à ACADEMIA,À CI DA DE E AO PAÍS - 1Qi-o Ont em di3 9 , à noi~8 i mportantes acontecimentos se deram na Ac adem i a de Coimbr a . A policia carregou ine sperada e viol e ntamente Bob re os estudantes que pretendiam assmstir a um ~spec táeu lo co Te atro de Gil Vicente. 1- A OTEC (Oficina de Teatro dos Est.udantes de Coimbra) e o s e u 'e spectáculo! A OTEe organizaçao anti- es t udanti l ,que pelas suas ati t udes - quer in di vidualmente atr.§. ves das acçoes dos seus co mponen te s, quer como grupo - t em ass umido posiç~es que con (?t i t uem aut8..Q. tica traiç ; o ~ Acad emi a , t inh a programado uni espec táculo no t eatro de Gil Vicente, para o qual convidadva, segundo dizia, al~m das individilialidades da sua simpa tia, os e studantes de Coimbra. O 8sP8ct~culo autoriz ado pr eviame nte pelo Re ito r , tomav a aspe ctos de autênti c a provoc.§. çao a um a Ac ademi a , que ai nda ~ bem po uc o tempo tinh a tido co nhe cime nto ções feitas por um res ponsave l do grupo durante a viagem da OTEC das ofensi vas afirma- a {\.ng ola àc erc iJ das quai s a A.§.. sociação dos Antigos Estud antes de Coimbra 2m f\ngo l a se manifes t ou nos seguin tes mente o co mpo r~ amento ttlrll1 0 S: "ln feli.§.. do s membros da Oficina do Teatro em Angola fez -no s cora r ds ve rgonha ; D , o q ue ~ ma is grave, às 8 titu~es i ndecoro sas dos estudan te s (ou an tes, daqueles qu e enve r gavam capa e bat ina, poi s ~ão cremos que foss e m verd adeiro s est ud a nt es) aliaram-se as palavras estranhas pr~ ferid as pelo Sr . Pr of. Mira nda Barbosa ofens i vas da dignid ade da Ac ademia 8 da Universidade. Lamentamos , prof undamen te, o apo io que demo s a ôficin a de TSiJtro. N~u voltaremos a coneeder-lho, por r espe i to com a Ac ademi a e a Un i vers i dade a qu em tanto queremos .•• E arde ntemente de sejamos que a Oficina de Teatro tenha o de stino que merec e : desapare ça , e r~p i dam 8 nte, como orPela Direc ção da A. A. E.C . A. ganismo , da cena Coimbr; . o pl'8sident o Prof. Luci a no do s Re i s " Aq co ntr~ri o do que tinh a s i do ufirrnado pola UT EC em comunicéJdo, o s cst udantt~ s v8ri fi c a- r am qu e a ent r 2di:! para o espe ct ~ c ulo era francarn8nte limit ada a uma mino r i a do "agrado"do grupo . 2 - O qUb o , 8 , o Teatro Academico do Gil Vicente . h;atro Gi1 V~i_ c c nt8 faz p a rto déls instalaç~es a cadim icas, por em , nun c a os <3studantes foram Bdmi tidos na sua gerôncia . Est ~ ago r êi en tr8g Uc. ~ Sociud'l do Fi12ntr.;piciJ qu e , como qualque r em presa d0 cin ema dele se utiliz a pa r a obte r c horudns l ucros, cujo contro l a ~ total~ o nte us tranho ao s es tud aro ib es . Desde 1960 que a A ssoci aç~o Ae a d~mica 8 os seus Urgan i smo s pretend 3M administr ar o tea- tro Gil Vicente do modo a faze r dele uma ve r dade ira Easa de 8spect~luos, dos estudantes para a po pu 13ç ao de Coimbra nas condiç~8s mais f avo rrive is ao seu total ac esso. I s to, sempre nos fo i recusado . 