Anuário UNBRAL das Fronteiras Brasileiras

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ISSN 2525-913X
eP
Anuário UNBRAL das Fronteiras Brasileiras
2015
UFRGS
GEOCIÊNCIAS
ISSN 2525-913X
Anuário UNBRAL das Fronteiras Brasileiras
2015
UNBRAL FRONTEIRAS
Portal de Acesso Aberto das
Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras
2015
Adriana Dorfman
Coordenadora
Permitidas a cópia e o compartilhamento, desde que citada a fonte.
Proibidas alterações e a comercialização.
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Diagramação
Ronaldo Machado | Letra1
Impressão
Gráfica da UFRGS
Dados Internacionais de Publicação
Bibliotecária Ketlen Stueber CRB: 10/2221
A637 Anuário Unbral das fronteiras brasileiras, Vol 2, 2015
Porto Alegre: Editora Letra1; Instituto de Geociências-UFRGS
Vol 1, 2014 –
ISSN 2525-913X
DOI 10.21826/2525-913X
1. Estudos Fronteiriços. 2. Unbral Fronteiras. 3. Integração
regional. 4. Fronteiras Brasil-América Latina.
CDU 327 (8)
Este Anuário foi publicado com o apoio do
Ministério da Integração Nacional
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Conselho Editorial
Dr. Flavi Lisboa Ferreira Filho (UFSM)
Dr. Luciano de A. Moura (FZB)
Dra. Paula Araujo (UFRGS)
Dra. Regina Coeli Machado e Silva (Unioeste)
Dra. Regina Weber (UFRGS)
Dra. Rosemary Vieira (UFF)
Membros do Unbral Fronteiras
Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras
Participam
Dra. Adriana Dorfman – Coordenadora
Dra. Karla Maria Müller – Vice-coordenadora
Dra. Tânia Marques Strohaecker – Fiscal do projeto
Dr. Rafael Port da Rocha – Pesquisador
Me. Heinrich Hasenack – Pesquisador
Ariadne Oliveira – Bolsista
Arthur Borba Colen França – Bolsista
Camila Silva Souza - Bolsista
Cátia Cilene Pereira Froehlich – Bolsista
Giovanne José Dalalibera – Participante
Marilia Pinto Fernandes – Participante
Dra*. Tabita Strassburger – Participante
Me*. Thais Leobeth dos Santos – Participante
Participaram
Dr*. Alexandre Ribas Semeler – Vice-coordenador
Me. Veleida Blank – Fiscal do projeto
Bib. Rafael Antunes dos Santos – Bibliotecário
Marcia Maria de Miranda Martins da Costa – Bolsista de apoio técnico
Bruna Bianchi Cagliari – Bolsista
Anderson Bier Saldanha – Bolsista
Lizandra Vega da Cunha – Bolsista
Maicon Pinheiro de Oliveira – Bolsista
Sabrina da Silva Endres – Bolsista
Vitor Galante Monte Mezzo – Bolsista
Me. Daniela de Seixas Grimberg – Bolsista
Fernanda Loureiro Ferreira
SUMÁRIO
Apresentação: O desenvolvimento do Unbral Fronteiras em 2015
Adriana Dorfman & Karla Maria Müller
7
Construindo a Base de Dados de Teses, Dissertações e Monografias
sobre Estudos Fronteiriços
Rafael Port da Rocha, Adriana Dorfman & Arthur Borba Colen França
13
Incidências frequentes em artigos na base experimental refinada do
Unbral Fronteiras
Karla M. Müller, Tabita Strassburger, Thaís Leobeth & Ariadne D. Oliveira
61
Redes e divulgação do Unbral Fronteiras
Adriana Dorfman & Karla Maria Müller
81
Fronteiras sul-americanas: história, formas e processos contemporâneos
Adriana Dorfman, Arthur Borba Colen França & Marla Barbosa Assumpção
97
Apêndice 1: Quadro de linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços
125
Apêndice 2: Tabela de codificação para georreferenciamento
157
Sobre os Autores
173
Apresentação
O Desenvolvimento do Unbral Fronteiras em 2015
Adriana DorfmanI
Karla Maria MüllerII
O Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 traz
resultados das pesquisas realizadas ao longo do ano de 2015 no
âmbito do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das
Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras. Como no
primeiro anuário, de 2014, os textos a seguir exploram o caráter
interdisciplinar do Unbral Fronteiras, reunindo conhecimentos
dos campos da Comunicação, História, da Ciência Política, das
Relações Internacionais e da Filosofia, prestando especial atenção
às Ciências da Informação e à Geografia.
A ideia do Unbral Fronteiras surgiu durante a realização do
IV Seminário de Estudos Fronteiriços, em Corumbá, Mato Grosso
do Sul, em maio de 2013. Naquele momento, os pesquisadores
reunidos foram provocados pelos organizadores do evento a pensar
nos rumos dos programas de pós-graduação, nas alternativas de
colaboração e nas estratégias para qualificar as pesquisas. Dentre
as várias possibilidades levantadas nessas conversas, aquela
relativa à difusão digital das produções sobre limites e fronteiras
no Brasil nos acompanhou.
I Professora do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em
Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordenadora do projeto
Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites
e Fronteiras. Líder do GREFIT – Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação
Tecnologia. E-mail: [email protected]
II Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Vice-coordenadora da pesquisa do Unbral
Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Fronteiras e
Limites. E-mail: [email protected]
DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Considerando haver uma saturação no formato revista, haja
vista a quantidade de periódicos em circulação e a dispersão
histórica e geográfica do conteúdo e de seus produtores, a opção por
uma plataforma de acesso aberto que incrementasse a visibilidade
dos trabalhos já realizados surgiu como opção. Diante da boa
estrutura de preservação de trabalhos acadêmicos disponível
na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), nossa
instituição de origem, e da colaboração entre a pesquisadora
de fronteiras Adriana Dorfman e o bibliotecário documentalista
Alexandre Ribas Semeler em projetos anteriores, especialmente
na digitalização dos 40 anos de Boletim Gaúcho de Geografia e
em sua publicação no sistema eletrônico de editoração de revistas,
em padrão de acesso aberto, sentimo-nos capazes de encarar a
tarefa de organizar um repositório para disponibilizar os materiais
sobre a fronteira brasileira. A proposta foi bem acolhida pelo Instituto
de Geociências da UFRGS, que disponibilizou seus servidores e
a estrutura da Biblioteca do Instituto de Geociências (IGEO) e do
Departamento de Geografia. O Ministério da Integração Nacional nos
apoiou descentralizando os recursos necessários para a montagem
de uma equipe em dezembro de 2013.
Desde então, vários pesquisadores e estudantes colaboraram
com o projeto, a equipe foi se adaptando às características do
trabalho e atingiu o formato atual, em que têm destaque a nova
vice coordenadora, Karla Maria Müller, professora e pesquisadora
dedicada a investigar os fenômenos da mídia fronteiriça, e Rafael
Port da Rocha, professor e pesquisador na área de bancos de
dados científicos.
Os objetivos gerais do projeto, definidos no final de 2014,
são suprir a necessidade de organização e disponibilização dos
trabalhos científicos e da produção técnica sobre as fronteiras
brasileiras, diminuindo a dispersão da produção; construir um
repositório misto (links e outros meios), baseado no acesso aberto
e que ofereça ferramentas de pesquisa para a comunidade; e
8
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
exercitar metodologias ligadas à construção da base de dados.
Para tal, em 2014 identificamos as instituições e os
pesquisadores ligados aos Estudos Fronteiriços no Brasil, a partir
da análise da produção científica disponibilizada nas plataformas
Lattes e Diretório de Grupos de Pesquisas do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (DGP-CNPq); realizamos
coletas experimentais desta produção científica, identificando as
ambiguidades características dos Estudos Fronteiriços; elaboramos,
enviamos e analisamos os Questionários para Experts em Estudos
Fronteiriços, para delimitação do tema e definição dos critérios de
coleta dos materiais pertinentes ao Unbral Fronteiras; definimos
as Universidades prioritárias, com base no volume de produção
das mesmas, assim como em suas relações institucionais, sendo
elas a UFRGS, a UFRJ, a UFMS, a UFGD e a UNIPAMPA;
elaboramos os instrumentos contratuais (Termo de Cooperação
e Plano de Trabalho) permitindo a realização de levantamentos
nas universidades que não possuíssem repositórios de acesso
aberto, como é o caso da UNIPAMPA. Esses procedimentos estão
descritos no nosso Anuário 2014.
Em 2015, tivemos como objetivos documentar o projeto, de
forma a tornar os processos de produção da base mais resistentes
a eventuais mudanças na equipe e nas instituições envolvidas.
Assim, o conhecimento produzido sobre os sentidos dados ao
termo fronteira; sobre as rotinas e agentes de coleta, checagem e
limpeza dos dados; sobre as técnicas e tecnologias empregadas;
sobre as fontes consultadas e seus direitos de uso passaram por
discussão e organização, sendo registrados e ficando disponíveis
para consulta e seguimento por futuros colaboradores do Unbral
Fronteiras.
Outros objetivos importantes atingidos em 2015 foram: maior
clareza sobre o escopo da base de dados em construção, aliada ao
refino da base experimental; o lançamento do Anuário Unbral das
Fronteiras Brasileiras 2014 no V Seminário de Estudos Fronteiriços,
9
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
em Corumbá; a criação de documentação do projeto em formato
MediaWiki; a elaboração do Esquema de Metadados a ser utilizado
no Portal Unbral Fronteiras, dando especial atenção a questões
ligadas à expressão espacial dos itens inseridos na base de dados;
a realização de estudos para elaboração do georreferenciamento
da base de dados; a reorganização e publicação da interface virtual
do Portal Unbral Fronteiras; a assinatura do termo de cooperação
científica pelas reitorias da UFRGS e Unipampa, com publicação
no D.O.U. em 13/02/2015.
A seguir, apresentamos os resultados obtidos em 2015. O
primeiro artigo detalha as características da base de dados de teses,
dissertações e monografias sobre Estudos Fronteiriços construída
em 2015, apresentando a arquitetura do Unbral Fronteiras.
Abordamos aqui a concepção do objeto a ser investigado, os
requisitos de sua modelização e os procedimentos para organizar
agentes e produtos relevantes para o projeto.
O segundo artigo discute as “Incidências frequentes em
artigos na base experimental refinada do Unbral Fronteiras”. A base
experimental foi produzida em 2014, tendo servido para aprendermos
sobre a organização do campo dos Estudos Fronteiriços. Essa BD
foi refinada em 2015, retirando-se ocorrências que não pertenciam,
por diferentes razões, ao campo. Os artigos de periódicos que
atenderam aos critérios de permanência foram aqui analisados,
mostrando um quadro da produção científica e dando indicações
sobre os pontos a serem aprimorados.
O terceiro texto é uma compilação das estratégias de divulgação
do Unbral Fronteiras, dando ênfase também para as redes dedicadas
aos Estudos Fronteiriços que buscamos consolidar. A utilidade dos
termos de cooperação técnica, as redes, associações e meios de
comunicação usados pela comunidade, os grupos de pesquisa
em que trabalhamos, a participação em eventos e cursos, e textos
publicados por integrantes da equipe são elencados com o objetivo
de dar uma ideia do dinamismo de campo dos Estudos Fronteiriços
10
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
e dos nossos esforços em nos fazer presentes na sua promoção
e consolidação.
A seguir, trazemos uma tradução, do texto “Fronteiras Sul
Americanas: história, formas e processos contemporâneos”.
Aproveitamos para pôr em circulação, em português, esse texto
publicado originalmente em inglês no livro “Introduction to Border
Studies”, editado na Rússia.
Por fim, apresentamos o Apêndice I: Linhas de pesquisa ligadas
aos Estudos Fronteiriços e o Apêndice II: Tabela de codificação
para georreferenciamento.
O Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 é um produto
que documenta as principais atividades desenvolvidas no decorrer
do período, realizadas pela equipe de pesquisadores. Registra as
informações mais relevantes e sinaliza os procedimentos adotados
e os resultados alcançados. Dando prosseguimento ao projeto, em
breve lançaremos o Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2016.
Desejamos seguir colaborando para a construção desse campo
de estudos dinâmico e emergente. Esperamos sua contribuição.
***
Agradecimentos especiais aos colegas Dr. Tiago Gil, Dra.
Eliane Fonseca, Msc. Alex Jorge das Neves e, particularmente a
Alexandre Peixoto e toda equipe da Secretaria de Desenvolvimento
Regional do Ministério da Integração Nacional.
***
Dedicamos nossos esforços a todos aqueles vivem a
provocação do contexto, estudam e militam nas fronteiras.
***
Lembramos que as opiniões aqui veiculadas são de
responsabilidade exclusiva dos autores e não representam
necessariamente a opinião do Ministério da Integração
Nacional, nosso financiador, nem da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul.
11
Construindo a Base de Dados de Teses,
Dissertações e Monografias sobre Estudos
Fronteiriços
Rafael Port da RochaI
Adriana DorfmanII
Arthur Borba Colen FrançaIII
RESUMO
A construção de uma base de dados de teses, dissertações e monografias sobre
Estudos Fronteiriços envolve definir a comunidade dos Estudos Fronteiriços
brasileiros (com base nos diretórios e plataformas das agências de fomento);
investigar os limites teóricos do termo fronteira (centralmente, a fronteira territorial
interestatal, emergindo estudos ligados à migração e às fraturas urbanas);
estabelecer o recorte temporal da pesquisa (entre 2000 e 2014, com atualizações
anuais); elencar universidades prioritárias (UFRGS, UFGD, UFRJ, UFMS e
UNIPAMPA), entre outras decisões. Em suma, trata-se de definir como representar
teses, dissertações e monografias: como localizá-los nos repositórios, quais
dados selecionar, como registrar esses metadados etc. Os propósitos da base de
dados organizada pelo projeto Unbral Fronteira (oferecer referências de estudos
sobre as fronteiras brasileiras para ciências espacializadas) demandam esforços
para a inserção de informações georreferenciáveis, levando à organização
I Professor do Departamento de Ciências da Informação da UFRGS.
E-mail: [email protected]
II Professora do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em
Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordenadora do projeto
Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites
e Fronteiras. Líder do GREFIT – Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação
Tecnologia. E-mail: [email protected]
III Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Membro da equipe de pesquisa do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso
Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras e do GREFIT - Grupo
de Pesquisas Espaço Fronteira Informação Tecnologia.
E-mail: [email protected]
DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
de um vocabulário consensuado, referido nos códigos do IBGE para países,
municípios e estados e considerando a regionalização proposta no Programa de
Desenvolvimento da Faixa de Fronteira. A complexidade do projeto requer trabalho
colaborativo no apoio ao desenvolvimento da base de dados, empregando-se
para isso a MediaWiki, que permite comunicar, coordenar e cooperar. O projeto
potencializa recursos quantitativos e qualitativos, permitindo estabelecer práticas
claras para a construção do Portal Unbral Fronteiras.
PALAVRAS-CHAVE: Base de Dados, Portal Unbral Fronteiras, Estudos
Fronteiriços, Metodologia, Georreferenciamento
INTRODUÇÃO
O texto que segue apresenta a arquitetura do Unbral Fronteiras
– Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre
Fronteiras e Limites. Abordamos aqui a concepção do objeto a
ser investigado, o problema de sua modelização e as estratégias
para a consecução de tais objetivos.
Ainda que se trate, na maior parte do tempo, da descrição
de operações da Ciência da Informação, é nossa intenção tornar
o texto e a discussão relevantes para os Estudos Fronteiriços
(EF). O esforço necessário para criar enquadramentos para os
objetos concretos que nos interessam (a fronteira e os trabalhos
sobre ela) metaforiza a passagem contemporânea que nos leva
da fronteira territorial (ainda que em diálogo com a representação
cartográfica) para as fronteiridades baseadas em bancos de dados
que se disseminam por todos pontos do território (AMILHAT-SZARY;
GIRAUT, 2015).
CARACTERÍSTICAS
As teses, dissertações e monografias (TDM) foram escolhidas
para comporem a primeira coleção do Unbral Fronteiras em sua
versão operacional. As TDM são exemplares da formação de
14
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
cada pesquisador. Além disso, elas representam bastante bem
o modelo de institucionalização da ciência, especialmente no
nível da pós-graduação, pois a formação dos pesquisadores é,
através delas, identificada com programas, disciplinas, escolas e
temas, com genealogias teóricas, explicitando ainda lugar e ano de
conclusão. Assim, esses documentos são capazes de representar
os agentes, os conteúdos e as estruturas dos campos científicos
contemporâneos.
Desta maneira, para descrever os Estudos Fronteiriços e para
oferecer aos usuários do Portal Unbral Fronteiras um quadro do
que tem sido produzido no campo, partimos para a identificação,
descrição e reunião de teses, dissertações e monografias em uma
base de dados.
Ao circunscrever o campo dos Estudos Fronteiriços
caminhamos para apoiar a comunidade na estruturação de seu
diálogo interno, facilitando o acesso à produção científica através da
coleta e normatização dos trabalhos. Além disso, a base de dados
permite análises qualitativas e quantitativas da produção de teses,
dissertações e monografias em Estudos Fronteiriços, revelando os
principais assuntos, os locais de fronteira abordados, os produtores
de destaque, facilitando ainda o cruzamento dessas informações.
Outra característica importante da base que construímos
é permitir estudos georreferenciados: para ciências dedicadas
a objetos territoriais, no caso, a fronteira, a espacialização
é amplamente explicativa de padrões temáticos e de outras
características da produção científica.
Os primeiros desafios da construção da base de dados de
teses, dissertações e monografias em Estudos Fronteiriços foram
delimitar o conceito de fronteira e circunscrever o campo dos
Estudos Fronteiriços. Isso se fez através da identificação das
instituições, de seus pesquisadores e da interpretação corrente
sobre o conceito. Instituições e pesquisadores foram listados a partir
15
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
da Plataforma Sucupira da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES). A Plataforma Sucupira informa
sobre os programas de pós-graduação, as áreas de concentração,
as linhas de pesquisa e as pessoas envolvidas nos diferentes
campos da ciência brasileira (CAPES, 2016). Já a interpretação
corrente sobre o termo “fronteira” foi estabelecida com auxílio de
um questionário para Experts em Estudos Fronteiriços, descrito
no Anuário Unbral 2014 (DORFMAN; MONTE MEZZO; FRANÇA,
2015). As seções “Os limites teóricos do termo fronteira” e “A
comunidade dos Estudos Fronteiriços brasileiros” apresentam e
discutem, respectivamente, questões de circunscrição do termo
fronteira e do campo de estudos a ela dedicado.
A tarefa que empreendemos a seguir foi identificar as fontes
de informação, isto é, as bases de dados em que se encontram
as teses, dissertações e monografias: realizamos um estudo dos
repositórios das universidades. Tal estudo consistiu na listagem de
todas as universidades federais, na localização de seus repositórios,
na descrição da estrutura desses repositórios e na contagem dos
itens pertinentes para o projeto. Relacionando 1. a produção em
Estudos Fronteiriços no conjunto de instituições identificado com 2.
a estrutura de seus repositórios, definimos universidades prioritárias,
movimento descrito no item “Estudo para definição das fontes de
informação: universidades prioritárias”.
Os repositórios consultados são fontes multidisciplinares, sendo
necessário selecionar neles a produção em Estudos Fronteiriços.
Outra questão é que sua indexação é feita através de termos nãoespecializados, já que o termo “fronteira” é usado em diferentes
contextos, muitos dos quais não se relacionam àqueles sentidos
atribuídos pelos “fronteirólogos”. Isso demanda por esforços
em selecionar, nessas coleções, aquelas teses, dissertações e
monografias sobre Estudos Fronteiriços, com base na busca por
palavras-chave e na análise do conteúdo do item, isto é, checando
sua aderência aos limites teóricos estabelecidos através deste
16
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
projeto em seus esforços em delimitar o campo em colaboração
com a comunidade.
Por tratar-se de um esforço de convergência de fontes,
buscamos construir uma coleção integrável com outras coleções
de Estudos Fronteiriços, optando pela utilização de padrões
internacionais de representação da informação. No nosso caso, o
consenso foi por usar o padrão Dublin Core.
Registrar os itens na base passa por uma padronização
do dado, visto que nomes de autores, orientadores, programas
etc. aparecem em várias formas de codificação de informações
(são escritos de várias maneiras) nas diferentes fontes. Assim,
foi necessário estabelecer um padrão, permitindo que os dados
possam ser consolidados e analisados, sempre respeitando a
informação original. Essas escolhas são detalhadas na seção “A
descrição dos itens”.
Registrar os itens passa também por produzir novas
informações, visto que desejamos organizar as publicações por
local de produção e tópico espacial, com vocabulários controlados
e padronizados (códigos IBGE para municípios e países), a fim
de espacializar os metadados e as coleções. O registro levou em
consideração a regionalização em uso no campo dos Estudos
Fronteiriços brasileiros, contemplando atributos espaciais tais
como país, arco, estado, municípios e classificação urbana (cidadegêmea, na linha, na faixa de fronteira), gerando valores a partir do
código IBGE e de tabelas de correlação. Na seção “A expressão
espacial dos itens” são relatados os estudos realizados para
espacialização da coleção. Com informações espaciais consistentes,
torna-se possível representar em interfaces cartográficas o local
de publicação, tópicos espaciais e regionalização em uso nas
fronteiras brasileiras.
A produção de dados sobre os períodos tematizados em cada
tese, dissertação ou monografia permite também analisar de que
17
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
períodos históricos a produção em Estudos Fronteiriços tem tratado,
conforme discutimos em “Indexando períodos históricos”.
Nas seções sobre “A coleta de dados” e sobre a construção do
“Repositório de dados” detalhamos os procedimentos de alimentação
do banco de dados. Finalizamos este texto discutindo as vantagens
do “Trabalho colaborativo no apoio ao desenvolvimento da base de
dados”, especialmente num projeto interdisciplinar e multissituado
e avançando algumas “Conclusões” sobre a construção da base de
dados georreferenciada de teses, dissertações e monografias sobre
Estudos Fronteiriços, a BD de TDM em EF ou, mais simplesmente,
o Unbral Fronteiras.
A COMUNIDADE DOS ESTUDOS FRONTEIRIÇOS
BRASILEIROS
Em 2014 realizamos um levantamento no Diretório de Grupos
de Pesquisa (DGP) e na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para identificar
pesquisadores dedicados ao estudo das fronteiras. Segundo
informação disponível na página institucional
O Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil é um inventário dos
grupos em atividade no país. Os recursos humanos constituintes dos
grupos, as linhas de pesquisa e os setores de atividade envolvidos, as
especialidades do conhecimento, a produção científica, tecnológica e
artística e os padrões de interação com o setor produtivo são algumas
das informações contidas no Diretório. Os grupos estão localizados
em instituições de ensino superior, institutos de pesquisa, etc. As
informações individuais dos participantes dos grupos são extraídas
dos seus Currículos Lattes (CNPQ, 2016).
No DGP, buscamos os membros de grupos de pesquisa cujo
nome, linha de pesquisa ou palavras-chave contivesse a palavra
“fronteira”. Foram listados 182 pesquisadores. Seus endereços
18
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
de e-mail foram pesquisados na Plataforma Lattes. Questionários
foram enviados a esses endereços, sendo respondidos por 94 ou
52% dos pesquisadores consultados.
Três são as categorias passíveis de análise sobre a comunidade
identificada: sua ocupação, o estado e o município em que estão
baseados. Professores, docentes, professores aposentados (34),
geógrafos (10), antropólogos (4), arquitetos e urbanistas (3) e
estudantes (3) foram ocupações citadas mais de uma vez (com
ocorrência maior que 1). Concluímos que a multidisciplinaridade é
marcante, confirmando que a fronteira é um objeto transverso que
comporta análise geográficas ou não geográficas.
Rio Grande do Sul (25), Mato Grosso do Sul (10), Paraná
(5), Rio de Janeiro (5), Amapá (3), Roraima (3), Amazonas (2)
e São Paulo (2) foram nomeados como estados de residência
dos pesquisadores (>1). É interessante observar que a imensa
maioria dos pesquisadores está em estados fronteiriços. Isso
explica-se não só pela provocação do objeto, presente nessas
regiões, mas também por questões estruturais e políticas. Dados os
recursos limitados, os pesquisadores tendem a dedicar-se a objetos
próximos de suas universidades, além de serem impelidos a estudar
suas regiões para promover o desenvolvimento das mesmas. No
entanto, a maioria dos pesquisadores não se encontra em cidades
fronteiriças, e isso se explica pela situação dos centros produtores
de pesquisas, concentrados nas capitais e cidades médias.
O detalhamento desse estudo pode ser encontrado em
Dorfman, Monte Mezzo e França (2015).
OS LIMITES TEÓRICOS DO TERMO FRONTEIRA
Para a delimitação do campo dos Estudos Fronteiriços, a equipe
do Unbral Fronteiras realizou um questionário com a comunidade
acadêmica acerca do objeto científico ‘fronteira’ e seus contornos.
O resultado detalhado pode ser encontrado em nosso Anuário 2014
19
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
(DORFMAN, 2015). Conforme já publicado também na página
do projeto (PORTAL UNBRAL FRONTEIRAS, 2016) e de forma
sintética, os seguintes estudos são considerados para o Unbral
Fronteiras:
• Estudos ligados a fronteiras internacionais
• Estudos relacionados a limites espaciais administrativos
não-internacionais;
• Estudos relacionados a limites espaciais nãoadministrativos;
• Estudos relacionados a frentes pioneiras, frentes de
expansão, fronteiras agrícolas etc. (frontiers);
• Estudos ligados a “fronteiras naturais” (rios, montanhas,
serras etc.) que demarcam limites internacionais, ainda
que não se refiram diretamente ao limite internacional;
• Estudos relacionados a aspectos físicos (geomorfológicos,
climatológicos, hidrológicos etc.) em lugares situados na
região fronteiriça
• Estudos relacionados a aspectos históricos (arqueológicos,
povoamento, folclore etc.) de lugares atualmente situados
na região fronteiriça, ainda que não abordem a construção
do limite internacional;
• Estudos relacionados a questões étnicas e culturais
(indígenas, identidades, produção artística etc.) em lugares
situados na fronteira, ainda que não se refiram diretamente
ao limite internacional;
• Estudos regionais de espaços como municípios, estados,
regiões etc., que contém uma seção ou capítulo sobre
a fronteira sem, no entanto, abordarem centralmente a
região fronteiriça;
20
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
• Estudos sociais que tematizam a cultura, a história, ou a
formação territorial de espaços (estados, regiões, países
etc.) que citam a região de fronteira sem abordarem
centralmente questões fronteiriças;
• Estudos econômicos que tematizam o turismo, a indústria,
as infraestruturas de espaços como estados, regiões,
países etc., que citam a região de fronteira sem abordarem
centralmente a região fronteiriça;
• Estudos que tematizam Migrações Internacionais, mesmo
que não se refiram diretamente à região fronteiriça
(bolivianos em São Paulo, trabalhadores haitianos em
Caxias do Sul, catarinenses nos Estados Unidos etc);
• Estudos relacionados ao Planejamento Territorial,
reestruturação de espaços rurais, desenvolvimento,
sustentabilidade rural e regional etc. em lugares situados na
fronteira, ainda que não se refiram a questões fronteiriças;
• Estudos de Comércio Internacional (políticas comerciais,
fluxos de importação e exportação, movimentos financeiros
internacionais etc) mesmo que não se refiram diretamente
a questões fronteiriças;
• Estudos de Relações Internacionais com viés territorial
(política externa brasileira, política internacional, América
Latina etc.), mesmo que não se refiram diretamente a
questões fronteiriças;
• Estudos relacionados à Integração Regional com viés
territorial (blocos econômicos, Mercosul, Alca, IIRSA etc.),
mesmo que não se refiram diretamente à região fronteiriça;
• Estudos relacionados à Defesa e Segurança com viés
territorial (inteligência, geopolítica, estudos estratégicos,
Estado e Segurança Internacional etc), mesmo que não
se refiram diretamente à região fronteiriça.
21
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
A figura 1, ao lado, sintetiza os resultados do questionário,
mostrando os temas centrais e periféricos do estudo das fronteiras
no Brasil.
RECORTE TEMPORAL DA PESQUISA
Os itens pesquisados na coleção Teses, Dissertações e
Monografias estão compreendidos entre 2000 e 2014. A data
inicial foi escolhida tomando em consideração a organização de
repositórios institucionais em que encontrar informação consistente.
A data final busca estabelecer uma rotina na varredura dos
repositórios, a ser realizada periodicamente. Alguns trabalhos
demoram a ser inseridos nas bases institucionais, mas consideramos
que todos os trabalhos produzidos em 2014 já estão publicados.
Na sequência do projeto, atualizações serão realizadas, através
do retorno às bases de dados das universidades.
ESTUDO PARA DEFINIÇÃO DAS FONTES DE INFORMAÇÃO:
UNIVERSIDADES PRIORITÁRIAS
A coleta das Teses e Dissertações que viriam a formar a “Coleção
TDM” do Portal Unbral Fronteiras precisava estabelecer prioridades.
Essas prioridades envolviam a escolha das universidades que teriam
seus repositórios varridos primeiramente. As demais universidades
seriam analisadas posteriormente, ora através dos repositórios
institucionais, ora de maneira indireta, através da Biblioteca
Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD).
Sendo um projeto com financiamento público e federal,
privilegiamos as instituições de ensino com as mesmas
características. Cinco foram as universidades definidas como
prioritárias: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),
Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Mato Grosso
22
Elaboração de DORFMAN e FRANÇA, 2016.
Figura 1: Circunscrição do termo fronteira a partir do Questionário para Experts em EF.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
23
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
do Sul (UFMS) e Universidade Federal da Grande Dourados
(UFGD). Essas cinco instituições foram selecionadas tomando em
consideração (1) ser a instituição que abriga o projeto (UFRGS); (2)
instituições fortemente ligadas aos Estudos Fronteiriços brasileiros
(UNIPAMPA, UFRJ, UFMS, UFGD), como demonstram o (3) número
de linhas de pesquisa relacionadas ao tema que se abrigam nessas
instituições.
No Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, a busca por
linhas com a palavra-chave “fronteira” retorna 313 resultados.
Analisando essas 313 ocorrências, excluímos 33 linhas - em geral
ligadas à Matemática ou à Química - que não se relacionavam
com fronteiras territoriais, ou que apresentavam resultados
inconsistentes. Assim, temos 280 linhas de pesquisa dedicadas –
ainda que não centralmente – aos Estudos Fronteiriços. A lista de
linhas de pesquisa consideradas está no Apêndice I.
Uma cartografia da distribuição das 280 linhas de pesquisa
ligadas aos EF foi construída. O mapa que segue expressa, por
estado, tal distribuição (figura 2).
Dorfman e França (2016), ao analisarem a distribuição acima,
esclarecem quais são as universidades que se sobressaem:
O Mato Grosso do Sul destaca-se com 44 linhas de pesquisa
dedicadas ao tema, em especial na UFMS (27) e na UFGD (12
linhas). O Rio Grande do Sul (UNIPAMPA, 14 linhas; UFRGS, sete),
o Paraná (UNIOESTE, 12 linhas, UNILA, oito, UEM, seis) e o Rio de
Janeiro (UFF, seis; UFRJ, cinco e UERJ, cinco linhas de pesquisa)
têm expressiva produção. Amapá (14 linhas, todas na UNIFAP),
Mato Grosso (14 linhas, sendo seis na UFMT), Roraima (11 linhas
na UFRR); São Paulo (UNICAMP, cinco linhas, USP, quatro) e Pará
(especialmente a UFPA, com nove linhas de pesquisa) também são
importantes nesse panorama (p. 71).
24
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Figura 2: Brasil – A pesquisa em Estudos Fronteiriços (linhas de pesquisa com a
palavra-chave “fronteira” por estado e universidades de destaque).
Fonte: Elaboração de DORFMAN e FRANÇA a partir de dados do DGP CNPq (2015).
Sendo assim, concluído o trabalho de coleta das cinco
instituições prioritárias (UFRGS, UNIPAMPA, UFRJ, UFGD e
UFMS), uma segunda leva de buscas e coletas em repositórios
institucionais foi feita, com as universidades que se destacaram dado
o grande número de linhas de pesquisa. O segundo grupo contém a
Universidade Federal de Roraima (UFRR), a Universidade Federal
do Amapá (UNIFAP), a Universidade Federal do Pará (UFPA), a
Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Federal
do Mato Grosso (UFMT), a Universidade Federal da Integração
Latino-Americana (UNILA), a Universidade de Brasília (UnB), a
Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual do
Oeste do Paraná (Unioeste) e a Universidade Estadual de Maringá
(UEM) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e também
25
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
tem sua coleta feita de forma direta em seus repositórios. O restante
das universidades públicas brasileiras será feito em um próximo
momento, via BDTD.
Cabe citar que não há correspondência exata entre o número
de linhas de pesquisa e o conteúdo dos repositórios de teses,
dissertações e monografias, pois a instalação de programas de
pós-graduação demanda mais tempo e maior esforço institucional
do que a criação e certificação de uma linha de pesquisa.
UMA NOTA SOBRE AS MONOGRAFIAS
A coleção Teses, Dissertações e Monografias se compromete
a fornecer teses e dissertações defendidas em instituições de
ensino superior no Brasil. A coleta se faz segundo instituição.
As monografias serão coletadas apenas na UNIPAMPA, pois a
instituição firmou termo de cooperação com o Unbral Fronteiras
(publicado no D.O.U. em 13/02/2015). Os dados coletados pela
pesquisadora Thais Leobeth no campus Sant’Ana do Livramento
da UNIPAMPA estão disponíveis no Portal Unbral Fronteiras, mas a
íntegra dos documentos não foi publicada, em respeito aos direitos
e diretrizes preconizados pela Iniciativa de Budapeste.
