Observação de fenômenos astronômicos «N» 12 11 14 30 40 10 16 7 18 6 20 30 40 N Como e Para Quê 8 17 10 50 9 15 0 10 20 50 13 NE NO L O 5 19 4 20 ORIENTAÇÃO 3 21 2 22 23 1 0 SO SE S Direção do meridiano local. Pontos Cardeais.Nascente e Poente g d b Francisco de Borja López de Prado a Johanna A.E. de Knegt López de Prado al o an Gilson Antônio Nunes i rid loc e ão do m ç ire D Polo Sul Sul Leste Oeste Norte 48o 50o 44o 46o 42o Significado e origem do termo orientação Os povos indo-europeus, antes de partir nas suas caminhadas, observavam pela manhã onde o Sol aparecia no horizonte e olhando para aquela região abriam os braços e com isso eles marcavam três direções, ou rumos. Uma direção era marcada a partir do observador para a posição do nascer do Sol. Com o braço esquerdo era definida a segunda direção, que eles chamavam ner. Com o braço direito indicavam a terceira direção denominada por eles swem (o Sol), como representado na figura acima. É deste fato que se originou a palavra orientação que quer dizer olhando para oriente, isto é, para onde o Sol nasce, e assim poder guiar-se numa determinada direção. N 40o Montalvânia Manga N Espinosa Monte Azul N NE NO SO S.João do Paraíso Januária Janaúba S.João da Ponte L O São Francisco Unai SE Montes Claros Lagoa dos Patos S Bocaiuva Paracatu Pirapora Morada Nova de Minas -16o Coronel Murta Ituiutaba Uberlândia Três Marias Corinto Patos de Minas Patrocínio Carmo do Paraíba Curvelo O NE SO SE O L L N Jequitinhonha Araçuaí Bertópolis Minas Novas Teófilo Carlos Chagas Otoni -18o Nanuque Tupaciguara Monte Carmelo Araguari NO Salto da Divisa Pedra Azul Salinas Medina Almenara Diamantina NE NO S L O S SO Milh o Verd e SE S Governador Valadares Carmésia Ipatinga Ibiá Resplendor Sete Lagoas Bom Despacho Aimorés Contagem Sta Luzia Itabira J.Monlevade Caratinga Pará de Minas Betim Lagoa da Prata Itaúna BELO HORIZONTE Manhuaçu Ouro Preto Ponte Nova Formiga Guaxupé Conselheiro Passos Oliveira Lafaiete Viçosa Carangola Campo Belo São Sebastião Muriaé do Paraíso LavrasS. João Ubá del Rei Barbacena Alfenas Santos Varginha Cataguases Fig. 2 Doumont Três Poços Caxambu Juiz de Fora Corações de Caldas Além Paraíba São Lourenço Pouso Maria da Fé Alegre Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Itajubá Francisco de Borja López de Prado Araxa Iturama Carneirinho Uberaba Frutal -22o -22o Gilson Antônio Nunes Extrema Mestre não é quem sempre ensina, mas quem, de repente, aprende. Guimnarães Rosa S N Belo Horizonte 2016 N S Por que este curso? Alguns esclarecimentos Depois de ter escrito vários textos para possibilitar a observação, análise e explicação de fenômenos astronômicos, achamos oportuno elaborar um curso em poucas folhas para diminuir os gastos em papel e impressão. Desta maneira, esperamos, que mais alunos, educadores e público em geral possam conhecer, observar e explicar fenômenos astronômicos. Por isso foi feita uma seleção de temas e, sobretudo uma redução de material impresso. São suficiente pucas folhas impressas na frente e no verso para editar todos os textos deste curso. Além disso foi possível disponibilizar os aparelhos e modelos para serem impressos simplesmente em papel. Para dar continuidade a este curso estamos elaborando outro curso dedicado a identificar estrelas e constelações. Alguns termos ou conceitos que orientam este curso Ensino: derivado de duas palavras latinas: in (em, no) e