hebreus, fenícios e persas

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RESUMÃO DE HISTÓRIA
HEBREUS, FENÍCIOS E PERSAS
HEBREUS
A história dos hebreus está ligada ao monoteísmo ético [culto a um
único deus], que serviu de base para o judaísmo e para o cristianismo.
A fonte de estudo hebraica mais utilizada é a sua Bíblia, o Torá. Os
hebreus viviam do pastoreio nos arredores da cidade de Ur, na
Mesopotâmia. Todavia, um pastor hebreu, Abraão, guiou seu povo, a
pedido de Deus, segundo ele, para a Terra Prometida, a Palestina, onde
os hebreus aliaram a prática do pastoreio à agricultura, organizando-se
em clãs, cujos chefes eram chamados patriarcas. Os três primeiros
patriarcas foram Abraão, Isaac e Jacó. Este último, porém, teve seu
nome mudado para Israel e seus descendentes foram chamados de
israelitas.
Durante um longo período de seca, os hebreus migraram para o Egito,
na época dominado pelos hicsos, em busca de melhores condições de
vida. Sob o domínio dos hicsos, os hebreus chegaram a ocupar cargos
de destaque no Egito. Porém, com a expulsão dos hicsos, os hebreus
foram escravizados pelos egípcios até o advento do Êxodo, quando o
patriarca Moisés guiou seu povo de volta para a Palestina.
Chegando à Palestina, os hebreus travam uma série de conflitos com os
povos lá estabelecidos, como os cananeus e os filisteus. Na época os
hebreus organizavam-se em doze tribos comandadas por chefes
militares, políticos e religiosos, os juízes, como Sansão, por exemplo. A
continuidade da batalha exigiu dos hebreus uma unidade de controle,
levando as doze tribos a se unir sob o comando de Saul, constituindo a
monarquia hebraica, e tornando-o o primeiro rei hebreu.
Posteriormente, seu filho, Davi, completaria a reconquista da Palestina
e escolheria Jerusalém como a capital de seu reino.
Salomão, filho e sucessor de Davi, promoveu o comércio com a Fenícia,
Síria e África; contribuiu com o desenvolvimento das técnicas agrícolas
e consequentemente com o crescimento demográfico de seu povo, além
de realizar
Jerusalém.
inúmeras
obras,
como
o
monumental
Templo
de
Com a morte de Salomão, as disputas internas levaram à divisão do
reino em duas unidades [Cisma]: o Reino de Israel e o Reino de Judá.
Israel foi dominado pelos assírios e o de Judá pelos caldeus, no episódio
que ficou conhecido como Cativeiro da Babilônia, até a conquista da
Babilônia pelos persas, que permitiram os hebreus regressarem a Judá.
Esses descendentes de Judá, os judeus, foram dominados
sucessivamente por vários povos, inclusive pelos romanos, expulsando
os judeus da Palestina, que se dispersaram pelo mundo [Diáspora].
FENÍCIOS
Assim como os demais povos da Antiguidade os fenícios dedicavam-se à
agricultura. Porém, devido à sua localização geográfica, entre a
cordilheira do Líbano e o Mar Mediterrâneo, desenvolveram a
construção naval, que caracterizou seu governo talassocrático, voltado
para o comércio marítimo.
A sociedade fenícia era plutocrática, controlada pelos cidadãos ricos,
que sobreviviam a partir do comércio marítimo do cedro, joias e vidros
coloridos com a Mesopotâmia, Arábia e Ásia Menor. Em busca de
organizar e controlar as atividades comerciais os fenícios desenvolveram
símbolos para a comunicação entre as pessoas. A escrita desenvolvida
pelos fenícios deu origem ao alfabeto, mais tarde adaptado pelos gregos
e pelos romanos.
PERSAS
Sob o domínio de Ciro, o Grande, os persas dominaram o Reino da
Média, dando origem ao grande império persa, estendendo-se do oeste
da Ásia ao norte da África. Herdeiro de domínios tão extensos, Dário I
dividiu o império em províncias chamadas de Satrapias, dirigidas por
governadores, os sátrapas, que pagavam ao Estado impostos
proporcionais à riqueza da província.
O sistema de impostos foi unificado com a criação de uma moeda, o
dárico, a primeira unidade monetária internacional. Para efetivar o
contato entre as províncias, Dário criou um sistema de correios, no
qual emissários persas cruzavam a cavalo todo o império por uma rede
de estradas, comunicando as diferentes províncias. Dario também
confiou a fiscalização das ações dos sátrapas a funcionários de sua
confiança, conhecidos como os “Olhos e Ouvidos do Rei”.
Os persas sofreram influências culturais dos muitos povos que
dominaram, porém, a cultura persa mostrou sua originalidade devido à
influência reformadora do profeta Zoroastro. Contrariando as demais
religiões do Oriente, os persas repudiavam a magia, o politeísmo e os
sacrifícios de sangue. Em vez disso, o zoroastrismo enfatizava a
capacidade do indivíduo escolher entre o caminho do bem e do mal.
Dário I e posteriormente seu filho tentaram subjugar colônias gregas da
Ásia Menor, dando origem às Guerras Greco-Pérsicas ou Médicas,
como Maratona, Salamina e Plateia. No entanto, o confronto
enfraqueceu o império, que foi subjugado no conflito com Alexandre da
Macedônia.
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