introdução

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AS EXPRESSÔES DO PATRIARCADO NAS LETRAS DAS MÚSICAS DE FORRÓ:
uma analise de gênero
Sônia de Melo Feitosa
1
Resumo: O presente artigo traz reflexões iniciais acerca de
determinadas letras de músicas de forró cujo conteúdo compreende
expressões de opressão e discriminação às mulheres, resultantes de
nossas relações marcadas pelo patriarcado, forma de organização
social, na qual as relações entre o masculino e o feminino
engendram-se de forma hierarquizada e desigual, priorizando o
homem em detrimento da mulher. As diversas formas de violência
perpetradas contra as mulheres constituem exemplos típicos de como
essas desigualdades se manifestam. Ao analisarmos as letras das
musicas de forró identificamos expressões que cristalizam e dão
sustentação às formas de dominação presentes em nossa sociedade
Palavras-chave: Patriarcado, gênero, violência contra a mulher,
forró.
Abstract: This article presents initial reflexions about certain Forró´s
Lyrics in which is possible to observe expressions of oppression and
discrimination towards women. This is a result of patriarchal relations,
and social organization in which relations between men and women
are engendered in a hierarchical and unequal way, prioritizing men in
detriment to women. The various forms of violence against women are
typical examples of how these inequalities occur. Analyzing the
Forró´s lyrics it is possible to identify the expressions that sustain the
forms of domination in our society.
Key words: Patriachy, gender, violence against women, forró.
1
Mestranda. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail: [email protected]
1 INTRODUÇÃO
A violência é um fenômeno antigo e constante na vida das mulheres, resultado
de uma cultura construída ao longo da história, baseada em relações desiguais de gênero,
norteadas pela ideologia patriarcal machista, que produz uma desvalorização da mulher. No
seio das sociedades patriarcais, constrói-se uma identidade ambígua, classificando a mulher
ora como “santa”, ora como “profana”.
Com
as
mudanças
socioeconômicas
decorrentes
do
processo
de
industrialização, as mulheres passam a ter acesso ao trabalho assalariado, à educação, aos
contraceptivos, a desfrutar de certa autonomia para o exercício da sexualidade. Para Faria e
Nobre um “exemplo da maior autonomia das mulheres é representado pelo fato de elas
poderem andar fora de casa sozinha, e não, como antes sempre acompanhadas de um
homem” (1997 p. 17). Esta conquista traz, entretanto, efeitos indesejados: crescem o
desrespeito e a agressividade em direção a elas. Parecem naturalizados os vários tipos de
violência cometidos contra as mesmas, a exemplo da violência física, social, sexual,
patrimonial etc. presentes em todos os âmbitos de socialização: social, político, econômico e
cultural.
No entanto, discriminações e violências dirigidas à mulher em ações isoladas ou
coletivas, longe de serem ignoradas pelas mulheres foram denunciadas ao longo da história,
por meio de organizações de mulheres e movimentos feministas. Na virada do século XIX,
as manifestações contra a discriminação feminina adquiriram maior visibilidade expressa no
“sufragismo2”, movimento voltado para estender o direito de voto às mulheres. No
desdobramento da “segunda onda”, que se inicia no final da década de 1960, o feminismo
além de se preocupar com as questões sociais e políticas, volta-se para a produção teórica,
engendra e problematiza o conceito de gênero, evidenciando, assim, a construção social
das desigualdades entre homens e mulheres e a supremacia masculina (FEITOSA, 2007, p.
12)
Na atualidade, no Brasil, uma das bandeiras levantada pelo feminismo é o
combate à violência contra a mulher, problema grave e antigo que atinge níveis elevados no
país3 que apenas nas últimas décadas vem ganhando visibilidade graças às denúncias do
movimento feminista.
