UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITOR Prof

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
REITOR
Prof. Titular Julio Cezar Durigan
VICE-REITORA
Profa. Titular Marilza Vieira Cunha Rudge
FACULDADE DE MEDICINA
DIRETORA
Profa. Titular Silvana Artioli Schellini
VICE-DIRETOR
Prof. Titular José Carlos Peraçoli
COORDENAÇÃO DO CONSELHO DE RESIDÊNCIA MÉDICA
Profa. Adjunta Erika V. Paiva Ortolan
Profa. Dra. Paula Schmidt Azevedo Gaiolla
HOSPITAL DAS CLÍNICAS
SUPERINTENDENTE
Prof.Dr. Emílio Carlos Curcelli
DIRETOR CLÍNICO
Dr. Geraldo Henrique Soares da Silva
DIRETORIA TÉCNICA ACADÊMICA
DIRETOR
Rivaldo Antonio Piacitelli
DIVISÃO TÉCNICA ACADÊMICA
SETOR DE RESIDÊNCIA MÉDICA ( 3880-1119)
Responsável: Orlando José Sauer
[email protected]
HOME PAGE DA FMB / UNESP
www.fmb.unesp.br
HISTÓRICO DA RESIDÊNCIA MÉDICA
A Residência Médica é, no Brasil, sem dúvida, o programa mais bem sucedido quanto ao aperfeiçoamento
dos médicos recém formados e a sua especialização. Entendida como pós-graduação "lato sensu" pelo Conselho
Federal de Educação, é reconhecida como tal pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e encarada pela
Faculdade de Medicina de Botucatu como uma de suas principais responsabilidades.
Por definição, de acordo com a lei federal 6932 de 07/07/1981, a “Residência Médica constitui modalidade de
ensino de pós-graduação, destinada a médicos, sob a forma de cursos de especialização, caracterizada por
treinamento em serviço, funcionando sob a responsabilidade de instituições de saúde, universitárias ou não, sob a
orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e profissional”. A partir de 1977 é regulamentada
pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), que tem como funções credenciar os programas,
estabelecer requisitos mínimos para as Instituições possuírem programas de RM, avaliar periodicamente os
programas e suspender o credenciamento de programas. Ela é composta por uma Comissão Mista de
Especialidades, de membros da CNRM, AMB e CFM.
Organizada pelos Departamentos, a Residência Médica é normatizada e supervisionada, no âmbito da
Faculdade de Medicina, pelo Conselho de Residência Médica (COREME), órgão assessor da Congregação da
Faculdade de Medicina que, com regulamento próprio, planeja, coordena e supervisiona as atividades. Em 2014, a
Residência Médica foi oficialmente reconhecida como parte da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (Resolução UNESP
nº 033/2013). O COREME é composto por um representante docente de cada departamento, denominado
supervisor, um representante dos médicos residentes, um representante discente do último ano e um convidado da
Comissão de Internato. O Coordenador e Vice-coordenador são eleitos a cada 2 anos, entre os supervisores dos
Departamentos, membros do Conselho. Os atuais membros do COREME estão listados na tabela 1. O COREME
realiza reuniões mensais, e tem como atribuições, planejar, coordenar e supervisionar as atividades da RM, propor
aperfeiçoamento de programas, propor normas para avaliação dos residentes, propor instrumento de avaliação dos
programas e elaborar e coordenar o processo seletivo.
Tabela 1: Atuais membros do COREME.
DEPARTAMENTO
TITULAR / SUPLENTE
Profa. Adjunta ERIKA V. PAIVA ORTOLAN
CIRURGIA E ORTOPEDIA
Profa. Dra. MARIA MADALENA SILVA
DIRETORIA CLÍNICA DO H.C.
Dr. GERALDO HENRIQUE SOARES DA SILVA
Dr. JORGE NAHÁS NETO
Profa. Titular YARA M. MACHADO CASTIGLIA
ANESTESIOLOGIA
Prof. Adjunto PAULO DO NASCIMENTO JUNIOR
Profa. Dra. PAULA SCHMIDT AZEVEDO GAIOLLA
CLÍNICA MÉDICA
Profa. Substituta BERTHA FURLAN POLEGATO
Prof. Titular SILVIO ALENCAR MARQUES
DERMATOLOGIA E RADIOTERAPIA
Prof. Dr. HÉLIO AMENTE MIOT
Profa. Dra. SÔNIA MARTA MORIGUCHI
DOENÇAS TROP.DIAG. POR IMAGEM
Prof. Ass. SEIZO YAMASHITA
Prof. Dr. LUÍS CARLOS GIAROLA
SAÚDE PÚBLICA
Prof. Dr. VALDEMAR PEREIRA DE PINHO
Prof. Dr. MARCOS CONSONNI
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Profa. Dra. HELOISA MARIA DE LUCA VESPOLI
Profa. Dra. SUMAIA INATY SMAIRA
NEURO, PSICOLOGIA E PSIQUIATRIA
Prof. Dr. LUIZ EDUARDO GOMES GARCIA BETTING
Prof. Dr. VICTOR NAKAJIMA
OFTALMO/OTORRINO E CIR. DE CABEÇA E
PESCOÇO
Profa. Dra. ROBERTA LILIAN FERNANDES DE
SOUSA
Dr. MARCELO PADOVANI DE TOLEDO MARAES
PATOLOGIA
Profa. Dra. ROZANY MUCHA DUFLOTH
Prof. Dr. JOÃO CÉSAR LYRA
PEDIATRIA
Profa. Dra. FRANCISCA TERESA V. FALEIROS
Prof. Dr. PAULO ROBERTO KAWANO
UROLOGIA
Prof. Dr. HAMILTO AKIHISSA YAMAMOTO
R2 de CLÍNICA MÉDICA
R2 de CIRURGIA GERAL
Residente GABRIEL LUIS FERREIRA
Residente GIOVANA TUCCILLE COMES
Aluno
6ª SÉRIE DE MEDICINA
Aluno
5ª SÉRIE DE MEDICINA
CONSELHO DE CURSO DE
GRADUAÇÃO EM MEDICINA
SAÚDE PÚBLICA – PSF – convidado
ASSOCIAÇÃO DOS MÉDICOS
CONTRATADOS – convidado
Profa. Dra. LUCIANA PATRÍCIA FERNANDES
ABBADE
A Residência Médica desenvolve-se no Hospital das Clínicas, no Centro de Saúde Escola da
Faculdade de Medicina de Botucatu, no Pronto Socorro Municipal, no Hospital Dia de Aids e no
Hospital Estadual de Bauru, bem como, de forma complementar, em outros serviços de saúde do
Município e do Estado.
A Residência Médica na Faculdade de Medicina de Botucatu, teve seu início no ano de 1969
(FCMBB), com 8 Médicos Residentes, onde foram oferecidos programas nas áreas de Cirurgia Geral,
Clínica Médica, Pediatria e Dermatologia.
Desde seu início até 2014, pelo menos 3.473 médicos concluíram a Residência Médica na
Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP (quadro 1), que conta com 40 Especialidades
credenciadas pela Comissão Nacional de Residência Médica, totalizando 583 vagas credenciadas. Os
médicos residentes são provenientes de diferentes escolas e regiões do país, com bolsas de estudos
concedidas e administradas pela SES – Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo, através do
Programa de bolsas para aprimoramento de médicos e outros profissionais de nível superior (que paga
84% do valor da bolsa e os 16% restantes são pagos pela Universidade) e do Ministério da Saúde
através do Programa Pró-Residência.
Quadro 1: RESIDENTES MATRICULADOS NO PERÍODO DE 1969 A 2013
ANO
R1
R2
R3
R4
R5
TOTAL
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
08
28
31
34
41
41
51
49
43
51
60
59
63
62
65
71
72
76
75
78
81
82
89
92
98
95
94
104
99
102
109
106
108
107
101
105
124
137
128
127
123
125
134
146
151
05
17
26
33
40
31
37
36
36
46
54
58
62
60
62
68
68
73
72
74
76
74
85
87
93
93
101
106
104
102
107
104
107
105
101
102
121
136
125
127
122
125
130
143
04
21
20
18
14
14
12
17
13
18
13
27
30
31
36
41
47
44
45
27
51
61
66
68
74
81
82
85
84
91
84
87
84
81
58
60
70
70
71
71
71
77
04
06
09
04
06
01
09
06
04
03
04
04
03
02
05
06
06
11
10
12
13
13
16
13
16
15
16
16
15
16
14
16
14
7
4
6
7
6
5
7
12
1
08
33
48
64
99
107
109
104
99
100
132
132
143
140
156
167
174
182
194
203
205
214
214
240
259
268
252
293
303
304
313
314
319
315
308
307
322
324
328
328
327
326
336
356
385
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
2
Quadro 2 – Distribuição das 383 bolsas utilizadas de acordo com os Programas de Residência
Médica no ano de 2013 na Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP.
RESIDÊNCIA MÉDICA - BOLSAS UTILIZADAS
SEQ
NOME
R1 R2 R3
1 ANESTESIOLOGIA
9
9 8
2 CANCEROLOGIA
1 2
3 CARDIOLOGIA
4
3 1
4 CIRURGIA DA MAO
1 1
5 CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO
3
3
6 CIRURGIA GERAL
12 11
7 CIRURGIA PEDIATRICA
1
1 1
8 CIRURGIA PLASTICA
2
1 1
9 CIRURGIA TORÁCICA
1
10 CIRURGIA VASCULAR
3
3
11 CLINICA MEDICA
31 25
12 DERMATOLOGIA
6
6 6
13 ENDOCRINOLOGIA
3
3
14 GASTROENTEROLOGIA
3
3
15 HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA
2
3
16 INFECTOLOGIA
3
3 1
17 MASTOLOGIA
1
1
18 MEDICINA DA FAMILIA E COMUNIDADE
19 MEDICINA ESPORTIVA
20 MEDICINA NUCLEAR
2 2
21 NEFROLOGIA
3
2
22 NEUROCIRURGIA
2
2 2
23 NEUROLOGIA
4
4 4
24 OBSTETRICIA E GINECOLOGIA
8
8 8
25 OFTALMOLOGIA
7
7 7
26 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
5
4 5
27 OTORRINOLARINGOLOGIA
2
3 3
28 PATOLOGIA
3
2 3
29 PEDIATRIA
15 15 14
30 PNEUMOLOGIA
1
2
31 PSIQUIATRIA
3
3 3
RADIOLOGIA E DIAGNOSTICO POR
32 IMAGEM
7
7 5
33 REUMATOLOGIA
2
2
34 UROLOGIA
2
2 2
TOTAL GERAL 148 142 78
R4 R5 TOTAL
26
3
8
2
6
23
3
4
1
6
56
18
6
6
5
7
2
2
2
10
12
2
4
5
10
12
24
21
14
8
8
45
3
9
19
4
6
383
O Processo Seletivo da Residência Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu é rígido e justo
e tem como princípio a iguladade de oportunidades entre todos os candidatos. Após a Resolução da
CNRM Nº 8 de 05 de agosto de 2004, a Congregação da FMB aprovou a realização de etapas teórica,
prática e análise e arguição de curriculum vitae nas proporções 50%, 40% e 10% respectivamente para
os candidatos de acesso direto. Foi atribuída ao COREME a tarefa de idealizar e implantar a prova
prática. A Diretoria da FMB passou a nomear uma comissão para elaboração da etapa prática, além da
já existente comissão de elaboração da prova teórica, composta por docentes das cinco grandes áreas.
A adição da prova prática de habilidades ao Processo Seletivo da Residência Médica foi um importante
passo para a valorização do ensino prático realizado no internato, pois proporcionou a seleção de
médicos melhor preparados tanto do ponto de vista teórico quanto prático. As especialidades com pré
requisito em Cirurgia Geral realizam etapa prática desde 2007.
O número de candidatos às vagas de Residência Médica no período de 2008 a 2012, distribuídos
entre
as
especialidades
de
acesso
direto
e
com
pré-requisito
estão
ilustrados
no
gráfico1.
NÚMERO DE INSCRITOS
1.145
1.079
1089
1.035
951
2008
2009
2010
2011
2012
88
Acesso direto
64
49
58
58
Pré-Requisito Cirurgia Geral
86
84
103
69
61
Pré-Requisito Clínica Médica
ÁREAS
Gráfico 1: Número de candidatos nas áreas de acesso direto e especialidades clínicas e
cirúrgicas de 2008 a 2012.
Como projetos para o futuro da Residência Médica, além da continuidade dos trabalhos para
aprimorar ainda mais a avaliação dos Programas e Residentes, há o desejo de seguir a tendência de
internacionalização da Universidade, permitindo estágios no exterior para os médicos residentes da
FMB.
AVALIAÇÃO DOS RESIDENTES
Por determinação da CNRM (Resolução nº 2, de 17/05/2006) os residentes devem realizar 4
avaliações anuais, que podem ser teóricas e/ou práticas. Desde então, o COREME através de uma
subcomissão criou a ficha de avaliação (anexo 1) que deve ser preenchida por docente (preceptor) da
especialidade e encaminhada a cada 3 meses ao COREME para ciência e arquivamento, após ciência
do Residente, que deve assinar a avaliação. Além de cumprir a determinação da CNRM, essa medida
adotada pelo COREME e aprovada pela congregação da FMB, visa detectar precocemente problemas
eventuais que o residente possa ter, convocando-o através de subcomissões, caso o Conselho julgue
necessário.
AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS
Em reunião realizada em 2013, o Conselho de Residência Médica decidiu estabelecer avaliação
interna dos programas de Residência Médica. Todos os programas são periodicamente avaliados por
membros do COREME, externos à área em questão, onde são checados requisitos mínimos da
Resolução CNRM nº 02/2006 e ouvidos supervisores e médicos residentes (ANEXO 2).
BIBLIOTECA
A Biblioteca do Campus de Botucatu, com acervo de 34.755 exemplares de livros mais 6.446
teses de dissertação, 1403 títulos de periódicos e 749 cds, integra a Rede de Bibliotecas da UNESP.
Dispõe de uma área física de 2755 m², possui as principais bases de dados da área médica e ciências
afins, e participa de sistemas de intercâmbio nacionais e internacionais, oferecendo acesso as
informações do mundo todo.
Horário de funcionamento:
Março/junho, agosto à 1ª quinzena de dezembro:
Segunda – sexta: 8h às 20h50
Sábado: 9h às 12h50
Janeiro, fevereiro e 2ª quinzena de dezembro:
Segunda – sexta: 8h às 18h50
Julho:
Segunda – sexta: 8h às 18h50
Os residentes têm acesso a todos os serviços oferecidos e para retirada de material bibliográfico
é necessário realizar a inscrição na Biblioteca.
Documentos necessários:
Declaração de matrícula
RG do residente (apresentar o documento de identidade para conferência)
Homepage: www.biblioteca.btu.unesp.br
LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
A Faculdade de Medicina de Botucatu conta com laboratórios de Informática, que é um
instrumento valioso na renovação do ensino em saúde. Desse laboratório é possível acessar o portal
de periódicos da CAPES, com acesso gratuito, e na íntegra, à maioria das revistas científicas
(www.periodicos.capes.gov.br). Trabalhamos para que seu uso regular derive em crescente produção
acadêmica, no enaltecimento de nossa Instituição e na melhora da qualidade de vida de nossa
comunidade.
Laboratório de Informática Acadêmico
Telefone: (14) 3811-6514
e-mail: [email protected]
www.labinfo.fmb.unesp.br
ACESSO À BASE DE DADOS:
Os computadores das enfermarias acessam as seguintes as seguintes bases de dados:
www.uptodate.com
www.clinicalkey.com
APOIO PSIQUIÁTRICO
A transição da graduação para a Residência Médica, com aumento da carga de trabalho e de
responsabilidades, é reconhecidamente um dos momentos mais estressantes da carreria médica.
Atento a isso, o COREME possui um médico psiquiatra contratado para atender as necessidades dos
médicos residentes, gratuitamente, fora das dependências do HC, com registros separados do
prontuário, em horários acessíveis.
Dr. Edson Capone de Moraes Junior
Telefone: (14) 9609-0619
Associação dos Médicos Residentes de Botucatu (AMRB)
A AMRB é a entidade representativa dos residentes da FMB, e tem como objetivo defender os
interesses da classe e trabalhar pela manutenção, ampliação e aprimoramento da Residência Médica
na FMB. Os médicos residentes possuem representantes no COREME e na Congregação, órgão
máximo da Faculdade de Medicina.
Os membros coordenadores atuais são:
Presidente: Gabriel Luis Ferreira – R2 de Clínica Médica
Vice-Presidente: Giovana Tuccille Comes – R2 de Cirurgia Geral
A Faculdade de Medicina, composta por seus docentes, médicos, funcionários, alunos e
residentes, tem por tradição acolher com carinho e atenção a todos que optem por integrar nossa
família. Dessa forma, desejamos que os próximos anos dessa nova etapa na sua formação sejam de
aprendizado intenso e convivência gratificante, e colocamo-nos à disposição para quaisquer outros
esclarecimentos.
Sejam bem vindos!!!
Conselho de Residência Médica
Faculdade de Medicina de Botucatu
LEGISLAÇÃO
PORTARIA DA DIRETORA DA FACULDADE DE MEDICINA
Nº 442 DE 13 DE JULHO DE 2012
DISPÕE SOBRE O REGULAMENTO DA
RESIDÊNCIA MÉDICA DA FACULDADE DE
MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP.
A Diretora da Faculdade de Medicina de Botucatu, no uso das atribuições que lhes
são conferidas pelo Estatuto da UNESP, no uso de suas atribuições legais, com base no deliberado em
reunião da Congregação de 06 de julho de 2012, expede a presente Portaria:
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES E DISPOSIÇÕES GERAIS
ARTIGO 1º - A Residência Médica constitui modalidade de ensino de pós-graduação, destinada a
médicos, sob a forma de cursos de especialização, caracterizada por treinamento em
serviço. É oferecida regularmente pela Faculdade de Medicina de Botucatu –
UNESP.
ARTIGO 2º - Os Programas de Residência Médica são organizados e oferecidos pelos Departamentos
da Faculdade de Medicina de Botucatu.
§ 1º - Outras Unidades do Campus de Botucatu e/ou outras Instituições qualificadas, poderão
colaborar com os Programas de Residência Médica.
§ 2º - Os Departamentos poderão propor e oferecer Programas de Residência Médica em uma ou
mais especialidades mediante aprovação dos órgãos competentes.
§ 3º - Os Departamentos poderão integrar-se para oferecer Programas de Residência Médica em
uma mesma especialidade.
§ 4º - Os Departamentos poderão propor, anualmente, aos órgãos competentes a criação ou
extinção de Programas de Residência Médica obedecendo às disposições do presente
Regulamento.
ARTIGO 3º - A duração dos Programas de Residência Médica atende regulamentação da Comissão
Nacional de Residência Médica – CNRM.
Parágrafo único:
Os requisitos mínimos para cada especialidade serão definidos por Resolução
da CNRM.
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA RESIDÊNCIA MÉDICA
ARTIGO 4º - A estrutura Técnica Administrativa da Residência Médica está vinculada,
hierarquicamente a:
I. Conselho de Departamento;
II. Conselho de Residência Médica;
III. Congregação da Faculdade de Medicina
IV. Conselho Universitário da UNESP.
CAPÍTULO III
DO CONSELHO DE RESIDÊNCIA MÉDICA
ARTIGO 5º - O Conselho de Residência Médica é órgão assessor da Congregação da Faculdade de
Medicina, para assuntos da Residência Médica, com poder deliberativo.
