higienização das mãos - HUCFF

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HISTÓRICO
Em 1843, Holmes reconheceu o
papel das mãos na transmissão de
doenças.
Em 1847, Semmelweis iniciou a
técnica de higienização das mãos e
Lister o uso de antissépticos no
preparo das mãos e do sítio cirúrgico.
SOBREVIDA DOS MICRORGANISMOS
NAS MÃOS E AMBIENTE
% DE
ORGANISMO CONTAMINAÇÃO
DAS MÃOS
3-15%
> 150 min
Pseudomonas
2-25%
30-180 min
6h-16 meses
17%
6-90 min
2h-16 meses
Klebsiella sp
S. aureus
VRE
MICROBIOTA
RESIDENTE
Constitui a microbiota normal do corpo
e impede a colonização por outros
microrganismos.
É
eliminada
parcialmente
com
o
uso
de
antissépticos. Possui baixa virulência,
como, por exemplo, o S. epidermidis,
podendo causar infecção em cirurgias
com implante de prótese.
MICROBIOTA TRANSITÓRIA Principal causador das infecções
nosocomiais devido à transmissão
cruzada.
Constituída
por
microrganismos
que
colonizam
transitoriamente a pele, pois não estão
aderidos a receptores específicos. É
removida de forma eficaz através da
higienização adequada das mãos.
MICROBIOTA
TRANSITÓRIA
-Pseudomonas
aeruginosa
-Acinetobacter sp
-MRSA
-VRE
-Fungos
-Vírus
CCIH – HUCFF - UFRJ
TEMPO DE
PERMANÊNCIA
EM SUPERFÍCIES
Acinetobacter
MRSA
CONCEITOS
TEMPO DE
PERMANÊNCIA
NAS MÃOS
3 dias-5 meses
17%
> 150 min
1-7 meses
10-80%
> 150 min
1-7 meses
40%
60 min
4 meses
Candida spp
20-80%
-
7 dias
Rotavirus
20-80%
260 min
2 meses
Propriedade
Antibacteriano
Antifüngico
Antimicobactérias
Antiviral
Redução microbiota
Transitória (< 1min) log 10
Residente (<3min)
Ação na pele
desidratação
irritação
Alergia
AGENTES UTILIZADOS NA
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
SABÃO
/
Remove a
transitória.
DETERGENTE
sujidade e a
COMUM:
microbiota
CLOREXIDINA DETERGENTE: Além de
remover, possui ação anti-séptica sobre a
microbiota transitória e parte da residente.
Age nas bactérias através da destruição da
membrana citoplasmática e da coagulação
de proteínas. Possui efeito residual (4-6h).
Álcool
gel
+++
+++
+++
+++
Sabão
Clorhexidine
-
++
++
-/+
+
0,5 - 3
2-3
0
0,5 – 1,7
2,5 –
4,5
2,5
+++
+++
-
+
+
++
-
VANTAGENS DO USO DO ÁLCOOL
GEL NA HIGIENE DAS MÃOS
Mais eficaz devido sua ação
microbicida;
Mais prático e acessível;
Mais rápido (20 segundos);
Resseca menos a pele quando
comparado com o sabão/ detergente.
USO DO ÁLCOOL-GEL
Indicação:
MICROBIOTA
RESIDENTE
-Estafilococos
coagulase-negativa
-Propionibacterium sp
-Corynebacterium sp
-S. aureus
-Fungos
COMPARAÇÃO DOS PRODUTOS
PARA A HIGIENIZAÇAO DAS MÃOS
ÁLCOOL GEL (70%): Possui ação
germicida, porém sem efeito residual.
Antes e após contato com os pacientes
ou utensílios associados.
Durante os cuidados com o mesmo
paciente, se houver mudança de um sítio
contaminado para outra área não
contaminada.
Contra-indicação:
Em mãos visivelmente sujas ou após
contato com matéria orgânica ⇒ usar sabão
comum ou solução detergente.
FALHAS COMUNS NA HIGIENIZAÇÃO
DAS MÃOS
•
O uso de luvas não substitui a higiene das
mãos devido ao potencial de contaminação da
mão durante sua colocação e retirada, além do
risco da presença de microperfurações na luva.
•
Anéis, alianças e pulseiras impedem a
penetração do produto e a secagem adequada
das mãos, favorecendo a proliferação de
bactérias, além de serem potencial carreadores
de microrganismos.
COMO HIGIENIZAR AS MÃOS
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
CCIH – HUCFF - UFRJ
A higienização das mãos é a medida
mais simples e eficaz para se evitar a
transmissão de microrganismos entre
pacientes e entre um sítio contaminado
para outro limpo no mesmo paciente.
1. Retire anéis, alianças, relógios e pulseiras;
AMPLIAÇÃO MICROSCÓPICA DA
MICROBIOTA TRANSITÓRIA
Atualizado 2011/2012
CCIH Responde
E-mail: [email protected]
CCIH – HUCFF - UFRJ
2. Se usar sabão comum ou clorhexidine
detergente: umedeça as mãos; aplique o
produto em quantidade suficiente; friccione
por no mínimo 15 segundos todas as
superfícies das mãos e dedos; enxágue
com água corrente, seque completamente
as mãos e feche a torneira com auxílio do
papel-toalha;
3. Se álcool-gel: aplique o produto
quantidade suficiente; friccione por
mínimo 15 segundos em todas
superfícies das mãos e dedos como
técnica da lavagem das mãos.
em
no
as
na
A adesão do profissional de saúde à
higienização das mãos ainda
persiste muito baixa, cerca de 40%,
taxa insuficiente para bloquear a
infecção hospitalar por transmissão
cruzada.
A higiene inadequada das mãos
também contribui para a disseminação
das doenças infecciosas de origem
comunitária,
tais
como:
viroses
respiratórias,
pneumonia,
diarréia
infecciosa e infecções em neonatos.
O objetivo primordial é a prevenção
de infecções através da eliminação
da transmissão cruzada.
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