signum (sinal), isto quer dizer ir no sinal ou assinalar caminhos. Complicar: derivado de duas palavras latinas: cum (com) e plicare (fechar) que podemos traduzir como ir no que está fechado. Explicar: derivado de duas palavras latinas: ex (de, desde) e plicare (fechar) que podemos traduzir como ir no fechado e abrí-lo. Aplicar: derivado de uma palavra grega a (não, negação) e uma palavra latina plicare (fechar) que podemos traduzir como negar ou sair do fechado ou criar novo conhecimento. Implicar: derivado de duas palavras latinas in (em, dentro) e plicare (fechar) que podemos traduzir como entrar no fechado e sair dele elaborando novo conhecimento. Os termos aplicar e implicar são análogos e podem ser interpretados como «navegar por mares dantes nunca navegados» O que se pretende com este curso O que pretendemos, pois, com este curso é: - assinalar caminhos para que cada um e todos os participantes do curso, se informem sobre quando acontecem fenômenos astronômicos e possam observá-los. - com-plicar, isto é, possibilitar que todas as perguntas, questões, dificuldades sobre cada fenômeno se tornem presentes. - ex-plicar, isto é, «abrir» todas as dificuldades, evidenciar cada fenômeno, patente-á-lo a-plicar ou im-plicar, isto é, partido dos conhecimentos, atitudes e capacidades anteriormente conquistados, partir para novos conhecimentos, novas questões, novos fenômenos que queremos observar e explicar. Belo Horizonte e Brumadinho Francisco de Borja López de Prado 1.ORIENTAÇÃO Direção aproximada do N geográfico. Como achar aproximadamente a direção do Norte geográfico com um mostrador de relógio de 24h 1- Colocar um dedo na posição da hora em curso e perpendicularmente ao mostrador. 2- Girar o mostrador até que a sombra do dedo passe pelo centro do mostrador. 3- A posição aproximada do N será indicada pela direção da linha que vai do centro do mostrador até as 12h. «N» 13 12 11 14 10 9 15 8 17 7 18 6 5 19 4 20 3 21 2 22 23 0 1 1 Nascente Poennte 16 Direção do Norte ou do meridiano local 1- Colocar a Rosa dos Ventos na horizontal. 2- Centrar uma bússola com a Rosa dos Ventos fazendo coincidir os pontos cardeais da bússola com os da Rosa dos Ventos. 0 10 20 30 40 50 50 40 30 10 0 2 N NE NO L O SO SE S 3- Girar esta folha até que a agulha magnética aponte para o valor da declinação magnética local. 4- Então, a Rosa dos Ventos estará orientada com os pontos cardeais locais. A direção do meridiano local coincide com a direção Norte-Sul da Rosa dos Ventos. 2 ACHAR A DIREÇÃO DO MERIDIANO LOCAL COM UMA BÚSSOLA Nesta atividade levamos em consideração a declinação magnética local, isto é, ângulo medido sobre um plano horizontal, entre a direção do norte magnético e a do norte geográfico. Para descrever este processo escolhemos a cidade de Macapá (AM) com declinação magnética igual a 19o Oeste. Isto quer dizer que a direção do Norte geográfico está a 19o a Leste da direção da agulha magnética. Material - Bússola - valor da declinação magnética local. Procedimentos Informar-se qual a ponta da agulha magnética que aponta para o Norte. Para isso e suficiente usar o Relógio 24h para achar a posição aproximada do Norte geográfico ou identificar os horizontes do nascente e do poente do Sol. Colocar a bússola sobre uma folha numa superfície horizontal bem nivelada e esperar que a agulha magnética pare de balançar. Essas situações são mostrada nas Fig.1 a 3. Fig.1 