Parágrafo único: Para qualquer decisão do Conselho torna-se necessário a presença de pelo menos
a metade mais 1 (um) dos seus membros.
ARTIGO 6º - Compõem o Conselho de Residência Médica:
I. Um Representante da Residência Médica, ou seu respectivo suplente indicado
por cada Departamento da Faculdade de Medicina;
II. Um representante dos Médicos Residentes ou seu respectivo
suplente;
III.Um representante discente dos últimos 02 (dois) anos ou seu respectivo
suplente;
IV. O Diretor Clínico do Hospital das Clínicas ou seu respectivo suplente;
V. Um representante docente ou seu respectivo suplente do Conselho do Curso de
Graduação em Medicina;
V. São membros convidados com direito a voz, todos os supervisores de
Programas de Residência Médica.
a) O Representante do Departamento e seu respectivo suplente, no Conselho de Residência Médica
serão indicados pelo Conselho de Departamento, com mandato de 2 (dois) anos sendo permitida
recondução.
b) Os representantes dos Médicos Residentes serão eleitos por seus pares, com mandato de no
mínimo 01 (um) ano, sendo permitida recondução.
c) O Diretor Clínico do Hospital das Clínicas terá mandato coincidente com o exercício da função.
d) Os representantes discentes serão eleitos por seus pares, com mandato de no mínimo 01 (um) ano,
sendo permitida recondução.
e) O representante docente do Conselho de Curso de Graduação em Medicina terá mandato de 02
(dois) anos, sendo permitida recondução.
f) Os Programas de Residência que são multidepartamentais, deverão escolher um Departamento
para representá-los, com direito a voto no Conselho. Mas, esses Programas tem seus supervisores
como convidados, como os demais Programas.
ARTIGO 7º - O Coordenador e o Vice Coordenador do Conselho de Residência Médica serão eleitos
pelos membros do mesmo, dentre os representantes de cada Departamento.
Parágrafo único -
O mandato do Coordenador e do Vice Coordenador terá duração de 02 (dois)
anos, sendo permitida recondução.
ARTIGO 8º - Cabe ao Conselho de Residência Médica:
I. Zelar pelo cumprimento deste regulamento;
II. Planejar, coordenar e supervisionar as atividades da Residência
Médica;
III. Supervisionar os programas de Residência Médica, garantindo que sejam
cumpridos os requisitos mínimos da CNRM.
IV. Regulamentar e fiscalizar a avaliação dos Residentes, conforme as normas da
CNRM;
V. Aprovar o número de vagas de Programas de Residência
Médica no âmbito da FMB;
VI. Definir o número de bolsas para cada Programa, de acordo
com as vagas credenciadas pela CNRM e autorizadas pela SES ou outras fontes
pagadoras;
VII. Autorizar afastamentos de Médicos Residentes;
VIII.Propor o cancelamento da Residência, ouvido o departamento;
IX. Aprovar pedidos de treinamento em serviço de médicos, nas diversas áreas da
Faculdade de Medicina, de acordo com a regulamentação específica vigente.
X. Coordenar os processos seletivos da Residência Médica na FMB;
XI. Elaborar Editais de processos seletivos;
XII. Avaliar, internamente, os Programas de Residência Médica;
XIII.Nomear comissões de vistoria de programas de Residência Médica, quando
solicitado pela CEREM/SP.
ARTIGO 9º - Cabe ao Coordenador do Conselho de Residência Medica:
I. Ser responsável direto pela Residência Médica como um todo, devendo ser o
interlocutor com os Departamentos, Superintendência do Hospital das Clínicas e
Congregação da Faculdade de Medicina;
II. Convocar e coordenar as reuniões do Conselho;
III. Elaborar a Ordem do Dia de cada reunião;
IV. Dar o voto de qualidade nas manifestações do Conselho;
V. Convocar extraordinariamente o Conselho, sempre que julgar
necessário ou a pedido de pelo menos 1/3 dos membros.
CAPÍTULO IV
DO CORPO DOCENTE DA RESIDÊNCIA MÉDICA
ARTIGO 10 - Os Departamentos que oferecem Programas de Residência Médica serão responsáveis
pela orientação e treinamento dos Médicos Residentes, através dos Preceptores de
cada Programa.
Parágrafo único: define-se como Preceptor todo aquele que participa das atividades de
acompanhamento e supervisão do médico residente, durante o treinamento em
serviço, participação das atividades teóricas e apoio à organização do Programa de
Residência Médica.
ARTIGO 11 - São atribuições específicas do Preceptor:
I. Aplicar e supervisionar as atividades do Programa de Residência Médica;
II. Orientar a realização de trabalhos científicos e proceder à avaliação teóricoprática dos médicos residentes;
III. Promover o aprimoramento dos Programas de Residência Médica.
IV. Orientar o relacionamento do Residente com outros profissionais de saúde;
ARTIGO 12 -
Cada Programa de Residência Médica terá um Supervisor indicado pelo
Departamento, com mandato de no mínimo 02 (dois) anos, escolhido entre os
preceptores, sendo permitida recondução.
ARTIGO 13 - São atribuições específicas do Supervisor:
I. Orientar e coordenar os respectivos Programas, bem como, as
atividades a serem cumpridas pelos Preceptores e pelos Médicos Residentes;
II. Organizar programas de interesse geral e específico para os
Residentes de seu Programa;
III. Supervisionar e/ou aplicar a avaliação do processo de aprendizagem aos Médicos
Residentes;
IV. Encaminhar as avaliações dos Residentes ao Setor de Residência Médica, na
ficha de avaliação vigente, na periodicidade exigida pela CNRM;
V. Orientar o relacionamento do Residente com outros
profissionais de saúde;
VI. Promover a integração de programas de interesse comum a
cada especialidade;
VII. Ser o responsável pela conduta disciplinar dos Residentes em sua área;
CAPÍTULO V
DA AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO E DA PROMOÇÃO DOS RESIDENTES
ARTIGO 14 -
Compete aos Departamentos aplicarem os critérios de avaliação do aproveitamento
dos Residentes, estabelecido neste artigo.
§ 1º - A avaliação dos Residentes será em conformidade com a Resolução da CNRM vigente. A nota
de aproveitamento deverá ser expressa em graus numéricos de 0 a 10, sendo considerado
aprovado o Residente que obtiver média anual igual ou superior a 5,0 (cinco).
§ 2 º - Caberá ao COREME acompanhar o médico residente, através de subcomissão composta por
membros alheios ao seu Programa, que não tenha atingido a média mínima trimestral de 5,0.
§3º-
Nos casos da reprovação anual do Residente, caberá ao COREME decidir pelo desligamento
ou repetência no ano subseqüente. Essa decisão deverá ser aprovada pela Congregação da
Faculdade de Medicina e posteriormente pela CNRM.
§ 4 º - Os residentes deverão tomar ciência das notas, assinando a ficha de avaliação viente com o
Supervisor e/ou Preceptor, no momento da avaliação de desempenho.
§ 5º - É de responsabilidade do Representante de cada Departamento no COREME, garantir que o
Supervisor de cada Programa envie as notas dos respectivos Residentes na periodicidade
exigida pela CNRM ao Setor de Residência Médica.
§ 6º - Os residentes que concluírem a Residência Médica receberão o certificado de conclusão, que
será assinado pelo Coordenador do Conselho de Residência Médica, pelo Diretor da
Faculdade de Medicina e registrado na Comissão Nacional de Residência Médica.
§ 7º - Os certificados serão registrados em livro próprio.
§ 8º -
Os médicos residentes que não terminarem o período exigido, por qualquer motivo, terão
direito a uma declaração na qual indicar-se-á o tempo de treinamento e as atividades
realizadas.
CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO DA RESIDÊNCIA
ARTIGO 15 -
Os Departamentos, anualmente, deverão avaliar os Programas de Residência
Médica quanto aos objetivos propostos.
ARTIGO 16 -
O Conselho de Residência Médica, independentemente da avaliação dos
Departamentos, poderá a qualquer momento avaliar a Residência no seu conjunto,
sugerindo aos programas medidas visando sua melhoria.
CAPÍTULO VII
DOS DIREITOS DOS MÉDICOS RESIDENTES
ARTIGO 17 - O Médico Residente fará jus a 1 (um) dia de descanso semanal e a 30 (trinta) dias de
férias por ano de atividade. Fica a critério do Departamento definir junto ao Residente
o período de férias, podendo este ser dividido em 2 (dois) períodos de 15 (quinze)
dias, ficando sob responsabilidade do Supervisor do Programa informar o período de
férias do Residente à Diretoria Técnica Acadêmica (Residência Médica).
ARTIGO 18 - O médico residente, impossibilitado de desempenhar as suas atividades, terá direito a no
máximo 120 (cento e vinte) dias de afastamento, por ano de atividade, por motivo
de saúde ou para tratar de assuntos particulares, desde que devidamente
justificado e autorizado pela FMB.
I. Será assegurado o pagamento da bolsa de estudo durante a licença por motivo
de saúde, mediante a apresentação do atestado médico com a devida
justificativa, em até 15 dias pela fonte pagadora da bolsa, e após esse período, o
Residente deverá solicitar auxílio-doença ao INSS.
II. O afastamento por motivo particular implica a suspensão do pagamento da
bolsa.
ARTIGO 19 - A médica residente, quando gestante, terá direito à licença de até 120 dias de
afastamento, podendo ser prorrogada por mais 60 dias. Durante o período de licença,
o pagamento da bolsa deverá ser solicitada ao INSS, após 15 dias do início da
mesma.
ARTIGO 20 - Ficará a critério da Supervisão do Programa determinar, em cada caso, a forma de
reposição do período de afastamento, se essa for necessária para completar a carga
horária do Programa.
I. Será assegurado o pagamento da bolsa durante a reposição de período de
afastamento superior a 14 dias consecutivos e até o limite de 120 dias, caso de
licença por doença e até 180 dias em caso de licença gestante.
II. A reposição deverá ocorrer imediatamente após o término do Programa.
ARTIGO 21 - Caso seja necessário um período de afastamento superior a 120 (cento e vinte dias),
independentemente do motivo, o médico residente poderá interromper o programa,
desde que o pedido seja devidamente justificado e autorizado pela instituição e pela
CNRM, terá o direito de matricular-se no ano seguinte, no mesmo nível, de acordo
com as seguintes condições:
I. Disponibilidade de vagas credenciadas pela CNRM, ou autorização dada em
caráter excepcional pela CNRM;
II. Respeitado o número de bolsas fixado para a instituição, pela(s) fonte(s)
pagadora(s);
III. O médico residente deverá efetuar a sua matrícula na mesma data estabelecida
pela instituição para a matrícula dos demais candidatos. Se assim não o fizer,
será automaticamente desligado do Programa de Residência Médica.
ARTIGO 22 - O Médico Residente terá direito a afastamento para comparecer a cursos e reuniões
científicas considerados compatíveis com o Programa de Residência Médica,
devendo ser aprovado pelo Supervisor do Programa e pelo Conselho de
Departamento.
Parágrafo único - Toda falta não justificada implicará no desconto do valor da bolsa referente ao
período de ausência.
ARTIGO 23 - O Médico Residente terá direito a afastamento para estágios no Brasil e no Exterior, sem
prejuízo do pagamento da bolsa.
I. Estágios no Brasil em instituições que ofereçam Residência Médica credenciada
pela CNRM, não necessitam de aprovação do Conselho de Residência Médica,
desde que constem do Programa.
II. Estágios no Brasil em instituições que não ofereçam Residência Médica
credenciada pela CNRM, deverão ser aprovados pelo Conselho de Residência
Médica, mediante termo de cooperação/convênio entre as instituições.
III. Estágios no Exterior deverão ser autorizados pelo Conselho do Departamento,
Conselho de Residência Médica e Congregação da FMB;
IV. A bolsa será de igual valor, não incluindo qualquer outro tipo de ajuda.
CAPÍTULO VIII
DOS DEVERES DO MÉDICO RESIDENTE
ARTIGO 24 - Constituem-se deveres dos Médicos Residentes:
I. Dedicar-se aos Programas na forma e condições estabelecidas pela Supevisão
do Programa e pela CNRM;
II. Cumprir as normas que regem suas atividades nas Unidades, Disciplinas e
Departamentos em que realizem atividades;
III. Conduzir-se com disciplina e respeito, perante seus colegas e funcionários,
respeitando a hierarquia e a ética profissional;
IV. Comparecer com pontualidade e assiduidade às atividades programadas pelo
Programa de Residência;
V. Cumprir as determinações e normas de funcionamento do Hospital das
Clínicas e Faculdade de Medicina.
CAPÍTULO IX
DO REGIME DISCIPLINAR
ARTIGO 25 - O Regime Disciplinar da Residência obedecerá, no que couber, aos dispositivos do
Regimento Geral da UNESP, referente ao corpo discente.
CAPÍTULO X
DAS PENALIDADES
ARTIGO 26 - Os Residentes estarão sujeitos às seguintes penalidades em casos de inobservância
deste Regulamento, das normas da CNRM, do Departamento, dos Serviços ou
Unidades do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina e do Código de Ética
Médica;
I. Advertência;
II. Repreensão;
III. Cancelamento da Residência.
a) A penalidade será aplicada, por escrito, sempre após ter sido ouvido o Residente implicado, de
acordo com a gravidade da ação e, independentemente da ordem dos itens acima.
b) A penalidade de advertência será aplicada pelo Supervisor.
c) A penalidade de repreensão será proposta pelo Supervisor aprovada e aplicada pelo Conselho do
Departamento.
d)
A penalidade de cancelamento será proposta pelo Conselho de Residência Médica, ouvido o
Departamento e aplicada pela Congregação.
e)
Se o Conselho de Residência Médica opinar pelo cancelamento, o Médico Residente
será suspenso de suas atividades até encerramento do processo.
f)
Da aplicação de penalidades previstas nos itens anteriores caberá recurso aos órgãos colegiados
imediatamente superiores aos que as aprovou.
CAPÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
ARTIGO 27 - Os dados referentes às atividades da Residência Médica, incluindo processo seletivo,
avaliação de aproveitamento, penalidades aplicadas, etc., serão arquivados na
Diretoria Técnica Acadêmica (Residência Médica) da Faculdade de Medicina de
Botucatu.
ARTIGO 28 - Adequações deste regulamento poderão ser realizadas em atendimento às Resoluções
da CNRM e deverão ser apresentadas pelo Conselho de Residência aos órgãos
competentes.
ARTIGO 29 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, revogadas as disposições em
contrário, em especial a Portaria DFM nº 340, de 07 de julho de 2008.
Profa. Titular SILVANA ARTIOLI SCHELLINI
- Diretora da FMB/UNESP -
4 ESPECIALIDADES CREDENCIADAS PELA C.N.R.M.
•
•
•
•
•
ACESSO DIRETO
PRÉ-REQUISITO EM CLÍNICA MÉDICA
PRÉ-REQUISITO EM CIRURGIA GERAL
PRÉ-REQUISITO EM OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA
PRÉ-REQUISITO EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
1. ESPECIALIDADES DE ACESSO DIRETO
ANESTESIOLOGIA
CIRURGIA GERAL
CLÍNICA MÉDICA
DERMATOLOGIA
INFECTOLOGIA
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
MEDICINA ESPORTIVA
MEDICINA NUCLEAR
MEDICINA PREVENTIVA E SOCIAL
NEUROCIRURGIA
NEUROLOGIA
OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA
OFTALMOLOGIA
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
OTORRINOLARINGOLOGIA
PATOLOGIA
PEDIATRIA
PSIQUIATRIA
RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
2. ESPECIALIDADES COM PRÉ-REQUISITO EM CLÍNICA MÉDICA
CANCEROLOGIA CLÍNICA
CARDIOLOGIA
ENDOCRINOLOGIA
GASTROENTEROLOGIA
GERIATRIA
HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA
MEDICINA INTENSIVA
NEFROLOGIA
PATOLOGIA CLÍNICA/MEDICINA LABORATORIAL
PNEUMOLOGIA
REUMATOLOGIA
3. ESPECIALIDADES COM PRÉ-REQUISITO EM CIRURGIA GERAL
CIRURGIA CARDIOVASCULAR
CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO
CIRURGIA PEDIÁTRICA
CIRURGIA PLÁSTICA
CIRURGIA TORÁCICA
CIRURGIA VASCULAR
UROLOGIA
4. ESPECIALIDADE COM PRÉ-REQUISITO EM OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA OU CIRURGIA
GERAL
MASTOLOGIA
5. ESPECIALIDADE COM PRÉ-REQUISITO EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA OU CIRURGIA
PLÁSTICA
CIRURGIA DA MÃO
4 DURAÇÃO / VAGAS E OUTRAS INFORMAÇÕES
1 - DEPARTAMENTO DE ANESTESIOLOGIA
• ANESTESIOLOGIA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 9 (nove)
Programa de acesso direto
Supervisor: Profa. Titular Yara Marcondes Machado Castiglia
A Residência Médica (RM) do Departamento de Anestesiologia iniciou-se, na Faculdade de
Medicina de Botucatu (FMB), em 1970. Até 1977, ela era RM de apenas um ano. De 1978 até 2002,
eram necessários dois anos para completá-la. A partir de 2003, são necessários três anos. Esta RM é
credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica, sendo também um Centro de Ensino e
Treinamento da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (CET-SBA). Atualmente tem nove vagas
credenciadas. Conta com doze preceptores que trabalham em tempo integral, dos quais cinco são
professores assistentes doutores, um é professor adjunto livre-docente e seis são professores titulares.
Há, no grupo, dois médicos assistentes concursados (ambos com doutorado) e uma equipe de oito
médicos anestesiologistas que também auxiliam o Departamento no ensino da parte prática da RM,
nos centros cirúrgico (CC), obstétrico (CO) e de diagnósticos por imagem, bem como no setor de
cirurgias endovasculares. São oferecidos procedimentos cirúrgicos de todas as clínicas cirúrgicas, com
exceção de transplante coração-pulmão. O Departamento de Anestesiologia conta com um Laboratório
Experimental, no qual vários residentes já desenvolveram pesquisas em animais, tendo recebido
prêmios nacionais com eles.
Durante os três anos de RM, os residentes atuam em todos os locais onde são necessárias
anestesias, mas, particularmente, os residentes de primeiro ano estagiam, também, na Terapia
Antálgica – dor aguda -, na Unidade de Eletrocardiograma e na Sala de Recuperação Pós-Anestésica
do CC e CO. Os residentes de segundo ano estagiam na Terapia Antálgica – dor aguda -, no CO e na
Unidade de Terapia Intensiva de adultos (UTI). Os residentes de terceiro ano estagiam na Terapia
Antálgica – dor crônica -, UTI e na Escola Paulista de Medicina, UNIFESP, para aprendizado de
bloqueios em Oftalmologia. Todos realizam avaliações pré e pós-anestésicas de todos os pacientes
anestesiados e interconsultas, quando solicitadas. Qualquer atividade é sempre discutida com os
preceptores ou médicos assistentes e esta cobertura é de 24 horas, todos os dias da semana. Cada
ano de RM tem programa teórico próprio desenvolvido às terças e sextas-feiras das sete às oito horas,
nas dependências do Departamento. Às sextas-feiras à tarde, os residentes que não estiverem
anestesiando têm alguma atividade teórica no Departamento.
