II. FORÇAS, FRAQUEZAS, OPORTUNIDADES E AMEAÇAS

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II. FORÇAS, FRAQUEZAS, OPORTUNIDADES E AMEAÇAS PRESENTES NA
REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA
Pontos Fortes
42
Pontos Fracos
ƒ
Governo próprio, com um estatuto político- ƒ
administrativo específico que permite uma melhor
adequação de políticas
Distância dos principais mercados europeus, agravada
ainda pela condição insular e exíguas dimensões do
mercado
ƒ
Localização estratégica favorável para as relações
comerciais com os continentes americano e africano
ƒ Grande dependência do exterior
ƒ
Localização privilegiada da RAM ao nível das ƒ
telecomunicações, funcionando como um nó de
cabos submarinos transatlânticos que ligam a Europa,
África e América e com acesso a diversos sistemas de
satélite
Existência de alguns serviços na dependência da
Administração Central, o que motiva perdas de
eficiência, maior burocracia e morosidade
ƒ
Existência de Parques Empresariais fora do meio ƒ
urbano
Elevada pressão urbano-turística com implicações
negativas ao nível do ordenamento do território
ƒ
Dinamismo do Centro Internacional de Negócios da ƒ
Madeira
Relevo acidentado com áreas de difícil acesso
condicionando a rentabilização económica de algumas
áreas, designadamente ao nível da exploração agrícola
e aproveitamento turístico
ƒ
Existência de uma Universidade na Região, ƒ
funcionando como um pólo científico e de
investigação disseminador de conhecimento e de
formação dos recursos humanos da Região
Tarifas das telecomunicações a níveis muito
superiores aos verificados em outros países da União
Europeia
ƒ
Rede escolar com boas condições ao nível de ƒ
infraestruturas e equipamentos
Estrutura económica pouco diversificada, tecido
empresarial maioritariamente de dimensão reduzida
(com predomínio de empresas de âmbito familiar)
ƒ
Boa rede regional de infraestruturas e de serviços de ƒ
saúde
Cultura empresarial de oportunidade de negócio com
pouca visão estratégica e pouco aberta ao risco, à
cooperação e à internacionalização
ƒ
Boa cobertura regional de infraestruturas e serviços ƒ
de abastecimento de água, saneamento básico e
tratamento de resíduos
Insuficiência do sistema de inovação, fraco espírito
empreendedor e reduzida implantação de I&D
ƒ
Boas infraestruturas aeroportuárias, com condições ƒ
para a aterragem de voos intercontinentais,
permitindo a diversificação dos mercados emissores e
a consolidação do turismo
Baixos níveis habilitacionais da população activa e
escassez de recursos humanos altamente qualificados
2013
2007
Pontos Fortes
Pontos Fracos
ƒ
Boa cobertura ao nível da rede viária regional
ƒ
Boas infraestruturas portuárias, com a existência do ƒ
Porto do Caniçal (mercadorias), e do Porto do
Funchal (vocacionado para o turismo de cruzeiro)
ƒ
Património natural e paisagístico protegido, de ƒ
elevado valor e grande diversidade
Ecossistemas frágeis
ƒ
Condições climáticas favoráveis para a prática da ƒ
maioria das culturas horto-frutícolas, funcionando
igualmente como factor de atracção para o turismo
Estrutura agrária de "microfundio"
ƒ
Zona Económica Exclusiva de grande dimensão
ƒ
Produto turístico de
reputação internacional
ƒ
Estrutura
demográfica
relativamente
jovem, ƒ
comparativamente à média nacional e comunitária
Excessiva concentração nos operadores turísticos
internacionais, no turismo hoteleiro e num públicoalvo com um estrato etário muito elevado
ƒ
Padrão de povoamento muito diferenciado no espaço
regional, onde a concentração demográfica do litoral
sul, acentuada pela macrocefalia da cidade do Funchal,
contrasta com a grande dispersão e fragmentação do
restante território
elevada
qualidade
ƒ
Níveis de eficiência abaixo dos desejados em alguns
