Aula 17 - DEE

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Cap. 17 Setor Externo
Economia
Sumário
Carlos Nemer
3ª Ed.
1. Introdução;
1. Fundamentos de Comércio Internacional;
2. A Taxa de Câmbio;
3. Variáveis que afetam as Exportações/Imps.;
4. Políticas Externas;
1. Política Cambial
2. Política Comercial
5. Balanço de Pagamentos;
6. A Internacionalização da Economia;
Capítulo 17:
O Setor Externo
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Logo WTO
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Fundamentos de Comércio Internacional
Por que a Suíça é um grande produtor de relógios e o Brasil um grande
produtor de sucos ?
Por que a taxa cambial, isto é, o preço das moedas está mudando
constantemente ?
O que vem a ser globalização dos mercados ?
Qual a relevância da formação dos mercados regionais de comércio ?
Por que é tão enfatizada a necessidade de ganhos de produtividade ?
Que motivos fazem com que os governos incentivam as exportações ?
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Fundamentos de Comércio Internacional
Estados
Unidos
24,1
China
6,5
Argentina
5,8
Holanda
5,7
Alemanha
4,4
México
3,8
Japão
3,3
Itália
3,0
Outros
43,5
FONTE: Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio
Valores de 2000
(www.desenvolvimento.gov.br/)
Por que os países comercializam ?
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US$ Milhões (2005)
País
Economias do Mundo
• PIB dos EUA equivale a 17
vezes o PIB Brasileiro;
Valores de 2000
• O PIB brasileiro
corresponde a 4,5 vezes o
PIB argentino;
Mundo
44,168,157
0 União Européia
13,926,873
1 EUA
12,438,873
2 Japão
4,799,061
3 Alemanha
2,906,658
4 Reino Unido
2,295,039
5 França
2,216,273
6 China
1,843,117
7 Itália
1,836,407
8 Espanha
1,120,312
9 Canadá
1,098,446
10 Rússia
755,437
11 Índia
749,443
12 Brasil
• O PIB da Arábia Saudita
corresponde em sua quase
totalidade à exportação de
petróleo;
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732,078
13 Coréia
720,772
14 México
714,530
15 Austrália
692,436
26 Arábia Saudita
284,895
37 Argentina
172,123
180 São Tomé e Príncipe
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1
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Cap. 17 Setor Externo
Teoria das Vantagens Comparativas
(David Ricardo)
Teoria das Vantagens Comparativas
(David Ricardo)
“Cada país deve se especializar na
produção daquele bem em que é
relativamente mais eficiente (ou que
tenha um custo relativamente
menor).”
Este será o bem a ser exportado.
Por outro lado, esse mesmo país
deverá importar aqueles cuja
produção implicar um custo
relativamente maior.
Assim explica-se a especialização
dos países na produção de bens
diferentes e, portanto, a troca entre
eles.
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Condições mais favoráveis para se produzir certos bens num país em função
de seus custos internos em relação outro pais.
Exemplo (mil unidades/mês):
Automóveis
Café
1772 - 1823
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Teoria das Vantagens Comparativas
(David Ricardo)
Brasil
36
18
EUA
48
12
Entretanto, o Brasil não quer somente consumir café assim como os EUA
não querem só consumir automóveis.
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Se os dois países não comercializassem entre si:
Total
84
30
Entretanto, se ambos, por conveniência, resolvessem utilizar o ano inteiro
para uma única produção (Brasil - café; EUA - automóveis) teríamos agora
as vantagens:
Ganho
Brasil EUA Total
Líquido
Automóveis
0
96
96
12 (96-84)
Café
36
0
36
6 (36-30)
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Teoria das Vantagens Comparativas
(David Ricardo)
para produzir 6.000 automóveis a mais o Brasil precisaria abandonar
um mês de produção de café (3.000 sacas).
Em outras palavras, para cada automóvel a mais, o Brasil precisaria deixar de
produzir 0,5 saca de café.
Então um automóvel no Brasil custaria 0,5 sacas de café e, de maneira
inversa, uma saca de café custaria 2 automóveis.
Os EUA, por sua vez, se, quisessem produzir 2.000 sacas a mais,
precisariam deixar de produzir 8.000 automóveis, ou seja, se quisessem
produzir uma saca a mais de café, precisariam abandonar a produção de 4
carros.
