Geografia e as Grandes Guerras

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Colégio Salesiano São José
8º ano
Geografia
Professor Juliano
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O mundo sempre esteve envolvido em guerras, de diferentes
tamanhos, motivos, armas, mortes, mas poucas guerras foram tão
destruidoras e envolveram tantos países como a primeira e
segunda guerras mundiais, o número de mortes foi gigantesco,
deixando marcas no mundo inteiro.
Outra Guerra tão importante, mas não por suas mortes em si,
mas o clima de tensão criada por ela, foi a Guerra Fria, a guerra
que nunca aconteceu no campo de batalha, entre duas
gigantescas potências mundiais, dividiu o mundo em dois,
transformou um modelo de mundo e sociedade em algo odiado,
travada nos meios da diplomacia, ideologia, politicagem e uma
corrida armamentista abissal, pôs em terror um planeta inteiro,
fazendo as pessoas se dividirem em capitalistas e socialistas,
imaginando quando o mundo acabaria.
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A Europa, pioneira na Revolução Industrial, começou a se tornar
mais tecnológica perante o resto do mundo, principalmente Reino
Unido e França (países que criaram o processo de
industrialização), necessitando de mais matérias primas e fontes
de energia refletindo a mentalidade de lucro e de exploração que
permeou o Ocidente com o desenvolvimento do capitalismo,
impulsionaram a expansão dos territórios coloniais europeus na
Ásia e na África, ainda mais com o pensamento da inferioridade
dos países africanos e asiáticos, fez tudo mais simples para os
europeus.
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Tomando controle dos territórios tornando-os em colônias ou
protetorados (formas de domínios e opressão dos países
europeus), garantia esse mercado que eles necessitavam,
aplicando os recursos excedentes, abrindo companhias ou
emprestando dinheiro para governos e companhias e empresas
daquelas regiões, onde também ajudavam para dar saída do
excedente demográfico dos países europeus.
Essa denominação territorial, política e econômica é
denominada Imperialismo.
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A partir da segunda metade do século XIX, novas potências
emergiram: os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão. Mas alguns
países como Alemanha e Itália, até por causa de sua demora na
inovação tecnológica, tiveram desvantagem na partilha mundial,
pois a maior parte do planeta se encontrava dominada por Reino
Unido, França, Bélgica, Espanha e Portugal, criando focos de
tensão internacional.
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O interesse em ampliar mercados e o domínio sobre regiões de
interesse imperialista fez com que a Europa se transformasse em
um verdadeiro barril de pólvora. A França desejava reconquistar
a região da Alsácia-Lorena perdida para a Alemanha.
Os grupos nacionalistas balcânicos indispunham-se com a
dominação exercida pela Áustria e a Rússia. Ao mesmo tempo, as
tensões diplomáticas entre Alemanha e Inglaterra pelo domínio
de regiões afro-asiáticas pioravam essa situação.
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Dessa forma, a frustração em torno das vias de negociação
diplomática incentivou uma grande corrida armamentista entre
as nações europeias. O incentivo na compra e fabricação de
armas agravou ainda mais as disputas econômicas, pois os
grandes gastos no setor armamentista ampliavam a demanda por
lucros e matéria-prima.
Todo esse clima de tensão fez com se formassem alianças
político-militares, conhecidas como Tríplice Entente, entre Reino
Unido, França e Rússia, e Tríplice Aliança, entre Alemanha,
Áustria-Hungria e Itália.
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Outro campo de disputas concentrava-se na região do Bálcãs. A
opressiva dominação dos turcos na região era vista como uma
grande oportunidade onde, através de um conflito armado, as
nações industrialistas da Europa poderiam ampliar seus
negócios.
Foi quando em 1877, a Rússia, com apoio da Áustria, resolveu
declarar guerra contra o Império Turco. Após derrotarem os
turcos, os russos reconquistaram antigos territórios perdidos na
Península Balcânica e a Áustria obteve controle sobre a BósniaHerzegovina.
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A hegemonia russa na região reorganizou as alianças
anteriormente firmadas. Em 1879, a Alemanha aliou-se
secretamente à Áustria caso ocorresse uma invasão russa que,
em troca, estaria livre de participar de um possível conflito entre
a França e a Alemanha.