equipamentos e serviços devido à dimensão
territorial da Região
Elevados custos de transporte
ƒ Actividade da pesca centrada num reduzido número
de espécies e vulnerabilidades às flutuações das
capturas de espécies migratórias (designadamente
tunídeos)
com ƒ Sectores económicos tradicionais com pouca
iniciativa competitiva e fraca visão estratégica do
ponto de vista organizacional e de captação de novos
mercados
43
Oportunidades
44
43
Ameaças
ƒ
Valorização da posição privilegiada no espaço ƒ
atlântico e condições para uma participação no
conhecimento e exploração dos oceanos
Menor atractividade no que respeita à captação de
Investimento Directo Estrangeiro, motivada pela
possibilidade de perda das condições favoráveis
associadas à Zona Franca da Madeira
ƒ
Captação de novos mercados para os produtos ƒ
regionais decorrente do alargamento da União
Europeia
Deslocalização de IDE para países da Europa de
Leste, atraído pelo baixo custo da mão-de-obra e
pelos níveis de qualificação mais elevados dos
recursos humanos
ƒ
Condições para atrair empresas nos domínios ƒ
estratégicos relevantes para a Região no âmbito do
Centro Internacional de Negócios da Madeira
Perda de competitividade do produto turístico e do
destino, se não for mantida a imagem tradicional de
qualidade
ƒ
Existência de condições para tornar a Região como ƒ
uma referência de excelência, baseada na Estratégia
Regional para a Qualidade
Subida sustentada das matérias-primas energéticas,
designadamente dos produtos petrolíferos, dos quais
a Região é fortemente dependente, com
consequências negativas na dinâmica da economia
regional
ƒ
Diversificação da estrutura produtiva regional com ƒ
base num modelo que promova a "clusterização" dos
sectores estratégicos para a Região
Aumento de riscos associados a factores de natureza
geológica e a fenómenos de erosão, resultante do
declínio da actividade agrícola
ƒ
Reforço das actividades associadas às Tecnologias da ƒ
Informação e Comunicação bem como o reforço de
competências nesta área
Desaparecimento de espécies endógenas devido à
fragilidade dos ecossistemas
ƒ
Condições favoráveis para tornar a Região num ƒ
centro de competências e de investigação,
dinamizado pela Universidade da Madeira e pelo
Madeira Tecnopolo
Tendência
população
ƒ
Condições favoráveis para o desenvolvimento de uma ƒ
cultura de cooperação, através do estabelecimento
de parcerias de âmbito nacional, europeu e
internacional, nos domínios estratégicos com
relevância para a Região
Despovoamento das zonas menos urbanizadas da
Madeira e Porto Santo
ƒ
Vantagens comparativas, relativamente às regiões ƒ
continentais, no domínio do aproveitamento de
recursos energéticos renováveis (nomeadamente de
origem hídrica, solar, eólica e da biomassa) e da
utilização racional de energia, através de sistemas de
gestão e equipamentos mais eficientes
Possibilidade da Região vir a absorver menos fundos
da União Europeia, em virtude da sua elegibilidade no
objectivo de competitividade e emprego e do
redireccionamento de fundos para a Europa Central
e de Leste
ƒ
Diversificação da oferta turística, através da ƒ
criação/reforço de nichos de mercado específicos
(desporto, congressos, cultura, cruzeiro, turismo
náutico e outros)
Debilidade da economia nacional e situação das
finanças públicas nacionais
gradual
para
o
envelhecimento
da
2013
2007
Oportunidades
ƒ
Valorização da actividade agrícola com significativo ƒ
incremento na cadeia de valor, com o reforço e
alargamento da adopção de métodos de cultura
biológica
ƒ
Desenvolver a criação de outras espécies piscícolas
através do reforço da actividade da aquicultura
Ameaças
Risco de desaparecimento de empresas nos sectores
tradicionais
45
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