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Observação de fenômenos astronômicos
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Como e Para Quê
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ORIENTAÇÃO
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SO
SE
S
Direção do meridiano local. Pontos Cardeais.Nascente e Poente
g
d
b
Francisco de Borja López de Prado
a
Johanna A.E. de Knegt López de Prado
al
o
an
Gilson Antônio Nunes
i
rid
loc
e
ão
do
m
ç
ire
D
Polo Sul
Sul
Leste
Oeste
Norte
48o
50o
44o
46o
42o
Significado e origem do termo orientação
Os povos indo-europeus, antes de partir nas suas caminhadas,
observavam pela manhã onde o Sol aparecia no horizonte e
olhando para aquela região abriam os braços e com isso eles
marcavam três direções, ou rumos.
Uma direção era marcada a partir do observador para a posição do
nascer do Sol. Com o braço esquerdo era definida a segunda direção,
que eles chamavam ner. Com o braço direito indicavam a terceira
direção denominada por eles swem (o Sol), como representado na
figura acima.
É deste fato que se originou a palavra orientação que quer dizer
olhando para oriente, isto é, para onde o Sol nasce, e assim poder
guiar-se numa determinada direção.
N
40o
Montalvânia
Manga
N
Espinosa
Monte Azul
N
NE
NO
SO
S.João do
Paraíso
Januária
Janaúba
S.João da Ponte
L
O
São Francisco
Unai
SE
Montes Claros
Lagoa dos Patos
S
Bocaiuva
Paracatu
Pirapora
Morada Nova
de Minas
-16o
Coronel
Murta
Ituiutaba
Uberlândia
Três Marias
Corinto
Patos
de Minas
Patrocínio
Carmo do Paraíba
Curvelo
O
NE
SO
SE
O
L
L
N
Jequitinhonha
Araçuaí
Bertópolis
Minas Novas
Teófilo Carlos
Chagas
Otoni
-18o
Nanuque
Tupaciguara Monte
Carmelo
Araguari
NO
Salto da
Divisa
Pedra Azul
Salinas Medina Almenara
Diamantina
NE
NO
S
L
O
S
SO
Milh o Verd e
SE
S
Governador
Valadares
Carmésia
Ipatinga
Ibiá
Resplendor
Sete Lagoas
Bom Despacho
Aimorés
Contagem Sta Luzia Itabira
J.Monlevade Caratinga
Pará de Minas
Betim
Lagoa da Prata
Itaúna BELO HORIZONTE
Manhuaçu
Ouro Preto
Ponte Nova
Formiga
Guaxupé
Conselheiro
Passos
Oliveira
Lafaiete Viçosa Carangola
Campo Belo
São Sebastião
Muriaé
do Paraíso
LavrasS. João
Ubá
del Rei
Barbacena
Alfenas
Santos
Varginha
Cataguases
Fig. 2
Doumont
Três
Poços
Caxambu
Juiz de Fora
Corações
de Caldas
Além Paraíba
São Lourenço
Pouso
Maria da Fé
Alegre
Astronomia na Praça, na Rua e na Escola
Itajubá
Francisco de Borja López de Prado
Araxa
Iturama
Carneirinho
Uberaba
Frutal
-22o
-22o
Gilson Antônio Nunes
Extrema
Mestre não é quem sempre ensina,
mas quem, de repente, aprende.
Guimnarães Rosa
S
N
Belo Horizonte
2016
N
S
Por que este curso?
Alguns esclarecimentos
Depois de ter escrito vários textos para possibilitar a observação, análise e explicação de
fenômenos astronômicos, achamos oportuno elaborar um curso em poucas folhas para diminuir
os gastos em papel e impressão.
Desta maneira, esperamos, que mais alunos, educadores e público em geral possam conhecer,
observar e explicar fenômenos astronômicos.
Por isso foi feita uma seleção de temas e, sobretudo uma redução de material impresso. São
suficiente pucas folhas impressas na frente e no verso para editar todos os textos deste curso.
Além disso foi possível disponibilizar os aparelhos e modelos para serem impressos
simplesmente em papel.
Para dar continuidade a este curso estamos elaborando outro curso dedicado a identificar
estrelas e constelações.
