10 1 INTRODUÇÃO O diagnóstico das dermatoses é cada vez mais freqüente na clínica de animais de pequeno porte, como cães e gatos. Dentre as patologias de estruturas dérmicas, destacam-se as doenças auto-imunes ou imunomediadas. O lúpus, mesmo sendo descrita como doença auto-imune de baixa incidência nos animais de estimação, tem estado entre as principais dermatopatias diagnosticadas em diferentes hospitais médicos veterinários no Brasil e no exterior. Um estudo publicado pela faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP – Botucatu mostra que, entre as principais dermatopatias de origem auto-imine atendidas, o lúpus eritematoso discóide encontra-se em primeiro lugar, à frente mesmo do pênfigo foliáceo. Pode-se classificar o lúpus em duas categorias: a primeira, designada lúpus eritematoso sistêmico, de caráter mais grave ou “maligno” em que a doença se manifesta de forma multissistêmica e o lúpus eritematoso discóide, sua forma benigna onde a manifestação clínica da doença restringe-se à pele e mucosas. Esta última apresenta tratamento eficaz quando diagnosticado corretamente. O presente trabalho tem por objetivos descrever um caso de lúpus eritematoso discóide, diagnosticado por meio de exame histopatológico de lesões biopsiadas, bem como os resultados clínicos de seu tratamento e o monitoramento deste tratamento ao longo dos meses subseqüentes. 11 2 REVISÃO DE LITERATURA Dentre as diversas dermatoses auto-imunes diagnosticadas na atualidade, pode-se destacar o complexo lúpus eritematoso. Este complexo pode ser classificado em lúpus eritematoso sistêmico (LES), que se apresenta como um distúrbio multissistêmico e o lúpus eritematoso discóide (LED), considerado a forma benigna do LES cujas manifestações clínicas limitam-se a pele e mucosa (THOMPSON, 1992; TIZARD, 2002; VAL, 2006; WILLEMSE, 1998). Segundo os autores Guarnère; Bensignor (2005) o LED pode ser denominado como lúpus eritematoso cutâneo ou dermatite liquenóide facial idiopática fotoagravada. De acordo com Val (2006), o lúpus eritematoso é uma doença de baixa ocorrência, acometendo cerca 1,4% dos cães e gatos que apresentam patologias de pele. Mesmo com este baixo índice, o LED em cães é a segunda dermatopatia mais comum (GERHAUSER et al; 2006) nestes animais. Em 20 anos foram confirmados 66 casos de dermatopatias auto-imunes em cães e gatos atendidos pelo setor de dermatologia da faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP – Botucatu, sendo 40 (60,6%) lúpus eritematoso discóide, 11 (16,67%) pênfigo foliáceo, 4 (6,06%) síndrome úveo-dermatológica, 4 (6,06%) pênfigo vulgar, 2 (3,03%) lúpus eritematoso sistêmico, 2 (3,03%) eritema necrótico migratório, 2 (3,03%) eritema multiforme e 1 (1,52%) pododermatite plasmocitária (PALUMBO et al; 2010). 12 2.1 ETIOLOGIA Constitui patologia com etiologia (imunopatogênese) incerta, pois ainda não foi possível determinar qual processo estimula o aparecimento dessas anormalidades no sistema imunológico no animal, mesmo tendo o conhecimento da fisiopatologia dessa enfermidade (WERNER, 1999). Scott et al. (1996) a consideram como sendo uma patologia relativamente benigna sem envolvimento sistêmico. O lúpus eritematoso discóide é uma dermatose imunomediada, proveniente de resposta imune anormal com dano ao tecido cutâneo (VAL, 2006) e pode apresentar característica auto-imune, onde há produção de anticorpos e / ou linfócitos ativados contra células do próprio tegumento, mas que ainda necessita ser demonstrada (BALDA et al; 2002; GUARNÈRE; BENSIGNOR, 2005). 