a) Há quantos anos estuda e leciona Filosofia? Por qual motivo ingressou nessa área? Estudo Filosofia desde 1995 e ingressei nessa área devido à necessidade de formação profissional. b) Como descreveria a experiência pedagógica no magistério filosófico? Ela é desafiadora, mas gratificante. Na medida em que notamos que os estudantes se integram aos conteúdos ministrados e começar a argumentar, refletindo sobre suas existências e sistemas em que estão inseridos. c) Como vê a questão do ensino de Filosofia no Brasil atualmente? Ainda é insipiente e polarizado em uma abordagem exclusivamente Moderna e Contemporânea. Equívoco ideológico e institucional que cerceia as possibilidades de inovação no país. Mas creio que ações como o IF – Sophia podem modificar tal estado de coisas. d) Qual sua visão a respeito de "Hesíodo: Teogonia" em relação ao conhecimento filosófico e científico contemporâneo? Me surpreendi ao começar a estudar Hesíodo e notei que ele está muito mais implicado com a ciência, a Física, em especial, do que apenas com um pensamento mítico ou religioso! Portanto, creio de fundamental importância e arrisco sugerir que ao invés de se iniciarem os estudos filosóficos por Tales de Mileto, deve-se iniciar por Hesíodo de Ascra. e) Quais são os desafios do ensino de Filosofia no estado do Paraná? Num primeiro momento é a formação de recursos humanos para suprir, com qualidade, os postos de trabalho junto às redes pública e privada. Num segundo, inserir-se nas questões científicas, sociais e políticas de nossa sociedade. f) O que se poderia dizer aos estudantes de Filosofia e participantes do IF Sophia - Assis Chateaubriand sobre a participação deles no evento? Mantenham o fôlego, pois estudar Filosofia implica em se modificar e isso é doloroso, pois nos leva a novas e desconhecidas possibilidade.