2
Este movimento ficou conhecido como a primeira onda feminista
Em pesquisa realizada exclusivamente com mulheres pelo DataSenado, citado pelo Instituto Patrícia
Galvão a respeito da Violência Doméstica contra a Mulher, 15% das mulheres entrevistadas
3
Este estudo pretende problematizar as letras das músicas de forró que trazem
em seu conteúdo expressões do patriarcado, pondo em evidência formas sutis e mesmo
camufladas de violência. Essas expressões estão presentes na linguagem utilizada nas
músicas, que têm conotações pejorativas e depreciativas do feminino, constituindo-se em
violência simbólica4 ou social que passa despercebida, devido a sua naturalização na
sociedade. Nesta análise pretende-se mostrar como as músicas de forró que mais fazem
sucesso e atingem uma grande massa da população, vão de encontro à luta das mulheres
por igualdade de gênero, promoção dos direitos humanos, e direito a uma vida sem
violência e discriminação. Ao contrário, ao depreciarem o feminino, ao banalizarem os
corpos, os atributos e qualidades que lhe são inerentes, colocam-se como limite-se
“invisíveis”, à construção de sujeitos sociais autônomos e capazes.
Para a realização da pesquisa fundamentamo-nos nas seguintes categorias
teórico-metodológicas: relações sociais de gênero, patriarcado, violência simbólica.
“compreendendo-as numa relação de totalidade e contradição, inseridas no contexto das
relações capitalistas de produção” (QUEIROZ, 2007) e na lógica patriarcal, produtor e
indutor de relações socais desiguais de gênero, que impõem à mulher uma condição de
subordinação em relação ao homem e que, conseqüentemente, naturalizam a violência
praticada contra ela.
2. GÊNERO E PATRIARCADO: PILARES DA OPRESSÃO FEMININA
O patriarcado é um sistema de dominação, que destina o poder ao homem, ou ao
masculino, como categoria social. O homem exerce o poder de mando sobre tudo e todos
que estão a sua volta, sob pretexto de ser superior, por causa de sua formação biológica.
Por muito tempo, os homens tiveram o direito de vida e morte sobre escravos, esposas e
filhos. Segundo Safiotti (2002), sua constituição como base de orientação da sociedade,
deu-se com o advento da propriedade privada dos meios de produção, com a produção de
excedentes e com a constatação da participação do homem no ato da fecundação.
Safiotti estabelece a noção de “nó” para fazer referência à relação intrínseca
entre capitalismo, racismo e patriarcado, considerando que as três categorias formam um
declararam espontaneamente já ter sofrido algum tipo de violência. A situação é mais grave na
Região Norte, onde 1 em cada 5 mulheres afirmaram que já foram vítimas de violência.
4
Para Bourdieu, os [...] ¨sistemas simbólicos” cumprem a sua função política de instrumento de
imposição ou de legitimação da dominação, que contribui para assegurar a dominação de um classe
sobre a outra (violência simbólica) [...] (2003, p. 11)
tripé, em que cada haste tem uma ideologia própria que confluem para um mesmo fim:
gênero, raça/etnia e classe social articulam-se no sentido de reforçar o poder de dominaçãoexploração sobre as minorias: mulheres, negras (os) e pobres (SAFIOTTI, 2002). Assim,
para esta autora, “é preciso atacar, simultaneamente, as três contradições fundamentais da
sociedade brasileira expressas na simbiose patriarcado-racismo-capitalismo” (SAFIOTTI,
2002, p. 89), para que possamos construir uma democracia plena, em que o ser humano
seja respeitado e valorizado independentemente de sua cor, raça, sexo, orientação sexual
ou classe social.
A categoria relações sociais de gênero possibilita-nos perceber como se
estabelecem as relações entre homens e mulheres. Analisando estas relações é possível
entender como as desigualdades são construídas historicamente em uma relação de poder,
dominação e exploração que privilegia o masculino. Segundo Faria e Nobre (1997), o ser
humano nasce bebê macho ou fêmea, em sociedade, por intermédio do aprendizado desde
cedo é orientado a se identificar com o que a sociedade define como sendo masculino e
feminino. Essas construções são materializadas, principalmente, pelas instituições sociais
(religião, família, estado, escola e etc.). São elas que estabelecem papéis distintos para
mulheres e homens nos seus primeiros aprendizados em sociedades, por meio de valores
culturais.