2.2 FATORES PREDISPONENTES De acordo com Scott et al. (1996), o LED no cão, não apresenta predileção sexual, pois há relatos de casos tanto em machos quanto fêmeas. Quanto à predisposição por idade, os cães adultos são mais acometidos (GUARNÈRE; BENSIGNOR, 2005). Apresentam predisposição ao LED os cães dolicocefálicos e mesocefálicos (GUAGUÈR e BENSIGNOR, 2005), dentre os quais estão às raças: husky siberiano, pointer, spaniel bretão, collie de pêlo curto (smooth), collie de pêlo longo (rough), pastor alemão, pastor de shetland, sendo que as quatro ultimas, também possuem predisposição para LES. Com relação às raças felinas, são citadas as raças himalaia e persa, que apenas apresentam predisposição para a forma sistêmica (GOUGH; THOMAS, 2006). Palumbo et al. (2010) em seu estudo, observou que a maioria (60%) dos cães não possuía raça definida. Dos 16 pacientes de raça definida mais acometidos foram o pastor alemão (25%) e akita (25%). dos 13 oito restantes havia o bull terrie, boder collie, tckel, fox paulistinha, dogue alemão, rottweiller e collie. 2.3 SINAIS CLÍNICOS Medleau, Hnilica (2003) descrevem as lesões manifestadas pelo complexo lúpus eritematoso (LE) como: multifocais ou difusas, incluindo erosões, úlceras, escamas, eritema, alopecia, crostas e escoriações. Nos cães, as lesões cutâneas atingem na maioria dos casos, primeiramente o plano nasal (face e pavilhão auricular), com despigmentação, eritema e descamação, que evoluem para erosões, úlceras e crostas (HALLIWELL, 1993; SCOTT et al; 1996; WILKINSON, HARVEY, 1997; TIZARD, 2002; RHODES, 2003; VAL, 2006). No estudo realizada por Palumbo et al. (2010) na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP – Botucatu, as lesões eram mais comumente encontradas em: plano nasal (85%), narina (47,5%), região periocular (47,5%), comissura labial (30%), membros (22,5%), coxim (12,5%), escroto (12,5%) e prepúcio (12,5%). Em menor porcentagem foram observadas lesões na cauda, interdígito, pavilhão auricular, palato mole, vulva, axilas e região perianal. Podendo ocorrer com menos frequência na região periocular, genital e a região bucal (lábios, língua e palato) que apresenta pequenas úlceras puntiformes (SCOTT et al; 1996). Segundo Rhodes (2003) e Scott et al. (1996) a exposição à luz solar precipita ou exacerba cerca de metade dos casos, demonstrando uma fotossensibilidade do animal e sendo frequentemente agravado no verão. 14 2.4 DIAGNÓSTICO O diagnóstico de LED é baseado em histórico clínico do animal, anamnese, exame clínico, exame de imunofluorescência direta (IFD), teste de banda lúpica ou histopatológico de fragmento de pele (ALMEIDA, 2004; SCOTT et al; 2001). Dos exames dispostos acima, Conceição et al. (2004) recomendam como diagnóstico definitivo a histopatologia por biopsia de pele. As biopsias de pele revelam uma dermatite de interface que pode ser do tipo hidrópica, caracteriza por degeneração hidrópica da camada basal e abundantes queratinócitos necróticos em toda camada da epiderme, tipo liquenóide observa o infiltrado de células mononucleares com predomínio de plasmócitos ao redor dos vasos e apêndices dérmicos ou ambos os tipos (SCOTT et al., 1996; RHODES, 2003; ALMEIDA, 2004; GUAGUÈRE; BENSIGNOR, 2005; GERONYM et al., 2005; VAL, 2006). Pode se observar ainda, o espessamento focal da membrana basal e variáveis graus de mucina dérmica (SCOTT et al., 1996; RHODES, 2003). O LED apresenta como diagnósticos diferenciais as seguintes patologias: dermatite solar nasal, despigmentação nasal, vitiligo, pênfigo eritematoso ou pênfigo foliáceo, dermatomiosite, linfoma epiteliotrópico, dermatite de contato, síndrome úveo-dermatológica e lúpus eritematoso sistêmico (SCOTT et al; 1996). Assim como as demais doenças imunomediadas, o LED é uma enfermidade rara e complexa que necessita profundo conhecimento e experiência por parte do clínico veterinário (GERONYM et al; 2005). 