ii simpósio internacional de ciências integradas da unaerp campus

Propaganda
II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA
UNAERP CAMPUS GUARUJÁ
Clínica de Enfermagem no atendimento a adultos e idosos na
disciplina de enfermagem médica
Luciane Ferreira do Val
Professora do Curso de Enfermagem
Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
[email protected]
Tânia de Lima Garcia
Professora do Curso de Enfermagem
Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
[email protected]
Christiane Ferreira dos Santos
Discente da 8ª etapa do Curso de Graduação em Enfermagem da
Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
[email protected]
Maria Claudete da Silva
Discente da 8ª etapa do Curso de Graduação em Enfermagem da
Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
[email protected]
José Isaías Costa Lima
Discente da 8ª etapa do Curso de Graduação em Enfermagem da
Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
[email protected]
Resumo:
As doenças crônicas – degenerativas afetam milhares de pessoas no mundo
todo. A Clínica de Enfermagem de uma universidade particular realiza
atendimento aos clientes tanto em projetos de pesquisa, como em campo de
estágio de algumas disciplinas. Nesse estudo tipo análise documental quantitativa, verifica-se que a maior parte dos distúrbios apresentados por
47 (100%) da população atendida na disciplina de Enfermagem Médica em
2005, foram: os cardiovasculares com 31,1% de queixas, seguido pelos
musculoesqueléticos 18%, endócrinos e metabólicos 14,7%, neurológicos
9,8%, respiratórios 8,2%, nos olhos 6,5%, gastrintestinais 5%, tegumentares
3,5%, sexual e procriativo 1,6% e renal 1,6%. Grande parte dessas
patologias é atendida na Clínica de Enfermagem e sugere-se que os
atendimentos não se limitassem às disciplinas do curso de Enfermagem,
aumentando o horário para atendimento contínuo da população.
Palavras - chave: Doenças crônico-degenerativas, Qualidade de vida,
Enfermagem.
Seção 5 – Curso de Enfermagem – Meio Ambiente
1
1 – Introdução
As doenças crônicas – degenerativas afetam milhares de pessoas no
mundo todo, e há alguns anos pensava-se que acometia principalmente os
idosos. Atualmente, várias mudanças vêem alterando o perfil de
morbimortalidade da população, aumentando a incidência das doenças
crônico – degenerativas, independente da idade e podendo ser observada
atualmente na clientela de todos os níveis de atenção à saúde no Brasil.
(SOUZA, s.d.).
Uma doença é dita crônica por ser de desenvolvimento lento,
persistente e de longa duração e degenerativa refere-se à deterioração
progressiva de células, tecidos ou uma parte do corpo; podendo ser a perda
da eficiência ou da função de um órgão, estrutura ou tecido de forma
gradual e progressiva e geralmente irreversível. (DUNCAN, 1995).
Assim, as doenças crônico – degenerativas podem ser as doenças
cardiovasculares como a arteriosclerose; o câncer, a hipertensão arterial
(HA), o diabetes mellitus (DM), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),
as doenças reumáticas como osteoporose, osteoartrite, artrite reumatóide,
entre outras. (SMELTZER, BARE, 2000).
Existe um modelo epidemiológico para as doenças crônicas que
considera quatro campos de saúde: a biologia humana, o estilo de vida, o
ambiente e as organizações do sistema de atenção à saúde. Dentro da
biologia humana os fatores de risco característicos são: a idade, o sexo, a
raça, a herança genética, processo natural do envelhecimento, constituição
do indivíduo, seus mecanismos de defesa, suscetibilidade e resistência.
(MESTRINEL, 2004).
A idade é fator de risco, pois o processo de envelhecimento propicia o
desenvolvimento de problemas de saúde. Quanto ao fator de risco sexo,
sabe-se que o sexo masculino está propenso ao câncer de pulmão e o sexo
feminino ao câncer de mama. Relacionado ao ambiente definem-se como
fenômenos que acontecem externamente ao corpo. Dentre esses está o plano
social que inclui os fatores da multicausalidade das doenças crônicas, como
a que inclui a escolaridade. (MESTRINEL, 2004).
