Teoria Moderna de Custos Economias de Escala mgdf ie ufrj Relembrando custos Custos de Curto Prazo -Custos associados à operação da firma em qualquer período determinado Custos de Longo Prazo -Custos de planejamento ou custos ex-ante; mostram as possibilidades ótimas para expansão do produto e assim ajudam o empreendedor a planejar seu futuro Antes do investimento o empresário está numa situação de longo prazo, no sentido de que pode escolher entre diversas alternativas definidas pelo estado da tecnologia Após o investimento, o empresário está comprometido com seu capital fixo (ele opera sobre condições de curto prazo)e imobilizado por sua escolha do tamanho de operação da fábrica ou do negócio mgdf ie ufrj Moderna Teoria dos Custos O formato das curvas de custo em forma de U tem sido questionado por vários autores de diferentes filiações George Stigler Production and Distribution in the Short Run J.P.E.(1939) Florence,S. The Logic of British and American Industry (1961) Andrews P.W.S. Manufacturing Business (1949) Harrod,R., Economic Essays (1952). (Oxford) . Lancaster,K., Introduction to Modern Microeconomics (1969) Friedman,M., Comment in Business Concentration and Price Policy (1955) Silberston,A Economy of Scale in Theory and Practice (1972) Teoria sintetizada no capitulo 4, Modern Microeconomics, Alice Koutsoyannis mgdf ie ufrj Capítulo IV I.Introdução II.Teoria tradicional de custos III. Moderna Teoria de Custos, que rejeita o formato estrito da curva em forma de U no curto-prazo sob o argumento de que as suposições sobre estes custos não são realistas; Questiona-se também o formato envelope da curva de longo prazo com o argumento que deseconomias não são necessáriamente uma consequência de operações em larga escala, IV. Engineering Costs V. Tipos de Economias de Escala VI Evidência Empíricas mgdf ie ufrj Curva de custo médio variável em forma de U, da microeconomia tradicional, tem como causas as deseconomias gerenciais e administrativas G.Stigler, no artigo do JPE, sugere que a curva de custos médios variáveis de curto prazo (SR(SR- AVC) tem um trecho achatado (horizontal) sobre uma ampla dimensão da produção refletindo o fato que firmas constroem plantas/fábricas de forma a ter flexibilidade sobre a sua produção As curvas de custo médio de longo prazo (LR(LR-AVC) têm forma de L, e não de U, por várias razões técnicas e também por que deseconomias gerenciais podem ser evitadas mgdf ie ufrj De acordo com a teoria de custos tradicional, haveria deseconomias gerenciais quando se chega perto da ocupação plena da fábrica, o que explicaria formato em U 1) Mas mesmo quando existem deseconomias de gestão, em níveis próximos de plena ocupação de capacidade, elas podem ser contrabalançadas por economias de escala técnicas de forma que o custo total por unidade produzida cai 2) Deseconomias gerenciais podem ser evitadas adotando-se modernos métodos de gestão Há importantes dados empíricos sobre o formato da curva de custos industriais apresentados por economistas e estatísticos (Parte VI do Cap 4 Modern Microeconomics de A. Koutsoyannis) mgdf ie ufrj Como se planeja a dimensão da produção, segundo Stigler? O planejamento da produção consiste basicamente em resolver que tamanho as plantas e fábricas devem ter (por simplicidade supomos uma fábrica para cada firma) 1º) O empresário começa a planejar sua operação produtiva estabelecendo uma meta para o nível do produto que antecipa as vendas; 2º) A partir daí, escolhe o tamanho da planta produtiva, a fábrica, que o leva a produzir eficientemente mas com flexibilidade mgdf ie ufrj Para produzir com flexibilidade deve manter certa reserva de capacidade produtiva A planta deve ter capacidade produtiva MAIOR do que o nível médio esperado das vendas para isso é necessário manter uma parte da capacidade produtiva (Andrews) Ou seja, o nível de produção normal deve incluir uma certa reserva de capacidade produtiva mgdf ie ufrj Razões para manter capacidade produtiva de reserva Existência de flutuações cíclicas e sazonais da demanda: não basta ter estratégias de reserva de estoques (stock-pilling) (estratégias de stock-pilling acarretam custos maiores e provocam mais oscilações de preços do que estratégias de manutenção de reserva de capacidade) Necessidade de ter flexibilidade para fazer reparos em máquinas quebradas sem interromper o fluxo contínuo dos processos Flexibilidade para fazer pequenas mudanças para atender variações no gosto do consumidor adotar políticas de diferenciação de produtos ( ou da legislação/ normatização) Medo de perder mercado para competidores no mercado se a demanda aumentar rapidamente (meta de crescimento da produção) mgdf ie ufrj Razões Técnicas para ter capacidade excedente Combinação eficiente dos Equipamentos Dependendo da escala de operação, alguns tipos de equipamentos de grande porte (equipamentos básicos) podem não ser utilizados completamente