Esta RM tem conseguido sempre se classificar como um dos melhores CETs-SBA e por inúmeras
vezes conseguiu a classificação de melhor do Brasil. Sua maior arma é a dedicação exclusiva dos
docentes, que estão 24 horas com seus residentes e administram sua RM. Estes residentes, a partir do
terceiro ano, podem ingressar no Programa de Pós-Graduação em Anestesiologia, do Departamento
de Anestesiologia da FMB, nota cinco pela CAPES.
• DOR
Duração: 1 ano
Vagas iniciais: 4
Área de Atuação
Supervisor: Prof. Dr. Guilherme Antonio Moreira de Barros
A Residência Médica em Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos (TACP) foi criada em 1994. É
uma residência de 4º ano opcional em Anestesiologia, portanto integrada a esse Departamento. Da
mesma forma, está incluída na estrutura do HC como um Serviço Multiprofissional que conta com a
presença de Enfermeiros, Psicólogos, Assistente Social e Nutricionista. Outros profissionais integram a
equipe através de interconsultas aos pacientes. Este Serviço está subdividido em dois, Dor Aguda e
Dor Crônica/Cuidados Paliativos.
O Serviço de Dor Crônica/Cuidados Paliativos atende a pacientes portadores de dores e que sejam
encaminhados de outras especialidades com a investigação diagnóstica já realizada. São
disponibilizados a estes pacientes tratamentos clínicos através de acompanhamento ambulatorial ou
em visitas domiciliares, a depender de critérios de inclusão definidos pela equipe. Também podem ser
empregados métodos invasivos de tratamento, como a realização de bloqueios anestésicos ou
ablativos, assim como o emprego de dispositivos de infusão de analgésicos.
Já o Serviço de Dor Aguda atende a pacientes internados no HC. Estes pacientes pode ser
portadores de dores agudas (pós traumas ou cirurgias), assim como pacientes com dores crônicas de
difícil controle. Para estes pacientes são empregados tratamentos sistêmicos ou regionais de
analgesia, com freqüente utilização de bombas de infusão do tipo PCA (Analgesia Controlada pelo
Paciente).
Caso você atenda a um paciente com dor, e deseje que ele seja acompanhado pela TACP,
preencha ao pedido de interconsulta com dados relativos ao diagnóstico do paciente e de tratamentos
previamente realizados. Caso necessite de alguma orientação você pode ligar para o ramal 6353, ou
lançar mão do “celulálgico”: 9775-2575.
2 - DEPARTAMENTO DE CIRURGIA E ORTOPEDIA
• CIRURGIA CARDIOVASCULAR
Duração: 4 anos
Vagas iniciais: 1 (uma)
Programa com pré requisito em Cirurgia Geral
Supervisor: Prof. Dr. Nelson Leonardo Keerdahi Leite de Campos
• CIRURGIA DA MÃO
Duração: 2 anos
Vagas iniciais: 1 (uma)
Programa com pré-requisito em Ortopedia e Traumatologia Cirurgia Geral
Supervisor: Prof. Dr. Trajano Sardenberg
• CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO
Duração: 2 anos
Vagas iniciais: 3 (três)
Programa com pré requisto em Cirurgia Geral
Supervisor: Prof. Dr. Walmar Kerche de Oliveira
A Residência Médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo é ministrada pela Disciplina de
Gastrocirurgia, ligada ao Departamento de Cirurgia e Ortopedia.
Como pré-requisito, exige 2 anos de Residência em Cirurgia Geral credenciada pelo MEC/CNRM.
A Disciplina de Gastrocirurgia conta com 14 docentes, a maioria em regime de tempo integral,
distribuídos por afinidades e competências em sub áreas como esôfago, estômago, vias biliares e
pâncreas, coloproctologia e transplantes, com diversidades de patologias em cada uma, incluindo
tumores.
A atuação do médico residente se faz em toda a área de abrangência da Disciplina, incluindo
realização de exames especializados tais como manometria esofágica e anorretal, endoscopia
digestiva alta e baixa, colangiografia e acompanhamentos de outros exames realizados na Unidade de
Diagnóstico por Imagem, tais como ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância nuclear
magnética e medicina nuclear.
Implantados mais recentemente, e ligados à Disciplina, a área de transplante hepático e cirurgia
bariátrica tem permitido uma ampliação das atividades do médico residente, com possibilidade de
pleitear serviços específicos ao final do programa.
A atuação dos especialistas assim formados tem permitido uma certeza que a residência oferecida
constitui-se em um diferencial para a atuação do cirurgião do aparelho digestivo em grandes e médios
centros, com uma formação sólida em conhecimentos teóricos e práticos.
• CIRURGIA GERAL
Duração: 2 anos
Vagas iniciais: 12 (doze)
Programa de acesso direto
Supervisor: Prof. Dr. Juan Carlos Llanos
O Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral, juntamente com 3 outros programas, foi
iniciado na Faculdade de Medicina de Botucatu em 1969.
A Residência inicialmente estruturada nas dependências da Faculdade de Medicina, hoje tem o
plano de ensino estendido para o Hospital de Base e Hospital Estadual na cidade de Bauru, além de
várias disciplinas cirúrgicas no HC da UNESP.
Durante a Residência Médica, que tem duração de 2 anos, o médico residente tem a oportunidade
de acompanhar e desenvolver atividades em quase todas as especialidades cirúrgicas, o que constituise em excelente oportunidade para a escolha posterior de uma especialidade.
Após o período de 2 anos, o médico residente é dotado de conhecimentos teóricos e práticos para
atuar como cirurgião geral em qualquer lugar que venha a escolher, tendo um desempenho acima da
média de outros centros formadores de cirurgião geral, o que nos enche de orgulho.
Do mesmo modo, os altos índices de aprovação em concursos para especialidades cirúrgicas em
vários centros ao final do período, também é motivo de orgulho para a instituição.
A extensão de Residência Médica no Hospital de Base e HEB têm permitido uma diversificação da
função do residente, com oportunidade de treinamento em patologias mais freqüentes da prática
médica do cirurgião geral.
Assim, temos a certeza que a Residência Médica em Cirurgia Geral na FMB tem cumprido seus
objetivos, colocando cirurgiões no mercado de trabalho com habilitação prática e conhecimentos
teóricos acima da média, constituindo uma excelente oportunidade para os médicos recém formados
que desejam uma sólida formação cirúrgica.
• CIRURGIA PEDIÁTRICA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 1 (uma)
Programa com pré requisito em Cirurgia Geral
Supervisor: Prof. Dr. Pedro Luiz T. A. Lourenção
O programa de RM em Cirurgia Pediátrica iniciou-se na FMB há mais de 25 anos e tem atualmente
uma vaga por ano, com a duração de 3 anos.
Os residentes tem como palcos de ensino o HC da FMB, o Hospital Estadual de Bauru e estágios em
outros hospitais de acordo com a escolha e interesse do Residente de último ano em completar o
aprendizado já realizado nos anos anteriores, entre Oncologia, Uropediatria, Neonatologia, Endoscopia
Digestiva, podendo ser realizado no Brasil ou no exterior.
A Disciplina de Cirurgia Pediátrica é responsável pelas cirurgias eletivas, de urgência e emergência de
crianças de 0 a 15 anos no HC-FMB e de 0 a 18 anos no HEB, por via aberta e por laparoscopia,
incluindo oncológicas, pela cobertura dos casos do Pronto-Socorro, UTI Pediátrica, UTI Neonatal e
Enfermaria de Pediatria, pela realização de todos os exames de Endoscopia Digestiva Alta e Baixa em
crianças, por realizar manometrias anorretais e pHmetrias. Em todas essas tarefas, o residente está
inserido e tem intenso aprendizado.
O Residente da especialidade tem ainda horário semanal na Cirurgia Experimental, com a supervisão
de um docente, onde tem a oportunidade de treinar todas as técnicas cirúrgicas, e em videocirurgia.
A especialidade tem como objetivo estimular também no residente a habilidade em fazer
levantamentos bibliográficos e realizar trabalhos científicos. Para tal, semanalmente existem reuniões
com discussão de artigos científicos e apresentação de seminários, discutidos pelos docentes, além da
apresentação anual de trabalhos científicos em congressos nacionais e internacionais. A especialidade
também está inserida na Pós Graduação em Bases Gerais da Cirurgia.
Corpo Docente:
- Prof. Dr. Bonifácio Katsunori Takegawa
- Profa. Adj. Erika V. Paiva Ortolan – chefe da disciplina e coordenadora do COREME
- Prof. Dr. Pedro Luiz T. A. Lourenção – supervisor da residência em Cir. Pediátrica
- Profa. Dra. Rozemeire Garcia Marques
- Prof. Dr. José Lúcio Martins Machado
- Dr. Antônio Marcos Rodrigues
• CIRURGIA PLÁSTICA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 1 (uma)
Programa com pré requisito em Cirurgia Geral
Supervisor: Profa. Dra. Maria Madalena Silva
Desde 1980 a Disciplina de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina de Botucatu mantém um
programa de residência médica. Este programa caracteriza se por oferecer sólida formação na
especialidade, embasada em conhecimentos teóricos e práticos das principais áreas de atuação e
subespecialidades de nossa Disciplina.
Cirurgia Craniomaxilofacial, Microcirurgia vascular e nervosa, Queimaduras, Cirurgia da Mama,
Cirurgia Plástica da Obesidade e Cirurgia Estética, constituem boa parte de nosso programa de
formação teórica e de nossa prática em nossos três ambulatórios semanais e em nossas atividades
cirúrgicas.
O programa é reconhecido pelo MEC e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e também é
responsável pela formação dos residentes da cirurgia geral que passam parte de sua formação em
estágio rotativo junto à nossa Disciplina.
Prestando atendimento especializado em todas as unidades do HC-Unesp e na Unidade de
Tratamento de Queimaduras do HE-Bauru conseguimos que nossos residentes tenham uma completa
experiência profissional da especialidade, graças ao grande número de procedimentos cirúrgicos e
atendimentos sempre realizados com o apoio e supervisão dos docentes da disciplina.
Além dos seminários e das reuniões de revistas, onde procuramos embasar a formação dos
residentes com conhecimentos teóricos e desenvolver uma visão crítica, oferecemos treinamento em
microcirurgia vascular e nervosa em nossos laboratórios de cirurgia experimental. Também
estimulamos e buscamos dar condições para que nossos residentes desenvolvam atividades de
pesquisa tanto clínica como experimental.
• CIRURGIA TORÁCICA
Duração: 2 anos
Vagas iniciais: 1 (uma)
Programa com pré requisito em Cirurgia Geral
Supervisor: Profa. Dra. Daniele Cristina Cataneo
A Disciplina de Cirurgia Torácica atualmente é composta por três docentes e um professor
substituto. Conta com uma Enfermaria Cirúrgica de 08 leitos e desenvolve atividades no Centro
Cirúrgico, Ambulatórios (Triagem, Caso Novo e Retorno), Pronto Socorro, Endoscopia, Laboratório de
Função Pulmonar, Cirurgia Ambulatorial e Laboratório de Técnica Cirúrgica e Cirurgia Experimental.
Exerce atividades acadêmicas com os graduandos do 4º e 5º anos de Medicina e assistência aos
residentes de 1º e 2º anos da Cirurgia Geral e 1º e 2º anos de Cirurgia Torácica, que acompanham
todas as atividades desenvolvidas pela Disciplina, além de participarem de discussões de casos
clínicos nas visitas semanais e reuniões anátomo-clínicas em conjunto com a oncologia e patologia.
Ao final do estágio espera-se que os alunos e residentes saiam com um conhecimento sobre as
principais patologias torácicas: derrame pleural, empiema pleural, pneumotórax, abscesso pulmonar,
bronquiectasia, corpo estranho, trauma torácico, videotoracoscopia, estenose traqueal, doenças
congênitas dos pulmões, neoplasia pulmonar, tumores do mediastino, radiologia torácica, espirometria
e broncoscopia.
A equipe da Cirurgia Torácica encontra-se à disposição para qualquer dúvida.
• Prof. Titular Antônio José Maria Cataneo (Chefe da disciplina e Preceptor dos internos na
disciplina)
• Prof. Dr. Raul Lopes Ruiz Jr. (Docente da disciplina)
• Profa. Dra. Daniele Cataneo (Docente da disciplina e Preceptora dos residentes da Cirurgia
Torácica)
• Érica Nishida Hasimoto (Professora substituta e Preceptora dos residentes da Cirurgia Geral na
disciplina)
• CIRURGIA VASCULAR
Duração: 2 anos
Vagas iniciais: 3 (três)
Programa com pré requisito em Cirurgia Geral
Supervisor: Profa. Dra. Regina Moura
O programa de Residência Médica de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu foi criado em 1972 pelos professores Francisco de
Humberto Abreu Maffei, Sidnei Lastória e Luiz Carlos Lorenzi. Como principais características deste
serviço, destacam-se seu pioneirismo e vanguarda em procedimentos vasculares e na pesquisa
científica básica e clínica em doenças vasculares.
O programa de residência médica de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular da Faculdade de
Medicina de Botucatu utiliza como cenário de atividades profissionais e de ensino em nível de
Residência Médica, o Hospital das Clínicas de Botucatu e o Hospital Estadual Bauru. Todas as
atividades em Centro Cirúrgico, Hemodinâmica, Laboratório Vascular, Cirurgia Ambulatorial são
orientadas e supervisionadas pelos docentes e médicos da equipe de Cirurgia Vascular e
Endovascular.
Atualmente o Serviço conta com os seguintes profissionais:
HC - BOTUCATU
Prof. Dr. Francisco Humberto de Abreu Maffei – Prof. Emérito
Prof. Dr. Sidnei Lastória – Prof. Ass. Doutor (Colaborador)
Prof. Dr. Winston Bonetti Yoshida – Prof. Titular
Prof. Dr. Hamilton Almeida Rollo – Prof. Adj. Livre Docente
Profa. Dra. Regina Moura – Profa. Ass. Doutora
Prof. Dr. Marcone Lima Sobreira – Prof. Ass. Doutor
Prof. Dr. Matheus Bertanha – Prof. Ass.
Dr. Rodrigo Gibin Jaldin – Médico Especialista em Cirurgia Vascular
Dr Rafael EliasFaris Pimenta
Dr Jamil Victorde Oliveira Mariúba
Clarissa Cabianca Ramos – Psicóloga
Fernanda Rachel Labanca – Enfermeira
HEB - BAURU
Dr. Daniel Seiji Kawai- Médico Especialista em Cirurgia Vascular e Endovascular.
Dr. Luiz Mário Bueno Júnior – Médico Especialista em Cirurgia Vascular e Ecografia Vascular com
Doppler
Dr. Daniel Colares Vasconcelos - Médico Especialista em Cirurgia Vascular e Endovascular.
No Hospital das Clínicas de Botucatu, a unidade de internação da Cirurgia Vascular conta com 13
leitos. Também há atividade cirúrgica no Setor de Cirurgia Ambulatorial (para confeccão de fístula para
Hemodiálise, flebectomia de trajetos varicosos, entre outras).
O Serviço dispõe ainda de um Setor de Hemodinâmica e Angiografia Digital, onde se realiza a
grande maioria dos procedimentos diagnósticos e tarapêuticos na área de CIRURGIA
ENDOVASCULAR (incluindo embolizações, angioplastias e colocações de endopróteses).
O programa de Residência Médica de Cirurgia Vascular e Endovascular da Faculdade de Medicina
de Botucatu/UNESP conta ainda com convênio com Hospital Augusta na cidade de DusseldorfAlemanha onde o R4 permanece durante o período de 30 dias, participando diretamente de todos
procedimentos realizados pela equipe daquele serviço. Neste período, o residente dispõe de estadia e
alimentação gratuitas.
Apresentamos á seguir,um exemplo da média de procedimentos realizados de um dos nossos R4s
durante os dois anos dos estágios na cirurgia vascular:
Dados coletados apenas no HC/BOTUCATU: 530 exames ultrassonográficos ( diagnósticos de :
TVP, doença arterial aorto-ilíaco e carótidas), 269 cirurgias abertas (enxertos, correção de aneurismas,
FAVs, amputações), 350 escleroterapias. Procedimentos endovasculares: AAA-16, tratamento de
estenose de carótidas-10, filtro de veia cava-13, colocação de stent + angioplastia periférica -85,
exames diagnósticos-125.
No HEB – BAURU : Cirurgias abertas aproximadamente 150, exames diagnósticos e
procedimentos endovasculares aproximadamente 110.
CONTATO CIRURGIA VASCULAR
Departamento de Cirurgia e Ortopedia – FMB – UNESP
Estágios dos R1 na Cirurgia Cardiovascular
R1
A residência Médica na Cirurgia Cardiovascular tem por finalidade apresentar ao residente (R1) as
patologias cardiovasculares, seu tratamento cirúrgico e seu manuseio clínico. Para tanto a
disciplina desenvolve o seguinte programa:
1.
Atuação na enfermaria realizando evolução clínica, auxiliando na prescrição medica e
participando das discussões de conduta nos pacientes internados;
2.
Atuação no centro cirúrgico e na unidade de hemodinâmica, auxiliando as cirurgias cardíacas e
demais atividades;
3.
Participação nos ambulatórios de coagulação, de marca-passo e pós-operatório;
4.
Participação nas reuniões clínico-cirúrgicas realizadas conjuntamente com as disciplinas de
Cardiologia Pediátrica e de Cardiologia Clínica;
5.
Participação na escala de visitas na enfermaria junto com os demais residentes e médicos, ou
docentes da especialidade.
6.
Atividade na Terapia Intensiva da Cirurgia Cardiovascular ou Recuperação Pós-Operatória,
inclusive nos horários de almoço e no período das 18hs as 20 hs, em divisão com outros
residentes da especialidade.
O residente tem oportunidade de realizar:
•
Dissecção de artéria radical (PAM) e de veia.
•
Dissecção da artéria femoral para preparo para circulação extracorpórea, quando
indicada.
•
Auxilio em toracotomias e se possível realização de toracotomias.
•
Auxilio em retirada de veia safena para revascularização do miocárdio.
•
Auxilio na realização de pericardiotomia e participação no preparo da instalação das
cânulas de circulação extracorpórea
Auxilio no preparo para circulação extracorpórea e se possível realização do preparo
•
cirúrgico.
•
Passagem de intracath, drenagem de tórax, retirada de drenos e auxilio na passagem
de balão intra-aórtico.
•
Auxilio na passagem de catetes de Swam-Ganz, e de eletrodos para marca-passo
provisórios.
•
Auxílio em implante de marcapassos definitivos.
Auxilio de implante de marcapasso definitivo e se possível participar da instalação do
•
eletrodo ventricular.
O residentes deverá realizar as seguintes funções:
*Admissão e alta dos pacientes na enfermaria
*Fazer as evoluções e prescrições dos pacientes internados. O residente deverá se atualizar
diariamente sobre a evolução clínica e conduta de TODOS os pacientes da enfermaria, inclusive
Recuperação Pós-operatória (ou outras enfermarias que possuam pacientes da cirurgia
Cardiovascular), UTI Central, UTI do PS e CECOR (quando houver paciente da cirurgia
Cardiovascular),.
*Solicitar exames e organizar os prontuários dos pacientes internados.
*Cumprir os horários estabelecidos pela disciplina.
