Categoria: Montagem – Teatro Vencedor: ISSO É PARA DOR Sinopse: Três mulheres estão escondidas num lugar onde gritar é proibido: pode ser que alguém escute. Ouve-se um grande estrondo. Sons de explosão. Um refletor despenca no meio do palco. Enquanto o mundo desmorona, Benjamin, Shyrley e Vonda decidem começar sem Margareth, que dorme há mais de uma semana, causando inveja. Nas atuais circunstâncias, o ideal seria dormir o tempo todo. O sono ajuda a passar o tempo, já que é impossível matá-lo. Proponente: Variável Cinco Produções Artísticas Concepção: Primeira Campainha, um dos mais respeitados independentes da cena cultural de Belo Horizonte, criado em 2007 coletivos Participantes: Mariana Blanco, Marina Arthuzzi e Marina Viana Prêmio: R$ 70 mil Categoria: Montagem – Dança Vencedor: RASANTE Sinopse: Espetáculo de dança contemporânea inspirado na obra de Franz Kafka. Criado a partir da investigação física sobre o universo sombrio e personagens do autor tcheco, ‘Rasante’ apresenta, de forma intimista, uma visão do homem contemporâneo em seu constante caminhar à beira do abismo, seu eterno impasse diante de questões como a organização da vida e do trabalho na comunidade humana. Proponente: Sergio Leite Souza Penna, diretor e bailarino, Bacharel em Direção Teatral pela UFOP, professor de técnicas circenses, dança e expressão corporal das Escolas Profissionalizantes de Dança e Teatro do Cefar. Atua como ator e bailarino dos espetáculos ‘Por Elise’ e ‘Congresso Internacional do medo’, do Grupo Espanca!, entre outros. Participantes: Gabriela Christófaro, Lourenço Marques, Bernardo Gondim Prêmio: R$ 70 mil Categoria: Teatro - Prêmio Marcelo Castilho Avellar Vencedor: COMO MATAR A MÃE - 3 ATOS Sinopse: Reunião de três cenas alinhavadas pelo tema MÃE. As mães serão expostas a partir de um processo colaborativo, que se apóia em dados biográficos dos três atores em cena e da mescla das histórias reais com histórias de grandes mães da literatura. Medeia, as Mulheres de Beckett e de Nelson Rodrigues se fundem às nossas mães reais a fim de se investigar em cena os limites da ficcionalização de si, considerando-se que há de se olhar com desconfiança para as próprias memórias. Proponente: Fabiane Aguiar, formada pelo Teatro Universitário da UFMG participou dos espetáculos Morte e Vida Severina (2011/2012), A Pequena Sereia (2010), A Bela e a Fera (2009/2012), Mulheres de Hollanda (2007/2009) e Por esta porta estar fechada as outras tiveram que se abrir (2007), entre outras. Participantes: Fabiane Aguiar, Léo Kildare Louback e Soraya Martins Prêmio: R$ 35 mil Categoria: Dança - Prêmio Marcelo Castilho Avellar Vencedor: PRANCHA COREOGRÁFICA - ESTUDOS PARA INTENSIDADES Sinopse: O trabalho foi desenvolvido a partir da metodologia da prancha coreográfica. A pesquisa trata do desenvolvimento de uma partitura prédeterminada verificando as seguintes questões: como três corpos com distintas memórias e hábitos decodificam a mesma informação? Como o tempo interfere na percepção da ação? Como o músico se apropria de uma partitura coreográfica para produzir a música? Proponente: Cristiane Marques de Oliveira. Bailarina, foi integrante da Cia. de Dança Palácio das Artes, entre 2001 e 2009. Venceu o prêmio SINPARC/2005, com o espetáculo Coreografia de Cordel. Colaboradores e criadores intérpretes: Tuca Pinheiro e Dorothé Depeauw Prêmio: R$ 35 mil Categoria: Circulação – Teatro (Viçosa-MG) Vencedor: SE EU ESTOU AQUI, EU POSSO ESTAR ALI Sinopse: O que é pensar no momento preciso antes do último suspiro? Que pensamentos, memória e lembranças vêm à pessoa neste instante? Talvez cada um responda à sua maneira, ou talvez exista um estado comum que todos experienciamos. Algo que a natureza nos proveu para preparar nossas almas para atravessar daqui pra lá. Talvez seja algo parecido com nascer, já que nascer e morrer são as experiências mais extremas do ser humano. É impossível saber. Esta experiência não é transmissível e somente saberemos quando nossa derradeira hora chegar. Por ora, só podemos imaginar, ou melhor, evitar pensar a respeito para evitar sofrimento, já que o apego natural à vida, nos leva a crer que morrer é a pior experiência da nossa existência. Proponente, diretora e intérprete: Jeane Doucas. Possui mais de 25 anos de experiência em teatro, cinema e vídeo como atriz, além de ser diretora, professora, produtora, diretora de arte e figurinista. Já se apresentou em diversas cidades brasileiras e em Atenas, na Grécia. Prêmio: R$ 30 mil