3. VIOLÊNCIA SIMBÓLICA E O PROCESSO DE DESTRUIÇÃO DA AUTO ESTIMA DAS
MULHERES
A violência simbólica ao contrário da violência física dirigida à mulher que ocorre
prioritariamente no ambiente doméstico, está presente em todos os espaços de socialização
e, em todos os grupos sócio-econômicos. Os agressores não são necessariamente seus
companheiros, maridos ou namorados, mas sim, toda a sociedade que apresenta um grau
elevado de tolerância a esse tipo de violência, naturalizando sua prática.
A violência simbólica faz parte das relações interpessoais cotidianas do ser
humano. Ela se afirma na linguagem, principal meio de comunicação entre as pessoas. É
um tipo de violência que passa despercebida, por não deixar marcas no corpo, no entanto
deixa marcas profundas na alma das mulheres, e influencia substancialmente o
comportamento dos indivíduos, constituindo-se como uma espécie de ideologia destrutiva
que orienta as ações nas relações entre homens e mulher. De certa forma, a violência
simbólica respalda a violência física, uma vez que é permitido e bem aceito o desrespeito às
mulheres por meio da palavra, a agressão física pode constituir uma conseqüência natural
(FEITOSA, 2007, p 34). Segundo Queiroz:
Esta violência está presente no sistema de relações sociais vigentes e é
estruturada naquilo que se poderia chamar de construção sócio-cultural
diferenciada para homens e mulheres. É também conhecida como violência não
física ou “violência doce”, existindo de forma tão sutil, que as mulheres, muitas
vezes, não conseguem reconhecê-la. Tem como objetivo destruir o respeito e a
auto-estima das mulheres, assumindo várias formas que vão desde xingamento à
humilhação em público [...] entre outros. (2004, p. 68).
As músicas de forró de maior aceitação pelo gosto popular, em especial, por
jovens, trazem em suas letras uma linguagem altamente depreciativa que reifica a figura do
feminino e incentiva a violência contra mulher por intermédio da violência simbólica,
colocando a violência como base fundamental das relações sociais. É um estilo musical
conhecido como forró estilizado, também conhecido como forró moderno, uma versão
contemporânea do forró eletrônico.
É um estilo de forró cujas letras são cantadas por bandas oriundas de várias
regiões do nordeste brasileiro, a exemplo de Cheiro de Menina, Calcinha Preta, Moleca
sem Vergonha, Garota Safada, Ferro na boneca, Cheiro de Menina etc. São bandas que
trazem em suas designações nomenclaturas referindo-se ao comportamento das mulheres
em relação ao exercício da sua sexualidade, além de enfatizarem a preferência dos homens
por meninas, sugerem que a mulher, desde a mais tenra idade é marcada pelo poder
sedutor. O resultado é a redução da mulher a objeto sexual.
A música é um instrumento cultural de comunicação muito presente no cotidiano.
Ela circula em todos os meios de comunicação como cinema, televisão, propaganda
publicitária, rádios etc., Dessa forma “ela muito pode revelar de nós mesmos e do mundo
em que vivemos” (RIBEIRO, 2007). A preocupação recaí em saber que tipo sociabilidade
produz e está sendo produzida por meio deste estilo musical.
4 A IMAGEM DEPRECIATIVA DA MULHER NAS MÚSICAS MASSIFICADAS DE FORRÓ
Na atualidade, o repertório que vem se consagrando como representante das
músicas de forró faz culto ao comportamento opressivo e incentiva, por excelência, a
violência contra mulher, por meio de xingamentos, como “rapariga”, “puta”, “fuleira” e etc. e
referências discriminatórios ao exercício da sexualidade da mulher etc. Portanto, as letras
de forró analisadas, trazem implícitas em seu conteúdo a violência simbólica. Sem querer
fazer juízo de valor, chamamos atenção para as músicas de forró que trazem em suas letras
uma desvalorização pública do feminino. Como destaca Faria, a maior participação feminina
na vida pública gera estranhamentos:
O processo de saída da mulher para a vida pública, principalmente através do
mercado de trabalho gerou no universo da sociedade machista, patriarcal certo
estranhamento. A mulher tornou-se mais visível sexualmente, expressando mais seu
desejo, aumenta também a sua vulnerabilidade, pois ficam mais expostas, uma vez
que se deslocam naquilo que é considerado o limite entre virtuosas ou profanas.