quando combinadas com um certo número de máquinas menores há uma proporção técnica no uso combinado destes equipamentos e máquinas; Defasagem (time–lag): Alguns equipamentos básicos são difíceis de instalar devido ao descompasso entre a encomenda do equipamento, sua entrega e o início da utilização produtiva mgdf ie ufrj Outras Razões Técnicas reservar capacidade Dependendo da escala de operação, muitos equipamentos requerem investimentos natureza especial, específico para um certo tipo de operação ou negócioestas máquinas especiais dificilmente serão encontradas no mercado e as compras terão que incluir unidades de reserva, em caso de necessidade Necessidade de manter reserva “de capacidade administrativa e gerencial”, terrenos industriais e comerciais para que se possa expandir operações sem embaraços e maiores despesas Também deve haver alguma reserva de capacidade em termos do staff administrativo mgdf ie ufrj Em resumo O empresário não necessariamente escolhe a dimensão da planta que proporcionará hoje o custo de curto prazo mais baixo mas dimensionará a escala de operação de forma a adquirir flexibilidade para realizar pequenas operações e ajustamentos nos produtos e técnicas A curva AFC será do seguinte tipo(ver gráfico) mgdf ie ufrj Custos de Curto Prazo, de acordo com a Moderna Teoria dos Custos Custos de Curto Prazo são: 1) 2) 3) Custo Variável Médio de Curto Prazo (SR- AVC) Custo Fixo Médio de Curto Prazo (SR- AFC) Custo Médio Total (SR-ATC ou TC) mgdf ie ufrj Custos de Curto Prazo 1) Custo Fixo Médio AFC São os custos dos fatores indiretos (custo da organização física e do staff administrativo) Importante: O custo dos fatores indiretos determinam o limite de utilização produtiva de uma determina planta Incluem Salários e despesas do staff administrativo – que não variam com o nível de produção Parcela do salário do staff envolvido diretamente na produção (desde que seja pago em base fixa, mensal por ex.) Custo do desgaste das máquinas (custo de desgaste da maquinaria - inclui reservas para depreciação) Despesas para manutenção de instalações e terrenos onde a planta processadora ou fábrica está instalada mgdf ie ufrj O planejamento da planta consiste em decidir qual será o tamanho, a dimensão, destes fatores fixos indiretos estes fatores indiretos impõem limite à operação da planta produtiva (são custos indiretos) Atenção: os custos dos fatores diretos (trabalho** e matéria-prima) não impõem limite ao tamanho da firma e podem ser adquiridos livremente no mercado (se não há custos de uso relacionados ao mercado, isto é, se não há custos de transação, custos de busca, custo de contratos) **Custo do trabalho que varia proporcionalmente com o volume de produção mgdf ie ufrj Custos Médios de Curto Prazo numa planta produtiva XA: Limite relativo à expansão da produção, dado pelas pequenas máquinas; pode ser expandido até XB; C SR AFC XB: Limite absoluto a expansão de produção dado pelo equipamento de grande porte a b XA mgdf ie ufrj XB X (produção) Algumas unidades de equipamento “ de grande porte” determinam o limite absoluto à expansão das despesas de curto prazo (limite XB no gráfico) Mas há outro conjunto de equipamento acessório, de menor porte, que determina limite à expansão em XA mas não se trata de um limite absoluto pois a empresa pode aumentar a produção no curto prazo (mas sempre até B) como, na prática? a) pagando ao trabalho direto por turnos extras (caso em que o custo sobe para ab) ou b) adicionando mais equipamento “ de menor porte” (nesta caso a curva “salta” para um nível superior mas volta a decrescer – na inclinação) mgdf ie ufrj Neste caso a curva “pula” para um nível superior Resumindo AFC Executivos vão planejar o tamanho de planta eficiente, mas que lhes garanta flexibilidade de vendas tendo como limite XB é limite absoluto para operações com equipamentos que definem a ampliação do produto a CP XA é limite relativo que depende da combinação de máquinas de grande porte com pequenas máquinas O empresário não precisa escolher o tamanho de planta que lhe traria imediatamente o custo mais baixo mas precisa planejar a escala de operação de forma a obter maior flexibilidade de operação no futuro mgdf ie ufrj 2) Custo Médio Variável de Curto Prazo(SR AVC): o custo com fatores diretos inclui despesas com Emprego de trabalho direto (aquele que varia com o nível de produção) Compra de matérias-primas e insumos Despesas correntes com uso de máquinas Resulta numa Curva de Custos que tem um longo trecho achatado que corresponde à capacidade de reserva construída na própria planta (built- in- the- plant reserve capacity) mgdf ie ufrj SAVC- Custo Variável de Curto Prazo C Não há incremento de custos entre X1 e X2 SAVC MC SAVC = MC MC (custos são constantes por unidade de produto) MC< AVC X1X 2 reflete o trecho de reserva de capacidade planejada X1 X2 mgdf ie ufrj X Por que a curva tem forma