Alguns termos ou conceitos
que orientam este curso
Ensino: derivado de duas palavras latinas: in (em, no) e signum (sinal), isto quer dizer ir no sinal ou
assinalar caminhos.
Complicar: derivado de duas palavras latinas: cum (com) e plicare (fechar) que podemos traduzir
como ir no que está fechado.
Explicar: derivado de duas palavras latinas: ex (de, desde) e plicare (fechar) que podemos
traduzir como ir no fechado e abrí-lo.
Aplicar: derivado de uma palavra grega a (não, negação) e uma palavra latina plicare (fechar) que
podemos traduzir como negar ou sair do fechado ou criar novo conhecimento.
Implicar: derivado de duas palavras latinas in (em, dentro) e plicare (fechar) que podemos traduzir
como entrar no fechado e sair dele elaborando novo conhecimento.
Os termos aplicar e implicar são análogos e podem ser interpretados como «navegar por mares
dantes nunca navegados»
O que se pretende com este curso
O que pretendemos, pois, com este curso é:
- assinalar caminhos para que cada um e todos os participantes do curso, se informem sobre
quando acontecem fenômenos astronômicos e possam observá-los.
- com-plicar, isto é, possibilitar que todas as perguntas, questões, dificuldades sobre cada
fenômeno se tornem presentes.
- ex-plicar, isto é, «abrir» todas as dificuldades, evidenciar cada fenômeno, patente-á-lo
a-plicar ou im-plicar, isto é, partido dos conhecimentos, atitudes e capacidades anteriormente
conquistados, partir para novos conhecimentos, novas questões, novos fenômenos
que queremos observar e explicar.
Belo Horizonte e Brumadinho
Francisco de Borja López de Prado
1.ORIENTAÇÃO
Direção aproximada do N geográfico.
Como achar aproximadamente a direção do Norte geográfico com um mostrador de
relógio de 24h
1- Colocar um dedo na posição da hora em curso e
perpendicularmente ao mostrador.
2- Girar o mostrador até que a sombra do dedo passe
pelo centro do mostrador.
3- A posição aproximada do N será indicada pela direção
da linha que vai do centro do mostrador
até as 12h.
«N»
13
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10
9
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8
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7
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6
5
19
4
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3
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1
1
Nascente
Poennte
16
Direção do Norte ou do meridiano local
1- Colocar a Rosa dos Ventos na horizontal.
2- Centrar uma bússola com a Rosa dos Ventos fazendo coincidir os pontos cardeais da bússola
com os da Rosa dos Ventos.
0
10
20
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50
50
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0
2
N
NE
NO
L
O
SO
SE
S
3- Girar esta folha até que a agulha magnética aponte para o valor da declinação magnética local.
4- Então, a Rosa dos Ventos estará orientada com os pontos cardeais locais. A direção do
meridiano local coincide com a direção Norte-Sul da Rosa dos Ventos.
2
ACHAR A DIREÇÃO DO MERIDIANO LOCAL COM UMA BÚSSOLA
Nesta atividade levamos em consideração a declinação magnética local, isto é, ângulo
medido sobre um plano horizontal, entre a direção do norte magnético e a do norte geográfico.
Para descrever este processo escolhemos a cidade de Macapá (AM) com declinação magnética
igual a 19o Oeste. Isto quer dizer que a direção do Norte geográfico está a 19o a Leste da direção da
agulha magnética.
Material
- Bússola
- valor da declinação magnética local.
Procedimentos
Informar-se qual a ponta da agulha magnética que aponta para o Norte. Para isso e suficiente
usar o Relógio 24h para achar a posição aproximada do Norte geográfico ou identificar os
horizontes do nascente e do poente do Sol.
Colocar a bússola sobre uma folha numa superfície horizontal bem nivelada e esperar que a
agulha magnética pare de balançar. Essas situações são mostrada nas Fig.1 a 3.
Fig.1
340
0
28
260 27
0
240
28
0
22
0
160
180
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0
22
S
140
140
Agulha da bússola
balançando
0
20
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160
Bússola sobre a mesa
90 10
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S
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80
L
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O
90 10
90 10
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260 27
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O
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260 27
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0
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320
0
N
0
30
Fig.3
12
340
320
Fig.2
Agulha da bússola
estabilizada
Girar a caixa da bússola até que a direção Norte-Sul do mostrador coincida com a direção da
agulha magnética como mostra a Fig.4
Desenhar, na folha em que está a bússola, uma linha a direção da agulha magnética como
mostra a Fig. 5
Retirar a bússola da folha e desenhar um ponto no centro da linha (Fig.6 ).
