Biologia 2

Curso de Graduação em Engenharia Ambiental
Disciplina: BI62A - Biologia 2
Profa. Patrícia C. Lobo Faria
http://paginapessoal.utfpr.edu.br/patricialobo
ESPERMATÓFITAS
SEMENTES
ESTRÓBILOS (cones)
FRUTOS
talo, vida
livre
simples
taloso
Vida livre,
muito
ramificado
Esporos como forma de dispersão
Muito ramificado,
mais complexo
Sementes como forma de dispersão
Evolução para formação do óvulo e da semente
Germinação do micrósporo também é
endospórica: leva à formação do grão de pólen.
Homosporia
Produção de esporos
masc. e fem. em
esporângios
separados
Produção de
apenas 1 cél. mãe
de megásporo e 1
esporo funcional
(resultado da
meiose)
Germinação passa a ser
endospórica: esporo é
retido e a formação do
gametófito ocorre para o
interior do esporo, no
interior do esporângio: no
interior do óvulo.
APÓS A FECUNDAÇÃO: O ÓVULO SE TRANSFORMA NA SEMENTE
QUE CONTÉM O GAMETÓFITO... E EMBRIÃO!
Estróbilos (cones): ramos com folhas modificadas
em escamas que reúnem os esporângios ♂ e ♀
• Estróbilo Feminino
(megastróbilo): maior e
mais próximo ao tronco,
em ramos superiores.
[produzem sementes]
escama
óvulo
• Estróbilo Masculino
(microstróbilo): geralmente
menor e presente nas pontas dos
galhos mais baixos.
[produzem grãos de pólen]
escama
esporângio
tegumento
endosperma
embrião
A SEMENTE
Uma das mais espetaculares inovações
que surgiram durante a evolução das
plantas vasculares!
Proteção ao embrião (tegumento)
Nutrição (através do endosperma) e Dispersão
Tegumento
(ou casca)
embrião
endosperma
Gimnospermas: 840 spp – 4 filos atuais
Cycadophyta
Ginkgophyta

Gnetophyta
megafilos resistentes,
pontiagudos ou reduzidos a
escamas
 esporângios reunidos em
estróbilos (cones) masc e
fem
 Reprodução lenta,
poliembrionia é comum
 polinização pelo vento
Coniferophyta
Espermatófitas: Gimnospermas
• Esporófito com crescimento apical e em espessura
(incorporação contínua de xilema e floema secundários)
• Geração gametofítica mais reduzida. Se desenvolve parcial
(masc.) ou integralmente (feminino) ligada ao esporófito.
• Esporângios masculinos e femininos localizados em
estruturas separadas: ESTRÓBILOS (ramos modificados)
• Microsporângios produzem micrósporos que se
desenvolvem no grão de pólen, o gametofito masculino.
Este produz 2 gametas, transportados pelo tubo polínico,
levando à independência da água para a fecundação.
POLINIZAÇÃO!!
• Megasporângios possuem um envoltório (tegumento)
definindo a formação do ÓVULO, levando à formação da
semente, que protege o embrião. Este só se desenvolverá
em condições favoráveis, caso contrário, ficará latente.
• Sementes podem possuir estruturas que promovem a sua
dispersão (vento ou animais).
Polinização:
transferência
dos grãos de
pólen (vento)
do estróbilo
masculino ao
estróbilo
feminino.
Formação do grão de pólen (gametófito masculino)
Esporófito – cone masc.
produz 2
Formação do gametófito
feminino
Após a polinização e fecundação,
o óvulo se transforma na semente
Polinização e formação da semente de gimnospermas
• Oosfera + 1núcleo espermático  zigoto (2n) 
embrião (outro gameta se degenera)
• Células do gametófito (n)  tecido nutritivo
(endosperma haplóide).
tegumento
tecido nutritivo
tegumento (parte do
esporófito materno):
casca da semente!
Gametófito: é o
tecido nutritivo
embrião: é o
esporófito jovem
embrião
Gimnospermas e o desafio do ambiente terrestre
• Proteção contra dessecação: cutícula e folhas duras,
estômatos protegidos
• Síntese de lignina: resistência às células
• Sistema condutor de água e nutrientes eficiente,
traqueídeos como célula condutora de água.
• Presença de um câmbio vascular bifacial: produção
de xilema e floema secundários
• Independência da água
para fecundação (tubo polínico
transporta os gametas masc.)
• FORMAÇÃO DE SEMENTE: proteção ao embrião!
• Sementes nuas, pois os óvulos só são protegidos
pela proximidade entre as escamas.
REPRESENTANTES DE
CADA FILO
Filo Cycadophyta (~ 140 spp. Cycas sp)
Estróbilo
feminino
Estróbilo
masculino
Folhas semelhantes
às de palmeiras,
muito grandes,
“coroa” no ápice.
Sementes tóxicas. Sexos separados. Polinização
por besouros, gametas masculinos flagelados.
Filo Coniferophyta (~630 spp)
ciprestes
teixo
• Folhas aciculares ou
escamiformes (pequenas).
• Estróbilos ♂ e ♀
na mesma planta ou não.
Podocarpus sp – espécies nativas
Filo Coniferophyta
Araucaria angustifolia
Araucaria sp
Pinus sp (florestas
plantadas)
Estróbilos de Araucaria angustifolia
Filo Coniferophyta
Sequóia gigante
Sequoiadendron giganteum
Filo Ginkgophyta: Ginkgo biloba
• Folhas em forma
de leque; decíduas.
• Sexos separados.
• Gametas masc.
Flagelados.
Filo Gnetophyta ~70 spp
• Estróbilos semelhantes a
flores;
• Elementos de vaso como
células condutoras de água
e outras características
semelhantes as de
angiospermas;
• Gnetum: árvores e
trepadeiras nos trópicos;
• Ephedra e Welwitschia de
regiões áridas.
Objetivos: Gimnospermas




Compreender o funcionamento do ciclo de vida e
reprodução sexuada;
Descrever as características gerais quanto à
organização do corpo, visando conhecer sua
morfologia básica;
Reconhecer representantes dos grupos.
Compreender os processos
formação da semente.
de
polinização
e
GAMETÓFITO
GIMNOSPERMAS
GAMETAS
- fase passageira
- gametófito
polínico
- gametófito
: grão de pólen e tubo
: tecido nutritivo com
arquegônios, permanece no estróbilo
- Gameta : célula espermática do grão
de pólen, transferida para a oosfera pelo
tubo polínico.
- gameta : oosfera
- após fecundação: embrião + tecido
nutritivo haplóide + casca = semente
ESPORÓFITO
ESPOROS
- fase duradoura
- forma-se a partir da germinação da
semente
- possui raiz, caule e folhas e
crescimento secundário
- fase fértil: surgem os estróbilos
- produzidos nos esporângios dentro
dos estróbilos
- esporos : produzidos nos estróbilos
masculinos, não são liberados para o
meio e dão origem aos grãos de pólen
(gametófito masculino) que são
liberados e transportados pelo vento e
formam os 2 gametas masculinos.
- esporos : produzidos nos estróbilos
femininos, dão origem ao gametófito
feminino, que formará a oosfera.
Figura traduzida de McGraw-Hill
Companies, Inc.
Referências:
• Capítulo 29, vol II – Vida a Ciência da
Biologia
• Capítulo 18, Biologia Vegetal.