SETOR DE CONTROLE DE ZOONOSE É necessário promover exaustivamente, a educação em saúde até que a comunidade adquira conhecimentos e consciência do problema para que possa participar efetivamente. A população deve ser informada sobre a doença, sobre o vetor e sobre as medidas de prevenção e controle. Para fortalecer a consciência individual e coletiva, deverão ser desenvolvidas estratégias de alcance nacional para sensibilizar os formadores de opinião para a importância da comunicação/educação no combate ao dengue; sensibilizando o público em geral sobre a necessidade de uma parceria governos/sociedade com vistas ao controle do dengue no pais; enfatizando a responsabilidade social no resgate da cidadania numa perspectiva de que cada cidadão é responsável por si e pela sua comunidade. DENGUE O DENGUE é uma das mais importantes arboviroses que afeta o homem e constitui um sério problema de saúde pública no mundo. O principal mosquito vetor é o Aedes aegypti, também transmissor da febre amarela urbana. Foi dado como erradicado diversas vezes no Brasil. O primeiro registro da presença de A. aegypti no Brasil, após a campanha de erradicação no final da década de 50, data de 1967, no Pará. Em 1976, esse vetor foi detectado na cidade de Salvador (BA) e no ano seguinte, no Rio de Janeiro, instalando-se definitivamente no território brasileiro. No estado de São Paulo, os primeiros registros de sua reintrodução datam de 1980, em área portuária no município de Santos. Em 1985, foi identificada a presença de Aedes aegypti em municípios da região oeste do estado, deste então a infestação vem se expandindo. Desde a reintrodução do Aedes aegypti no estado de São Paulo, a SUCEN e o Ministério da Saúde vem realizando seu controle buscando reduzir sua densidade e conseqüentemente prevenir e controlar o dengue. DENGUE – A DOENÇ DOENÇA DENGUE O Dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, é grave quando se apresenta na forma hemorrágica. É causado por um vírus transportado pelo Aedes aegypti transmissível entre hospedeiros vertebrados. São conhecidos quatro tipos de vírus do Dengue: 1, 2, 3, e 4. Nas Américas, o vírus do Dengue persiste na natureza mediante o ciclo de transmissão homem - Aedes aegypti – homem. A transmissão se faz pela picada do mosquito Aedes aegypti no ciclo do homem - Aedes aegypti – homem. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação. A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro susceptivel. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento. No homem o período de incubação, varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias, e a transmissibilidade inicia-se um dia antes do início dos sintomas e vai até o 6° dia da doença. 1 ASPECTOS CLÍNICOS A infecção por dengue cauda uma doença cujo espectro inclui desde infecções inaparentes até quadros de hemorragia e choque, podendo evoluir para o êxito letal. Dengue Clássico: o quadro clínico é muito variável. A primeira manifestação é a febre alta (39° a 40°), de início abrupto, seguida de cefaléia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia, dor retroorbital, náuseas, vômitos, exantema, prurido cutâneo. Hepatomegalia dolorosa pode ocorrer. Alguns aspectos clínicos dependem da idade do paciente. A dor abdominal generalizada pode ocorrer principalmente, nas crianças. Os adultos podem apresentar pequenas manifestações hemorrágicas, como petéquias, epistaxe, gengivorragia, hematúria e metrorragia. A doença tem uma duração de 5 a 7 dias. Com o desaparecimento da febre, há regressão dos sinais e sintomas, podendo ainda persistir fadiga. ASPECTOS CLÍ CLÍNICOS Febre hemorrágica do Dengue: os sintomas iniciais são semelhantes aos do Dengue Clássico, porém evoluem rapidamente para manifestações hemorrágicas. Os casos típicos da FHD são caracterizados por febre alta, fenômenos hemorrágicos, hepatomegalia e insuficiência circulatória. Nos casos graves de FHD, o choque geralmente ocorre entre o 3° e 7° dia de doença, geralmente precedido de dore s abdominais. È de curta duração e pode levar ao óbito em 12 a 24 horas ou a recuperação rápida após terapia antichoque apropriada. DIAGNÓ DIAGNÓSTICO TRATAMENTO O diagnóstico é realizado por médico através da avaliação dos sintomas clínicos, exames laboratoriais e sorologia para o dengue. Não há tratamento específico para o Dengue Clássico. A medicação é apenas sintomática, com analgésicos e antitérmicos. Devem ser evitados os salicilatos. Considerando que o Dengue tem um amplo espectro clínico, as