(FARIA, 1998, p.17).
Na sociedade patriarcal, machista, a saída da mulher da esfera privada para a
esfera pública, conquistando o direito de exercer sua sexualidade de forma mais livre
propiciou, em contrapartida, formas explicitas e veladas de julgamento da sua vivência
sexual. A constatação deste fato será apresentada nas nossas análises das letras das
canções de forró que trazem linguagem com conotação agressiva, e, muitas vezes, ambígua
direcionada às mulheres.
São letras que pregam a banalização do sexo e uma desvalorização feminina
mostrando a mulher apenas como um objeto de satisfação dos desejos sexuais ou da libido
dos homens. A exemplo da música ´Lapada na Rachada´ (2007) de autoria de Felipe
Frazão, que alcançou um sucesso estrondoso na interpretação da banda Aviôes do Forró:
A música possui um refrão que é repetido
explicitamente
várias vezes, trazendo
a banalização do orgão sexual feminino e a violência masculina às
mulheres:
Tooooooma gostosa, lapada na rachada.../ Você pede e eu te dou, lapada na
rachada/ E aí, tá gostoso?/Lapada na rachada.
A expressão “lapada” se refere a tapas e “rachada” designa o órgão genital
feminino. Então bater nas partes íntimas da mulher é algo muito divertido segundo o verso.
Nas estrofes seguintes podemos perceber que a letra da música volta-se para uma mulher
muito jovem, uma menina, por meio da expressão mina, muito comum nas músicas de
forrós:
Pense numa mina linda, a danada enlouqueceu/ A macharada la festa quando ela
apareceu/ Um sorriso envolvente um jeitinho sensual/ Pra acabar de completar me
deu mole no final / Juro não acreditava no que estava acontecendo/ Ela sorria e me
olhava e o clima foi crescendo/ Fui direto ao assunto e não pude acreditar/.
A referência aqui não é só uma menina, é , ainda, muito sensual que elouquece
os homens, é também á uma “mina” oferecida, ou seja, a um tipo de menina que habita o
imaginário erótico masculino e alimenta seu libido.
A violência contra a mulher, tanto
física quanto simbólica nesta música é
colocada como um mecanismo que dá prazer à mulher, alimentando, assim, um mito de que
“mulher gosta mesmo é de panhar”. É esta a idéia transmitida do ser mulher.
As expressões de violência, discriminação e preconceito protogonizadas nas
canções de forró, vão sendo cada vez mais aprofundadas de uma música para outra,
atacando diretamente a consquista das mulheres a ter uma vida sexual com mais liberdade,
para o prazer e não só para a procriação. Por isso, são rotuladas de raparigas ou putas,
como expressa a letra da música “Bomba no Cabaré” (2007), de autoria de Dadá di Moreno
e Maninho, cantada pela banda Mastruz com Leite. Em Bomba no Cabaré encontramos o
ápice da violência contra a mulher, expresso tanto na violência simbólica como na incitação
à violência física. Como: Jogaram uma bomba no cabaré/ voou pra todo canto pedaço de
mulher [...].
A idéia aqui repassada é que a vida da mulher que faz programas sexuais não
tem valor algum. As profissionais do sexo são chamadas de “puta” (“puta” no dicionário
significa mulher pervertida). Pervertida é uma expressão utilizada para identificar mulheres
que ousam assumir sua sexualidade, deixando de ser considerada virtuosa pela sociedade
machista.
[...] foi tanto caco de pauta voando pra todo lado/ dava pra apanhar de pá, de
enxada e de colher!/ no meio da rua tava os braços da Tereza/No meio fio tava as
perna (sic) de Rache/ Em cima da telha os cabelo (sic) de Maria/ No terraço de uma
casa os peito (sic) de Isabé!/.