achatada? O trecho achatado corresponde à reserva de capacidade necessária para que se possa obter flexibilidade ( no trecho em que MC=AC custos são constantes por unidade de produto) - Trecho descendente da curva: há melhor utilização dos fatores fixos e aumento da produtividade do fator trabalho na realidade há rendimento crescente do fator variável, redução de desperdício e melhor utilização da planta produtiva como um todo -Trecho ascendente da curva: reflete redução da produtividade decorrente de longas horas de trabalho ou Custos das horas- extras Perdas e desperdício de material Breakdown das máquinas devido à sobrecarga mgdf ie ufrj Diferença entre excesso de capacidade não utilizada e reserva de capacidade (RC) Excesso de capacidade não-planejada C Reserva de capacidade planejada C SR AVC X Xm SR AVC X1 X2 A reserva de capacidade planejada é diferente da reserva de capacidade indesejada que ocorre com custos em forma de U da teoria convencional X Diferenças Curva em forma de U De acordo com a teoria convencional de custos a planta é projetada de forma a não ter flexibilidade flexibilidade ela é projetada para produzir eficientemente num único nível de produção Curva Achatada Trecho horizontal corresponde à reserva de capacidade ( é projetada de forma a dar o máximo de flexibilidade possível às operações produtivas) mgdf ie ufrj Nível Normal (load factor) Algumas vezes a firma firma antecipa o uso da planta produtiva perto de X1; outras vezes , perto de X2 Na média, o empresário espera operar entre X1 e X2 mas, de acordo com estudos empíricos de economia industrial as empresas operam entre 2/3 e 3/4 de sua capacidade, mais perto de X2 Seria o nível de utilização de capacidade que as empresas consideram normal (load factor ) mgdf ie ufrj A curva cai continuamente até o nível de produto XA no qual o nível de capacidade é quase completamente esgotado Depois deste nível ATC volta a subir O MC fará intersecção com a ATC em seu nível mínimo, à direita do nível de produto XA onde o trecho horizontal da curva AVC termina mgdf ie ufrj Curva de Custo Médio Total de Curto Prazo C (CUSTOS) A AFC SR-TAC MC AVC MC AFC XA X (produção) Adicionam-se custo médio variável (AVC) e o custo médio fixo (AFC) para cada nível de produção, para formar SR TAC mgdf ie ufrj Composição do Custo Total de Curto Prazo Custo Total de Curto Prazo TC SR TVC Custos do Trabalho (variando com a produção) MatériasPrimas Lucro Normal Despesas Correntes c/ Máquinas/ma teriais Salários pagos em base fixa: -staff administrativo SR TFC Despesas Fixas da Fábrica Depreciação do K fixo -staff empregado na produção pago em base fixa TC = TFC + TVC mgdf ie ufrj Matemáticamente as relações custo/produto podem ser representadas como C = bo + b1. X TC = TFC + TVC 1.TC é uma reta com inclinação positiva sobre o trecho de reserva de capacidade TC C TVC TFC o X mgdf ie ufrj TC = TFC + TVC C C = bo + b1. X ATC AVC=MC AVC AFC = bo X AFC 3. AVC é uma linha reta paralela ao eixo de produção X o 2. AFC é uma hipérbole retangular Dimensão de reserva de capacidade AVC = (b1. X) = b1 X 4. ATC= AFC + AVC = bo + b1 X mgdf ie ufrj 5. O MC é uma linha reta que coincide com AVC MC = ∂C = b1 ∂X (curvas têm aproximadamente a forma de L) mgdf ie ufrj Custos de Produção Custos gerenciais são variáveis no longo prazo Característica mais importante:os custo de produção de LP caem continuamente com o aumento da produção A partir de certo nível os custos administrativos aumentam mas são compensados pelos custos de produção descendentes mgdf ie ufrj Os custos produção caem acentuadamente no início e depois caem mais lentamente O formato em L é explicado por economias técnicas de larga escala (inicialmente grandes) mas após um certo nível de produção atinge-se praticamente todas as economias de escala possíveis A partir do nível de produto em que todas as economias de escala produtivas são obtidas, em EME , a curva torna-se horizontal Se uma nova tecnologia redutora de custos é inventada para escalas maiores da produção, produzir mais torna-se ainda mais barato mgdf ie ufrj Mas, mesmo que a tecnologia não mude, algumas outras economias podem ser obtidas: Economias de descentralização e melhorias de habilidade dos trabalhadores Menores custos de reparos podem ser atingidos quando se opera a uma maior dimensão Firmas multiprodutos, podem produzir internamente alguns materiais ou equipamentos que necessitam, em vez de comprá-los no mercado (redução de custos de busca no mercado ou custo de transação) mgdf ie ufrj Para cada tamanho de planta há um conjunto de técnicas de gestão apropriadas para que a planta opere contínua e eficientemente Cada conjunto de técnicas é aplicado para níveis diferentes de produto Os custos das diferentes técnicas gerenciais primeiramente caem e a partir de escalas muito grandes estes custos podem voltar a subir lentamente mgdf ie ufrj Desta forma Os custos de