Fig. 4
20
60
0
34
90
320
100
L
120
120
0
O
27
60
0
2
0
16
16
O
0
26
27
0 28
0
140
140
240
200
220
18
0
240
200
220
Mostrador da bússola
orientado
com a direção da agulha
magnética
S
0
S
18
0 28
100
90
300
N
300
34
80
L
320
60
0
80
N
Fig. 6
40
20
40
0
0
Fig. 5
Direção da agulha magnética
desenhada na folha
3
Direção da agulha magnética
desenhada na folha
Colocar um transferidor coincidindo sua origem com o ponto central da linha (Fig. 7).
Com o transferidor marcar um ângulo de 19o para Leste a partir da direção da agulha
magnética e desenhar na folha uma linha para indicar essa direção. (Fig. 8).
Essa direção coincide com a direção Norte-Sul geográfico da cidade de Macapá. (Fig.9).
Fig. 7
Fig. 8
N MAG9
N GEO
Fig.9
o
1
0 30 40 50
10 2
60
0 30 40 50
10 2
60
70
20
70
34
0
40
60
9
a
80
tic
né o
ag 9 O
o m ): 1
açã (AM
clin pá
De Maca
de
80
80
0
N
300
0
0 28
27
16
0
0
26
140
S
18
0
240
200
220
Transferidor com sua origem
no ponto central da linha
120
O
100
320
0
L
Direção dos
polos magnético
e geográfico em
Macapá
Ângulo de 19o para Leste a
partir da direção da agulha
Traçar uma perpendicular à direção do Norte geogroafico (NGEO) para achar a direção LesteOeste (Figs 10 e 11)
Fig.10
N MAG9
N
GEO
N MAG9
o
1
o
1
20
40
60
a
80
tic
né o
ag 9 O
o m ): 1
açã (AM
clin pá
De Maca
de
0
N
34
0
Fig.11
N GEO
90
320
300
0
0
0
26
16
S
18
0
240
200
0 28
O
140
27
120
O
L
100
L
Direção dos Pontos
Cardeais e geográfico
emMacapá
4
S
220
Direção da sombra de uma haste ao meio dia solar (m.d.s.)
1- Informar-se ou calcular o instante do m.d.s.
2- Dispor uma haste verticalmente num local plano pouco antes do m.d.s.
3. No instante do m.d.s. marcar a direção da sombra da haste, ela assinala a direção do meridiano
local.
4- Para saber qual é o sentido Sul-Norte, proceder da seguinte maneira:
a) ficar em pé sobre a direção da sombra do m.d.s. com os braços abertos e olhando para o
nascente.
b) a mão esquerda estará, então, dirigida para o Norte e a mão direita para o Sul.
Expressões para calcular o instante do m.d.s.
Consultar um Anuário
Astronômico para achar
os instantes do nascer e
do ocaso do Sol na data
em curso na localidade da
observação.
m.d.s. =
OS - NS
2
OS: instante do ocaso do Sol
NS: instante do nascer do Sol
m.d.s. = 12:00h + D
j
+ET
D
j
:
diferença de fuso horário local
ET: equação do Tempo
Ver nas páginas 6 e 7 como calcular a
diferença de fuso horário, D
j
, e como se
informar sobre o valor do dia de ET , a fim de
usar a expressão acima par calcular o
instante do m.d.s.
l
o
i
n
dia
er
o
r
ã
eç
Di
5
do
m
a
loc
g
Direção dos pontos cardeais partindo do Polo Sul celeste
d
b
a
Localizar o Cruzeiro do Sul no céu.
Girar esta folha até que as estrelas nela representadas
fiquem com a mesma orientação das estrelas do Cruzeiro do
Sul no céu.
Afastar ou aproximar a folha dos olhos até que a
constelação do desenho tenha aproximadamente o mesmo
tamanho aparente da constelação do Cruzeiro do Sul vista no
céu.
