26 2.2. A valorização dos hinários luteranos na IELB Desde as primeiras publicações do Mensageiro Luterano, a música cristã recebia destaques e foi tão valorizada, que constantemente verificam-se publicações de hinos que foram compostos, de traduções de hinos que foram produzidas, além das inúmeras vezes que são citados hinos ou trechos dos mesmos no decorrer dos artigos. O hinário exerce função importante no que diz respeito ao uso da música no culto. O hinário é um livro muito difundido dentro da igreja e talvez poderia se dizer que é “o” livro de música da igreja. Até mesmo é considerado por alguns um “livro indispensável de qualquer igreja luterana – a igreja que canta.”57 Pode-se, também, observar que o hinário é um livro muito vendido, verificando, assim, que as pessoas valorizam o uso do mesmo. Nos meses de janeiro a março de 2003, o Hinário Luterano, editado em 1986, ficou em 8º lugar como livro mais vendido pela Concórdia Editora, por ordem de quantidade.58 De março a maio do mesmo ano, este hinário passou para o 3º lugar.59 Já em 1918, fez-se um apelo no sentido de se traduzir hinos, para que fossem cantados e apreciados pelos concidadãos do país, fazendo-se referência a uma futura publicação de um “livrinho” com tais traduções.60 O 57 Elaine Stahlhoefer. “Notícias: Culto Campal”, Mensageiro Luterano, 55, n. 7 (julho de 1972), 14. 58 OS 10 + da Concórdia, Mensageiro Luterano, 86, n. 5 (maio de 2003), 18. 59 OS 10 + da Concórdia, Mensageiro Luterano, 86, n. 7 (julho de 2003), 23. 60 A Red[ação]. “O Hymno Christão”, Mensageiro Lutherano, 1, n. 13 (1º de agosto de 1918), 51. 27 apelo à tradução de hinos cristãos foi atendido prontamente e o estímulo a novas traduções permaneceu.61 Em 1920, a IELB publicou o seu primeiro hinário em português, um livrinho chamado “Hymnos e Orações”, editado pela “Agencia Concordia” para a missão luso-brasileira. As melodias destes hinos baseiam-se nos hinos do “Hymnario da Concordia Publishing House” e as orações foram escolhidas para todas as ocasiões.62 Este livrinho contém 32 hinos e muitos destes foram escolhidos dentre os melhores das igrejas reformadas (de confissão calvinista), pois faltavam hinos luteranos em português nesta época.63 No entanto, muito trabalho ainda deveria ser feito no que diz respeito a hinologia luterana brasileira. Em janeiro de 1933, tem-se a notícia, no Mensageiro Luterano, de que já se planejava a produção de um novo hinário.64 Havia uma séria preocupação com a música na igreja, com a motivação do canto de hinos nos cultos, enquanto o novo hinário não ficava pronto: “A fim de contribuir para isso, o nosso Mensageiro Lutherano está publicando os grandiosos hymnos lutheranos, que aos poucos estão sendo traduzidos, até que o nosso novo hymnario possa ser publicado.”65 Em janeiro de 1935, aparece uma nova versão em português do hino de Lutero “Ein’ feste Burg ist unser Gott” (“Castelo Forte é nosso Deus”), uma 61 L. K. “O Hymno Christão”, Mensageiro Lutherano, 1, n. 14 (15 de agosto de 1918), 55. 62 L. K., “Diversas Noticias”, Mensageiro Lutherano, 3, n. 18 (15 de setembro de 1920), 71. 63 UM POUCO de Historia: Hymnologia Lutherana. Mensageiro Lutherano, 21, n. 1 (janeiro de 1938), 8. Pode-se destacar que, antes dos hinários em português e mesmo depois deles, a IELB fez uso de hinários em língua alemã, sedo que a Casa Publicadora Concórdia chegou a publicar alguns deles. 