*Discussão bibliográfica sobre assunto a ser definido pela disciplina
*Realização de curativos especiais
*Avaliação dos casos da Cirurgia Cardiovascular no Pronto Socorro (inclusive UTI do PS e
CECOR),no horário normal de funcionamento do hospital e como plantonista da Cirurgia Geral.
*Participação em cirurgias da especialidade durante o plantão na Cirurgia Geral, quando
necessário.
*Manter a informação no quadro da enfermaria, do local onde se encontra, e se for o caso, o
telefone, durante o horário normal de trabalho.
*Permanecer em cirurgia até o final da mesma, mesmo que esta exceda o horário normal de
trabalho (O residente só poderá se ausentar após s entrega do paciente na Unidade de
Recuperação Pós–operatória, se não houver outra atividade programada a seguir).
Os horários previstos para a realização das atividades acima devem variar conforme a
necessidade da disciplina, porém deverá respeitar ao máximo a seguinte disposição:
Segunda-Feira -
Manhã (7:30 hs) Enfermaria (enf.) e Centro Cirúrgico ou
Ambulatório Marcapasso (9:15hs)
UTI alternando com residente da especialidade.
Tarde (12:30hs) o Ambulatório de Controle de Anticoagulação.
Enfermaria e Pronto Socorro (P.S).UTI alternando c residente da
especialidade
Terça-Feira -
Manhã (6:00hs) enf.-aula preceptoria residência em cirurgias
geral, se houver . Centro Cirúrgico ou
UTI alternando c residente da especialidade
Tarde (13:00hs) Centro Cirúrgico.- Após Centro Cirúrgico:
enfermaria-P.S
UTI alternando c residente da especialidade
Quarta-Feira -
Manhã (7:00hs) enf.- 7:30: Centro Cirúrgico ou
UTI alternando com residente da especialidade
Tarde (13:00hs) Centro Cirúrgico.- enf. Após Centro Cirúrgico: enfermaria-
P.S
ou UTI alternando c residente da especialidade.
Quinta-Feira -
Manhã (7:30hs) enfermaria.
(10:30hs) reunião clínico-cirúrgica.
UTI alternando com residente da especialidade
Tarde (13:00hs) Centro Cirúrgico. Após Centro Cirúrgico:
enfermaria-P.SUTI alternando c residente da especialidade
Sexta-Feira -
Manhã (7:30hs) enf. (9:30hs) Ambulatório de Marcapasso
UTI alternando com residente da especialidade
Tarde (13:00hs) aula ou outra atividade a ser combinada.
UTI alternando com residente da especialidade.
Escala de finais de semana e feriados para visita na enfermaria: O residente
deverá passar visita na enfermaria (evoluções e prescrições) na metade do número de dias de finais de
R1
semana e feriados durante o seu estágio na Cirurgia Cardiovascular. Em caso de número impar de
finais de semana ou feriados, a visita será passada na maior parte dos dias (os feriados no meio da
semana “não emendados”, não serão computados, pois nestes, o residente deverá sempre passar
visita).
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Enquanto o número de Residentes da Especialidade de Cirurgias Cardiovascular estar
incompleto, os Residentes da Cirurgia Geral que estiverem passando no estágio de Cirurgia
Cardiovascular, devem evitar os pedidos de dispensa (para congressos, cursos, etc.) que neste curto
período de estágio, só devem ser feitos em caráter excepcional.
# Qualquer alteração do quadro de atividades que, por algum motivo possa ocorrer, será
comunicada ao residente durante o estágio.
• ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 5 (cinco)
Programa de acesso direto
Supervisor: Prof. Dr. Trajano Sardenberg
3 - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA
• CANCEROLOGIA CLÍNICA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 2 (duas)
Programa com pré requisito em Clínica Médica
Supervisor: Profa. Dra. Guareide Careli
A área de cancerologia clínica abrange o estudo de tumores em todos os órgãos e sistemas,
o que já é, por si só, um universo bastante extenso. Além disso, cada sítio primário tem individualmente
nuances relativas a fatores de risco e diferentes tipos histológicos que perfazem mais de uma centena
de doenças distintas.
Cada tipo de tumor oferece, ademais, possibilidades diversas de ser rastreado para
diagnóstico precoce, apresenta manifestações clínicas diferentes segundo os estágios de
desenvolvimento da enfermidade, e, em cada um deles, demanda indicação de métodos diagnósticos e
de modalidades terapêuticas singulares.
Dessa forma, é sensato assumir que o cancerologista clínico lida com umespectro muito amplo
de condições clínicas, o que demanda um domínio de capacidades igualmente amplas. Tais
capacidades são desenvolvidas, segundo a experiência dos formadores, no enfrentamento das
diferentes patologias oncológicas e dos requerimentos de intervenção clínica em cada momento do
desenvolvimento da doença desde o início do treinamento, mas a autonomia da decisão clínica – e no
curso de evolução da doença são mais complexas as decisões a serem tomadas – só é alcançada pelo
cumprimento de ciclos de formação que supõem a aquisição gradual de capacidades que permitam ao
residente ganhar experiência para o acompanhamento do curso da doença e para o enfrentamento
dos desenlaces diversos possíveis, até a morte de seu paciente.
Com o programa do curso baseado em competência, não só características cognitivas são
valorizadas, mas fundamentalmente a capacidade de execução das tarefas próprias ao perfil desejado,
sob a perspectiva técnico-científica, mas também em suas dimensões prática e humana.
Segundo o perfil delineado, devem ser contempladas não somente capacidades
exclusivamente clínicas, mas também educacionais, de gestão e pesquisa.
Atualmente, os sistemas de saúde de diferentes países (desenvolvidos ou não) vêm sofrendo
grandes pressões para a incorporação de novas tecnologias na área de saúde. Este fato, aliado aos
limites cada vez mais claros no acesso aos recursos, torna ainda mais desafiadora a gestão adequada
de recursos limitados.
A cancerologia é uma área do conhecimento médico extremamente dinâmica, na qual ocorre
um elevado número de registros de novas drogas nas agências de regulação, exigindo dos
profissionais capacidade crítica para analisar as melhores opções a serem oferecidas aos pacientes. A
avaliação destas tecnologias em saúde constitui um processo fundamental para a tomada de decisão
terapêutica e na alocação dos recursos.
O domínio de ferramentas de avaliação crítica do conhecimento, avaliações de risco e
benefício
em suas dimensões de eficácia, efetividade, utilidade além de firmeza nos princípios de equidade, ética
e desdobramentos econômicos das decisões clínicas, tornam-se essenciais para a formação do
cancerologista clínico comprometido com os princípios do SUS.
A portaria 741/SAS, que trata da reorganização dos serviços de alta complexidade em câncer,
define claramente o papel a ser desempenhado pelo cancerologista clínico na dos serviços de atenção
oncológica do país, devendo a formação, por conseguinte, assegurar as capacidades para esse fim.
Algumas diretrizes expostas pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e seguidas em
nosso Serviço.
Os ciclos de formação segundo o grau de autonomia clínica
O eixo estruturante do programa em construção é o desenvolvimento da autonomia na prática
clínica, à qual se relacionam as demais áreas de competência. Todo o espectro da atuação do
Cancerologista Clínico é vivenciado pelo residente desde o momento mais inicial da formação, com
ganho progressivo de autonomia, a ser alcançado em um contexto de integralidade na abordagem ao
problema do câncer.
O médico residente, com pré requisito mínimo de dois anos em clínica médica, é apresentado
ao paciente oncológico, aprende a avaliá-lo, a realizar o estadiamento, toma conhecimento do arsenal
terapêutico e das complicações da doença, ganha habilidades específicas no manuseio inicial de
condições emergenciais, passa a identificar situações progressivamente mais complexas e adquire,
paulatinamente, autonomia na tomada de decisões.
O conceito de trabalho em equipe é fortemente demonstrado e aplicado necessariamente. De
acordo com este modelo, o médico residente vai acumulando, durante o programa, conhecimentos e
habilidades específicas, próprios de cada ciclo. Os objetivos de aprendizagem de um semestre
assentam-se em capacidades adquiridas em etapas anteriores.
Assim, no 1º ciclo de formação, o objetivo é o aprendizado relacionado à abordagem inicial das
doenças com que se defronta, compreendendo a história natural da enfermidade e intervindo com sua
bagagem clínica, ainda de forma pontual, em todas as etapas do processo. Ganha, nessa fase,
capacidades para reconhecer as características específicas de cada neoplasia em cada grau de
estadiamento, da resposta ao tratamento e da toxicidade provocada pela terapêutica preconizada, além
de habilitar-se a realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos invasivos.
No 2º ciclo, é capaz de indicar e realizar o tratamento adjuvante e avança em uma abordagem
sistêmica do paciente, atento às suas necessidades nos diferentes momentos do curso da evolução da
doença. Nessa fase, exercita sua capacidade de decisão e refina sua atuação na prática clínica, com
uma perspectiva integral controle do câncer – desde a prevenção e o diagnóstico precoce até a
paliação, com base nos conhecimentos e na experiência adquiridos ao longo do 1º ciclo.
Finalmente, no 3º ciclo, está apto a conduzir o plano terapêutico em situações clínicas mais
complexas, de abordagem multi-profissional, interagindo ativamente, nos diversos serviços, com os
demais profissionais envolvidos no cuidado ao paciente. Desenvolve, nesse período, uma visão mais
abrangente e crítica acerca do problema do câncer em suas múltiplas dimensões e, nesta perspectiva,
pode contribuir em projetos de pesquisa e na organização da gestão de forma efetiva, nos diferentes
níveis de atuação e nos diversos contextos da prática de um cancerologista clínico no Brasil.
Desempenhos esperados
• Realizar anamnese/exame físico
• Realizar consulta de 1ª vez
• Avaliar estado clínico e estadiar
• Realizar controle farmacológico da dor
• Manipular quimioterápicos
• Realizar a abordagem inicial das emergências oncológicas
• Executar procedimentos diagnóstico/terapêuticos invasivos
• Avaliar resposta ao tratamento
• Avaliar toxicidade do tratamento
• Indicar o tratamento local do câncer metastático
• Classificar e registrar os casos novos de câncer (RHC)
• Apresentar seminários
• Controlar agenda do ambulatório
• Indicar e conduzir tratamentos adjuvantes
• Realizar seguimento
• Indicar e conduzir hormonioterapia
• Realizar estudos retrospectivos
• Realizar tratamento sistêmico da doença metastática
• Realizar controle sintomático - suporte clínico - paliativismo
• Apresentar trabalho em congresso
• Participar, identificar problemas e propor alternativas na organização do serviço
• Avaliar e tratar o paciente onco-hematológico
• Orientar o rastreamento do câncer
• Conhecer e rever procedimentos administrativos - APAC
• Realizar tratamentos combinados
• Indicar e conduzir neoadjuvância
• Avaliar pacientes em pesquisa clínica
• Elaborar rotinas e condutas
• Apresentar trabalho de conclusão do curso
O domínio das capacidades necessárias à autonomia no exercício profissional com esse nível de
complexidade exige, na experiência dos membros do Grupo de Trabalho, inúmeros anos de formação
continuada, em um processo que não se esgota com a conclusão da Residência Médica em
Cancerologia.
O Grupo de Trabalho compreende que uma formação dessa natureza exige a exposição a
numerosos cenários de prática, sob a supervisão de preceptores qualificados, sob coordenação de
cancerologista clínico com título de especialista (TECA) e/ ou egresso de programa de residência
médica em Cancerologia Clínica reconhecido pelo MEC.
O desenvolvimento de um programa de residência médica orientado para a formação integral e
abrangente se dá, nos diferentes cenários de prática, em atividades adequadas ao desenvolvimento da
competência profissional esperada em cada ciclo da formação.
Assim, no primeiro ciclo, a ênfase recai sobre a atuação em enfermaria com supervisão constante
e nas atividades teórico-práticas as mais variadas, em simpósios, mesas redondas, aulas sobre temas
relevantes, conferências, atividades de tele-medicina/ tele-educação, de forma a favorecer o
desenvolvimento das capacidades requeridas para os desempenhos relativos ao ciclo.
Nos 2º e 3º ciclos, a priorização se desloca progressivamente para a atuação ambulatorial e para
atividades que favoreçam o desenvolvimento da autonomia nas tomadas de decisão e a ampliação da
visão geral do residente acerca do papel do cancerologista clínico no controle do câncer no país.
Desta forma, nessas etapas, o residente atua preferencialmente no atendimento ambulatorial
supervisionado, responde a pareceres de outros serviços e se insere, sempre que possível, em
projetos de pesquisa e nos fóruns de gestão relativos à sua área de atuação. Um programa assim
orientado requer, para o desenvolvimento da competência esperada, um tempo mínimo de rodízio em
cada área de formação da Cancerologia, de forma a garantir a vivência da Atenção Oncológica em
toda a sua abrangência, com o domínio de capacidades de complexidade crescente na perspectiva de
uma formação de excelência voltada à integralidade do cuidado.
Áreas de Competência, Ações e Desempenho
Estabelece plano de cuidados
1. Realiza anamnese e exame físico minuciosos direcionados à identificação de doença tumoral, comorbidades e fatores de risco (individuais e familiares), estabelecendo relação inter-pessoal empática
na abordagem clínica, aberta à identificação das necessidades singulares do paciente em cada
momento da evolução de sua enfermidade;
2. Analisa criticamente a adequação de procedimentos diagnósticos e terapêuticos clínico-cirúrgicos
previamente realizados em termos de pertinência e confiabilidade e investiga a extensão da doença
neoplásica (estadiamento), a existência de co-morbidades para a tomada de decisões quanto ao plano
diagnóstico e terapêutico;
3. Informa de modo claro e seguro o paciente quanto às etapas necessárias para o diagnóstico/
estadiamento/ terapêutica com sensibilidade e respeito para seus valores, necessidades e crenças,
estabelecendo uma relação de confiança de forma a garantir a compreensão do paciente do que
precisa saber para que participe das tomadas de decisão mais oportunas frente à doença;
4. Participa ativamente da equipe multidisciplinar na elaboração do planejamento terapêutico com base
no uso crítico e racional do conhecimento, no contexto cultural e sócio-econômico, na escuta atenta
das necessidades singulares de cada
paciente e de seus familiares e em sua visão acerca da qualidade de vida desejada, garantindo sua
participação nas tomadas de decisão nos diversos momentos da evolução da doença;
5. Planeja e executa o tratamento oncológico (quimioterapia, hormonioterapia, imunoterapia e
bioterapia) e de suporte clínico em todas as indicações (neoadjuvante, adjuvante, curativa ou paliativa)
monitorando os resultados obtidos e efeitos
colaterais com o objetivo de atingir o melhor resultado terapêutico minimizando as complicações
clínicas e readequando o planejamento após cada ciclo de tratamento;
6. Informa adequadamente os pacientes e seus familiares sobre as intercorrências do tratamento a ser
realizado sem negligenciar os aspectos referentes à sexualidade e à capacidade reprodutiva;
7. Orienta pacientes e familiares, com base em fatores de risco, quanto às medidas de promoção da
saúde, prevenção e detecção precoce do câncer, prevenção e controle de co-morbidades;
8. Antevê possíveis efeitos colaterais agudos ou crônicos, tentando minimizá-los.
Realiza seguimento
1. De recidivas, garantindo o cuidado em todas as dimensões da atenção;
2. Organiza, desde a consulta inicial, a atenção às necessidades de paliação em suas diversas
dimensões, com uma visão ampliada das possibilidades terapêuticas, valorizando os aspectos
subjetivos dessas necessidades e orientando as segundo as expectativas do paciente e da família
quanto à qualidade de vida pretendida;
3. Elabora estratégias e atua na paliação da dor utilizando, sempre que possível, parâmetros objetivos
para acompanhamento e avaliação do esquema terapêutico, considerando a causa da dor, o estágio
da doença, o contexto sócio-econômico, as relações familiares, valorizando a dimensão subjetiva de
perdas físicas e afetivas, buscando, nos limites entre risco e benefício, as melhores alternativas
terapêuticas de forma individualizada ao longo de todo o curso da enfermidade;
4. Orienta e conduz a investigação e tratamento de intercorrências relativas a complicações específicas
da doença e do tratamento e elabora estratégias para prevenir a ocorrência e reduzir o dano dessas
complicações;
5. Compartilha as demandas permanentes de pacientes e familiares com os membros da equipe
multiprofissional de forma a estabelecer limites saudáveis para a sua atuação e a manter-se disponível
e atento às necessidades do paciente, garantindo a melhor qualidade do cuidado.
6. Orienta e conduz o plano de cuidado domiciliar em cooperação com a equipe multiprofissional,
aprofundando a compreensão sobre o modo de vida, os valores e o suporte doméstico e social de que
dispõe o paciente, e implementando
intervenções para a sua melhor qualidade de vida;
7. Elabora e implementa estratégias de preparação para a morte, em conjunto com a equipe
multidisciplinar, com a participação dos pacientes e familiares, garantindo o apoio nas suas tomadas de
decisão e mantendo disponíveis alternativas para os cuidados no seguimento final do paciente;
8. Analisa a adequação de medidas terapêuticas em pacientes terminais pesando as necessidades de
intervenção paliativa, evitando a realização de tratamentos fúteis, na perspectiva da melhor qualidade
de morte possível, dentro da visão psico-social-cultural e religiosa do paciente e familiares
Resumo do Rol de Atividades Teórico-Práticas
Ambulatório
• Elaboração de anamnese e exame loco-regional do paciente
• Discussão e elaboração de hipóteses diagnósticas; solicitação de exames complementares
• Realização de estadiamento
• Discussão de casos clínicos
• Realização de procedimentos diagnósticos/terapêuticos invasivos: biópsias, punções, exéreses etc.
• Atendimento de casos de urgência/emergência de pacientes internados ou encaminhados para
ambulatório
• Agendamento de consultas/procedimentos terapêuticos
• Solicitação de consentimento informado
• Respostas aos pedidos de parecer
• Registro de informações segundo padrões do sistema de registro hospitalar de câncer
Unidade de Internação
• Atendimento aos pacientes internados (anamnese e exame físico)
• Avaliação de exames complementares.
• Cuidado de pacientes em tratamento oncológico e suas intercorrências.
• Visitas diárias com discussões diagnósticas e terapêuticas.