340 0 28 260 27 0 240 28 0 22 0 160 180 12 0 0 20 140 240 12 0 0 20 180 160 0 22 S 140 140 Agulha da bússola balançando 0 20 180 160 Bússola sobre a mesa 90 10 0 0 S L 80 L 0 22 O 90 10 90 10 S 20 0 O L 0 N 60 260 27 0 80 240 60 80 O 340 0 30 40 28 20 40 60 260 27 0 320 0 N 0 30 40 0 20 0 320 0 N 0 30 Fig.3 12 340 320 Fig.2 Agulha da bússola estabilizada Girar a caixa da bússola até que a direção Norte-Sul do mostrador coincida com a direção da agulha magnética como mostra a Fig.4 Desenhar, na folha em que está a bússola, uma linha a direção da agulha magnética como mostra a Fig. 5 Retirar a bússola da folha e desenhar um ponto no centro da linha (Fig.6 ). Fig. 4 20 60 0 34 90 320 100 L 120 120 0 O 27 60 0 2 0 16 16 O 0 26 27 0 28 0 140 140 240 200 220 18 0 240 200 220 Mostrador da bússola orientado com a direção da agulha magnética S 0 S 18 0 28 100 90 300 N 300 34 80 L 320 60 0 80 N Fig. 6 40 20 40 0 0 Fig. 5 Direção da agulha magnética desenhada na folha 3 Direção da agulha magnética desenhada na folha Colocar um transferidor coincidindo sua origem com o ponto central da linha (Fig. 7). Com o transferidor marcar um ângulo de 19o para Leste a partir da direção da agulha magnética e desenhar na folha uma linha para indicar essa direção. (Fig. 8). Essa direção coincide com a direção Norte-Sul geográfico da cidade de Macapá. (Fig.9). Fig. 7 Fig. 8 N MAG9 N GEO Fig.9 o 1 0 30 40 50 10 2 60 0 30 40 50 10 2 60 70 20 70 34 0 40 60 9 a 80 tic né o ag 9 O o m ): 1 açã (AM clin pá De Maca de 80 80 0 N 300 0 0 28 27 16 0 0 26 140 S 18 0 240 200 220 Transferidor com sua origem no ponto central da linha 120 O 100 320 0 L Direção dos polos magnético e geográfico em Macapá Ângulo de 19o para Leste a partir da direção da agulha Traçar uma perpendicular à direção do Norte geogroafico (NGEO) para achar a direção LesteOeste (Figs 10 e 11) Fig.10 N MAG9 N GEO N MAG9 o 1 o 1 20 40 60 a 80 tic né o ag 9 O o m ): 1 açã (AM clin pá De Maca de 0 N 34 0 Fig.11 N GEO 90 320 300 0 0 0 26 16 S 18 0 240 200 0 28 O 140 27 120 O L 100 L Direção dos Pontos Cardeais e geográfico emMacapá 4 S 220 Direção da sombra de uma haste ao meio dia solar (m.d.s.) 1- Informar-se ou calcular o instante do m.d.s. 2- Dispor uma haste verticalmente num local plano pouco antes do m.d.s. 3. No instante do m.d.s. marcar a direção da sombra da haste, ela assinala a direção do meridiano local. 4- Para saber qual é o sentido Sul-Norte, proceder da seguinte maneira: a) ficar em pé sobre a direção da sombra do m.d.s. com os braços abertos e olhando para o nascente. b) a mão esquerda estará, então, dirigida para o Norte e a mão direita para o Sul. Expressões para calcular o instante do m.d.s. Consultar um Anuário Astronômico para achar os instantes do nascer e do ocaso do Sol na data em curso na localidade da observação. m.d.s. = OS - NS 2 OS: instante do ocaso do Sol NS: instante do nascer do Sol m.d.s. = 12:00h + D j +ET D j : diferença de fuso horário local ET: equação do Tempo Ver nas páginas 6 e 7 como calcular a diferença de fuso horário, D j , e como se informar sobre o valor do dia de ET , a fim de usar a expressão acima par calcular o instante do m.d.s. l o i n dia er o r ã eç Di 5 do m a loc g Direção dos pontos cardeais partindo do Polo Sul celeste d b a Localizar o Cruzeiro do Sul no céu. Girar esta folha até que as estrelas nela representadas fiquem com a mesma orientação das estrelas