64 PUBLICAÇÕES. Mensageiro Lutherano, 16, n. 1 (janeiro de 1933), 8. 65 DIVERSAS: O Nosso Culto. Mensageiro Lutherano, 17, n. 8 (agosto de 1934), 63. 28 versão da IELB, de acordo com a música original.66 A versão luterana do grande hino de Lutero, tradução de Rodolfo Hasse, é a seguinte: Refugio certo é nosso Deus, / Defesa e boa espada; / De todo o mal liberta os seus, / Victoria nos é dada! / Surge o Malfeitor / Cheio de furor; / Sabe combater / E sempre astuto ser / Na terra depravada. Sem força para combater, / Seríamos vencidos; / Por nós batalha e irá vencer / O Chefe dos remidos. / Eis o Vencedor: / Christo Salvador, / O Senhor dos céus, / E não ha outro Deus, / Os louros são colhidos! O mundo venham povoar / Demonios não contados! / Jamais nos podem assombrar; / Seremos libertados! / Brame Satanaz! / Damno não nos faz! / Já sentenciado está. / Vencido tombará / Com os apostatados. O Verbo deixarão ficar / Por toda a eternidade! / Jesus os seus irá guardar / Em toda adversidade. / Venham nos roubar / Mesmo a vida e o lar, / Levem tudo já, / Não lhes adeantará, / O céu é nossa herdade!67 O Mensageiro Luterano contribuiu em muito para o canto nos cultos da IELB, publicando hinos constantemente: “Publicamos em quase cada numero do nosso jornal um hymno lutherano, para que delles possam se servir os irmãos em seus cultos, fazendo copias, emquanto estamos ultimando a colleção de hymnos para o novo hymnario.”68 A publicação de hinos, pelo Mensageiro Luterano, pode-se verificar desde as edições mais antigas até as mais recentes. Em outubro de 1937, tem-se a notícia de que o novo hinário da IELB, em português, havia sido entregue à Casa Publicadora Concórdia, sendo que a composição tipográfica seria iniciada em dezembro. Também seria publicado um livro de músicas do novo hinário.69 O novo hinário foi organizado de acordo 66 HYMNOS. Mensageiro Lutherano, 18, n. 1 (janeiro de 1935), 1, 8. 67 PSALMO 46. Mensageiro Lutherano, 18, n. 1 (janeiro de 1935), 1. 68 HYMNOS. Mensageiro Lutherano, 18, n. 1 (janeiro de 1935), 8. 69 PELO Mundo Religioso: O Novo Hymnario Lutherano em Portuguez. Mensageiro Lutherano, 20, n. 10 (outubro de 1937), 74. 29 com o hinário luterano alemão, composto de um bom número de traduções dos mais conhecidos hinos luteranos alemães, de uma coletânea dos melhores hinos de outras igrejas, corrigidos de acordo com a métrica portuguesa,70 e de hinos de autoria do próprio compilador, o pastor Rodolfo Hasse.71 Em agosto de 1938, verifica-se que este, então, seria o primeiro hinário oficial em português da IELB e que estaria à venda em poucas semanas.72 Este era, então, o “Hinário Evangélico Luterano”, publicado pela IELB e editado pela Casa Publicadora Concórdia, para congregações da Confissão de Augsburgo inalterada. Este hinário, do qual se comentava como obra de primeira grandeza e de que era difícil se imaginar um culto luterano sem os seus hinos, continha, além dos 217 hinos para todas as ocasiões, um guia para o exame de consciência, orações para todas as ocasiões, índices das primeiras linhas, dos assuntos e dos autores e o começo das notas de todas as músicas.73 Em janeiro de 1942, observa-se uma recomendação de como deve ser usado o hinário, estimulando a ter o hinário e a cantar seus hinos: Nos templos e em casa cada qual deve cantar o mais que puder e possivelmente possuir o seu próprio hinário. Devemos cantar com atenção e devoção e com meditação cordial nas palavras. (...) Cante-se com os lábios, mas ao mesmo tempo com o coração. E aquilo que se canta com os lábios e o coração, disto se dê depois prova pelos atos da vida, para que se sinta aprazível harmonia entre o coração, os lábios e a vida, o que agrada ao Altíssimo e dará o antegôzo da vida eterna a todo aquele que cantar desta maneira.74 70 UM POUCO de Historia: Hymnologia Lutherana. Mensageiro Lutherano, 21, n. 1 (janeiro de 1938), 8. 