• Orientação e procedimentos de enfermaria, evolução, solicitação de exames e prescrições
• Evolução de pacientes internados e registro de óbitos
• Orientação e sumário de alta
• Organização de prontuários
Atendimento de Urgência
• Atendimento de pacientes oncológicos em unidades de urgência e emergência
• Em hospitais gerais, atendimento de emergência sendo o residente solicitado pela equipe do setor
quando da necessidade de avaliação de casos oncológicos, sob supervisão de assistentes
• Em hospitais especializados, realiza pronto atendimento aos pacientes oncológicos
Conteúdo Teórico
1. Conceitos de neoplasias malignas e benignas.
2. Processos normais de divisão celular e os processos neoplásicos
3. Imunologia Tumoral
4. Carcinogênese
5. Classificação anatomopatológica e nomenclatura das neoplasias
6. Citocinética das neoplasias
7. Fisiopatologia geral das neoplasias malignas
8. Epidemiologia do câncer
9. Etiologia, rastreamento e prevenção do câncer
10. Diagnóstico citológico e anátomo patológico do câncer
11. Diagnóstico laboratorial do câncer
12. Aspectos radiológicos das neoplasias
13. Estadiamento
14. Conceitos básicos da medicina nuclear, radionuclídeos e instrumental em medicina nuclear
15. Aplicações da medicina nuclear em Cancerologia
16. Radiosensibilidade e radiocurabilidade
17. Planejamento terapêutico em radioterapia
18. Efeitos colaterais e complicações do tratamento radioterápico
19. Seqüelas no tratamento Radioterápico e sua prevenção
20. Princípios de tratamento Rádio/Quimioterápico
21. Procedimentos endoscópicos nas neoplasias malignas
22. Princípios gerais da Cirurgia Oncológica - Diagnóstico e estadiamento cirúrgico
23. Conceitos de operabilidade e ressecabilidade
24. Conceitos básicos sobre radiações ionizantes e sobre geradores de radiação
25. História da Quimioterapia - Seleção e Avaliação de agentes quimioterápicos
26. Estudo quantitativo de citocinética em tumores experimentais e humanos
27. Principais mecanismos de ação e classificação das drogas antiblásticas
28. Princípios para avaliação da dose e esquemas de administração de drogas antiblásticas
29. Princípios básicos de poliquimioterapia antineoplásica
30. Anticorpos monoclonais
31. Princípios básicos e resultado de quimioterapia intra cavitária
32. Princípios básicos de pequenas moléculas inibidoras do sistema tirosina-quinase
33. Princípios básicos e resultados de quimioterapia intra arterial
34. Princípios da terapia biológica alvo-molecular
35. Modificações dos mecanismos de defesa do hospedeiro durante o uso
de drogas antiblásticas
36. Quimioterapia Antiblástica em pediatria
37. Princípios gerais para redução de toxicidade em quimioterapia antiblástica
38. Imunidade tumoral e celular princípios básicos
39. Agentes bloqueadores dos antígenos, tumores específicos e testes para avaliação da capacidade
imunológica
40. Princípios gerais da imunoterapia no câncer
41. Tratamento suportivo: náuseas e vômitos, proteção de órgãos, mucosite, derrames malignos,
extravazamento, síndromes paraneoplásicas e suporte nutricional
42. Complicações infecciosas no paciente com câncer
43. Profilaxia e tratamento das infestações
44. Aspectos psicológicos do paciente com câncer
45. Emergência Oncológica
46. Tratamento da dor oncológica
47. Bisfosfonatos
48. Fatores de crescimento medular
49. Princípios de Transplante de Medula Óssea
50. Princípios de hemoterapia
51. Aconselhamento genético
52. Complicações tardias: disfunções endócrinas e risco de segunda neoplasia induzida pelo
tratamento oncológico
53. Quimioprevenção
54. Cuidados suportivos, paliativos e do paciente terminal
55. Reabilitação
56. Administração de agentes anti-câncer
57. Bioética
58. Procedimentos invasivos: punção lombar, reservatório de Ommaya, paracentese e toracocentese,
administração de droga por reservatório subcutâneo; punção aspirativa por agulha fina; mielograma,
biópsia de crista líaca.
Conteúdo Teórico em Biologia Tumoral
1. Leucemias
2. Linfomas
3. Mieloma
4. Sarcomas (ossos e partes moles)
5. Câncer de pele (melanomas + não melanomas)
6. Ginecológicos (ovário, útero, cervical, vulva e vagina)
7. Tumores de Mama
8. Tumores de Pulmão
9. Mesotelioma
10 Tumores do Sistema Nervoso Central
11. Tumores Endócrinos
12. Tumores de Cabeça e Pescoço
13. Tumores do trato digestivo (esôfago, estômago, colo-retal, intestino delgado, ânus, pâncreas,
hepato-biliar)
14. Tumores do aparelho Genital Masculino (pênis e próstata)
15. Tumores do aparelho Gênito-Urinário (rim, urotelial, tumores de células germinativos)
16. Tumores de sítio primário desconhecido
17. Malignidades associada com SIDA
18. Farmacologia
Resumidamente, as atividades teórico-práticas de nossos residentes, segundo o ano de
treinamento – são:
Atividades do Primeiro Ano
- Atendimento de casos novos no ambulatório, realizando anamnese e exame físico dos
pacientes bem como discussão com o docente para traçar planejamento terapêutico do
paciente;
- Assistência a pacientes do pronto socorro e em unidade de internação, tratando
intercorrências relacionadas à quimioterapia bem como alterações clínicas relacionadas à
evolução das neoplasias;
- Avaliação inicial das interconsultas solicitadas por outras especialidades e
- Preparo de seminários, discussão de casos clínicos e artigos de revistas.
Atividades do Segundo Ano
- Atendimento de casos em seguimento no ambulatório, realizando avaliação de resposta
clinica ao tratamento, detecção de progressão de doença e decisão sobre interrupção ou
modificação do tratamento;
- Acompanhamento de pacientes em paliação exclusiva, participação em reuniões familiares
com equipe multidisciplinar;
- Triagem de casos novos a serem atendidos e organização de agenda do ambulatório;
- Assistência a pacientes do pronto socorro e em unidade de internação, tratando
intercorrências relacionadas à quimioterapia bem como alterações clínicas relacionadas à
evolução das neoplasias;
- Assistência ao residente dos primeiro ano na resolução de problemas relacionados com as
primeiras consultas, consultas em que os pacientes apresentam progressão de doença ou
toxicidade medicamentosa e nas interconsultas solicitadas por outras especialidades;
- Participação nos Ambulatórios de outras disciplinas como Oncohematologia e Radioterapia;
- Preparo de seminários, discussão de casos clínicos e artigos de revistas;
- Participação em reuniões clínicas de demais especialidades, como Mastologia, Urologia e
Cirurgia Torácica e
- Preparo de projetos de pesquisa clínica (levantamentos epidemiológicos, revisões e relatos
de casos).
Atividades do Terceiro Ano
- Atendimento de casos em seguimento no ambulatório, realizando avaliação de resposta
clinica ao tratamento, detecção de progressão de doença e decisão sobre interrupção ou
modificação do tratamento;
- Acompanhamento de pacientes em paliação exclusiva, participação em reuniões familiares
com equipe multidisciplinar;
- Triagem de casos novos a serem atendidos e organização de agenda do ambulatório;
- Assistência a pacientes do pronto socorro e em unidade de internação, tratando
intercorrências relacionadas à quimioterapia bem como alterações clínicas relacionadas à
evolução das neoplasias;
- Assistência ao residente dos primeiro e do segundo anos na resolução de problemas
relacionados com as primeiras consultas, consultas em que os pacientes apresentam
progressão de doença ou toxicidade medicamentosa e nas interconsultas solicitadas por outras
especialidades;
- Preparo de seminários, discussão de casos clínicos e artigos de revistas;
- Participação em reuniões clínicas de demais especialidades, como Mastologia, Urologia e
Cirurgia Torácica;
- Preparo de projetos de pesquisa clínica (levantamentos epidemiológicos, revisões e relatos
de casos) e
- Realização de estágio fora das dependências da UNESP – sendo um mês no Instituto do
Câncer do Estado de São Paulo (ICESP)e 01 mês em Hospital renomado no exterior – nos
dois últimos anos este estágio foi realizado no Hospital MD Anderson.
• CARDIOLOGIA
Duração: 2 anos
Vagas iniciais: 3 (três)
Programa com pré requisito em Clínica Médica
Supervisor: Dra. Siméia Garcia Zanati
FM – UNESP - BOTUCATU
2014
Unesp
Universidade Estadual Paulista
Faculdade de Medicina
Departamento de Clínica Médica
Residência de Clínica Médica
Dra. Paula Schmidt Azevedo Gaiolla
Supervisora da Residência de Clínica Médica Geral
Representante do Departamento de Clínica Médica no COREME-FMB
Dra. Bertha Furlan Polegatto
Supervisora da Residência de Clínica Médica Geral
Vice-Representante do Departamento de Clínica Médica no COREME-FMB
Prof. Dr. Paulo José Fortes Villas Boas
Chefe do Departamento de Clínica Médica
Prof. Adj. Carlos Antonio Caramori
Vice-chefe do Departamento de Clínica Médica
Prof Adj. Leonardo A M Zornoff
Responsável pela Disciplina de Clínica Médica Geral
2014
Clínica
Médica
Mensagem do Departamento
É com grande satisfação que o Departamento de Clínica Médica recebe nova turma de
residentes de clínica médica geral. Sejam bem vindos. Em 2014, a residência médica do nosso
Departamento completa 45 anos de existência. O esperado de cada Médico Residente será o
empenho, o compromisso, o amor pela arte médica e a vontade constante de crescer. O conhecimento
será conseguido com esforço e com a dosagem adequada de treinamento prático e teoria, para os
quais nosso auxílio é incondicional.
Esperamos que o treinamento em Clínica Médica Geral seja o objetivo final desse
período e, não apenas, via de acesso às especialidades futuras. Adicionalmente, desejamos formar
clínicos competentes, que façam diagnósticos apurados e que tomem condutas adequadas, baseadas
sempre, em muito bom senso.
Enfim, esperamos que ao final do programa de residência, levem formação e deixem
saudades. Aproveitem esta privilegiada oportunidade para crescerem como médicos e principalmente
como seres humanos.
História da Residência em Clínica Médica
A Residência em Clínica Médica foi criada nesta Faculdade de Medicina em 1969,
como modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de Curso de
Especialização. A duração mínima é de dois anos, caracterizando-se por treinamento em serviço, em
regime integral, sob supervisão do corpo docente e de médicos contratados.
Atualmente conta com dois supervisores gerais e treze preceptores, cada um
coordenando especificamente a residência de cada uma das Disciplinas que compõem o
Departamento de Clínica Médica.
O Programa é regido pelo Regulamento da Residência Médica e coordenado pelo
Conselho de Residência Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. No estado de São
Paulo, é normatizada pelo Conselho Estadual de Residência Médica. Em âmbito nacional, existe a
Comissão Nacional de Residência Médica do Departamento de Assuntos Universitários do Ministério
da Educação.
Por atender ao exigido com a resolução no 4 da referida Comissão (D.O. de
09/11/1978), onde estão incluídos os requesitos mínimos necessários para o credenciamento de
Residência Médica, nossa Residência acha-se oficialmente credenciada desde 1989.
O Departamento de Clínica Médica, criado em setembro de 1965, conta atualmente
com as seguintes Disciplinas que participam do Programa de Residência em Clínica Médica:
! Cardiologia
! Clínica Médica Geral e Urgência Clínica
! Endocrinologia e Metabologia
! Gastroenterologia
! Geriatria/Gerontologia
! Hematologia e Hemoterapia
! Nefrologia
! Nutrologia
! Oncologia
! Patologia Clínica
! Pneumologia
! Reumatologia
! Terapia Intensiva
O Programa conta também com a colaboração das seguintes disciplinas:
Dermatologia, Moléstias Infecciosas e Parasitárias, Neurologia e Psiquiatria.
2
Programa de Residência em Clínica Médica
I) Normas Gerais
O Departamento de Clínica Médica oferece as seguintes vagas para residência Médica, no ano de
2014.
λ
λ
λ
λ
R-1=credenciadas 31 – bolsas para 31
R-2=credenciadas 31 – bolsas para 31
R3 medicina de urgência – (credenciadas 3)
R3 clínica médica – (credenciadas 3)
O início das atividades ocorre em 06/03/2014 e o término em 28/02/2017. O calendário a ser
seguido é o mesmo do Hospital das Clínicas de Botucatu, que pertence à Secretaria do Estado de Saúde do Estado
de São Paulo.
No final do ano é considerado feriado, os dias 24 e 25 de dezembro e 31 de dezembro e 01 de
janeiro.
As atividades de enfermaria geral I e II, ambulatório geral, sala de emergência clínica, PS regional,
unidade de terapia intensiva (CCI), enfermaria área amarela têm como responsáveis os docentes/médicos da
disciplina de Clínica Médica e Urgência Clínica.
As atividades nas enfermarias de cardiologia, pneumologia, nefrologia e gastroenterologia,
ambulatório de especialidades, sala de emergência coronariana, unidade coronariana, unidade de terapia intensiva
(UTI-PS), têm como responsáveis os docentes/médicos de cada especialidade referida. A enfermaria geral e
ambulatório geral de Bauru terão supervisão de preceptores do Hospital Estadual de Bauru.
A programação das atividades é informada por cada responsável no momento que o residente inicia
o estágio.
Atividades Diárias e Atribuições dos Residentes:
• Realizar Caso Novo do paciente internado no prazo máximo de 48 horas após a internação.
• Preencher AIH em até 48 h
• Assistir o seu doente diariamente, realizando ou auxiliando a evolução e prescrição feitas pelos internos;
realizar procedimentos diagnósticos, supervisionado por docentes ou residentes mais graduados. Todos os
procedimentos realizados deverão obrigatoriamente ser documentados no prontuário do paciente, constando:
data, horário, nome do médico, e a descrição completa do procedimento.
• Preenchimento dos prontuários eletrônicos.
• Fazer o resumo de alta dos pacientes e preencher os formulários de alta hospitalar.
• Enviar aviso de estado grave.
• Realizar constatação de óbito.
• Preencher o pedido de necropsia e assistir à mesma, quando possível.
• Registrar os pacientes internados em qualquer unidade nos livros de internação
• Enviar aviso das doenças de notificação compulsória (Enfermaria e Ambulatório).
• Participar da visita das Disciplinas na qual estagia, apresentando os casos.
• Preparar o caso clínico quando o mesmo for apresentado para qualquer tipo de discussão.
• Acompanhar doentes graves nas transferências entre enfermarias e na realização de exames subsidiários.
Eventuais afastamentos (mesmo de 1 dia) de residentes, somente serão possíveis se suas
atividades forem cobertas pelos seus colegas, sendo que os pedidos deverão estar dentro do Regulamento da
3
Residência Médica desta Faculdade, com a anuência do Preceptor da Disciplina e Autorização da Supervisão Geral
dos Residentes da Clínica Médica.
Faltas (integral ou meio período) que sejam estritamente necessárias devem ser comunicadas ao
preceptor dos residentes e ao responsável pelo estágio em questão.
As faltas não comunicadas e justificadas em até 24 h, serão descontadas do salário e será
procedida advertência.
O residente da CCI, passa a ser deslocado para as funções do residente ausente, caso este último
não tenha combinado sua substituição com outro colega.
Existem livros ou programas no computador, de admissão dos pacientes na CTI, enfermaria e sala
de emergência que devem ser preenchidos, rigorosamente.
Os residentes devem nomear um representante e um suplente junto à preceptoria da residência.
II) Palcos de Ensino
Hospital das Clínicas:
Enfermaria Clínica Médica I
Enfermaria Clínica Médica II
CCI
Enfermaria Área Amarela
PS Hospital das Clínicas
SEC
SECOR
UTI-PS
UTI- Coronariana
Ambulatórios: Blocos I, II e III, Hospital Dia e Hemocentro
Pronto Socorro regional
PS Adulto
Unidade Básica de Saúde
Centro de Saúde Escola
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III) Plantões
Locais, horários e atividades durante os plantões
.
Plantões: R1
λ
λ
λ
λ
1 R1 PS: Atendimento das fichas de pronto-atendimento com checagem dos médicos contratados para
plantão do PS ou da equipe da clínica médica geral de plantão. Folga pós-plantão o dia todo. Horário 7:00h19:00h
1 R1 SEC/Enf área amarela: Atendimento das fichas abertas para as especialidades clínicas, dos pacientes
nas salas de emergência clínica e na área amarela. Acompanhado de 2 R2 e docente/médico do
departamento de clínica médica de plantão. Folga pós-plantão de 6h. Horário 18:00h-8:00h, dias de semana.
8:00-20:00 finais de semana.
1 R1 Enfermaria: Atendimento das intercorrências de pacientes internados na CCI, enfermarias clínicas e das
interconsultas solicitadas por qualquer especialidade. Folga pós-plantão de 6h. Horário 18:00h-8:00h, dias de
semana. 8:00-20:00 finais de semana.
1 R1:UTI-PS: Atendimento dos paientes internados na UTI do PS, Folga pós-plantão de 6h. Horário 18:00h8:00h, dias de semana. 7:00 às 7:00 finais de semana.
Plantões: R2
λ
λ
2 R2 SEC/Enf área amarela: Atendimento das fichas abertas para as especialidades clínicas, dos
pacientes nas salas de emergência clínica e na área amarela. Acompanhado de R1 e docente/médico do
departamento de clínica médica de plantão. Folga pós-plantão de 6h. Horário 18:00h-8:00h, dias de semana.
8:00-20:00 finais de semana
1 R2 Enfermaria: Atendimento das intercorrências de pacientes internados na CCI, enfermarias
clínicas e das interconsultas solicitadas por qualquer especialidade. Folga pós-plantão de 6h. Horário 18:00h8:00h, dias de semana. 8:00-20:00 finais de semana.
IV ATIVIDADES DIDÁTICAS
Preceptorias:
Terça-feira 13:00h-15:00 - Reunião Clínica
Quinta-feira 16:45 - 19:00 h Preceptoria geral
Desafio Diagnóstico - 4 reuniões/ ano (2horas cada)
Quinta-feira 7:00-8:00 – Reunião Multidisciplinar Nutrologia
V AVALIAÇÕES:
Avaliações trimestrais: CNRM 05/2002 B Art 13 - Prova escrita, oral, prática ou desempenho por
escalas de atitudes, que incluam atributos tais como: comportamento ético, relacionamento com a equipe de saúde
e com o paciente, interesse pelas atividades e outros a crtério da COREME da instituição. (Média 7,0).
As avaliações teóricas serão realizadas conforme instruções prévias
As avaliações conceituais serão realizadas utilizando ficha formulário prórpio previamente aprovado
pela congregação da FMB.
5
O residente deve comparecer ao departamento para assinar dando ciência de sua nota na
avaliação.
Todos os casos omissos nesta apresentação serão resolvidos pela Supervisão Geral e das
Disciplinas, ouvido o Departamento, sempre de acordo com o Regulamento de Residência Médica desta Faculdade
de Medicina. Os residentes são médicos registrados no Conselho Regional de Medicina e sujeitos aos direitos,
deveres e sansões inerentes à profissão.
VI ESTAGIOS
Residência de 1o Ano
Cada R1 rodizia por 12 estágios, com duração aproximada de 30 dias, distribuídos da seguinte
forma:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Enfermaria Especialidades Cardiologia
Ambulatório Geral 1
Clínica Médica Geral – Enfermaria I
Enfermaria Especialidades - Gastroenterologia
Ambulatório Geral 2
Pronto Socorro – Regional
Enfermaria Especialidades - Nefrologia
Enfermaria Especialidades - Pneumologia
Enfermaria e ambulatório geral HEB
UTI /CTI
SEC/ Pronto atendimento
Férias
A distribuição dos residentes com a respectiva seqüência dos estágios e período de férias estão
apresentados em quadro anexo (Escala de Estágios de R1).
ATENÇÃO:
Não será permitida a troca de residentes entre os estágios no decorrer do ano.