do Cruzeiro do Sul no céu. Afastar ou aproximar a folha dos olhos até que a constelação do desenho tenha aproximadamente o mesmo tamanho aparente da constelação do Cruzeiro do Sul vista no céu. Partindo da estrela a , prolongar o lado maior do Cruzeiro aproximadamente 4 vezes e meia na direção das estrelas g e a . Assim é localizada a posição do Polo Sul Celeste como mostra o desenho ao lado. Nestas condições, a ponta da seta da carta celeste, desta folha, projetada no céu indicará a posição do Polo Sul celeste. Depois de identificar a posição do Polo Sul Celeste, achar as posições dos pontos cardeais geográficos da seguinte maneira: 1) Baixar uma perpendicular do polo Sul celeste até o horizonte e marcar o Sul geográfico na base da perpendicular como mostra o desenho abaixo. 2) Traçar, a seguir, a direção Sul-Norte. Polo Sul 3) Finalmente desenhar uma perpendicular a esta direção, obtendo assim a direção LesteOeste Sul Leste Oeste Norte 6 2. ORIENTAÇÃO AO m.d.s. No instante do meio dia solar (m.d.s.) o Sol passa pelo meridiano local e a sombra de uma haste vertical, nesse instante, assinala a direção Norte-Sul Cálculo o instante do meio dia solar (mds) conhecendo D j , e o valor de ET. (Ver tabela na próxima página). Descrição e definição dos seguintes termos: m.d.s.: instante em que o Sol passa pelo meridiano local. Fuso horário, j : divisão das longitudes de 15º em 15º ou de 1 hora em 1 hora à partir do fuso horário de Greenwich que é o fuso de origem igual a 0º. Fuso central (Estados ao Leste do Brasil) é 45º a Oeste de Greenwich. Diferença de fuso, D j : diferença entre a longitude local e a longitude do centro do fuso. Costuma ser expressa em minutos e segundos de tempo. Hora legal, HL: é a hora civil do meridiano central do fuso (hora dos nossos relógios). Hora solar ou verdadeira, HV: é o ângulo horário do Sol verdadeiro. Mostramos, a seguir, como relacionar os termos acima descritos para calcular o instante do m.d.s. A chamada Equação do Tempo (ET) relaciona as horas do nosso relógio (HL) com as horas do Sol (HV) possibilitando-nos calcular o instante do m.d.s. Equação do Tempo, ET Equação do Tempo, ET: corresponde à diferença de tempo do Sol verdadeiro (HV) para o Sol dos nossos relógios (HL). A expressão que relaciona HL, HV, D j e ET é a seguinte: HL = HV + ET + D j (1) Como calcular o instante do m.d.s, Para achar o instante do m.d.s, lembramos que, nesse instante: HL = mds e HV = 12:00h do Sol então levando em (1) temos m.d.s. = 12:00h + ET + D j (2) Levando na expressão (2) o valor do dia de ET (ver tabela próxima página), e calculando o valor j da diferença de fuso horário (D ) para a cidade em estamos, podemos calcular o instante do m.d.s. Nota: ET é uma grandeza que varia diariamente, não é necessário calcular seu valor, mas consultar a tabela correspondente. D j , no entanto, é sempre o mesmo valor para uma dada longitude. Na página seguinte j descrevemos o processo para achar a diferença de fuso horário (D ) para qualquer lugar da Terra. 