3 - jI---2o/{ ;j,fl. Perante as c a r ac teri sticas deste e s pe ct ~culo e do grupo que o promoveu ;perante o c aract er d8scricion~rio tra r am- se junto 80 8 sel~ctivo de que se r eves tiu a admi ss~o do p~b1ico os estudan t es co ne en- edific i o , 8m a titude de protes t o 8 exigi ndo fac ilidades de e ntreda no se u T8a_ troo Peran te a ag lomeraç;o dos estudantes , a poli cia inv ostiu violentamento ~s bastonadas co m ti ros e gúsase lacrimo géni os em tod"i e zon a da Praça da RC:publiea e Asso ci aç~o fl c a d8mica. 4 - O Reitor A Direc cão GbI'ol entra ern cont a c t o corn o fliíagn i f ico Reitor, que compare CE] irn~Jd i a t amen ­ te numa ieuni;o Geral do alunos na sala d~ convi vio da AA C ond e ~ posto ao corr8n te da s itu ação . Os estudan-c8S tra nsmit Gm-Ihe as suas exigênc ias : inte r rup ção imedi ata do CSp G c t~culo e re tir ada da polici<" a l~m da Ji b8rtaç~o de um colega ho spitali zado sob pri s3D o Reitor cont i3ctou i mcdi atomente com a dir8cçÃo da OTEC e Comandante da Polícié1,p i'l r a assoguror a suspens~o do GSp8ct~culD. Entrl3tanto, dentro da s ala do 8spect&culos , surgom ro.acç ~DOS 8 insultos ao Reitor 1 vondo- sú e ste obrigado a mand3r evacuar a sala pela polícla . 5-Novamente a Polícia. Inosperadament8,contra a vont ade do Roitor o o ospcctativa dos e s tudantos,quo,ontret anto,nguadavam n saída do osp e ct2culo,pl~cid amenta sent a dos na ru a ,a polícia,cm voz de evacuar a sala ,c arreg a surpreendentemento sobre os est ud a ntes. Cargas do bast~o sobre ,ott estudantes sentados; l a nçamento de granadas de gases l acrimog6noo s ; perseguição impiedosa da multidão ;disEaros l gU8i.!.~E.-rouea de gue r Ds ult ararT}. f8rimcntos 2 l i!:1..~ntos para .9. estudante Fc:n:!2slfld9_ Soioa.,.!?. guél i8~. de ~ submetido .§. imediata intorv.o nção cirurgica ~ ablaçã q. ,9.9. ~.••• Tudo i sto par a punir talvez o atenta do ao pundonor de c8rta s personalid ad!;) s,certamente escandalizadas c om a interrupção do espect6culo ••• '" A popula ção pergunt ar5:PORQUE ? Porquô mais estudan te s feridos? Porqu~ ma is intorvenções polciais nos rocintos ac addmicos? Porqu6 insultos irr espons~vois ,embora espact~culo;contra provonientes do corta"elito" ospociel mant o convidada para o um Reitor que procurava rAsolvor o problema de form a conciliadora? Os ostudantes r es pondem perguntanto por s ou turno: Pod8r~ o Magnifico RG itor e xpor-se a nov as s itu ações de sprestigia ntes que grup os a nti-estuda ntis s~ continu ando a permitir sirvam do Toatr o dos Estudantes? Quem chamou 'o polícia?Quem deu ordem de fogo ~s forças policiais? Indo mais longo,quem subsidi a e protege as actividado s provoc am6rias de um grupo do intençÕes j~ claramente desmascaradas? QUEf"1 , " POR ~ :TR~S]A OFICHIA ]I. TE ATRO? QUEM SE SERVE DA OFICHJA DE TE ATRO PARA OS SEUS OBSCUROS DESIGNIOS? Qu a nto a este último ponto não r Dstarão d~vidas a ninguóm:--Os mesmos que,n a alt ur a , e nc arniçadament e S8 opuseram à resolução . da cris e do ano tr8 ns acto; Os mosmos que,at~ se r em escorraçados por N indteis das posiçoos qUf.:l dosfrutavam,por to dos os mo i os t6ria:- S~0 50 opuserarn ~ d N norm.::!liz aç2o da vida univ e rsi- os mesmos que , por divorsas vezes o por diversos m8io s ,t~m tent ad o sabotar o apagam8nto das equelas da crisu;são os mesmos que socorronto-s e dos pretüxtos mais in6quos agitam ~ golpo ba ixo N • AI L . N da. Erovoc açao com o flto de demonstrar quo s6 a repre ssao brutal u o mUlo adoquado para a r usoluçao de qualquer conflito; s~o os mosmos qua,dontro da sala do Teatro Gil Vicente orquostraram os in s ultos ao Magn f~'~ 0 Reit ~ r! A esses c:Jnhocem :J-LJs, e pr ov8ni Jll0S a Aca demia e a P ,~) pul açãlJ de Cüimbra c ontra os seus h~beis maquiav~lic o s mane j us de r8p ~ sto ir u ! A esses 1 dizuii1os: NA O FA_ill1Q2. Q .!L0SSO JOGO! NAO flESPONDE fVJ OS ~ PROVOCJ\ÇÜESI Noite de 9 de Maio do 1970 OS ESTUDANTE S DE COI MBRA EM REUN I~O GER AL G