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Teoria das Vantagens Comparativas
(David Ricardo)
Então nos EUA a saca de café custaria 4 carros e inversamente 1 carro
custaria ¼ de saca de café.
Resumindo teríamos as seguintes equivalências:
Custo do Automóvel (sacas de café)
Custo do Café (automóveis)
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Teoria das Vantagens Comparativas
(David Ricardo)
Se cada país dedicar a metade do ano a um único produto:
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EUA
8
2
Como se observa, o Brasil produz “melhor” café do que os EUA que por sua
vez produz “melhor” automóveis do que o Brasil.
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Automóveis
Café
Brasil
6
3
Conclui-se que, como os custos de produção dos automóveis são menores
nos EUA, ao passo que os custos de produção de café são menores no
Brasil, ambos devem optar pelas suas vantagens comparativas,
abandonando aquelas que não lhes forem favoráveis.
Assim, ambos sairiam ganhando !??
Brasil
EUA
1/2
2
1/4
4
Crítica desenvolvida pelos economistas da CEPAL (Comissão
Econômica para a América Latina e o Caribe www.eclac.cl/brasil/default.asp):
“os produtos manufaturados apresentam elasticidade renda maior do
que um e os produtos primários menor do que um”.
Isto significa dizer que o crescimento da renda mundial tenderia a gerar um
aumento na demanda por produtos manufaturados consequentemente
condenando os países fornecedores de matéria prima a um eterno déficit no
Balanço de Pagamentos e eternamente sub-desenvolvidos.
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Cap. 17 Setor Externo
Teoria Neoclássica do Comércio Internacional
A Teoria Neoclássica leva em conta a dotação de fatores de produção
(capital e trabalho) entre os países ao invés de considerar apenas a mão
de obra.
O modelo que melhor explica esta teoria é o Modelo HOS elaborado por
Heckscher-Ohlin-Samuelson ((Eli F. Heckscher (1879-1952) Bertil Ohlin,
(1899-1979) Paul A. Samuelson, (1915-)).
Hipóteses centrais deste modelo:
- Concorrência perfeita em todos os mercados;
- Existência de dois fatores de produção: Capital e trabalho;
- Dois países com dotações diferentes de capital e trabalho;
- Conhecimento tecnológico disponível livremente no mundo;
- Existem produtos que usam intensivamente capital e outros que usam
intensivamente a mão-de-obra.
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Taxa de Câmbio
Taxa de Câmbio
É o preço da moeda (divisa) estrangeira em temos da
moeda nacional ou vice-versa.
Convenção do Incerto (adotado no Brasil) US$ 1,00 =
R$ 2,50
Convenção do Certo
U$ 0,32
RS$ 1,00 =
Obs.:
Aumento da taxa de câmbio
Redução da taxa de câmbio
Ex.:
US$ 1,00 = R$ 3,10
US$ 1,00 = R$ 3,50
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desvalorização do Real
valorização do Real.
aumento da taxa de câmbio
desvalorização do Real
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Taxa de Câmbio
A taxa de câmbio também é determinada pela oferta e demanda de divisas
(associaremos divisas ao dólar).
OFERTA DE DIVISAS > DEMANDA DE DIVISAS
Oferta de Divisas (agentes que precisam trocar dólares por reais).
Depende do volume de exportações e da entrada de capitais externos
Aumenta a disponibilidade de moeda estrangeira
(Valorização Cambial)
Demanda de Divisas (agentes que precisam trocar reais por dólares).
Depende do volume das importações e da saída de capitais através de:
1. amortização de empréstimos;
2. remessa de lucros;
3. pagamentos de juros de dívidas externas, etc.
OFERTA DE DIVISAS < DEMANDA DE DIVISAS
Diminui a disponibilidade de moeda estrangeira
(Desvalorização Cambial)
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Taxa de Câmbio
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Regimes Cambiais
Taxa Fixa de Câmbio
Observa-se que a variação do dólar no paralelo representa
um termômetro das incertezas e expectativas que o país
atravessa, mas não depende nem influencia diretamente a
taxa oficial de câmbio.
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BC fixa a taxa de câmbio
- O BC é obrigado a
disponibilizar as reservas.
- Maior Previsibilidade aos
agentes do mercado.
- Evita aumentos de preços
de produtos importados,
sendo, portanto, útil para
controle da inflação.