15 2.5 TRATAMENTO O tratamento clínico do LED deve ser instituído de acordo com o paciente, podendo utilizar fármacos tópicos e/ou sistêmicos. Deve-se evitar a exposição solar e sempre que a exposição se fizer inevitável, adotar o uso de filtros solares; utilização de glicocorticóides tópicos, agentes que podem ser suficientes para manter a remissão em alguns casos segundo Scott et al. (1996). Sendo recomendo por Rhodes (2003) e Scott et al. (1996) o uso de vitamina E sistêmica na dosagem de 400 a 800 UI por dia. Scott et al. (1996) sugere o uso do ômega 3 e ômega 6 por apresentarem efeitos benéficos. Em casos que os agentes tópicos, vitamina e ácidos graxos não forem eficazes em cães, pode ser feito o uso combinado de tetraciclina e niacinamida, na dosagem de 250mg de cada fármaco, para cães com menos de 10 kg a cada 8 horas e 500mg de cada fármaco, nos cães com mais de 10kg a cada 8 horas. Administração dos glicocorticóides sistêmicos se faz necessário em casos refratários, utilizando a prednisolona ou prednisona em dosagem de 2,2 a 4,4 mg∙kg ¹ a cada 24 horas, permitindo um melhor controle. Outras drogas sistêmicas podem ser adicionadas a terapia de casos mais graves, como azatioprina que inibe linfócitos T na dosagem de 2,2 mg∙kg ¹ a cada 24 horas, em seguida reduz para cada 48 horas em cães ou o clorambucil com posologia de 0,2 mg∙kg ¹ a cada 24 horas, em seguida cada 48 horas (HALLIWELL, 1993; MULLER et al., 1995; SCOTT et al., 1996; RHODES, 2003). Durante a terapêutica é indicada a monitoração do paciente e a interrupção da mesma, caso ocorram efeitos colaterais incompatíveis com a saúde do animal (MULLER, 2003; RHODES, 2003). O prognóstico da LED é bom, mas requer tratamento por toda a vida do animal (LARSSON; OTSUKA, 2000). 16 3 RELATO DE CASO O presente trabalho descreve o caso de paciente da espécie canina, fêmea da raça Akita, submetida a atendimentos veterinários de rotina desde os três meses de vida. A referida paciente possuía histórico de edema no olho esquerdo em julho de 2009, para o qual foi prescrito tratamento com maleato de dexclorfeniramina 2-10mg por animal, a cada 12 horas; obtendo remisão completa dos sinais. Em setembro de 2010 o canino, com três anos de idade, retorna para consulta, onde o proprietário relata o aparecimento de prurido moderado seguido de alopecia em algumas regiões do corpo e uma lesão na região nasal. A paciente também apresentava normorexia, normoquesia, normodipsia, urina de quantidade e coloração normais. Ao exame físico, o paciente apresentava lesão com despigmentação, alopecia e aspecto crostoso no plano nasal. Quanto aos demais parâmetros, as freqüências cardíaca e respiratória, temperatura, coloração das mucosas, e tempo de preenchimento capilar (TPC), encontravam-se dentro dos limites da normalidade. Procedeu-se a prescrição de Fumarato de Clemastina na posologia de 0,1 mg∙kg ¹ a cada 12 horas e suplemento à base de ácidos graxos, uma vez ao dia. O proprietário foi instruído a retornar com o animal para a realização de biópsia de pele, caso ocorresse aumento ou nenhuma regressão das lesões. Devido ao aumento de tamanho das lesões, o proprietário retornou a clínica para a realização de biópsia. Na biópsia foram extraídos fragmentos da derme lesionada e encaminhados em solução de formalina à 10% ao IPEV – Anatomia Patológica e Citopatologia Ltda. O laboratório classificou o material recebido como: amostra (A) biópsia de pele e amostra (B) lesão do plano nasal. Quanto à macroscopia: amostra (A) 2 retalhos de pele obtidos por 17 "punch" acentuadamente hipotricótica, com 0,3cm cada e amostra (B) Retalho de pele acentuadamente hipotricótica, crostosa com 0,9x0,5cm. Foram obtidos os seguintes diagnósticos histopatológicos: amostra (A) necrose cutânea superficial com capilarite; Amostra (B) dermatite liquenóide compatível com lúpus discóide. Dando inicio ao tratamento com cefalexina na dosagem 30mg∙kg por 15 dias, prednisona 2,2 mg∙kg ¹ a cada 12 horas ¹ a cada 12 horas por 20 dias a principio, devendo retornar para nova