Residência de 2o Ano
Cada R2 rodizia por 12 estágios, com duração aproximada de 30 dias (5 semanas, distribuídos da
seguinte forma:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Enfermaria de Clínica Médica Geral I/ambulatório pós-alta
SEC / Pronto Atendimento
Ambulatório Geral 1
PS Adulto/ Enfermaria Clinica Médica Geral II
UTI-UCO/SECOR/ambulatório especialidades cardiologia
Ambulatório Geral 2
Enfermaria área amarela/ambulatório especialidades SEC
Opcional - Amb. Especialidades
UTI-CCI
Ambulatorio Geral de interconsultas/ PS regional
Enfermaria de clínica médica geral /ambutatório pós-alta
Férias
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Disciplina de Gastroenterologia e Nutrição
Departamento de Clínica Médica
Faculdade de Medicina de Botucatu
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
UNESP
2014
INTRODUÇÃO
A Gastroenterologia é privilegiada dentro do cenário da profissão médica.
Em função de seu envolvimento com grande número de órgãos, é uma das especialidades mais completas,
tanto em raciocínio clínico como em abordagem diagnóstica e terapêutica. Mesmo tendo subdivisões, proporciona a
dedicação profissional sem deixar de abordar temas comuns ao Clínico Geral, permitindo atuação em urgências,
ambulatórios, exames específicos e terapia intensiva.
A especialidade é marcada por uma abordagem diagnóstica muito desenvolvida tecnologicamente em
termos de exames complementares, propiciando ao profissional a capacidade de atuar em procedimentos de alta
complexidade. Porém apesar de toda tecnologia sempre estamos muito próximos aos pacientes, atuando realmente
como Médicos.
Neste breve manual, procuramos mostrar um pouco da Gastroenterologia e orientar os residentes de Clínica
Médica Geral e da Gastroenterologia sobre suas atividades no serviço.
Carlos Antonio Caramori - Chefe da Disciplina de Gastroenterologia
Formação Acadêmica do Gastroenterologista - No Brasil, o Médico Gastroenterologista precisa concluir a
graduação em Medicina, residência em Clinica Médica Geral, e um programa de residência médica em
Gastroenterologia com duração de 2 anos ou ter experiência na área e ser aprovado em concurso para o título de
especialista, outorgado pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Brasileira de Gastroenterologia
(FBG).
Áreas de Atuação do Gastroenterologista - Médicos gastroenterologistas podem atuar em áreas relacionadas à
especialidade e geralmente requerem uma formação acadêmica adicional, a saber: endoscopia digestiva,
gastroenterologia pediátrica, hepatologia e nutrição parenteral e enteral.
EQUIPE DA DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA E NUTRIÇÃO
Professor Doutor CARLOS ANTONIO CARAMORI
Áreas de atuação: Gastroenterologia Geral, Hepatologia Geral, Videolaparoscopia, Biópsia
Hepática, Tecnologia da Informação em Saúde, Pesquisa Clínica.
[email protected]
7
Doutor CASSIO VIEIRA DE OLIVEIRA
Áreas de atuação: Gastroenterologia Geral, Endoscopia Digestiva Alta, Provas Funcionais
Digestivas (Manometria, pHmetria, etc.), Hepatites virais.
[email protected]
Doutor DURVAL FERREIRA JÚNIOR
Áreas de atuação: Gastroenterologia Geral, Hepatologia Geral, Hepatites virais, Endoscopia
Digestiva Alta e Baixa.
[email protected]
Doutor FÁBIO DA SILVA YAMASHIRO
Áreas de atuação: Gastroenterologia Geral, Hepatologia Geral, Hepatites virais, Transplante
Hepático, Endoscopia Digestiva Alta e Baixa, Nódulos Hepáticos.
[email protected]
Professor Doutor FERNANDO GOMES ROMEIRO
Áreas de atuação: Gastroenterologia Geral, Hepatologia Geral, Hepatites virais, Doenças
Inflamatórias Intestinais, Endoscopia Digestiva Alta e Baixa, Nódulos Hepáticos.
[email protected]
Professor Doutor GIOVANNI FARIA SILVA
Áreas de atuação: Gastroenterologia geral, Hepatologia Geral, Hepatites virais, Biópsia hepática,
Endoscopia Digestiva Alta, Nódulos Hepáticos.
[email protected]
Doutor JÚLIO PINHEIRO BAIMA
Áreas de atuação: Gastroenterologia Geral, Motilidade Gastro-intestinal e Doenças Funcionais,
Manometria e Phmetria, Doenças Inflamatórias Intestinais.
[email protected]
Doutora LETÍCIA DE CAMPOS FRANZONI
Áreas de atuação: Gastroenterologia Geral, Hepatologia Geral, Hepatites virais, Endoscopia
Digestiva, Ecoendoscopia, Doenças Inflamatórias Intestinais.
[email protected]
Professora Doutora LÍGIA YUKIE SASSAKI
Áreas de atuação: Gastroenterologia Geral, Doenças Inflamatórias Intestinais, Endoscopia
Digestiva Alta e Baixa, Doenças pépticas.
[email protected]
Doutora LUCIANA SAMPAIO
Áreas de atuação: Gastroenterologia Geral, Endoscopia Digestiva Alta, Ecoendoscopia, Doenças
pépticas, Pâncreas.
[email protected]
Doutor PEDRO PADULA NETO
Áreas de atuação: Gastroenterologia Geral, Proctologia, Endoscopia Digestiva Alta e Baixa,
diagnóstica e terapêutica.
[email protected]
Doutor TALLES BAZEIA LIMA
Áreas de atuação: Gastroenterologia Geral, Endoscopia Digestiva alta e baixa,
[email protected]
OUTROS MEMBROS DA EQUIPE
Enfermeira de Pesquisa Clínica (hepatites virais) – Mari Nilce Peres
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Nutricionista – Mariana de Souza Dorna
Aprimorandos FUNDAP em Psicologia, Nutrição e Pesquisa Clínica
Pós-graduandos, aprimorandos e estagiários
UNIDADES DE APOIO E ATIVIDADES DA GASTROENTEROLOGIA E NUTRIÇÃO
HOSPITAL DAS CLÍNICAS / FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU
1) Enfermaria de Gastroenterologia: Os leitos de Gastroenterologia estão dentro da Enfermaria de Clínica
Médica, que tem capacidade para 45 leitos dentre várias especialidades. Atualmente contamos com seis leitos
exclusivos para internações de rotina, quatro leitos para uso em pacientes de terapia semi-intensiva (CTI) do
Departamento de Cl Médica, e leitos de terapia intensiva (UTI) também utilizados por outras Disciplinas.
2) Pronto Socorro: Atende toda a região compreendida pelo DRS VI de Botucatu e também pacientes de outras
DRS e localidades do Estado de São Paulo e outros estados como PR, RS, MS e MG. O Atendimento é
contínuo, com participação dos residentes em avaliações e Endoscopias de urgência. A Disciplina de
Gastroenterologia é a responsável por todo o atendimento das Hemorragias Digestivas Altas do HC e região.
3) Enfermaria de Pronto Socorro/ Sala de Emergência Clínica: São internados pacientes das mais diversas
especialidades, incluindo a Gastroenterologia, e nessas unidades somos responsáveis pelo atendimento de
intercorrências cabíveis à Gastroenterologia, além da realização dos exames de urgência e internações.
4) Enfermarias e Unidades do Hospital das Clínicas: Em todo o Hospital das Clínicas, em outras enfermarias e
unidades, na forma de interconsultas, procedimentos e avaliações somos responsáveis por um número
importante de pacientes com intercorrências gastroenterológicas e hepatológicas.
5) Triagem: Recepcionamos os pacientes provenientes da rede básica de saúde de toda a região, encaminhados
para avaliação especializada, mediante agendamento referenciado, no Ambulatório Geral de Gastroenterologia
realizado nas quintas feiras à tarde.
6) Unidade de Endoscopia: Na Unidade de Endoscopia do HC a Disciplina de Gastroenterologia desenvolve
grande parte de suas atividades que incluem: Endoscopia Digestiva alta diagnóstica, intervencionista e
terapêutica, Colonoscopia, Retossigmoidoscopia, Videolaparoscopia Diagnóstica e intervencionista,
Ultrassonografia para marcação de Biópsias hepáticas.
7) Unidade de Fisiodiagnóstico: São realizados os exames de Eletromanometria esofágica e anorretal, phMetria,
Teste respiratório de hipercrescimento bacteriano em intestino delgado, trânsito intestinal.
8) Centro de Diagnóstico por Imagem: Mediante Ultrassonografia e/ou Tomografia computadorizada, a Disciplina
é responsável por Biópsias guiadas de nódulos hepáticos, punções de coleções líquidas, alcoolização de
tumores hepáticos, quimioterapia de nódulos tumorais, etc.
9) Hemodinâmica: Nesta unidade, com a participação dos hemodinamicistas, somos responsáveis por
Arteriografias e Quimioembolização de tumores hepáticos.
9
10) Ambulatórios: Todos os ambulatórios da Disciplina de Gastroenterologia são didático-assistenciais, contando
com a participação integral de alunos, estagiários, aprimorandos, residentes, pós-graduandos de cursos de
Medicina, Enfermagem, Nutrição, etc da Unesp e de outras instituições de ensino. Todos os casos têm
discussão particularizada, desenvolvendo o raciocínio clínico sobre as doenças dos pacientes. Isso é abordado
na forma de discussões com toda a equipe de Docentes, Médicos e Residentes.
Os ambulatórios são formalmente divididos em:
•
Ambulatório de Hepatologia: Realizado as segundas feiras à tarde, contamos com cerca de 10 salas de
atendimento e a participação de internos do 6o.ano, residentes de 1o., 2o. e 3o. ano, alem de docentes e
nutricionistas. São atendidos os pacientes portadores de hepatopatias de várias etiologias, além de
realização de interconsultas destinadas a essa area e eventuais triagens ambulatoriais.
•
Ambulatório de Transplante Hepático: Realizado às segundas feiras à tarde e procede ao
acompanhamento de pacientes encaminhados para transplante hepático ou que já foram submetidos ao
transplante, seja no HC FMB ou em outros serviços.
•
Ambulatório de Hepatites Virais: funciona às quintas feiras pela manhã e consiste em triagem e condução
de doadores de sangue soropositivos para hepatites virais, portadores de hepatites crônicas virais e
pacientes já em vigência de tratamento. Também conta com Centro de aplicação de medicações anti-virais
credenciado pela Secretaria de Estado da Saúde.
•
Ambulatório de Doenças Pépticas: É realizado às terças feiras pela manhã e são atendidos os pacientes
portadores de dispepsias e doença ulcerosa de esôfago, estômago e duodeno, além de doenças
pancreáticas; também são realizadas interconsultas e triagens ambulatoriais e de endoscopia.
•
Ambulatório de Gastroenterologia Geral: Realizado as quintas feiras à tarde com a participação de
alunos do internato, residentes, docentes e nutricionistas. São atendidos nesse ambulatório todos os
pacientes com as mais variadas afecções gastroenterológicas e são realizadas as triagens. Os pacientes
atendidos são encaminhados às sub-especialidades após investigação inicial ou são retornados às UBS
(Unidades Básicas de Saúde).
•
Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais: Realizado às segundas feiras, das 08 às 12h com a
participação de Alunos, Docentes e residentes e atendendo os pacientes portadores de retocolite ulcerativa,
doença de Crohn e outras doenças inflamatórias intestinais.
•
Ambulatório de Distúrbios Motores do Aparelho Digestivo: Terças Feiras, das 13 às 18h com a
participação de residentes e prestando atendimento aos pacientes portadores de distúrbios motores e/ou
funcionais do Aparelho Digestivo.
11) Laboratório Experimental: A Disciplina de Gastroenterologia desenvolve projetos no Laboratório Experimental
do Departamento de Clínica Médica que tem completa infra-estrutura e biotérios.
12) UPECLIN – Unidade de Pesquisa Clínica: A UPECLIN – Unidade de Pesquisa Clínica HC FMB UNESP, da
Rede Nacional de Pesquisa Clínica do MS/MCT é um local de apoio para os projetos de pesquisa clínica
10
desenvolvidos na Disciplina de Gastroenterologia. A UPECLIN é atualmente coordenada por um dos docentes
da Disciplina de Gastroenterologia e promove principalmente ensaios clínicos com novos fármacos.
13) Departamento de Clínica Médica: A Disciplina de Gastroenterologia fica dentro do Departamento de Clínica
Médica da Faculdade de Medicina. O Departamento, com várias outras disciplinas possui infra-estrutura própria,
com prédio próprio, biblioteca, salas de reuniões e de aulas amplas e em bom número, completo apoio
audiovisual, secretarias, fotocópias, computadores, internet e vários outros benefícios para a formação dos
residentes.
PROCEDIMENTOS REALIZADOS PELA DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA
A Disciplina de Gastroenterologia conta com a seguinte grade de programação de procedimentos médicos,
endoscópicos, diagnósticos e terapêuticos de rotina:
•
Endoscopia Digestiva Alta: A Disciplina dispõe de vários horários semanais para endoscopias diagnósticas e
dois horários em que são realizadas as endoscopias terapêuticas dos pacientes, seja em nível ambulatorial ou
internados.
•
Colonoscopia: Dispomos de três horários para realização de colonoscopia de pacientes internados, de
ambulatório e da unidades de emergência.
•
Retossigmoidoscopia: Um horário para realização de exames com aparelho flexível, de pacientes internados,
de ambulatório e da unidade de emergência.
•
Video-Laparoscopia Diagnóstica: Somos responsáveis pela realização de biópsias hepáticas por via
laparoscópica, de pacientes sob nossa avaliação, assim como de realização de laparoscopias diagnósticas em
pacientes portadores de doenças hepáticas e peritoniais, que são realizadas no centro cirúrgico, sob demanda.
•
Biópsia Hepática: Somos responsáveis pela realização de biópsias hepáticas por via transparietohepática
guiada por USG de pacientes sob nossa avaliação, portadores de doenças hepáticas, que são realizadas em
dois horários semanais (segunda e sexta no período da manhã).
•
Quimioembolização de Tumores Hepáticos: realizadas no setor de hemodinâmica às segundas-feiras de
manhã.
•
Gastrostomias Endoscópicas: realizadas nos horários de endoscopia alta.
•
Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica
•
EletroManometria e PHmetria do aparelho digestivo: Realização de pH e eletromanometria dos pacientes
internados e em nível ambulatorial.
ATIVIDADES CIENTÍFICAS
11
• Reunião Histopatologia Hepática - Ocorrem às quartas-feiras, as 15h, na Sala de Reuniões da Patologia,
com o objetivo de discussão dos casos acompanhados nos ambulatórios da Hepatologia.
•
Reunião Clínica Gastroenterologia – Ocorre todas as quartas-feiras, iniciando às 09:30h com uma visita
da Equipe da Gastroenterologia aos pacientes internados nas várias unidades do HC. Após a visita aos
leitos são discutidos os casos com maior detalhamento e aprofundamento científico.
• Reunião de Nódulos Hepáticos – quinzenal, sobre os casos de lesões nodulares hepáticas e seu
diagnóstico e conduta, junto com a Equipe da Radiologia.
• Reunião Científica de Endoscopia - Essa reunião ocorre às quartas-feiras, 16h00min no Departamento
de Clínica Médica. São discutidos temas relacionados à Endoscopia Digestiva, Proctologia, Colonoscopia e
Laparoscopia, segundo programação e referências.
RESIDÊNCIA EM GASTROENTEROLOGIA E NUTRIÇÃO DA FMB UNESP
A residência em Gastroenterologia e Nutrição da FMB foi criada em 1970 e visa a formação de um
médico gastroenterologista apto a exercer todas atividades inerentes a esse tipo de especialista.
O programa é reconhecido pelo MEC-SESU, credenciado pelas Comissões Estadual e Nacional de
Residência Médica e financiado pela FUNDAP. Atende plenamente aos requisitos desses órgãos e está em
conformidade com o preconizado pela Federação Brasileira de Gastroenterologia, AMB, Comitê de
Educação da Organização Mundial de Gastroenterologia, FBG, SBH, SOBED e outras entidades.
Ao final da residência, o médico receberá título homologado pela FMB e MEC, estando apto para a obtenção
do Título de Especialista em Gastroenterologia (AMB ou FBG).
O programa é coordenado por Docentes e Médicos em regime de tempo integral ou parcial,
responsáveis pelos estágios dentro da Disciplina; pelo Preceptor da residência em Gastroenterologia e pelo
Responsável pela Disciplina de Gastroenterologia.
É uma especialidade médica com duração de dois anos, cujo acesso prevê um pré-requisito de dois anos
em Clínica Médica Geral, contando atualmente com três vagas.
A Disciplina de Gastroenterologia e Nutrição zela pela integridade e pela qualidade de formação conferida
aos seus residentes, mantendo um processo permanente de auto-avaliação, autocrítica e capacitação de
forma a promover um programa voltado ao conhecimento e desenvolvimento profissional. Conta com
grande volume de projetos de natureza de Pesquisa Clínica, focando o trabalho dos residentes nas
premissas das GCP (Boas Práticas Clínicas). Dispõe de grande número de procedimentos e intervenções
diagnósticas e terapêuticas, com crescimento tecnológico contínuo.
A Disciplina de Gastroenterologia e Nutrição da Faculdade de Medicina de Botucatu é subdividida em:
12
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Gastroenterologia Geral
Hepatologia
Doenças Inflamatórias Intestinais
Distúrbios Motores do Aparelho Digestivo
Endoscopia
Doenças dispépticas
Pancreatopatias
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OBJETIVOS PRINCIPAIS DA RESIDÊNCIA EM GASTROENTEROLOGIA
O Residente de Gastroenterologia, ao término dos dois anos na especialidade deverá ser capaz de:
1. Definir condutas diagnósticas e terapêuticas nas doenças abordadas pela gastroenterologia, agudas
e crônicas, em nível ambulatorial e hospitalar (atendimentos eletivos e de urgência), incluindo
interconsultas das diversas áreas;
2. Saber abordar integral e adequadamente pacientes e familiares, o que significa dominar aspectos
psicossomáticos e sociais do paciente;
3. Orientar adequadamente os pacientes sobre aspectos relevantes das doenças da especialidade,
incluindo a capacidade de formulação de programas educativos, preventivos e campanhas de
diagnóstico, prevenção e tratamento;
4. Ser capaz de atender às políticas públicas de atenção à saúde dentro do escopo da especiaidade,
promovidas pelo SUS e demais órgãos públicos estaduais e municipais;
5. Promover sua capacitação e especialização continuada conforme o preconizado pelo Conselho
Federal de Medicina e demais instituições a que o profissional venha a se vincular;
6. Desenvolver interpretação crítica de toda publicação científica na área de forma a utilizar elementos
adequados para o exercício de suas atividades conforme as Boas Práticas Clínicas e a Medicina
Baseada em Evidências;
7. Analisar e interpretar exames laboratoriais e de todos os métodos de investigação existentes em
gastroenterologia;
8. Realizar e interpretar procedimentos em gastroenterologia, dentre eles:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
punções, paracenteses, locação de sondas, cateteres, gastrostomias, etc.
interpretação de testes laboratoriais diagnósticos primários
exames de pH metria e eletromanometrias esofágicas
endoscopias digestivas altas, baixas, diagnósticas e terapêuticas
retossigmoidoscopia flexível e colonoscopias com biópsia
videolaparoscopia diagnóstica
ultrassonografia para marcação de biópsia hepática ou paracentese
biópsia hepática transparietohepática
gastrostomias endoscópicas
provas funcionais do aparelho digestivo
Disciplina de Gastroenterologia e Nutrição
Departamento de Clínica Medica
Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP
14
ATIVIDADES NA RESIDÊNCIA DE GASTROENTEROLOGIA (R3)
ENFERMARIA / P.S.