Partindo da estrela a
,
prolongar o lado maior do Cruzeiro
aproximadamente 4 vezes e meia na direção das estrelas g
e
a
. Assim é localizada a posição do Polo Sul Celeste como
mostra o desenho ao lado. Nestas condições, a ponta da seta
da carta celeste, desta folha, projetada no céu indicará a
posição do Polo Sul celeste.
Depois de identificar a
posição do Polo Sul Celeste,
achar as posições dos pontos
cardeais geográficos da
seguinte maneira:
1) Baixar uma perpendicular do
polo Sul celeste até o horizonte
e marcar o Sul geográfico na
base da perpendicular como
mostra o desenho abaixo.
2) Traçar, a seguir, a direção
Sul-Norte.
Polo Sul
3) Finalmente desenhar uma
perpendicular a esta direção,
obtendo assim a direção LesteOeste
Sul
Leste
Oeste
Norte
6
2. ORIENTAÇÃO AO m.d.s.
No instante do meio dia solar (m.d.s.) o Sol passa pelo meridiano local e a sombra de
uma haste vertical, nesse instante, assinala a direção Norte-Sul
Cálculo o instante do meio dia solar (mds) conhecendo D
j
,
e o valor de ET.
(Ver tabela na próxima página).
Descrição e definição dos seguintes termos:
m.d.s.: instante em que o Sol passa pelo meridiano local.
Fuso horário, j
: divisão das longitudes de 15º em 15º ou de 1 hora em 1 hora à partir do fuso
horário de Greenwich que é o fuso de origem igual a 0º.
Fuso central (Estados ao Leste do Brasil) é 45º a Oeste de Greenwich.
Diferença de fuso, D
j
: diferença entre a longitude local e a longitude do centro do fuso. Costuma
ser expressa em minutos e segundos de tempo.
Hora legal, HL: é a hora civil do meridiano central do fuso (hora dos nossos relógios).
Hora solar ou verdadeira, HV: é o ângulo horário do Sol verdadeiro.
Mostramos, a seguir, como relacionar os termos acima descritos para calcular o instante do
m.d.s.
A chamada Equação do Tempo (ET) relaciona as horas do nosso relógio (HL) com as horas do
Sol (HV) possibilitando-nos calcular o instante do m.d.s.
Equação do Tempo, ET
Equação do Tempo, ET: corresponde à diferença de tempo do Sol verdadeiro (HV) para o Sol dos
nossos relógios (HL).
A expressão que relaciona HL, HV, D
j
e ET é a seguinte:
HL = HV + ET + D
j
(1)
Como calcular o instante do m.d.s,
Para achar o instante do m.d.s, lembramos que, nesse instante:
HL = mds e
HV = 12:00h do Sol
então levando em (1) temos
m.d.s. = 12:00h + ET + D
j
(2)
Levando na expressão (2) o valor do dia de ET (ver tabela próxima página), e calculando o valor
j
da diferença de fuso horário (D
) para a cidade em estamos, podemos calcular o instante do m.d.s.
Nota: ET é uma grandeza que varia diariamente, não é necessário calcular seu valor, mas
consultar a tabela correspondente.
D
j
, no entanto, é sempre o mesmo valor para uma dada longitude. Na página seguinte
j
descrevemos o processo para achar a diferença de fuso horário (D
) para qualquer lugar da Terra.
7
A diferença de fuso, D
j
é calculada achando a diferença entre a longitude local e a longitude do
fuso central.
Assim por exemplo, para Belo Horizonte, Longitude 43o 56’ 42” O e fuso central 45º a O de
Greenwich teremos:
o
D
j
= 43o 56’ 42” - 45o 00’ 00” = = - 1 03’18” O
D
j
costuma ser expresso em min. e seg. de tempo. Para isso lembramos que numa hora a Terra
gira 15o, então podemos escrever a seguinte regra de três:
15o ----------- 60 min
- 1o 03’18” ----------- D
j
= (- 1o 03’18” x 60 min) /15o = - 4 min 13 seg
D
j
Exemplo. Achar o instante do m.d.s. em Belo Horizonte no dia 10 de outubro.