A DESCRIÇÃO DOS ITENS
A descrição dos itens envolve a definição de um esquema de
metadados, isto é, a definição dos elementos necessários para
descrever cada item, das regras para uso de cada elemento e
para a codificação dos valores desses elementos (NISO, 2004).
Um requisito importante é o uso de esquemas padronizados, pois
isso facilita troca (interoperabilidade) desses registros com outros
ambientes (bases de dados, buscadores, etc.).
Dublin Core (DC) foi o esquema de metadados adotado no
Portal Unbral Fronteiras, pois o mesmo é amplamente usado em
26
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
repositórios e buscadores na web (WEIBEL, 1995). O DC também foi
definido como esquema de representação de metadados obrigatório
a ser usado pelo padrão de interoperabilidade OAI-PMH. OAI-PMH
é um protocolo padrão para promover a interoperabilidade entre
arquivos abertos. Através do uso desse protocolo, várias bases
de dados podem ser reunidas em torno de um portal de busca
(MARCONDES; SAYÃO, 2002). Segundo Marcondes e Sayão
(2002),
Informação em ciência e tecnologia livre na Internet, associada ao
conjunto de metodologias colocadas à disposição da comunidade
acadêmica pela Open Archive Initiative (OAI), abrem grandes
possibilidades para os sistemas de informação que se dispuserem
a avaliar com espírito criativo as oportunidades oferecidas por estas
metodologias. Uma série de novos serviços baseados em reuso
de metadados pode ser concebida, incluindo redes cooperativas
e sistemas de informação regionais. O conjunto de metodologias
OAI PMH – protocolo de coleta automática de metadados – é um
protocolo de fácil implementação.
Sem dúvida, nosso projeto busca oferecer esses novos serviços
com base no estabelecimento de cooperação. Para atender aos
requisitos de interoperabilidade, optamos por qualificar o Dublin
Core através da construção de um perfil de aplicação. Construir um
perfil de aplicação quer dizer customizar esquemas de metadados,
direcionando o padrão para uma aplicação específica (HEERY;
PATEL, 2000).
Para customizar o DC, primeiramente dois estudos foram
realizados: uma investigação sobre os principais perfis de aplicação
atualmente usados para teses e dissertações e uma análise de
como os itens são descritos nos repositórios das universidades
prioritárias, em que seria feita a coleta das teses e dissertações
pelo projeto.
27
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
O estudo dos perfis de aplicação existentes para teses e
dissertações envolveu: a análise de Alves e Café (2010) sobre
o perfil de aplicação da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e
Dissertações/BDTD; o perfil Networked Digital Library of Theses
and Dissertations/NDLTD (HICKEY; PAVANI; SULAMAN, 2010),
criado para integrar mundialmente redes de bibliotecas de teses e
dissertações; o estudo de Jones (2004) sobre os perfis de aplicação
para teses e dissertações do software DSpace e da Universidade
Virginia Tech; e a proposta de Qualificação de Dublin Core e sua
evolução através do esquema DCTerms, desenvolvidas pela
entidade que mantém o DC.
A customização do DC envolveu a escolha dos elementos
de DC apropriados e a adequação de seu uso para descrever os
itens da coleção TDM; a criação de novos elementos para atender
as necessidades do projeto, a partir da qualificação de elementos
de DC e a definição de regras e vocabulários controlados para a
codificação dos valores dos metadados. O quadro 1 sintetiza o
perfil de aplicação.
A figura 3 traz um exemplo com os metadados de um item para
o usuário final, enquanto a figura 4 retrata um item na plataforma
interna do projeto, o Omeka.
No Quadro 1 e nas figuras 3 e 4 pode-se observar que diferentes
dados foram normatizados (título, autor, assunto, colaborador/
orientador, formato), controlados (instituição/editor, fonte/programa,
tipo, idioma), atribuídos (tópico espacial IBGE, local de publicação
IBGE, tópico temporal, notas) ou gerados (o detalhamento do
tópico espacial em país, arco, estado, município e situação, sendo
o caso e do local de publicação em país, arco, estado, município e
situação, dependendo do local). Alguns dados são simplesmente
copiados, sem intervenção dos coletores (dados brutos como
descrição, data, identificador e direitos).
Cabe explicar no que consiste, por exemplo, a normatização
dos nomes de autores. Não atribuímos autoria ou vinculamos as
28
29
Abrangência
dc.coverage.spatial.ibge
Idioma principal do trabalho
Idioma
Tópico Temporal
dc.language
Formato
Identificador
dc.format.mime
dc.identifier.url
dc.coverage.temporal
Link para o trabalho original
Tipo
dc.type
Orientadores do trabalho
Dado bruto
Conforme original. Multicampo com os
idiomas disponíveis
Não há
Código alfanumério (ISO 3166-1 alfa-3 +
Código 2 ou 7 dígitos IBGE).
Local/Região objeto do
trabalho
ISO 639-2
Não há
MIME
Tese, Dissertação ou Monografia
AAAA
SOBRENOME, Nomes Próprios
Nome do Programa (SIGLA
UNIVERSIDADE)
Dado atribuído
Dado atribuído
Dado controlado
Dado bruto
Dado normatizado
Dado controlado
Dado bruto
Dado normatizado
Dado controlado
Dado controlado
Dado normatizado
Conforme original. Multicampo com os
idiomas disponíveis
Nome da Universidade (SIGLA)
Dado normatizado
Continua
Dado normatizado
Conforme original. Multicampo com os
idiomas disponíveis
SOBRENOME, Nomes Próprios
Estratégias de registro
Regra de Codificação
Período estudado
Características físicas do item
Classificação do trabalho
Ano de publicação
Colaborador
Data
dc.contributor.advisor
dc.date.issued
dc.publisher
Dc.degree.program,
dc.source
Resumo do trabalho
Programa de pós-graduação
ou curso de graduação
Descrição
dc.description.resumo
Fonte
Assunto
dc.subject.keyword
Autor do trabalho
Assunto/Palavras-chave
atribuídas pelo autor ou
repositório, na falta do autor
Universidade pela qual o
trabalho foi defendido
Autor
dc.creator
Título do trabalho
Definição
Editor
Título
dc.title
dc.degree.grantor,
Nome Unbral
(Etiqueta)
Dublin Core
Quadro 1: Perfil de Aplicação para TDM.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Município da defesa do
trabalho
Local de
Publicação IBGE
Local de
publicação
Notas
dc.publisher.local.ibge
30
dc.publisher.local.
municipio
dc.description.note
Não há
Município da defesa do
trabalho
Observações sobre o
item em questão
Elaboração de Rocha, Dorfman e França, 2016.
País, Arco (quando aplicável),
Unidade da Federação, Município,
cidade gêmea (quando aplicável).
Maior número de detalhamento
possível. Preenchimento
automatizado
Dado atribuído
Dado Gerado
Código alfanumério (ISO 3166-1 alfaDado atribuído
3 + Código 2 ou 7 dígitos IBGE).
Dado bruto
Conforme informado pelo repositório
Direitos autorais do
documento
Direitos
dc.rights
Dado gerado
Local/Região objeto do
trabalho
Tópico Espacial
País, Arco (quando aplicável),
Unidade da Federação, Município,
cidade gêmea (quando aplicável).
Maior número de detalhamento
possível. Preenchimento
automatizado
dc.coverage.spatial.
municipio
Estratégias de registro
Definição
Regra de Codificação
Nome Unbral
(Etiqueta)
Dublin Core
Quadro 1: Perfil de Aplicação para TDM.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Fonte: Portal Unbral Fronteiras, 2016.
Figura 3: Exemplo de item no Portal Unbral Fronteiras, como visto pelo usuário final.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
31
Fonte: Portal Unbral Fronteiras / Omeka, 2016.
Figura 4: Exemplo de item no Portal Unbral Fronteiras, como visto pelos administradores da Base de Dados.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
32
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
diferentes grafias ou formas através das quais um autor pode ser
identificado, apenas convencionamos que a forma é SOBRENOME,
Nomes Por Extenso.
Vocabulários controlados, tabelas e regras de codificação
têm como objetivo um maior controle dos valores preenchidos.
A consistência dos valores preenchidos facilita a indexação,
recuperação e posterior interpretação da informação. Talvez,
futuramente, graças ao acúmulo de ocorrências e recorrências,
possamos propor um vocabulário controlado de nomes e assuntos.
Talvez isso implique num apagamento de variações que podem
ser significativas de transformações e tendências individuais ou
da comunidade. O dilema que se apresenta parece orbitar entre
indexação e variabilidade, entre análises quantitativas e qualitativas.
Atenção especial foi dada para os descritores geográficos.
No perfil de aplicação, foram usados os seguintes padrões para
descritores geográficos.
A EXPRESSÃO ESPACIAL DOS ITENS
Georreferenciar bancos de dados permite análises de extremo
interesse para os envolvidos em Estudos Fronteiriços, profissionais
sensíveis aos processos espaciais. Assim, foi necessário criar
campos no perfil de aplicação que permitam fácil expressão
cartográfica. Isto foi definido em diálogo com o Heinrich Hasenack,
geógrafo e professor no Instituto de Biociências da UFRGS,
Porto Alegre, RS, com experiência em geoprocessamento, sendo
posteriormente desenvolvido pelo colaborador Giovanne José
Dalalibera.
A busca de um vocabulário controlado para lugares nos levou
aos padrões propostos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), adotados nacionalmente. O IBGE propõe
códigos para as unidades da federação (UF, isto é, estados e
distrito federal) com dois dígitos. Mais detalhados são os códigos
33
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
para os municípios, com sete dígitos numéricos, em que os dois
primeiros numerais representam a UF (IBGE, 2016).
No nosso caso, os códigos de município foram combinados
com os códigos para país ISO 3166-1 alfa-3, com três letras,
também adotados pelo IBGE. Como curiosidade, cabe citar que
os códigos da norma ISO 3166-1 alfa-3 são hoje utilizados nos
passaportes “inteligentes”, aqueles dotados de identificação por
radiofrequência (RFID) e lidos por máquinas. A lista completa de
códigos ISO 3166-1 alfa-3 pode ser consultada como “Países e
territórios - códigos e abreviações” (IBGE, 2016). Sua adaptação
para uso no projeto Unbral Fronteiras está no Apêndice II - Tabelas
de codificação para georreferenciamento, no fim deste Anuário.
Esses códigos facilitam a vinculação com arquivos shapefile,
que permitem associar diferentes atributos de lugares, começando
com posição e formato, adicionados, por exemplo, dos itens que
catalogamos (ARCGIS, 2016). Assim, torna-se possível apresentar
as consultas à base em formato cartográfico.
Os Estudos Fronteiriços brasileiros compartilham uma
regionalização baseada na Proposta de Reestruturação do
Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira (PDFF), de
2005. Este documento propõe que se entenda a fronteira brasileira
com auxílio dos conceitos de faixa de fronteira, arcos de fronteira,
cidades-gêmeas, cidades na fronteira, cidades na faixa de fronteira.
Segundo o PDFF, a faixa de fronteira é a área compreendida
entre o limite interestatal continental e uma linha paralela a este,
a 150 km. A faixa de fronteira respeita os limites municipais, de
modo a incluir o território dos municípios fronteiriços integralmente
na faixa (BRASIL, 2005, p. 9).
Sobre os arcos de fronteira, lemos no PDFF que estudos
apontam para a macrodivisão da faixa de fronteira em três grandes
Arcos. O primeiro é o Arco Norte, compreendendo a faixa de fronteira
dos estados do Amapá, Pará, Amazonas e os estados de Roraima
34
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
e Acre (totalmente situados na faixa de fronteira). O segundo é o
Arco Central, que compreende a faixa de fronteira dos estados de
Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O terceiro é o Arco
Sul, que inclui a fronteira dos estados do Paraná, Santa Catarina
e Rio Grande do Sul (BRASIL, 2005, p.52).
As cidades na fronteira, isto é, as sedes dos 588 municípios
na faixa de fronteira, são também classificadas no PDFF, conforme
segue
Grosso modo podem ser classificados em dois grandes grupos,
os lindeiros e os não-lindeiros. No grupo dos municípios lindeiros
existem três casos:
•
aqueles em que o território do município faz limite com o país
vizinho e sua sede se localiza no limite internacional, podendo
ou não apresentar uma conurbação ou semiconurbação com
uma localidade do país vizinho (cidades-gêmeas);
•
aqueles cujo território faz divisa com o país vizinho, mas cuja
sede não se situa no limite internacional; e
•
aqueles cujo território faz divisa com o país vizinho, mas cuja
sede está fora da Faixa de Fronteira.
O grupo dos municípios não-lindeiros, ou seja, na retaguarda da
faixa pode ser dividido em dois subgrupos:
•
aqueles com sede na Faixa de Fronteira; e
•
aqueles com sede fora da Faixa de Fronteira. (2005, p.11).
A classificação das cidades na fronteira adotada consta na “Lista
dos Municípios pertencentes a Faixa de Fronteira (CDIF, 2016)”.
No apêndice II tal classificação integra a tabela de codificação para
georreferenciamento.
Toda a regionalização da fronteira brasileira pode ser associada
aos códigos ISO 3166-1 alfa-3 + IBGE, através da construção de
tabelas de correspondência, como mostra a figura 5, a seguir.
Duas são as informações espaciais presentes na ficha de
catalogação dos itens. A primeira informação é o local de publicação,
35
Elaborado por Rocha, Dorfman e França, 2016.
Figura 5: Detalhamento do código alfanumérico de georreferenciamento do Unbral Fronteiras.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
36
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
isto é, o dado sobre onde foi produzido o item. Na base de dados,
essa informação aparece duas vezes: como “local de publicação
IBGE”, em que o município em que se encontra a instituição produtora
do estudo recebe o código IBGE correspondente, acrescido dos
códigos ISO 3166-1 alfa-3; e como “local de publicação”, isto é,
analisando o código atribuído e explicitando o país, o arco (sendo o
caso), o estado, o município e sua situação relativa à fronteira (sendo
o caso). Na coleção TDM, o “local de publicação” é o município em
que se encontra o programa de pós-gradução em que foi defendida
a monografia, dissertação ou tese. Em coleções que venham a ser
processadas no futuro, o “local de publicação” será a cidade da
editora do artigo, livro etc. Essa informação é obtida no item original.
A segunda informação espacial presente no perfil de aplicação
descreve os lugares tematizados nos textos catalogados. Essa
informação também aparece duas vezes, sendo a primeira
identificada como Abrangência (em que se utiliza o código ISO
3166-1 alfa-3 + IBGE) e a segunda como Tópico Espacial (em que
o código aparece de forma textual). Essa informação é atribuída
pelo catalogador a partir da leitura do item sob catalogação. Assim,
a produção de cada fichamento reveste-se de caráter qualitativo,
especializado, limitando as possibilidades de coleta automática
(harvesting).
Lembremos tratar-se de trabalhos sobre a fronteira, o que faz
com que muitas vezes haja referência aos fenômenos que se dão
fora do território brasileiro, fora das tabelas do IBGE. Infelizmente,
não temos (conhecimento) de uma grade unificada, na escala
local (de municípios ou equivalentes) para os países fronteiriços.
Nesses casos, o catalogador lista as regiões citadas e classifica os
países com base no código ISO 3166-1 alfa-3. Ao mesmo tempo, o
catalogador elabora uma lista de recortes internacionais citados nos
trabalhos, tais como Área de Livre Comércio das Américas (ALCA),
Cone Sul, Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), Amazônia Legal
etc. informando o que eles representam. Por exemplo, North
American Free Trade Agreement (NAFTA) inclui Canadá, México
37
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
e Estados Unidos, o que é representado como CAN, MEX, USA.
Todos esses esforços voltam-se a construir uma base de
interesse para a comunidade dos Estudos Fronteiriços, consultando
e reforçando esquemas de interpretação já utilizados pelos
pesquisadores.
INDEXANDO PERÍODOS HISTÓRICOS
Entre os metadados coletados, incluímos o “tópico temporal”,
a partir de troca de ideias em torno do tema com o Dr. Tiago Gil,
coordenador do Atlas Digital da América Lusa (ATLAS, 2016). A
sugestão do especialista foi deixar esse campo para preenchimento
ad hoc, uma vez que não há vocabulário controlado para períodos
históricos, e mesmo não parece ser desejável que haja.
A COLETA DOS DADOS
A coleta envolve trazer para BD Unbral Fronteiras a descrição
dos registros de TDM que estão nas bases de dados fontes,
representando esses registro na coleção TDM, de acordo com
o perfil de aplicação (representado no quadro1). A coleta é uma
atividade periódica, isto é, é executada com uma frequência prédeterminada em cada base de dados fonte, a fim de que suas
atualizações sejam refletidas na BD TDM. A coleta das informações
em cada fonte seguiu a seguinte estratégia:
1. Seleção dos itens, através do uso de expressões de
busca que contém termos relacionados à fronteira,
como: fronteira, fronteirização, fronteiridades, fronteiriço,
fronteiriça, transfronteiriço, transfronteiriça, com o uso de
recursos de truncagem (front$, front* etc.), se presente
na base de dados consultada
2. Identificação dos itens pertinentes, em termos temáticos,
entre aqueles selecionados
38
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
3. Representação dos itens pertinentes em planilha,
envolvendo:
• A uniformização dos nomes dos autores (campos
Autor e Colaborador)
• A uniformização dos nomes das Instituições de origem
(campo Editor) e dos programas (campo Fonte)
• Correção das palavras chaves (campo Assunto)
• Descrição do tópico temporal (campo Tópico Temporal)
• Descrição geográfica para o tópico espacial (campo
Tópico Espacial IBGE) e para a instituição de origem
(campo Editor)
4. Revisão dos dados
5. Importação dos dados no OMEKA
6. Geração automática dos campos Tópico Espacial e Local
de Publicação
7. Publicação dos registros
O REPOSITÓRIO DE DADOS
O software OMEKA foi escolhido para implementar o repositório
hospedeiro da base de dados de TDM. Esse software permite
a criação de várias coleções, e os itens dessas coleções são
descritos em Dublin Core. Além dos metadados de Dublin Core,
Omeka também permite a inclusão de novos elementos. Isso é
feito através do recurso denominado Tipo de Item (Item Types).
No OMEKA, o Tipo de Item TDM foi criado para representar as
TDM. Um item do tipo TDM contém os elementos de Dublin Core
adicionados de outros novos elementos. Na tabela 1 já mostramos
como os elementos do Perfil de Aplicação de TDM são codificados
no OMEKA
No perfil de aplicação, o tópico espacial (abrangência) e o local
de publicação são georreferenciados, em nível máximo de município.
39
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Para representar o município, foi adotada uma codificação composta
pelo código do país, seguida da codificação para municípios do
país, conforme detalhado na seção A Expressão Espacial dos Itens.
No caso do Brasil, a tabela do IBGE para municípios foi adotada.
A adoção da tabela do IBGE para municípios traz facilidades
para o georreferenciamento, visto que existem disponíveis vários
mapas cujos municípios são georreferenciados e identificados pelo
código do IBGE. No perfil de aplicação, a representação codificada
para município é usada nos elementos Abrangência e Local de
Publicação-IBGE.
O uso de representação codificada não é ideal para busca
textual, pois requer do usuário o conhecimento do código. Para
permitir a recuperação do item via busca textual, isto é, usando os
nomes dos locais de abrangência e de publicação, os elementos
Local de Publicação e Tópico Espacial foram especificados no perfil
de aplicação. Esses elementos contêm valores textuais equivalentes
para os códigos registrados nos elementos Abrangência e Local
de Publicação-IBGE, respectivamente. Esses valores textuais são
estruturados da seguinte forma: País, Arco, Estado, Município,
Característica.
Os valores de Local de Publicação e Tópico Espacial são
gerados automaticamente a partir dos códigos representados nos
campos Abrangência e Local de Publicação-IBGE, respectivamente.
Por exemplo, em um item que contém o valor BRA4317103 para o
elemento Abrangência, o valor para do elemento Tópico Espacial
gerado a partir desse código é: Brasil, Arco Sul, Rio Grande do
Sul, Sant’Ana do Livramento, cidade-gêmea.
A geração dos valores textuais a partir dos valores codificados
foi realizada através do uso das seguintes tabelas de correlação,
mostradas no quadro 2, ao lado.
A geração dos valores para os campos Local de Publicação
e Tópico Espacial foi implementada no Omeka através do recurso
chamado de Omeka PlugIn. Esse recurso permite a construção
40
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Quadro 2: Tabelas de correlação para o georreferenciamento, suas fontes e estrutura
dos seus dados no repositório Omeka do Unbral Fronteiras.
Tabela
Fonte
Países
IBGE Países e Territórios
Estrutura
código do país,
nome do país
código do país,
Estados
IBGE Municípios
código do estado,
IBGE Países e Territórios,
nome do estado,
PDFF 2005 (Arcos)
sigla do estado,
nome do arco do estado
código do município,
IBGE Municípios,
Municípios Lista de Municípios Pertencentes
a FF
código do estado,
nome do município,
classificação do município
Elaboração de Rocha, Dorfman e França, 2016.
(implementação) de novos módulos para o Omeka. Para o projeto
Unbral, foi desenvolvido o PlugIn Preenchimento IBGE pelo
colaborador Giovanni Delalibera.
O PLUGIN “PREENCHIMENTO IBGE”
O PlugIn Preenchimento IBGE permite a geração de campos
com valores textuais a partir de campos com códigos, utilizando
vocabulários controlados para nomes textuais equivalentes.
Ele gerencia a redundância da informação, visto que permite a
manutenção da correlação dos valores dos campos com códigos
(como Local de Publicação IBGE) com os valores dos campos
textuais equivalentes (como Local de Publicação). Por exemplo,
sempre que houver alteração em um valor de Local de Publicação
IBGE, o plugin permite a atualização do valor textual no elemento
Local de Publicação equivalente.
41
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Além disso, ele também gera alertas para possíveis
preenchimentos incorretos para os campos com códigos
(Abrangência e Local de Publicação-IBGE), permitindo a correção
em lote dos campos com códigos incorretos (Abrangência e Local
de Publicação-IBGE). Automaticamente, ele permite a geração em
lote dos campos textuais, agilizando a produção.
O plugin foi implementado em PHP com a extensão das
bibliotecas de PlugIn do OMEKA, e a adição na base de dado
MySQL das tabelas que mapeiam códigos para valores textuais.
O TRABALHO COLABORATIVO NO APOIO AO
DESENVOLVIMENTO DA BASE DE DADOS
O desenvolvimento e a manutenção da base de dados de
TDM envolve uma equipe multidisciplinar e situada em diferentes
locais (instituições parceiras). Na fase de desenvolvimento, essa
equipe participa coletivamente de atividades como a identificação
das fontes de coleta, a especificação das tarefas de coleta, a
elaboração da estrutura para representar na base de dados os
registros coletados (esquema de metadados), a implantação e
customização do software da base de dados, entre outras. A fase
de manutenção da base de dados compreende realizar a coleta
continuada dos registros nas diversas fontes.
Muitas das atividades do desenvolvimento da base de
dados são permanentes, isto é, continuam ocorrendo após a sua
construção, junto com a fase de manutenção. Por exemplo, a
especificação das tarefas de coleta é uma atividade contínua, em
que novas técnicas e recomendações de coleta são adicionadas
sempre que ocorrerem novos aprendizados ou surgirem novas
fontes de coleta.
Objetivando a realização das atividades de desenvolvimento
e manutenção da base de dados, as tarefas referentes a essas
atividades devem ser bem documentadas, e o uso e manutenção
42
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
dessa documentação deve ser uma prática corrente da equipe. Para
viabilizar isso, a documentação das tarefas deve estar disponível
a toda equipe, via web, de forma centralizada, atualizada, e com
controle de alterações, evitando a propagação e uso de versões
antigas e não autorizadas. A execução dessas tarefas deve ser
acompanhada pelos responsáveis pela gestão do projeto (e isso é
viabilizado pelo registro de andamento), e os produtos resultantes
dessas execuções devem ser identificados e registrados.
O desenvolvimento e a manutenção da base de dados de
TDM são caracterizados como trabalho colaborativo, e ferramentas
informatizadas podem contribuir significativamente no apoio a esse
tipo de trabalho. Esse trabalho colaborativo envolve a especificação,
a execução e o acompanhamento das atividades do projeto, e
das tarefas especificadas nessas atividades. Também envolve a
produção dos recursos definidos pelas tarefas (produtos do projeto).
O projeto optou pela adoção de uma ferramenta informatizada de
apoio ao trabalho colaborativo para dar suporte ao desenvolvimento
e à manutenção da base de dados de TDM, assim como para
outras atividades, como elaboração dos anuários. A escolha e a
configuração do ambiente informatizado para apoio ao trabalho
colaborativo observou o modelo 3C (FUKS; RAPOSO; GEROSA,
2003). Segundo esse modelo de trabalho colaborativo, a colaboração
é a combinação de cooperação, comunicação e coordenação:
Para colaborar, os indivíduos têm que trocar informações (se
comunicar), organizar -se (se coordenar) e operar em conjunto
num espaço compartilhado (cooperar). As trocas ocorridas durante
a comunicação geram compromissos que são gerenciados pela
coordenação, que por sua vez organiza e dispõe as tarefas que
são executadas na cooperação. Ao cooperar os indivíduos têm
necessidade de se comunicar para renegociar e para tomar decisões
sobre situações não previstas inicialmente. Isto mostra o aspecto
cíclico da colaboração. (FUKS; RAPOSO; GEROSA, 2003, p.10).
43
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Sob olhar do modelo 3C, em um ambiente informatizado de
apoio ao trabalho cooperativo, a comunicação é atendida por
sistemas de comunicação síncronos (como bate-papo) e assíncronos
(como correio eletrônico e fóruns de discussão); a cooperação é
atendida, por exemplo, por ambientes de escrita colaborativa; e a
coordenação é contemplada por ferramentas de controle de fluxo,
entre outras.
A ferramenta MediaWiki foi adotada para dar apoio ao trabalho
colaborativo do projeto. MediaWiki também é a ferramenta utilizada
para a construção colaborativa da Wikipedia. Tem como foco principal
o desenvolvimento de texto colaborativo (cooperação). Permite
que várias pessoas editem textos em conjunto (páginas wiki), e
a organização desses textos segue a forma de hiperdocumento.
Mantém o registro de todas as versões de cada documento,
indicando a data e a pessoa que realizou cada contribuição. Para
fomentar a discussão, permite a criação de um fórum de discussão
para cada texto editado (comunicação), possibilita o estabelecimento
de moderadores para as páginas (coordenação), assim como a
categorização das páginas.
Os principais motivos que levaram à escolha da MediaWiki
foram sua simplicidade, seu foco na escrita colaborativa, sua
capacidade de permitir a organização dos documentos na forma
hipertextual e de registrar o histórico das alterações no texto; além
do fato que já ser uma ferramenta conhecida em função de seu
uso pela Wikipédia.
No Unbral Fronteiras, o MediaWiki é usado como repositório
dos documentos que registram atividades e tarefas desenvolvidas
pelo projeto, assim como dos resultados e dos estudos realizados
através destas. Esses documentos são editados por todos os
membros do projeto (cooperação). O link “ver histórico” permite
observar toda evolução dessa página, isto é, todas as suas versões,
desde sua criação, indicando as pessoas que contribuíram na
elaboração dessas versões.
44
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Os documentos são construídos de forma hipertextual, com
uma organização que favorece a coordenação. No MediaWiki
do Unbral Fronteiras, a página Atividades do Projeto é o ponto
inicial da estrutura hipertextual que trata das atividades do projeto
(coordenação) (figura 6). Nela são registradas as atividades do
projeto, sua situação, assim as como tarefas realizadas nessas
atividades e os produtos resultantes dessas tarefas. O histórico
dessa página permite a verificação do estado de andamento das
atividades do projeto em cada momento passado. As atividades,
as tarefas e os produtos seguem uma estrutura hipertextual, cujas
páginas são editadas coletivamente (cooperação).
Para facilitar a recuperação das tarefas, dos produtos e
dos registros da execução das tarefas, páginas com essas três
características são classificadas de acordo com as categorias:
Tarefa, Produto e Gerenciamento. Por exemplo, Categoria:Tarefa
lista as páginas que representam as tarefas do projeto, e
Categoria:Gerenciamento lista as páginas que registram o
andamento das atividades e das tarefas. A página Categoria:Produto
lista os produtos (figura 7).
A página Esquema de Metadados para TDM é um exemplo
de página que representa uma tarefa. Essa página representa a
tarefa de elaboração do esquema para representar os registros
bibliográficos das TDMs, que pertence a atividade “Base de Dados
2015-2016 - Teses Dissertações e Monografias”. Nela são indicados
dois produtos: um levantamento sobre esquemas existentes, que
serviu de embasamento para a definição do esquema da TDM, e
o esquema construído para a BD TDM (figura 8).
A página “Universidades Federais e seus repositórios”
apresenta um produto da atividade “Base de Dados 2015-2016
– Teses Dissertações e Monografias”, que contém o resultado do
levantamento das instituições que contém repositórios com TDM
que abordam o assunto fronteiras (figura 9). Esse documento é
atualizado sempre que surgem novas instituições ou ocorrem
45
Fonte: Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016.
Figura 6: Recorte da página “Atividades do Projeto”.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
46
Fonte: Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016.
Figura 7: Página “Categoria: Produto”
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
47
Fonte: Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016.
Figura 8: Página “Esquema de Metadados para TDM”.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
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Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
mudanças nas características das instituições já descritas.
O ambiente assume um papel importante no apoio à coleta dos
dados nas diferentes fontes, que é realizado por equipes diversas.
A coleta é uma atividade de manutenção, em que tarefas de coleta
são definidas para cada instituição, isto é, são estabelecidos os
passos para a realização da coleta em cada repositório fonte. Como
a definição de cada tarefa é uma página Wiki, essa definição é
alterada sempre que a equipe de coleta identificar mudanças na
fonte ou encontrar formas mais aperfeiçoadas de coleta. Para
coordenar o andamento da coleta, uma página wiki é criada para
cada fonte de coleta. Páginas desse tipo registram quando foram
realizadas as coletas, assim como observações pertinentes.
Por exemplo, a página Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ) trata da coleta no repositório da UFRJ (figura 10).
O hiperdocumento que forma essa página possui ligações para
diversas páginas, que indicam e registram a coleta, e documentam
características dos repositórios. A estrutura de hiperdocumento é
repetida para cada fonte de coleta.
No hiperdocumento de coleta da UFRJ, a página “Descrição
da BD de TDM da UFRJ” contém a descrição das características do
repositório da UFRJ (software usado, recursos de busca, estrutura
dos registros, etc.) (figura 11). A página “Passo a passo da coleta
nessa base (UFRJ)” representa a tarefa de coleta, cujo andamento
da coleta é registrado em “Registros da Coleta da UFRJ”. A página
“Resultados da Coleta da UFRJ” identifica os registros de TDM
coletados e inseridos na base de dados do Unbral (figura 12). A
página “Orientações para a Coleta” apresenta recomendações
para coleta que valem para qualquer fonte. Essa página faz parte
dos hiperdocumentos de coleta de todas as fontes.
Em um ambiente de trabalho colaborativo, um fator importante
para promover a colaboração é manter a equipe informada
(comunicação) sobre quais foram as contribuições (cooperações)
mais recentes. Dessa forma, todos da equipe passam a conhecer
49
Fonte: Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016.
Figura 9: Recorte da página “Universidades Federais e seus repositórios”.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
50
Fonte: Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016.
Figura 10: Página “Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)”.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
51
Fonte: Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016.
Figura 11: Recorte da página “Descrição da BD de TDM da UFRJ”.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
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Fonte: Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016.
Figura 12: Recorte da página “Resultados da Coleta da UFRJ”.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
53
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
as mudanças e os rumos do projeto. Ao tomar conhecimento sobre
uma determinada alteração, um membro do projeto pode apresentar
também suas contribuições.
Para permitir que os membros do projeto Unbral Fronteiras
se mantenham atualizados com relação ao seu andamento, a
Página principal do projeto destaca (via link) a página Atividades
do Projeto, que apresenta um panorama do projeto, relatando
suas atividades (incluindo andamento), tarefas e produtos. Além
disso, a página principal apresenta ligações para páginas especiais
do MediaWiki que relatam as últimas alterações (incluindo os
responsáveis pelas alterações), as páginas mais alteradas, e os
usuários e suas contribuições (figura 6).
O uso do MediaWiki trouxe grande agilidade e organização ao
projeto, tanto no que diz respeito ao seu gerenciamento, quanto no
desenvolvimento dos seus produtos. Permite o registro, a construção
e o acompanhamento centralizado das atividades, das tarefas e
dos produtos do projeto, e possibilita que suas mudanças sejam
realizadas de forma colaborativa, com a manutenção do histórico
dos seus estados de desenvolvimento, e o registro das pessoas
que contribuíram.
Ao observar o trabalho colaborativo sob as dimensões da
comunicação, da coordenação e da cooperação, o ambiente
possibilita que todos desenvolvam em conjunto as atividades, as
tarefas e os produtos (cooperação), mantendo-se informados e
discutindo sobre o que está sendo construído (comunicação), de uma
forma organizada e com o registro de andamento e de colaborações
(coordenação). Até o presente foram desenvolvidas 42 páginas,
foram realizadas 1068 edições de páginas (contribuições), por nove
colaboradores, como podemos observar na página Estatísticas.
Toda a estrutura e as ações do Projeto Unbral Fronteiras
podem ser esquematizados na figura da próxima página (figura 13).