No ano de 1882, o Tratado da Tríplice Aliança firmou um acordo
de cooperação militar reunindo Alemanha, Áustria e Itália. Todas
essas manobras sinalizavam que o mundo parecia ser “pequeno
demais” frente a tantas nações ansiosas em firmarem sua
supremacia econômica a qualquer custo.
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No final do século XIX, a antiga hegemonia industrial inglesa
começou a ser ameaçada. Os alemães conseguiram em um curto
período formar um parque industrial que começou a superar a
tradicional solidez industrial britânica.
Sentindo-se ameaçados, os britânicos saíram de seu isolamento
político-geográfico para firmarem acordos com a França. Após
resolverem suas contendas, França e Inglaterra assinaram a
Entente Cordial, em 1904. Tempos depois, a Rússia também se
aproximou dos britânicos e franceses. A partir disso, estava
formada a Tríplice Entente.
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Dessa maneira, a Europa estava politicamente dividida entre os
dois grandes acordos firmados na época. A Tríplice Entente e a
Tríplice Aliança perfilavam a rivalidade num cenário bastante
conturbado. A mobilização de potências em blocos preparou
boa parte das condições necessárias para que ocorressem os
conflitos da Primeira Guerra Mundial.
 Tríplice
Entente:
• Reino Unido;
• França;
• Império Russo.
 Tríplice
Aliança:
• Império Alemão;
• Império Áustrio-Húngaro;
• Reino da Itália.
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O primeiro conflito mundial estendeu-se de 1914 a 1918,
período durante o qual territórios europeus, africanos e asiáticos
tornaram-se campos de batalha. As batalhas desenvolveram-se
principalmente em trincheiras.
Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias
entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços
de território. A fome e as doenças também eram os inimigos
destes guerreiros.
Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias
bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões.
Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres
trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
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No início da guerra (1914), o Reino de Itália era aliado dos
Impérios Centrais na Tríplice Aliança, mas, considerando que a
aliança tinha carácter defensivo (e a guerra havia sido declarada
pelo Império Austro-Húngaro) e a Itália não havia sido
preventivamente consultada sobre a declaração de guerra, o
governo italiano afirmou não se sentir vinculado à aliança e que,
portanto, permaneceria neutro.
Mais tarde, as pressões diplomáticas do Grã-Bretanha e da França
fizeram-na firmar em 26 de abril de 1915 um pacto secreto contra
o aliado austríaco, chamado Pacto de Londres, no qual a Itália se
empenharia a entrar em guerra decorrido um mês em troca de
algumas conquistas territoriais que obtivesse ao fim da guerra.
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Além de uma expansão das colônias africanas, às custas da
Alemanha (a Itália já possuía na África: a Líbia, a Somália e a
Eritreia). O não-cumprimento das promessas feitas à Itália foi um
dos fatores que a levaram a aliar-se ao Eixo na Segunda Guerra .
Os avanços na tecnologia militar significaram na prática um
poder de fogo defensivo mais poderoso que as capacidades
ofensivas, tornando a guerra extremamente mortífera.
O arame farpado era um constante obstáculo para os avanços da
infantaria; a artilharia, muito mais letal que no século XIX, armada
com poderosas metralhadoras.
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Os alemães começaram a usar gás tóxico em 1915, e logo
depois, ambos os lados usavam da mesma estratégia. Nenhum
dos lados ganhou a guerra pelo uso de tal artifício, mas eles
tornaram a vida nas trincheiras ainda mais miserável tornandose um dos mais temidos e lembrados horrores de guerra.
Numa nota curiosa, temos que no início da guerra, chegando a
primeira época natalícia, se encontram relatos de os soldados de
ambos os lados cessarem as hostilidades e mesmo saírem das
trincheiras e cumprimentarem-se (trégua de Natal).
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Isto ocorreu sem o consentimento do comando, no entanto, foi
um evento único. Não se repetiu posteriormente por diversas
razões: o número demasiado elevado de baixas aumentou os
sentimentos de ódio dos soldados e do comando, dados os
acontecimentos do primeiro ano, tentou usar esta altura para
fazer propaganda, o que levou os soldados a desconfiar ainda
mais uns dos outros.