Em 2001 foi dado início ao Curso de Graduação em Enfermagem na
Unaerp – Campus Guarujá, com o objetivo de formar novos enfermeiros e
qualificá-los para oferecer uma melhor assistência de saúde a população,
talvez aos próprios munícipes. Para desenvolvimento das atividades teóricopráticas, foi implantada em 2003 a Clínica de Enfermagem. Essa se tornou
mais um espaço com a finalidade de servir de local para o aprimoramento
das competências e habilidades do acadêmico de enfermagem e proporcionar
à população um espaço para a assistência e promoção da saúde. O
atendimento na Clínica de Enfermagem visa atender à comunidade e
contribuir também para a formação acadêmica, elevando a qualidade da
2
assistência à comunidade, por meio da utilização dos Programas do
Ministério da Saúde.
Observa-se que a Clínica de Enfermagem atende clientes com
interesses diversos e patologias diferentes. Constatamos a necessidade de
um levantamento do diagnóstico de atendimento da clínica relacionado aos
pacientes adultos e idosos e se a Clínica de Enfermagem está realmente
suprindo as necessidades dessa clientela.
Acreditamos que a Clínica de Enfermagem está suprindo parte desse
atendimento, pois oferece: rastreamento para hipertensão arterial (HA) e
diabetes mellitus (DM), controle dos portadores, terapia complementar com o
Toque Terapêutico, consulta à saúde da mulher, coleta da citologia oncótica,
consulta à criança e ao adolescente, atendimento a criança diabética,
aconselhamento em Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Síndrome
da Imunodeficiência Adquirida (Aids) em parceria com CTAPT-Guarujá,
campo para estágio supervisionado aos alunos do 4º ano do curso de
enfermagem e consulta médica com um clínico geral.
A Clínica de Enfermagem dessa universidade particular, possui 3
consultórios e uma ampla sala para recepção com ótimas instalações. É
provida de armário para o armazenamento de arquivos e prontuários dos
clientes, microcomputador com impressora para uso geral e de assuntos
pertinentes à clínica. Os atendimentos são realizados em três salas: duas
contendo duas macas e duas pias (para higienização das mãos) e uma com
uma maca e suporte para a colocação de perneiras (para exames
ginecológicos) e um aparelho de ar condicionado. Em duas das três salas há
a disponibilidade de um armário em cada uma onde encontram – se os
materiais utilizados nas consultas de enfermagem, materiais informativos,
assim como materiais permanentes. Todas as salas possuem biombos,
mantendo assim uma maior privacidade do cliente durante seu atendimento.
Os instrumentos de enfermagem utilizados durante as consultas ficam
armazenados em pastas identificadas com a respectiva disciplina e o docente
responsável.
A ementa da disciplina de Enfermagem Médica do Curso de Graduação
em Enfermagem em 2005 propicia o conhecimento das teorias de
enfermagem e o desenvolvimento do papel do enfermeiro frente às
necessidades da assistência sistematizada de enfermagem ao adulto e idoso
com afecções clínicas enfatizando a promoção, prevenção e recuperação da
saúde. Caracteriza as enfermidades e executa a assistência de enfermagem
em doenças dos sistemas: cardiorespiratório, gastrointestinal, neurológico,
endócrino, nefrológico e locomotor; câncer. Refletir sobre a relação
enfermeiro, paciente, família e equipe multiprofissional e sua integração na
melhoria da qualidade de assistência. (VAL, GARCIA, 2005).
A escolha desse tema ocorreu pelo fato da disciplina de Enfermagem
Médica no 1º semestre de 2005 ter sido realizada, parte de seu campo
prático, em uma Clínica de Enfermagem de uma universidade particular no
3
Guarujá, São Paulo, Brasil. A atividade realizada era a Consulta de
Enfermagem ao Adulto e Idoso, por meio da Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE). Nessas consultas, pode-se observar que os clientes
chegavam com queixas diversificadas para atendimento pelos discentes com
supervisão dos docentes. Assim, após o término da disciplina questionam-se
quais patologias os clientes mais referiram e passou-se a refletir se a Clínica
de Enfermagem está respondendo as expectativas de seus clientes quanto às
áreas da saúde que devem estar sendo oferecidas para essa comunidade que
reside nas proximidades da universidade.
A finalidade desse estudo é certificarmo-nos se os caminhos traçados
inicialmente pela Clínica de Enfermagem da Unaerp – Campus Guarujá com
relação ao atendimento ao adulto e idoso, esta indo ao encontro das reais
necessidades dessa população e assim, manter, melhorar ou inserir novos
projetos para essa clientela.