produção ainda caem suavemente em escalas muito grandes de produção enquanto os custos gerenciais subem lentamente Aceita-se que a queda nos custos técnicos mais do que compense a queda nos custos gerenciais mgdf ie ufrj Como construir LAC? Para cada período de curto-prazo há um SAC que inclui custos de produção, administrativos e outros custos fixos Assume-se, por exemplo, que há tecnologias para 4 tamanhos de planta com custos caindo à medida que produção aumenta, cada uma com um nível normal de ocupação de 2/3 da capacidade limite (load factor) Observação: a planta ou fábrica usa normalmente a sua capacidade produtiva quando opera entre 2/3 e ¾ da desta capacidade. Formato em forma de L em razão de economias técnicas de escala Custos SATC 1 Como se constrói esta curva LAC ? Adicionando-se SAC ao nível “normal” de utilização de capacidade para cada tamanho SATC 2 (SATC1, SATC2, SATC3,SCTC4) SATC3 SATC 4 2/3 LAC 2/3 2/3 2/3 X No exemplo a planta é usada normalmente ao nível de 2/3 de sua (typical load factor menor do que 1 – apresentado como melhor taxa de uso) Custos caem continuamente Curva não volta a crescer em elevados níveis de produção Curva não “envelopa” as SACs mas intercepta estas curvas no nível normal de uso da capacidade Cada alternativa de escala da planta ou firma leva em consideração as possíveis flutuações de mercado Quanto há muitas escalas possíveis a curva será contínua mgdf ie ufrj quando LAC cai continuamente, porém de forma cada vez mais suave, em níveis muito elevados de produção, a curva de custo marginal de longo prazo (LMC) ficará abaixo de LAC em todos os níveis de produto C LAC L MC mgdf ie ufrj X Escala Minimamente Eficiente (MES) Quantidade na qual todas as economias de escala são plenamente obtidas em x a partir deste ponto a curva torna-se horizontal e coincide com LMC LAC LMC Tamanho mínimo ótimo x Definições Escalas e Formato de Curvas Fontes de Economias de Escala mgdf ie ufrj ECONOMIA DE ESCALA OS CUSTOS MÉDIOS DE UMA FIRMA PODEM PERMANECER CONSTANTES À MEDIDA QUE O PRODUTO SE EXPANDE Retornos Constantes de Escala OS CUSTOS MÉDIOS DE UMA FIRMA PODEM AUMENTAR À MEDIDA QUE O PRODUTO SE EXPANDE Retornos DECRESCENTES de Escala OS CUSTOS MÉDIOS DE UMA FIRMA PODEM DIMINUIR À MEDIDA QUE O PRODUTO SE EXPANDE Retornos CRESCENTES de Escala mgdf ie ufrj Derivam do crescimento de tamanho das plantas de produção industrial (fábricas) mas também se aplicam a outros setores (serviços) Atenção: A escala econômica determina o formato da curva de custos médios de longo prazo ( LAC) enquanto a posição das curvas depende de economias externas mgdf ie ufrj I.Economias de Escala Reais A.Produção B.Vendas (produção e marketing) Trabalho •Especialização/ Especialização/ habilidades •time time--saving •Automatização Automatização •Volumes Volumes cumulativos Capital/Técnicas • • • • • • • Especialização e Indivisibilidades Set et--Up Costs * Custos Fixos Iniciais Volume/Área Reserva de Capacidade Máquinas M-d-O para Reparos C.Gerenciais D.Transporte e Estoques (produção e marketing) Propaganda Promoção em Larga Escala Dealers exclusivos com serviços de reparação •Especialização Especialização •Economia Economia de Time •Descentralizãção Descentralizãção Transporte Estocagem •Mecanização Mecanização e •Técnicas Técnicas poupadora de tempo Economias de Mudança de Modelos Estoques • • • Em peças e partes Em matériamatéria-primas Em produtos prontos * Set-up costs: Custos de sistemas combinados mgdf ie ufrj Impacto da produção em larga escala Aumenta divisão do trabalho e especialização melhora das habilidade e aumento da produtividade de vários tipo de trabalho ( várias tarefas p/ 1 empregado reduzem produtividade) Implica em economia de tempo perdido entre as trocas de atividades Facilita a melhoria e o desenvolvimento de novos instrumentos de trabalho máquinas (mecanização e produção em massa) exemplo: linha de produção na indústria automobilística e indústria de cerâmica é impossível de ser obtida em plantas de pequena escala Há um efeito cumulativo sobre as habilidades conjuntas do “time” empregado (engenheiros de produção e operários ganham mais experiência ) associado ao aumento da produtividade mgdf ie ufrj Economias Técnicas: associada ao capital fixo incluindo todos os tipos de máquinas e equipamentos Especialização do trabalho no uso de equipamentos (para altas escalas de produção) e indivisibilidade (decorre da mecanização – intensidade do capitalem altas escalas de produção) Set-Up Costs ( custos de associação ou agrupamento) e Custos Fixos Iniciais Relações Técnicas entre Volume/Área (regra de 2/3) Necessidades de reserva de capacidade a) em máquinas e estoques b) em mão-de-obra para reparos mgdf ie ufrj Indivisibilidades indivisibilidade técnicas ocorrem quando certos itens básicos do equipamento estão disponíveis apenas em número limitado de sua capacidade ( para cada dimensão do equipamento