54
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
CONCLUSÕES
Preencher bancos de dados (como o currículo Lattes e
tantos outros cadastros) é uma das tarefas dos pesquisadores
contemporâneos. Muitas vezes ficamos frustrados com a dificuldade
em nos enquadrarmos nas classes oferecidas nos menus dropdown
ou temos dificuldade em entender o que é solicitado. O trabalho
de pesquisa do Unbral Fronteiras aqui apresentado nos oferece
um outro ponto de vista sobre o esforço necessário para criar
descrições suficientes para os objetos concretos.
Ao encararmos essa tarefa tão especializada, ganhamos
conhecimento sobre o potencial e as limitações de interpretações
baseadas em bases de dados. Abrir essa caixa preta é indispensável
diante da galopante digitalização do espaço, mais acirrado nas
fronteiras interestatais. Já podemos afirmar que implementar uma
base de dados requer profundo conhecimento do objeto concreto,
valoriza o que melhor se enquadra, esconde o que não se encaixa.
A construção do Portal Unbral Fronteiras, em especial da
coleção TDM, partiu da busca, realizada em diferentes repositórios,
dos conteúdos a serem incluídos em nossa Base de Dados.
Isto levou ao questionamento de como harmonizar metadados
sistematizados de distintas formas, conforme escolhas institucionais.
Fez-se, assim um minucioso levantamento de como as cinco fontes
prioritárias catalogavam suas teses e dissertações. Esse estudo,
que buscava convergências, apontou para a utilização do Dublin
Core como esquema de metadados do Portal Unbral Fronteiras.
Para permitir georreferenciamento e manter a consistência do
Portal, um sistema de codificação de georreferenciamento precisou
ser construído. Isso quer dizer que as informações do campo
“Abrangência” e “Local de Publicação” precisariam ter caráter de
vocabulário controlado. Também era desejável que essa informação
fosse cartografável de maneira relativamente simples.
Com essas demandas, chegou-se a um código alfanumérico
55
Elaboração de Rocha, Dorfman e França, 2016.
Figura 13: Agentes, fontes, tecnologias e produtos do Projeto Unbral Fronteiras.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
56
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
que é, na realidade, a junção de dois códigos já existentes. O
primeiro, o código ISO 3166-1 alfa-3, um código de 3 letras que
identifica os países existentes (utilizado pelas Nações Unidas e pelo
IBGE), e o segundo, o código de 7 dígitos do IBGE que identifica
UF e municípios brasileiros. A informação sempre é preenchida
com o máximo de detalhamento disponível.
Ferramentas desenvolvidas pela equipe do Unbral
Fronteiras são, assim, capazes de ler este código e produzir
uma saída cartográfica apropriada. Textualmente, em metadados
complementares, o código é traduzido, com o máximo de nível de
detalhe possível e ainda com a informação sobre o arco de fronteira
correspondente e se o município em questão é uma cidade-gêmea
ou não. Nosso projeto se dedica, nesse momento, à construção
de saídas cartográficas.
O triunfo das estratégias de catalogação e georreferenciamento
não seria possível se o Unbral Fronteiras não se apoiasse no
processo colaborativo e na interdisciplinaridade. A junção de
geógrafos, comunicólogos e cientistas da informação possibilita que
o projeto se proponha a responder e propor demandas complexas
que seriam impraticáveis em outro contexto.
O georreferenciamento, que demandou grande energia e
discussão, é uma das principais contribuições do Unbral Fronteiras.
Além de reunida e pesquisável, a produção dos Estudos Fronteiriços
brasileiros, ao ser georreferenciada, permite saídas cartográficas
que representam a fronteira, os pesquisadores e a produção
acadêmica, permitindo debates concretos e ontológicos.
Esperamos que o Portal Unbral Fronteiras contribuía para a
pesquisa sobre fronteiras e para a circulação e aprimoramento da
mesma. Por fim, esperamos que a síntese permitida pela leitura geral
do campo dos Estudos Fronteiriços, através do trabalho do Unbral
Fronteiras, contribua para a formulação de políticas públicas e para
uma gestação cidadã das fronteiras brasileiras e sul-americanas.
57
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
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Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
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Magazine, Julho 1995. Disponível em <http://www.dlib.org/dlib/July95/07weibel.
html>. Acesso em 10 de Out 2016.
59
Incidências frequentes em artigos na base
experimental refinada do Unbral Fronteiras
Karla M. MüllerI
Tabita StrassburgerII
Thaís LeobethIII
Ariadne D. OliveiraIV
RESUMO
O texto apresenta procedimentos metodológicos adotados pela equipe do projeto
Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras
– http://unbral.nuvem.ufrgs.br/site/ - para construção da base de dados inicial
do Unbral Fronteiras. Como exercício para uso do material coletado, realizouse uma análise preliminar da produção científica sobre a temática fronteira dos
dez primeiros autores brasileiros em termos de publicações de artigos e os dez
periódicos científicos que mais divulgaram estes estudos. O processo auxiliou a
identificar no título destes trabalhos a incidência dos termos recorrentes nestas
publicações bem como as áreas e instituições de origem dos pesquisadores e
das revistas científicas.
I Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Vice-coordenadora da pesquisa do Unbral
Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Fronteiras e
Limites. E-mail: [email protected]
II Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Membro da equipe de pesquisa do projeto
Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre
Limites e Fronteiras”. E-mail: [email protected]
III Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Membro da equipe de pesquisa do projeto
Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre
Limites e Fronteiras. E-mail: [email protected]
IV Graduanda de Relações Públicas na Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E-mail: ariadnediasoliveira@hotmail.
com
DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
PALAVRAS-CHAVE: Unbral Fronteiras, Estudos Fronteiriços, Procedimentos
Metodológicos, Produção Científica, Periódicos Científicos.
INTRODUÇÃO
Na busca de alcançar os objetivos do Portal de Acesso
Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras,
Unbral Fronteiras1, ou seja, “suprir uma necessidade premente
de organização e disponibilização dos trabalhos científicos e da
produção técnica sobre as fronteiras brasileiras” e de “exercitar
metodologias ligadas à construção de base de dados” (DORFMAN;
FRANÇA, 2015, p. 8), trazemos uma breve descrição de
procedimentos adotados e a análise da coleção Artigos, extraída
dos itens gerais, catalogados no ano de 2015.
O texto apresenta os procedimentos adotados inicialmente para
a seleção do material a ser inserido no Portal Unbral Fronteiras
e realiza um exercício analítico sobre um recorte que extraiu as
dez maiores incidências de produções sobre o tema fronteira. O
destaque das primeiras seleções partiu de uma perspectiva de
estudo qualitativo e exploratório, por meio da sistematização e
análise interpretativa de 538 artigos, publicados entre 2000 e
2014, selecionados a partir do Currículo Lattes de professores
e pesquisadores brasileiros. A busca teve como critério inicial a
escolha de integrantes com participação em grupos de pesquisa
que apresentassem a palavra-chave “fronteira”.
Entre as finalidades da referida coleta, pode-se destacar a
organização de bibliografia para auxiliar em produções científicas e a
obtenção de informações, para posterior análise, sobre a publicação
acadêmica acerca dos Estudos Fronteiriços. No momento da coleta,
primeiro semestre de 2014, a equipe teve o objetivo de acessar os
1 Site do Unbral: <http://unbral.nuvem.ufrgs.br/site/>
62
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
currículos desses participantes e selecionar os trabalhos pertinentes
ao repositório Unbral.
Convém mencionar que, nessa fase da organização, a base
Unbral Fronteiras2 apresentava apenas os registros dos textos
em questão, não disponibilizando os arquivos digitais desses
documentos. A situação, obviamente, não oferece ao usuário o
contato com o conteúdo e as produções desenvolvidas pelos
pesquisadores, mas representa um importante agrupamento de
dados referenciais sobre parte dos trabalhos científicos publicados
e dispostos em meio impresso e digital.
Inicialmente, em uma planilha do Excel, cuja coleção foi
denominada Artigos, foram incluídos resumos e textos completos
divulgados em anais de eventos, artigos publicados em revistas
científicas, livros e capítulos de livros, dissertações e teses que
tratavam da fronteira e/ou dos Estudos Fronteiriços. Na sequência,
os responsáveis pela etapa de coleta dividiram a listagem dos
trabalhos para que fosse possível consultar as obras em sua
integralidade, avaliá-las e refinar os resultados dessa primeira
busca, separando-as por formato de trabalho.
Com este procedimento, ficou evidenciado que nem todos os
trabalhos reunidos eram artigos e que muitos destes textos não
tinham versões digitais disponíveis na íntegra, o que já sinalizava
para a necessidade de serem criadas outras ferramentas e
dinâmicas de busca. Ainda, tinha-se o cuidado de assinalar as
informações que eram disponibilizadas para os demais colegas,
distinguindo os itens em verde (pertencentes), amarelo (possuíam
dúvidas, incertezas sobre o pertencimento ou não) e vermelho (a
serem excluídos). Tal formatação buscava assegurar a revisão das
tabelas e/ou diálogos sobre os trabalhos questionáveis, sempre
que necessário, para não restar inquietações quanto à inclusão
ou retirada de documentos.
2 A coleção Artigos está na Base Experimental, desativada.
63
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Os trabalhos que haviam passado pelos dois processos de
triagem das coleções e possuíam arquivo em versão digital com
acesso na internet eram disponibilizados na pasta Chasquebox, de
acesso compartilhado pelos integrantes da equipe. Essa ferramenta
funciona como um repositório interno do projeto. Além disso, os
procedimentos empreendidos foram sendo registrados no Mediawiki
(postura fundamental, considerando as mudanças pelas quais o
grupo de trabalho passou).
METODOLOGIA DE COLETA E SISTEMATIZAÇÃO PARA
ANÁLISE
As processualidades metodológicas iniciais estão referenciadas
no texto de Semeler, Santos e Soares (2014) e serviram para
esboçar as primeiras noções do que viria a ser a planilha de
coleta do Repositório Unbral Fronteiras. Naquele momento, foi
adotado o “princípio da simplicidade”, utilizando-se poucos campos
Dublin Core. Assim, em um primeiro momento, trabalhou-se com
identificação de título, autor, editor, data, coleção, isto é, o tipo de
documento (ex: eventos, livros etc.), número do registro. A partir da
construção da tabela dos artigos, foram percebidos outros elementos
que viriam a compor a tabela de processamento das informações
de itens das coleções de Teses, Dissertações e Monografias (TDM).
Portanto, a catalogação dos artigos contribuiu como uma atividade
de experiência para a proposta que o Unbral Fronteiras viria a
concretizar, sendo fundamental para o aperfeiçoamento da pesquisa.
A coleção que, inicialmente, contemplava as seis categorias
até então pesquisadas pelo projeto (eventos, resumos, teses,
livros, capítulos de livros e artigos), passou pelo desmembramento
conforme as características específicas das produções. Com isso, a
coleção Artigos ficou definida com 606 itens publicados entre 1989
e 2014. Posteriormente à coleta desses artigos, foi estipulado o
período de 2000 a 2014 como frame temporal para a pesquisa. Essa
64
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
delimitação resultou no recorte de 538 produções do conjunto inicial.
Dada à quantidade de trabalhos e a diversidade de conteúdo,
considerou-se pertinente, como abordagem para o Anuário 2015,
identificar os autores, as revistas e as temáticas mais recorrentes no
conjunto de artigos. Para isso, estipulou-se como classificação os
dez primeiros colocados em cada uma dessas categorias. A extração
dessas informações se deu através do Excel. Cabe ressaltar que,
embora a reflexão aqui apresentada tenha como ponto de partida
dados quantitativos, a análise se propõe a observar os resultados
qualitativamente. E, dessa forma, evidenciar a pertinência desses
textos aos objetivos do Portal Unbral Fronteiras e aos Estudos
Fronteiriços.
RESULTADOS E ANÁLISE DOS ITENS MAIS RECORRENTES
EM TRÊS CATEGORIAS: AUTORES, PERIÓDICOS E
TEMÁTICAS
Na continuidade do texto e separadamente, são
apresentados os resultados de cada uma das avaliações que
puderam ser empreendidas com os movimentos metodológicos
estabelecidos no recorte definido, que possibilita um exercício
analítico sobre o material levantado pelo Unbral na sua primeira
etapa de coleta.
Os autores que mais produziram
A lista dos dez autores mais recorrentes na coleção Artigos
soma 187 trabalhos de autoria e 222 incluindo as co-autorias. A
imagem a seguir (Quadro 1) apresenta de maneira sintetizada a
classificação encontrada, indicando o nome do autor e o número
de artigos publicados sobre o tema em que está como autor ou
co-autor.
65
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Quadro 1: Autores mais recorrentes na lista de artigos analisados.
Posição
1º
Autor
Autoria
Em co-autoria
Marcos Leandro MONDARDO
30
2
2º
Ivan Bergier Tavares de LIMA
25
10
3º
Rosa MOURA
23
7
4º
Rogério HAESBAERT
22
–
5º
Nilson Cesar FRAGA
19
13
6º
Rosana PINHEIRO-MACHADO
17
–
7º
Tomaz ESPÓSITO NETO
15
–
8º
Matheus de Carvalho HERNANDEZ
13
–
9º
Lisandra Pereira LAMOSO
12
3
10º
Márcio Antonio CATAIA
11
–
Fonte: Dados da pesquisa, 2015. Elaboração de Müller et al.
A partir dos resultados encontrados, traz-se um conjunto de
informações acerca da formação e da atuação dos profissionais3,
a fim de que se possam identificar os campos de estudo aos quais
pertencem os autores destacados na lista de artigos reunidos
pelo projeto Portal Unbral Fronteiras. É importante destacar que
se trata de um recorte da produção e de material disponível pelos
pesquisadores, não representando assim o total de artigos sobre
a temática fronteira. Portanto, a classificação aqui exposta tem
como finalidade contribuir para o conhecimento de bibliografias e
pesquisadores que abordam as fronteiras, e também refletir sobre
a origem desses estudos, servindo de complemento para o usuário
do Portal e contribuindo na constante busca pelo aprimoramento
dos objetivos do projeto.
Em primeiro lugar, com a autoria de 30 artigos, classificouse Marcos Leandro Mondardo. O pesquisador possui doutorado
em Geografia, pela Universidade Federal Fluminense (UFF),
mestrado em Geografia pela Universidade Federal da Grande
3 Informações coletadas também nos Currículos disponíveis na Plataforma Lattes dos
autores.
66
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Dourados (UFGD) e bacharelado e licenciatura em Geografia pela
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Dedicase aos estudos de Geografia Humana, com ênfase nas Geografias
Regional, Política e Cultural e ainda no ensino de Geografia. Sua
atuação desenvolve-se a partir de reflexões acerca dos conceitos de
território, territorialidade e fronteira, regionalização e globalização, e
diversidade cultural. Atualmente é professor do curso de graduação
e do programa de pós-graduação em Geografia (UFGD). Foram
encontrados também dois trabalhos do autor em co-autoria.
O pesquisador Ivan Bergier Tavares de Lima, do setor de
Mudanças Climáticas da Embrapa Pantanal, somou a autoria de
25 artigos, sendo o segundo colocado. Ele é doutor em Ciências,
com ênfase em Energia Nuclear na Agricultura, pela Universidade
de São Paulo (USP), mestre em Sensoriamento Remoto pelo
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e graduado
em Ciências Biológicas na Universidade Federal de São Carlos
(UFSCAR). Suas pesquisas voltam-se para o desenvolvimento
sustentável, com ênfase em serviços ambientais, ecologia e
biogeoquímica de ecossistemas e agroecossistemas, bioenergia,
biocombustíveis, biochar, sensoriamento remoto, microscopia
eletrônica e nanotecnologia aplicada, eletrônica e automação,
adaptação à mudança do clima e mitigação de emissão de gases
de efeito estufa. Ao todo identificamos, ainda, dez trabalhos nos
quais participou como co-autor.
Em terceiro lugar, com 23 produções, está Rosa Moura,
doutora em Geografia Universidade Federal do Paraná (UFPR), fez
especialização em Administração Municipal, no Instituto Brasileiro
de Administração Municipal (IBAM), e no Programa de Estudos
em Redistribuição da População, na Universidade Estadual de
Campinas (UNICAMP). É geógrafa (USP) e pesquisadora do
Observatório das Metrópoles, projeto Território, coesão social e
governança democrática e coordenadora da Rede Iberoamericana
de Investigadores sobre Globalización y Territorio. A sistematização
dos artigos revelou mais sete trabalhos em co-autoria.
67
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Ocupando a quarta posição, Rogério Haesbert, foi identificado
com 22 autorias. O pesquisador é pós-doutor em Geografia (Doreen
Massey na Open University - Milton Keynes, Inglaterra), doutor
em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP),
mestre em Geografia pela Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ)
e licenciado e bacharel também em Geografia pela Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM). No Brasil, é professor titular do
Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense
(UFF), além de ter participações como docente em outras oito
instituições no exterior. Suas pesquisas estão direcionadas para
as áreas de Geografia Regional e Teoria da Geografia, com foco,
principalmente, para território e des-territorialização, identidade
territorial, região e regionalização. Haesbert é pesquisador nível
1A do CNPq.
No quinto lugar, com 19 autorias, está Nilson Cesar Fraga,
pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico (CNPq/PQ). É doutor em Meio Ambiente e
Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (UFPR),
mestre em Geografia, com bacharelado pela Universidade Estadual
de Maringá (UEM) e licenciatura pela Universidade do Estado de
Santa Catarina (UDESC), no mesmo curso. Atualmente, é professor
adjunto do Departamento de Geociências, do Programa de PósGraduação em Geografia e Diretor de Planejamento da Pró-Reitoria
de Extensão da Universidade Estadual de Londrina (UEL), além
de sua atuação em outras instituições nacionais. Seus estudos
têm ênfase na relação sociedade e meio ambiente, tendo como
principais temas Geografia, Geografia Política, Geografia Regional,
Território e Cultura, Território e Conflito, com ênfase em guerras de
formação territorial. A coleção Artigos possui ainda 13 produções
de Fraga em co-autoria.
Com 17 artigos de autoria, catalogados pelo Portal Unbral
Fronteiras, classificou-se na sexta posição a professora Rosana
68
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Pinheiro-Machado. A pesquisadora é pós-doutora pela Universidade
de Harvard e também pós-doutora e doutora em Antropologia pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em
Antropologia Social e Cientista Social pela mesma instituição.
Entre outras atividades, atua como docente de Antropologia do
Desenvolvimento na Universidade de Oxford, do Reino Unido, no
Departamento de Desenvolvimento Internacional. Dedica-se ao
estudo de temas de propriedade intelectual e pirataria, informalidade,
comércio internacional, produção, consumo e mercado, marcas,
periferias urbanas, guanxi4 e desenvolvimento em economias
emergentes. Tem como elemento principal de reflexão a modernidade
e o desenvolvimento, principalmente no contexto do BRICS5, com
ênfase no Brasil e na China.
O próximo na lista é Tomaz Espósito Neto, com 15 textos.
Doutor em Ciências Sociais, mestre em História e graduado em
Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo (PUC-SP), atua como professor adjunto da Universidade
Federal da Grande Dourados (UFGD). Tem como foco de estudo
a Integração Internacional e também Conflito, Guerra e Paz, com
ênfase nos temas: política externa brasileira e relações bilaterais
entre Brasil e Paraguai. É membro da Rede de Pesquisa em
Regionalismo e Política Externa (REPRI).
Na oitava posição, com 13 artigos, encontra-se o professor
Matheus de Carvalho Hernandez, que, além de docente, é também
o coordenador do curso de Relações Internacionais da Faculdade
de Direito e Relações Internacionais da Universidade Federal da
Grande Dourados (UFGD). Hernandez possui doutorado em Ciência
Política pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP),
4 Rede de relacionamentos: “é um aspecto muito relevante no cenário chinês. É essencial
aprender sobre esse tipo de relacionamento, e também ser capaz de lidar com ele, para
se ter sucesso nesse ambiente oriental, tanto em termos de negócios, na academia e
nas relações governamentais.” (SEDINI, 2015).
5 Grupo econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
69
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
mestrado em Ciências Sociais e bacharelado em Relações
Internacionais, ambos pela Universidade Estadual de São Paulo
(UNESP). Desenvolve pesquisas cujo tema versa sobre direitos
humanos na política internacional. Dedica-se ao Instituto Nacional
de Estudos sobre os Estados Unidos e a Rede Interinstitucional
de Pesquisa em Política Externa e Regime Político.
Somando 12 autorias, a professora Lisandra Pereira Lamoso
foi identificada em nona colocação. Ela é doutora em Geografia
(Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (USP). É
mestre, licenciada e bacharel em Geografia pela Universidade
Estadual Paulista (UNESP). Atua como docente associada IV
na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), com
dedicação às graduações de Geografia e Relações Internacionais
e também aos cursos de mestrado e doutorado. Realiza estudos
voltados para a Geografia Humana e Econômica, aprofundando-se
especialmente em desenvolvimento econômico brasileiro, comércio
exterior e geografia de Mato Grosso do Sul. Realiza estágio de pósdoutoramento na Facultad de Ciencias Económicas y Empresariales
da Universidade Autónoma de Madri (Espanha). É Bolsista de
Produtividade em Pesquisa II, do CNPq. Além dos artigos de sua
autoria, foram identificados ainda três produções em co-autoria.
Em décimo lugar na pesquisa dos artigos aparece o
professor Márcio Antonio Cataia, com onze autorias. Sua formação
inclui pós-doutorado na Université Paris III (IHEAL), doutorado e
mestrado em Geografia (Geografia Humana) na Universidade de
São Paulo (USP), e licenciatura em Geografia na Universidade de
Mogi das Cruzes (UMC). Atua como docente no Departamento de
Geografia do Instituto de Geociências na Universidade Estadual
de Campinas (UNICAMP). Suas investigações concentram-se
nas linhas Território e Federação, com reflexão sobre os pactos
territoriais que fundam o poder político do Estado, e as dinâmicas
econômicas dos lugares, cujo objetivo é compreender os nexos
entre os dois circuitos da economia urbana e os circuitos espaciais
produtivos. É pesquisador II do CNPq.
70
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Percebe-se que grande parte dos profissionais que
compõem a lista dos dez autores com maior quantidade de
artigos pesquisados pelo Unbral, versando sobre fronteiras ou
relacionados com essa temática, origina-se no campo da Geografia,
com especificidades na Geografia Humana, principalmente em
nível de doutorado. As Ciências Sociais e Políticas, juntamente
com Relações Internacionais, Antropologia e História representam
um segundo conjunto de perspectivas de estudos que também
versam sobre fronteira, considerando os autores analisados.
Em menor quantidade, mas também presente, um pesquisador
tem seus estudos voltados para questões do meio ambiente de
região fronteiriça e realiza trabalhos com conhecimentos afins,
pertencentes a outros campos de estudo, como a Geofísica.
Percebe-se que as instituições de atuação destes pesquisadores
concentram-se majoritariamente no centro sul do país e que há
perspectivas distintas no enfoque dos estudos, mas que de alguma
forma encontram-se conectadas cientificamente. O conjunto de
conhecimentos que compõem a formação dos referidos autores
no recorte realizado demonstra que alguns campos de estudo se
dedicam mais à problematização e compreensão de fenômenos
fronteiriços como é o caso das Ciências Sociais e Humanas.
Os periódicos que mais publicaram sobre fronteiras
Quantos aos periódicos, os dez classificados no topo da lista
dividem-se em sete brasileiros e três internacionais. O Quadro 2,
na página seguinte, aponta a posição, a identificação e a frequência
com que foram sinalizadas pela análise da coleção Artigos, e ainda
a instituição às quais pertencem. A ordem dos periódicos que
empataram foi estabelecida a partir da relação da classificação
dos autores mais recorrentes, cujos artigos foram publicados nas
referidos periódicos científicos.
71
72
8
8
7
6
5
5
5
5
4
Proceedings of the International Association of Theoretical
and Applied Limnology (Stuttgart/ Alemanha)
GEOgraphia (Niterói – RJ)
Qualis A1
Estudios Históricos (Rivera – Uruguai)
Boletim Tempo Presente (Rio de Janeiro – RJ)
Qualis B4
Civitas - Revista de Ciências Sociais (Porto Alegre - RS)
Qualis A1
Revista Horizontes Antropológicos (Porto Alegre – RS)
Qualis A1
Revista Paranaense de Desenvolvimento (Curitiba – PR)
Qualis B2 a B5
Revista Tempo da Ciência (Toledo – PR)
Qualis B3 (interdisciplinar)
BOCC - Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação
(Covilhã – Portugal)
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
Universidade da Beira Interior – UBI
Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE
Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social - IPARDES
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC/RS
Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
Centro de Documentación Histórica del Río de la Plata
Universidade Federal Fluminense - UFF
International Association of Theoretical and Applied Limnology – SIL
Centro Universitário Curitiba – UNICURITIBA
Instituição de origem
Fonte: Dados da pesquisa, 2015. Elaboração Müller et al.
14
Frequência
Revista Percurso (Curitiba – PR)
Qualis B5 a C
Periódicos
1º
Posição
Quadro 2: Dez principais periódicos de origem dos artigos analisados.
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
A revista que reúne a maior quantidade de publicações da
coleção Artigos, com 14 textos, é a Percurso, produzida no Centro
Universitário Franciscano (UNICURITIBA). Com periodicidade
anual e acesso eletrônico livre, a revista objetiva publicar artigos
científicos e resenhas, que explicitem relevância acadêmica em
diálogo interdisciplinar. Teve a primeira publicação em 2012.
Em segunda colocação, com oito textos, estão os anais da
International Association of Theoretical and Applied Limnology,
associação sediada na Alemanha. A instituição realiza publicações
quadrienais por ocasião dos congressos internacionais que realiza.
A cada evento são publicados de quatro a cinco volumes com
aproximadamente dois a três mil artigos curtos, em resumo aos
temas que foram discutidos, marcando o ponto de discussão
alcançado.
Com oito publicações também aparece a revista científica
GEOgraphia, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Divulga
pesquisas originadas da Geografia e também de áreas afins. Entre
os objetivos do periódico está a viabilização do registro público
do conhecimento e sua preservação em publicar novas ideias e
propostas científicas. A revista GEOgraphia chegou a 37ª edição
em 2016.
Na quarta posição, com sete textos, está Estudios
Históricos, produzida no Centro de Documentación Histórica del
Río de la Plata em Riveira, Uruguai. A revista possui conexão com
leitores de diversos países e da mesma forma recebe também
textos para publicação cuja origem provém de autores de diferentes
nacionalidades. Foi fundada em 2009.
O Boletim Tempo Presente, produzido na Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), classificou-se com seis textos
na lista dos periódicos mais recorrentes na análise da coleção de
artigos divulgada pelo Portal Unbral Fronteiras. É uma produção
trimestral eletrônica do Laboratório de Estudos do Tempo Presente
73
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
de fluxo contínuo, com abertura especial para produções de
historiadores, geógrafos, cientistas sociais, filósofos, jornalistas,
economistas, psicólogos, estudiosos de relações internacionais,
dos meios de comunicação e outras áreas que compreendem as
Ciências Humanas. Em 2016 atingiu sua décima primeira edição.
Em sexto lugar, com cinco textos, está a Civitas - Revista de
Ciências Sociais, uma produção impressa da Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) que teve sua primeira
edição em 2001. O periódico é trimestral e objetiva a publicação
de artigos voltados para a reflexão de abordagens das Ciências
Sociais.
A Revista Horizontes Antropológicos, também publicada em
suporte impresso, é uma produção da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS). Criada em 1995, a revista, que tem
periodicidade semestral e constitui um dos objetivos do Programa
de Pós-Graduação em Antropologia para a divulgação acadêmica
em abrangência internacional. Interessa-se especialmente por
reflexões de antropologia acerca dos fenômenos socioculturais.
Pode ser encontrada online através do SciELO.
A Revista Paranaense de Desenvolvimento, do Instituto
Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES),
também integra o conjunto de periódicos mais recorrentes, com
cinco publicações. A revista, que é eletrônica, com periodicidade
semestral, recebe construções textuais inéditas que versam sobre
interpretações do desenvolvimento do estado do Paraná e também
do Brasil, com enfoque para o processo de transformação da
economia mundial. Em 2016 chegou à edição de número 130.
A nona colocação, também com cinco produções, é ocupada
pela Revista Tempo da Ciência. Criada em 1994, é uma produção do
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Suas edições são
eletrônicas, publicadas semestralmente e visam divulgar trabalhos
74
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
cuja abordagem volta-se para resultados de pesquisa e modelos
teórico-metodológicos pertinentes ao debate contemporâneo.
A Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação (BOCC)
da Universidade da Beira Interior (UBI), de Covilhã, Portugal, foi
classificada em décimo lugar, com quatro artigos catalogados pelo
Unbral Fronteiras. A biblioteca foi fundada em 1999 e dispõe de
um conjunto variado de informações sobre autores, publicações,
bibliografia, escolas e temáticas pertinentes às Ciências da
Comunicação oriundas de diversos países.
Observa-se que há um conjunto variado de periódicos,
o que demonstra e reforça a amplitude de possibilidades com as
quais pode ser abordada a temática fronteira nas mais diversas
áreas do conhecimento. Além disso, mostra também a conexão
entre países nas discussões acerca do assunto e que novamente a
grande maioria das sedes dos periódicos analisados concentra-se
no centro sul do Brasil.
Segundo a classificação dos periódicos pela Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) QualisPeriódicos6, verificamos que as revistas nacionais, nas quais mais o
tema fronteira é publicado, são classificadas de A1 a C. O primeiro
periódico do ranking, a Revista Percurso, recebe qualificação que
vai de B5 a C, dependendo da área de conhecimento. GEOgraphia,
6 Segundo o site da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes): ”Qualis é o conjunto de procedimentos utilizados pela Capes para
estratificação da qualidade da produção intelectual dos programas de pós-graduação
( ..) o Qualis afere a qualidade dos artigos e de outros tipos de produção, a partir da
análise da qualidade dos veículos de divulgação, ou seja, periódicos científicos (...)
Esses veículos são enquadrados em estratos indicativos da qualidade, de A1 a C,
sendo A1 o estrato mais elevado. Note-se que o mesmo periódico, ao ser classificado
em duas ou mais áreas distintas, pode receber diferentes avaliações. Isto não constitui
inconsistência, mas expressa o valor atribuído, em cada área, à pertinência do conteúdo
veiculado. Por isso, não se pretende com esta classificação, que é específica para o
processo de avaliação de cada área, definir qualidade de periódicos de forma absoluta.”
(FUNDAÇÃO, 2016).
75
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Civitas e Horizontes Antropológicos, terceira, sexta e sétima colocadas
respectivamente, são consideradas revistas A1. Boletim Tempo Presente
(B4), Revista Paranaense de Desenvolvimento (de B2 a B5) e Revista
Tempo da Ciência (B3, como interdisciplinar), nesta ordem, quinta,
oitava e nona posição em nosso ranking, situam-se dentro do escopo
da classificação B. Este resultado aponta para a necessidade de refinar
a metodologia para a pesquisa em periódicos, objetivo este que temos
para um futuro próximo no projeto Unbral.
Temáticas recorrentes
A partir da seleção dos dez autores que mais produziram
nesse primeiro conjunto de artigos, os títulos de todas as produções
foram selecionados e inseridos em uma planilha Excel, totalizando
213 exemplares. A escolha foi feita por possibilitar que os dados
fossem manuseados com facilidade e por todas as integrantes da
equipe, checando os termos que se repetiam e a frequência das
ocorrências.
O texto reconhece determinada limitação nos resultados,
por se tratar de um estudo exploratório e entendendo que,
para aprofundar as análises e considerações, seria necessário
ler na íntegra e atentamente cada um dos artigos e organizar
dimensões variadas, que dessem conta de outros aspectos. Ao
mesmo tempo, compreende que as dinâmicas metodológicas
empreendidas oferecem indicações quanto aos assuntos que vêm
sendo pesquisados, no que tange aos Estudos Fronteiriços, por
alguns dos principais autores, em distintas áreas do conhecimento,
entre o período de 2000 a 2014.
Com o intuito de visualizar as palavras com maior incidência,
foram separadas as dez que mais apareceram, utilizando a
TagCrowd, que é uma ferramenta criadora de nuvem de palavras,
um instrumento que mostra os termos que mais aparecem no texto.
Nesse sentido, a imagem (Figura 1) a seguir ilustra e sinaliza, de
maneira geral, as temáticas que tiveram mais destaque na busca:
76
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Figura 1: Palavras mais frequentes nos títulos na coleção “Artigos”.
brasil
regiao (12)
(20)
fronteiras (14) guerra (12)
relacoes
(17)
internacionais (12)
parana
territorio
(26)
(24)
politica
(12)
turismo (12)
Fonte: Dados da pesquisa, 2015. Elaboração das Müller et al.
Observa-se que, conforme a incidência, “Território” (26) foi
bastante frequente nas discussões, próximo a “Paraná” (24) e
“Brasil” (20). Depois de “Relações” (17) e “Fronteiras” (14), aparecem
empatados: “Internacionais”, “Política”, “Região”, “Turismo” e
“Guerra” (todos com 12 menções). Pode-se visualizar que os
termos identificados se referem tanto a conceitos mais gerais e
amplos da temática fronteiriça, quanto a elementos específicos
do panorama local, referindo o nome de um estado determinado.
Embora este agrupamento possa ser considerado “rudimentar”
e aponte complementos distintos nas expressões que indicam
enfoques diversificados, sinaliza para temáticas que se repetem
e são estudadas por diferentes campos do conhecimento que se
destinam aos Estudos Fronteiriços.