71 O HINÁRIO Luterano. Mensageiro Lutherano, 23, n. 5, (maio de 1940), 35. 72 PUBLICAÇÕES Novas. Mensageiro Lutherano, 21, n. 8, (agosto de 1938), 64. 73 O HINÁRIO Luterano. Mensageiro Lutherano, 23, n. 5, (maio de 1940), 35. 74 DIVERSAS: A Maneira em que se Deve Usar o Hinário. Mensageiro Lutherano, 25, n. 1 (janeiro de 1942), 7. 30 Em agosto de 1943, lê-se também um estímulo ao ensaio de hinos às congregações e especialmente à juventude, para que se familiarizem com tais hinos. E ainda verifica-se que a Casa Publicadora Concórdia já havia publicado o livro de músicas do hinário.75 O hinário publicado em 1938 ainda teve outras edições.76 E as comunidades, então, esperavam ansiosas pelo novo hinário em português, uma nova edição do hinário de 1938. Apesar da composição tipográfica estar concluída, a demora para o novo hinário ficar pronto se dava devido à espera de licenças. Aguardavam licença de hinos, de “Salmos e Hinos”, que haviam sido incluídos neste hinário (propriedade da Igreja Evangélica Fluminense) e também de uma gravura de Cristo (autoria de Sallman, licença concedida pela firma Kriebel & Bates dos Estados Unidos), que seria colocada na capa do hinário.77 Então, em julho de 1950, o Mensageiro Luterano informa que o hinário já estava pronto: “Afinal saiu do prelo e está à venda o novo Hinário de nossa Igreja com 340 hinos. Pode ser pedido à Casa Publicadora Concórdia.”78 De acordo com Martinho Lutero Hasse, pastor da IELB, a publicação do hinário estaria facilitando aos pastores a escolha de hinos apropriados para o culto. O hinário luterano, na época, era considerado, por algumas pessoas, uma das publicações mais urgentes.79 Ainda outras edições foram produzidas.80 75 O CÂNTICO Espiritual. Mensageiro Lutherano, 26, n. 8 (agosto de 1943), 57. 76 Id., ibid., p. 57. 77 NOTÍCIAS Sinodais: Nosso Novo Hinário. Mensageiro Luterano, 32, n. 4, (abril de 1949), 27. 78 NOVAS Publicações: Hinário Luterano. Mensageiro Luterano, 33, n. 7 (julho de 1950), 58. 79 M. L. H. “Respigando Fatos”, Mensageiro Luterano, 34, n. 4 (abril de 1951), 29. 80 PUBLICAÇÕES: Nosso Novo Hinário. Mensageiro Luterano, 35, n. 10 (outubro de 1952), 80. 31 Em novembro de 1960, alguém afirmou que os hinos da congregação luterana eram realmente apropriados para sua finalidade: “O seu conteúdo, as suas palavras e a sua música são de tal natureza que quando cantado de fato une a congregação.”81 E em junho de 1966, Hans-Gerhard Rottmann, pastor da IELB, incentiva o uso do hinário, não apenas nos cultos, mas fazendo do hinário algo vivo na vida, usando-o com a Bíblia também nas devoções.82 Em junho de 1967, verifica-se o anúncio de uma separata do Hinário Luterano com hinos de louvor e sepultamento,83 editada por meio do Departamento de Educação Paroquial da IELB.84 Em junho de 1968, observa-se que o Departamento Missionário da IELB incumbiu o pastor Paulo Hasse da elaboração de um “Hinário para Missões”, o