patela para minimizar as forças de compressão
contra ela durante a mobilização.
Posição do fisioterapeuta e posicionamento das mãos
Estando na posição de repouso, fique em pé no lado medial da perna do paciente. Segure a
região distal da perna com sua mão distal e coloque a palma da sua mão proximal ao longo da
borda anterior do platô tibial. Quando estiver perto de 900, sente-se em um banquinho;
estabilize a perna entre seus joelhos e coloque uma mão sobre a borda anterior do platô tibial.
Quando em decúbito ventral, estabilize o fêmur com uma mão e coloque a outra ao longo da
borda do platô tibial.
Força de mobilização
Estenda seu cotovelo e incline o peso corporal para cima da tíbia, deslizando-a
posteriormente.
Para progredir com rotação medial da tíbia no final da amplitude de flexão, a força é aplicada
na direção posterior, contra o lado medial da tíbia.
OBS: Fisioterapeuta sentado
Deslizamento patelofemoral médio-lateral (Fig. 5.54)
Indicação
Para aumentar a mobilidade da patela.
Posição do paciente
Decúbito dorsal com o joelho estendido. Pode ser usado o decúbito lateral para aplicar um
deslizamento medial (ver Fig. 21.3).
Posicionamento das mãos
Posicione a região hipotenar da mão ao longo da face medial ou lateral da patela. Fique em pé
no lado oposto da maca para posicionar a mão ao longo da borda medial, e do mesmo lado da
maca para posicionar sua mão ao longo da borda lateral do joelho. Posicione a outra mão
embaixo do fêmur para estabilizá-lo.
Força de mobilização
Deslize a patela na direção medial ou lateral, contra a restrição.
Articulação patelofemoral, deslizamento distal (Fig. 5.53)
Indicação
Para aumentar a mobilidade da patela durante a flexão do joelho.
Posição do paciente
Decúbito dorsal com joelho estendido; progrida posicionando o joelho no final da amplitude
de flexão disponível.
Posicionamento das mãos
Fique em pé perto da coxa do paciente, de frente para os seus pés. Coloque o espaço
membranoso da mão que está mais próxima da coxa ao redor da borda superior da patela.
Use a outra mão para reforço.
Força de mobilização
Deslize a patela na direção caudal, paralelamente ao fémur.
PR ECAUÇÃO: Não comprima a patela para dentro dos côndilos femorais enquanto estiver
executando essa técnica.
Separação talocrural (Fig. 5.58)
Indicações
Como teste; tratamento inicial; controle da dor; mobilidade geral.
Posição do paciente
Decúbito dorsal, com o membro inferior estendida„ Comece com o tornozelo na posição de
repouso e progrida até o final da amplitude disponível de dorsiflexão ou de flexão plantar.
Posição do fisioterapeuta e posicionamento das mãos
Fique em pé no final da maca; envolva, com os dedos d" duas mãos, o dorso do pé do
paciente, próximo à região distal ao encaixe.
Posicione seus polegares na superfície plantar do pé para mantê-lo na posição de repouso.
Força de mobilização
Tracione o pé para longe do eixo longo da perna no sentido distal, inclinando-se para trás.
Separação subtalar (Fig. 5.61)
Indicações
Como teste; tratamento inicial; controle da dor; mobilidade geral para inversão/eversão.
Posição do paciente e do fisioterapeuta
O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com a perna apoiada na maca e o calcanhar na
borda.
O quadril fica rodado externamente, de modo que a articulação talocrural possa ser
estabilizada em dorsiflexão com a pressão da sua coxa contra a superfície plantar da parte
anterior do pé do paciente.
Posicionamento das mãos
A mão distal segura ao redor do calcâneo a partir da face posterior do pé. A outra mão fixa o
tálus e os maléolos contra a maca.
Força de mobilização
Tracione o calcâneo distalmente em relação ao eixo longo da perna.
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