A ferramenta utilizada distingue caixa alta e baixa, além dos
plurais e também contabiliza as preposições. Porém, oferece a
opção de marcar palavras que não devem apontar no quadro.
Todas as preposições que o quadro mostrou foram marcadas para
não aparecer, pois não interessavam à análise.
CONSIDERAÇÕES
A etapa descrita e analisada acima fez parte dos
procedimentos para se alcançar melhores formas de busca,
catalogação e articulação dos dados encontrados. A construção
da coleção Artigos, abordada pelo presente texto, foi fundamental
77
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
para o refinamento de metodologias e objetivos do Portal Unbral
Fronteiras. Aspectos estes que incluem a busca pelas publicações
nos portais das instituições, a ampliação dos campos a serem
preenchidos na tabela de catalogação, a constituição das coleções,
a abrangência do termo fronteira para o projeto, a divisão do trabalho
entre a equipe.
A análise da coleção de artigos constitui uma experiência
importante para a análise de outros conjuntos de produções a
serem manuseadas pela equipe, seguindo a mesma finalidade
de identificar características acerca dos trabalhos e perceber a
diversidade de enfoques e de origem da produção e publicação dos
mesmos. Também se mostrou relevante para auxiliar na testagem
das planilhas e em sua inserção na Base de Dados, e, ainda, na
elaboração de outros itens importantes, campos Dublin Core a serem
inseridos nas tabelas das coleções - na TDM, por exemplo, foram
acrescentados resumo, palavras-chave, orientador, localização,
período temporal, entre outros, e mesmo os correspondentes
desses elementos em outros idiomas.
Apresentamos aqui alguns procedimentos realizados para se
chegar ao formato atual do Portal Unbral Fronteiras. Aproveitamos
a descrição para extrair alguns dados e analisar um pouco a origem
dos pesquisadores, seus campos de vinculação e periódicos que se
dedicam a divulgar estudos relacionados com temas fronteiriços. O
resultado desta análise, mesmo que representando uma apreciação
básica, demonstra que o material coletado e disponibilizado pelo
Unbral pode ser de extrema valia para os estudiosos sobre as
questões fronteiriças e aponta para articulações possíveis entre
os dados coletados. Desta forma, sinalizamos para avanços
possibilidade de seguirmos avançando a partir do que está sendo
oferecido, estimulando aprofundamentos nos estudos envolvendo
a fronteira.
78
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
REFERÊNCIAS
DORFMAN. A.; FRANÇA, A. B. Apresentação – As origens e o desenvolvimento
do Unbral Fronteiras 2014. In: DORFMAN, A. (Org.). Anuário Unbral das
Fronteiras Brasileiras 2014. Porto Alegre: Letra1; Instituto de Geociências
- UFRGS, 2015, p. 7-12. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/igeo/ig/arquivo/
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Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES). Plataforma Sucupira. Qualis Capes. Disponível em: <https://
sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/
listaConsultaGeralPeriodicos.jsf>. Acesso em 20 Out de 2016.
Plataforma Lattes. Disponível em: <http://lattes.cnpq.br/>. Acesso entre 14 a
17 de outubro de 2016.
Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e
Fronteiras (Unbral Fronteiras). Disponível em: <http://unbral.nuvem.ufrgs.br/
site/>. Acesso em 20 Out de 2016.
SEDINI, Sandra. O “Jeitinho” e o “Guanxi”: Identidades e Contrastes entre
Brasil e China. In: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São
Paulo – Eventos. São Paulo, USP, 2016. Disponível em: <http://www.iea.usp.
br/eventos/Jeitinho-Guanxi>. Acesso entre 18 e 19 de Outubro de 2016.
SEMELER, A. R.; SANTOS, R. A.; SOARES, K. U. Análise de domínio aplicada
aos Estudos Fronteiriços brasileiros: metadados de publicações científicas de
acesso aberto extraídos da Plataforma Lattes. In: DORFMAN, A. (Org.). Anuário
Unbral das Fronteiras Brasileiras 2014. Porto Alegre: Letra1; Instituto de
Geociências - UFRGS, 2015, p. 37-65. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/igeo/
ig/arquivo/Anuario_Unbral_WEB.pdf>. Acesso em 10 de Out 2016.
79
Redes e divulgação do Unbral Fronteiras
Adriana DorfmanI
Karla Maria MüllerII
RESUMO
Um dos propósitos do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das
Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras é consolidar o campo
dos Estudos Fronteiriços. Nessa tarefa convergem várias atividades, como a
cooperação com universidades, a participação em redes de pesquisadores, em
associações, em grupos de pesquisa, a frequência a eventos, a oferta de cursos,
a publicação de textos sobre fronteiras e a divulgação dessas instâncias. O
artigo aborda a assinatura de termo entre a UNIPAMPA e a UFRGS. Instâncias
internacionais relevantes como a Association for Borderland Studies e o congresso
Border Regions in Transition, entre outras redes internacionais dedicadas aos
Estudos Fronteiriços, são apresentadas. Na região destacam-se os eventos
Seminário de Estudos Fronteiriços e Geofronteras. Entre redes de pesquisadores/
grupos de pesquisa, são relevantes o Grupo Retis e o AntiAtlas das Fronteiras,
entre tantos mais. Os pesquisadores envolvidos na produção do Portal Unbral
das Fronteiras Brasileiras reúnem-se no GREFIT – Grupo de Pesquisa Espaço,
Fronteira, Informação, Tecnologia.
PALAVRAS-CHAVE: Estudos Fronteiriços, Cooperação Universitária, Association
for Borderland Studies, Seminário de Estudos Fronteiriços, Grupo Retis, GREFIT
I Professora do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em
Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordenadora do projeto
Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites
e Fronteiras. Líder do GREFIT – Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação
Tecnologia. E-mail: [email protected]
II Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Vice-coordenadora da pesquisa do Unbral
Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Fronteiras e
Limites. E-mail: [email protected]
DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
APRESENTAÇÃO
Um dos propósitos do projeto Unbral Fronteiras - Portal de
Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e
Fronteiras é consolidar o campo dos Estudos Fronteiriços. Nessa
tarefa convergem várias atividades, como a cooperação com
universidades, a participação em redes de pesquisadores, em
associações, em grupos de pesquisa, a frequência a eventos,
a oferta de cursos, a publicação de textos sobre fronteiras e a
divulgação dessas instâncias. A seguir, listamos atividades e
instituições em que a equipe do Unbral Fronteiras participou em
2015.
OS TERMOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
O projeto previa originalmente a assinatura de termos de
cooperação entre as universidades parceiras. No ano de 2015,
revimos o alcance de tais termos no que tange a direitos autorais:
as universidades têm direito moral e patrimonial sobre os trabalhos
produzidos pelos pesquisadores nelas atuando? A pergunta não
possui resposta única.
Além disso, a coleção construída em 2015 se voltou para teses
e dissertações publicadas em repositórios institucionais, de acesso
aberto. Nessas bases de dados, a instituição se compromete com a
manutenção, preservação e acesso. Assim, não há necessidade de
permissões especiais para análise, tendo-se o cuidado de manter
as referências ao site de publicação original.
Um termo de cooperação científica foi assinado entre a UFRGS
e a UNIPAMPA. As monografias da UNIPAMPA não estão disponíveis
integralmente em um repositório institucional e o termo tem sido útil
para permitir a organização da coleção de monografias defendidas
nesta Universidade.
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Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
REDES E ASSOCIAÇÕES
Os Estudos Fronteiriços, talvez por suas características
multidisciplinares, motivam muitas iniciativas para circulação de
informação. Pedimos desculpas aos grupos e redes que não
constam da lista que segue, esperando seu contato para inclusão.
Entre as associações dedicadas aos Estudos Fronteiriços,
a mais eminente é a Association for Borderland Studies (ABS).
Além de encontros anuais, foi realizado um encontro mundial em
2014 (Joensuu/FI-São Petesburgo/RU) e outro está previsto para
2018. Através dessa Associação, temos circulado informação sobre
os eventos científicos organizados no Brasil para a comunidade
internacional. Há uma proposta de construir um capítulo regional
na América do Sul dessa Associação.
A página da Association for Borderland Studies informa,
em inglês e em espanhol, que:
A Associação dos Estudos Fronteiriços (ABS) é a principal
entidade internacional e acadêmica a se dedicar exclusivamente
ao intercâmbio constante de ideias e informações relacionadas
com as áreas fronteiriças internacionais. Fundada em 1976,
originalmente com ênfase nos Estudos Fronteiriços entre o
México e os Estados Unidos, a associação tem tido constante
crescimento. Atualmente, essa sociedade interdisciplinar
de membros acadêmicos agrupa mais de cem instituições
governamentais e acadêmicas e ONGs presentes na América,
Ásia, África e Europa.
O endereço da ABS é <http://absborderlands.org/about/enespanol/>
Outra rede muito relevante nos Estudos Fronteiriços
internacionais é chamada Border Regions in Transition (BRIT),
ou Regiões Fronteiriças em Transição. Essa rede se organiza
em torno de conferências bienais. A página da edição 2016 da
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Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
conferência BRIT informa que esse encontro científico internacional e
interdisciplinar sobre fronteiras e limites tem se realizado desde 1994
(<http://www.sdu.dk/en/om_sdu/institutter_centre/i_graenseforskning/
events/brit+2016/about+brit2016>).
Cabe ainda citar a Comissão de Geografia Política da União
Geográfica Internacional (CGP-UGI), que se dedica aos Estudos
Fronteiriços em concomitância com outros campos da Geografia Política.
A Comissão de Geografia Política integra a União Geográfica Internacional
(UGI), uma organização profissional dedicada ao desenvolvimento da
disciplina geográfica. A UGI organiza um congresso a cada quatro anos
e promove conferências regionais anualmente. Vejamos, por exemplo,
a frase de abertura, em inglês, do site da CGP: “Com o fim do período
dos “finalismos” [endisms], todos concordamos que o mundo não é, de
modo algum, sem fronteiras. As fronteiras estão aí, mais “concretas”
do que nunca, uma vez que muitas delas se transformaram em novos
muros” (<www.igu-cpg.unimib.it>).
Da mesma forma, muitos são os grupos no Facebook que se
dedicam a divulgação de iniciativas ligadas às fronteiras. A seguir, listamos
alguns grupos e páginas brasileiros e internacionais.
O Grupo Retis é uma “rede de pesquisadores dedicada à pesquisa
de limites e fronteiras internacionais. Atua no Departamento de Geografia
da UFRJ, com apoio do CNPq e a participação de pesquisadores
associados de outras instituições”, conforme consta em <https://www.
facebook.com/GrupoRetis/>
O Observatório da Fronteira é “uma plataforma que reúne
notícias e análises da conjuntura política, econômica e social da região
fronteiriça brasileira”. Visite a página em: <https://www.facebook.com/
observatoriodafronteira/?fref=ts>
O grupo Fronteiras Culturais/Fronteras Culturales trata de
“processos de integração entre os povos, promovidos por coletivos
culturais autônomos, artistas, produtores(as) e pesquisadores(as)”, como
consta em <https://www.facebook.com/Fronteiras-Culturais-FronterasCulturales-971969389535396/?fref=ts>
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Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Fronteras Latinoamericanas é “uma plataforma que reúne
notícias e análises da conjuntura política, econômica e social da
região fronteiriça” e está disponível em <https://www.facebook.com/
groups/416832461801455/?fref=ts>
Entre as páginas que não são publicadas na América do Sul, mas
que também são relevantes, conhecemos Border Aesthetics. Esta
página em inglês e em outras línguas se propõe a ser “um espaço
no Facebook para discussão e informação sobre estética fronteiriça,
iniciado pelo projeto de pesquisa transdisciplinar “Border Aesthetics” (...)
e pelo Grupo de Pesquisa “Poéticas da Fronteira”, da Universidade de
Tromsø”, na Noruega, conforme a página <https://www.facebook.com/
groups/144219115609995/>.
Por fim, o Antiatlas of Borders traz posts de línguas e origens
dispersas pelo mundo, e se apresenta como “um programa exploratório
e transdisciplinar que relata as mutações das fronteiras do século XXI
através de pesquisa, arte e prática”. Muito mais pode ser conhecido em:
<https://www.facebook.com/antiAtlasdesfrontieres/>.
GRUPOS DE PESQUISA
Os grupos abaixo descritos contam com membros da equipe
do Unbral Fronteiras. Uma lista completa de grupos de pesquisa
dedicada ao estudo de fronteiras, elaborada a partir do Diretório de
Grupos de Pesquisa do CNPq, pode ser encontrada no Apêndice I.
Grupo de Pesquisa Espaço, Fronteira, Informação e
Tecnologia - GREFIT
Objetivos
Os pesquisadores, estudantes e técnicos desse grupo buscam
explorar os aspectos ontológicos e epistemológicos de
fronteiras, territórios e espaços geográficos diante da difusão
de tecnologias de informação. Sua experiência em Estudos
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Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Fronteiriços e nas práticas necessárias para o tratamento com
informação digital e desenvolvimento web foca-se no acesso
aberto ao conhecimento. O trabalho do grupo possui inserção
internacional, bem como expressão nacional estabelecida,
colaborando com a descrição e análise de processos territoriais
e seus condicionantes informacionais e técnicos. O Portal de
Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites
e Fronteiras - Unbral Fronteiras, integrando diferentes IES
brasileiras, é uma de suas materializações.
Linhas de pesquisa
Análise dos fluxos transfronteiriços (i)legais no Brasil e
em diferentes escalas.
Estudos Fronteiriços de cunho qualitativo e quantitativo
das práticas legais e ilegais em seus aspectos territoriais.
Estabelecimento de metodologias de pesquisa sobre o
contrabando; levantamento de dados sobre as diferentes
práticas, redes e percursos associados a distintos tipos de
contrabando. Discussão sobre a produção de normas, sua
aplicação e suas relações com territórios, espaços e lugares.
Descontinuidades espaciais.
Informação digital e desenvolvimento web.
Estudos de cunho teórico e aplicado, abordando a produção,
comunicação e o uso de informação digital para sistemas de
gerenciamento de conteúdo e de documentos web do tipo
open source (CMS, LMS, Repositórios).
Endereço
<https://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/5812863341122235>
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Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Integrações Econômicas Binacionais e Desenvolvimento
Social em Regiões de Fronteiras (GEIEB)
Objetivos
Investigar a integração econômica entre o Brasil e o Uruguai
e o desenvolvimento social em regiões de fronteiras nos
dois países. Estudar acordos, tratados e outros documentos
celebrados no campo econômico; Estudar acordos, tratados
e outros documentos celebrados sobre regiões de fronteiras;
Paradiplomacia: verificar como instituições fora do âmbito
do Estado, organizam-se e propõem soluções de problemas
em regiões de fronteiras; Verificar o Comércio Exterior entre
os dois países e em especial entre as cidades gêmeas;
Desenvolvimento Social em Regiões de Fronteiras.Turismo
fronteiriço como fator de desenvolvimento econômico.
Linhas de pesquisa
Acordos e Tratados entre o Brasil e o Uruguai;
Comércio Exterior e Cidades-Gêmeas;
Desenvolvimento em Regiões de Fronteiras;
Integração Econômica Binacional;
Organizações privadas fora do âmbito do Estado e
desenvolvimento fronteiriço;
Turismo e integração regional.
Endereço:
<https://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4564857139824219>
Grupo Retis
Objetivos
A pesquisa sobre redes de tráfico de drogas ilícitas e lavagem
de dinheiro teve forte repercussão no meio governamental e na
mídia. O uso dos mapas e dos textos produzidos foi de ajuda
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Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
para a Receita Federal, a Secretaría Anti-drogas, a UNESCO, a
UNODC-Brasil e a UNODC-Viena. Também resultou na Cátedra
UNESCO sobre Drogas Ilícitas. A metodologia desenvolvida
foi aplicada em outras áreas do Brasil por órgãos federais. A
pesquisa sobre a Faixa de Fronteira Continental do Brasil e
interações com a América do Sul fundamentou a elaboração
do Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira do
Ministério da Integração, que serve de base para a atual
Comissão Permanente para o Desenvolvimento e a Integração
da Faixa de Fronteira. Os projetos dos editais universais do
CNPq e o Projeto PROSUL/CNPq propiciaram ampliar o
estudo para outras fronteiras internacionais sul-americanas.
Recentemente, o grupo realizou diagnóstico sobre segurança
pública na Faixa de Fronteira para a ENAFRON/SENASP/MJ.
Linhas de pesquisa
Conservação em Zona de Fronteira;
Geografia das Drogas Ilícitas;
Sistema Bancário-Financeiro e a Geopolítica da Segurança;
Limites e Fronteiras Internacionais na América do Sul;
Pensamento Geográfico e Organização do Território;
Redes, Território e Governo Local na Amazônia.
Endereço
<https://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/5548233559891298>
Laboratório de Estudos e Pesquisas Internacionais e de
Fronteira
Objetivos
O Lepif foi criado para o desenvolvimento de pesquisas e
ensino sobre as fronteiras em sentido amplo, envolvendo
estudos e projetos com temáticas internacionais, interculturais
e multidiciplinares. O Laboratório visa proporcionar um espaço
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Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
para a produção de atividades relacionadas às diversas áreas
das ciências sociais e humanas, buscando ampliar a produção
acadêmica sobre as fronteiras de forma colaborativa entre
Instituições de Ensino e de Pesquisa, Alunos, Pesquisadores
e Gestores Públicos.
Linhas de pesquisa
O Lepif faz parte da Rede de Pesquisa Fronteras Globales,
formada por dez países da América Latina e a Itália, a qual
desenvolve o Projeto “Explorando la economía política de la
violencia en los sistemas fronterizos de América Latina: hacía una
comprensíon integral” coordenada pela Facultad Latinoamericana
de Ciencias Sociales – FLACSO Equador e financiada pelo
International Development Research Centre – IDRC Canadá.
A equipe do Laboratório participou da pesquisa de campo
do Projeto “Percepção social sobre segurança e política
de drogas na zona de fronteira” do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada – IPEA e executado pela empresa
de consultoria especializada Consulting do Brasil.
Direito, Fronteiras e Relações Internacionais: Esta linha de
pesquisa visa promover estudos empíricos e teóricos na temática
do Direito e suas interfaces com as Relações Internacionais e
a temática das Fronteiras. A proposta é desenvolver pesquisas
compreendendo as fronteiras de forma ampla, como as
existentes entre as diferentes áreas do conhecimento, culturas,
etnias etc. O grupo de pesquisadores é formado por estudantes
do curso de Direito e de Relações Internacionais, e está aberto
à toda forma de diálogo e colaboração acadêmica possível.
Endereço
<https://www.lepif.org/>
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Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
EVENTOS
A equipe do Unbral Fronteiras se fez presente nos seguintes
eventos de pesquisa, fazendo a divulgação do projeto:
• Participação no Encuentro Internacional de
Investigadores “Tejiendo Redes”, promovido pelo
Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime
na Colômbia – UNODC, em Bogotá, Colômbia, entre 5 e
6 de março de 2015:
• Apresentação do trabalho: “Morals, norms and
infrastructure as keys to geographical study of smuggling
and its repression at Brazilian borders” (Moral, norma e
infraestrutura como chaves para a análise geográfica do
contrabando e de sua repressão nas fronteiras brasileiras),
de autoria de Adriana Dorfman.
• Participação no Association for Borderland Studies/ABS
Annual Meeting 2015 (Encontro Anual da Associação
de Estudos Fronteiriços 2015) em Portland, EUA, entre
08 e 11 de abril de 2015:
• Apresentação do trabalho “Geografias morales del
contrabando”, de autoria de Adriana Dorfman
• Participação no V SEF, Seminário de Estudos
Fronteiriços, promovido pelo Laboratório de Estudos
Fronteiriços – Programa de Pós-Graduação em Estudos
Fronteiriços – UFMS, Campus Pantanal da Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul, entre 20 e 22 de maio
de 2015:
• Apresentação do trabalho “Fraturas e fronteiras no espaço
urbano da educação”, de autoria de Lizandra Vega da
Cunha e Adriana Dorfman;
• Lançamento do Anuário do Unbral das Fronteiras Brasileiras
2014;
90
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
• Realização da Mesa redonda: Grupos de Estudos
Fronteiriços e Portal Unbral Fronteiras
• Participação na oficina UPMS: Mulheres em Diálogo de
Fronteiras, organizada pela Universidade Popular dos
Movimentos Sociais, através do coletivo Cotidiano Mujer,
Centro Universitario de Rivera (UDELAR) e do Inmujeres
do Ministerio de Desarollo Social/MIDES(Uruguai), e dos
Departamentos de Sociologia e Geografia da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Coordenadoria
da Mulher da Prefeitura de Sant’Ana do Livramento (Brasil),
em Rivera-Sant’Ana do Livramento, entre 6 e 8 de agosto
de 2015:
• Coordenação do eixo “Autonomia Territorial”.
• Participação na International Geographic Union Regional
Conference Moscow 2015 (Conferência Regional da
União Geográfica Internacional 2015), em Moscou, Rússia,
entre 17 e 21 de agosto de 2015:
• Participação na reunião da Comissão de Geografia Política
da UGI;
• Participação na reunião dos delegados latino-americanos
com a diretoria da UGI;
• Coordenação da sessão “Borders and Illegalities”
(Fronteiras e Ilegalidades), por Adriana Dorfman e Elena
dell’Agnese;
• Apresentação do trabalho: “Securitization and Stigma at
the Peace Border” (Securitização e estigma na Fronteira
da Paz), de autoria de Adriana Dorfman e Arthur Borba
Colen França.
• Participação no III Seminário Internacional dos Espaços
de Fronteira (III Geofronteras): Integração, Cooperação e
Conflitos, no campus da Universidade Nacional de Itapúa,
Encarnación, Paraguai, entre 08 e 10 de setembro de 2015.
91
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
• Participação no XI ENANPEGE, Encontro Nacional da
ANPEGE promovido pela Associação Nacional de PósGraduação em Geografia, em Presidente Prudente, SP,
entre 9 e 12 de outubro de 2015:
• Coordenação do Grupo de Trabalho “Estado, Território
e Fronteira”.
• Lançamento do Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras
2014.
• Participação na conferência Castle-talks on cross-border
cooperation (Conversações no Castelo sobre Cooperação
Transfronteiriça), em Estrasburgo, França, entre 07 e 10
de dezembro de 2015:
• Discussão do tema: “Borders: source of conflict or place
of reconciliation?” (A fronteira: fonte de conflito ou lugar
de reconciliação?)
• Apresentação do trabalho: “Smugglers and flawed
citizenship” (Contrabandistas e cidadania falhada), de
autoria de Adriana Dorfman.
CURSOS MINISTRADOS
Entre as atividades de promoção do projeto e dos Estudos
Fronteiriços, foi ministrado um curso de pós-graduação no
Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFRGS. Tratase do seminário concentrado “Estudos Fronteiriços: fronteiras e
migrações em perspectiva descolonial”, ministrado pelos professores
Adriana Dorfman (UFRGS) e Daniel Angel Burgueño Etcheverry
(UNIPAMPA).
Este seminário foi realizado em uma perspectiva binacional,
multiescalar e interdisciplinar sobre os espaços fronteiriços. Para
encaminhar conceitual e empiricamente seu entendimento, se fez
necessário realizar um breve percurso pelas origens dos limites
92
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
interestatais e pelos estudos geopolíticos clássicos e nacionais, que
moldaram o objeto geográfico e as formas de pensar e trabalhar
com categorias tais como limite e fronteira. Outros conceitos
relevantes como frentes, barreiras e fraturas, foram também
tematizados, ampliando a discussão a outros objetos, além dos
limites internacionais.
O objetivo geral do seminário foi:
Discutir as fronteiras. Discutir as migrações internacionais.
Apresentar a formação dos limites territoriais do estado.
Revisar as abordagens sobre os conceitos de território, limite
e fronteira a partir dos estudos clássicos no Brasil. Relacionar
as abordagens em distintos campos disciplinares com formas
e processos contemporâneos (frentes de expansão, barreiras
comerciais e fronteiras tecnificadas, fraturas urbanas). Abordar
a contemporaneidade das fronteiras a partir das experiências
migratórias e das teorias descoloniais. Orientar os discentes para
a realização de suas investigações a partir da discussão de seus
projetos.
Os objetivos específicos do seminário foram:
Apresentar as principais constelações conceituais empregadas
nos Estudos Fronteiriços; discutir as relações disciplinares em
jogo; propor uma operacionalização dos conceitos de limites e
fronteiras, barreiras, frentes e fraturas. Relacionar limites, fronteiras,
descontinuidades e desigualdades; formação territorial e delimitação;
fronteiras e configuração de redes multiescalares; fronteiras e
mobilidades; fronteiras e territorialidades multiescalares.
Apresentar os principais aportes em circulação no estudo das
migrações e mobilidades. Discutir documentação e outros recursos
de controle das populações. Discutir estudos de caso.
Revisar e discutir as abordagens teórico-metodológicas destas
categorias a partir das Ciências Humanas no Brasil; estudar a
atualidade das fronteiras políticas à luz do discutido.
93
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Debater alcances e limites das metodologias e técnicas de
pesquisa em uso; compartilhar experiências de pesquisa em campo;
estimular a sensibilidade ética na realização das pesquisas.
TEXTOS PUBLICADOS
Livros organizados
DORFMAN, Adriana (Coord.). Anuário Unbral das fronteiras brasileiras 2014.
Porto Alegre: Editora Letra1, 2015. 130 p. Disponível em <http://www.ufrgs.br/
igeo/ig/arquivo/Anuario_Unbral_WEB.pdf>.
DORFMAN, Adriana et al. Territórios e lugares da Região Metropolitana de
Porto Alegre. Porto Alegre: Editora Letra1, 2015. 155 p. Disponível em <https://
issuu.com/editoraletra1/docs/cartilha_territorios_e_lugares_rmpa>.
RADDATZ, Vera R. S.; MÜLLER, Karla M. (Orgs.). Comunicação, cultura e
fronteiras. Ijuí, Ed. Unijuí, 2015.
Capítulo de livro
DORFMAN, Adriana. Enafron e suas materializações no Rio Grande do Sul . In:
MALLMANN, M. Isabel (org.) Fronteiras e relações Brasil-Uruguai. p. 199-212. Disponível
em <http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/Ebooks/Pdf/978-85-397-0691-4.pdf>.
DORFMAN, Adriana. Geography of cultural imagination: constructing and representing
the border between Brazil and Uruguay. In: Centre for Advanced Study Sofia. LILOVA,
Dessislava (Org.). Natural Sciences, Technologies, and Social Worlds. 1ed. Sofia:
Centre for Advanced Study Sofia, 2015, v. 1, p. 101-129. (em búlgaro).
DORFMAN, Adriana. Smuggling : power networks, moral geographies and norm
enforecement at work at Southern Cone borders. In: AMILHAT SZARY, Anne-Laure;
GIRAUT, Fréderic (orgs.).Borderities and the politics of contemporary mobile border,
New York: Palgrave/Macmillan, 2015, p. 171-187 , il. (em inglês)
DORFMAN, Adriana; ASSUMPÇÃO, Marla Barbosa. Brazil-Uruguay : Brazilian Island,
Masoller and Mirim Lagoon. In: BRUNET-JAILLY, Emmanuel (ed.). Border disputes: a
global encyclopedia., Santa Barbara, California: ABC-CLIO, 2015, p. 471-482. (em inglês)
DORFMAN, Adriana; FRANÇA, Arthur Borba Colen; ASSUMPÇÃO, Marla Barbosa. State
borders in South America . In: Introduction to Border Studies, Vladivostok: Dalnauka,
2015, p. 265-283. (em inglês)
MÜLLER, Karla M. Mídia local fronteiriça: do impresso ao online. In: RADDATZ, Vera
R. S.; MÜLLER, Karla M.(orgs.). Comunicação, cultura e fronteiras. Ijuí, Ed. Unijuí,
2015, p. 117-137.
94
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Anais de evento nacional
MÜLLER, Karla M. BARTHS, Camila; COSTA, Stefânia. Interfaces da cultura organizacional
no contexto fronteiriço: possibilidades, estratégias e governança corporativa. In:
Anais Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de
Relações Públicas. (9. : 2015, maio : Campinas, SP) [recurso eletrônico]. Porto
Alegre, RS : ediPUCRS, 2015, p. 418-433.
Artigo em periódico científico
DORFMAN, Adriana. Contrabando: pasar es la respuesta a la existencia de una frontera,
burlar es el acto simétrico al control. Aldea mundo: revista sobre fronteras e integración
Vol. 20, n. 39 (ene./jun. 2015), p. 33-44 , il. Disponível em <http://www.redalyc.org/
articulo.oa?id=54343963004>. (em espanhol)
DORFMAN, Adriana et al. Redes de Poder e estratégias espaciais dos fiscais municipais
em Santana do Livramento (RS) . In: Geographia, Rio de Janeiro : UFF, 2013 Vol.
17, n. 33 (2015), p. 98-125 , il. Disponível em <http://www.uff.br/geographia/ojs/index.
php/geographia/article/viewArticle/490>.
MÜLLER, Karla M.; RADDATZ, Vera L.; STRASSBURGER, Tabita. LinkMídia e fronteiras:
primeiras discussões sobre a cartografia desses estudos no Brasil. Revista Intexto:
Edição Especial 20 anos do PPGCOM. Nº 34. [recurso eletrônico] Porto Alegre:
PPGCOM/UFRGS, set-dez/2015, p. 385-400.
Relatório técnico e de pesquisa
NEVES, Alex Jorge das et al. Segurança pública nas fronteiras: relatório síntese.
Brasília, DF: Ministério da Justiça, 2015. 97 p., il.
Tradução
ROSIÉRE, Stéphane et al. Mundialização e teicopolíticas : análise do fechamento
contemporâneo das fronteiras internacionais. In: Boletim Gaúcho de Geografia.
Porto Alegre, RS, v. 42, n. 2 (maio 2015), p. 369-388 , il. Disponível em <http://seer.
ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/56327>.
SZARY, Anne Laure Amilhat et al. Artista passa-paredes? . In: Boletim Gaúcho de
Geografia. Porto Alegre, RS V. 42, n. 2 (maio 2015), p. 412-434 , il. Disponível em
<http://www.seer.ufrgs.br/bgg/article/view/56326>.
95
Fronteiras Sul-americanas:
História, formas e processos contemporâneos
Adriana DorfmanI
Arthur Borba Colen FrançaII
Marla Barbosa AssumpçãoIII
RESUMO
O presente trabalho visa traçar um panorama das fronteiras sul-americanas.
Para tanto, foram analisados os processos de formação dessas fronteiras desde
o período da conquista do subcontinente pelos reinos europeus, no final do
século XV e início do XVI, e da colonização que se estendeu por três séculos.
Em seguida, examinou-se o processo de independência dos países da região,
no século XIX. Além disso, elencamos os principais conflitos que marcaram,
no passado e no presente, a história desses países, sobretudo contendas
envolvendo disputas territoriais na conformação das fronteiras da região. As
principais formas assumidas pelas fronteiras sul-americanas (frontera, fronteira,
frente) são sumarizadas. Por fim, foram abordadas as iniciativas recentes de
integração regional.
PALAVRAS-CHAVE: Fronteira, América do Sul, Conflitos, Integração Regional
I Professora do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em
Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordenadora do projeto
Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites
e Fronteiras. Líder do GREFIT – Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação
Tecnologia. E-mail: [email protected]
II Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Membro da equipe de pesquisa do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso
Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras e do GREFIT - Grupo
de Pesquisas Espaço Fronteira Informação Tecnologia.
E-mail: [email protected]
III Licenciada e Mestre em História pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul; Técnica em Assuntos Educacionais no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul. E-mail: [email protected]
DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
APRESENTAÇÃO
O território hoje conhecido como América do Sul foi conquistado
e colonizado pelos reinos da Península Ibérica, Portugal e Espanha,
a partir do final do século XV e início do XVI. A primeira divisão
entre as possessões das duas coroas foi estabelecida pelo Tratado
de Tordesilhas (1494), no qual as terras já ou a serem descobertas
no Novo Mundo foram divididas entre Portugal e Castela. O tratado
estabelece o meridiano 370º para o Ocidente dos Açores como
o limite entre futuras possessões de Portugal (a leste da linha) e
Espanha (a Oeste) (mapa 1).
A exploração formal dessas possessões terminou depois de
mais de três séculos. Hoje, existem doze países na América do
Sul, embora colônias e outras dependências ainda possam ser
encontradas no continente.
A colonização foi baseada na extração de metais preciosos e em
plantações (plantations), cuja produção era enviada principalmente
para os mercados metropolitanos. Entre as características da
colonização da América do Sul está a dizimação dos povos
indígenas. Outro traço importante foi o lucrativo comércio de
escravos, que ligava a Europa, a África e a América através do
Oceano Atlântico.
Muitas fronteiras entre as coroas ibéricas, e mais tarde
entre os países independentes, foram construídas seguindo a
experiência Ibérica / Moura. Na Baixa Idade Média (período que
se estendeu do século XI ao XV), o termo frontera (fronteira, em
Português) já era amplamente conhecido: práticas de intercâmbios
e alianças que se fundiram com ações ofensivas e defensivas
foram constitutivas das relações entre os cristãos e os reinos
muçulmanos (ZUSMAN, 2000). Na América do Sul, bem como na
Península Ibérica, as cidades de fronteira, muitas vezes, agiram
como pequenos fortes, sendo na sua origem uma linha de front e,
hoje, as muitas cidades-gêmeas.