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Taxa de Câmbio Flutuante
Taxa determinada pelo mercado de divisas
No Brasil: Dirty Floating – Câmbio
Flutuante, mas com intervenção ocasional
do Banco Central, na venda e na compra,
que procura mantê-la em níveis
relativamente estáveis e convenientes.
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Cap. 17 Setor Externo
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
Exportações e Importações
Aumento da Taxa de câmbio
Desvalorização do Real
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
Exportações e Importações
Diminuição da Taxa de câmbio
Compradores estrangeiros, com os mesmos dólares,
compram mais produtos brasileiros.
Exportadores tendem a exportar mais.
Importadores pagarão mais reais por dólar e
tendem a importar menos.
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Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
a Inflação
Compradores estrangeiros, com os mesmos dólares,
compram menos produtos brasileiros
Exportadores têm desestímulo para a venda (exportam menos).
Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais.
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(Instrumento para Controlar a INFLAÇÃO)
Valorização do Real
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Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
a Inflação
Valorização do Real
A Taxa de câmbio diminui
(moeda nacional mais forte)
Valorização do Real
A Taxa de câmbio diminui
(moeda nacional mais forte)
Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais,
aumentando a concorrência com os nacionais (âncora cambial).
Pressão pela queda dos preços internos
Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais,
aumentando a concorrência com os nacionais (âncora cambial).
Pressão pela queda dos preços internos
+ Política de Abertura Comercial
(liberação de Importação)
Aumenta a eficiência produtiva (pelo aumento da competição)
+ Política de Abertura Comercial
(liberação de Importação)
CUSTOS:
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Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
a Inflação
Controle da INFLAÇÃO
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Setor Exportador (perde mercado pelo alto custo relativo
de seus produtos). Setores protegidos que passarão a sofrer
concorrência.
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Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
a Inflação
Desvalorização do Real (“pass through”)
Conclusão:
Pode proporcionar um aumento nas Exportações e redução das
Importações. (leva um certo tempo p/ essa resposta)
Efeito mais imediato: Aumento no custo das Importações,
incluindo produtos essenciais (demanda inelástica) Ex: Petróleo.
Pressão sobre os custos de produção
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Aumento da Inflação
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O Nível da Taxa de Câmbio é determinado pelos objetivos
da política econômica do país (Política de Câmbio).
A taxa de câmbio deve ser relativamente alta para
estimular as exportações e relativamente baixa para não
encarecer demasiado as importações e com isto pressionar
a inflação.
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Cap. 17 Setor Externo
Variação Nominal e Variação Real do Câmbio
Dada por:
tcnom
1+
tcreal
tcreal
tcnom
-1
=
Pdom R$
1+
Ex.: Desvalorização cambial de 10%
Taxa de Inflação de 10%
Preços externos => Constantes.
Pext US$
1+
Pdom R$
Variação Nominal e Variação Real do Câmbio
Pext US$
tcreal
tcreal
tcreal
tcnom
= Taxa de Câmbio nominal;
Pext (US$) = Preços externos em reais;
Pdom (R$) = Preços domésticos em reais;
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Variação Nominal e Variação Real do Câmbio
tcreal
(1 + 0,0)
Obs.: Se desvalorização nominal é maior que a variação da inflação
ocorre uma desvalorização real de nossa moeda (aumentou a
competitividade-preço dos produtos brasileiros).
Poli-UFRJ
(1 + 0,2)
Desvalorização cambial
-1 = 0,1375 ou 13,75%
(1 + 0,5)
Médio Prazo: Estimula
Obs.: Com desvalorização nominal (30%) > Variação Inflação (20%)
com a Inflação externa de apenas (5%)
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Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
a Dívida Externa do País
Valorização cambial
Exportações > Importações
Pode Aumentar a Oferta de Dólares =>
Queda do preço do Dólar
(Valorização Cambial)
Ocorreu uma desvalorização real de nossa moeda (13,75%)
(aumentou a competitividade-preço dos produtos brasileiros)
Poli-UFRJ
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Aumenta o estoque da Dívida
em reais (não alterando-a em dólares)
(1+ 0,3)
=
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Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
a Dívida Externa do País
Ex.: Desvalorização cambial de 30% (nominal)
Taxa de Inflação de 20%
Preços externos => Inflação de 5%
tcreal
(1 + 0,1)
Logo, não ocorreu
desvalorização em
termos reais.
