XVII Encontro de Iniciação Científica XIII Mostra de Pós-graduação VII Seminário de Extensão IV Seminário de Docência Universitária 16 a 20 de outubro de 2012 INCLUSÃO VERDE: Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável EPB1712 PAPEL DA CRISTA OBLÍQUA DA COROA DE MOLARES DE COELHOS NO MOVIMENTO DE LATERALIDADE MANDIBULAR MAURO HENRIQUE CEMBRANELLI CLARO DA SILVA FELIPE GONÇALVES NABUCO [email protected] ODONTOLOGIA INTEGRAL UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ ORIENTADOR(A) REGINA SALLES CAUDURO UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ RESUMO PAPEL DA CRISTA OBLÍQUA DA COROA DE MOLARES DE COELHOS NO MOVIMENTO DE LATERALIDADE MANDIBULAR 1 Mauro Henrique Cembranelli2 Felipe Gonçalves Nabuco3 Profa. Dra. Regina Salles Cauduro4 (Orientadora) INTRODUÇÃO: O conhecimento das características anatômicas e histológicas da coroa dental e o desgaste oclusal nela provocado são ferramentas importantes na elucidação dos movimentos mandibulares Os coelhos são herbívoros cujo crescimento dental é contínuo e possuem movimento de lateralidade mandibular semelhante aos humanos, cujos dentes possuem crescimento limitado. Além disso, há um diastema entre os incisivos e premolares devido à ausência de caninos, dentes essenciais para a orientação da desoclusão no momento da movimentação lateral mandibular. OBJETIVO: Estudo da anatomia da coroa e avaliação do desgaste sofrido comparando-se as medidas verticais e horizontais das faces vestibular, lingual e oclusal do 2º premolar inferior de coelhos em diferentes idades. MATERIAL E MÉTODOS: Três grupos (n=4) de coelhos machos: grupo I (5meses) , II (8meses) e III (24meses) foram sacrificados e os blocos mandibulares dos dentes posteriores removidos, fixados em formalina 10%, 24h e as coroas dentárias fotografadas por estereolupa acoplada à câmara de vídeo e analisadas pelo programa Image J. Medidas verticais (altura) das faces vestibular e lingual e medidas horizontais (largura) da superfície oclusal foram obtidas de cada coroa (2º premolar inferior). RESULTADOS: A altura da face vestibular foi estatísticamente maior do que a da face lingual, em todos os grupos, sendo o. ponto mais alto da face vestibular localizado no terço mediano. Nesse ponto, extende-se da superfície oclusal uma crista oblíqua que termina no terço mesial da face lingual. Comparadas as alturas da face vestibular, entre os grupos, obteve-se diferença de alturas estatisticamente significativa entre os animais do grupo I e os demais grupos. Entre os grupos II e III não houve diferença estatisticamente significativa. As diferenças entre as alturas da coroa, na face lingual, não foram estatisticamente significativas entre os grupos. CONCLUSÕES: A crista oblíqua da face oclusal deve funcionar como uma guia posterior de deslizamento para os movimentos de lateralidade mandibular, compensando a ausência dos caninos. A face lingual deve apresentar maior estabilidade de ancoragem do dente justificada pelo menor desgaste observado. Palavras chave: coelho, molares e movimento de lateralidade