haverá retornos crescentes até a sua capacidade plena de operação) Em termos práticos há economias que associadas ao funcionamento completo de operação de plantas e processos mgdf ie ufrj Indivisibilidade Custos de operação de subconjuntos de equipamento que permitem “completar” a operação de uma planta ou de um processo Em níveis baixos de produção, parte do equipamento ficará subutilizada mas maiores escalas de operação ensejarão economias de especialização e divisão de trabalho (custos fixos médios são maiores do que baixos custos operacionais) mgdf ie ufrj Produzindo com três processos Suposições: há 3 tipos de processos de produção uma unidade de K Processo A de pequena escala (L=1,K=1), uma unidades de L Processo B de média escala ( L= 50, K=50) e Processo C de grande escala (L=100,K=100) suposição racional: para cada nível de produto o método de menor custo é escolhido Os 3 métodos são indivisíveis: cada planta pode ser duplicada mas não pode ser dividida sem manter a produtividade elevada A taxa capital/trabalho (K/L) é a mesma para os 3 processos, mas a produtividade ( X/L) das plantas de grande escala é maior devido à especialização(direta e gerencial) Suposição: preços fatores são dados (PL=$1 e PK=$1) Mesma taxa de L/K mas maior produtividade (X/L) p/técnicas de maior escala mgdf ie ufrj Tecnologia com Indivisibilidades (para cada tamanho de instalação será escolhido o processo de menor custos) disponibiliadade X L K 1 100 400 1 50 100 1 50 100 K/L PMT=X/L PMK=X/K P (L,K) TC AC de métodos produtivos Planta Pequena Planta Média Planta Grande 1 1 1 1 2 4 1 2 4 PL= $1 2 2 Pk=$1 100 1 200 0,5 K unidades de máquina/h PL e Pk (preços fatores de produção) L unidades de trabalho/h TC custos total K/L taxa capital-trabalho AC custo médio X/L produtividade do trabalho X nível de produto (maior produto/trabalhador decorrente da especialização em altos níveis de produção) CT 400 Formato do Custo Total e Custo Médio com indivisibilidades 300 200 TC TC constante TC constante 100 AC 2.0 50 100 200 X 400 AC= $2 1.5 1.0 AC= $1 AC=$0,5 0.5 AC 50 100 200 400 X mgdf ie ufrj Com os mesmos custos (100 pode-se produzir o dobro usando o processo B (e com AC de 1, em vez de 2) Custos de Produção em Plantas Pequenas Prod.Total Trabalho Capital Cust. Total Custo Médio X L K TC AC 1 1 1 2 2 2 2 2 4 2 ... ... ... ... ... constante ... ... ... ... ... 49 49 49 98 2 50 50 50 100 2 Custos de Produção em Plantas Médias Prod.Total Trabalho Capital Cust. Total Custo Médio X L K TC AC decrescente 50 50 50 100 2 60 50 50 100 1.66 80 50 50 100 1.25 100 50 50 100 1 102 51 51 102 1 constante 104 52 52 104 1 ... ... ... .. ... 198 99 99 198 1 200 100 100 200 1 1.Outras Economias Técnicas mgdf ie ufrj São custos de iniciar um negócio ou de introduzir um novo produto ( P&D gastos, custos de explorar o mercado, custos de design para produtos) quanto maior a escala de produção destes produtos, mais baixos os custos unitários associados a estas despesas fixas mgdf ie ufrj Custo de sistemas combinados (set-up cost) São custos envolvidos no preparo de máquinas de múltiplos propósitos para operar tarefas ( ou produtos) particulares Ex: estamparia de automóveis moldes especiais para prensar certas partes (portas, teto, etc) do carro quanto quanto mais peças são prensadas com cada molde, menor será o custo unitário ( tem que ser reprogramados para moldar diferentes peças) mgdf ie ufrj Ocorre em indústrias de processo as quantidades produzidas dependem do volume ( e seus limites físicos) mas despesas de investimento e os custos estão relacionados à superfície (área) O custo de materiais e custos de trabalho aumentam com a área , mas a capacidade produtiva ( e o nível de produção) aumentam proporcionalmente com o volume produzido mgdf ie ufrj Exemplos: cimento, gás, refino de petróleo, eletricidade,química, vidro,aço (Sherer) Os métodos de produção incluem também incluem equipamentos especiais: tanques para estocar, câmaras de reação, dutos para transporte de líquidos e gases mgdf ie ufrj Economias de Reserva de Capacidade Firmas desejam manter alguma reserva de capacidade - sob a forma de equipamento - de forma a evitar interrupções no processo de produção quando maquinaria quebra O número de máquinas necessárias para substituir as que quebram ( e trabalhadores necessários para repará-las) não aumenta proporcionalmente com o tamanho da escala de operação Além disso, estudos estatísticos mostram que a experiência das equipes tendem a reduzir a freqüência de acidentes em níveis de grande escala mgdf ie ufrj Economias de inventário ou estocásticas O papel das EE de inventários é de suportar mudanças randômicas tanto do ponto de vista dos insumos quanto da produção O estoque de MP deve aumentar com a escala da produção, mas não de forma proporcional (flutuações aleatórias na oferta destas mercadorias são suavizadas por estoques cujos tamanhos aumentam em