Aula Microscópia - Revisão - Alunos.

Propaganda
Microscopia
Faculdade Vértice – Univértix
Observações Iniciais
Curso: Medicina Veterinária
Simples - lupa;
Microscopia
Aula Revisão
Composto
–
Junção
de
dois
sistemas
de
lentes
convergentes.
Invenção do microscópio é atribuída a Antoine von
Professor, Enfº
Enfº.. Laudinei de
Carvalho Gomes
Matipó,, fevereiro de 2014.
Matipó
e-mail:
[email protected]
Leeuwenhoek e Robert Hooke no séc. XVII.
Teorias de Schleiden e Schwann, no século XIX;
Técnicas e metodologias – citoquímicas.
Page 2
v
Microscopia
Microscopia
Observações Iniciais
Unidades de Medidas Usadas
Estruturas micro e macroscópicas;
São o micrômetro (µm) – M. O.;
Nanômetro (ηm) e o Angstrom (Å) – M. E.;
1 µm = 10-3 mm (0,001 mm) = 10-6 m
1 ηm = 10-3µm = 10-6 mm (0,000001 mm) = 10-9 m
1 Å = 10-1 ηm = 10-4 µm = 10-7 mm (0,0000001 mm) = 10-10 m
Page 3
Page 4
Microscopia
Microscopia
Unidades de Medidas Usadas
Formação da Imagem
Em termos de formação de imagem é
fundamental percebermos o significado de três
conceitos muito importantes, que são o poder de
ampliação, o poder de resolução e o limite de
resolução.
Page 5
Page 6
1
Microscopia
Microscopia
Formação da Imagem
Poder de Ampliação
Ampliada – Simétrica – Invertida – Virtual
Capacidade de um aparelho aumentar n
Imagem II
Imagem I
objeto
F
F
C
Fonte
de luz
F
C
C
objetiva
ocular
condensadora
vezes uma imagem. Na microscopia é
dado pelo produto entre a ampliação
Fonte de luz → Lente condensadora → Lentes objetivas → Lente ocular
das oculares e a ampliação das
O posicionamento estratégico das lentes no microscópio proporcionam a
formação de uma imagem Invertida
Page 7
objetivas.
Page 8
Microscopia
Microscopia
Poder de Resoluação
Limite de Resolução
Capacidade de individualização de estruturas (pontos);
Capacidade de um aparelho fornecer imagens
distintas de dois pontos. Refere-se à riqueza de
detalhes da imagem obtida, ou seja, à
Inversamente proporcional ao limite de ampliação da
imagem;
Olho humano 0,1 mm;
capacidade do microscópio fornecer imagens
Onde:
K = uma constante experimental estimada em
0,61;
λ = comprimento de onda da energia utilizada
(luz ou feixes de elétrons)
nítidas, com detalhes estruturais.
Page 9
Microscopia
Microscopia
Limite de Resolução
Limite de Resolução
Resolução é diretamente proporcional ao comprimento de onda;
Relação de meio e lâmina – índice de refração.
Valores do índice de refração para diferentes meios
Redução do comprimento de onda (alteração da fonte luminosa) e/ou
aumento da abertura numérica;
AN = 0,12 (4x)
AN = 0,34 (10x)
AN = 0,60 (40x)
AN = acima de 1 (100x)
Page 11
AN = abertura numérica da lente objetiva.
Page 10
Material
Índice de Refração
Ar
1.0003
Água
1.33
Glicerol
1.47
Óleo de imersão
1.515
Vidro
1.52
Diamante
2.42
Page 12
2
Microscopia
Microscopia
Noções de Profundidade de Campo
Microscopia Eletrônica
Regiões do plano focal que permanecem em foco;
Relação de profundidade de campo e abertura numérica;
Devido à pequena profundidade de campo dessa objetiva, um
reduzido número de planos de um objeto será focalizado
simultaneamente;
Maior profundidade de campo é obtida utilizando
objetivas
com menores aberturas numéricas, ou diminuindo-se a abertura
do diafragma.