-1 = 0
= Variação Real do Câmbio;
(utilizada para se verificar a competitividade dos produtos
nacionais em fase dos estrangeiros).
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(1+ 0,1)
=
Levando a uma Queda
na dívida externa em dólares
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Parte III-7-Slide 28 de 47/2005.1
Efeito das Variações na Taxa de Juros sobre
a Taxa de Câmbio
Qdo a taxa real de juro Interna aumenta em relação à Externa
Diminui o estoque da Dívida em reais (não alterando-a em dólares)
Tendência de aumento do fluxo de capitais
financeiros internacionais para o país
Médio Prazo: Estimula
Importações > Exportações
Aumentando a oferta de divisas (dólar)
Pode Aumentar a Demanda por Dólares => Aumento do preço do Dólar
(Desvalorização Cambial)
Promovendo uma queda na taxa de
Câmbio (valorização da moeda nacional)
Paralelamente, os nacionais ficam atraídos
a investir no mercado
interno de capitais,
diminuindo a saída de
divisas do país e, assim,
a demanda de divisas.
Levando a um Aumento na dívida externa em dólares
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Cap. 17 Setor Externo
Exportações Agregadas (X)
Importações Agregadas (M)
X = f ( Pext US$ , Pdom US$ , tc , Yw , Sub )
(+)
Pext US$
Pdom US$
tc
Yw
Sub
Poli-UFRJ
(-)
(+) (+)
M = f ( Pext US$ , Pdom US$ , tc , y , Tm )
(+)
(-)
= Preços externos (de nossos produtos) US$;
= Preços internos (domésticos) em reais;
= Taxa de câmbio (reais por dólar);
= Renda Mundial Subsídios;
= Incentivos às exportações;
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Variáveis que afetam as Exportações e
as Importações Agregadas
Modelando matematicamente as funções exportação e
importação, pode-se estimar a importância relativa de
cada uma das variáveis sobre a Balança Comercial e
orientar a política econômica.
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Parte III-7-Slide 33 de 47/2005.1
Política Cambial
Pext US$
Pdom US$
tc
y
Tm
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(+)
(-) (+)
(-)
= Preços externos (dos importados) em dólares;
= Preços internos (domésticos) em reais;
= Taxa de câmbio (reais por dólar);
= Renda e produto nacional;
= Tarifas e barreiras às importações;
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Políticas Externas
1. Política Cambial
2. Política Comercial
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Política Comercial
1. Regime de taxas fixas de câmbio;
1. O BC fixa antecipadamente a taxa de câmbio
com a qual o mercado deverá operar;
2. Regime de taxas flutuantes de câmbio (Dirty
Floating);
3. Regime de bandas cambiais (banda inferior e
superior em que o
câmbio pode flutuar);
Subst. de Importações
(Imposto sobre a Imp. maior)
Alterações das Tarifas sobre Importações
Regulamentação do Comércio Exterior
Abertura Comercial ou
liberalização das Importações.
(Imposto sobre a Imp. menor)
Entraves Burocráticos
Barreiras qualitativas
Subsídios Fiscais e/ou Monetários
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6
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Cap. 17 Setor Externo
Dumping Social
Política Comercial (Limites)
• Quaisquer alterações estão sujeitas às normas
estabelecidas pela OMC –
Organização Mundial do Comércio ou WTO
(World Trade Organization) que substituiu o
GATT (General Agreement on Tarifs and Trade).
• Dumping Social – a ação da OMC tem sido
dificultada pelos países do sudeste asiático que
possuem mão-de-obra barata e abundante;
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Parte III-7-Slide 37 de 47/2005.1
Balanço de Pagamentos
"Dumping Social"
Termo utilizado para caracterizar a venda, no mercado
internacional, de produtos a um preço inferior ao praticado no
mercado doméstico, em virtude da falta ou não-observância
dos padrões trabalhistas internacionalmente reconhecidos.
O trabalho infantil, o trabalho escravo ou a inobservância aos padrões internacionais de trabalho serviriam como
fatores diferenciais na composição do preço dos produtos.
O tema é sensível e opõe os países desenvolvidos, que
defendem a inclusão de cláusulas trabalhistas nas regras
do comércio internacional, aos países em desenvolvimento,
que preferem que o tema seja tratado no âmbito da OIT (ILO).