Na tabela ET verificamos que para essa data ET = -13min = -0:13h. E como D
é
j
aproximadamente igual a -4 minutos ou -0:04h levando esses valores na expressão (2) temos:
m.d.s. = 12:00h + ET + D
j
m.d.s. = 12:00h - 0:13h - 0:04h = 11:43h
m.d.s. = 11:43h
O Sol passa, então, pelo meridiano ás 11:43h no 10 de olutubro em Belo Horizonte.
Tabela da Equação do Tempo (ET)
Janeiro
+03
01
+04
03
+05
06
+06
07
+07
10
+08
13
+09
15
+10
18
+11
21
+12
25
+13
30
Fevereiro
06 +14
25 +13
Dia min
mds -> HL
12:00h ->HV
Março
+12
03
+11
07
+10
11
+09
15
+08
18
+07
22
+06
25
+05
29
Abril
01 +04
04 +03
08 +02
11 +01
0
15
20 -01
26 -02
Dia min
Maio
-03
01
-04
11
-03
25
Junho
-02
02
-01
07
0
12
+01
18
+02
22
+03
27
Julho
+04
02
+05
08
+06
16
Dia min
D
j
:
diferença
de fuso
horário local
8
Agosto
Setembro Dezembro
+05
-10
-11
11
30
01
+04 Outubro
-10
16
04
+03
-09
21
03 -11
06
+02
-08
24
06 -12
09
+01
-07
29
10 -13
11
Setembro
-06
14 -14
13
0
01
19 -15
15
-05
-04
04 -01
26 -16
17
-03
07 -02 Novembro 19
-02
10 -03
16 -15
21
-01
12 -04
21 -14
23
0
15 -05
25 -13
25
+01
18 -06
27 -12
27
Dia min 29
+02
21 -07
+03
24 -08 ET: Equação
31
do Tempo
Dia min
27 -09
j
+ ET
Dia min mds = 12:00h + D
3. ORIENTAR PLANTAS E MAPAS COM OS PONTOS CARDEAIS LOCAIS
Orientação da planta da nossa cidade com os pontos cardeais locais
Atividade. Orientar a planta de BH (ou da sua cidade) com os Pontos Cardeais e apontar
para os bairros da cidade em que estamos.
Material
Planta da cidade com os Bairros ou com as Regionais.
Valor da declinação magnética local (em Belo Horizonte em 2016 o valor da declinação magnética
é de 23º Oeste).
Bússola e ou Mostrador de Relógio de 24h.
Procedimento
a) Orientar a planta da cidade na direção Norte-Sul com a bússola ou aproximadamente com
Mostrador de Relógio de 24h.
b) Identificar na planta a posição em que estamos localizados enquanto realizamos esta atividade.
c) Assinalar essa posição na planta com uma pequena ficha.
d) Pedir aos participantes que assinalem a direção em que acham estão localizados alguns Bairros
ou Regionais.
e) Apontar, na planta, desde a posição em que estamos, para outros Bairros ou Regionais.
f) Verificar as posições desses Bairros ou Regionais no horizonte local e conferir com as previsões
feitas no item d).
N
NE
NO
L
O
SO
SE
S
«N»
13
12
11
14
10
9
15
16
8
17
7
18
6
5
19
4
20
3
21
2
22
23
9
0
1
Atividade. Orientar o mapa de MG (ou do seu Estado) com os Pontos Cardeais e apontar
para outras cidades do Estado desde a cidade em que estamos.
Material
Mapas de Minas Gerais ou do seu Estado, Rosa dos Ventos, Bússola e ou Mostrador de Relógio de
24h
Procedimento
a) Orientar o mapa de MG ou do seu estado na direção Norte-Sul com a bússola ou
aproximadamente com Mostrador de Relógio de 24h. .
b) Procurar no mapa a posição de Belo Horizonte ou da sua cidade.
c) Assinalar essa posição no mapa com uma pequena ficha.
d) Pedir aos participantes que assinalem a direção em que acham estão localizadas algumas
cidades do Estado.
e) Apontar, no mapa, desde a posição de Belo Horizonte (ou da cidade em que estamos) para
essas cidades do Estado.
f) Verificar as posições dessas cidades no horizonte local e conferir com as previsões feitas no item
d).