Page 13
Page 14
Microscopia
Microscopia
Componentes Microscopia Eletrônica
Formação da imagem ao Microscópio eletrônico
CANHÃO ELETRÔNICO =
Fonte de elétrons → Caminha por um
pequeno fragmento de fio onde
sistema de lentes eletromagnéticas
se aplica alta voltagem. Emite
(coluna) → Feixe de elétrons →
Acelerados → Lente condensadora →
elétrons por aquecimento.
Amostra
LENTES = bobina formada
→
Lentes
objetivas
(primeira imagem aumentada da
amostra) → Lentes intermediarias /
por milhares de voltas de fio,
projetivas
por onde passa uma corrente
imagem) → Imagem ampliada →
(formação
final
da
Anteparo fluorescente / monitor
elétrica.
Page 15
Page 16
Microscopia
Microscopia
Microscópio Eletrônico de Transmissão - MET
Microscópio Eletrônico de Transmissão - MET
Imagem formada simultaneamente à passagem do feixe de luz
Os elétrons atravessam o espécime;
Alguns dos elétrons são espalhados outros convergem para
formar a imagem;
Permite definição de imagens intracelulares;
Intervalo de aumento: 1.000x a 200.000x;
LR = 1nm.
Page 17
Page 18
3
Microscopia
Microscopia
Microscópio Eletrônico de Varredura - MEV
Microscópio Eletrônico de Varredura - MEV
O feixe de elétrons varre o espécime;
Imagem constituída em seqüência no tempo;
Indispensável em pesquisas de: Taxonomia de insetos e fungos;
Morfologia de polens e superfície de diversas estruturas de plantas e
animais;
Grande profundidade de campo: micrografias tridimensional;
Escala de aumentos: 10x a 100.000x;
LR = 10nm.
Page 19
Page 20
Microscopia
Microscopia
MET x MEV
MET x MEV
O MET – estudos em nível molecular, e estruturas subcelulares, é um
Coloração negativa:
vírus
instrumento complexo, os espécimes devem ser ultrafinos, informações
Tecido muscular
em três dimensões dificultadas.
O MEV – estudo topográficos, pouca informações interna.
Guelras de
um peixe
Células epiteliais
Cílio
Page 21
Hepátócito:
Complexo de Golgi
Page 22
Microscopia
Microscopia
MO – Objeto de nosso estudo
MO – Objeto de nosso estudo
Serve para ampliar um objeto.
Funciona com um conjunto de lentes (ocular e
objetiva) que ampliam a imagem.
A Iluminação é natural ou artificial.
É constituído por uma parte mecânica que
suporta e permite controlar uma parte óptica que
Page 23
Page 24
amplia as imagens.
4
Microscopia
Microscopia
MO – Objeto de nosso estudo
MO – Objeto de nosso estudo
Ocular
Oculares
Canhão
Revólver
Braço
Objetivas
Pinças
Platina
Condensador
Parafuso macromético
Diafragma
Parafuso micromético
Fonte luminosa
Ampliam a imagem
fornecida pelo sistema de
objetivas.
Pé ou base
Page 25
Page 26
Microscopia
Microscopia
MO – Objeto de nosso estudo
MO – Objeto de nosso estudo
Canhão ou tubo
Braço
Serve de suporte
ao sistema ocular.
Serve de suporte
à platina e ao
revólver.
Page 27
Page 28
Microscopia
Microscopia
MO – Objeto de nosso estudo
MO – Objeto de nosso estudo
Objectivas
Revólver
Amplia a
imagem do
objeto que está a
ser observado.
Page 29
Serve de suporte
às objetivas e
permite a sua
mudança
Page 30
5
Microscopia
Microscopia
MO – Objeto de nosso estudo
MO – Objeto de nosso estudo
Platina
Page 31
Condensador
Serve de suporte à preparação a
observar. Tem uma abertura na
pane central (janela da platina).
Page 32
Microscopia
Microscopia
MO – Objeto de nosso estudo
MO – Objeto de nosso estudo
Diafragma
Page 33
Distribui regularmente no
campo da preparação a luz
que atravessa o diafragma
Fonte de Luz
Regula a intensidade da luz
captada pelo espelho e que
incide na preparação.