qual era desejado pelos missionários da IELB. A Casa Publicadora Concórdia, portanto, imprimiu este hinário e o doou ao Departamento.85 Este hinário também teve outras edições. Sentia-se a falta e a urgência de mais hinos novos para o trabalho missionário. Assim sendo, este hinário foi ampliado, chegando a ter 90 hinos e recebendo, ainda, um livro de música.86 Em julho de 1974, tem-se notícia de uma moção da 44ª Convenção Nacional da IELB, para acréscimos no Hinário Novo. Elogiou-se a iniciativa da Comissão do Hinário Novo, que publicou uma segunda parte do Hinário. Foi resolvido que se publicassem novos hinos mais ao gosto popular e mais para ocasiões especiais, e que esses hinos, coletados de todas as fontes 81 TÓPICOS: Nosso Hino Congregacional. Mensageiro Luterano, 43, n. 11 (novembro de 1960), 128. 82 H. G. Rottmann. “A Música no Culto”, Mensageiro Luterano, 49, n. 6 (junho de 1966), 5. 83 HINÁRIO Luterano: Separata. Mensageiro Luterano, 50, n. 6 (junho de 1967), 11. 84 A. Hoffmann. “Ecos da Convenção: Relatório do Departamento de Educação Paroquial”, Mensageiro Luterano, 51, n. 8 (agosto de 1968), 7. 85 HINÁRIO para Missões. Mensageiro Luterano, 51, n. 6 (junho de 1968), 15. 86 44ª CONVENÇÃO Nacional. Mensageiro Luterano, 57, n. 4 (abril de 1974), 6. 32 disponíveis, inclusive criações novas, fossem fornecidos com abundância e urgência para uso imediato das congregações até que destes se pudesse fazer uma coleção adequada para o Novo Hinário Luterano.87 Muito trabalho de revisão dos hinos do Hinário Luterano foi realizado e novos hinos foram selecionados para o novo Hinário Luterano da IELB. Este hinário teria a melodia do hino junto com a primeira estrofe, para facilitar o canto, especialmente das novas melodias.88 Foram anos de muita dedicação para que todo trabalho pudesse ser concluído. Teve-se a preocupação com a mensagem do hinário, tanto que foi realizada, também, uma revisão teológica dos hinos.89 A Comissão do Hinário da IELB trabalhou muito em torno do preparo do Novo Hinário Luterano.90 Em 1986, na 50ª Convenção Nacional da IELB, se resolveu “lançar imediatamente o novo hinário.”91 Esse hinário deveria ter ficado pronto em julho desse mesmo ano, já iniciando suas vendas,92 mas o seu lançamento não se concretizou exatamente no prazo previsto.93 Mas, ainda em 1986, após dez anos de muito trabalho de uma dedicada equipe, as congregações da IELB finalmente tiveram seu grande manual de culto, o novo Hinário Luterano, com ordens litúrgicas, documentos confessionais, orações e um total de 573 hinos (um hinário com quase mil 87 Arno C. Gueths. “44ª Convenção Nacional da IELB”, Mensageiro Luterano, 57, n. 7 (julho de 1974), 5. 88 Hans-Gernard F. Rottmann. “A igreja canta louvores a Deus”, Mensageiro Luterano, 63, n. 1 / 2 (janeiro e fevereiro de 1980), 71-72. 89 RELATÓRIOS: Departamento de Educação Paroquial. Mensageiro Luterano, 65, n. 3 / 4 (março e abril de 1982), 42. 90 L. “Editorial: Lutero era Músico”, Mensageiro Luterano, 65, n. 11 (novembro de 1982), 3. 91 50ª CONVENÇÃO Nacional da Igreja Evangélica Luterana do Brasil. Mensageiro Luterano, 69, n. 2 / 3 (fevereiro e março de 1986), 45-46. 92 93 LANÇAMENTO: Novo Hinário Luterano. Mensageiro Luterano, 69, n. 7 (julho de 1986), 34. Nilo Lutero Figur, Sérgio C. Claser. “Nota Oficial: Novo Hinário Luterano”, Mensageiro Luterano, 69, n. 10 (outubro de 1986), 9. 