ANO I | NÚMERO 48 | FEVEREIRO / 2016 Dia 31 de janeiro é o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, uma doença infecciosa e contagiosa que ano passado teve 323 portadores notificados pela Sesau. Para prevenir e tratar possíveis doentes, a Gerência de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis, por meio do Programa Estadual de Hanseníase, realizou no Papódromo, em Maceió, uma ação gratuita para a comunidade, com a participação de médicos, enfermeiros, estudantes, técnicos, voluntários e Igreja Católica. Corte de cabelo, exames dermatológicos, aferição de pressão, orientações aos idosos e recreação para as crianças fizeram parte da programação. O intuito foi encontrar pessoas com manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele com falta de sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque – sintomas da hanseníase. PELO USO DA CAMISINHA, CAMPANHA CONTRA DST/AIDS É LANÇADA PELA SESAU VIGILÂNCIA SANITÁRIA ALERTA PARA MISTURA DE ENERGÉTICO COM BEBIDA ALCOÓLICA O consumo de compostos líquidos prontos, popularmente conhecidos como energéticos, misturados a bebidas alcoólicas - mais especificamente os destilados - virou moda entre os jovens. A combinação é maior em dias de festa, como no Carnaval, e funcionam como uma espécie de combustível. No entanto, o diretor estadual de Vigilância Sanitária, Paulo Bezerra, alerta que essa combinação pode ser fatal. Segundo Bezerra, os jovens buscam a mistura para adiar o sono, garantir mais tempo na balada e disfarçar o gosto do álcool. Porém, a combinação de energético com bebida alcoólica apresenta como resultado a taquicardia e o risco iminente de morte. “A mistura contém substâncias que aumentam o ritmo cardíaco e causam euforia, além de potencializar o álcool e todos os seus efeitos”, esclareceu. As duas substâncias são a taurina e a cafeína. A intoxicação por uma delas é manifestada pela ansiedade, insônia, desconforto no estômago, tremores, taquicardia, agitação e até raros casos de morte. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não é recomendado o consumo de energético com bebida alcoólica. Além disso, crianças, gestantes, nutrizes, idosos e portadores de enfermidades devem consultar o médico antes de consumir o produto. Os preservativos não devem ser esquecidos no Carnaval. É o que orienta a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) na sua campanha de combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), promovida durante todo o ano. AIDS, HPV, hepatites virais, sífilis e herpes são algumas das doenças que podem ser transmitidas através de uma relação sexual sem o bloqueio da camisinha. Se ainda há quem ache pouco preocupante, a técnica do programa estadual DST/Aids, Mona Lisa dos Santos Góes, ressalta que “outros agentes patogênicos podem ser transmitidos durante a relação sexual, como vírus, bactérias, parasitas unicelulares e fungos. Daí o risco cresce muito mais”. Além disso, o preservativo é o método mais adequado para evitar uma gravidez não desejada. Ele é distribuído gratuitamente, tanto a camisinha masculina como a feminina, nas secretarias de saúde, hospitais públicos e postos de saúde. “Agora não adianta carregá-la no bolso e na hora esquecer ou aceitar que o parceiro, ou parceira rejeite o uso”, destacou a técnica. COORDENADORA: REGINA CARVALHO | EDIÇÃO DE TEXTO: JOSENILDO TORRES | DIAGRAMAÇÃO: FELIPE ALBUQUERQUE