7 A diferença de fuso, D j é calculada achando a diferença entre a longitude local e a longitude do fuso central. Assim por exemplo, para Belo Horizonte, Longitude 43o 56’ 42” O e fuso central 45º a O de Greenwich teremos: o D j = 43o 56’ 42” - 45o 00’ 00” = = - 1 03’18” O D j costuma ser expresso em min. e seg. de tempo. Para isso lembramos que numa hora a Terra gira 15o, então podemos escrever a seguinte regra de três: 15o ----------- 60 min - 1o 03’18” ----------- D j = (- 1o 03’18” x 60 min) /15o = - 4 min 13 seg D j Exemplo. Achar o instante do m.d.s. em Belo Horizonte no dia 10 de outubro. Na tabela ET verificamos que para essa data ET = -13min = -0:13h. E como D é j aproximadamente igual a -4 minutos ou -0:04h levando esses valores na expressão (2) temos: m.d.s. = 12:00h + ET + D j m.d.s. = 12:00h - 0:13h - 0:04h = 11:43h m.d.s. = 11:43h O Sol passa, então, pelo meridiano ás 11:43h no 10 de olutubro em Belo Horizonte. Tabela da Equação do Tempo (ET) Janeiro +03 01 +04 03 +05 06 +06 07 +07 10 +08 13 +09 15 +10 18 +11 21 +12 25 +13 30 Fevereiro 06 +14 25 +13 Dia min mds -> HL 12:00h ->HV Março +12 03 +11 07 +10 11 +09 15 +08 18 +07 22 +06 25 +05 29 Abril 01 +04 04 +03 08 +02 11 +01 0 15 20 -01 26 -02 Dia min Maio -03 01 -04 11 -03 25 Junho -02 02 -01 07 0 12 +01 18 +02 22 +03 27 Julho +04 02 +05 08 +06 16 Dia min D j : diferença de fuso horário local 8 Agosto Setembro Dezembro +05 -10 -11 11 30 01 +04 Outubro -10 16 04 +03 -09 21 03 -11 06 +02 -08 24 06 -12 09 +01 -07 29 10 -13 11 Setembro -06 14 -14 13 0 01 19 -15 15 -05 -04 04 -01 26 -16 17 -03 07 -02 Novembro 19 -02 10 -03 16 -15 21 -01 12 -04 21 -14 23 0 15 -05 25 -13 25 +01 18 -06 27 -12 27 Dia min 29 +02 21 -07 +03 24 -08 ET: Equação 31 do Tempo Dia min 27 -09 j + ET Dia min mds = 12:00h + D 3. ORIENTAR PLANTAS E MAPAS COM OS PONTOS CARDEAIS LOCAIS Orientação da planta da nossa cidade com os pontos cardeais locais Atividade. Orientar a planta de BH (ou da sua cidade) com os Pontos Cardeais e apontar para os bairros da cidade em que estamos. Material Planta da cidade com os Bairros ou com as Regionais. Valor da declinação magnética local (em Belo Horizonte em 2016 o valor da declinação magnética é de 23º Oeste). Bússola e ou Mostrador de Relógio de 24h. Procedimento a) Orientar a planta da cidade na direção Norte-Sul com a bússola ou aproximadamente com Mostrador de Relógio de 24h. b) Identificar na planta a posição em que estamos localizados enquanto realizamos esta atividade. c) Assinalar essa posição na planta com uma pequena ficha. d) Pedir aos participantes que assinalem a direção em que acham estão localizados alguns Bairros ou Regionais. e) Apontar, na planta, desde a posição em que estamos, para outros Bairros ou Regionais. f) Verificar as posições desses Bairros ou Regionais no horizonte local e conferir com as previsões feitas no item d). N NE NO L O SO SE S «N» 13 12 11 14 10 9 15 16 8 17 7 18 6 5 19 4 20 3 21 2 22 23 9 0 1 Atividade. Orientar o mapa de MG (ou do seu Estado) com os Pontos Cardeais e apontar para outras cidades do Estado desde a cidade em que estamos. Material Mapas de Minas Gerais ou do seu Estado, Rosa dos Ventos, Bússola e ou Mostrador de Relógio de 24h Procedimento a) Orientar o mapa de MG ou do seu estado na direção Norte-Sul com a bússola ou aproximadamente com Mostrador de Relógio de 24h. . b) Procurar no mapa a posição de Belo Horizonte ou da sua cidade. c) Assinalar essa posição no mapa com uma pequena ficha. d) Pedir aos participantes que assinalem a direção em que acham estão localizadas algumas cidades do Estado. e) Apontar, no mapa, desde a posição de Belo Horizonte (ou da cidade em que estamos) para essas cidades do Estado. f) Verificar as posições dessas cidades no horizonte local e conferir com as previsões feitas no item d). 