98
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Mapa 1: Meridiano de Tordesilhas: a primeira fronteira moderna da América Sul
– Capitanias Brasileiras
Fonte: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Capitanias.jpg?uselang=pt-br>
99
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
No final do século XVIII e início do XIX, ocorreu a primeira
onda de movimentos de independência. Ela buscou a formação de
confederações republicanas. O projeto não obteve sucesso, dando
origem à fragmentação do território sob a colonização hispânica,
especialmente quando comparado com a unidade do Império do
Brasil.
A delimitação e demarcação dos estados recém-formados
era a principal fonte de conflitos internacionais no século XIX.
Após os processos de independência, as questões territoriais e as
disputas fronteiriças foram essenciais na construção de identidades
nacionais distintas para cada Estado. Ao mesmo tempo, houve uma
mobilização dos centros políticos de cada Estado para territorializarse as terras ainda não incorporadas sob domínio estatal, no que
é conhecido como a Conquista do Deserto (na Argentina), como
“Chilenização” (no Chile, obviamente), ou como o avanço da fronteira
(no Brasil e em outros países).
As imagens de território não-usado, terra vazia ou espaço
vazio são evocadas até hoje, com diferentes propósitos: aliviar
pressões para a reforma agrária, expandir as áreas de agronegócio
e mineração em larga escala, criar coesão nacional em face de
alegadas ameaças externas, justificar a securitização das fronteiras
representadas pejorativamente como “abertas” ou como terra
de ninguém etc. Esses processos podem ser resumidos sob o
conceito de frente (ou front, fronteira, frontier...) cunhado no século
das Guerras de Independência latino-americanas, associado ao
espaço vazio, ao futuro, à terra virgem e fértil dentro de um Estado
territorial moderno em construção. Assim, a fronteira americana é
um movimento descrito como a expansão da civilização, a conquista
do desconhecido, a criação livre de espaço. Certamente, não
havia espaços vazios na América do Sul, é trabalho da imaginação
colonial desconsiderar os povos indígenas. Nesse sentido, as
fronteiras americanas são muito diferentes das europeias Grenzen
100
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
(fronteira, em alemão) e frontières (também fronteira, em francês),
em que se está cara a cara com o inimigo em um diálogo de forças
(DORFMAN, 2013).
Líderes nacionalistas e ditaduras marcaram o século XX na
maior parte do subcontinente. Governos autoritários, entre outros
fatos, foram justificados pela ordem mundial bipolar. Assim, em
muitos países, um estatuto especial de “áreas estratégicas de
segurança nacional” foi dado a zonas fronteiriças: sua administração
era uma prerrogativa do governo centralizado, as eleições foram
suprimidas e meios de comunicação e partidos políticos foram
silenciados com base em alegações de subversão da ordem social
e influências de esquerda. Na prática, durante esse período, o
conceito de fronteiras ideológicas também prevaleceu, opondo o
Ocidente capitalista contra o comunismo, e permitiu a repressão da
população nacional e da ação de polícia dos países vizinhos através
das fronteiras, quando justificado pela luta contra a insurgência e
o comunismo (ASSUMPÇÃO, 2014).
Iniciativas de integração econômica estavam presentes desde
o fim da II Guerra Mundial, mas tornaram-se mais relevantes
após a democratização de muitos países na década de 1980. O
Mercosul (Mercado Comum do Sul) representa uma tentativa de
diminuir a influência política e econômica norte-americana - às
vezes rotulada como imperialismo - sobre o continente. Esses
acordos têm motivações econômicas e impactos sobre a gestão
das fronteiras, materializados em estruturas fronteiriças unificadas
para melhorar e facilitar trânsitos.
Hoje, conflitos ocasionais, como Malvinas-Falklands ou
as expectativas chilenas e argentinas para a Antártida, estão
presentes no cenário sul-americano. No entanto, o principal conflito
contemporâneo na América do Sul é impulsionado pela “guerra
contra as drogas”. Fronteiras e limites se sobrepõem na expansão
geográfica dos projetos transnacionais de mega-mineração. Zonas
101
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tampão também estão presentes sob a forma de iniciativas de
preservação do meio ambiente em parques naturais transfronteiriços.
PROCESSOS HISTÓRICOS
A conquista da América, a partir do final do século XV e início
do XVI, é parte de um processo conhecido como Expansão Marítima
Europeia, que teve entre suas principais causas a tentativa de
quebrar o monopólio italiano no comércio de açúcar, metais e pedras
preciosas, especiarias, entre muitas outras mercadorias orientais.
Novos continentes entraram gradualmente na rota comercial, que
teve seu eixo deslocado, paulatinamente, naquela época, do Mar
Mediterrâneo para o Oceano Atlântico.
A expansão da fé cristã, especialmente à luz das Cruzadas e
da Reconquista da Península Ibérica dos mouros, no século XV,
é um dos motivos desse processo. Ele culminou com a conquista
de vários territórios na costa africana e na chegada dos espanhóis,
em 1492, nas Índias Ocidentais, liderados pelo navegador genovês
Cristóvão Colombo. O português Pedro Álvares Cabral chegou
em 1500 no atual território brasileiro. Nas décadas seguintes,
os conquistadores europeus penetraram e se estabeleceram no
Novo Mundo.
Conquista e colonização pelos Reinos Ibéricos
O processo de conquista e colonização das Américas pelos
espanhóis e portugueses se estendeu do final do século XV ao início
do XIX. O avanço da colonização ibérica no Novo Mundo ocorreu,
em grande parte, à custa das populações nativas. Grupos de
diferentes troncos lingüísticos e traços culturais distintos povoavam
a atual América do Sul. Os espanhóis encontraram sociedades
muito complexas e organizadas, ou resquícios das mesmas, como
foi o caso dos Impérios Inca (a população estimada no momento
102
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
do contato era de doze milhões de pessoas), Maia e Asteca. Os
portugueses também encontraram um mosaico de grupos, que
contava com cinco a dez milhões de pessoas. Em muitos casos,
havia relações de dominação entre os diferentes povos e a chegada
dos europeus representou uma transferência dessa dominação.
Espanhóis e portugueses estruturaram sistemas
administrativos diferentes em suas colônias. Em geral, a América
Hispânica foi gradualmente dividida em quatro grandes vicereinados, a saber, o Reino da Prata, o Peru, a Nova Granada
e a Nova Espanha, além de algumas capitanias. Os vice-reis e
capitães gerais eram subordinados ao Conselho Real e Supremo
das Índias.
A Igreja Católica foi fundamental para cimentar e dar sentido a
esses fragmentos. A elite colonial foi formada por administradores
peninsulares e também pelos crioulos, descendentes de espanhóis
nascidos na América do Sul, os quais se dedicavam à agricultura e
ao comércio colonial, entre outras atividades. Mestiços, indígenas e
escravos africanos eram a base da sociedade colonial espanhola.
O trabalho indígena era responsável por grande parte da mão-deobra nas colônias espanholas.
Na América Portuguesa, as atividades de exploração nas
primeiras décadas do século XVI eram limitadas, basicamente, à
extração do pau-brasil nas regiões costeiras através do escambo
com os grupos indígenas, já que os metais preciosos só foram
descobertos dois séculos mais tarde.
O domínio ibérico na América do Sul foi ameaçado por
expedições colonizadoras francesas e holandesas. Assim, no
segundo quartel do século XVI, o empreendimento colonial
português concebeu um sistema de consignação privada do
território, conhecido como capitanias hereditárias (mapa 1), sistema
que já havia sido aplicado pelos portugueses nas ilhas atlânticas
(Açores e Madeira) no século anterior. Perante o fracasso da
103
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
administração de quase todas as capitanias - adversidades nos
transportes e atividades agrícolas, resistência da população nativa,
ausência de metais preciosos, falta de recursos - um novo sistema
administrativo, centralizado, foi concebido, a partir da instauração
de um Governo-Geral, inicialmente localizado em Salvador, Bahia
e, posteriormente, no Rio de Janeiro. Produtos primários para os
mercados estrangeiros estiveram no centro do empreendimento
colonial em latifúndios escravistas (plantations). O comércio de
escravos foi uma das atividades mais rentáveis nesse período,
conectando a Europa, a África e as Américas através do Atlântico,
de acordo com Luiz Felipe de Alencastro (2000).
Após inúmeras expedições, metais preciosos foram descobertos
no interior do território, incorporando outras regiões ao domínio
português e à dinâmica da colonização. Assim, no século XVIII,
houve um pico na mineração. Além disso, de acordo com John
Manuel Monteiro (1999), os exploradores foram responsáveis pelo
apresamento massivo de indígenas para trabalhar na capitania de
São Vicente (atual São Paulo). É necessário destacar os frequentes
episódios de resistência à exploração dos povos indígenas e
africanos.
A conquista do Novo Mundo foi concomitante com a expansão
do cristianismo. No coração da América do Sul estava sendo
conduzido o projeto missionário da Companhia de Jesus, liderado
por Inácio de Loyola. As missões catequizaram povos indígenas nas
bacias do Rio Paraná, do Rio Uruguai, e do Rio Paraguai. Esses
cursos de água eram a espinha dorsal do território da missão jesuíta.
Hoje, eles marcam as fronteiras dos Estados. Os jesuítas também
estiveram presentes no Peru e Nova Granada, e se estabeleceram
no atual território do México e dos Estados Unidos. A partir de
1750, as coroas ibéricas expulsaram os jesuítas da América com
alegações de não-colaboração com expedições de demarcação e
desrespeito aos representantes da Coroa, em suma, de projetos
de expansão territorial.
104
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Processos de Independência e formação dos Estados
No início do século XIX, vários estados tornaram-se
independentes. Na América do Sul, o desenvolvimento interno
das colônias substituiu as importações de certos produtos das
metrópoles ibéricas. Além disso, tratados assinados na Europa
levaram à abertura dos portos da América do Sul para os ingleses,
o que se somou ao contrabando robusto. Mudanças econômicas,
juntamente com Iluminismo e a invasão napoleônica da Espanha,
contribuíram para o processo iniciado a partir de década de 1810
na América: as guerras de independência.
O processo de independência da América espanhola foi liderado
pelos crioulos e avançou através do primeiro quartel do século XIX.
Outras populações, tais como os indígenas e mestiços, lutaram tanto
do lado espanhol quanto do lado crioulo. Os dois vice-reinados mais
antigos, Nova Espanha e Peru, foram mais conservadores e fiéis
ao Império Espanhol. Isso explica, em parte, porque essas foram
as últimas regiões a tornarem-se independentes. Por sua vez, o
vice-reinado do Rio da Prata e Nova Granada, criados durante o
século XVIII, estimularam o processo de independência.
A grosso modo, o processo de independência da América
hispânica pode ser dividido em duas fases distintas: a primeira,
de 1808 a 1814, durante a Guerra da Independência Espanhola;
a segunda, de 1814 a 1824, iniciada pelo governo absolutista de
Fernando VII.
A primeira fase compreende um período em que as Juntas
Populares foram criadas em cidades da América do Sul, como as
Juntas locais espanholas, que governaram seus territórios num
momento em que o soberano estava na prisão durante a guerra de
independência contra Napoleão. No Novo Mundo diversas áreas
proclamaram a sua independência:
• Venezuela (1811) – criação da primeira República da
Venezuela;
105
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
• Paraguai (1811) – declarou-se independente;
• Províncias Unidas do Rio da Prata (atualmente Argentina,
1813) – proclamou-se independente e veio a criar as
Províncias Unidas da América do Sul, através da conquista
do Uruguai, Paraguai e Alto Peru;
• Chile (1810–1814) – declarou-se independente;
• Nova Granada (1811) – dividiu-se em diversos Estados:
Nova Granada, Quito, e Cundinamarca.
Quando a Guerra da Independência acabou, Fernando VII
enviou tropas para a América do Sul para restaurar o domínio
colonial, aprisionando e exilando líderes. Somente o Paraguai e as
Províncias Unidas do Rio da Prata permaneceram independentes.
No entanto, o movimento de independência reiniciou rapidamente,
contando com forte apoio do Reino Unido e dos Estados Unidos.
As guerras de independência começaram a partir do Sul, das
províncias independentes, e duraram quase uma década. Entre
os principais protagonistas esteve José de San Martin e Simon
Bolivar. Despontam, como fatos marcantes: a independência do
Chile em 1818; Peru em 1821; Colômbia (Nova Granada) em 1819;
Venezuela em 1821; Equador em 1822, que, juntamente com o
primeiro e o último, com o nome de Quito, formaram a República
da Gran Colômbia até 1830. A liberação final do Peru e da Bolívia,
em 1824, acabou definitivamente com o governo espanhol na
América do Sul.
A Banda Oriental – atualmente República Oriental do Uruguai
- viu inúmeras disputas envolvendo Portugal e Espanha, bem como
reivindicações expansionistas da Argentina, por um lado, e do Brasil,
por outro. Só em 1828, tornou-se um estado independente (mapa 2).
Nas primeiras décadas após o processo de independência,
já era possível detectar traços comuns na América Hispânica:
fracasso das reivindicações unitárias; prevalência de caudilhos
e a manutenção das estruturas econômicas e sociais desiguais.
106
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Mapa 2: Estados da América do Sul em 1864
Fonte: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:1864_Mitchell_Map_of_South_America_-_
Geographicus_-_SouthAmerica-mitchell-1864.jpg>
107
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
A independência das possessões da América do Sul de Portugal
também foi influenciada pelos fatores acima destacados. O Ministro
de Estado Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de
Pombal, seguindo orientações Iluministas e centralizando o sistema
colonial, aumentou as tarifas sobre a mineração. Os movimentos
de protesto, influenciados pelos ideais da Revolução Americana e
da Revolução Francesa, eclodiram pela colônia e foram reprimidos
pela Coroa.
Em 1808, a corte portuguesa mudou-se para o Rio de Janeiro
como resultado da invasão napoleônica na Península Ibérica.
Essa situação incomum, na qual a colônia tornou-se a sede do
governo geral, perturbou a relação metrópole-colônia (DIAS, 2005).
Essa foi também a ocasião para a abertura dos portos brasileiros
para outros países, quebrando o monopólio metropolitano. Como
resultado, muitos autores tendem a considerar 1808 como o ano
da independência do Brasil.
Os conflitos atingiram seu ápice em 1822, quando Portugal
procurou restabelecer o status colonial do Brasil. Pedro I, príncipe
regente e herdeiro do trono Português, decidiu permanecer no
Brasil, contrariando as diretrizes metropolitanas, e o país tornou-se
independente quase sem derramamento de sangue. A estrutura
escravista e o Império se mantiveram, em contraste com as
repúblicas abolicionistas vizinhas. O processo de independência
centralizado e conservador contribuiu para a manutenção da unidade
do território brasileiro.
Ao longo do século XIX, a vida política da América do Sul
foi atravessada pela instabilidade política. A ideologia nacional
expressou-se na literatura, na história e na geografia como forma
de cimentar os grupos nos Estados recém-formado.
108
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
A CONSOLIDAÇÃO DAS FRONTEIRAS SUL-AMERICANAS
A independência dos países da América do Sul não representou
a cristalização de suas fronteiras. Ao longo do século XIX, uma
série de conflitos armados envolvendo as novas nações ocorreu. A
instabilidade política começou em 1816, quando o Império do Brasil
anexou a Banda Oriental (atual República Oriental do Uruguai), e só
terminou em 1870, após a Guerra da Tríplice Aliança. Em paralelo,
em direção ao norte da região, o movimento agora chamado
Bolivarianismo militava pela unidade da América Espanhola.
O expansionismo brasileiro e suas consequências
O projeto brasileiro de controle da Bacia do Rio da Prata nas
áreas agora equivalentes ao Paraguai e ao Uruguai foi evidente
desde a consolidação do Império. Esse movimento, no entanto,
foi sempre contido pela Argentina.
As guerras platinas foram conflitos armados decorrente desse
expansionismo. Os principais conflitos foram a Guerra da Cisplatina
(1825-1828), a Guerra Grande (1839-1851), a Guerra do Uruguai
(1864-1865) e o último e mais profundo, a Guerra da Tríplice Aliança
(1864-1870).
Apesar da imagem de relações internacionais pacíficas na
América do Sul, dado o reduzido número de conflitos armados no
século XX, a Guerra da Tríplice Aliança, ou Guerra do Paraguai,
levou à morte mais de 350.000 pessoas e destruiu a economia e
sociedade paraguaia.
Por um lado, esses conflitos representaram uma maior
fragmentação da América espanhola, enquanto, por outro lado,
também representaram o fortalecimento da unidade do Império
brasileiro.
109
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Simon Bolívar e a integração latino-americana
Simultaneamente ao movimento expansionista do Brasil, há
uma forte tendência para a união das repúblicas originadas da
América Espanhola, especialmente do norte da América do Sul para
o México (que na época ainda tinha os territórios agora conhecidos
como Texas, EUA). Este movimento foi em grande parte centrado
na figura de Simón Bolivar, presidente da Gran Colombia nos anos
20 do século XIX.
Reagindo à influência da Espanha e dos Estados Unidos
sobre as novas repúblicas, o projeto da unidade territorial latinoamericana atingiu o seu pico em 1826, por ocasião do Congresso
do Panamá. Mas as elites crioulas e os caudilhos regionais, que
controlavam as divisões políticas menores, buscaram garantir
seu poder administrativo e econômico e trabalharam para a
fragmentação dos estados. Em 1865, as iniciativas bolivarianas
foram interrompidas.
FRONTEIRAS E CONFLITOS CONTEMPORÂNEOS
Fronteiras não são definitivas, mas pouco mudou no desenho
dos limites da América do Sul desde o início do século XX. O
Quadro 1 mostra os países do continente e a extensão das suas
fronteiras em 2015.
Na América do Sul, os recursos naturais são uma questão
importante que, nas zonas fronteiriças, se traduzem frequentemente
em parques fronteiriços. De acordo com Rebeca Steiman (2015),
a maioria dos parques de conservação em países amazônicos
são colocados na fronteira: a Bolívia tem mais da metade de seus
parques nacionais na zona de fronteira; Peru e Brasil têm um quarto
de suas unidades de proteção nos limites; Colômbia e Venezuela
também têm muitas das suas reservas em regiões fronteiriças;
Guiana, Suriname e Guiana Francesa têm apenas um parque
natural cada – mas todos são na fronteira.
110
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Ainda de acordo com a mesma autora, o afastamento foi uma
das principais razões para a conservação desses ecossistemas,
permitindo também baixos custos de expropriação de terras. Ela
aponta, finalmente, que as políticas de conservação prevaleceram
sobre a fortificação, apesar do raciocínio geopolítico, uma vez que
estas áreas combinam fatores como “a) a presença de recursos
naturais perto da fronteira, explorados ou não; b) a existência de
tensões militares; c) o reconhecimento da ocupação da terra pelos
povos indígenas, cuja mobilidade transfronteiriça é intensa e de
longa data” (STEIMAN, 2015, 3).
Quadro 1: Extensão dos limites e das díades dos países sul-americamos
Extensão dos
limites
Países Vizinhos
11.968 km
Bolívia 942 km
Brasil 1.263 km
Chile 6.691 km
Paraguai 2.531 km
Uruguai 541 km
7.252 km
Argentina 942 km
Brasil 3.403 km
Chile 942 km
Paraguai 753 km
Peru 1.212 km
Brasil
16.145 km
Argentina 1.263 km
Bolívia 3.403 km
Colômbia 1.790 km
Guiana Francesa 649 km
Guiana 1.308 km
Paraguai 1.371 km
Peru 2.659 km
Suriname 515 km
Uruguai 1.050 km
Venezuela 2.137 km
Chile
7.801 km
Argentina 6.691 km
Bolívia 942 km
Peru 168 km
País
Argentina
Bolívia
Continua
111
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Quadro 1: Extensão dos limites e das díades dos países sul-americamos
Extensão dos
limites
Países Vizinhos
Colômbia
6.672 km
Brasil 1.790 km
Equador 708 km
Panamá 339 km
Peru 1.494 km
Venezuela 2.341 km
Equador
2.237 km
Colômbia 708 km
Peru 1.529 km
Guiana Francesa
(departamento francês)
1.205 km
Brasil 649 km
Suriname 556 km
Guiana
2.933 km
Brasil 1.308 km
Suriname 836 km
Venezuela 789 km
Paraguai
4.655 km
Argentina 2.531 km
Bolivia 753 km
Brasil 1.371 km
Peru
7.062 km
Bolívia 1.212 km
Brasil 2.659 km
Chile 168 km
Colômbia 1.494 km
Equador 1.529 km
Suriname
1.907 km
Brasil 515 km
Guiana Francesa 556 km
Guiana 836 km
País
Uruguai
1.591 km
Venezuela
5.267 km
Total
38.348 km
Argentina 541 km
Brasil 1.050 km
Brasil 2.137 km
Colômbia 2.341 km
Guiana 789 km
Fonte: The CIA Factbook. Disponível em <https://www.cia.gov/library/publications/theworld-factbook/wfbExt/region_soa.html>
112
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
CONFLITOS FRONTEIRIÇOS
De acordo com a Global Encyclopedia of Border Disputes,
há nove disputas fronteiriças contemporâneas na América do Sul:
Bolívia-Chile-Peru discutem sobre o acesso ao Oceano Pacífico;
Colômbia e Venezuela têm reivindicações sobre Coquivacoa;
áreas gélidas são exigidas por Argentina e Chile; as Ilhas Suarez
estão em discussão entre a Bolívia e o Brasil; trechos da fronteira
são reivindicados pelo Uruguai ao Brasil; o limite entre o Peru e o
Equador ainda tem indefinições; o mesmo vale para a região de
Pando entre Bolívia e Brasil; há disputas pelo uso da terra e da
água entre Brasil e Paraguai e pelas as Malvinas/Falklands entre
a Argentina e o Reino Unido (BRUNET-JAILLY, 2015). Vamos
explorar apenas quatro deles e fazer algumas observações sobre
a semelhança entre esses processos e os outros cinco casos.
Disputas fronteiriças entre Brasil e Uruguai
A fronteira entre Brasil e Uruguai foi definida em 1851,
demarcada entre 1852 e 1862 e caracterizada de 1920 em diante.
Hoje, dois trechos dessas linhas estão em disputa no Tribunal
Internacional: a Ilha Brasileira ou Isla Brasilera e a área de
Masoller ou Contestado. O uso de recursos na Lagoa Mirim está
sendo negociado. A contestação é encabeçada pelo Uruguai, que
argumenta a necessidade de esclarecer imprecisões na demarcação,
envolvendo interpretações de toponímia e hidrografia. Os uruguaios
solicitam a revisão do Tratado de Limites de 1851 (conhecido no
Uruguai como o Tratado Lamas), que é percebido como favorável
ao Brasil (DORFMAN E ASSUMPÇÃO, 2015).
A demarcação territorial dos novos Estados independentes na
segunda metade do século XIX recorreu ao assentamento urbano.
Muitas cidades foram construídas ao longo de ambos os lados
da linha. Nas faixas de fronteira, a terra foi concedida a militares
veteranos que poderiam cultivar em suas propriedades e, ao mesmo
113
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
tempo, defender os territórios. A região de fronteira foi povoada e
seus centros urbanos tornaram-se uma característica distinta na
área e um exemplo clássico de cidades-gêmeas.
Três pontos permanecem em discussão no presente. A primeira
questão é a Ilha Brasileira na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina
e Uruguai. Critérios diferentes são usados para desenhar os limites
do rio entre cada uma das díades, e entram em conflito neste ponto.
A ilhota de dois quilômetros de comprimento e 0,5 quilômetro de
largura é atualmente brasileira, mas é reivindicada pelo Uruguai.
A diplomacia brasileira rejeita essa disputa, afirmando que este
limite tem bases históricas consolidadas.
A segunda contestação fronteiriça é de 220 km2, a área em
forma de triângulo conhecida como Masoller ou Rincón de Artigas,
no Uruguai, e como Contestado ou Vila Thomaz Albornoz no Brasil.
Diferentes rios podem ser identificados como o Arroio Invernada,
mencionado no Tratado de Limites de 1851. A reivindicação uruguaia
data de 1934 e, desde 1974, mapas oficiais uruguaios representam a
área como em disputa. Em 1985, a Vila Tomás Albornoz foi fundada
com o apoio do Exército Brasileiro. Este movimento foi interpretado
pelos uruguaios como uti possidetis (termo latim para “aquele que
usa, possui”, em outras palavras: a soberania é sustentada pela
ocupação de fato).
O terceiro ponto de disputa é a Lagoa Mirim. Sua história pode
ser traçada até o último quartel do século XVIII. Neste período,
as coroas ibéricas estabeleceram os Campos Neutrais: devido à
falta de meios técnicos, recursos humanos, ou domínio político
para desenhar a fronteira como uma linha, Espanha e Portugal
estabeleceram uma zona tampão triangular (GOLIN, 2015). Muitos
tratados que lidam com o desenho da linha e da partilha de água
natural, pesca e recursos de navegação foram feitos, alguns deles
muito favoráveis ao Brasil.
Hoje, a lagoa é um laboratório para a conservação ambiental
transnacional, uma vez que mantém o Projeto Piloto de Gestão
114
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Integrada e Sustentável da Água e Meio Ambiente na Bacia
Transfronteiriça da Lagoa Mirim e do rio Quaraí, mais um exemplo de
soluções de conservação em áreas de fronteira da América do Sul.
Recursos hidroelétricos e o uso da terra entre
Brasil e Paraguai
Desde meados do século XX, agricultores brasileiros se
moveram para o oeste e para o outro lado da fronteira, em território
paraguaio. Hoje, algumas estimativas calculam o número de
brasiguaios - ou a população descendente de brasileiros no Paraguai
– como sendo cerca de 500.000 pessoas em uma população
de menos de sete milhões, e de até 60% dos habitantes dos
departamentos fronteiriços.
O impacto dessa migração é sentido principalmente na
agricultura, uma vez que os migrantes que deixaram o Brasil
compraram terras e introduziram o cultivo da soja para exportação.
A partir disso, dois traços claros surgiram: a terra tornou-se muito
concentrada, expulsando as populações tradicionais que não
puderam se adaptar às novas estratégias comerciais e o Paraguai
ascendeu como um dos principais exportadores de soja, servindose dos portos marítimos no Brasil.
Hoje, o Paraguai ocupa o sexto lugar na produção de soja e
é o quarto exportador mundial. De acordo com o Departamento
de Estatística, Pesquisas e Censos desse país (DGEEC), a
extrema pobreza no campo foi de 24,4% em 2007 (RED, 2014,
3). Esta configuração social traz muita tensão para a política local,
que frequentemente se dissocia da análise econômica e abraça
argumentações xenófobas.
Em 2014, Fernando Lugo, o então presidente do Paraguai,
foi derrubado em uma crise relacionada com suas tentativas
de controlar a posse da terra por estrangeiros (especialmente
brasileiros e argentinos). Depois de um confronto entre a polícia
115
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
e manifestantes sem-terra, ele foi forçado a deixar a presidência,
reencenando episódios autoritários que se acreditava serem
passado na América do Sul.
A integração entre o Brasil e o Paraguai também está presente
na exploração conjunta dos recursos hidrelétricos do Rio Paraná,
na Itaipu Binacional, construída no final de 1970. Este projeto
envolveu milhares de trabalhadores, que vieram de diferentes partes
do continente e permaneceram na região quando a construção foi
finalizada. Isso levou a um crescimento populacional de 10 vezes
(em 40 anos) nas cidades de Foz do Iguaçu (BR) e suas vizinhas
Ciudad del Este (PY, anteriormente intitulada Puerto Stroessner, em
referência ao ditador paraguaio) e Puerto Iguazu (AR) (PEREIRA
FILHO, 2015).
A tríplice fronteira é um centro muito cosmopolita de comércio
global na região. Embora a imprensa sensacionalista e a inteligência
norte-americana retratem a tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e
Argentina como um “porto seguro” para o terrorismo internacional,
não há evidência de tais conexões.
Ilhas Malvinas ou Falkland Islands: disputas entre
Argentina e Reino Unido
Ilhas Falkland, ou Ilhas Malvinas, são um arquipélago localizado
a 460 quilômetros da costa da Argentina, no Atlântico Sul. A
soberania sobre estas ilhas rochosas foi contestada diretamente
em 1833, quando a Grã-Bretanha restabeleceu seu controle. Em
1982, Argentina e Grã-Bretanha entraram em guerra pelo domínio do
arquipélago. Embora derrotada, a Argentina mantém a contestação
da soberania britânica sobre esse território. As ilhas são estratégicas
devido à sua posição sobre as principais rotas de navegação em
todo Atlântico Sul e também devido ao petróleo e recursos minerais.
Historicamente, os marinheiros britânicos tomaram posse da
West Falkland Island e estabeleceram o Port Egmont em 1765. Em
116
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
1770, devido à guerra entre a Grã-Bretanha e a Espanha, vários
navios foram enviados para Buenos Aires e para o Atlântico Sul,
causando a rendição da Grã-Bretanha. A Grã-Bretanha continuou,
no entanto, a reivindicar as ilhas ao longo dos anos. Em 1816, a
Argentina tornou-se independente e, em 1820, começou a reivindicar
a soberania das ilhas, estabelecendo missões no arquipélago. Nos
fins de 1832, Londres e Buenos Aires enviaram navios de guerra
para as Malvinas, e a Grã-Bretanha retomou o controle sobre as
ilhas no ano seguinte.
Desde então, as tensões entre Argentina e Grã-Bretanha
não desapareceram. Em 1982, a Argentina invadiu as ilhas e, por
dois meses, a “Guerra das Malvinas” ocorreu. Frequentemente,
esse movimento da Argentina é visto mais como internamente
motivado, como uma forma de unir a opinião pública a favor da
Junta (a ditadura militar, na época governada por Galtieri). A guerra
não só criaria um inimigo e um objetivo, mas também criaria uma
cortina de fumaça que esconderia os sérios problemas sociais e
econômicos internos.
A invasão começou em 3 de abril de 1982 e a Argentina se
rendeu em 14 de junho do mesmo ano. Mais de 900 soldados
foram mortos, e mais de 2.500 ficaram feridos. Em 15 de junho,
um dia após a rendição, Galtieri anunciou sua renúncia e a ditadura
chegou ao fim; Thatcher foi reeleita em 1983, aproveitando a onda
nacionalista do pós-guerra.
O conflito representou uma divisão Norte-Sul do mundo, o eixo
que gradualmente substituiu o Leste-Oeste. Os EUA apoiaram a
Grã-Bretanha, que também contou com a ajuda de toda a Europa,
especialmente da França e da Noruega; a Argentina, por outro lado,
foi apoiada pelos seus parceiros latino-americanos e membros
do Movimento dos Não-Aliados. O Chile, como uma exceção,
ficou do lado britânico, especialmente devido ao seu interesse na
Patagônia. A Argentina ainda afirma que as Malvinas são parte de
seu território (WISE, 2015).
117
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Questões semelhantes podem ser encontrados no caso das
Ilhas Sandwich do Sul e Ilhas Geórgia do Sul, que envolvem os
mesmos contendores, mas sem confronto real.
Disputas entre Bolivia, Chile e Peru pelo acesso ao
Oceano Pacífico
Após a Guerra do Pacífico (1879-1883), o Chile ganhou
os territórios de Antofagasta e Tarapacá da Bolívia e do Peru,
respectivamente. Essas terras ficavam entre a crista da Cordilheira
dos Andes e o Oceano Pacífico. As reivindicações são mais
importantes para a Bolívia, porque as perdas tiraram sua única
saída para o mar. Desde então e até hoje, tensões e distensões
se seguiram, mas as relações não foram pacificadas entre o Chile
e os seus dois vizinhos e o caso foi repetidamente evocado para
criar um consenso nacional. Em 2013, a Bolívia reapresentou a
demanda ao Tribunal Internacional de Justiça pedindo a negociação
sobre a sua saída para o Oceano Pacífico. Em 2015, o Tribunal
aceitou essa demanda.
A Guerra do Pacífico não foi um episódio colonial, e sim entre
países independentes da América do Sul. Isto significa que não foi
travada para estabelecer fronteiras coloniais incertas, mas para
definir os direitos de exploração e os meios de exportação de
salitre. Esta guerra começou com a Bolívia e o Peru taxando as
exportações de empresas chilenas. O combate entre Chile e Peru
levou ao avanço das tropas chilenas e à ocupação de Lima (capital
do Peru) entre os anos de 1881 e 1883. O Tratado de Amizade
de 1904 definiu o território como chileno, e estabeleceu uma
compensação para a Bolívia na forma da construção e concessão
de uma ferrovia de 440 quilômetros ligando a capital boliviana
de La Paz ao porto chileno de Arica, no antigo território peruano
(ROUVIÈRE E PERRIER-BRUSLE, 2015). O mesmo se aplica à
cidade peruana de Tacna, ligada a Arica por uma estrada de ferro
118
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
de 62 km. A primeira ferrovia foi substituída por uma rodovia e a
segunda é agora uma atração turística.
Além do conteúdo nacionalista dessas disputas, a presença de
atores não-estatais deve ser observada. Esses limites podem ser
descritos como permeáveis aos movimentos dos indígenas Aimarás.
Visto pelo Chile como uma fronteira natural, este é na verdade
o território desse grupo, de mais de dois milhões de pessoas, a
maioria residindo no Estado Plurinacional da Bolívia, mas também
na República do Chile, República do Peru e República Argentina
(HINOJOSA, 2000). Muitos problemas surgiram na última década
em Tarapacá, Andes, devido aos projetos de mega-mineração e
o uso excludente e predatório dos recursos. Diante do controle
de fronteiras no âmbito do Plano Frontera Norte chileno, que visa
reprimir o contrabando e tráfico de drogas, os trabalhadores agora
enfrentam dificuldades para atravessar a fronteira.