principais doenças a serem consideradas no diagnóstico diferencial são: gripe, rubéola, sarampo e outras infecções. Na Febre Hemorrágica do Dengue, o diagnóstico diferencial deve ser feito com outras infecções . As doenças a serem consideradas são: leptospirose, febre amarela, malária, hepatite infecciosa, influenza, bem como outras febres hemorrágicas transmitidas por mosquitos ou carrapatos. Na Febre Hemorrágica do Dengue os pacientes devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque. Alguns sinais de alerta precisam ser observados: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, hepatomegalia dolorosa, derrames cavitários, sangramentos importantes, hipotensão arterial, diminuição da diurese, agitação, letargia, etc. Aos primeiros sinais de choque, o paciente deve ser internado imediatamente para receber os cuidados necessários. 2 AGENTE TRANSMISSOR = VETOR (MOSQUITO) Aedes aegypti 1. CICLO DE VIDA – apresenta duas fases interdependentes, a aquática (ovo, larva, pupa) e a terrestre (mosquito adulto). A duração do ciclo de vida em condições favoráveis é de aproximadamente 10 dias. Diversos fatores influem na duração desse período, entre eles destacamos a temperatura e a oferta de alimentos. 1.1. OVO – são depositados pelas fêmeas, próximos à superfície da água, ficando aderidos à parede interna dos recipientes. Após 2 a 3 dias entrar em contato com a água eles eclodem, passando a próxima fase. Esses ovos podem ficar viáveis por períodos de 6 a 8 meses. 1.2. LARVA – as larvas são providas de grande mobilidade e passam a maior parte do tempo alimentando-se de detritos orgânicos encontrados na água. A duração da fase larval em condições favoráveis de temperatura (25°C a 29°C) e boa oferta de alimentos é de 5 a 10 dias, podendo se prolongar por semana se as condições são desfavoráveis. 1.3. PUPA – a pupa não se alimenta, apenas respira. Em condições favoráveis de temperatura a fase pupal dura em média 2 dias. 3 FASE AQUÁTICA ovo 2 a 3 dias larva 5 a 10 dias pupa 2 dias 1.4. ADULTO – macho se alimenta de nectar de plantas, a fêmea se alimenta de sangue para maturação dos ovos. Tem hábitos diurnos, ou sejam picam preferencialmente durante o dia. Longevidade de até 30 dias. Podem voar até 100 metros. em média: 9 a 15 dias PERÍDO DE INCUBAÇÃO NO MOSQUITO No mosquito o período de incubação é de 8 a 11 dias, após o que o vetor estará apto a transmitir a doença enquanto viver. 4 SERVIÇ SERVIÇOS DE SAÚ SAÚDE - MINISTÉ MINISTÉRIO DA SAÚ SAÚDE ATIVIDADES DE CONTROLE A DENGUE - SUCEN - PREFEITURA DE LEME - SECRETARIA DA SAÚ SAÚDE - SETOR DE CONTROLE DE ZOONOSES - AGENTE DA DENGUE VISTORIAR = ORIENTAR = MOTIVAR 5 BUSCA ATIVA CASA A CASA CASA A CASA PESQUISA DE ÍNDICE LARVÁRIO BORRACHARIA FERRO VELHO PULVERIZAÇÃO OPERAÇÃO FINADOS NEBULIZAÇÃO 6 DIA D EDUCAÇÃO EM SAÚDE E PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA 7 r? a ce é h r? ¿Qu e faze u Oq ? nde r? ¿dó fa ze de On ?o? ¿co and Qu dr ufaázne o? ózmer? ¿ocfa Com ié n?? ¿qu faz m Que vasilhas, tanques, latas, etc. sempre que armazenar água por mais de 2 dias com tapas metálicas, plásticos, tecidos mosquiteiros, outros materiais caseiros pai de família mãe de família filhos¡ todos! virar virar Garrafas, latinhas, coisas velhas Vasilhas que possam da chuva Sempre que armazenar água virar para abaixo todos os recipientes que possam conter água pai de família mãe de família filhos ¡ todos! lavar lavar Caixas de água, depósitos, sempre que armazenar Piscinas infl áveis água por mais de 2 dias tampar tampar Trocar AbrirAbrir buracos buracos Plantas dentro ou fora de casa Fundo de vasilhas, pneus e.... lavar e escovar fortemente a linha deixada pela água, uma vez por semana nos recipientes onde acostumas armazenar água pai de família mãe de família filhos ¡ todos! sempre que armazenem água por mais de 2 dias troca a água cada três dias pai de família mãe de família filhos ¡ todos! sempre perfura os recipientes para que a água drene pai de família mãe de família filhos ¡ todos! Onde está A Nos criadouros.... eliminé-los Lembra é por teu pró prio bem e o de tua fam ília 8 SUBSTITUIÇ SUBSTITUIÇÃO DE Á GUA POR AREIA LIMPEZA DA CALHA CUIDADO COM GARRAFAS VEDAR CAIXAS D’ÁGUA LIMPEZA DE RALOS LIMPEZA DE QUINTAIS CUIDADOS COM Á GUA DOS ANIMAIS RETIRADA DE ÁGUA DE PNEUS CUIDADO COM PISCINAS NOSSA EQUIPE CASOS DE DENGUE EM LEME 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 SUSPEITOS POSITIVOS AUTÓCTONES IMPORTADOS F I M 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 9