proporção menor que o aumento de tamanho da firma) mgdf ie ufrj Economias de inventário ou estocásticas Variações aleatórias da demanda também tendem a ser suavizadas com o crescimento da escala de produção e da fábrica - quanto maior produção e vendas (por que há mais clientes) mais as flutuações de demanda são compensadas - progressivamente firmas mantêm apenas pequena parte de seu produto para atender mudanças aleatórias mgdf ie ufrj 2. Economias de Escala de Trabalho mgdf ie ufrj EE de produção podem ser causadas pelo fator Trabalho Especialização e habilidade da mão- deobra Economia poupadora de tempo Automação Economia de Volumes Cumulativos mgdf ie ufrj Automatização e inovações mecânicas A divisão do trabalho promove a introdução de processos automatizados e intensivos em capital: supõe investimentos intensivos em máquinas e equipamento e resulta ainda na maior especialização do trabalhador seu uso é ineficiente em níveis de pequenas escalas mas com grandes escalas o método leva a altos incrementos de produtividade do trabalho e torna possível a produção em massa de motores de carros a baixos custos ( e menores preços) mgdf ie ufrj Economias de Escala em Venda: associadas com a distribuição do produto da firma Economias de Propaganda Economias de Promoções em Larga Escala: supermercados Acordos Especiais com dealers (representantes, distribuidores,atacadistas ou varejistas) em alguns casos com obrigação de prestação de serviços aos clientes finais mgdf ie ufrj ... EE em vendas Grandes empresas podem entrar em acordo com distribuidores em termos de fornecimento de bons serviços Exemplo: na indústria automotiva, as empresas concessionárias constroem garagens e mantém estoques de peças de reposição; idem para bens duráveis cujos ofertantes dispensam muita atenção p/ disponibilidade de peças e serviços de reparo ligados às suas marcas mgdf mgdf ie ufrj ie ufrj Economia de Escala em propaganda Firmas precisam gastar um mínimo em propaganda para manter sua marca/nome na memória de consumidores (espaço de publicidade em jornais e tempo em televisão aumentam menos que proporcionalmente com volumes de exposição e dos gastos) Despesas de promoção de vendas em larga escala aumentam menos do que proporcionalmente do que o produto, pelo menos até um certo nível mínimo de produção ( escala mínima) Obs: o orçamento de propaganda é decidido com base em fundos disponíveis, lucros, gastos de rivais etc mgdf ie ufrj Mudanças de Modelos Mudança de Modelos ou estilo de produtos é necessária para manter clientes e afastar rivais (envolve despesas periódicas consideráveis de desenvolvimento de produtos, aquisição de novos materiais e novos equipamentos) mgdf ie ufrj Ocupação do Mercado com novos produtos e marcas Diversificação de produtos em vários mercados diminui a incerteza ( em comparação com a firma atuar em um único mercado) Empresa tenta aumentar sua participação no mercado assim que incerteza sobre comportamento da demanda aumenta( aumentando a produção) mgdf ie ufrj Economias de Escala Gerenciais Custos gerenciais são, em parte, de produção e em parte de vendas, uma vez que a equipe de administradores divide-se entre atividades produtivas e de vendas (separação facilita a análise das possíveis fontes de deseconomias de escala) Causas das EE gerenciais: especialização do gerenciamento e informatização das funções gerenciais mgdf ie ufrj EE gerenciais Divisão de tarefas nas grande firmas é mais eficiente: em grande firmas há, em geral, gerências de produção, vendas, finanças, de pessoal etc... A descentralização do processo de tomada de decisão em firmas grandes é uma das principais formas de se aumentar a eficiência gerencial: o fluxo de informações dentro da firma é sistematizado e distribuído, reduzido atrasos e distorções informatização e mecanização crescentes reduzem o tempo necessários para a tomada de decisões mgdf ie ufrj Custos continuariam a decrescer em grandes escalas? Na teoria tradicional, tradicional estes custos explicam o formato em U das curvas de LR-AC uma vez que, a partir de um certo nível, o aumento de custos de gerenciamento levaria a um incremento menos do que proporcional no produto causando um aumento nos custos unitários de longo prazo haveria relativa perda de controle administrativo uma vez que a firma superasse o tamanho ótimo Custos burocráticos em firmas de grande tamanho retardariam a agilidade do processo de tomada de decisões à medida que informações passam por diferentes níveis hierárquicos e são (voluntária ou involuntariamente) distorcidas ou ainda são retidas, ou demoram, quando o ambiente externo está mudando A incerteza aumentaria Na moderna teoria de custos, a descentralização do processo de tomada de decisão e técnicas gerenciais modernas, adotadas por tamanho da operação,tendem a contrabalançar as deficiências das organizações modernas (S.Florence) Reconhece-se que a complexidade