50 48o o 44o 46o 42 o 40 o Montalvânia Manga Espinosa N Monte Azul NE NO S.João do Paraíso Januária Janaúba S.João da Ponte L O São Francisco Unai SO Montes Claros Lagoa dos Patos SE S Bocaiuva Paracatu Pirapora Morada Nova de Minas Salto da Divisa -16o Pedra Azul Salinas Medina Almenara Coronel Murta Jequitinhonha Araçuaí Bertópolis Minas Novas Teófilo Carlos Chagas Otoni -18o Nanuque Tupaciguara Monte Carmelo Araguari Ituiutaba Uberlândia Três Marias Corinto Patos de Minas Patrocínio Carmo do Paraíba Curvelo Diamantina Milh o Verd e Governador Valadares Carmésia Ipatinga Resplendor Sete Lagoas Bom Despacho Aimorés Araxa Contagem Sta Luzia Itabira J.Monlevade Caratinga Pará de Minas Uberaba Betim Lagoa da Prata Itaúna BELO HORIZONTE Manhuaçu Ouro Preto Ponte Nova Formiga Guaxupé Conselheiro Passos Oliveira Lafaiete Viçosa Carangola Campo Belo São Sebastião Muriaé do Paraíso LavrasS. João Ubá del Rei Barbacena Alfenas Santos Varginha Cataguases Fig. 2 Doumont Três Poços Caxambu Juiz de Fora Corações de Caldas Além Paraíba São Lourenço 9 Pouso Maria da Fé Alegre Astronomia na Praça, na Rua e na Escola 8 Itajubá Francisco de Borja López de Prado Ibiá Iturama Carneirinho -22o Frutal «N» 13 12 11 14 10 15 16 -22o Gilson Antônio Nunes 17 7 18 6 5 19 Extrema Sugestão: Realizar esta e as seguintes atividades com mapas escolares do seu Estado, do Brasil e do mundo. 4 20 3 21 2 22 23 0 1 10 Atividade. Orientar o mapa do Brasil com os pontos cardeais locais Material Mapas do Brasil, Rosa dos Ventos, Bússola e Mostrador de Relógio de 24h. Procedimento a) Colocar a Rosa dos Ventos (ou Mostrador de Relógio de 24h) sobre o mapa do Brasil orientando-a com os Pontos Cardeais do mapa. b) Girar o mapa até que a agulha magnética adquira a direção da declinação magnética local (23º Oeste para BH). Nestas condições o mapa estará orientado pelos Pontos Cardeais. c) Procurar no mapa a posição de Belo Horizonte ou da sua cidade. c) Identificar no mapa algumas cidades ou Estados do Brasil. d) Apontar, a seguir, desde a posição de Belo Horizonte (ou da cidade em que estamos) para essas cidades ou Estados. N N N NO NE N NO O O L NE SE SO O O LS SE SO L L «N» S 13 12 11 14 S 10 9 15 16 8 17 S 7 18 6 5 19 4 20 3 21 2 22 23 0 1 Atividade. Orientar o mapa-mundi com os pontos cardeais locais Material Mapa-mundil, Rosa dos Ventos, Bússola e Mostrador do Relógio 24h Procedimento a) Colocar a Rosa dos Ventos (ou Mostrador de Relógio de 24h)sobre o mapa-mundi orientando-a com os Pontos Cardeais do mapa. b) Girar o mapa até que a agulha magnética adquira a direção da declinação magnética local (23º Oeste para BH). Nestas condições o mapa estará orientado pelos Pontos Cardeais. c) Procurar no mapa a posição de Belo Horizonte ou da sua cidade. c) Identificar no mapa algumas cidades ou países do mundo. d) Apontar, a seguir, desde a posição de Belo Horizonte (ou da sua cidade) para essas cidades ou países. N NE NO L O SO SE S 11 4. ORIENTAÇÃO DO GLOBO TERRESTRE COM MESMA ORIENTAÇÃO DA TERRA Vamos colocar o globo terrestre numa posição semelhante a da própria Terra no espaço, de tal maneira que o seu eixo seja paralelo ao eixo da Terra, e o local de observação se encontre exatamente na parte de cima (topo) do globo terrestre. N S Fig. 1 Procedimentos 1.- Procurar um local ensolarado e sobre uma superfície horizontal determinar a direção norte-sul geográfica. N 2.