A alimentação era sobretudo à base de carne, vegetais
enlatados e biscoitos, sendo os alimentos frescos uma raridade.
Em 1917, a Rússia abandonou a guerra em razão do início da
Revolução de Outubro.
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No mesmo ano, os Estados Unidos, que até então só
participavam na guerra como fornecedores, ao ver os seus
investimentos em perigo, entram militarmente no conflito,
mudando totalmente o destino da guerra e garantindo a vitória
da Tríplice Entente
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É a denominação dada ao período que se estende do fim da
primeira guerra mundial, em 11 de novembro de 1918, até o
início da segunda guerra mundial, em 1 de setembro de 1939.
O período foi marcado pela Grande Depressão, associada a
graves tensões políticas, culminando com a ascensão dos
regimes totalitários em alguns países europeus, mas sendo
assim esse período ocorreu também no resto do mundo. Na
Alemanha e na Itália, surgiram o nazismo e o fascismo,
respectivamente.
Estes graves problemas econômicos e políticos foram as causas
da Segunda Guerra Mundial.
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Após a Primeira Guerra Mundial, o quadro político europeu já se
mostrava muito diferente.
A leste, o vasto império do czar da Rússia, derrubado por uma
revolução operária em 1917, deu lugar ao primeiro Estado de
regime socialista - a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas,
organizado no final de 1922.
Também em 1922, o líder fascista Benito Mussolini foi conduzido
ao poder. Financiada pelos grandes empresários temerosos de
uma revolução, a ascensão do fascismo expressava também a
insatisfação italiana com o Tratado de Versalhes (Tratado que
colocava várias condições econômicas, bélicas e políticas para
os perdedores da primeira guerra).
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As imposições do Tratado de Versalhes deixaram a Alemanha
em uma situação humilhante, o que acirrou na população um
sentimento revanchista, fundamentado na defesa dos interesses
nacionais.
Os problemas econômicos enfrentados pelo país após o conflito,
resultaram no fechamento de muitas indústrias. Isso implicou o
aprofundamento de problemas sociais como desemprego,
inflação, concentração de renda e empobrecimento das classes
trabalhadoras.
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Adolf Hitler, líder do partido nacional-socialista (nazista)
inspirado no fascismo italiano, aproveitou-se do sentimento de
baixa autoestima que acometia o povo alemão para chegar ao
poderem 1933 e iniciar a retomada do projeto militar do país.
As relações com o passaram a se basear na negação das
instituições democráticas e na crença da superioridade da raça
ariana, com perseguição dos indivíduos considerados inferiores
(judeus, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais).
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Depois que acaba o II Reich (Império Alemão), é fundada a
República de Weimar. A Alemanha estava em grave crise
econômica e política por causa do Tratado de Versalhes.
Tentativas seguidas de golpes, desde que a república foi
fundada, um dos mais famosos, os socialistas tentam um golpe,
chamado o Golpe da Liga Espartaquista (baseado em
Espartacos, personagem histórico que lutou pela igualdade),
esse golpe era liderado por uma mulher (Rosa Luxemburgo).
Quando acontece a tentativa de golpe, surgem os Cascos de Aço
(homens paramilitares de extrema direita) e surgem também os
Free Corps (Corpos Livres - também são de extrema direita) e
estes dois grupos vão dar o contra-golpe, Rosa vai ser presa e
morta no caminho até a prisão.
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Em 1929, a quebra da bolsa de valores dos Estados Unidos afeta
a Alemanha, fazendo com que a burguesia comece a financiar
Hitler e seu partido, com o partido ficando rico.
Em 1924, Hitler tinha criado as SS (tropas de proteção) e estas SS
convivem com as SA, 2 forças paramilitares enormes que, juntas,
tinham 3 milhões de pessoas, sendo maior que o exército
alemão. Em 1933, o partido do Hitler vence a eleição.