Os principais beneficiários da exploração dos recursos
naturais são as corporações transnacionais. Para estes atores,
a localização periférica dos recursos não representa problemas
maiores do que os relativos à passagem de mercadorias pela
fronteira. Projetos de mega-mineração influenciaram positivamente o
processo de integração regional na década de 1990 e a aceleração
contemporânea da exploração e exportação no quadro da Iniciativa
para a Integração da Infra-estrutura Regional da América do Sul,
também conhecida como IIRSA (SCHWEITZER, 2011).
ESFORÇOS DE INTEGRAÇÃO CONTEMPORÂNEOS
A partir de um equilíbrio entre tentativas históricas para construir
uma confederação no século XIX, o expansionismo brasileiro e
argentino e a liberalização do comércio global contemporâneo, dois
grandes blocos nasceram na região, o Mercosul (Mercado Comum
do Sul) e a Comunidad Andina (Comunidade Andina das Nações).
Coincidindo com a abertura política de muitos países da
119
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
América do Sul depois de regimes militares de décadas, essas
iniciativas podem ser vistas como receptivas à situação mundial descentralização, regionalização, liberalização e a emergência de
novos atores internacionais - e como a retomada dos antigos projetos
de integração do século XIX. O Mercosul e a Comunidade Andina
representam a formação de novas redes e são a reconstrução de
antigos projetos de integração territorial.
O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) foi criado em 1991
e é composto por Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e
Venezuela, e os estados associados do Chile e do Peru (desde
2003), Equador e Colômbia (desde 2004), Guiana e Suriname (desde
2013). Seus objetivos são: 1) A livre circulação de bens, serviços
e fatores de produção; 2) Eliminação de impostos aduaneiros
e outras restrições entre os membros; 3) Estabelecimento de
tarifas externas comuns e políticas para os países terceiros e a
coordenação das posições dos membros em fóruns econômicos
internacionais; 4) A coordenação das políticas macroeconômicas
e setoriais em áreas como o comércio externo, a agricultura, a
indústria, as tarifas, economia, serviços, transporte, comunicação,
etc., a fim de assegurar condições adequadas de concorrência
entre as partes; e, finalmente, 5) O compromisso de trabalhar para
adequar a legislação para fortalecer o processo de integração
(MERCOSUL, 2015).
Da mesma forma que estes projetos podem ser vistos
como retomada, os seus motivos também podem ser vistos
como recorrentes, uma vez que grande parte do Mercosul e da
Comunidade Andina é uma resposta ao expansionismo norteamericano, especialmente em iniciativas como a Área de Livre
Comércio das Américas - ALCA. A resistência à ALCA, especialmente
no lado brasileiro, também representou a resistência às negociações
assimétricas.
Aos poucos, há uma convergência entre a Comunidade Andina
e o Mercosul, junto com o desejo de expandir mercados e economias
120
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
de escala. Assim, as negociações para um espaço econômico sulamericano começaram, inicialmente, manifestado nas intenções
de criação da Área de Livre Comércio Sul-americana - ALCSA em 1993. Na prática, porém, é em 2000 com a IIRSA que estas
negociações alcançam certas regiões.
A IIRSA se foca em transportes, energia e redes de
telecomunicações, além de redes econômicas e reformas tarifárias.
Estruturada em eixos, a IIRSA pretende ligar os centros de produção
aos mercados dentro e fora do continente. Isto é feito através
da construção de infraestrutura que liga as costas do Atlântico
e do Pacífico da América do Sul, respondendo às deficiências
históricas nas terras interiores. Vários projetos da IIRSA já estão em
andamento ou concluídos, incluindo gasodutos, ferrovias, hidrovias
e estruturas de condução de eletricidade, mais recentemente
sob a bandeira do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e
Planejamento (COSIPLAN).
Em 2004, a convergência entre Mercosul-CAN move-se mais à
frente e a CASA (Comunidade Sul-Americana de Nações) é formada,
mais tarde renomeada de União das Nações Sul-Americanas
(UNASUL ou UNASUR). A UNASUL não só abrange todas as
nações da região, mas difere-se essencialmente pela sua natureza
política, não econômica. Visto como o espaço do exercício do poder
brasileiro, a UNASUL, na verdade, representa a regionalização
que procura coordenar as questões securitárias do subcontinente
dentro do subcontinente, bem como alavancar projetos como a
construção de uma cidadania comum e o aprofundamento da
integração infraestrutural.
A UNASUL também atua na tentativa de reverter a guerra
contra as drogas travadas pelos EUA na Colômbia, na Venezuela
e em outros países da região, que implica em enormes perdas
humanas e erosão institucional. Uma nova visão sobre o problema
das drogas foi recentemente proposta, deixando de lado a mera
punição e centrando esforços nos seres humanos e em sua saúde
(UNASUR, 2015).
121
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
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Barcelona, 2000.
123
SOBRE OS AUTORES
Adriana Dorfman
Dra. em Geografia. Professora do Depto. de Geografia e do Programa de
Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul. Coordenadora do projeto Unbral Fronteiras - Portal de Acesso
Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras. Líder do
GREFIT – Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação Tecnologia.
CV: http://lattes.cnpq.br/8094496404279879
Ariadne D. de Oliveira
Graduanda de Relações Públicas na Faculdade de Biblioteconomia e
Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FABICO/
UFRGS); bolsista de Iniciação Científica PIBIC CNPq-UFRGS da
pesquisa “Mídia e Fronteiras: cartografia dos estudos no Brasil”.
Arthur Luna Borba Colen França
Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, bolsista do projeto Unbral Fronteiras - Portal de
Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras e
membro do GREFIT - Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação
Tecnologia; trabalha com os temas fronteira, cultura e gênero.
CV: http://lattes.cnpq.br/1360006960414211
Camila Silva Souza
Graduanda no curso de Relações Internacionais na Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS) e bolsista de Iniciação Científica no
projeto Unbral Fronteiras - Portal de Acesso Aberto das Universidades
Brasileiras sobre Limites e Fronteiras.
CV: http://lattes.cnpq.br/9548018902567505
Cátia Cilene Pereira Froehlich
Graduanda de licenciatura em Geografia na Universidade Federal do
Rio Grande do Sul e bolsista do projeto Unbral Fronteiras – Portal de
Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras.
CV:http://lattes.cnpq.br/5363316059686623
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Giovanne José Dalalibera
Graduando em Ciência da Computação pela UFRGS. Integrante do
projeto de pesquisa Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das
Universidades Brasileiras sobre Fronteiras e Limites.
CV: http://lattes.cnpq.br/2506498529893174
Heinrich Hasenack
Graduado em Geografia, licenciatura e bacharelado, pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul e mestre em Ecologia pela mesma
Universidade, onde é Professor no Departamento de Ecologia do Instituto
de Biociências. Desenvolve atividades de pesquisa e extensão nas áreas
de geoprocessamento, sensoriamento remoto e climatologia.
CV: http://lattes.cnpq.br/3628324110227487
Karla Maria Müller
Dra. em Ciências da Comunicação; Mestre em Comunicação; Relações
Públicas, Jornalista e Publicitária. Profa. pesquisadora do Programa de
Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS); Coordenadora da pesquisa “Mídia e
Fronteiras: cartografia dos estudos no Brasil”; Vice-coordenadora da
Pesquisa “Unbral Fronteiras - Portal de Acesso Aberto das Universidades
Brasileiras sobre Fronteiras e Limites”; Membro dos Grupo de Pesquisa
no CNPq “Comunicação e práticas culturais”, “Mídia, tecnologia e cultura”
e “História da Comunicação”; Coordenadora do Projeto de Extensão
Em dia com a pesquisa – PPGCOM/UFRGS; Assessora Ad Hoc do
CNPq e da CAPES.
CV: http://lattes.cnpq.br/6325917800100060
Marla Barbosa Assumpção
Licenciada (2011) e Mestre (2014) em História pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente, ocupa o cargo de Técnico
em Assuntos Educacionais no Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Porto Alegre.
CV: http://lattes.cnpq.br/9660196429834674
Tabita Strassburger
Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e
Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – PPGCOM/
UFRGS. Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico – CNPq. Mestra em Ciências da Comunicação. Jornalista.
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Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Membro da equipe de pesquisa “Mídia e Fronteiras: cartografia dos
estudos no Brasil” e do projeto “Unbral Fronteiras – Portal de Acesso
Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras”. Membro
da equipe do Projeto de Extensão Em dia com a pesquisa – PPGCOM/
UFRGS.
CV: http://lattes.cnpq.br/4429401709379371
Thaís Leobeth dos Santos
Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e
Informação (PPGCOM) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS); Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico – CNPq; Jornalista. Participante da equipe de pesquisa
“Mídia e Fronteiras: cartografia dos estudos no Brasil”; Integrante da
Pesquisa Unbral Fronteiras - Portal de Acesso Aberto das Universidades
Brasileiras sobre Fronteiras e Limites; membro da equipe do projeto de
extensão Em dia com a pesquisa – PPGCOM/UFRGS.
CV: http://lattes.cnpq.br/0648750731717046
Rafael Port da Rocha
Graduação, Mestrado e Doutorado em Ciência da Computação
pela UFRGS. Professor Associado do Departamento de Ciências da
Informação da UFRGS, atuando em ensino e pesquisa em bases de
dados, ontologias, dados da pesquisa e curadoria digital.
CV:http://lattes.cnpq.br/5118387541734094
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Ciências da Saúde
Ciência, Saúde e Ambiente Magali Romero Sá
José Rodrigues Coura
Marcelino José Jorge
José Fernando de Souza
Verani
Geografia da Saúde nas
Fronteiras Internacionais
do Brasil
Governabilidade,
Prestação de Contas e
Avaliação de Programas
Sociais
Vigilância em Saúde nas
Fronteiras
Ciência e Medicina na História das Relações
Transnacionais
Doenças Parasitárias - Medicina Tropical IOC-FIOCRUZ
Eficiência, Efetividade em Custo e Estratégias
de Unidades de Saúde
Vigilância em Saúde Pública
DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2
Ciências Humanas
André Panno Beirão
Delimitação de Fronteiras
Marítimas: Aspectos
Juríds. e Conflitos de
Delimit.
Regulação de Defesa, Segurança e Uso dos
Recursos do Mar
Ciências da Saúde
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Fundação Oswaldo Cruz
Fundação Oswaldo Cruz
Fundação Oswaldo Cruz
Fundação Oswaldo Cruz
Escola de Guerra Naval
Centro Universitário
Franciscano
Ciências Sociais
Aplicadas
Adriana Pisoni da Silva
Turismo e Fronteira
Turismo e Planejamento Sustentável
Centro de Estudos
Rurais e Urbanos - USP
Instituição
Ciências Humanas
Célia Regina Pereira de
Toledo Lucena
Fronteiras na América
Latina
Migração e Relações Interculturais
Área Predominante
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
RJ
RJ
RJ
RJ
RJ
RS
SP
UF
Continua
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Santa Maria
São Paulo
Município
Apêndice 1
Regina Helena Varella Petti
Maria das Graças de Oliveira
Joao Luiz Guerreiro Mendes
Sociologia Ambiental
Instituições
Escolares,Saberes e
Práticas Educativas
Periferias, Culturas e
Políticas
Agricultura Familiar e Desenvolvimento
Gestão e Formação Profissional-GEFORP
Observatório da Indústria Cultural - OiCult
126
Carlos Francisco Gerencsez
Geraldino
Fronteiras Conceituais e
Saberes Transversais
Produção Social das
Territorialidades
Culturas da Fronteira e
Fronteiras da Cultura
Fronteiras, Território e Socialidades
Fronteiras, Território e Socialidades
Ateliê de Pesquisa Socio-técnico-tecnológica
em Cenas Amazônicas - ASTTECA
Maria de Jesus Morais
Carlos Francisco Gerencsez
Geraldino
Políticas Públicas e
Relações de Fronteiras
Núcleo de Estudos em Ensino, Linguagens e
Vulnerabilidades Sociais
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Degmar Francisco dos Anjos Ciências Humanas
Etnicidade, Raça,
Racismo, Cor,
Recenseamento e
Fronteira
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Instituto Federal do Acre
AC
SP
SP
MT
MT
RJ
MG
SP
TO
UF
Continua
Rio Branco
São Paulo
São Paulo
Instituto Federal de São
Paulo
Instituto Federal de São
Paulo
Cuiabá
Instituto Federal de Mato
Grosso
Cuiabá
Arraial do Cabo
Instituto Federal de
Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio de
Janeiro
Instituto Federal de Mato
Grosso
Belo Horizonte
São Paulo
Palmas
Município
Instituto Federal Minas
Gerais
Instituto de Economia
Agrícola
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Sociais
Aplicadas
Fundação Universidade
Federal do Tocantins
Instituição
Ciências Humanas
Área Predominante
Grupo de Pesquisa em Estudos Étnico-Raciais
e de Fronteira - GEPEF
Maristela Abadia Guimarães
Sidinei Esteves de Oliveira
de Jesus
Território, Fronteira e
Migração
Grupo de Estudos Geográficos da Amazônia e
do Tocantins - GEGATO
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Maria de Jesus Morais
Mauricio Marcelino de Lima
Impactos Socioculturais,
Socioeconômicos
e Territoriais sobre
Comunidades
Estudos Interdiciplinares
em Arte, História e Cultura
Paranaense
Línguas, Discurso e
Relações Sociais
Fronteiras: Territorialidades Claudia Leonor López
e Identidades na Amazônia Garcés
Ateliê de Pesquisa Socio-técnico-tecnológica
em Cenas Amazônicas - ASTTECA
GIPHALTEC - Grupo Interdisciplinar de
Pesquisa em História, Artes, Literatura e
Cultura no Ensino
Tecnologia, Inovação e Linguagens no Espaço
Binacional
Dinâmicas Socioculturais na Amazônia:
Identidades, Territorialidades e Relações
127
Ciências Humanas
Performance Eixo das
Relações e Proliferações e Lucio José de Sá Leitão
Performance Eixo Interno/ Agra
Externo
Fronteira, Integração
Maria Izabel Mallmann
Regional e Política Externa
Arranjo Produtivo Local
Agroindustrial
Grupo de Estudos da Performance
Discurso, Política e Integração
Arranjo Produtivo Local do Agronegócio
Região Fronteira Noroeste do RS
Engenharias
Lingüística, Letras
e Artes
Identidades, Fronteiras e
Territorialidades
Grupo de Estudos: Sertão, Fronteiras e
Territorialidades
Mário Luiz Santos
Evangelista
Ciências Humanas
Maria do Espírito Santo
Rosa Cavalcante
Gestão Urbana
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Exatas e
da Terra
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Área Predominante
Políticas Territoriais e a Água no Meio Urbano
Jonathas Magalhães Pereira
da Silva
Vanessa Mattoso Cardoso
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
RS
RS
SP
GO
SP
PA
RS
PR
AC
UF
Continua
Três de Maio
Porto Alegre
Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande
do Sul
Sociedade Educacional
Três de Maio
São Paulo
Goiânia
Pontifícia Universidade
Católica de Goiás
Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo
Campinas
Belém
Pelotas
Flor da Serra
Rio Branco
Município
Pontifícia Universidade
Católica de Campinas
Museu Paraense Emílio
Goeldi
Instituto Federal Sul-RioGrandense
Instituto Federal do
Paraná
Instituto Federal do Acre
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
128
Carlos Vinícius Santos Reis
Tito Belchior Silva Moreira
Vini Rabassa da Silva
Clélio Chiesa
Desenvolvimento Rural e
Economia Agrícola
Economia Espacial e
Economia Urbana
Política de Assistência
Social na Fronteira do Rio
Grande do Sul
Tráfico e Migração de
Pessoas na Fronteira
de MS: Dinâmicas e
Modalidades
Etnicidade e Nacionalidade
Stephen Grant Baines
em Fronteiras
Etnologia Amazônica
Finanças Públicas, Risco e
Ivan Ricardo Gartner
Eficiência Alocativa
Identidade e Alimentação
Literatura e Alteridade
Logística e Arranjos Organizacionais
Economia Regional e Urbana
Políticas Sociais, Cidadania e Serviço Social
Direitos Humanos e Relações Sociais
Etnologia Indígena em Contextos Nacionais:
Brasil - Austrália - Canadá
Etnologia Indígena em Contextos Nacionais:
Brasil - Austrália - Canadá
Mensuração e Gestão de Risco em Finanças
Corporativas
Memória e Patrimônio Alimentar: Tradição e
Modernidade
Grupo de Pesquisa sobre Victor Hugo e o
Século XIX
Júnia Regina de Faria
Barreto
Esther Katz
Stephen Grant Baines
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Lingüística, Letras
e Artes
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Universidade Católica
Dom Bosco
Universidade Católica de
Pelotas
Universidade Católica de
Brasília
Universidade Católica de
Brasília
Instituição
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Sociais
Aplicadas
Área Predominante
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Brasília
Brasília
Brasília
Brasília
Brasília
DF
DF
DF
DF
DF
MS
RS
DF
DF
UF
Continua
Campo Grande
Pelotas
Brasília
Brasília
Município
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Sabine Gorovitz
Beatriz Duarte Pereira de
Magalhães Castro
Valéria Gama Fully Bressan
Terezinha Fátima Tagé Dias
Fernandes
Mobilidades e Línguas em
Contato
Musicologia: Processos
Interdisciplinares e
Fronteiras
Otimização e Controle de
Portfólios de Investimento
Vigilancia Agropecuária
Internacional
Eficiência Econômica
Fronteiras Discursivas e
Textuais
Gestão de Carreira
Jornalismo e Dramaturgia
MOBILANG
Música Brasileira: Texto, Contexto, Práticas e
Modos de Difusão
Mensuração e Gestão de Risco em Finanças
Corporativas
Doenças de Notificação Obrigatória e
Vigilância Agropecuária Internacional
Grupo de Estudos sobre Organizações
Cooperativas - GEORC
Textos da Cutura em Mídias Diferenciadas
Gestão de Pessoas e Gestão do
Conhecimento nas Organizações
129
Textos da Cutura em Mídias Diferenciadas
Textos da Cutura em Mídias Diferenciadas
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Terezinha Fátima Tagé Dias
Fernandes
Terezinha Fátima Tagé Dias
Fernandes
Norberto Luiz Guarinello
Terezinha Fátima Tagé Dias
Fernandes
Literatura e Jornalismo
Ordem Social e Fronteiras
Internas no Império
Romano
Semiótica da Cultura
Laboratório de Estudos sobre o Império
Romano
Textos da Cutura em Mídias Diferenciadas
Universidade de São
Paulo
Universidade de São
Paulo
Universidade de São
Paulo
Universidade de São
Paulo
Universidade de São
Paulo
Universidade de São
Paulo
Universidade de São
Paulo
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Sociais
Aplicadas
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Universidade de Brasília
Instituição
Ciências Agrárias
Ciências Sociais
Aplicadas
Lingüística, Letras
e Artes
Lingüística, Letras
e Artes
Área Predominante
André Luiz Fischer
Cristiano Barros de Melo
Ivan Ricardo Gartner
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
SP
SP
SP
SP
SP
SP
SP
DF
DF
DF
DF
UF
Continua
São Paulo
São Paulo
São Paulo
São Paulo
São Paulo
São Paulo
São Paulo
Brasília
Brasília
Brasília
Brasília
Município
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Ciências Humanas
Migrações, Fronteiras e
Memórias
130
Alexandre Regio da Silva
Wendell Teles de Lima
Wendell Teles de Lima
Maria de Nazaré Correa
da Silva
Território, Fronteira e
Cultura
Desenvolvimento
Sustentável e Questões
Ambientais Fronteiriças
Ensino e Aprendizagem
Financiamento da
Educação de Jovens e
Adultos
Grupo de Pesquisa Estudos Geográficos GPEG
Grupo de Pesquisa Estudos Geográficos GPEG
Observatório de EJA - Reescrevendo o Futuro
Domingos Sávio da Cunha
Garcia
Ordenamento Territorial e Ambiental
O espaço de Fronteira do
Fronteira Oeste: Poder, Economia e Sociedade Brasil com a Bolívia no
Longo Século XIX
Regiane Cristina Custódio
Lingüística, Letras
e Artes
Estudo das Relações entre
Neuza Benedita da Silva
Linguagem, Instituição e
Zattar
Sociedade
Linguagem: Discurso e Acontecimento (LDA)
Cultura, Política e Sociedade
Ciências Humanas
Everton Almeida Barbosa
Cultura, identidades e
Educação Intercultural
Estudos de Fronteiras Latino-americanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Nancy das Graças Cardia
Violência e Fronteiras
Núcleo de Estudos da Violência
Ciências Sociais
Aplicadas
Reinaldo Miranda de Sá
Teles
Turismo e Fronteira
Turismo Internacional
Área Predominante
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Universidade do Estado
do Amazonas
Universidade do Estado
do Amazonas
Manaus
AM
AM
AM
MT
MT
Continua
Tabatinga
Tabatinga
Cáceres
Universidade do Estado
de Mato Grosso
Universidade do Estado
do Amazonas
Cáceres
Tangará da Serra MT
Universidade do Estado
de Mato Grosso
Universidade do Estado
de Mato Grosso
Cáceres
MT
MT
SP
SP
UF
Universidade do Estado
de Mato Grosso
Cáceres
São Paulo
Universidade de São
Paulo
Universidade do Estado
de Mato Grosso
São Paulo
Município
Universidade de São
Paulo
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Wendell Teles de Lima
Fabiano de Oliveira Bringel
Território e Política
Territorialidades
Camponesas nas
Fronteiras Agrárias
Estudo Integrado das
Relações Sociais, Políticas Sônia Virginia Moreira
e Econômicas
Grupo de Pesquisa Estudos Geográficos GPEG
Territorialização Camponesa na Amazônia
Geografias da Comunicação
131
Márcia da Silva Pereira Leite Ciências Humanas
Violência, Sociabilidade
Urbana e Segregação
Socioterritorial
Virações, Ilegalismos e
Fronteiras
Instituições, Fronteiras e
Marginalidade
CEVIS - Coletivo de Estudos sobre Violência e
Sociabilidade
Distúrbio - Dispositivos, Tramas Urbanas,
Ordens e Resistências
História da Arte: Modos de Ver, Exibir e
Compreender
Marize Malta Teixeira
Carly Barboza Machado
Sônia Virgínia Moreira
Práticas Profiss. e Procs.
Sociopol. nas Mídias e na
Com. das Orgs.
Geografias da Comunicação
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Carly Barboza Machado
Mobilidades e Circulações
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Área Predominante
Distúrbio - Dispositivos, Tramas Urbanas,
Ordens e Resistências
Isaque dos Santos Sousa
Gestão da Aprendizagem
Tecnológica
Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas NUPEP
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
SP
RJ
RJ
RJ
RJ
RJ
PA
AM
AM
UF
Continua
Campinas
Rio de Janeiro
Universidade do Estado
do Rio de Janeiro
Universidade Estadual
de Campinas
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Belém
Tabatinga
Manaus
Município
Universidade do Estado
do Rio de Janeiro
Universidade do Estado
do Rio de Janeiro
Universidade do Estado
do Rio de Janeiro
Universidade do Estado
do Rio de Janeiro
Universidade do Estado
do Pará
Universidade do Estado
do Amazonas
Universidade do Estado
do Amazonas
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Humberto Miranda do
Nascimento
Veralúcia Pinheiro
Novas Determinações
sobre a Questão Regional
e Urbana no Brasil e
América Latina
Fronteira e
Neocolonialismo no
Cerrado
Fronteiras e
Representações
Fronteira e Ensino no Livro
Nilson César Fraga
Didático de Geografia
Literatura, Outras Artes,
Memórias
Centro de Estudos de Desenvolvimento
Econômico
Questão Agrária no Cerrado
História Ambiental: Territórios, Sociedades e
Representações
Geografia Política, Território, Poder e Conflito
Colonialismo e Pós-colonialidade em
Literaturas Africanas de Língua Inglesa
132
Rosângela Célia Faustino
Arqueologia
Etno-História Indígena
Etnologia Indígena
Fronteiras e Populações
Progr. Interdisc. de Estudos de Populações Lab. de Arqueologia, Etnologia e Etno-história
Progr. Interdisc. de Estudos de Populações Lab. de Arqueologia, Etnologia e Etno-história
Progr. Interdisc. de Estudos de Populações Lab. de Arqueologia, Etnologia e Etno-história
Fronteiras e Populações
Hilda Pívaro Stadniky
Rosângela Célia Faustino
Rosângela Célia Faustino
Nilson Cesar Fraga
A(s) Geografia(s) Territoriais Paranaenses:
Territorio, Rede, Fronteira
Territ., Redes, Pols. Púbs. e Conflitos na Form.
e Turismo
do PR
Ângela Lamas Rodrigues
José Luiz de Andrade
Franco
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Área Predominante
Apucarana
Universidade Estadual
de Maringá
PR
PR
PR
PR
PR
PR
PR
GO
GO
SP
UF
Continua
Maringá
Maringá
Maringá
Londrina
Londrina
Londrina
Goiânia
Anápolis
Campinas
Município
Universidade Estadual
de Maringá
Universidade Estadual
de Maringá
Universidade Estadual
de Maringá
Universidade Estadual
de Londrina
Universidade Estadual
de Londrina
Universidade Estadual
de Londrina
Universidade Estadual
de Goiás
Universidade Estadual
de Goiás
Universidade Estadual
de Campinas
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Hilda Pívaro Stadniky
Célia Maria Foster
Minorias étnicas e EtnoNacionalismos
Dinâmicas Territoriais do
Roberto Ortiz Paixão
MS e Espaços Fronteiriços
Marcos Antônio de Oliveira
Gênero, Saúde e
Processos Educacionais.
Fundamentos Teóricos em
Artes e suas Linguagens
Processos Sociais em
Contextos de Fronteiras
Produção do Espaço pelo
Turismo
Norte de Minas, Sociedade
Cláudia Luz de Oliveira
em Fronteira
Análise Complexa
Formação de Professores
de Línguas
Sociedade e História na
Fronteira Norte do Brasil
Etnologia Indígena
Fronteiras e Populações
Progr. Interdisc. de Estudos de Populações Lab. de Arqueologia, Etnologia e Etno-história
GEFRONTTER - Grupo de Estudos em
Fronteira, Turismo e Território
NAV(r)E - Núcleo de Artes Visuais em (re)
Verificações Epistemológicas
Pensamento Social e Processos Históricos
GEFRONTTER - Grupo de Estudos em
Fronteira, Turismo e Território
133
Grupo de Estudos e Pesquisa em Cultura,
Processos Sociais, Sertão
Grupo de Matemática
Línguas em Contexto de Diversidade
Linguística
Sociedade e História na Fronteira Norte do
Brasil
Grupo de Estudos e Pesquisas em Etnicidade
João Tadeu de Andrade
Carlos Alberto Borges da
Silva
Alessandra de Souza Santos
Giuliano Gadioli La Guardia
Roberto Ortiz Paixão
Rosângela Célia Faustino
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Lingüística, Letras
e Artes
Universidade Estadual
de Ponta Grossa
Ciências Exatas e
da Terra
Boa Vista
Fortaleza
Universidade Estadual
de Roraima
Universidade Estadual
do Ceará
CE
RR
RR
PR
MS
MS
MS
MS
MS
PR
PR
UF
Continua
Boa Vista
Universidade Estadual
de Roraima
Ponta Grossa
Montes Carlos
Universidade Estadual
de Montes Claros
Ciências Humanas
Amambaí
Campo Grande
Campo Grande
Maringá
Apucarana
Município
Campo Grande
Universidade Estadual
de Mato Grosso do Sul
Universidade Estadual
de Mato Grosso do Sul
Universidade Estadual
de Mato Grosso do Sul
Universidade Estadual
de Maringá
Universidade Estadual
de Maringá
Instituição
Universidade Estadual
de Mato Grosso do Sul
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Área Predominante
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
José Afonso de Oliveira
Marco Antonio Arantes
Aparecida Feola Sella
Reinaldo Antonio da Silva
Sobrinho
Leila Limberger
Silvio Antônio Colognese
Aparecida Feola Sella
Maridelma Laperuta Martins
Território, Ocupação e
População
Criminalidade da Tríplice
Fronteira e a Segurança
Pública
Cultura, História e
Identidade
Descrição da Linguagem:
Fenômenos Linguísticos,
Culturais e Identitários
Epidemiologia, Gestão e
Avaliação em Saúde.