- Assinalar essa direção na superfície horizontal. Colocar um copo, ou um pequeno tubo cilíndrico onde será apoiado o globo terrestre. (Fig.1) S Fig. 2 S 4.- Colocá-lo sobre o pequeno tubo de tal maneira que a direção do seu eixo esteja orientada horizontalmente. Orientar, a seguir, o eixo do globo na direção Norte-Sul assinalada anteriormente. (Fig.3). N 3.- Retirar inicialmente o Globo terrestre do seu suporte. Verificar as posições dos polos norte e sul e do equador. Na Fig. 2 mostramos um globo terrestre com o eixo norte-sul paralelo ao lado maior desta pagina e o do equador paralelo à direção das linhas deste texto. N S Fig. 3 5.- Mantendo a orientação do globo girá-lo até que a cidade escolhida, fique para cima. Na Fig.3 esse ponto está assinalado com uma mão. S N 5.- Colocar sobre a cidade escolhida um dedo apontando para o centro do globo. Na Fig.4 mostramos uma pessoa (fora de escala) nessa posição que corresponde a Belo Horizonte (latitude 20o S). Podemos verificar que, nestas condições, a pessoa está inclinada. Isso indica que ainda a orientação do globo não está adaptada para essa latitude. N S Fig. 4 6.- O último ajuste consiste em girar o globo terrestre até que o “observador” fique “em pé” verticalmente sobre ele. Tomar cuidado, no entanto, para que as direções Norte-Sul do globo terrestre e da Terra permaneçam paralelas. (Fig.5) S N 7.- Observar como o globo terrestre está iluminado pelo Sol e realizar a atividade proposta na ficha seguinte, intitulada: Observando os dias, as noites e as estações do ano no globo terrestre. N S Fig. 5 12 Observando os dias, as noites e as estações do ano no globo terrestre Após ter colocado o globo terrestre orientado como a Terra, realizar as seguintes observações: a) observar onde e como o Sol ilumina o globo terrestre; b) observar onde o Sol está nascendo, onde acontece o meio dia solar e onde o Sol está se pondo durante todas as horas do dia; c) identificar a duração do dia e da noite em qualquer latitude; d) reparar em que estação do ano está cada um dos hemisfério da Terra; e) verificar onde e quando acontecem os dias e noites polares Procedimento 1.- Tentar distinguir a metade do globo iluminada pelo Sol e a que não é atingida por ele, isto é, onde é dia e onde é noite. 2.- Colocar um barbante sobre o globo paralelamente ao seu eixo e bem próximo dele, como mostra a fotografia ao lado. A sombra do barbante sobre o globo passa a ser um indicador de onde o Sol está iluminando, isto é, onde é dia. 3.- Deslocar o barbante, sempre paralelamente ao eixo do globo e verificar quando a sombra passa por um dos polos (ou pelos dois nos equinócios). A sombra do barbante mostra em que longitude da Terra é meio-dia solar nesse instante. Na fotografia embaixo podemos verificar que isso acontece na região central do Canadá, na cidade do México, etc. Além disso, essa fotografia também possibilita constatar que é dia polar no polo norte. 4.- Continuar deslocando o barbante para verificar o seguinte: a) onde está amanhecendo, b) onde o Sol esta-se pondo, c) onde é dia, d) onde é noite, e) qual a duração do dia e da noite no equador, f) qual a duração do dia e da noite em latitudes próximas do pólo norte e do pólo sul, g) qual a duração do dia e da noite em latitudes próximas do equador. Sugestão Realizar esta atividade nos dias dos equinócios quando os dois Polos da Terra estão iluminados. Realizar também nos dias dos solstícios. 13