Em 1936, ocorre o encontro de Hitler e Mussolini, criando-se o
Eixo Roma-Berlim. De 1933 até 1936 foram criadas muitas armas,
navios e aviões. Mas, a Liga das Nações não impediu a
construção desse armamento todo. Hitler querendo testar todo o
equipamento militar que tinha, utiliza a Guerra Civil Espanhola,
onde o mais cruel ataque aconteceu na cidade de Guernica,
causando
um
grande
massacre
da
população.
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Em 1939 a Alemanha invade a Polônia, mas com receio da URSS,
é assinado o Pacto Ribbentrop-Molotov.
Com o objetivo de expandir para a França e para a Inglaterra,
antes era necessário a conquista da Polônia, por isso o Pacto
Ribbentrop-Molotov, pois se não fizesse isso, estaria ameaçando
o território da URSS, que por retaliação poderia declarar guerra
à Alemanha, o que seria ruim, pois haveria 2 frentes de batalha,
uma a leste (URSS) e a outra a oeste (França e Inglaterra).
Esse Pacto seria um pacto de não-agressão germano-soviético
que foi assinado em 1939 e deveria durar 5 anos, isto é, duraria
até 1944.
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Se não houvesse esse Pacto Ribbentrop-Molotov, a II Guerra
Mundial não teria acontecido, Hitler não abriria 2 grandes
frentes de batalha ao mesmo tempo, pois a Alemanha ficaria
vulnerável. Feito o acordo, a Alemanha invade a Polônia, fazendo
com que França e Inglaterra declarem guerra, iniciando a
Segunda Guerra Mundial.
 Países
do Eixo:
• Alemanha;
• Itália;
• Japão.
 Países
Aliados:
• Estados Unidos;
• Reino Unido;
• União Soviética (URSS).
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Foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945,
envolvendo a maioria das nações do mundo – incluindo todas as
grandes potências – organizadas em duas alianças militares
opostas: os Aliados e o Eixo.
Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100
milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total",
os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade
econômica, industrial e científica a serviço dos esforços de
guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e
militares.
Marcado por um número significante de ataques contra civis,
incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares
foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história
da humanidade, resultando entre 50 à 70 milhões de mortes.
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Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo
a invasão da Polônia pela Alemanha Nazista em 1 de setembro
de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a
Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império
Britânico.
A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando
significativamente o alinhamento político e a estrutura social
mundial. Enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) era
estabelecida para estimular a cooperação global e evitar futuros
conflitos, a União Soviética e os Estados Unidos emergiam como
superpotências rivais, preparando o terreno para uma Guerra
Fria que se estenderia pelos próximos quarenta e seis anos.
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Nesse ínterim, a aceitação do princípio de autodeterminação
acelerou movimentos de descolonização na Ásia e na África,
enquanto a Europa ocidental dava início a um movimento de
recuperação econômica e integração política.
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O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo,
lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o
Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e
territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria,
enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.
Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de
Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato,
considerado uma traição pelos norte-americanos, os
estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças
aliadas.
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De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as
perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste
período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem
derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam
força nas frentes de batalhas.
O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região
de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força
Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados
brasileiros conquistam a região, somando uma importante
vitória ao lado dos Aliados.
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Em maio de 1945, tropas australianas aterraram em Bornéu.
Forças britânicas, estadunidenses e chinesas derrotaram os
japoneses no norte da Birmânia em março e os britânicos
chegaram a Yangon em 3 de maio.
Forças estadunidenses também chegam ao Japão, tomando Iwo
Jima em março e Okinawa até o final de junho. Bombardeiros
estadunidenses destroem as cidades japonesas e submarinos
bloqueiam as importações do país.
Em 11 de julho, os líderes Aliados se reuniram em Potsdam, na
Alemanha. Lá eles confirmam acordos anteriores sobre a
Alemanha e reiteram a exigência de rendição incondicional de
todas as forças japonesas, especificamente afirmando que "a
alternativa para o Japão é a rápida e total destruição."
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Como o Japão continuou a ignorar os termos de Potsdam, os
Estados Unidos lançam bombas atômicas sobre as cidades
japonesas de Hiroshima e Nagasaki em agosto.
