Mecanismos efetores da imunidade humoral

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Mecanismos efetores da imunidade
humoral: eliminação de micróbios
extracelulares e toxinas
Estrutura dos Ac
Propriedades dos Ac que determinam
suas funções efetoras
• Ac funcionam longe de onde são produzidos
– Região Fab  ligação aos micróbios
– Região Fc  ativação de mecanismos efetores
• A mudança de classe da cadeia pesada e a maturação
de afinidade aumentam as funções protetoras dos Ac
• A ligação dos fagócitos e das proteínas do
complemento aos Ac só ocorre após várias moléculas
de Ac terem se ligado ao micróbio
Neutralização dos micróbios e das toxinas pelos Ac
Opsonização mediada por Ac e fagocitose dos micróbios
Não é para
decorar!!!
Citotoxicidade celular
dependente de Ac (ADCC)
Citotoxicidade celular
dependente de Ac (ADCC)
Sistema complemento
• Sistema composto por proteínas presentes no soro e
na membrana celular que interagem umas com as
outras e com outras moléculas e células do sistema
imune ativando importantes mecanismos envolvidos
na morte de micróbios
• Esse sistema complementa a atividade
antimicrobiana dos anticorpos
Ativação do sistema complemento
Funções do complemento
Ativação do
complemento
Via
alternativa
Sistema do complemento
Via da lectina
Via da lectina
MBL - lectina ligadora de manose
Ativação do
complemento
Via clássica
 C3 é hidrolisado espontaneamente
em níveis baixos no plasma mas
seus produtos são instáveis
 A ligação aos micróbios protege C3
da degradação
Via clássica
Cada molécula de C1q deve se ligar a pelo menos 2 cadeias pesadas de
imunoglobulina para que ocorra ativação da via clássic a
Ligação de C1 a IgM e IgG
Ativação por IgM
Etapas finais de ativação do
complemento
Formação do MAC (complexo
de ataque à membrana)
FORMAÇÃO DO MAC Ocorre em infecções por Neisseria (e bactérias com
parede celular fina e pouco glicocálix
Funções biológicas do complemento
⇨Sinal 2 para ativação da célula B
Funções do complemento: solubilização de ICs
Regulação da ativação do complemento
• As células de mamíferos expressam proteínas
reguladoras que inibem a ativação do complemento
 Células de mamíferos podem sofrer ação do complemento
se estiverem revestidas por grande quantidade de Ac
• As células dos micróbios não expressam proteínas
reguladoras do complemento ⇨susceptíveis à
ação do complemento
Regulação da ativação do complemento
DAF: fator de aceleração do decaimento (decay-accelerating factor)
MCP: proteína cofator de membrana
C1 INH: inibidor de C1
Deficiências de proteínas do
complemento
• Deficiência de C3: imunodeficiência grave e fatal no
início da vida
Deficiências de proteínas do
complemento
• Deficiência de C9: maior susceptibilidade a infecções
por Neisseria
Lúpus eritematoso sistêmico
(doença autoimune)
Deficiência de vários fatores do complemento como C1, C4, C2, CR1⇨
deficiência na remoção de imunocomplexos
Complemento: solubilização de
imunocomplexos
Edema angioneurótico hereditário
• Deficiência de C1 INH ⇨ativação excessiva de C1
⇨ edema na laringe e em vários tecidos
Edema angioneurótico hereditário
Funções dos anticorpos em locais
anatômicos especiais
1- Imunidade de mucosa (imunidade secretória)
•60-70% dos Ac produzidos diariamente são IgA
• Há produção de altos níveis de TGF-b nas
mucosas
•A imunização oral com o vírus da pólio induz
produção de IgA
Transporte da IgA através
do epitélio
Componente secretor (porção do receptor poli-Ig) protege IgA
de degradação
2- Imunidade neonatal
• Neonatos adquirem Ac maternos por 2
vias: placenta (IgG) e leite materno (IgA)
• Participação do receptor de Fc neonatal
(FcRn)
Evasão da imunidade humoral
pelos micróbios
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