Arte Catarinense Contemporânea VII

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ARTES
Arte Catarinense Contemporânea VII
Carlos Asp
(Porto Alegre, 1949)
Pintor, gravador e desenhista, estudou Artes Plásticas na UFRGS (Porto Alegre, 1969,
inconcluso) e Educação Artística na UDESC (Florianópolis, 1992) onde foi professor.
Nos anos setenta expôs no Museu de Arte Contemporânea da USP (IV e V Jovem Arte
Contemporânea, premiado no último, 1970 e 1971), no Museu de Arte Moderna do Rio de
Janeiro (coletiva Arte agora I: Brasil 70/75, 1976), e no Museu de Arte do Rio Grande do
Sul (Grupo Nervo Óptico, Porto Alegre, 1976). Em 1988 foi premiado no X Salão Nacional
de Artes Plásticas (FUNARTE/MinC, Rio de Janeiro) e expôs com Fernando Lindote e
Ubiratan Oliveira na Galeria FUNARTE de São Paulo. Em 1997 participou do Salão Nacional
Victor Meirelles (MASC, Florianópolis) e em 2000 foi premiado no Salão Cidade de Porto
Alegre.
Nos últimos anos expôs no Museu Victor Meirelles (Florianópolis, 2004), no Centro
Universitário Mariantônia da USP (Desenhos que (não) são: take walk in the wild side,
2006), no Instituto Tomie Ohtake (coletiva Arte como questão – anos 70, São Paulo,
2007), na Fundação Cultural BADESC onde chegou a residir durante a mostra (Asp sem
verniz, Florianópolis, 2008), no Salão Nacional Victor Meirelles (MASC, Florianópolis,
2008) e no Museu Histórico de Santa Catarina (coletiva Contaminações, Palácio Cruz e
Souza, 2010), além das mostras itinerantes Opera D’Acqua/Fórum La Sete Nelmondo tra
Firenze por várias cidades italianas (2003), e Desenhos do sem fim por 14 cidades catarinenses promovida pelo SESC/SC (2005 a 2007).
Em 2002, quando trabalhava em São Luiz do Maranhão como professor voluntário de
inglês, a rotura de um hemangioma cerebral levou-o ao coma. Operado com sucesso em
Porto Alegre, incorporou sua nova condição clinica a sua obra, passando a desenhar sobre
caixas ou bulas dos medicamentos que utiliza.
Atualmente desenha séries de círculos preocupado com o ritmo imposto ao lápis no
preenchimento e a interação entre as diversas manchas, negras ou coloridas, as quais
chama de campos relacionais.
Embora de formação acadêmica Asp se considera um marginal, tendo também estudado música e astrologia, morado em uma comunidade alternativa e vivenciado intensamente a religião nos anos 80. Como escreveu Fernando Lindote: “Asp talvez não exista.
Talvez seja uma sigla”.
Vive e trabalha na Costa de Cima do Pântano do Sul, Ilha de Santa Catarina.
Propriedade da materia
Grafite, caneta, lápis dermatográfico sobre papel
96 por 66 cm – 2004
Ylmar Correa Neto
Campos relacionais – 1 of a kind
Grafite e lápis dermatográfico sobre papel
50 por 25 cm
2010
Black Holes
Grafite e lápis dermatográfico sobre papel de caixa de medicamento
29 por 57 cm
2005
19
REVISTA CREMESC
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