Estado, Território e
Fronteira
Instituições, Etnias e
Fronteiras no Prata
Língua e Cultura na
América Latina
Linguagem, Cultura e
Ensino
Centro de Documentação e Pesquisa sobre
Maranhão e Grão-Pará, século XVII-XVIII -
Grupo de Estudos de Criminalidade - GECRIM
Michel Foucault e a Contemporaneidade
Linguagem e Sociedade
Laboratório de Epidemiologia e Estudos
Operacionais em Saúde - LEO
Grupo de Estudos Fronteiriços (GEF)
Cultura, Fronteira e Desenvolvimento Regional
Linguagem e Sociedade
Linguagem, Arte e Sociedade
Ciências Humanas
Área Predominante
134
Lingüística, Letras
e Artes
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências da Saúde
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Helidacy Maria Muniz Corrêa Ciências Humanas
Luciana Maciel Barbosa
Turismo de Fronteira
Turismo, Território e Cultura
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Universidade Estadual
do Oeste do Paraná
Universidade Estadual
do Oeste do Paraná
Universidade Estadual
do Oeste do Paraná
Marechal Cândido
PR
Rondon
Universidade Estadual
do Oeste do Paraná
PR
PR
Continua
Foz do Iguaçu
Cascavel
Marechal Cândido
PR
Rondon
PR
Foz do Iguaçu
Universidade Estadual
do Oeste do Paraná
PR
PR
PR
Cascavel
Toledo
Foz do Iguaçu
MA
CE
UF
Universidade Estadual
do Oeste do Paraná
Universidade Estadual
do Oeste do Paraná
Universidade Estadual
do Oeste do Paraná
São Luís
Fortaleza
Universidade Estadual
do Ceará
Universidade Estadual
do Maranhão
Município
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Ivanete Terezinha Schumann Ciências Humanas
Leila Limberger
Márcia Santos Lemos
Losandro Antônio Tedeschi
Marcos Leandro Mondardo
Paulo Roberto Cimó Queiroz Ciências Humanas
Memória, Identidade
e Patrimônio Cultural:
Contextos e Fronteiras
Planejamento Urbano e
Regional
Cultura Escrita, Identidade
e Poder no Mundo GrecoRomano
História dos Movimentos
Sociais
Agronegócio e Dinâmicas
Territoriais
Cultura, Memória,
Migrações e Fronteiras
Fronteira, Desterritorialização e
Identidade
Fronteiras, Identidades e
Representações
Grupo de Estudos e Pesquisa em Patrimônio
Cultural e Turismo
Grupo de Estudos Fronteiriços (GEF)
Laboratório de Estudos em História Cultural
Sociedade, Movimentos Migratórios e História
Ambiental (Fronteira Sul do Brasil, séc. XVI
a XXI)
135
NUTEF - Núcleo de Estudos sobre Território
e Fronteira
Grupo de Estudos em Gênero, História e
Interculturalidade
NUTEF - Núcleo de Estudos sobre Território
e Fronteira
História, Região e Identidades
Marcos Leandro Mondardo
Antônio Marcos Myskiw
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Universidade Federal da
Grande Dourados
Universidade Federal da
Grande Dourados
Universidade Federal da
Grande Dourados
Universidade Federal da
Grande Dourados
Universidade Federal da
Fronteira Sul
Universidade Estadual
do Sudoeste da Bahia
Universidade Estadual
do Oeste do Paraná
Universidade Estadual
do Oeste do Paraná
Universidade Estadual
do Oeste do Paraná
Linguística, Letras
e Artes
Aparecida Feola Sella
Linguagem e Ensino
Universidade Estadual
do Oeste do Paraná
Instituição
Lingüística, Letras
e Artes
Linguagem e Sociedade
Aparecida Feola Sella
Linguagem e Ensino
Área Predominante
Elaboração de uma Gramática para
Graduandos
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
PR
PR
PR
UF
MS
MS
MS
MS
SC
BA
Continua
Dourados
Dourados
Dourados
Dourados
Chapecó
Vitória da
Conquista
Marechal Cândido
PR
Rondon
Foz do Iguaçu
Cascavel
Cascavel
Município
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Ciências Humanas
Fronteiras e Escravidão no
Mário Teixeira de Sá Júnior
Mato Grosso
Gicelma da Fonseca
Chacarosqui Torchi
Edvaldo Cesar Moretti
Alzira Salete Menegat
Ademir Gebara
Claudia Marques Roma
Marcos Leandro Mondardo
Marcela Stuker Kropf
Catarina Costa Fernandes
Frontreiras, Semiótica e
Transculturalidade
Geografia e Análise Sócio
Ambiental
Mídia e Movimentos
Sociais e Políticos na
Fronteira
Processo Civilizador,
Fronteira e Diversidade
Saberes Tradicionais,
Saúde e Fronteira(s)
Território, Territorialidade e
In-segurança
Conservação da Natureza
em Áreas Fronteiriças
Educação, Bilinguismo e
Interculturalidade
Fronteiras e Relações Internacionais
IVI- PORÃ: Núcelo de Estudos de Semiótica
Artes e Cultura
Território e Ambiente
Sociedades e Culturas nas Fronteiras de Mato
Grosso do Sul
Grupo de Pesquisa Educação e Processo
Civilizador
136
Saúde, Espaço e Fronteira(s) - GESF
NUTEF - Núcleo de Estudos sobre Território
e Fronteira
Gestão da Biodiversidade
Universidades de Fronteira
Ciências Humanas
Ciências Biológicas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Humanas
Mário Teixeira de Sá Júnior
Fronteiras, Integração
Regional e Relações
Internacionais
Fronteiras e Relações Internacionais
Área Predominante
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Dourados
Dourados
Dourados
Foz do Iguaçu
Foz do Iguaçu
Universidade Federal da
Grande Dourados
Universidade Federal da
Grande Dourados
Universidade Federal da
Grande Dourados
Universidade Federal
da Integração LatinoAmericana
Universidade Federal
da Integração LatinoAmericana
PR
PR
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
UF
Continua
Dourados
Dourados
Dourados
Dourados
Dourados
Município
Universidade Federal da
Grande Dourados
Universidade Federal da
Grande Dourados
Universidade Federal da
Grande Dourados
Universidade Federal da
Grande Dourados
Universidade Federal da
Grande Dourados
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Fronteiras. América Latina/ Rodrigo Luiz Medeiros da
Caribe
Silva
Gilson Batista de Oliveira
Krerley Irraciel Martins
Oliveira
Alecsandro José Prudêncio
Ratts
Adriana Vidotte
Maria Lúcia Pires Menezes
Formação Docente
Fronteiras e Migrações:
Identidades, Memória,
Experiências
Território e
Desenvolvimento Local
Problemas de Fronteira
Livre
Etnopolítica e Processos
de Exclusão Social
Fronteiras,
Interculturalidades e
Ensino de História
Cidades da Borda
Fronteriça da Amazônia
Brasileira
Universidades de Fronteira
Geopolítica Crítica e Estudos de Fronteiras na
América Latina
Núcleo de Estudos Rurais na América Latina
Desenvolvimento Regional e Integração
Latino-Americana
Sistemas Dinâmicos e Teoria Ergódica
Espacialidades e Identidades Raciais, Étnicas,
de Gênero, Sexuais e Culturais
Sapientia: Grupo de Estudos em Idade Média
e Moderna
Grupo de Pesquisa da Amazônia
Silvia Lima de Aquino
Catarina Costa Fernandes
137
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Exatas e
da Terra
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Gonzalo Patricio Montenegro
Ciências Humanas
Vargas
Ética e Política de/na
Fronteira
Área Predominante
NEÉFIPO - Núcleo de Estudos em Ética e
Filosofia Política
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Foz do Iguaçu
Foz do Iguaçu
Universidade Federal
da Integração LatinoAmericana
Universidade Federal
da Integração LatinoAmericana
Universidade Federal de
Juiz de Fora
Universidade Federal
de Goiás
Universidade Federal
de Goiás
Universidade Federal
de Alagoas
Universidade Federal
da Integração LatinoAmericana
MG
GO
GO
AL
PR
PR
PR
PR
PR
UF
Continua
Juiz de Fora
Goiânia
Goiânia
Maceió
Foz do Iguaçu
Foz do Iguaçu
Foz do Iguaçu
Universidade Federal
da Integração LatinoAmericana
Universidade Federal
da Integração LatinoAmericana
Município
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Anderson Roberti dos Reis
Tereza Cristina Cardoso de
Souza-Higa
Estados, Nações e
Territórios nas Américas
Fronteiras
Fronteiras Políticas e
Culturais nas Américas
Observatório da Fronteira:
Identidades, Contrastes
Sócio-Ambientais e
Dinâmica Territorial
EPIFAn - Estudos sobre Política, Idéias e
Fronteiras Americanas
138
História, Arte, Ciência e Poder - HISARCIPO
LEIA - Laboratório de Estudos Ibéricos e
Americanos
Estudos Regionais Sul-Americanos
Ciências Humanas
Maria de Fátima Gomes
Costa
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ernesto Cerveira de Sena
Ciências Humanas
Maria de Fátima Gomes
Costa
Cidades Coloniais no
Centro Oeste
História, Arte, Ciência e Poder - HISARCIPO
Estudos Regionais Sul-Americanos
Ciências Humanas
Abertura de Novos Fronts Agropecs. e
Transformações Socioesps. nas Regiões
Araguaia e Amazônica
Ciências Humanas
Tereza Cristina Cardoso de
Souza-Higa
Abertura de Novos Fronts
Agrícolas
Grupo de Pesquisa da Amazônia
Cartografia Regional
Maria Lúcia Pires Menezes
Território de Fronteira:
Redes, Cidades e Meio
Ambiente na Amazônia
Ocidental
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Fernando de Jesus
Rodrigues
Conceituação Musical e
Suas Fronteiras
Música Popular e Intelectuais
Área Predominante
Valéria Márcia Queiroz
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Cuiabá
Universidade Federal de
Mato Grosso
Cuiabá
Cuiabá
Universidade Federal de
Mato Grosso
Universidade Federal de
Mato Grosso
Cuiabá
Cuiabá
Cuiabá
MT
MT
MT
MT
MT
MT
MT
MG
MG
UF
Continua
Barra do Garças
Juiz de Fora
Juiz de Fora
Município
Universidade Federal de
Mato Grosso
Universidade Federal de
Mato Grosso
Universidade Federal de
Mato Grosso
Universidade Federal de
Mato Grosso
Universidade Federal de
Juiz de Fora
Universidade Federal de
Juiz de Fora
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Elizabeth Maria Azevedo
Bilange
Edgar Aparecido da Costa
Luciani Coimbra de Carvalho
José Paulo Gutierrez
Cinema: Perspectivas
Fronteiriças
Desenvolvimento,
Ordenamento Territorial e
Fronteira
Direitos Humanos, Direito
Internacional e Relações
Transfronteiriças
Direitos Humanos,
Fronteiras, Migração e
Tráfico de Pessoas
Estudo do Fenômeno
Sociocomunitário em
Espaços Fronteiriços
Estudos Econômicos e
Organizacionais
Estudos Fronteiriços
Estudos Urbanos
Etno-história e Construção
do Espaço em Mato
Emília Mariko Kashimoto
Grosso e Mato Grosso
do Sul
Linguagens em Fronteiras
Pantanal Vivo
Direitos Humanos, Direito Internacional e
Relações Transfronteiriças
Antropologia, Direitos Humanos e Povos
Tradicionais
Laboratório de Estudos Fronteiriços
Cotidianicidade - Grupo de Estudos sobre
(coisas da) Cidade
139
Cotidianicidade - Grupo de Estudos sobre
(coisas da) Cidade
Cotidianicidade - Grupo de Estudos sobre
(coisas da) Cidade
Arqueologia e Etno-História no Centro-Oeste
Brasileiro
Ciências Humanas
Antônio Firmino de Oliveira
Neto
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Exatas e
da Terra
Lingüística, Letras
e Artes
Área Predominante
Antônio Firmino de Oliveira
Neto
Antônio Firmino de Oliveira
Neto
Marco Aurélio Machado de
Oliveira
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Aquidauana
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
UF
Continua
Campo Grande
Aquidauana
Aquidauana
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Corumbá
Campo Grande
Campo Grande
Corumbá
Corumbá
Município
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tito Carlos Machado de
Oliveira
Antônio Firmino de Oliveira
Neto
Elizabeth Maria Azevedo
Bilange
História, Integração
Cultural e Fluxos
Migratórios na Fronteira
História, Patrimônio e
Cidades
Identidades, Línguas,
Culturas e Educação na
Fronteira
CADEF - Movimento Espacial da Fronteira
Cotidianicidade - Grupo de Estudos sobre
(coisas da) Cidade
Linguagens em Fronteiras
Márcia Gomes Marques
Rosângela Villa da Silva
Elizabeth Maria Azevedo
Bilange
Patricia Moita Garcia
Kawakame
Interculturalidade,
Currículo e Fronteira
Jornalismo Fronteiriço e
Identidade
Línguas em Contato e
Políticas Linguísticas para
Área de Fronteira.
Literatura e
Interdisciplinaridade em
Regiões de Fronteiras
Mobilidade Acadêmica
Nacional e Internacional:
Políticas Públicas na
Gestão da Educação
Superior
Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação
Fronteiriça (GEPEF)
Cultura Midiática, Identidade e Representação
Social
Língua e Literatura na Escola
Linguagens em Fronteiras
Grupo de Estudo e Pesquisa do Ensino e
Gestão em Saúde Coletiva - GEPEGESC
Mara Lucinéia Marques
Corrêa Bueno
Eliene Dias de Oliveira
Fronteiras Literárias
Trilhas: Migrações, Fronteiras e Gênero
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
140
Ciências da Saúde
Lingüística, Letras
e Artes
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Ciências Sociais
Aplicadas
Lingüística, Letras
e Artes
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
UF
Continua
Campo Grande
Corumbá
Corumbá
Campo Grande
Ponta Porã
Corumbá
Aquidauana
Campo Grande
Coxim
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Município
Instituição
Ciências Humanas
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Área Predominante
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tito Carlos Machado de
Oliveira
Marco Aurélio Machado de
Oliveira
Edgar Cézar Nolasco dos
Santos
Mara Lucinéia Marques
Corrêa Bueno
Mário Luiz Fernandes
Luís Fernando Galvão
Marco Aurélio Machado de
Oliveira
Miguel Rodrigues de Sousa
Neto
Movimento das Relações
Geo-Econômicas do
Espaço de Fronteira
Ocupação e Construção
de Fronteiras Platinas
Paisagens Transculturais
na Fronteira sem Lei
Planejamento e
Estratégias de
Desenvolvimento Local e
Regional
Povos Indígenas em
Contexto Urbano:
Identidades e Fronteiras
Socioculturais
Radiodifusão na Fronteira
Saúde e Qualidade de
Vida na Fronteira
Saúde e Trabalho da
População de Fronteira
Territórios da Política:
Instituições e
Representações
CADEF - Movimento Espacial da Fronteira
Fronteiras e Imigrações
Núcleo de Estudos Culturais Comparados NECC
Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação
Fronteiriça (GEPEF)
Antropologia, Direitos Humanos e Povos
Tradicionais
Midia, Identidade e Regionalidade
Psicologia, Saúde e Fronteira
Laboratório de Estudos Fronteiriços
Universo Dialógico - Grupo de Pesquisa em
Cultura, Política & Diversidade
José Paulo Gutierrez
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
141
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
UF
Continua
Aquidauana
Corumbá
Corumbá
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Ciências Humanas
Campo Grande
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Ciências Sociais
Aplicadas
Campo Grande
Ponta Porã
Campo Grande
Corumbá
Campo Grande
Município
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
Instituição
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Área Predominante
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Fábio Faversani
Maria de Fátima Bento
Ribeiro
Antonio Carlos Mota de Lima Ciências Humanas
Lingüística, Letras
e Artes
Ana Lúcia Miranda Lopes
Roland Gerhard Mike Walter
Álvaro Barrantes Hidalgo
Estatística
Fronteiras Sociopolíticas
sob o Principado JúlioCláudio
Culturas, Cidades,
Políticas e Fronteiras
Antropologia nas
Fronteiras
Dialogismo/
Interculturalismo
O Modelo Gravitacional
e o Efeito Fronteira no
Comércio Internacional e
Inter-regional Brasileiro
NESP - Núcleo de Pesquisas em Eficiência,
Sustentabilidade e Produtividade
LEIR - Laboratório de Estudos sobre o Império
Romano (UFOP)
Culturas, Cidades, Políticas e Fronteiras
LEC - Laboratório de Estudos Avançados de
Cultura Contemporânea
Percepção e Representação Intercultural
Grupo de Pesquisa em Economia Internacional
142
Ciências Humanas
Maxim Repetto
Cidadanias Interculturais, Povos Indígenas,
Populações Amazônicas e Estudos
Povos Indígenas e
Interculturalidade
Lingüística, Letras
e Artes
Centro de Pesquisas Lingüísticas da Amazônia Observatório da Educação
Rosa Maria de Lima Ribeiro
- CEPLA
na Fronteira OBDEF
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Sociais
Aplicadas
Maria Lúcia Malard
Avaliação do Ambiente
Construído
Estúdio Virtual de Arquitetura - EVA
Área Predominante
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Universidade Federal de
Roraima
Universidade Federal de
Rondônia
Universidade Federal de
Pernambuco
RR
RO
PE
PE
PE
RS
MG
MG
MG
UF
Continua
Boa Vista
Guajará-Mirim
Recife
Recife
Recife
Universidade Federal de
Pernambuco
Universidade Federal de
Pernambuco
Pelotas
Mariana
Belo Horizonte
Belo Horizonte
Município
Universidade Federal de
Pelotas
Universidade Federal de
Ouro Preto
Universidade Federal de
Minas Gerais
Universidade Federal de
Minas Gerais
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Lingüística, Letras
e Artes
Déborah de Brito
Albuquerque Pontes Freitas
Sandra Maria Franco
Buenafuente
Emerson Clayton Arantes
Jackeline da Costa Maciel
Roberto Mibielli
Ana Lia Farias Vale
Contato Linguístico
Crescimento Econômico,
Meio Ambiente, Comércio
Internacional e Integraçao
de Mercados
Desenvolvimento
Territorial, Regional e
Local
Estudo Epidemiológico de
Doenças
Literatura Comparada e
Análise Literária
Migrações e Construções
Socioambientais em área
de Fronteira: Roraima
Migrações na Amazônia
Produção Territorial
Linguagem e Identidade em Roraima
Gestão Socioeconômica dos Recursos
Naturais e Sustentabilidade na Amazônia
Grupo de Estudos e Pesquisa em
Administração e Negócios
Desafios no Cuidar em Saúde
143
Grupo de Estudos Literários Comparados,
Cultura e Ensino de Literatura
Grupo de Estudo e Pesquisa Interdisciplinar
em Educação (GEPINTE)
Ocupação Humana da Amazônia
Produção Territorial
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Carla Monteiro de Souza
Antônio Tolrino de Rezende
Veras
Ciências Humanas
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências da Saúde
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Madiana Valéria de Almeida
Rodrigues
Antropologia das e nas
Fronteiras: Relações
Transnacionais e
Fronteiriças.
Etnografias Contemporâneas: Memória,
Identidades e Urbanidades.
Área Predominante
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
RR
RR
RR
RR
RR
RR
RR
RR
RR
UF
Continua
Boa Vista
Boa Vista
Universidade Federal de
Roraima
Universidade Federal de
Roraima
Boa Vista
Boa Vista
Boa Vista
Boa Vista
Boa Vista
Boa Vista
Boa Vista
Município
Universidade Federal de
Roraima
Universidade Federal de
Roraima
Universidade Federal de
Roraima
Universidade Federal de
Roraima
Universidade Federal de
Roraima
Universidade Federal de
Roraima
Universidade Federal de
Roraima
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Eunice Sueli Nodari
Elson Manoel Pereira
Diásporas Africanas
Direitos, Proteção Social e
Fronteiras
Educação na Fronteira
Migrações e Construções
Sócio-Culturais
Redes e Organização
Territorial
Fronteira, Política e
Cultura
História social do Brasil
Meridional
Imigração, Fronteira e
Patrimônio
NUER - Núcleo de Estudos de Identidades e
Relações Interétnicas
Estado, Sociedade Civil, Políticas Públicas e
Serviço Social
Observatório de Políticas Linguísticas
Laboratório de Imigração, Migração e História
Ambiental
Redes e Organização Territorial
História Platina: Sociedade, Poder e
Instituições
144
Sociedade e Hierarquias no Brasil Meridional
(1750-1930)
História Platina: Sociedade, Poder e
Instituições
Maria Silvia Cintra Martins
Linguagens, etnicidades e estilos em transição
- LEETRA
Estudos de Tradução
Cássio dos Santos Tomaim
MOVIOLA - Laboratório de Estudos, Pesquisas
Memórias e Narrativas
e Produção em Memórias e Narrativas
Audiovisuais
Audiovisuais
Maria Medianeira Padoin
Luís Augusto Ebling Farinatti
Maria Medianeira Padoin
Gilvan Müller de Oliveira
Helenara Silveira Fagundes
Ilka Boaventura Leite
Jackeline da Costa Maciel
SAFRO-N
Desafios no Cuidar em Saúde
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Santa Maria
Universidade Federal de
Santa Maria
Universidade Federal de
São Carlos
Universidade Federal de
Santa Maria
SP
RS
RS
RS
RS
SC
SC
SC
SC
SC
RR
UF
Continua
São Carlos
Santa Maria
Santa Maria
Santa Maria
Universidade Federal de
Santa Maria
Universidade Federal de
Santa Maria
Florianópolis
Florianópolis
Florianópolis
Florianópolis
Universidade Federal de
Santa Catarina
Universidade Federal de
Santa Catarina
Universidade Federal de
Santa Catarina
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Humanas
Universidade Federal de
Santa Catarina
Florianópolis
Boa Vista
Universidade Federal de
Roraima
Universidade Federal de
Santa Catarina
Município
Instituição
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências da Saúde
Área Predominante
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
145
Adriana Gomes do
Nascimento
Valéria Mendonça de
Macedo
Valéria Mendonça de
Macedo
Valéria Mendonça de
Macedo
Genésio José dos Santos
Alessandra Siqueira Barreto
Ação, Espaço-Tempo,
Territórios e Fronteiras
Fronteiras, Migrações e
Identidades
Os Palikur e o Créole:
uma Discussão sobre
Alteridade e Humanidade
Redes e Fronteiras entre
os Guarani no Mundo dos
Projetos
(Des) Apropriação
Territorial Material e
Imaterial no Estado de
Sergipe
Diversidade e Fronteiras
Conceituais
Direito Internacional
Gênero e Meio Ambiente
Política Comparada
Sociologia da Violência
A.T.A.
Núcleo de Estudos Fronteiriços
Núcleo de Estudos Fronteiriços
Núcleo de Estudos Fronteiriços
Território, Cultura e Representações
Cidades, Sociabilidades e Cidadania
Direito, Sociedade e Meio Ambiente
Gênero, Conhecimento, Meio Ambiente e
Cultura Afro-Brasileira
Grupo de Estudos Políticos e Democracia
Sujeitos, Ações e Percepções: Grupo de
Estudos em Violência e Conflitualidades
Marisol de Paula Reis
Nilson Euclides da Silva
Teresa Almeida Cruz
Francisco Pereira da Costa
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Rio Branco
Universidade Federal
do Acre
Ciências Humanas
Ciências Humanas
AC
AC
AC
AC
MG
SE
SP
SP
SP
Continua
Rio Branco
Rio Branco
Universidade Federal
do Acre
Universidade Federal
do Acre
Rio Branco
Universidade Federal
do Acre
Uberlândia
São Cristóvão
Guarulhos
Guarulhos
Guarulhos
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
UF
São João Del Rei MG
Município
Universidade Federal de
Uberlândia
Universidade Federal de
Sergipe
Universidade Federal de
São Paulo
Universidade Federal de
São Paulo
Universidade Federal de
São Paulo
Universidade Federal de
São João Del-Rei
Instituição
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Lingüística, Letras
e Artes
Área Predominante
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Gutemberg de Vilhena Silva
José Petrucio de Farias
Júnior
Geiza da Silva Gimenes
Geiza da Silva Gimenes
Daniel Santiago Chaves
Ribeiro
Ana Cristina de Paula Maués
Ciências Humanas
Soares
Viviane Vanessa de Vilhena
Amanajás
Cooperação
Transfronteiriça
Culturas, Fronteiras
e Representações na
Antiguidade
Discurso: Identidade
Territorial, Cultura e
Fronteira
Ensino-Aprendizagem no
Espaço Transfronteiriço
Estado, Sociedade e
Fronteiras na América
do Sul
Linha Gênero,
Socioeconômico e
Fronteira
Mapeamento Social:
Territórios, Identidades e
Conflitos Socioambientais
Grupo Políticas Territoriais e Desenvolvimento
- POTEDES
Laboratório de História Antiga
Discurso, Identidades e Fronteiras
Discurso, Identidades e Fronteiras
Círculo de Pesquisas do Tempo Presente
146
Aspectos Socioeconômicos e Gênero na
Fronteira Internacional do Amapá
Cartografias Territoriais
Ciências Humanas
Universidade Federal do
Amapá
Universidade Federal do
Amapá
Universidade Federal do
Amapá
Universidade Federal do
Amapá
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Humanas
Universidade Federal do
Amapá
Universidade Federal do
Amapá
Universidade Federal do
Amapá
Universidade Federal do
Amapá
Instituição
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
José Maria da Silva
A Fronteira Amapá
- Guiana Francesa:
Migração, Trabalho e
Cidadania
Antropologia das Práticas Políticas e
Econômicas no Amapá e Região de Fronteira
com a Guiana
Área Predominante
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Macapá
Macapá
Macapá
AP
AP
AP
AP
AP
AP
AP
AP
UF
Continua
Oiapoque
Oiapoque
Macapá
Macapá
Macapá
Município
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
147
Iraildes Caldas Torres
Tharcisio Santiago Cruz
Antropologia dos Povos
Panamazônicos
Fronteiras
Gênero, Cidade e
Migração
Religião e Fronteiras
Étnicas
Laboratório de Estudos Panamazônicos
- Práticas de Pesquisa e Intervenção SocialLEPAPIS
Grupo de Estudos Migratórios na Amazônia
- GEMA
Grupo de Estudo, Pesquisa e Observatório
Social: Gênero, Política e Poder
Núcleo de Estudos Afro Indígena
Márcia Maria de Oliveira
Raimundo Nonato Pereira
da Silva
Jadson Luis Rebelo Porto
Transfronteirização e
Condição Fronteiriça
Geiza da Silva Gimenes
Práticas de Saúde em
Contextos Fronteiriços
Discurso, Identidades e Fronteiras
Percepções do Amapá
Iuri Cavlak
Política, História e Cultura
Política
História do Norte da América do Sul: Política,
Economia e Fronteiras
Marcos Vinicius de Freitas
Reis
Sidney da Silva Lobato
Modos de Vida,
Modernização e Conflitos
Sociais
Trabalho, Estado e Conflitos Sociais na
Amazônia (séculos XIX e XX)
Religião e Relações
Internacionais
Manoel de Jesus de Souza
Pinto
Migração, Relações de
Trabalho em Áreas de
Fronteira
Migrações, Relações de Trabalho e Políticas
Públicas
CEPRES - Centro de Estudos Políticos,
Religião e Sociedade
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Área Predominante
Universidade Federal do
Amazonas
Universidade Federal do
Amazonas
Universidade Federal do
Amazonas
Universidade Federal do
Amazonas
Universidade Federal do
Amapá
Universidade Federal do
Amapá
Universidade Federal do
Amapá
Universidade Federal do
Amapá
Universidade Federal do
Amapá
Universidade Federal do
Amapá
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
AM
AM
AM
AM
AP
AP
AP
AP
AP
AP
UF
Continua
Benjamin
Constant
Manaus
Manaus
Manaus
Macapá
Macapá
Oiapoque
Macapá
Macapá
Macapá
Município
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
148
Estudos Comparatistas
Línguas e Literaturas na Fronteira
Fronteiras e Relações
Integração e Conflitos em Regiões de Fronteira Internacionais da Ásia
Oriental
Estado, Sociedade e
Políticas Públicas
Grupo de Pesquisa Educação Direitos
Humanos e Fronteira
Daniela Vanila Nakalski
Benetti
Ana Lúcia Montano Boessio
Adriana Hartemink Cantini
Marta Olivia Rovedder de
Oliveira
Comportamento do
Consumidor
Acordos e Tratados entre o
Avelar Batista Fortunato
Brasil e o Uruguai
Integrações Econômicas Binacionais e
Desenvolvimento Social em Regiões de
Fronteira
Grupo de Estudos de Marketing
Gabriela Frota Reinaldo
Palavra e Imagem:
Interfaces
Tradução Intersemiótica
Avelar Batista Fortunato
Rogério César Pereira de
Araújo
Economia da Produção
Agrícola
Núcleo de Economia Ecológica e do Meio
Ambiente
Comércio Exterior e
Cidades-Gêmeas
José Alberto da Costa
Machado
Território e Modos de
Vida das Populações
Tradicionais
Políticas Públicas, Território e Ambiente na
Amazônia
Integrações Econômicas Binacionais e
Desenvolvimento Social em Regiões de
Fronteira
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Universidade Federal do
Pampa
Lingüística, Letras
e Artes
Universidade Federal do
Pampa
Universidade Federal do
Pampa
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Universidade Federal do
Pampa
Universidade Federal do
Pampa
Universidade Federal do
Pampa
Universidade Federal
do Ceará
Universidade Federal
do Ceará
Universidade Federal do
Amazonas
Instituição
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Sociais
Aplicadas
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Área Predominante
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
RS
RS
RS
RS
RS
RS
CE
CE
AM
UF
Continua
Santana do
Livramento
Jaguarão
São Borja
Santana do
Livramento
Santana do
Livramento
Santana do
Livramento
Fortaleza
Fortaleza
Manaus
Município
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Integração Econômica
Binacional
Jornalismo Científico e
Divulgação de C&T
Integrações Econômicas Binacionais e
Desenvolvimento Social em Regiões de
Fronteira
Comunicação, Ciência & Tecnologia e
Sociedade
149
Ronaldo Bernardino Colvero
Avelar Batista Fortunato
Durbens Martins Nascimento Ciências Humanas
Políticas Públicas em
Educação e Práticas de
Ensino
Relações Sociais e
Políticas na TrípliceFronteira - Séculos XVIII
ao XX
Turismo e Integração
Regional
Defesa Nacional na
Amazônia
Relações de Fronteira: história, política e
cultura na tríplice fronteira Brasil, Argentina
e Uruguai
Relações de Fronteira: História, Política e
Cultura na Tríplice Fronteira Brasil, Argentina
e Uruguai
Integrações Econômicas Binacionais e
Desenvolvimento Social em Regiões de
Defesa, Fronteira e Políticas Públicas
Universidade Federal do
Pampa
Ciências Sociais
Aplicadas
Universidade Federal
do Pará
Universidade Federal do
Pampa
Universidade Federal do
Pampa
Universidade Federal do
Pampa
Universidade Federal do
Pampa
Universidade Federal do
Pampa
Universidade Federal do
Pampa
Universidade Federal do
Pampa
Instituição
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ronaldo Bernardino Colvero
Linguagem e Práticas
Jornalísticas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Área Predominante
Comunicação, Ciência & Tecnologia e
Sociedade
Joseline Pippi
Joseline Pippi
Avelar Batista Fortunato
Daniela Vanila Nakalski
Benetti
Integração e Conflitos em
regiões de Fronteira
Integração e Conflitos em Regiões de Fronteira
Líder
Daniela Vanila Nakalski
Benetti
Linha de Pesquisa
Integração, Segurança e
Integração e Conflitos em Regiões de Fronteira Defesa nas Fronteiras da
América do Sul
Grupo
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Belém
PA
RS
RS
RS
RS
RS
RS
RS
RS
UF
Continua
Santana do
Livramento
São Borja
São Borja
São Borja
São Borja
Santana do
Livramento
Santana do
Livramento
Santana do
Livramento
Município
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Camila do Valle Fernandes
Adilson Junior Ishihara Brito
Adilson Junior Ishihara Brito
Silvia Helena Ribeiro Cruz
Christine de Alencar Chaves
Militares, Sociedade e
Fronteiras
Revoluções Políticas em
Áreas de Fronteira
Turismo, Fronteira e
Desenvolvimento Social
Fronteiras e Relações
Interculturais
Grupo de Estudos de Fronteira - GEF
Grupo de Estudos de Fronteira - GEF
Turismo, Lazer e Desenvolvimento
Dádiva, Estado e Relações de Mercado
Durbens Martins Nascimento Ciências Humanas
Governança e Relações
Internacionais na PanAmazônia
Defesa, Fronteira e Políticas Públicas
Literatura da Amazônia:
nação e campo disciplinar
Adilson Junior Ishihara Brito
Fronteiras e Populações
Indígenas
Grupo de Estudos de Fronteira - GEF
Literatura da Amazônia e Literatura dos
Viajantes
Adilson Junior Ishihara Brito
Fronteiras e Movimentos
Migratórios
Grupo de Estudos de Fronteira - GEF
150
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Lingüística, Letras
e Artes
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
André Cutrim Carvalho
Econometria Espacial
& Nova Economia
Institucional
Área Predominante
Expansão da Fronteira Agropecuária e a
Dinâmica do Desmatamento Florestal na
Amazônia
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Belém
Curitiba
Universidade Federal
do Pará
Universidade Federal do
Paraná
PR
PA
PA
PA
PA
PA
PA
PA
PA
UF
Continua
Ananindeua
Ananindeua
Universidade Federal
do Pará
Universidade Federal
do Pará
Belém
Belém
Ananindeua
Ananindeua
Belém
Município
Universidade Federal
do Pará
Universidade Federal
do Pará
Universidade Federal
do Pará
Universidade Federal
do Pará
Universidade Federal
do Pará
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Renan Friguetto
Marcella Lopes Guimarães
Identidades e Fronteiras:
Persps. Historiográficas
p/ o Estudo das Relações
Políticas e Culturais no
Medievo Ibérico
Identidades e Fronteiras
no Medievo Ibérico
Organização PolíticoAdministrativa do Espaço
Cultura e Poder
Núcleo de Estudos Mediterrânicos
Estudos Históricos-Geográficos/Regionais e
Educação
151
Ciências Humanas
Ana Maria de Souza Mello
Bicalho
Lia Osório Machado
Michel Misse
Rachel Coutinho Marques
da Silva
Desenvolvimento,
Ambiente e Território
Limites e Fronteiras
Internacionais na América
do Sul
Segurança Pública nas
Fronteiras
Violência Urbana e
Impactos Sócio-Espaciais
Cultura, Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável
Grupo Retis
Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e
Violência Urbana - NECVU - UFRJ
Urbanismo e Estruturas Ambientais
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Área Predominante
Fronteiras das Metrópoles:
Investigações Delimitação
Laboratório Oficina Redes & Espaço - LabORE da Reg. Metropol.
Rainer Randolph
Rio de Janeiro e suas
modificações recentes
José Luís Lopes Araújo
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Universidade Federal do
Rio de Janeiro
Universidade Federal do
Rio de Janeiro
Universidade Federal do
Rio de Janeiro
Universidade Federal do
Rio de Janeiro
Universidade Federal do
Rio de Janeiro
Universidade Federal
do Piauí
Universidade Federal do
Paraná
Universidade Federal do
Paraná
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
RJ
RJ
RJ
RJ
RJ
PI
PR
PR
UF
Continua
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Teresina
Curitiba
Curitiba
Município
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Cassiane de Freitas Paixão
Aldomar Arnaldo Rückert
Adriana Dorfman
Eduardo Santos Neumann
Ronaldo Bordin
Redes e Imagens
Costeiras
Análise de Fronteiras
e Processos de
Transfronteirização
Análise dos Fluxos
Transfronteiriços (I)legais
no Brasil e em Diferentes
Escalas
Fronteiras e Fronteiriços:
o Norte do México e o
Rio da Prata na Primeira
Metade do Século
Dezenove
Gestão Ambiental
Impérios Ibéricos no Prata
Organização da Atenção
à Saúde no Âmbito do
Mercosul
NECO - Núcleo de Estudos sobre Populações
Costeiras e Saberes Tradicionais
LABETER - Laboratório Estado e Território Gestão, Regiões e Fronteiras
Grupo de Pesquisa Espaço, Fronteira,
Informação e Tecnologia - GREFIT
Teoria e Metodologia da História
Percepção Ambiental e Desenho Urbano
152
Sociedades de Antigo Regime no Atlântico Sul
Gestão em Saúde
Lineu Castello
Benito Bisso Schmidt
Marcia Naomi Kuniochi
Os Negócios na Fronteira
Meridional
Modernidade, Urbanidade e Relações
Internacionais
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Ciências da Saúde
Universidade Federal do
Rio Grande do Sul
RS
RS
RS
RS
RS
RS
RS
RS
UF
Continua
Porto Alegre
Porto Alegre
Universidade Federal do
Rio Grande do Sul
Ciências Humanas
Porto Alegre
Universidade Federal do
Rio Grande do Sul
Ciências Sociais
Aplicadas
Porto Alegre
Porto Alegre
Porto Alegre
Rio Grande
Rio Grande
Município
Universidade Federal do
Rio Grande do Sul
Universidade Federal do
Rio Grande do Sul
Universidade Federal do
Rio Grande do Sul
Universidade Federal do
Rio Grande
Universidade Federal do
Rio Grande
Instituição
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Área Predominante
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
153
Claudia Wasserman
Leone Coelho Bagagi
Simoni Lahud Guedes
Monica Paraguassu Correia
da Silva
Silvana Cristina da Silva
Relações Sociais de
Dominação e Resistência
Ruralidades e Políticas
Públicas
Desigualdades SocioEconômicas, Fronteiras e
Mediações Culturais
Direito Internacional dos
Direitos Humanos, Direito
Comparado e Política
Criminal
Federalismo e as
Fronteiras Internas
Municipais
Narconarrativas LatinoAmericanas
Povoamento e Migrações
Povoamento e Migrações
Grupo de Estudos Americanos
Laboratório de Pesquisa e Ensino de Ciência
Sociais - LAPECS
Transmissão do Patrimônio Cultural
Grupo de Pesquisa sobre Política Criminal
Grupo de Pesquisa Território e Cidades
Fronteiras Interamericanas: Imagens de uma
Cartografia Cultural em Construção
Núcleo de pesquisa e Estudos em História
Cultural
Centro de Estudos do Oitocentos
Gladys Sabina Ribeiro
Rachel Soihet
Maurício de Bragança
Susana Bleil de Souza
Relações de Poder
Político-Institucionais
História, Cultura e Relações Internacionais
no Prata
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Niterói
Niterói
Universidade Federal
Fluminense
Universidade Federal
Fluminense
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Niterói
Universidade Federal
Fluminense
Ciências Sociais
Aplicadas
RJ
RJ
RJ
RJ
RJ
RJ
BA
RS
RS
UF
Continua
Campos de
Goytacazes
Niterói
Niterói
Juazeiro
Porto Alegre
Porto Alegre
Município
Universidade Federal
Fluminense
Universidade Federal
Fluminense
Universidade Federal
Fluminense
Universidade Federal do
Vale do São Francisco
Universidade Federal do
Rio Grande do Sul
Universidade Federal do
Rio Grande do Sul
Instituição
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Área Predominante
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Maria Auxiliadora Gonçalves
da Silva
Marcello Vinicius Dória
Calvosa
Marcio Rufino Silva
Cláudia Luísa Zeferino Pires
Frida Dinareli
Haruf Salmen Espindola
Fronteiras e
Territorialidade e Meio
Ambiente
Epistemologia Territorial
Escola Francesa de
Geografia
Gestão de Carreiras
Territórios e Fronteiras
em Movimento: a (Re)
produção do Espaço
Urbano
Política de Inovação e
Tecnologia
Sistema Mundial e a
Democracia Participativa
Economia Popular
Solidária na Região das
Missões e na Fronteira
Oeste do Rio
Cultura, Ambiente e
Território
Grupo de Estudos sobre Populações
Tradicionais
Laboratório de Política, Epistemologia e
História da Geografia (LAPEHGE)
Laboratório de Política, Epistemologia e
História da Geografia (LAPEHGE)
Gestão de Carreiras e Planejamento
Estratégico Pessoal
Para uma Crítica da Economia Política do
Espaço
Núcleo de Estudos Avançados em
Desenvolvimento, Inovação e Métodos
154
Observatório Internacional de Cidades da
Periferia
NUPEASS - Núcelo de Pesquisa, Extensão e
Assessoria em Serviço Social
História, Sociedade e Território
Fernando Porfirio Soares de
Oliveira
Guilherme da Silva Ribeiro
Guilherme da Silva Ribeiro
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Área Predominante
Universidade Vale do
Rio Doce
Universidade Regional
Integrada do Alto
Universidade Luterana
do Brasil
Universidade Federal
Rural do Semi-Árido
Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro
Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro
Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro
Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro
Universidade Federal
Rural de Pernambuco
Instituição
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
MG
RS
RS
RN
RJ
RJ
RJ
RJ
PE
UF
Continua
Governador
Valadares
São Luiz
Gonzaga
Canoas
Mossoró
Seropédica
Seropédica
Seropédica
Seropédica
Recife
Município
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Glaucia de Oliveira Assis
Estratégias de
Sobrevivência e BemEstar Multidimensional
entre Gerações de
Migrantes em Fronteiras
Agrícolas
Estudos sobre Migração Internacional
Ciências Humanas
Área Predominante
Universidade Vale do
Rio Doce
Instituição
Governador
Valadares
Município
Fonte: Elaborado por Adriana Dorfman, Arthur Luna França, Catia Cilene Pereira Froehlich e Camila Silva Souza a partir do
Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Disponível em CNPQ, Diretório de Grupos de Pesquisa no Brasil, 2014.