2 – Objetivos
 Verificar quais patologias os clientes adultos e idosos atendidos na
disciplina Enfermagem Médica referem.
 Avaliar se as patologias referidas estão sendo atendidas por projetos
desenvolvidos na clínica.
 Sugerir novas propostas de atendimento aos clientes adultos e idosos
atendidos na clínica para 2006.
3 – Metodologia
Essa pesquisa foi do tipo análise documental, pois foram investigados
os prontuários dos clientes atendidos na Consulta de Enfermagem ao Adulto
e Idoso, da disciplina de Enfermagem Médica, do Curso de Graduação em
Enfermagem, da Clínica de Enfermagem de uma universidade particular,
Guarujá, São Paulo, Brasil. A análise dos dados coletados foi do tipo
quantitativa, pois esse método permite um diagnóstico inicial da situação,
visa um conhecimento objetivo, respondendo também aos objetivos da
pesquisa. (FIGUEIREDO, 2004; TEIXEIRA, RANIERI, 2004).
Foram consultados 47 (100%) prontuários dos clientes atendidos nos
meses de março a junho de 2005. Como critérios para inclusão no estudo
foram: ter passado em consulta na disciplina de enfermagem médica e ter
assinado o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), que permite o
atendimento à clínica. A coleta de dados foi realizada pelos próprios
pesquisadores nos prontuários dos clientes. Quanto ao aspecto ético, foi
respeitada a confidencialidade e os princípios éticos da enfermagem.
4
É importante esclarecer que as patologias levantadas foram referidas
pelos próprios clientes durante o Histórico de Enfermagem no momento da
entrevista e não diagnosticadas pelos discentes ou docentes.
Os dados obtidos serão apresentados em número (Nº) e porcentagem
(%) na forma de gráficos e tabelas.
4 - Resultados e Discussão
Dos 47 (100%) prontuários analisados para esse estudo, quanto às
características da população atendida na Clínica de Enfermagem durante a
disciplina de Enfermagem Médica no 1º semestre de 2005, na realização da
Consulta de Enfermagem ao Adulto e Idoso, foi realizada a identificação por
idade, sexo e nível de escolaridade.
Gráfico 1 – Distribuição dos clientes atendidos na Clínica de Enfermagem
segundo idade. Guarujá. 2005.
25
20
15-25
26-35
36-45
46-35
56-65
>=66
15
10
5
0
IDADE
Com relação à idade, 10 (21%) possuíam mais de 66 anos, 8 (17%)
entre 15 e 25 anos, 8 (17%) entre 46 e 55 anos, 8 (17%) entre 56 e 65 anos,
7 (15%) entre 26 e 35 anos e 6 (13%) entre 36 e 45 anos.
Percebemos que a maior parte da população atendida foi de idosos.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
2002a), os idosos correspondem a 8,6% da população do país, sendo que 15
milhões de brasileiros apresentavam 60 anos ou mais. Nos próximos 20
anos, a população idosa nacional poderá ultrapassar os 30 milhões de
pessoas e deverá representar quase 13% da população ao final deste
período. As projeções indicam que, em 2050, a população idosa será de
1.900 milhões de pessoas no mundo. O aumento da participação dos idosos
5
na estrutura etária nacional é decorrência das quedas das taxas de
fecundidade e mortalidade. Esses dados são preocupantes, pois vão exigir a
formulação de políticas providenciarias e de saúde que dêem conta do perfil
populacional.
Gráfico 2 – Distribuição dos clientes atendidos na Clínica de Enfermagem
segundo sexo. Guarujá. 2005.
24
16
Feminino
Masculino
8
0
Sexo
Quanto ao gênero pode-se verificar que predomina o sexo masculino
24 (51%) sobre o sexo feminino 23 (49%).
Chama-se a atenção, pois quanto à utilização dos serviços de saúde,
estimou que 25,7 milhões de pessoas, ou seja, 14,6% da população do país,
buscaram atendimento de saúde em 2003. A busca por serviços foi maior
entre as mulheres (17,6%) do que entre os homens (11,4%), sendo que as
maiores diferenças absolutas entre os gêneros apareceram nos grupos de
20 a 39, 40 a 49 e 50 a 64 anos, variando de 8,5 a 10 pontos percentuais.