Page 34
Microscopia
Microscopia
MO – Objeto de nosso estudo
MO – Objeto de nosso estudo
Parafusos Macrométrico e Micrométrico
Base ou pé
Permite movimentos (de maior
ou menor amplitude) de
aproximação ou afastamento
entre a preparação e as
objetivas.
Page 35
Constitui a base
de suporte de
todos os
elementos do
microscópio.
Page 36
6
Microscopia
Microscopia
Observações ao Microscópio
Diferenças básicas entre o M. O. e M. E
MO
Luz visível
(fótons)
Ópticas
(cristal)
Fonte
Luminosa
Diatomáceas
Volvox
Page 37
Ameba
Protozoários
Lentes
Ovo em
desenvolvimento
Raiz de um cabelo
Visualização
Direta
Material
Fresco ou
fixado
ME
Feixes de elétrons
Bobinas
(Eletromagnéticas)
Tela de
computador
Fixado
Page 38
Microscopia
Microscopia
Coloração do Material
Esfregaço
Montagem total: células inteiras (órgãos de insetos, glândulas
salivares);
Esfregaço: camada de material líquido sobre a lâmina (sangue,
sêmen);
Espalhamento: raspagem de camadas superficiais de mucosas
(papanicolau);
Esmagamento: estudo de divisões celulares;
Decalque: colocar sobre a lâmina núcleos inteiros. Estudar DNA.
Page 39
Page 40
Microscopia
Microscopia
Esmagamento
Fixação
Preservar a célula: coagulação;
Impede
autólise
e
proliferação
de
bactérias;
Agentes fixadores: formol, álcool etílico,
álcool acético.
Page 41
Page 42
7
Microscopia
Microscopia
Inclusão e Corte
Coloração
Corte de órgãos e tecidos: obter
Tornar visíveis os diversos componentes da célula;
material transparente.
Aparelho para corte: micrótomo
(MO) ou ultra-micrótomo (ME).
Inclusão:
apropriado
tornar
para
o
o
Afinidade
material
corte
por
grupamentos
ácidos
(cargas
negativas) das moléculas: DNA, RNA, algumas
–
solidificado.
Substâncias para inclusão: parafina
Page 43
Corantes básicos: carga positiva;
(MO) ou epóxi (ME).
proteínas;
Ex corantes básicos: hematoxilina, azul de metileno.
Page 44
Microscopia
Microscopia
Coloração
Montagem
Corantes ácidos: carga negativa;
Fechar o material entre a lâmina e a lamínula.
Afinidade por grupamentos básicos (carga positiva)
Resina solidificável: aumentar transparência e
das moléculas: proteínas citoplasmáticas;
Ex: corantes ácidos: eosina, fucsina ácida.
Page 45
conservá-los.
Ex: bálsamo-do-canadá (n = 1,535).
Page 46
Microscopia
Microscopia
Exame a Fresco
Exame a Fresco
Observação ao microscópio de células, pequenos organismos
vivos ou fragmentos de tecidos “vivos”;
Constitui um procedimento intermediário entre a
observação a fresco e a observação após a fixação.
Líquidos naturais: água doce, água do mar, soro sanguíneo,
Uso de corantes não tóxicos:
etc...;
Corantes vitais: azul de metileno
Líquidos artificiais: soro fisiológico;
vermelho neutro
Vantagem:contraprova, rápido, simples;
Restrições: objetos finos e transparentes; observações rápidas.
Page 47
verde Janus
Page 48
8
Microscopia
Referências Básicas
ALBERT, B. JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; BOBERTS, K.; WALTER, P. Biologia
Molecular da Célula. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 1463p.
ALBERTS, B.; BRAY, D.; HOPKING, K.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.;
ROBERTS, K.; WALTER, P. Fundamentos da Biologia Celular. 2. ed., Porto Alegre:
Artmed, 2006. 866p.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8. ed., Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. 332P.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004..
Page 49
9
Download