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Comércio Exterior e o Balanço de Pagamentos
Registro contábil de todas as transações de um país com
o resto do mundo. Envolve tanto transações com bens e
serviços como transações com capitais físicos e financeiros.
Registra:
- o comércio de mercadorias (exportações, importações);
- os serviços (pagamentos de juros, royalties, remessa de
lucros, turismo, pagamentos de fretes etc.);
- o movimento de capitais (investimentos diretos estrangeiros,
empréstimos e financiamentos, capitais especulativos)
O Balanço de Pagamentos, é o registro contábil de todas
as transações de um país com o resto do mundo.
Nela são registradas todas as importações e
exportações, serviços (fretes, juros, royalties, etc.) pagos
ou recebidos, financiamentos pagos ou recebidos, capital
das firmas estrangeiras no país e fora do país,
donativos e ajudas humanitárias etc. refletindo final se o
país está deficitário ou superavitário em relação ao Setor
exterior.
SUPERÁVIT !
exportações > importações
!
importações > exportações
DÉFICIT
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Parte III-7-Slide 39 de 47/2005.1
Balanço de Pagamentos
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Parte III-7-Slide 40 de 47/2005.1
A. Balança Comercial
A. Balança Comercial
– Exportações
– Importações
B. Balança de Serviços
– Viagens internacionais, fretes, seguros, lucros, juros e dividendos,
serviços governamentais e diversos
C. Transferências Unilaterais
D. Balanço de Transações Correntes
(Saldo em Conta Corrente do Balanço de Pagamentos)
(resultado liquido de (A+B+C))
• Compreende o comércio de mercadorias.
• Se as exportações FOB (Free on Board)
superarem as importações FOB haverá
um superávit na balança do comércio. Do
contrário haverá déficit.
E. Movimento de Capitais ou Balanço de Capitais
– Investimentos, re-investimentos, empréstimos, financiamentos,
amortizações, outros
F. Erros e Omissões
G. Saldo do Balanço de Pagamentos (D+E+F)
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Parte III-7-Slide 41 de 47/2005.1
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Cap. 17 Setor Externo
Globalização Produtiva e Financeira
B. Balança de Serviços
• Fretes, seguros, juros, royalties e assistência
técnica, viagens internacionais;
C. Transferências Unilaterais
O Grau de Abertura aumenta em quase todos os países.
• Remessas de expatriados (decasseguis,
brasileiros no exterior).
• Doações entre os Países.
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Fluxos Comerciais e Financeiros Internacionais crescem
à taxas maiores que o próprio crescimento da economia
mundial.
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Globalização Produtiva e Financeira
Grau de Abertura = (Exportações + Importações)*100
PIB
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Brasil
= 26
Cingapura = 50
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Globalização Produtiva e Financeira
Crescimento do fluxo financeiro internacional, baseado mais no mercado de
capitais que no sistema de crédito.
Globalização Produtiva – Produção e distribuição de valores dentro
de redes em escala mundial, com o acirramento da concorrência entre
grandes grupos multinacionais.
Contribui para a melhoria do padrão de vida em escala mundial
Conseqüências Perversas:
Aumento do desemprego estrutural em muitos países
A tendência de desnacionalização do setor produtivo
Concentração da produção e comércio em grandes empresas.
Houve necessidade de maior atuação do Estado (Regulamentação).
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Parte III-7-Slide 45 de 47/2005.1
Afetados por expectativas e políticas cambiais e monetárias.
Quando as taxas de juros de um país forem superiores às taxas de juros de
outro país, pode-se esperar um fluxo positivo de recursos.
A extrema volatilidade desses capitais (capitais de curto prazo aplicados em
Bolsas de Valores e no mercado financeiro local) pode originar crises
cambiais como as em países como México (efeito Tequila), Rússia (efeito
Stolichnaya) e Brasil.
Apesar de ser um recurso para complementar a poupança interna e
promover o crescimento, os países se tornam extremamente dependentes
dos países desenvolvidos, e das oscilações das taxas de juros no mercado
internacional.
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Exercício: Balanço de Pagamentos
• Dados
–
–
–
–
–
–
Exportações (FOB)
Importações (FOB)
Empréstimos Externos
Donativos
Fretes
Amortizações
100
80
20
5
20
10
• Pede-se:
– O saldo da Balança Comercial (BC);
– O saldo da Balança de Transações Correntes (BTC);
– O saldo do Balanço de Pagamentos (BP);
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