33 páginas).94 Este hinário, pela riqueza do seu conteúdo, “é seguramente o que de mais completo existe no gênero no Brasil.”95 O professor Hans-Gerhard F. Rottmann foi o coordenador da Comissão do Hinário, sendo que, além dele, participaram do trabalho de elaboração e revisão os seguintes nomes: Bruno F. Rieth, Donaldo Schüler, Horst Kuchenbecker, Leonido Krey, Leopoldo Heimann, Martim C. Warth, Martinho Krebs, Martinho Lutero Hasse, Nestor Beck, Octacílio Schüler, Oscar Lehenbauer, Paulo M. Gueths, Rudi Zimmer, Vilson Scholz, Gijsbertus van Hattem, Marlene Gueths, Gastão Thomé e Otto A. Goerl.96 A comissão trabalhou neste hinário com o princípio de procurar voltar às melodias originas, eliminando alterações que foram feitas no transcorrer do tempo, voltando a cantar os hinos como foram compostos em sua forma original.97 Em 9 de outubro de 1986, no Centro Administrativo da IELB, em Porto Alegre, RS, a Concórdia Editora promoveu uma cerimônia na qual o Hinário Luterano foi apresentado oficialmente.98 Este hinário foi muito esperado. Agora, “temos à nossa disposição uma grande variedade de hinos com bons textos doutrinários e poéticos e com boa música funcional para o canto congregacional.”99 E, em 30 de novembro de 1986, por ocasião do 20º Culto Cantate, na igreja “Cristo” de Porto Alegre, RS, foi o dia da dedicação do novo Hinário Luterano. Este foi um culto festivo, com participação do Coral Luterano e de instrumentistas, sob a regência do professor Hans-Gerhard F. 94 IELB tem Novo Hinário. Mensageiro Luterano, 69, n. 11 (novembro de 1986), 23. 95 Id., ibid., p. 23. 96 Id., ibid., p. 23. 97 Raul Blum. “Implantação do Novo Hinário”, Mensageiro Luterano, 70, n. 7 (julho de 1987), 30. 98 99 IELB tem Novo Hinário. Mensageiro Luterano, 69, n. 11 (novembro de 1986), 23. Raul Blum. “Implantação do Novo Hinário”, Mensageiro Luterano, 70, n. 7 (julho de 1987), 30. 34 Rottmann.100 Também se teve a preocupação de que os hinos do Hinário Luterano fossem aprendidos. Por isso, foram feitas gravações dos hinos, favorecendo o aprendizado e enriquecendo o culto doméstico e corporativo.101 Apesar de não terem sido apresentados todos os hinários da IELB e suas edições existentes, três hinários (primeiro hinário em português na IELB – 1920; primeiro hinário oficial em português da IELB – 1938; a maior produção em termos de hinologia da IELB – 1986), grandes marcos na história da música da IELB, até poderiam ser suficientes para se destacar o valor concedido por esta igreja à hinologia, pois demonstram a imensa preocupação em se ter hinos para o povo cantar, principalmente nos cultos. Muitos cancioneiros também foram publicados na IELB. Mas, de forma geral, os hinários foram mais utilizados nos cultos congregacionais do que os cancioneiros, até mesmo pelo fato de terem sido produzidos principalmente com este objetivo. Por isso, destacou-se a publicação de hinários e não de cancioneiros. A preocupação em produzir hinários, mostra o destaque que a música recebeu na IELB, pois surgiram para facilitar o canto do povo de Deus nos cultos e nas atividades da igreja, bem como na vida cristã. Ezequiel Blum TCC ULBRA 2004 “Reflexões a respeito do uso da música cristã nos cultos da IELB” 100 CADERNO da IELB: 20º Culto Festivo Cantate. Mensageiro Luterano, 70, n. 2 e 3 (fevereiro e março de 1987), 36. 101 HINÁRIO Luterano em Fita Cassete. Mensageiro Luterano, 71, n. 7 (julho de 1988), 12.