Disponível em <http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/consulta/consulta_parametrizada.jsf> acesso em 27 nov 2015.
Líder
Linha de Pesquisa
Grupo
Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)
MG
UF
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
155
Apêndice 2
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
RO
BRA11
00015
RO
BRA11
00031
RO
BRA11
00056
RO
BRA11
00064
RO
BRA11
00072
RO
BRA11
00080
RO
BRA11
00106
RO
BRA11
00148
RO
BRA11
00189
RO
BRA11
00205
RO
BRA11
00288
RO
BRA11
00296
RO
BRA11
00304
RO
BRA11
00320
RO
BRA11
00338
RO
BRA11
00346
RO
BRA11
00379
RO
BRA11
00452
RO
BRA11
00502
RO
BRA11
00700
RO
BRA11
00924
RO
BRA11
01450
RO
BRA11
01468
RO
BRA11
01476
RO
BRA11
01484
RO
BRA11
01492
RO
BRA11
01500
AC
BRA12
00013
AC
BRA12
00054
AC
BRA12
00104
AC
BRA12
00138
AC
BRA12
00179
AC
BRA12
00203
AC
BRA12
00252
AC
BRA12
00302
AC
BRA12
00328
AC
BRA12
00336
Município
Alta Floresta D’Oeste
Cabixi
Cerejeiras
Colorado do Oeste
Corumbiara
Costa Marques
Guajará-Mirim
Nova Brasilândia D’Oeste
Pimenta Bueno
Porto Velho
Rolim de Moura
Santa Luzia D’Oeste
Vilhena
São Miguel do Guaporé
Nova Mamoré
Alvorada D’Oeste
Alto Alegre dos Parecis
Buritis
Novo Horizonte do Oeste
Campo Novo de Rondônia
Chupinguaia
Parecis
Pimenteiras do Oeste
Primavera de Rondônia
São Felipe D’Oeste
São Francisco do Guaporé
Seringueiras
Acrelândia
Assis Brasil
Brasiléia
Bujari
Capixaba
Cruzeiro do Sul
Epitaciolândia
Feijó
Jordão
Mâncio Lima
Classificação
fronteiriça
linha de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
cidade-gêmea
cidade-gêmea
faixa de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
Cidade-gêmea
linha de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
Continua
DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
AC
BRA12
00344
AC
BRA12
00351
AC
BRA12
00385
AC
BRA12
00393
AC
BRA12
00401
AC
BRA12
00427
AC
BRA12
00435
AC
BRA12
00450
AC
BRA12
00500
AC
BRA12
00609
AC
BRA12
00708
AC
BRA12
00807
AM
BRA13
00409
AM
BRA13
00607
AM
BRA13
02108
AM
BRA13
03601
AM
BRA13
03700
AM
BRA13
03809
AM
BRA13
00060
AM
BRA13
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AM
BRA13
00706
AM
BRA13
00904
AM
BRA13
01506
AM
BRA13
01654
AM
BRA13
01803
AM
BRA13
02306
AM
BRA13
02405
AM
BRA13
03007
AM
BRA13
03502
AM
BRA13
03908
AM
BRA13
04062
AM
BRA13
04237
AM
BRA13
04302
RR
BRA14
00027
RR
BRA14
00050
RR
BRA14
00100
RR
BRA14
00159
RR
BRA14
00175
RR
BRA14
00209
RR
BRA14
00233
Município
Manoel Urbano
Marechal Thaumaturgo
Plácido de Castro
Porto Walter
Rio Branco
Rodrigues Alves
Santa Rosa do Purus
Senador Guiomard
Sena Madureira
Tarauacá
Xapuri
Porto Acre
Barcelos
Benjamin Constant
Japurá
Santa Isabel do Rio Negro
Santo Antônio do Içá
São Gabriel da Cachoeira
Amaturá
Atalaia do Norte
Boca do Acre
Canutama
Envira
Guajará
Ipixuna
Jutaí
Lábrea
Nhamundá
Pauini
São Paulo de Olivença
Tabatinga
Tonantins
Urucará
Amajari
Alto Alegre
Boa Vista
Bonfim
Cantá
Caracaraí
Caroebe
Classificação
fronteiriça
linha de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
Linha de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
Continua
158
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Norte
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
RR
BRA14
00282
RR
BRA14
00308
RR
BRA14
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RR
BRA14
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RR
BRA14
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RR
BRA14
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RR
BRA14
00605
RR
BRA14
00704
PA
BRA15
00404
PA
BRA15
00503
PA
BRA15
03002
PA
BRA15
05106
PA
BRA15
05304
AP
BRA16
00055
AP
BRA16
00105
AP
BRA16
00154
AP
BRA16
00204
AP
BRA16
00238
AP
BRA16
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AP
BRA16
00501
AP
BRA16
00550
PR
BRA41
00459
PR
BRA41
00509
PR
BRA41
00707
PR
BRA41
01002
PR
BRA41
01051
PR
BRA41
02000
PR
BRA41
02604
PR
BRA41
02752
PR
BRA41
03008
PR
BRA41
03024
PR
BRA41
03057
PR
BRA41
03156
PR
BRA41
03222
PR
BRA41
03354
PR
BRA41
03370
PR
BRA41
03453
PR
BRA41
03479
PR
BRA41
03909
PR
BRA41
04055
Município
Iracema
Mucajaí
Normandia
Pacaraima
Rorainópolis
São João da Baliza
São Luiz
Uiramutã
Alenquer
Almeirim
Faro
Óbidos
Oriximiná
Serra do Navio
Amapá
Pedra Branca do Amapari
Calçoene
Ferreira Gomes
Laranjal do Jari
Oiapoque
Pracuúba
Altamira do Paraná
Altônia
Alto Piquiri
Ampére
Anahy
Assis Chateaubriand
Barracão
Bela Vista da Caroba
Boa Esperança
Boa Esperança do Iguaçu
Boa Vista da Aparecida
Bom Jesus do Sul
Bom Sucesso do Sul
Braganey
Brasilândia do Sul
Cafelândia
Cafezal do Sul
Campina da Lagoa
Campo Bonito
Classificação
fronteiriça
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
Continua
159
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
PR
BRA41
04428
PR
BRA41
04501
PR
BRA41
04600
PR
BRA41
04808
PR
BRA41
05003
PR
BRA41
05300
PR
BRA41
05409
PR
BRA41
05607
PR
BRA41
05706
PR
BRA41
06308
PR
BRA41
06456
PR
BRA41
06506
PR
BRA41
06571
PR
BRA41
06605
PR
BRA41
07124
PR
BRA41
07157
PR
BRA41
07207
PR
BRA41
07256
PR
BRA41
07405
PR
BRA41
07520
PR
BRA41
07538
PR
BRA41
07546
PR
BRA41
07850
PR
BRA41
08205
PR
BRA41
08304
PR
BRA41
08320
PR
BRA41
08403
PR
BRA41
08601
PR
BRA41
08809
PR
BRA41
09302
PR
BRA41
09658
PR
BRA41
09757
PR
BRA41
09906
PR
BRA41
10052
PR
BRA41
10607
PR
BRA41
10656
PR
BRA41
10953
PR
BRA41
11209
PR
BRA41
11555
PR
BRA41
12207
Município
Candói
Capanema
Capitão Leônidas Marques
Cascavel
Catanduvas
Céu Azul
Chopinzinho
Cidade Gaúcha
Clevelândia
Corbélia
Coronel Domingos Soares
Coronel Vivida
Cruzeiro do Iguaçu
Cruzeiro do Oeste
Diamante do Sul
Diamante D’Oeste
Dois Vizinhos
Douradina
Enéas Marques
Esperança Nova
Entre Rios do Oeste
Espigão Alto do Iguaçu
Flor da Serra do Sul
Formosa do Oeste
Foz do Iguaçu
Francisco Alves
Francisco Beltrão
Goioerê
Guaíra
Guaraniaçu
Honório Serpa
Ibema
Icaraíma
Iguatu
Iporã
Iracema do Oeste
Itaipulândia
Itapejara d’Oeste
Ivaté
Janiópolis
Classificação
fronteiriça
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
Continua
160
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
PR
BRA41
12751
PR
BRA41
12959
PR
BRA41
13254
PR
BRA41
13304
PR
BRA41
13452
PR
BRA41
14351
PR
BRA41
14401
PR
BRA41
14609
PR
BRA41
14708
PR
BRA41
15101
PR
BRA41
15309
PR
BRA41
15358
PR
BRA41
15408
PR
BRA41
15606
PR
BRA41
15804
PR
BRA41
15853
PR
BRA41
16059
PR
BRA41
16109
PR
BRA41
16703
PR
BRA41
16950
PR
BRA41
17057
PR
BRA41
17206
PR
BRA41
17222
PR
BRA41
17255
PR
BRA41
17453
PR
BRA41
17602
PR
BRA41
17909
PR
BRA41
18451
PR
BRA41
18501
PR
BRA41
18857
PR
BRA41
18907
PR
BRA41
19004
PR
BRA41
19251
PR
BRA41
19806
PR
BRA41
20150
PR
BRA41
20358
PR
BRA41
20655
PR
BRA41
20853
PR
BRA41
20903
PR
BRA41
21000
Município
Jesuítas
Juranda
Laranjal
Laranjeiras do Sul
Lindoeste
Manfrinópolis
Mangueirinha
Marechal Cândido Rondon
Maria Helena
Mariluz
Mariópolis
Maripá
Marmeleiro
Matelândia
Medianeira
Mercedes
Missal
Moreira Sales
Nova Aurora
Nova Esperança do Sudoeste
Nova Laranjeiras
Nova Olímpia
Nova Santa Rosa
Nova Prata do Iguaçu
Ouro Verde do Oeste
Palmas
Palotina
Pato Bragado
Pato Branco
Perobal
Pérola
Pérola d’Oeste
Pinhal de São Bento
Planalto
Porto Barreiro
Pranchita
Quarto Centenário
Quatro Pontes
Quedas do Iguaçu
Querência do Norte
Classificação
fronteiriça
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
Continua
161
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
PR
BRA41
21257
PR
BRA41
21356
PR
BRA41
21406
PR
BRA41
21604
PR
BRA41
22156
PR
BRA41
22602
PR
BRA41
22800
PR
BRA41
23006
PR
BRA41
23303
PR
BRA41
23501
PR
BRA41
23709
PR
BRA41
23808
PR
BRA41
23824
PR
BRA41
23956
PR
BRA41
24020
PR
BRA41
24053
PR
BRA41
24400
PR
BRA41
24806
PR
BRA41
25209
PR
BRA41
25357
PR
BRA41
25456
PR
BRA41
25704
PR
BRA41
25753
PR
BRA41
26272
PR
BRA41
26355
PR
BRA41
26652
PR
BRA41
26801
PR
BRA41
26900
PR
BRA41
27403
PR
BRA41
27700
PR
BRA41
27858
PR
BRA41
27908
PR
BRA41
27957
PR
BRA41
28005
PR
BRA41
28104
PR
BRA41
28559
PR
BRA41
28609
PR
BRA41
28625
PR
BRA41
28708
Município
Ramilândia
Rancho Alegre D’Oeste
Realeza
Renascença
Rio Bonito do Iguaçu
Rondon
Salgado Filho
Salto do Lontra
Santa Cruz de Monte Castelo
Santa Helena
Santa Isabel do Ivaí
Santa Izabel do Oeste
Santa Lúcia
Santa Mônica
Santa Tereza do Oeste
Santa Terezinha de Itaipu
Santo Antônio do Sudoeste
São João
São Jorge d’Oeste
São Jorge do Patrocínio
São José das Palmeiras
São Miguel do Iguaçu
São Pedro do Iguaçu
Saudade do Iguaçu
Serranópolis do Iguaçu
Sulina
Tapejara
Tapira
Terra Roxa
Toledo
Três Barras do Paraná
Tuneiras do Oeste
Tupãssi
Ubiratã
Umuarama
Vera Cruz do Oeste
Verê
Alto Paraíso
Vitorino
Classificação
fronteiriça
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
Continua
162
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
PR
BRA41
28807
SC
BRA42
00101
SC
BRA42
00507
SC
BRA42
00556
SC
BRA42
00804
SC
BRA42
01273
SC
BRA42
01653
SC
BRA42
02081
SC
BRA42
02099
SC
BRA42
02156
SC
BRA42
02537
SC
BRA42
02578
SC
BRA42
03105
SC
BRA42
03501
SC
BRA42
04103
SC
BRA42
04202
SC
BRA42
04301
SC
BRA42
04350
SC
BRA42
04400
SC
BRA42
04459
SC
BRA42
04707
SC
BRA42
04756
SC
BRA42
04905
SC
BRA42
05001
SC
BRA42
05175
SC
BRA42
05308
SC
BRA42
05357
SC
BRA42
05431
SC
BRA42
05605
SC
BRA42
06405
SC
BRA42
06603
SC
BRA42
06652
SC
BRA42
07650
SC
BRA42
07684
SC
BRA42
07700
SC
BRA42
07759
SC
BRA42
07858
SC
BRA42
08005
SC
BRA42
08401
Município
Xambrê
Abelardo Luz
Águas de Chapecó
Águas Frias
Anchieta
Arabutã
Arvoredo
Bandeirante
Barra Bonita
Belmonte
Bom Jesus
Bom Jesus do Oeste
Caibi
Campo Erê
Caxambu do Sul
Chapecó
Concórdia
Cordilheira Alta
Coronel Freitas
Coronel Martins
Cunha Porã
Cunhataí
Descanso
Dionísio Cerqueira
Entre Rios
Faxinal dos Guedes
Flor do Sertão
Formosa do Sul
Galvão
Guaraciaba
Guarujá do Sul
Guatambú
Iporã do Oeste
Ipuaçu
Ipumirim
Iraceminha
Irati
Itá
Itapiranga
Classificação
fronteiriça
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
Continua
163
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
SC
BRA42
08955
SC
BRA42
09177
SC
BRA42
09458
SC
BRA42
10506
SC
BRA42
10555
SC
BRA42
10902
SC
BRA42
11009
SC
BRA42
11405
SC
BRA42
11454
SC
BRA42
11652
SC
BRA42
11850
SC
BRA42
11876
SC
BRA42
12007
SC
BRA42
12106
SC
BRA42
12239
SC
BRA42
12908
SC
BRA42
13153
SC
BRA42
14151
SC
BRA42
14201
SC
BRA42
15075
SC
BRA42
15208
SC
BRA42
15356
SC
BRA42
15554
SC
BRA42
15687
SC
BRA42
15695
SC
BRA42
15752
SC
BRA42
16008
SC
BRA42
16107
SC
BRA42
16255
SC
BRA42
16701
SC
BRA42
16909
SC
BRA42
17154
SC
BRA42
17204
SC
BRA42
17303
SC
BRA42
17501
SC
BRA42
17550
SC
BRA42
17758
SC
BRA42
17956
SC
BRA42
18756
Município
Jardinópolis
Jupiá
Lajeado Grande
Maravilha
Marema
Modelo
Mondaí
Nova Erechim
Nova Itaberaba
Novo Horizonte
Ouro Verde
Paial
Palma Sola
Palmitos
Paraíso
Pinhalzinho
Planalto Alegre
Princesa
Quilombo
Riqueza
Romelândia
Saltinho
Santa Helena
Santa Terezinha do Progresso
Santiago do Sul
São Bernardino
São Carlos
São Domingos
São João do Oeste
São José do Cedro
São Lourenço do Oeste
São Miguel da Boa Vista
São Miguel do Oeste
Saudades
Seara
Serra Alta
Sul Brasil
Tigrinhos
Tunápolis
Classificação
fronteiriça
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
Continua
164
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
SC
BRA42
18855
SC
BRA42
19101
SC
BRA42
19507
SC
BRA42
19606
SC
BRA42
19705
RS
BRA43
00034
RS
BRA43
00208
RS
BRA43
00307
RS
BRA43
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RS
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RS
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RS
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RS
BRA43
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RS
BRA43
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
BRA43
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RS
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RS
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RS
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RS
BRA43
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RS
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RS
BRA43
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RS
BRA43
02600
RS
BRA43
02808
RS
BRA43
02907
RS
BRA43
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RS
BRA43
03400
RS
BRA43
03707
RS
BRA43
03806
RS
BRA43
04002
RS
BRA43
04309
Município
União do Oeste
Vargeão
Xanxerê
Xavantina
Xaxim
Aceguá
Ajuricaba
Alecrim
Alegrete
Alegria
Almirante Tamandaré do Sul
Alpestre
Ametista do Sul
Aratiba
Arroio do Padre
Arroio Grande
Augusto Pestana
Bagé
Barão de Cotegipe
Barra do Guarita
Barra do Quaraí
Barra do Rio Azul
Barra Funda
Benjamin Constant do Sul
Boa Vista das Missões
Boa Vista do Buricá
Boa Vista do Cadeado
Bom Progresso
Bossoroca
Bozano
Braga
Caçapava do Sul
Cacequi
Caibaté
Caiçara
Campina das Missões
Campinas do Sul
Campo Novo
Cândido Godói
Classificação
fronteiriça
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
Continua
165
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
RS
BRA43
04358
RS
BRA43
04507
RS
BRA43
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RS
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RS
BRA43
04705
RS
BRA43
05009
RS
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RS
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RS
BRA43
05207
RS
BRA43
05306
RS
BRA43
05405
RS
BRA43
05439
RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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RS
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06957
RS
BRA43
07005
RS
BRA43
07104
RS
BRA43
07203
RS
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07302
RS
BRA43
07450
RS
BRA43
07831
RS
BRA43
08052
RS
BRA43
08508
RS
BRA43
08656
Município
Candiota
Canguçu
Capão do Cipó
Capão do Leão
Carazinho
Catuípe
Cerrito
Cerro Grande
Cerro Largo
Chapada
Chiapetta
Chuí
Condor
Constantina
Coqueiros do Sul
Coronel Barros
Coronel Bicaco
Crissiumal
Cristal do Sul
Cruz Alta
Cruzaltense
Derrubadas
Dezesseis de Novembro
Dois Irmãos das Missões
Dom Pedrito
Doutor Maurício Cardoso
Encruzilhada do Sul
Engenho Velho
Entre-Ijuís
Entre Rios do Sul
Erechim
Herval
Erval Grande
Erval Seco
Esperança do Sul
Eugênio de Castro
Faxinalzinho
Frederico Westphalen
Garruchos
Classificação
fronteiriça
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
Continua
166
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
RS
BRA43
09001
RS
BRA43
09126
RS
BRA43
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RS
BRA43
09605
RS
BRA43
09654
RS
BRA43
09704
RS
BRA43
10009
RS
BRA43
10207
RS
BRA43
10405
RS
BRA43
10413
RS
BRA43
10504
RS
BRA43
10553
RS
BRA43
10603
RS
BRA43
10702
RS
BRA43
10850
RS
BRA43
10900
RS
BRA43
11007
RS
BRA43
11106
RS
BRA43
11130
RS
BRA43
11155
RS
BRA43
11429
RS
BRA43
11502
RS
BRA43
11601
RS
BRA43
11718
RS
BRA43
11759
RS
BRA43
12179
RS
BRA43
12302
RS
BRA43
12450
RS
BRA43
12708
RS
BRA43
12955
RS
BRA43
13011
RS
BRA43
13037
RS
BRA43
13334
RS
BRA43
13425
RS
BRA43
13441
RS
BRA43
13466
RS
BRA43
13490
RS
BRA43
13706
RS
BRA43
13805
Município
Giruá
Gramado dos Loureiros
Guarani das Missões
Horizontina
Hulha Negra
Humaitá
Ibirubá
Ijuí
Independência
Inhacorá
Iraí
Itacurubi
Itaqui
Itatiba do Sul
Jaboticaba
Jacutinga
Jaguarão
Jaguari
Jari
Jóia
Lajeado do Bugre
Lavras do Sul
Liberato Salzano
Maçambará
Manoel Viana
Mato Queimado
Miraguaí
Morro Redondo
Nonoai
Nova Boa Vista
Nova Candelária
Nova Esperança do Sul
Nova Ramada
Novo Machado
Novo Tiradentes
Novo Xingu
Novo Barreiro
Palmeira das Missões
Palmitinho
Classificação
fronteiriça
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
Continua
167
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
RS
BRA43
13904
RS
BRA43
14134
RS
BRA43
14175
RS
BRA43
14209
RS
BRA43
14308
RS
BRA43
14407
RS
BRA43
14456
RS
BRA43
14498
RS
BRA43
14506
RS
BRA43
14555
RS
BRA43
14605
RS
BRA43
14704
RS
BRA43
14779
RS
BRA43
14787
RS
BRA43
15008
RS
BRA43
15057
RS
BRA43
15073
RS
BRA43
15107
RS
BRA43
15305
RS
BRA43
15313
RS
BRA43
15404
RS
BRA43
15552
RS
BRA43
15602
RS
BRA43
15909
RS
BRA43
15958
RS
BRA43
16105
RS
BRA43
16204
RS
BRA43
16303
RS
BRA43
16402
RS
BRA43
16428
RS
BRA43
16436
RS
BRA43
16477
RS
BRA43
16709
RS
BRA43
16972
RS
BRA43
17004
RS
BRA43
17103
RS
BRA43
17202
RS
BRA43
17301
RS
BRA43
17400
Município
Panambi
Paulo Bento
Pedras Altas
Pedro Osório
Pejuçara
Pelotas
Pinhal
Pinheirinho do Vale
Pinheiro Machado
Pirapó
Piratini
Planalto
Pontão
Ponte Preta
Porto Lucena
Porto Mauá
Porto Vera Cruz
Porto Xavier
Quaraí
Quatro Irmãos
Redentora
Rio dos Índios
Rio Grande
Rodeio Bonito
Rolador
Ronda Alta
Rondinha
Roque Gonzales
Rosário do Sul
Sagrada Família
Saldanha Marinho
Salvador das Missões
Santa Bárbara do Sul
Santa Margarida do Sul
Santana da Boa Vista
Sant’Ana do Livramento
Santa Rosa
Santa Vitória do Palmar
Santiago
Classificação
fronteiriça
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
cidade-gêmea
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
Continua
168
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
RS
BRA43
17509
RS
BRA43
17707
RS
BRA43
17806
RS
BRA43
17905
RS
BRA43
18002
RS
BRA43
18101
RS
BRA43
18309
RS
BRA43
18457
RS
BRA43
18499
RS
BRA43
18507
RS
BRA43
18804
RS
BRA43
18903
RS
BRA43
19109
RS
BRA43
19158
RS
BRA43
19208
RS
BRA43
19307
RS
BRA43
19364
RS
BRA43
19372
RS
BRA43
19604
RS
BRA43
19703
RS
BRA43
19737
RS
BRA43
19802
RS
BRA43
20107
RS
BRA43
20206
RS
BRA43
20230
RS
BRA43
20321
RS
BRA43
20578
RS
BRA43
21329
RS
BRA43
21402
RS
BRA43
21477
RS
BRA43
21808
RS
BRA43
21857
RS
BRA43
21907
RS
BRA43
21956
RS
BRA43
22103
RS
BRA43
22202
RS
BRA43
22301
RS
BRA43
22327
RS
BRA43
22343
Município
Santo Ângelo
Santo Antônio das Missões
Santo Augusto
Santo Cristo
São Borja
São Francisco de Assis
São Gabriel
São José das Missões
São José do Inhacorá
São José do Norte
São Lourenço do Sul
São Luiz Gonzaga
São Martinho
São Miguel das Missões
São Nicolau
São Paulo das Missões
São Pedro das Missões
São Pedro do Butiá
São Sepé
São Valentim
São Valério do Sul
São Vicente do Sul
Sarandi
Seberi
Sede Nova
Senador Salgado Filho
Sete de Setembro
Taquaruçu do Sul
Tenente Portela
Tiradentes do Sul
Três de Maio
Três Palmeiras
Três Passos
Trindade do Sul
Tucunduva
Tupanciretã
Tuparendi
Turuçu
Ubiretama
Classificação
fronteiriça
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
Continua
169
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Sul
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
RS
BRA43
22376
RS
BRA43
22400
RS
BRA43
23101
RS
BRA43
23457
RS
BRA43
23507
RS
BRA43
23705
RS
BRA43
23754
MS
BRA50
00609
MS
BRA50
00708
MS
BRA50
00906
MS
BRA50
01102
MS
BRA50
01243
MS
BRA50
02100
MS
BRA50
02159
MS
BRA50
02209
MS
BRA50
02407
MS
BRA50
02803
MS
BRA50
03157
MS
BRA50
03207
MS
BRA50
03454
MS
BRA50
03488
MS
BRA50
03504
MS
BRA50
03702
MS
BRA50
03751
MS
BRA50
03801
MS
BRA50
04007
MS
BRA50
04106
MS
BRA50
04304
MS
BRA50
04502
MS
BRA50
04601
MS
BRA50
04809
MS
BRA50
05004
MS
BRA50
05103
MS
BRA50
05152
MS
BRA50
05202
MS
BRA50
05251
MS
BRA50
05400
MS
BRA50
05608
Município
Unistalda
Uruguaiana
Vicente Dutra
Vila Nova do Sul
Vista Alegre
Vista Gaúcha
Vitória das Missões
Amambai
Anastácio
Antônio João
Aquidauana
Aral Moreira
Bela Vista
Bodoquena
Bonito
Caarapó
Caracol
Coronel Sapucaia
Corumbá
Deodápolis
Dois Irmãos do Buriti
Douradina
Dourados
Eldorado
Fátima do Sul
Glória de Dourados
Guia Lopes da Laguna
Iguatemi
Itaporã
Itaquiraí
Japorã
Jardim
Jateí
Juti
Ladário
Laguna Carapã
Maracaju
Miranda
Classificação
fronteiriça
faixa de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
linha de fronteira
cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
Continua
170
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Central
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
MS
BRA50
05681
MS
BRA50
05707
MS
BRA50
05806
MS
BRA50
06259
MS
BRA50
06358
MS
BRA50
06606
MS
BRA50
06903
MS
BRA50
07208
MS
BRA50
07703
MS
BRA50
07901
MS
BRA50
07950
MS
BRA50
07976
MS
BRA50
08404
MT
BRA51
01258
MT
BRA51
01605
MT
BRA51
01704
MT
BRA51
02504
MT
BRA51
02686
MT
BRA51
03304
MT
BRA51
03361
MT
BRA51
03437
MT
BRA51
03809
MT
BRA51
03957
MT
BRA51
04500
MT
BRA51
05002
MT
BRA51
05234
MT
BRA51
05507
MT
BRA51
05622
MT
BRA51
06109
MT
BRA51
06182
MT
BRA51
06505
MT
BRA51
06752
MT
BRA51
06828
MT
BRA51
06851
MT
BRA51
07107
MT
BRA51
07156
MT
BRA51
07206
MT
BRA51
07750
Município
Mundo Novo
Naviraí
Nioaque
Novo Horizonte do Sul
Paranhos
Ponta Porã
Porto Murtinho
Rio Brilhante
Sete Quedas
Sidrolândia
Tacuru
Taquarussu
Vicentina
Araputanga
Barão de Melgaço
Barra do Bugres
Cáceres
Campos de Júlio
Comodoro
Conquista D’Oeste
Curvelândia
Figueirópolis D’Oeste
Glória D’Oeste
Indiavaí
Jauru
Lambari D’Oeste
Vila Bela da Santíssima Trindade
Mirassol d’Oeste
Nossa Senhora do Livramento
Nova Lacerda
Poconé
Pontes e Lacerda
Porto Esperidião
Porto Estrela
São José dos Quatro Marcos
Reserva do Cabaçal
Rio Branco
Salto do Céu
Classificação
fronteiriça
Cidade-gêmea
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
cidade-gêmea
cidade-gêmea
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
linha de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
Continua
171
Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015
Tabela de codificação para georreferenciamento
Arco
Central
Central
Central
Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE
UF
+ IBGE UF (município)
MT
BRA51
07875
MT
BRA51
07958
MT
BRA51
08352
Município
Sapezal
Tangará da Serra
Vale de São Domingos
Classificação
fronteiriça
faixa de fronteira
faixa de fronteira
faixa de fronteira
Fonte: Elaborado por Giovanne Dalalibera, Rafael Port da Rocha, Adriana Dorfman,
Heinrich Hasenack e Arthur Luna França, a partir de BRASIL. Ministério da Integração
Nacional. Secretaria de Programas Regionais. Programa de Desenvolvimento da Faixa
de Fronteira. Proposta de Reestruturação do Programa de Desenvolvimento da Faixa de
Fronteira/Ministério da Integração Nacional, Secretaria de Programas Regionais, Programa
de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira – Brasília: Ministério da Integração Nacional,
2005. Disponível em: <http://www.retis.igeo.ufrj.br/wp-content/uploads/2005-livro-PDFF.
pdf>. Acesso em 10 de Out 2016. CDIF. Dados e informações sobre a faixa de fronteira.
Disponível em: <http://cdif.blogspot.com.br/>. Acesso em 10 de Out 2016. IBGE. CONCLA.
Classificações» por tema» tabelas de código de áreas» tabelas de códigos de áreas. 2016.
Disponível em: <http://concla.ibge.gov.br/classificacoes/por-tema/codigo-de-areas/codigode-areas.html>. Acesso em 10 de Out 2016.
172
DOI 10.21826/2525-913X-2015-2
O Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das
Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras é um
portal de trabalhos acadêmicos sobre as fronteiras do Brasil.
Nossa intenção é reunir a produção, hoje dispersa em
centros brasileiros de pesquisa e ensino, organizá-la e dar-lhe
visibilidade.
O Unbral Fronteiras se apoia nos princípios do acesso
aberto à informação, disponibilizando o conteúdo, de forma
gratuita e livre para consulta e compartilhamento. O caráter
multidisciplinar do projeto permitiu qualificar as metodologias
informacionais e atingir esse objetivo, graças à convergência
entre especialistas dos muitos campos dedicados ao estudo e
ação nas fronteiras.
O ano de 2015 representou a consolidação das estratégias de
descrição do campo, bem como a estruturação do Portal e da
Base de Dados sobre Teses, Dissertações e Monografias sobre
Estudos Fronteiriços. Este Anuário registra as características da
base de dados construída em 2015, apresentando a arquitetura
do Unbral Fronteiras. Quadros da produção científica,
estratégias de divulgação do Unbral Fronteiras e as fronteiras
sul-americanas são discutidos. Os textos aqui reunidos visam
incentivar a discussão, balizando-a com dados e inquietações.
UFRGS
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