Fatores que interferem na resistência elétrica Experimento cadastrado por Douglas Bastos em 18/10/2012 Classificação ••••• (baseado em 1 avaliações) Total de exibições: 78 (até 25/10/2012) Palavras-chave: Física, eletricidade, resistência, grafite Onde encontrar o material? em casa Quanto custa o material? entre 10 e 25 reais Tempo de apresentação até 30 minutos Dificuldade fácil Segurança requer cuidados básicos Introdução A resistência elétrica oferecida por um fio condutor limita o fluxo de cargas elétricas (ou corrente elétrica) que passam nesse fio, quando ele é ligado a uma determinada fonte de tensão. Assim, fios que oferecem diferentes valores de resistência permitem a passagem de diferentes valores de corrente elétrica, quando submetidos à mesma tensão elétrica. Mas, que fatores determinam a resistência elétrica de um fio condutor cilíndrico? Descubra nessa atividade. Materiais necessários 1 Fonte de tensão regulável 1 Lâmpada para 12V e 21W 1 Grafite 0,5 mm 2B 1 Grafite 0,7 mm 2B 1 Grafite 0,9 mm 2B 2 Grafites 2,0 mm 2B 1 segmento de fio de cobre de 1,0 mm Fios de ligação Jacarés Materiais. Materiais. Materiais. Passo 1 Fios grossos, fios finos e resistência elétrica Nas ciências, distinguimos fios mais grossos dos mais finos a partir de duas medidas relacionadas: o diâmetro do fio ou sua área de seção reta. Essas medidas seguem apresentadas na Figura 1 a seguir. Para investigar a influência do diâmetro ou da área de seção reta de um fio condutor sobre sua resistência elétrica, montamos um circuito simples composto por um grafite e uma lâmpada de lanterna ligados em série com uma fonte de tensão regulável. Primeiramente, conectamos a lâmpada diretamente à fonte de tensão ligada, inicialmente, na tensão zero. Depois, © 2012 pontociência / www.pontociencia.org.br 1 Fatores que interferem na resistência elétrica aumentamos lenta e gradativamente a tensão até que a lâmpada apresente um brilho razoável, mas não excessivamente intenso. Por fim, inserimos o grafite em série com a lâmpada, como mostra a Figura 2 a seguir. Utilizamos grafites com diâmetros 0,5 mm 2B, 0,7 mm 2B e 0,9 mm 2B de mesmo comprimento para avaliar eventuais mudanças da resistência apenas devido à diferença no diâmetro. É importante que os grafites sejam do mesmo tipo (no nosso caso usamos 2B) e que tenham sido produzidos por um mesmo fabricante. Dessa forma, garantimos o mesmo padrão para os grafites utilizados. Inserimos alternadamente os grafites em série com a lâmpada. Observe as fotografias abaixo. Elas indicam os valores de tensão e corrente elétrica para cada grafite. Além disso, observe também o brilho da lâmpada em cada montagem. Você é capaz de identificar qual dos grafitos introduziu no circuito maior resistência elétrica? Utilize a relação R= V/I senão conseguir perceber diferenças significativas no brilho da lâmpada. Figura 1 Distinção entre fios finos e fios grossos. Figura 2 Montagem do circuito com um grafite em série com a lâmpada. Valores de tensão e corrente elétrica para o grafite 0,5 mm. Brilho da lâmpada quando em série com o grafite 0,5 mm. Valores de tensão e corrente elétrica para o grafite 0,7 mm. Brilho da lâmpada quando em série com o grafite 0,7 mm. Valores de tensão e corrente elétrica para o grafite 0,9 mm. Brilho da lâmpada quando em série com o grafite 0,9 mm. Passo 2 Influência do comprimento sobre a resistência elétrica Nesse passo utilizamos dois grafites 2,0 mm 2B, sendo que um deles deve possuir maior comprimento que o outro. Para isso, cortamos um dos grafites pela metade. Sendo os grafites do mesmo tipo (2B), de mesma espessura e do mesmo fabricante, avaliaremos a influência do comprimento na resistência elétrica. Novamente, inserimos alternadamente os grafites em série à lâmpada. Observe as fotografias abaixo. Elas indicam os valores de tensão e corrente elétrica para cada grafite. Além disso, observe também o brilho da lâmpada em cada montagem. Você é capaz de identificar qual deles possui maior resistência elétrica? Utilize a relação R= V/I senão conseguir perceber diferenças significativas no brilho da lâmpada. Valores de tensão e corrente elétrica para o grafite de menor comprimento. Brilho da lâmpada quando em série com o grafite de menor comprimento. Valores de tensão e corrente elétrica para o grafite de maior comprimento. Brilho da lâmpada quando em série com o grafite de maior comprimento. Passo 3 Influência do material sobre a resistência elétrica Nesse passo utilizamos o grafite 0,9 mm 2B e o segmento de fio de cobre de 1,0 mm. O comprimento e o diâmetro de ambos © 2012 pontociência / www.pontociencia.org.br 2 Fatores que interferem na resistência elétrica devem ser iguais para que uma eventual alteração na resistência elétrica possa ser associada apenas à diferença dos materiais que constituem cada fio. Para que os dois fios apresentasse o mesmo diâmetro, cortamos o fio de cobre com o mesmo comprimento do grafite e depois desbastamos o fio de cobre com uma lixa reduzir aos poucos sua espessura até que ela atinge os 0,9 mm. Feito isso, inserimos alternadamente os fios de cobre e grafite em série com a lâmpada. Observe as fotografias abaixo. Elas indicam os valores de tensão e corrente elétrica para cada grafite. Além disso, observe também o brilho da lâmpada em cada montagem. Você é capaz de identificar qual deles possui maior resistência elétrica? Utilize a relação R= V/I senão conseguir perceber diferenças significativas no brilho da lâmpada. Valores de tensão e corrente elétrica para o grafite. Brilho da lâmpada quando em série com o grafite. Valores de tensão e corrente elétrica para o fio de cobre. Brilho da lâmpada quando em série com o fio de cobre. Passo 4 O que acontece A resistência elétrica de um condutor cilíndrico depende dos seguintes fatores: comprimento, diâmetro ou área de seção reta e a resistividade que depende do material que constitui o condutor. Condutores elétricos diferentes possuem resistividades diferentes. Um material com baixa resistividade produz um condutor de baixa resistência elétrica. Já quanto ao comprimento do condutor elétrico, quanto maior o caminho a ser percorrido pelo fluxo de cargas elétricas, maior será a resistência oferecida pelo condutor. Por fim, em relação à área de seção, pode-se dizer que o aumento dessa área facilita a mobilidade das cargas elétricas devido ao maior “espaço” possível para esse movimento. Portanto, o condutor oferece menor resistência elétrica à passagem de corrente elétrica quando possui maior área de seção reta. Dessa forma, podemos relacionar esses fatores com a resistência por relação de proporcionalidade em que a mesma é diretamente proporcional à resistividade e ao comprimento do fio condutor e inversamente proporcional à espessura do fio. Chega-se, portanto, à relação matemática a seguir: R=(?.l)/A © 2012 pontociência / www.pontociencia.org.br Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) 3