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
MANHÃ
Enfermaria e
PS
Enfermaria e
PS
Enfermaria e
PS
Enfermaria e
PS
Enfermaria e PS
TARDE
EDA e PS
EDA e PS
Enfermaria e
PS
EDA e PS
Enfermaria e PS
AMBULATÓRIO / BLOCO II
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
MANHÃ
DII
Dispepsia
Retoscopia
flexível
(proctológico)
Hepatites
virais
Biópsia hepática
TARDE
Hepatologia
Geral
Distúrbios
Motores
Discussão de
prontuários
Hepatites
Gastro
geral
EDA e
Interconsultas
EXAMES / INTERCONSULTAS
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
MANHÃ
Biópsia
hepática
e QE**
Exames de
pHmetria
Hepatites
virais
EDA
TARDE
EDA
EDA e
Reunião de
nódulos*
Distúrbios
Motores
Interconsultas
Infusão de
Biológicos
Interconsultas
* Reuniões: Radiologia (nódulos hepáticos, 4ª feira às 9h)
**QE = quimioembolização de tumores hepáticos, na hemodinâmica.
EDA= Endoscopia Digestiva Alta. DII= Doenças Inflamatórias Intestinais.
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ATIVIDADES NA RESIDÊNCIA DE GASTROENTEROLOGIA (R4)
ENFERMARIA / P.S.
MANHÃ
TARDE
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
Biópsia
hepática,
QE** e PS
Discussão de
prontuários
Hepatologia
Geral
Enfermaria
(apresentar
visita) e PS
Hepatites
virais
Exames de
Manometria
e PS
EDA e PS
EDA
(ligadura) e
PS
Enfermaria e
PS
Colonoscopia Colonoscopia
e PS
e PS
AMBULATÓRIO
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
MANHÃ
DII
Dispepsia
Retoscopia
flexível /
Colonoscopia
Hepatites
virais
EDA e
Interconsultas
TARDE
Hepatologia
geral
Distúrbios
Motores
Discussão de
prontuários
Hepatites
Triagem e
Gastro
geral
EDA e
Interconsultas
EXAMES / INTERCONSULTAS
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
MANHÃ
DII
EDA e
Reunião de
nódulos*
Exames de
Manometria
Hepatites
virais
Biópsia
hepática
TARDE
Pré-Tx /
Nódulos
hepáticos
EDA
EDA
Colonoscopia
EDA e
Interconsultas
* Reuniões: Radiologia (nódulos hepáticos, 4ª feira às 9h)
**QE = quimioembolização de tumores hepáticos, na hemodinâmica.
EDA= Endoscopia Digestiva Alta. DII= Doenças Inflamatórias Intestinais.
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• PATOLOGIA CLÍNICA/MEDICINA LABORATORIAL
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 1 (uma)
Programa com pré requisito em Clínica Médica
Supervisor: Prof. Subst.. Newton Key Hokama
Primeiro ano (R1): estágios de Clínica Médica: Gastroenterologia, Nefrologia, Pneumologia, Cardiologia,
Endocrinologia, Hematologia, Reumatologia, Moléstias Infecciosas, Clínica Médica Geral.
Segundo ano (R2): Correlação clínico-laboratorial em Bioquimica Clínica, Hematologia, Microbiologia, Líquidos
Biológicos e participação dos ambulatórios de Clínica Médica Geral e Gastroclínica, visitas em enfermarias de
Gastrocirurgia e Cirurgia Vascular. Discussão de casos clínicos e temas em patologia clínica semanais.
Terceiro ano (R3): Correlação clínico-laboratorial em Imunologia, Hormônios, Biologia Molecular, Hemoterapia,
Erros Inatos do Metabolismo, Parasitologia, Reprodução, Anatomia Patológica, Estágio opcional em outra
instituição, Gestão Laboratorial, além de visitas em enfermarias e participação em ambulatórios. Discussão de casos
clínicos e temas em patologia clinica semanais.
• PNEUMOLOGIA
Duração: 2 anos
Vagas iniciais: 2 (duas)
Programa com pré requisito em Clínica Médica
Supervisor: Profa. Dra. Suzana Erico Tanni Minamoto
A residência em pneumologia realiza as seguintes atividades:
1- Enfermaria de pneumologia
2- Atendimento em urgências e emergências em pneumologia
3- Ambulatório de pneumologia geral, que inclui: asma, doença pulmonar obstrutuva crônica (DPOC) e
bronquiectasias
4- Ambulatório de asma de difícil controle
5- Ambulatório de doenças intersticiais
6- Ambulatório de hipertensão pulmonar
7- Ambulatório de oxigenoterapia domiciliar prolongada com titulação de oxigenoterapia
8- Ambulatório de cessação do tabagismo
9- Ambulatório de anticoagulação
10- Ambulatório de pré-transplante pulmonar
11- Avaliação de provas funcionais
12- Broncoscopia
13- Ambulatório de otorrinolaringologia
14- Unidade de Terapia Intensiva
15- Reunião multidisciplinar com radiologia, cirurgia torácica e patologia
16- Reunião científica da disciplina em pneumologia
17- Serviço de reabilitação pulmonar
18- Ambulatório de fibrose cística
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19- Ambulatório de paracoccidiodomicose
20- Para os residentes do último ano há grade de estágio fora da instituição que inclui:
a. Ambulatório de doenças intersticiais na UNIFESP
b. Reabilitação pulmonar na UNIFESP- Lar Escola São Francisco
c. Ambulatório de oncologia na UNIFESP
d. Ambulatório de tuberculose no Instituto Clemente Ferreira
e. Unidade de Terapia Intensiva em pneumologia da USP
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Recursos Humanos
Nome do(s) participante(s)
Qualificação
Médica
Carga Horária
Tempo Parcial
Tempo Integral
Hugo Hyung Bok Yoo
Prof. Assist. Dr.
X
Irma de Godoy
Profa. Titular
X
Thais Helena Abrão Thomaz Queluz
Profa. Titular
X
Suzana Erico Tanni Minamoto
Pneumologista
X
Liana de Souza Coelho
Pneumologista
X
Simone Alves do Vale
Pneumologista
X
Kelly Maria de Oliveira
Pneumologista
X
Antonio José Maria Cataneo
Prof. Titular
X
Júlio Defaveri
Prof. Livre-Docente
X
Raul Lopez Ruiz Jr.
Prof. Assist. Dr.
X
Sérgio Marrone Ribeiro
Prof. Assist. Dr.
X
Daniela Cristina Catâneo
Profa. Assist. Dra.
X
Rinaldo Poncio Mendes
Giesela F Ferrari
Prof Titular
X
Prof Dra
X
Onivaldo Bretan
Prof Adjunto
X
Luciana Ghiraldeli
Enfermeira
X
Ilda de Godoy
Enfermeira
X
Letícia Cláudia de Oliveira Antunes
Fisioterapeuta
X
Equipe multiprofissional
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4 - DEPARTAMENTO DE DERMATOLOGIA E RADIOTERAPIA
• DERMATOLOGIA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 6 (seis)
Programa de acesso direto
Supervisor: Prof. Dr. Hélio Amante Miot
5- DEPARTAMENTO DE DOENÇAS TROPICAIS E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
• INFECTOLOGIA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 3 (três)
Programa de acesso direto
Supervisor: Profa. Adjunta Lenice do Rosário de Souza
O Programa de Residência Médica em Infectologia da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB)-UNESP,
inicialmente chamado de Doenças Infecciosas e Parasitárias, teve início em 1978, com duas vagas, passando para
três em 1986. O Programa, que é credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), tinha
duração de dois anos até 2002, quando passou a ser de três anos obrigatórios e, composto de requisitos mínimos
em cada ano, estabelecidos pela Resolução nº 02/2006 da mesma Comissão. Assim como os demais, este
Programa tem carga horária de 2.880 horas anuais.
Os médicos ingressantes no Programa têm o perfil de formação médica geral, são provenientes das
diversas escolas médicas do país, que se submetem à rígida seleção, sendo que a partir de 2008, o processo
seletivo na FMB, passou a ter, além de prova escrita de múltipla escolha e análise e arguição de curriculum vitae,
prova prática de habilidades, atitudes e comportamentos, conforme recomendação da CNRM. Mais recentemente,
esse processo tem, também, parte da prova escrita composta por questões dissertativas.
O Programa de Infectologia da FMB desenvolve-se no Hospital das Clínicas, no Hospital Estadual Bauru
(gestão da FMB), no Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia “Domingos Alves Meira”. Além disso,
alguns estágios específicos que fazem parte do Programa e outros opcionais em subáreas da especialidade à
escolha do médico residente são realizados em outras Instituições ou Serviços. Este Programa de Residência
Médica tem contribuído para a formação de profissionais especializados e qualificados para o mercado de trabalho,
cumprindo seu papel no cenário regional e nacional.
• MEDICINA NUCLEAR
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 2 (duas)
Programa de acesso direto
Supervisor: Dra. Kátia Hiramoto Koga
É uma especialidade médica que emprega fontes radioativas não seladas, com finalidade diagnóstica e
terapêutica. Habitualmente os materiais radioativos são administrados in vivo e apresentam distribuição para
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determinados órgãos ou tipos celulares. Nas aplicações diagnósticas a distribuição do radiofármaco no corpo do
paciente é visualizada a partir de imagens bidimensionais ou tomográficas, geradas em um equipamento
denominado câmara cintilográfica. A variação na captação dos compostos radioativos permite avaliar a função dos
tecidos, trazendo informações diagnósticas de forma precoce em diferentes patologias. Alguns radioisótopos podem
ser empregados com finalidade terapêutica promovendo o tratamento de algumas neoplasias, como carcinoma
diferenciado de tireóide e neuroblastoma. Além disso, existem outros radioisótopos que podem ser empregados com
finalidade paliativa, como na dor óssea metastática.
A residência médica em medicina nuclear visa preparar o médico para diagnóstico e terapia de determinadas
patologias, com duração de três anos.
• RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 7 (sete)
Programa de acesso direto
Supervisor: Prof. Dr. Sérgio Marrone Ribeiro
6-
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
• OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 8 (oito)
Programa de acesso direto
Supervisor: Prof. Dr. Marcos Consonni
A residência em Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB)-UNESP, oferece oito
vagas a cada ano e tem duração de três anos.Seu corpo clínico é composto por: 16 docentes, 04 professores
substitutos e 15 médicos .Os residentes possuem um preceptor e vice-preceptor que são a ponte de ligação entre
docentes e médicos.
Os residentes passam pelos estágios de Ginecologia e Obstetrícia separadamente, ou seja, quatro passam
pela Ginecologia e quatro pela Obstetrícia,durante os três anos. Os setores de Ginecologia são:ginecologia geral,
oncologia ginecológica, uroginecologia,endoscopia e planejamento familiar,reprodução humana e ginecologia
endócrina,ginecologia da infância e adolescência, climatério e menopausa e mastologia. Os setores de Obstetrícia
são: diabete e gravidez,hipertensão e gravidez,doença trofoblastica gestacional,tireopatia e gravidez,tumores,ultrasom e SAGUAD(Serviço de Atendimento a Gestante Usuária de Álcool e Drogas).
Durante os três anos os residentes que estão no estagio de Ginecologia passam pelas seguintes atividades:
ambulatórios,triagem, enfermaria, centro cirúrgico, cirurgia ambulatorial e estágio optativo.No estágio de obstetrícia
passam por: centro obstétrico, enfermaria, ambulatórios de pré-natal,triagem,ultra-som e UTI. São feitas avaliações
teórico-práticas ao longo dos três anos de residência.
• MASTOLOGIA
Duração: 2 anos
Vagas iniciais: 1 (uma)
Programa com pré requisito em Obstetrícia e Ginecologia ou Cirurgia Geral
Supervisor: Prof. Dr. Gilberto Uemura
21
O Programa de Residência Médica em Mastologia iniciou suas atividades oficialmente no ano de 2005. São dois
anos de duração e o Serviço de Mastologia do Hospital de Clínicas de Botucatu é credenciado pela Sociedade
Brasileira de Mastologia desde 1996. Todas as atividades desenvolvidas pelos residentes (R1 e R2) estão de
acordo com os regulamentos emitidos pela CNRM para a área. Há interação com outros serviços, como o Hospital
de Câncer de Barretos (para estágio fora do serviço) e opção para estágio internacional com o Instituto Milanês de
Oncologia na área de Oncoplastia sob supervisão do ilustre Prof. Mario Rietjens. Todo corpo de preceptores (5
componentes) possui o TEMA (título de especialista em mastologia) e são portadores de título de doutorado na área
de Mastologia. Por se tratar de área multidisciplinar , há valorosa participação e integração contínua de outras
especialidades tais como: Oncologia Clínica, Radiologia, Patologia, Radioterapia, Medicina Nuclear, Cirurgia
Plástica, Cirurgia Torácica, Dor e Cuidados Paliativos, Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia, Serviço Social e de
ONGs atuantes como o Botucam. Além dos serviços assistenciais ( enfermaria, ambulatórios, centro-cirúrgico,
pronto-atendimento) há enfoque aos residentes em atividades didáticas, de pesquisa, pós-graduação e incentivo na
participação de eventos científicos.
7-
DEPARTAMENTO DE NEUROLOGIA, PSICOLOGIA E PSIQUIATRIA
• NEUROCIRURGIA
Duração: 5 anos
Vagas iniciais: 2 (duas)
Programa de acesso direto
Supervisor: Prof. Dr. Marcos Antonio Zanini
• NEUROLOGIA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 4 (quatro)
Programa de acesso direto
Supervisor: Prof. Dr. Luiz Eduardo G. Betting
Objetivos:
- Reconhecer a importância das Neurociências (ciências básicas) como base para o aprendizado da Neurologia
(ciência aplicada).
- Identificar as principais características do funcionamento normal e anormal (fisiopatologia) do sistema nervoso e
sua importância para a saúde do indivíduo e sua vida de relação.
- Executar a anamnese e semiotécnica neurológica com refinamento, e compreender que todo o raciocínio
diagnóstico será feito com base nestes significantes.
- Discriminar e aplicar os conceitos que regem a relação médico-paciente e compreender sua importância para o
sucesso do tratamento.
- Dominar as nosologias neurológicas mais frequentes, exercitando o diagnóstico diferencial.
- Conhecer a epidemiologia clínica das nosologias neurológicas.
- Conhecer, indicar e aplicar os principais esquemas terapêuticos neurológicos adequadamente.
- Conhecer as complicações neurológicas das doenças sistêmicas.
- Indicar os procedimentos de investigação armada e executá-los com precisão.
Métodos:
- Para as aquisições teóricas o método utilizado será o de aprendizado ativo.
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- O treinamento prático ocorrerá em sistema de rodízio, a saber: Enfermarias de Neurologia Clínica, Triagem
neurológica, Pronto Socorro, UTI, Ambulatório de Neurologia, Laboratório de Líquido Cefalo-raquidiano e
Neurofisiologia Clínica (EEG, Medicina do Sono, ENMG e Potenciais Evocados).
• PSIQUIATRIA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 3 (três)
Programa de acesso direto
Supervisor: Profa. Dra. Sumaia Inaty Smaira
O Programa de Residência Médica em Psiquiatria do Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria da FMB
foi criado em 1974 e tem como meta formar profissionais capazes de prestar assistência à população, com a visão
de que o homem é um ser biológico, psicológico e social indivisível, membro de uma família e pertencente a uma
comunidade e cultura específicas. Para tanto, desenvolve suas atividades em conformidade com as diretrizes da
Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
O programa tem duração de 3 (três) anos e é desenvolvido na sob forma de treinamento em serviço, (atividades
teórico-práticas) em equipe multidisciplinar, contando com a supervisão e colaboração não só dos docentes e
funcionários do Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria, como de outros Departamentos da Faculdade
de Medicina de Botucatu e de serviços externos à FMB.
Os médicos residentes estarão sujeitos ao Regulamento de Residência Médica da FMB e aos Regimentos Internos
dos Serviços nos quais desenvolvem suas atividades práticas. A supervisora do programa é a Profa. Dra. Sumaia
Inaty Smaira, e o Coordenador o Dr Ricardo Cezar Torresan.
Equipe
Corpo Docente
Psiquiatria
Profª. Titular Florence Kerr-Corrêa
Profª Adjunta Maria Cristina Pereira Lima
Profª. Ass. Dra. Albina Rodrigues Torres
Profª Ass. Dra. Sumaia Inaty Smaira
Profª Substituta Erica Vasques Trench
Prof. Voluntário José Manoel Bertolote
Psicologia
Profª. Ass. Dra. Ana Teresa de Abreu Ramos Cerqueira
Profª. Ass. Dra. Gimol Benzaquen Perosa
Profa. Ass. Dra. Suely Teresinha Ferreira Martins
Profª. Ass. Elenice Bertanha Consonni
Profª. Ass. Flavia Helena P. Padovani
Médicos do Serviço
Médicos Colaboradores
Drª. Ana Maria Tiosso
Dra. Erica L. Bernardes Camargo
Dr. Ricardo Cesar Torresan
Dr. Ronaldo Rossini
Dr. Edson C. de Moraes Jr (NAP/ CAIS Prof. Cantídeo de Moura
Campos )
Dr. Gabriel Savi Coll (Pós – graduando/ CSE)
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Psicólogas
Gisele Ap. Godoy Merlin
Assistentes Sociais
Maria Odete Simão
Mariangela Levy
Silvia Maria Danziato
Psicólogas (HC)
Clarissa Cabianco
Cristiane Lara M. Chiloff
Regina Calille de Paula
Vania Lucia Novello
Paula Ramalho
Enfermagem (HC)
Maria Solange de Castro Ferreira
Irma Aparecida Listoni Felipo
Miguel A Fitipaldi Lúcio
Maurian Regina V de Oliveira
8-
Terapeutas Ocupacionais
Betina Alponti Fioravante
Mariana Santos De Giorgio
Danusa de Almeida Machado
Luciana Esgalha Carnier
Vanessa Paduan
Letícia Negrisoli
Jaqueline Reis
Enfermeira (HD)
Auxiliar de enfermagem (HD/Enfermaria)
Auxiliar de enfermagem (HD/Enfermaria)
Auxiliar de enfermagem (ambulatório)
DEPARTAMENTO DE OFTALMOLOGIA
OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
DISCIPLINA DE OFTALMOLOGIA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 7 (sete)
Programa de acesso direto
Supervisor: Dra. Roberta Lilian Fernandes de Sousa Meneghim
Fundada em 1967, a Disciplina de Oftalmologia faz parte do Departamento de Oftalmologia,
Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Faculdade de Medicina de Botucatu. O curso de Residência
Médica em Oftalmologia, iniciado em 1970, obedece às legislações Federal e Estadual e aos Regulamentos do
Conselho de Residência Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP e do Departamento de
Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, além de ser um curso credenciado pela
Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação e pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia
(CBO).
A Residência em Oftalmologia é realizada em três anos de oftalmologia geral, em regime de tempo integral
e de dedicação exclusiva, além de oferecer oportunidades para o 4° ano opcional (fellowship) em algumas
subespecialidades oftalmológicas (Catarata, Plástica Ocular e Vias Lacrimais, Retina, Glaucoma e Córnea).