Ressalta-se, ainda, nesta estrofe que as mulheres que freqüentam o cabaré, ao
mesmo tempo em que são condenadas às mais cruéis violências, não podem deixar de
existir, pois elas são a “outra”, a que dá prazer sexual ao homem. Tal fato pode ser
identificado na estrofe seguinte:
Aí eu juntei tudo e colei bem direitinho/ fiz uma rapariga mista, agora todo homem
quer/ pode jogar uma bomba lá no cabaré/que eu junto os cacos das fitas pra fazer
outra mulher.
Essa estrofe deixa claro, também, que para atender aos caprichos eróticos dos
homens a mulher tem que possuir todas as características que permeiam o imaginário
masculino, unindo beleza, sensualidade e libido, enfim tem que ser uma mulher
esteticamente “perfeita”.
O discurso agressivo e desrespeitoso à mulher presentes nestas músicas
influencia a identidade subjetiva das pessoas, uma vez que essas produções têm boa
aceitação pública, sendo, conseqüentemente, tocadas em espaços de diversão que
aglomeram número expressivo de pessoas, sendo também repetidas nas rádios ao longo do
dia, fazendo com que os sujeitos internalizem as mensagens subjacentes e explicitas sem
nenhuma reflexão crítica. Tal incorporação acrítica de valores discriminatórios constitui-se
em expressão viva e empírica do patriarcado, traduzindo-se em variados tipos de violência
como a violência física, psicológica, sexual, social e etc. É exatamente isto que encontramos
nas composições das músicas analisadas.
CONCLUSÃO
Uma vida sem violência e sem discriminação é um direito inerente a todos os
seres humanos. A naturalização da violência contra a mulher é uma realidade que faz parte
do imaginário brasileiro há muito tempo, como mostram diversos estudos voltados para a
temática. No entanto, este estudo tem evidenciado que este direito tem sido objeto de lutas
e reivindicações dos movimentos de feministas que, apesar de grande dinamismo, ainda
estão longe de torná-lo realidade para todas as mulheres. Mas, cabe indagar, não seriam a
violência e a discriminação resultantes de uma sociabilidade própria às nossas formações
sociais capitalistas que delas se servem para consolidar dominação e hegemonia? E, assim
sendo, qual o sentido das lutas feministas? A pesquisa que vimos desenvolvendo, insere-se
no esforço coletivo de desvendamentos das formas de violência, explicitando as novas
roupagens, que camuflam idéias preconceituosas, e ainda a adesão daquelas cuja imagem
atingem diretamente, que, contraditoriamente, se constituem reprodutoras e legitimadoras
“inconscientes”, de formas de lazer que contribuem para oprimi-las.
O patriarcado que antes tentava controlar a vida sexual das mulheres sobre o
discurso da proteção do “sexo forte” sobre “o sexo frágil”, hoje pensa controlar a vida das
mulheres por meio da degradação da sua imagem. É o patriarcado, vestindo nova
roupagem, levantando novas bandeiras, apropriando-se da conquista das mulheres a ter
uma vida sexual com mais liberdade garantindo, assim, a sua perpetuação.
REFERÊNCIAS
FARIA, Nalu e NOBRE, Miriam. Gênero e desigualdade. São Paulo: Sempreviva
Organização Feminista, 1997.
FEITOSA, Sônia de Melo. As Expressões do Patriarcado na Letras das Músicas de Forró:
uma analise de gênero. Monografia de Graduação em Serviço Social. UERN, Mossoró-RN,
2007.
QUEIROZ, Fernanda Marques de. Violência contra a mulher: o pessoal é político. IN: Não
se rima amor e dor: representações sociais sobre violência conjugal. Tese de doutorado
em Serviço Social. UFPE, Recife, 2005.
RIBEIRO, Mariângela. “Cacos de Fitas”: a imagem da mulher na canção massificada.
Livratemundo, maio 200.
http://livratemundo4.blogspot.com/2007/05/cacos-das-putas-imagem-da-mulher-na.html
SAFIOTTI, Heleieth Iara B. Gênero e Patriarcado: Violência contra mulheres. IN: A
mulher nos espaços público e privado. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2002.
www.patriciagalvao.org.br/apc-aa-patriciagalvao/home/noticias.shtml?x=671-14k
consultado em 28/07/08
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