50
48o
o
44o
46o
42
o
40
o
Montalvânia
Manga
Espinosa
N
Monte Azul
NE
NO
S.João do
Paraíso
Januária
Janaúba
S.João da Ponte
L
O
São Francisco
Unai
SO
Montes Claros
Lagoa dos Patos
SE
S
Bocaiuva
Paracatu
Pirapora
Morada Nova
de Minas
Salto da
Divisa
-16o
Pedra Azul
Salinas Medina Almenara
Coronel
Murta
Jequitinhonha
Araçuaí
Bertópolis
Minas Novas
Teófilo Carlos
Chagas
Otoni
-18o
Nanuque
Tupaciguara Monte
Carmelo
Araguari
Ituiutaba
Uberlândia
Três Marias
Corinto
Patos
de Minas
Patrocínio
Carmo do Paraíba
Curvelo
Diamantina
Milh o Verd e
Governador
Valadares
Carmésia
Ipatinga
Resplendor
Sete
Lagoas
Bom Despacho
Aimorés
Araxa
Contagem Sta Luzia Itabira
J.Monlevade Caratinga
Pará de Minas
Uberaba
Betim
Lagoa da Prata
Itaúna BELO HORIZONTE
Manhuaçu
Ouro Preto
Ponte Nova
Formiga
Guaxupé
Conselheiro
Passos
Oliveira
Lafaiete Viçosa Carangola
Campo Belo
São Sebastião
Muriaé
do Paraíso
LavrasS. João
Ubá
del Rei
Barbacena
Alfenas
Santos
Varginha
Cataguases
Fig. 2
Doumont
Três
Poços
Caxambu
Juiz de Fora
Corações
de Caldas
Além Paraíba
São Lourenço
9
Pouso
Maria da Fé
Alegre
Astronomia na Praça, na Rua e na Escola
8
Itajubá
Francisco de Borja López de Prado
Ibiá
Iturama
Carneirinho
-22o
Frutal
«N»
13
12
11
14
10
15
16
-22o
Gilson Antônio Nunes
17
7
18
6
5
19
Extrema
Sugestão: Realizar esta e as seguintes atividades com
mapas escolares do seu Estado, do Brasil e do mundo.
4
20
3
21
2
22
23
0
1
10
Atividade. Orientar o mapa do Brasil com os pontos cardeais locais
Material
Mapas do Brasil, Rosa dos Ventos, Bússola
e Mostrador de Relógio de 24h.
Procedimento
a) Colocar a Rosa dos Ventos (ou
Mostrador de Relógio de 24h) sobre o
mapa do Brasil orientando-a com os
Pontos Cardeais do mapa.
b) Girar o mapa até que a agulha
magnética adquira a direção da
declinação magnética local (23º
Oeste para BH). Nestas condições o
mapa estará orientado pelos Pontos
Cardeais.
c) Procurar no mapa a posição de Belo
Horizonte ou da sua cidade.
c) Identificar no mapa algumas cidades
ou Estados do Brasil.
d) Apontar, a seguir, desde a posição de
Belo Horizonte (ou da cidade em que
estamos) para essas cidades ou
Estados.
N
N
N
NO
NE
N
NO
O
O
L
NE
SE
SO
O
O
LS
SE
SO
L
L
«N»
S
13
12
11
14
S
10
9
15
16
8
17
S
7
18
6
5
19
4
20
3
21
2
22
23
0
1
Atividade. Orientar o mapa-mundi com os pontos cardeais locais
Material
Mapa-mundil, Rosa dos Ventos, Bússola e Mostrador do Relógio 24h
Procedimento
a) Colocar a Rosa dos Ventos (ou Mostrador de Relógio de 24h)sobre o mapa-mundi orientando-a com os
Pontos Cardeais do mapa.
b) Girar o mapa até que a agulha magnética adquira a direção da declinação magnética local (23º Oeste
para BH). Nestas condições o mapa estará orientado pelos Pontos Cardeais.
c) Procurar no mapa a posição de Belo Horizonte ou da sua cidade.
c) Identificar no mapa algumas cidades ou países do mundo.
d) Apontar, a seguir, desde a posição de Belo Horizonte (ou da sua cidade) para essas cidades ou países.
