DINO - Divulgador de Notícias Tratamento do ronco com utilização de radiofrequência Dr. Juliano Colonetti fala sobre a Somnoplastia, técnica que pode melhorar a qualidade do sono de pessoas que roncam 28/08/2013 17:42:55 No ano de 2012, entre os meses de janeiro e dezembro, 594 pessoas buscaram atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no ambulatório de otorrinolaringologia do Imperial Hospital de Caridade (IHC), em Florianópolis. Entre as ocorrências, destaque para os relatos de pacientes que procuraram ajuda para obter uma noite de sono tranquila, sem os incômodos roncos. O médico otorrinolaringologista Juliano Colonetti atende, em média, 120 pessoas por mês no IHC (somando pacientes do SUS e convênios). Destes, cerca de 25 apresentam o ronco como queixa principal, número que equivale a 20% do número total de atendimentos. No dia a dia clínico, o dr. Juliano conta que se depara com maior incidência de ronco em adultos. “Na minha casuística do Hospital de Caridade, a maior prevalência de casos é encontrada em pacientes adultos, do sexo masculino, com idade entre 25 e 60 anos”, constata. Segundo o médico, são diversos os fatores que podem ocasionar o ronco. “Vias aéreas nasais obstruídas, tônus muscular reduzido na língua e garganta, tecido da garganta excessivamente volumoso, crianças com aumento de amígdalas e adenóides, obesidade, aumento do volume da língua, palato mole e/ou úvula longa (popularmente conhecida como campainha) estão entre as principais causas”, explica. Um dos tratamentos mais eficazes é a Somnoplastia, que trata o ronco com utilização de ondas de radiofrequência. “É uma técnica cirúrgica utilizada para produzir a redução dos tecidos edemaciados nas vias aéreas superiores, na qual pode ser utilizada a energia da radiofrequência para provocar a ablação e redução volumétrica dos tecidos, sob anestesia local”, conta. Os pacientes que se submetem a Somnoplastia são orientados a fazer uma dieta específica e fazer uso de analgésicos para controlar os sintomas dolorosos que podem surgir no período pós-cirúrgico. Sobre possíveis contraindicações a técnica, o doutor diz que “cada paciente deve ser individualizado e examinado também pelo anestesista para avaliação do risco cirúrgico e anestésico”. Juliano Colonetti salienta que este tratamento ainda não está disponível na rede pública de saúde.