das grandes corporações aumentam custos gerenciais embora este aumento seja pequeno (Andrews) A suposição (apoiada em estudos de engenharia e estatísticos) é que as deseconomias seriam mais do que contrabalançadas por economias técnicas de escala ( LAC não volta a subir) Controvérsias sobre custos gerenciais, Koutosoyannis , cap 4 e Johnston,J. Statistic Cost Analysis Economias de Escala e Custos de Armazenamento e Transporte Custos de transportes e armazenamento são incorridos parcialmente do lado da produção - produção: transporte de MP e produtos intermediários - vendas das firmas: transporte do produto final até o mercado mgdf ie ufrj EE de Armazenamento Custos de armazenamento caem com o tamanho (construção de silos e armazéns também segue regra de 2/3) as curvas de custos de armazenamento serão decrescentes devido a descontinuidades e indivisibilidades Haverá um limite de capacidade, a partir do qual será necessário construir nova capacidade (mais um silo, por ex.) levando custo total aumentar No entanto custos unitários e médios normalmente serão menores devido ao grande volumes de estocagem mgdf ie ufrj Custo de Transporte Se a firma usa seus próprios veículos, o custo do transporte por unidade de produto (custo unitário) cairá à medida que aumenta a escala transportada para grandes escalas pode-se usar transportada veículos cada vez maiores ( com custos unitários caindo ainda mais e curva decrescendo mais acentuadamente) exemplo: caminhões off-road A partir de um certo nível esperara-se que os custo por unidade aumentem com o aumento da produção mgdf ie ufrj Se a firma usa meios de transporte do governo, ou de outras empresas, por exemplo, os custos tendem a aumentar com a distância - estes custos podem ser contrabalançados com economias pecuniárias de escala através de taxas de desconto oferecidas para transporte de grandes quantidades podem gerar economias pecuniárias mgdf ie ufrj Transportes: 3 aspectos relevantes Distância Importância dos custos do transporte em relação ao valor da produção (% dos custos de transporte no custo total) Possibilidade de repassar custos de transporte ao comprador: se custos de transporte não são negligenciáveis em relação ao valor da produção , a curva de custo médio do transporte terá formato de U empresa tenta repassá-los aos preços Se aumento do custo é lento seu efeito sobre o tamanho sobre a curva pode ser desprezível mgdf ie ufrj causadas por descontos nos preços que podem ser concedidos devido a largas escalas das operações em produção e em transporte mgdf ie ufrj Exemplos de Economias Pecuniárias Descontos especiais para compras de estoques de MP oferecidos por fornecedores Menor custo de empréstimos financeiros (menores juros e termos mais favoráveis) Menores preços de propaganda, se feita em ampla escala Tarifa pelo transportes torna-se menor quanto maior o volume transportado Menores salários são pagos devido ao poder monopsônico dos contratantes (indústrias de extração em áreas remotas, governo) ou devido ao prestígio de serem empresas grandes e de boa reputação mgdf ie ufrj Inclui a soma de todos os custos, produção, vendas marketing, gerenciamento, transporte etc Forma final da curva ainda é discutida por economistas mas evidências empíricas mostram que não se verificam grandes deseconomias de escala em elevados níveis de produção mgdf ie ufrj Escala Mínima Eficiente (MES) mgdf ie ufrj EE técnicas e não técnicas resumem-se na MES A escala mínima eficiente refere-se ao menor nível de produto (x ou Xmes) que pode ser produzido, a partir do qual os custos médios de LP da fábrica podem ser minimizados É calculado em relação à produção ou as vendas mgdf ie ufrj MES pode ser apresentado em unidades de produtos ou como % do total do mercado relevante (nacional, regional ou de produto) Também pode ser expresso numa função logarítmica (curva de escala) do tipo b C= aX onde C = custo médio, a = constante X= produção (b é a escala) mgdf ie ufrj Estimativas de MES Produto EME EME ** aumento custos*** ( em volume anual) 10 milhões T 10% 5% Etileno 300 mil T 9% 25% Tintas “grande” 100% 22% 1 Milhão T 30% 1% 1 Milhão barris 3% 9% 9 Milhões T 33% 5 a 10% Petróleo Acido Sulfúrico Cerveja Aço **(como % do mercado) *** aumento % incorridos nos custos unitários em fábricas com menos de 50% de capacidade Fonte Pratten e Siberstone (para UK ,1972) Escala Mínima Eficiente como uma Percentagem da Demanda Norte-Americana e as Desvantagens de Custo para Tamanhos de Planta Subótimos (1970) Indústria Escala Mínima Eficiente Percentagem do Mercado Aumento do Custo Unitário (MES) 1967 para 1/3 da MES 4,5 mihões de barris/ano 3,4 5 36 bilhões cigarros/ano 6,6 2,2 37,5 milhões de jardas2/ano 0,2 7,6 Cerveja Fumo Tecidos de Algodão e Sintéticos Tintas 10 milhões galões/ano Refino de Petróleo duzentos mil barris/dia Sapatos de Couro 1 milhão de pares/ano Vidros 133 mil ton./ano Cimento 7 