Entre as duas bombas, os soviéticos, em conformidade com o
acordo de Yalta, invadem a Manchúria, dominada pelos
japoneses e rapidamente derrotam o Exército de Guangdong,
que era a principal força de combate japonesa.
O Exército Vermelho também captura a ilha Sacalina e as ilhas
Curilas. Em 15 de agosto de 1945 o Japão se rende, sendo os
documentos de rendição finalmente assinados a bordo do convés
do navio de guerra americano USS Missouri em 2 de setembro
de 1945, o que pôs fim à guerra.
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No ano de 1945, com o término da Segunda Guerra Mundial, os
países conhecidos como "Três Grandes" (Estados Unidos, URSS
e Grã-Bretanha), vitoriosos na guerra, participaram de
conferências para reorganizar o espaço europeu de acordo com
seus interesses.
As conferências de Yalta e Potsdam remodelaram as fronteiras
soviéticas e alemãs, expandindo as áreas de influência da União
Soviética.
Os Estados Unidos, temendo um avanço soviético, lançaram a
Doutrina Truman em 1947, com o objetivo de colocar os países
da Europa Ocidental sob sua influência. Assim teve início o
processo de bipolarização mundial.
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Como consequência, em 1949 os países da Europa alinharam-se
no bloco ocidental (capitalista) ou no bloco oriental (socialista).
No mesmo ano, a Alemanha foi dividida em dois países: a
República Federal da Alemanha ou Alemanha Ocidental,
capitalista, e a República Democrática Alemã ou Alemanha
Oriental, socialista.
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Nesse cenário, a corrida espacial foi um marco na disputa entre
blocos capitalista e socialista.
Os soviéticos foram os primeiros a lançar um satélite e a enviar
um homem ao espaço, enquanto os estadunidenses organizaram
a primeira expedição tripulada até a Lua.
A corrida tinha finalidade cientifica, mas sobretudo era uma
maneira de cada bloco fazer propaganda de suas conquistas
tecnológicas e de seu modo de vida.
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Além da corrida espacial, durante a Guerra Fria ocorreu a
chamada corrida armamentista, que teve início com o
lançamento das bombas atômicas sobre o Japão.
Estados Unidos e União Soviética esforçavam-se em produzir
bombas nucleares com poder de destruição cada vez maior,
gerando preocupação em todo mundo.
Acreditava-se que o ataque de um dos dois lados desencadearia
uma guerra total que poderia pôr em risco a própria existência
humana. Era o equilíbrio do terror.
Por esse motivo, as duas superpotências tentavam manter os
conflitos longe de suas fronteiras.
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Os focos de tensão foram mudando ao longo do tempo, sempre
que algum país não deixava claro a qual bloco estava aliado.
Soviéticos e estadunidenses financiaram grupos rebeldes,
partidos políticos e até artistas e intelectuais para difundir suas
ideologias.
Por isso, a Guerra Fria não foi uma guerra no sentido militar, de
combate armado, mas uma guerra tecnológica, ideológica e
cultural.
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Em 1985, Mikhail Gorbatchev assumiu o poder. Nos anos
seguintes, ele iniciou um processo de reestruturação econômica
(perestroika), com abertura política e com transparência das
ações do Estado (glasnost).
Entre as ações empreendidas por iniciativa do líder soviético,
destacaram-se os acordos entre os dois blocos para diminuição
do arsenal nuclear.
Desse modo, o equilíbrio pelo terror tornou-se menos
inquietante, começando o fim da Guerra Fria, onde os Estados
Unidos despontavam como única superpotência do planeta.
Cronologia de eventos
1913 - o mundo já conhece o modelo atômico de Ernest Rutherford;
1914 - Primeira Guerra Mundial;
1917 - Paul Hangevin inventa o sonar;
1919 - Rutherford descobre o próton,
1920 - surge a teoria quântica moderna;
1929 - acelerador de partícular;
1930 - alemães descobrem a fissão nuclear/ ciclotron;
1932 - James Chadwick identifica o nêutron; através do bombardeio do
urânio com nêutrons, a fissão nuclear estava pronto o caminho para a
realização da bomba.
1941 - bomba atômica;
1942 - Erico Fermi desenvolve o reator nuclear;
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