(IBGE, 2003).
Tabela 1 – Distribuição dos clientes atendidos na Clínica de Enfermagem
segundo escolaridade. Guarujá. 2005.
Nível de escolaridade
Nº
%
Ensino Fundamental
29
61,7
Ensino Médio
7
14,9
Em Branco
6
12,8
Analfabeto
5
10,6
Total
47
100
A maioria da população atendida 61,7% possui o ensino fundamental,
14,9% possuem o ensino médio, 12,9% essa resposta estava em branco e
10,6% são analfabetos.
6
Esses dados mostram que a maioria da população atendida tem
apenas o ensino fundamental; apesar disso, a escolaridade da população em
idade ativa aumentou pouco mais de um ano no Brasil. A taxa de
analfabetismo caiu e o acesso à escola e à escolaridade da população
melhoraram. Houve avanços, mas permanecem as desigualdades regionais e
àquelas ocasionadas por fatores sócio-econômicos, além das relacionadas à
rede de ensino freqüentada. (IBGE, 2002b).
Tabela 2 – Distribuição das queixas dos clientes atendidos na Clínica de
Enfermagem segundo se possuía algum distúrbio na saúde. Guarujá. 2005.
Distúrbio
Nº
%
Cardiovascular
19
31,1
Musculoesqueléticos
11
18,0
Endócrino e Metabólico
9
14,7
Neurológicos
6
9,8
Respiratório
5
8,2
Olhos
4
6,5
Gastrointestinal
3
5,0
Tegumentar
2
3,5
Sexual e Procriativo
1
1,6
Renal
1
1,6
Total
61
100,0
Como é possível observar, foram citadas 61 queixas nos 47 (100%)
prontuários analisados.
Os distúrbios mais citados foram os cardiovasculares com 31,1%
queixas, seguido pelos musculoesqueléticos 18%, endócrinos e metabólicos
14,7%, neurológicos 9,8%, respiratórios 8,2%, nos olhos 6,5%,
gastrintestinais 5%, tegumentares 3,5%, sexual e procriativo 1,6% e renal
1,6%.
Dos distúrbios cardiovasculares citados, 14 (73,7%) eram Hipertensos,
2 (10,5%) referiram precordialgia, 1 (5,3%) uma cardiopatia, 1 (5,3%) tontura
e 1 (5,3%) desmaio.
Dos distúrbios musculoesqueléticos: 2 (18,1%) referiram artrose, 2
(18,2%) dor muscular 1 (9,1%) fibromialgia, 1 (9,1%) osteoporose, 1 (9,1%)
escoliose, 1 (9,1%) problema na coluna, 1 (9,1%) dor e edema em tornozelo,
1 (9,1%) dor em membros superiores e 1 (9,1%) esporão.
7
Quanto aos distúrbios endócrinos e metabólicos: 7 (77,8%) eram
diabéticos, 1 (11,1%) referiu tireoidite e 1 (11,1%) referiu ser hipoglicêmico.
Relacionado aos distúrbios neurológicos: 1 (16,6%) referiu ter
Labirintite, 1 (16,6%) enxaqueca, 1 (16,2%) angústia, 1 (16,6%) Acidente
vascular encefálico (AVE), 1 (16,6%) Depressão e 1 (16,2%) Ansiedade.
Dos distúrbios respiratórios: 1 (20%) referiu ter Rinite alérgica, 1
(20%) tosse produtiva, 1 (20%) dispnéia, 1 (20%) Tuberculose pulmonar (TB),
e 1 (20%) Bronquite.
Por distúrbio nos olhos: 1 (25%) referiu ter Glaucoma, 1 (25%)
acuidade visual diminuída e 2 (50%) Catarata.
Por distúrbio gastrointestinal: 1 (33,3%) referiu estar com diarréia, 1
(33,3%) com hérnia de hiato e 1 (33,3%) com cálculo na vesícula.
Quanto aos distúrbios tegumentares: 1 (50%) referiu ter alergias nas
mãos e 1 (50%) manchas pelo corpo.
Relacionado aos distúrbios sexuais e procriativos: 1 (100%) para
problemas na menopausa.