Dedica-se a atividades teóricas, práticas e de pesquisa, além de ampla participação em projetos de
extensão universitária, através da Unidade Móvel de Atendimento, que, semanalmente, realiza atendimento
oftalmológico em várias cidades da região.
Dividida nas várias subespecialidades oftalmológicas (Catarata e Cirurgia Refrativa, Plástica Ocular, Córnea
e Doenças Externas, Glaucoma e Visão Subnormal, Retina e Úvea, Onco-oftalmolgia e Órbita, Estrabismo e
Refração) participam da disciplina, atualmente, seis docentes em dedicação exclusiva, cinco médicos contratados,
dois médicos associados e uma pedagoga.
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Em 2014, inicia-se a 45ª Turma de Residentes em Oftalmologia.
• OTORRINOLARINGOLOGIA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 3 (três)
Programa de acesso direto
Supervisor: Prof. Dr. Victor Nakajima
A Residência Médica na área de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina de Botucatu, tem desde a sua
implantação, a duração de 3 anos com uma possível extensão para o 4º ano em Cirurgia Crânio-Facial ou Foniatria.
O seu objetivo principal é a formação de médicos especialistas com conhecimento nas doenças que acometem as
vias aéreas superiores, o pescoço e a face. Nesta região anatômica estão localizados os órgãos envolvidos nos
sentidos da audição, olfação e gustação. As funções da fonação, deglutição também são desempenhadas pelas
estruturas da região. A Otorrinolaringologia tem uma extensa área de atuação, com interface com as disciplinas
médicas de Cirurgia do Aparelho Digestivo, Cirurgia Plástica, Cirurgia Torácica, Clínica Médica, Endocrinologia,
Gastroenterologia, Neurologia, Neurocirurgia, Oftalmologia, Oncologia Clínica, Pediatria, Pneumologia, Radioterapia
e Radiodiagnóstico; com a Odontologia e com a Fonoaudiologia. Em nosso serviço, a Otorrinolaringologia atua em:
Foniatria, Distúrbios do Sono, Ventilação não-invasiva, Cirurgia de Cabeça e Pescoço inclusive tireóide, Otologia,
Otoneurologia, Trauma de Face e Cirurgia Crânio-facial, Otorrinolaringologia infantil, Rinologia e Estomatologia.
Docentes
Prof. Titular Jair Cortez Montovani
Prof. Doutor José Vicente Tagliarini
Profa. Livre-Docente Regina Helena Garcia Martins
Profa. Doutora Silke Anna Theresa Weber
Prof. Livre-Docente Onivaldo Bretan
Prof. Doutor Victor Nakajima
Médicos
Dr. Emanuel Celice Castilho
Dr. Norimar Hernandes Dias
Dr. Antonio Carlos Marão
Dr. Sérgio Henrique Kiemle Trindade
Dr. Tatiana Maria Gonçalves
9-
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA
• PATOLOGIA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 3 (três)
Programa de acesso direto
Supervisor: Prof. Dr. Marcelo Padovani de Toledo Moraes
O Patologista ou Anátomo - Patologista é o medico que se dedica a fazer o diagnóstico das doenças através da
observação microscópica e macroscópica dos tecidos. Precisa ter capacidade de contextualizar tais alterações com
as informações clínicas, tendo um papel fundamental no diagnóstico das neoplasias malignas e seus diagnósticos
diferenciais.
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O Programa de Residência Médica em Patologia da Faculdade de Medicina da UNESP é credenciado pelo MEC
e conta com três vagas anuais. Completa, em 2012, 41 anos tendo formado um total de 120 novos patologistas. O
Programa é constituído por três anos (Resolução CNRM nº 05/2002), com atividades de formação assim
distribuídas: no primeiro ano de residência os futuros patologistas deverão consolidar conhecimentos de histologia e
patologia geral e deverão, no final do primeiro ano, ser capazes de diagnosticar as patologias mais freqüentes,
baseados nas atividades de rotina que lhes couberem. Estas são: realização de autópsias, participação em
patologia cirúrgica e citopatologia esfoliativa. O aprendizado, do primeiro ano de residência é baseado
principalmente em autopsias. O treinamento do segundo ano de residência visa consolidar o aprendizado em
Patologia Cirúrgica, Autópsias e Citopatologia diagnóstica. A citopatologia diagnóstica inclui: citologia esfoliativa,
punção aspirativa com agulha fina e citologia cervico-vaginal. No terceiro ano os residentes mantêm seu
aperfeiçoamento nas atividades em Patologia Cirúrgica, Punção Aspirativa e Imunoistoquimica. Os residentes em
Patologia têm a oportunidade de fazer catorze semanas de estagio em serviços nacionais ou internacionais. O
residente é supervisionado por sete professores doutores patologistas, uma médica contratada e um médico
prestador de serviço; o programa conta ainda com dois consultores. O programa de residência em Patologia do HC
da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP mantém inúmeras reuniões anatomo-clínicas, reuniões de autopsia,
patologia cirúrgica e discussão teórica.
10 - DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA
• PEDIATRIA
Duração: 2 anos
Vagas iniciais: 14 (catorze)
Programa de acesso direto
Supervisor: Dra. Khristiani de Almeida Batista
O programa de residência em pediatria existe há 44 anos e constitui um dos pilares de ensino do Departamento de
Pediatria da FMB-UNESP.
A principal meta do programa é formar médicos pediatras competentes, atualizados e capazes de prestar
assistência à população de crianças e adolescentes. O programa visa formar profissionais de alto nível, que possam
ser incorporados ao mercado de trabalho, engajados também na pesquisa e no ensino.
A residência em pediatria oferece 15 vagas para cada um dos dois anos básicos (R1 e R2), além de 19 outras
vagas para as áreas de atuação (Pneumologia, Cardiologia, Gastroenterologia, Nefrologia, Reumatologia, Medicina
do Adolescente, Pediatria Preventiva e Social, Endocrinologia, Medicina Intensiva e Neonatologia), todas
credenciadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). O Departamento oferece ainda Estágio de
Complementação Especializada, capacitando os médicos para habilitação para os títulos de especialista em todas
essas áreas de atuação.
Os residentes da pediatria são tutorados por Preceptores, designados para cada um dos anos de formação,
existindo ainda a figura do Supervisor Geral da Residência que representa o Departamento junto ao COREME.
O Programa de Pediatria inclui as cargas teóricas, práticas e teórico-práticas segundo as recomendações da SBP e
da CNRM.
O treinamento em serviço é feito na Enfermaria de Pediatria (geral e de especialidades), na Unidade de Terapia
Intensiva Pediátrica, no Serviço de Emergência e Triagem, nos Ambulatórios (Puericultura, Pediatria Geral,
Neonatologia e Especialidades), na Unidade Neonatal (UTI, alojamento conjunto e unidades de baixo e médio-risco)
e na Comunidade (Centro de Saúde Escola e Unidades Básicas de Saúde). O serviço de pediatria conta ainda com
a parceria de outras especialidades como: Psicologia, Oncologia, Neurologia, Dermatologia, Hematologia, Cirurgia
Infantil e outras áreas cirúrgicas afins. Todo o treinamento é supervisionado em tempo integral por médicos e
docentes do departamento.
Em relação à carga teórica, são ministradas aulas e cursos obrigatórios ao longo dos anos de formação, além de
seminários, discussões e reuniões, de acordo com o Programa Teórico de cada estágio. Paralelamente a essa
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programação, todos os residentes são estimulados a participar das atividades acadêmicas e científicas do
Departamento.
A avaliação do desempenho acadêmico do residente é feita mensalmente por meio de escala de atitudes,
habilidades e conhecimento pelos membros do Departamento, além de, no mínimo, duas avaliações anuais com
prova teórica e de habilidades clínicas, feitas pelo preceptor.
O Departamento de Pediatria estimula o convívio social dos residentes e professores, promovendo, entre outras a
Festa de Recepção dos R1, com o tradicional “batismo” dos residentes, Festa Junina, Festa de Natal, entre outras,
ao longo do ano.
Sejam todos bem-vindos!
11 - DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA
• MEDICINA PREVENTIVA E SOCIAL
Duração: 2 anos
Vagas iniciais: 06 (seis)
Programa de acesso direto
Supervisor: Prof. Dr. Luis Carlos Giarola
Os Programas de Residência Médica em Medicina Preventiva e Social (RMPS) devem ser concebidos de modo a
permitir que o residente, ao final do estágio esteja apto a:
a) planejar, organizar e administrar serviços de saúde;
b) executar ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação a nível primário, de modo contínuo, como
integrante da equipe de saúde;
c) encaminhar, quando necessário, problemas de saúde a serviços especializados, mantendo a continuidade do
atendimento;
d) conhecer e utilizar métodos e técnicas de educação e participação comunitária em saúde;
e) desenvolver programas de preparação e utilização de recursos humanos em saúde;
f) analisar criticamente as características dos processos geradores dos problemas de saúde, suas relações com a
organização social (incluída as instituições de saúde) e as alternativas de solução.
Objetivo geral
1º ano (R1)
Vivenciar a operacionalização das ações do SUS
2º ano (R2)
Atuar na vigilância em saúde.
Vivenciar o planejamento e a avaliação das ações do SUS.
3º ano (R3)
(optativo)
Administração em saúde.
O Depto de Saúde Pública conta com 19 docentes, todos com experiência em atuação no SUS e integrados à rede
municipal de Saúde. Temos docentes envolvidos diretamente em Administração Hospitalar no Hospital Estadual de
Bauru e na Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu. Também viabilizamos estágios no HC da FMB, na área de
notificação de doenças e investigação e providências, no Núcleo de Vigilância.
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• MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
Duração: 2 anos
Vagas iniciais: 2 (duas)
Programa de acesso direto
Supervisor: Profa. Dra. Eliana Goldfarb Cyrino
O Programa de Residência Médica (PRM) na área de Medicina de Família e Comunidade tem como objetivo
formar um especialista cuja característica básica é atuar, prioritariamente, em Atenção Primária à Saúde, a partir de
uma abordagem biopsicossocial do processo saúde adoecimento, integrando ações de promoção, proteção,
recuperação e de educação em saúde no nível individual e coletivo.
Esse especialista deverá ser capaz de: priorizar a prática médica centrada na pessoa, na relação médicopaciente, no cuidado em saúde e na continuidade da atenção; atender, com elevado grau de qualidade, sendo
resolutivo em cerca de 85% dos problemas de saúde relativos a diferentes grupos etários; desenvolver, planejar,
executar e avaliar programas integrais de saúde, para dar respostas adequadas às necessidades de saúde da
população sob sua responsabilidade, tendo por base metodologias apropriadas de investigação, com ênfase na
utilização do método epidemiológico; estimular a participação e a autonomia dos indivíduos, das famílias e da
comunidade; desenvolver novas tecnologias em atenção primária à saúde; desenvolver habilidades docentes e a
capacidade de auto aprendizagem; desenvolver a capacidade de crítica da atividade médica, considerando-a em
seus aspectos científicos, éticos e sociais.
As atividades de treinamento em serviço devem ser programadas por meio dos seguintes meios e formas:
–atividades na comunidade: domicílios, escolas, locais de trabalho e lazer – um mínimo de 10% da carga horária
total;
–atividades em unidades de cuidados primários de saúde: postos de saúde em áreas rurais e/ou urbanas;
centros de saúde ou unidades mistas de saúde e unidades básicas situadas em centros de referência – um mínimo
de 50% da carga horária total;
– atividades em unidades de cuidados secundários e terciários: hospitais gerais, de especialidades ou
especializados – um mínimo de 10% da carga horária total.
As atividades a que se referem os itens acima incluem os cuidados médico individuais, familiares e comunitários.
O Depto de Saúde Pública conta com 19 docentes, todos com experiência em atuação no SUS e integrados à
rede municipal de Saúde. Temos docentes envolvidos diretamente em Administração Hospitalar no Hospital
Estadual de Bauru e na Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu. A Rede Municipal de Saúde de Botucatu conta
com 18 Unidades de Saúde da Família, recentemente inaugurou o NASF (Núcleo de Suporte à Saúde da Família multiprofissional), já tem um Pronto-Socorro Municipal em funcionamento e pretende colocar em funcionamento um
Hospital Secundário ainda em 2012. Muitos profissionais da Rede Básica de Saúde são egressos da FMB e/ou de
nossos cursos de especialização ou e PG sensu strictu.
12 - DEPARTAMENTO DE UROLOGIA
• UROLOGIA
Duração: 3 anos
Vagas iniciais: 2 (duas)
Programa com pré requisito em Cirurgia Geral
Supervisor: Prof. Dr. Hamilto Akihissa Yamamoto
O Programa de Residência Médica do Departamento de Urologia da Faculdade de Medicina de Botucatu é credenciado
pelo CNRM (Conselho Nacional de Residência Médica) e pela Comissão de Ensino e Treinamento da SBU (Sociedade
Brasileira de Urologia), as duas principais entidades responsáveis pela normatização da especialidade no Brasil. A sua
missão é a formação de profissional ético, humano, crítico e competente, comprometido com o paciente, familiar, colega
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e o serviço, capaz de atuar em diferentes cenários, abrangendo desde as Unidades Básicas de Saúde até serviços de
alta complexidade.
Atualmente, o staff do Serviço de Urologia conta com um médico, sete professores em tempo integral e dois em
tempo parcial, dos quais dois são titulares e sete doutores. O serviço conta com enfermaria própria constituída por 17
leitos destinados aos pacientes portadores de enfermidades exclusivamente urológicas, quatro leitos reservados aos
transplantes renais e três leitos na enfermaria de pediatria. Para os atendimentos de urgência-emergência há
possibilidade de utilização dos leitos extras disponíveis nas dependências do Hospital de Clinicas.
Os principais serviços auxiliares são:
Unidade de Litíase e metabolismo renal; Serviço de Fisioterapia; Setor de Ultrassonografia; Setor de Endoscopia e
urodinâmica; Cirurgia Ambulatorial; Ambulatórios de Urologia (Geral e subespecialidades); Laboratório de Cirurgia
Experimental e de Pesquisa
O Departamento de Urologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da UNESP e a UNIFESP estão entre as duas
únicas instituições no país que participam do programa internacional de Fellowship em Endourologia pela International
Society of Endourology, oferecendo especialização em endourologia e laparoscopia para médicos brasileiros e/ou
estrangeiros nas dependências do Hospital de Clínicas da FM-Botucatu. Com o intuito de internacionalizar a Faculdade
de Medicina o Departamento de Urologia iniciou um convênio internacional no ano de 2007 com o serviço de Urologia do
Johns Hopkins Hospital, considerado o melhor serviço de Urologia dos Estados Unidos por 21 anos consecutivos,
inclusive em 2011.
A residência médica em urologia na FM de Botucatu tem a duração de três anos com duas vagas/ano. Durante este
período as atividades desempenhadas por cada residente são distribuídas de acordo com sua complexidade,
abrangendo cirurgias, triagem, atendimento de pronto socorro, interconsulta, exames endoscópicos, urodinâmica,
atendimento de ambulatório geral e especialidades, reuniões didáticas e aula. Tais atividades variam conforme o mês e
dia da semana, obedecendo a um esquema de rodízio durante o ano inteiro. Todas as atividades são supervisionadas
por um docente previamente designado.
Os residentes contam com auxilio financeiro (bolsa) durante os 3 anos, supervisão de um preceptor e auxilio do
Conselho de Residência Médica (COREME).
Na formação urológica os residentes fazem ainda estágios externos à Universidade que visam complementar e
auxiliar na formação médica; um mês na Universidade de São Paulo (USP) na área de oncologia e urologia pediátrica:
um mês na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) na infertilidade e um terceiro estágio de 45 dias nos Estados
Unidos na Johns Hopkins Medical School em laparoscopia e robótica.
Os residentes da Urologia realizam plantão presencial noturno, totalizando 01 plantão por semana.
As atividades didáticas são programadas no inicio do ano e orientada para prova de título de especialista, aulas com
professor convidado, reuniões multidisciplinares com patologia-oncologia-urologia, reuniões de artigos científicos, reunião
morbi-mortalidade e reunião clínica da especialidade. (Anexo 2)
A programação do ano inclui a participação ativa e apresentação de trabalho científico no Congresso ou Jornada de
Urologia, Uro-oncologia da USP e participação no PROTEUS (aulas de revisão e atualização na especialidade) são
atividades patrocinadas pela Sociedade Brasileira de Urologia.
Preceptor da Urologia (2011-12):
Prof Dr. Hamilto Akihissa Yamamoto
Fone|Fax (14) 3811.6271
Email: [email protected]
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ANEXO 1
FICHA DE AVALIAÇÃO DOS RESIDENTES DA
FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU
Nome: ______________________________________________________________ Nível: R ____
Especialidade:______________________
Preceptor ou Professor: ______________________
Período: de ____/____/____ a ____/____/____
Avalie os critérios e assinale com X a nota correspondente
Notas
Critérios
Excelente
10
Muito bom
9
8
Bom
7
Regular
6
5
Ruim
Média
≤4
1 – Freqüência
2 – Apresentação
3 – Responsabilidade
4 – Interesse
5 – Ética
6 – Habilidade Técnica
7 – Raciocínio Clínico
8 – Relacionamentos:
a) Professores
b) Alunos
c) Residentes
d) Outros profissionais de
trabalho
e) Pacientes e parentes
NOTA GERAL
Caso a nota em alguns destes critérios tenha sido inferior a 5, por favor justifique-as:
30
______________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________
Nota teórica: _______
Média: ____________
(desempenho + teórica ÷ 2)
Botucatu, _____/_____/_____.
__________________________________
_________________________________
Preceptor / Professor
Residente
VERSO
Devem ser levados em consideração os seguintes aspectos em cada um dos itens acima:
1. FREQUÊNCIA: assiduidade e pontualidade nas atividades práticas e teóricas de seu Programa de Residência;
2. APRESENTAÇÃO: limpeza pessoal, vestimentas apropriadas ao hospital;
3. RESPONSABILIDADE: cumpre pontualmente as tarefas que lhe foram designadas, não extravia documentos, exames e
prontuário dos pacientes;
4. INTERESSE: criatividade na execução de ações e atividades, busca ativamente caminhos para resolver problemas,
empenho em aprender técnicas e rotinas, apresenta críticas construtivas para a melhora do serviço;
5. ÉTICA: segue os preceitos de Ética Médica estabelecidos pelo Conselho Regional de Medicina;
6. HABILIDADE TÉCNICA: habilidade manual em exame físico, procedimentos diagnósticos e em centro cirúrgico, bem
como a evolução do residente no período avaliado;
7. RACIOCÍNIO CLÍNICO: capacidade de discutir os casos e fazer questionamentos com base em conhecimentos teóricos.
8. RELACIONAMENTOS: deve ser feita a média sobre os 5 subitens abaixo.
a) PROFESSORES: mostra respeito aos orientadores;
b e c) RELAÇÃO COM ALUNOS E RESIDENTES: habilidade em se relacionar com seus pares, de forma harmoniosa,
solidária e respeitosa;
d) RELAÇÃO COM OUTROS PROFISSIONAIS DE TRABALHO: respeito e educação na solicitação de tarefas e
habilidade em resolver conflitos com funcionários;
e) RELAÇÃO COM PACIENTES E PARENTES: paciência e educação ao explicar diagnósticos e condutas a pacientes e
familiares, utilizando linguagem clara e simples, habilidade em resolver conflitos com pacientes e familiares;
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