milhões de barris/ano Aço Integrado 4 milhões ton./ano Rolamentos 800 empregados Refrigeradores 800 mil unidades/ano Baterias para Automóveis 1 milhão de unidades/ano Fonte: Scherer e Ross (para Estados Unidos,1990 p.115) mgdf ie ufrj 1,4 1,9 0,2 1,5 1,7 2,6 1,4 14,1 1,9 4,4 4,8 1,5 11,0 26,0 11,0 8,0 6,5 4,6 Economias de Escala-como medir Formula prática: relacionar MC com AC de modo que s= AC/MC Se MC > AC há deseconomias de escala ( s <1) Se MC< AC AC há economias de escala ( s > 1) 1 São economias expressas nos custos médios que se manifestam quando a produção aumenta mgdf ie ufrj Economia de Escala (de outra forma) EE= ΔC C ΔQ Q Se EE > 0 há economias de escala Se EE<0 há deseconomias de escala mgdf ie ufrj (Haldi e Whitcomb) Expressa a relação entre o custo do equipamento e sua capacidade (mostra limite superior que pode ser produzido com este equipamento) b C= aKb Onde C = custo no equipamento b = incremento percentual nos custos que ocorre quando a produção aumenta em 1% K = capacidade produtiva mgdf ie ufrj <1 =1 >1 Economias de escopo Uso de Fatores comuns Existência de reserva de capacidade Complementaridade tecnológica ou comercial Conhecimento e informação compartilhados para produzir e para comercializar produtos relacionados mgdf ie ufrj Economias de Escopo Ocorrem quando é mais barato produzir/comercializar 2 produtos JUNTOS do que separados Exemplo: abatedouros produzem carne e couro; carros pequenos+carrosgrandes+caminhões ; produção de açúcar e etanol na mesma usina Estudo p/ GM mostrou economia de 25% para combinação de carros grandes e pequenos mgdf ie ufrj SC = C (carros grandes) + C (carros pequenos + caminhões) - C (carros grandes+ pequenos + caminhões) C ( carros grandes+ pequenos+ caminhões) onde C = custo total de produzir os produtos mencionados SC = incremento % nos custos se produtos fossem fabricados separadamente mgdf ie ufrj Técnica do sobrevivente Tamanho de empresa ou planta que sobrevive por um períiodo maior deve ser o mais eficiente Resultado: grande faixa de sobrevivência Estudos sobre técnica do sobrevivente encontraram CMeLP horizontal para elevados níveis de produção EME é, em média, 2% do mercado Problemas: Sobrevivência é determinada por diversos fatores, além dos custos; mgdf ie ufrj Importância da Operação com Múltiplas Plantas Alguns dos limites convencionais ao aproveitamento de economias de escala anteriormente levantados podem ser superados com empresa que opera com múltiplas plantas A operação com múltiplas plantas pode gerar uma série de economias de escala Isto parece ser uma prática comum mgdf ie ufrj Importância da Operação de Múltiplas Plantas nos EUA Plantas por 4 Maiores Empresas 1 a 1,5 1,75 a 2,5 2,75 a 4 4,25 a 7 Mais de 7 Número Indústrias 78 89 87 87 76 Fonte: Scherer et al.. The Economics of Multiplant Operation mgdf ie ufrj Percentagem de Indústrias 18,7 21,3 20,9 20,9 18,2 . Fontes de Economias de Escala da Operação de Múltiplas Plantas Especialização da planta economias de escala no nível do produto Custos de entrega custos de transporte Demanda sazonal Economias de capital casos de investimentos específicos Economias de promoção mgdf ie ufrj Avaliação do Tamanho da Firma Requerido para se Ter Vantagens na Relação Preço-Custo Indústria Desvantagem N. de Plantas Principais % Mercado Participação Média da Empresa Necessário para Origens das dos EUA p/ Média no Representativa de Ter Apenas Vantagens Obtenção Mercado uma Planta Pequena de Múltiplas de Vantagens das 3 Maiores Vantagem Plantas Empresas Cervejaria Pequena a grande 3 a 4 Imagem Nacional 10% a 14% 13% dependendo da da Marca imagem da marca Cigarros Pequena a 1a2 Propaganda e 6% a 12% 23% Moderada Imagem Tecelagem Pequena 3a6 Integração para 1% 10% confecção; vendas em muitas linhas Tintas Pequena Integração para 1,4% 9% matérias-primas Refino de Pequena a 2a3 Diversificação de 4% a 6% 8% Petróleo moderada Risco; Coordenação dos Invest. Em Plantas Calçados Pequeno a 3% a 6% Ampla linha com 1% 6% Moderado Equipe de Vendas Propaganda Garrafas Pequeno a 3% a 4% Necessidade de 4% a 6% 22% de Vidro Moderada Engenharia Central Equip. de Desenho Cimento Pequena 1% Diversificação de 2% 7% Risco; Aço Muito Pequena 1 Diversificação de 3% 14% Risco; RolamentosPequeno a 3% a 5% Linha Ampla 4% a 7% 14% Moderado Engenharia Central Refrigeradores Moderado 4% a 8% Imagem e Acesso 14% a 20% 21% a Mercado Armazenagem Transporte Baterias Pequena 1% Acesso a 2% 18% Mercado Fonte: Scherer e Ros s (1990) Principais Conclusões Economias de escala são uma importante explicação para a concentração de mercados Há evidência para se afirmar que as curvas de custo têm uma região descendente e depois uma longa região horizontal (custos constantes) Economias de escala são explicação necessária (especialmente em certas empresas) mas insuficiente para entender toda a configuração industrial mgdf ie ufrj extras mgdf ie ufrj