N
NE
NO
L
O
SO
SE
S
11
4. ORIENTAÇÃO DO GLOBO TERRESTRE COM MESMA ORIENTAÇÃO DA TERRA
Vamos colocar o globo terrestre numa
posição semelhante a da própria Terra no espaço,
de tal maneira que o seu eixo seja paralelo ao eixo
da Terra, e o local de observação se encontre
exatamente na parte de cima (topo) do globo
terrestre.
N
S
Fig. 1
Procedimentos
1.- Procurar um local ensolarado e sobre uma
superfície horizontal determinar a direção norte-sul
geográfica.
N
2.- Assinalar essa direção na superfície horizontal.
Colocar um copo, ou um pequeno tubo cilíndrico
onde será apoiado o globo terrestre. (Fig.1)
S
Fig. 2
S
4.- Colocá-lo sobre o pequeno tubo de tal maneira
que a direção do seu eixo esteja orientada
horizontalmente. Orientar, a seguir, o eixo do globo
na direção Norte-Sul assinalada anteriormente.
(Fig.3).
N
3.- Retirar inicialmente o Globo terrestre do seu
suporte. Verificar as posições dos polos norte e sul
e do equador. Na Fig. 2 mostramos um globo
terrestre com o eixo norte-sul paralelo ao lado
maior desta pagina e o do equador paralelo à
direção das linhas deste texto.
N
S
Fig. 3
5.- Mantendo a orientação do globo girá-lo até que
a cidade escolhida, fique para cima. Na Fig.3 esse
ponto está assinalado com uma mão.
S
N
5.- Colocar sobre a cidade escolhida um dedo
apontando para o centro do globo. Na Fig.4
mostramos uma pessoa (fora de escala) nessa
posição que corresponde a Belo Horizonte (latitude
20o S). Podemos verificar que, nestas condições, a
pessoa está inclinada. Isso indica que ainda a
orientação do globo não está adaptada para essa
latitude.
N
S
Fig. 4
6.- O último ajuste consiste em girar o globo
terrestre até que o “observador” fique “em pé”
verticalmente sobre ele. Tomar cuidado, no
entanto, para que as direções Norte-Sul do globo
terrestre e da Terra permaneçam paralelas. (Fig.5)
S
N
7.- Observar como o globo terrestre está iluminado
pelo Sol e realizar a atividade proposta na ficha
seguinte, intitulada: Observando os dias, as
noites e as estações do ano no globo terrestre.
N
S
Fig. 5
12
Observando os dias, as noites e as estações do ano no globo terrestre
Após ter colocado o globo terrestre orientado como a Terra, realizar as seguintes observações:
a) observar onde e como o Sol ilumina o globo terrestre;
b) observar onde o Sol está nascendo, onde acontece o meio dia solar e onde o Sol está se
pondo durante todas as horas do dia;
c) identificar a duração do dia e da noite em qualquer latitude;
d) reparar em que estação do ano está cada um dos hemisfério da Terra; e) verificar onde e
quando acontecem os dias e noites polares
Procedimento
1.- Tentar distinguir a metade do globo iluminada pelo Sol e a que não é atingida por ele, isto é,
onde é dia e onde é noite.
2.- Colocar um barbante
sobre o globo paralelamente
ao seu eixo e bem próximo
dele, como mostra a
fotografia ao lado. A sombra
do barbante sobre o globo
passa a ser um indicador de
onde o Sol está iluminando,
isto é, onde é dia.
3.- Deslocar o barbante, sempre paralelamente ao eixo do globo e verificar quando a sombra
passa por um dos polos (ou pelos dois nos equinócios). A sombra do barbante mostra em que
longitude da Terra é meio-dia solar nesse instante. Na fotografia embaixo podemos verificar que
isso acontece na região central do Canadá, na cidade do México, etc. Além disso, essa fotografia
também possibilita constatar que é dia polar no polo norte.
4.- Continuar deslocando o barbante para
verificar o seguinte: a) onde está
amanhecendo, b) onde o Sol esta-se
pondo, c) onde é dia, d) onde é noite, e)
qual a duração do dia e da noite no
equador, f) qual a duração do dia e da noite
em latitudes próximas do pólo norte e do
pólo sul, g) qual a duração do dia e da noite
em latitudes próximas do equador.
Sugestão
Realizar esta atividade nos dias dos
equinócios quando os dois Polos da Terra
estão iluminados. Realizar também nos
dias dos solstícios.
13
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