avaliação da remição dos sintomas, somado com suplemento a base de ácidos graxos, a cada 24 horas por 60 dias e filtro solar no plano nasal. A paciente retornou após um mês de tratamento direcionado ao diagnóstico de lúpus eritematoso discóide apresentando melhora de quadro para as lesões de pele e plano nasal. Durante segunda revisão, em janeiro de 2011, foi colhida nova amostra de sangue, obtendo-se os seguintes valores bioquímicos para os valores avaliados: TGP/ALT – 100 (4,0 – 91,0 UI); Creatinina – 1.1 (0,5 – 1,9 mg/dl); Uréia – 43,50 (15,0 – 40,0 mg/dl). Em terceira revisão, em fevereiro de 2011, foi realizada nova coleta sanguínea para hemograma e bioquímicos, tendo sido constatados valores ainda acima da referência para TGP/ ALT – 190 (4,0 – 91,0 UI). Diante dos resultados obtidos, foram prescritas: a associação de tetraciclina e niacinamida com 500mg de cada fármaco a cada 12 horas, prednisona 2,2 mg∙kg ¹ a cada 48 horas, suplemento vitamínico à base de Omega 3 e tacrolimus 0,05% uso tópico na lesão do plano nasal, uma vez ao dia. Em março de 2011, o animal retornou com melhoras das lesões (Figura 1, 2, 3 e 4) e foi realizado hemograma para monitoramento. Destaque para neutrofília relativa, monocitopenia, linfopenia, eosinopenia e uréia – 41,60 (15,0 – 40,0 mg/dl) (Apêndice II e III). O animal permanece em tratamento. 18 Figura 1: Exame clínico em 03 de março 2011 (BRITO, 2011). Figura 2: Lesão no plano nasal (BRITO, 2011). 19 Figura 3: Lesão no plano nasal em um cão (BRITO, 2011). Figura 4: Crostas no plano nasal em um canino (BRITO, 2011). 20 4 DISCUSSÃO A lesão observada neste relato de caso é compatível com as descrições realizadas pelos autores: Halliwell (1993), Medleau, Hnilica (2003), Scott et al. (1996), Tizard (2002), Val (2006), Rhodes, (1998), Wilkinson, (1997) que determinaram despigmentação, alopecia, lesões crostosas, atingindo primeiramente no plano nasal. O Após a confirmação do diagnostico, o tratamento adotado foi baseado na terapia indicado pelos autores Halliwell (1993), Muller et al. (1995), Scott et al. (1996), Rhodes (2003) para Lúpus Eritematoso Discóide (LED). . O animal apresentou melhora de quadro clínico com o uso dos antibióticos e antiinflamatórios citados, embora tenham ocorrido pequenas alterações hematológicas, provavelmente determinadas pela longa duração do tratamento com estes medicamentos. A raça akita, acometida neste relato está deacordo com Palumbo et al. (2010) que em seus estudos relatada a raça akita dentre as mais acometidas por LED. Guarnère; Bensignor (2005) afirmam que, cães adultos têm maior predisposição ao LED estando de acordo com o observado neste trabalho, uma vez que o canino apresentou os primeiros sintomas da doença aos três anos de idade. Ainda com relação ao sexo, não há predileção, de acordo com Scott et al. (1996). De acordo com Conceição (2004), que cita o exame histopatológico de biopsia de pele como sendo o mais indicado para diagnóstico de LED, o exame realizado apresentou dermatite liquenóide, compatível com lúpus discóide. 21 5 CONCLUSÃO O Lúpus Eritematoso Discóide é uma dermatopatia auto-inume que acomete cães, principalmente na idade adulta. Ainda que não haja alta incidência clínica, está entre os principais casos de dermatoses auto-imunes diagnosticados nos hospitais veterinários. Para obter-se o diagnóstico definitivo é necessário excluir a possibilidade de pênfigo foliáceo, além de realizar exame histopatológico por biopsia de pele. Uma vez instituído o tratamento, o paciente apresenta resultado satisfatório, com sensível melhora do aspecto da pele e das lesões, porém, deve ser monitorado através de exames de rotina, suspendendo ou alterando fármacos, caso o mesmo apresente alterações graves. 22 REFERÊNCIAS ALMEIDA, E. M. P. 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