E finalizando quanto a distúrbio renal: 1 (100%) citou ter cisto nos
rins.
Os dados apresentados vão ao encontro dos dados nacionais, onde as
doenças cardiovasculares são as que mais matam. As doenças do aparelho
circulatório se destacam como a principal causa de mortes no país (28,8%
para homens e 36,9% para mulheres), em todas as regiões e estados. A
região Sul e o estado do Rio Grande do Sul, em particular, registram as
maiores proporções, sendo responsáveis por 40% das mortes de mulheres.
(IBGE, 2002c).
Na clínica é realizado o rastreamento dos portadores de HA e DM, com
os controles da pressão arterial e glicemia capilar, conta também com o
atendimento de um clínico geral e oftalmologista.
Quanto
ao
segundo
distúrbio
mais
citado
foram
os
musculoesqueléticos, sendo que nessa universidade é mantida também uma
Clínica de Fisioterapia e os pacientes são agendados e atendidos na mesma
após agendamento e/ou consulta na Clínica de Enfermagem.
8
Quanto aos distúrbios sexuais e procriativos, é
atendimento à saúde da mulher e coleta da citologia oncótica.
realizado
o
Existe também o sistema de referência e contra – referência, onde as
UBS (Unidades Básicas de Saúde) do município são indicadas para
agendamento dos clientes atendidos na Clínica de Enfermagem.
5 – Considerações Finais
As doenças crônicas – degenerativas afetam milhares de pessoas no
mundo todo. Com esse estudo tipo análise documental - quantitativa,
verificamos que a maior parte dos distúrbios apresentados por essa
população foi cardiovascular e musculoesquelético. Os distúrbios mais
citados foram os cardiovasculares com 31,1% de queixas, seguido pelos
musculoesqueléticos 18%, endócrinos e metabólicos 14,7%, neurológicos
9,8%, respiratórios 8,2%, nos olhos 6,5%, gastrintestinais 5%, tegumentares
3,5%, sexual e procriativo 1,6% e renal 1,6%. Grande parte dessas
patologias é atendida na Clínica de Enfermagem e sugere-se que os
atendimentos não se limitem às disciplinas do curso de Enfermagem,
aumentando o horário para atendimento contínuo da população.
6 - Referências Bibliográficas
DUNCAN, H. A. Dicionário Andrei para enfermeiros e outros
profissionais da saúde. 2ª. Ed. São Paulo: Organização Andrei, 1995.
FIGUEIREDO, N. M. A. org. Método e metodologia na pesquisa científica.
São Paulo: Difusão, 2004.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Perfil dos Idosos
Responsáveis pelos Domicílios. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>.
Acessado em: 29 ago 2005.a
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Acesso e utilização de
serviços de saúde – 2003. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br
/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2003/saude/come
ntario.pdf>. Acessado em: 29 ago 2005.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de Indicadores
Sociais 2002: em nove anos, escolaridade da população em idade ativa
aumentou pouco mais de um ano. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>.
Acessado em: 29 ago 2005.b
9
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de Indicadores
Sociais 2002: doenças cardiovasculares matam mais e atingem mais as
mulheres. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acessado em: 29 ago
2005.c
MESTRINEL, C.C. Assistência de enfermagem em grupo de portadores de
doenças crônicas: um estudo de caso à luz do referencial teórico de
Wanda Horta. 2004. 32 f. Monografia apresentada ao Curso de Graduação
em Enfermagem da UNAERP para obtenção do título de Bacharel em
Enfermagem, Universidade de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, 2004.
SMELTZER, S.C.; BARE, B.C.. Tratado de enfermagem médico - cirúrgica.
9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
SOUZA, R. L. de. Investigação da História de Quedas na Clientela Idosa
de
um
Hospital
Terciário.
(s.d.).
Disponível
em:
http://www.medstudents.com.br/artigo_conteudo.asp?mnu=3&esp=36&regi
d=453. Acesso em: 16 ago 2005.
TEIXEIRA, E.; RANIERI, M.S.S. Diretrizes para elaboração do trabalho de
conclusão de curso. Belém: EDUEPA, 2004.
VAL, L. F. do; GARCIA, T. de L. Plano de Ensino da disciplina de
enfermagem médica. 2005. (documento interno da Unaerp)
10
Download