Reflexões a respeito do uso da música cristã nos cultos da IELB

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2.2. A valorização dos hinários luteranos na IELB
Desde as primeiras publicações do Mensageiro Luterano, a música cristã
recebia destaques e foi tão valorizada, que constantemente verificam-se
publicações de hinos que foram compostos, de traduções de hinos que foram
produzidas, além das inúmeras vezes que são citados hinos ou trechos dos
mesmos no decorrer dos artigos.
O hinário exerce função importante no que diz respeito ao uso da música
no culto. O hinário é um livro muito difundido dentro da igreja e talvez poderia
se dizer que é “o” livro de música da igreja. Até mesmo é considerado por
alguns um “livro indispensável de qualquer igreja luterana – a igreja que
canta.”57
Pode-se, também, observar que o hinário é um livro muito vendido,
verificando, assim, que as pessoas valorizam o uso do mesmo. Nos meses de
janeiro a março de 2003, o Hinário Luterano, editado em 1986, ficou em 8º
lugar como livro mais vendido pela Concórdia Editora, por ordem de
quantidade.58 De março a maio do mesmo ano, este hinário passou para o 3º
lugar.59
Já em 1918, fez-se um apelo no sentido de se traduzir hinos, para que
fossem cantados e apreciados pelos concidadãos do país, fazendo-se
referência a uma futura publicação de um “livrinho” com tais traduções.60 O
57 Elaine Stahlhoefer. “Notícias: Culto Campal”, Mensageiro Luterano, 55, n. 7 (julho de 1972),
14.
58
OS 10 + da Concórdia, Mensageiro Luterano, 86, n. 5 (maio de 2003), 18.
59
OS 10 + da Concórdia, Mensageiro Luterano, 86, n. 7 (julho de 2003), 23.
60
A Red[ação]. “O Hymno Christão”, Mensageiro Lutherano, 1, n. 13 (1º de agosto de 1918),
51.
27
apelo à tradução de hinos cristãos foi atendido prontamente e o estímulo a
novas traduções permaneceu.61
Em 1920, a IELB publicou o seu primeiro hinário em português, um livrinho
chamado “Hymnos e Orações”, editado pela “Agencia Concordia” para a
missão luso-brasileira. As melodias destes hinos baseiam-se nos hinos do
“Hymnario da Concordia Publishing House” e as orações foram escolhidas para
todas as ocasiões.62 Este livrinho contém 32 hinos e muitos destes foram
escolhidos dentre os melhores das igrejas reformadas (de confissão calvinista),
pois faltavam hinos luteranos em português nesta época.63
No entanto, muito trabalho ainda deveria ser feito no que diz respeito a
hinologia luterana brasileira. Em janeiro de 1933, tem-se a notícia, no
Mensageiro Luterano, de que já se planejava a produção de um novo hinário.64
Havia uma séria preocupação com a música na igreja, com a motivação do
canto de hinos nos cultos, enquanto o novo hinário não ficava pronto: “A fim de
contribuir para isso, o nosso Mensageiro Lutherano está publicando os
grandiosos hymnos lutheranos, que aos poucos estão sendo traduzidos, até
que o nosso novo hymnario possa ser publicado.”65
Em janeiro de 1935, aparece uma nova versão em português do hino de
Lutero “Ein’ feste Burg ist unser Gott” (“Castelo Forte é nosso Deus”), uma
61
L. K. “O Hymno Christão”, Mensageiro Lutherano, 1, n. 14 (15 de agosto de 1918), 55.
62
L. K., “Diversas Noticias”, Mensageiro Lutherano, 3, n. 18 (15 de setembro de 1920), 71.
63
UM POUCO de Historia: Hymnologia Lutherana. Mensageiro Lutherano, 21, n. 1 (janeiro de
1938), 8. Pode-se destacar que, antes dos hinários em português e mesmo depois deles, a
IELB fez uso de hinários em língua alemã, sedo que a Casa Publicadora Concórdia chegou a
publicar alguns deles.
64
PUBLICAÇÕES. Mensageiro Lutherano, 16, n. 1 (janeiro de 1933), 8.
65
DIVERSAS: O Nosso Culto. Mensageiro Lutherano, 17, n. 8 (agosto de 1934), 63.
28
versão da IELB, de acordo com a música original.66 A versão luterana do
grande hino de Lutero, tradução de Rodolfo Hasse, é a seguinte:
Refugio certo é nosso Deus, / Defesa e boa espada; / De
todo o mal liberta os seus, / Victoria nos é dada! / Surge o
Malfeitor / Cheio de furor; / Sabe combater / E sempre
astuto ser / Na terra depravada.
Sem força para combater, / Seríamos vencidos; / Por nós
batalha e irá vencer / O Chefe dos remidos. / Eis o
Vencedor: / Christo Salvador, / O Senhor dos céus, / E não
ha outro Deus, / Os louros são colhidos!
O mundo venham povoar / Demonios não contados! /
Jamais nos podem assombrar; / Seremos libertados! /
Brame Satanaz! / Damno não nos faz! / Já sentenciado
está. / Vencido tombará / Com os apostatados.
O Verbo deixarão ficar / Por toda a eternidade! / Jesus os
seus irá guardar / Em toda adversidade. / Venham nos
roubar / Mesmo a vida e o lar, / Levem tudo já, / Não lhes
adeantará, / O céu é nossa herdade!67
O Mensageiro Luterano contribuiu em muito para o canto nos cultos da
IELB, publicando hinos constantemente: “Publicamos em quase cada numero
do nosso jornal um hymno lutherano, para que delles possam se servir os
irmãos em seus cultos, fazendo copias, emquanto estamos ultimando a
colleção de hymnos para o novo hymnario.”68 A publicação de hinos, pelo
Mensageiro Luterano, pode-se verificar desde as edições mais antigas até as
mais recentes.
Em outubro de 1937, tem-se a notícia de que o novo hinário da IELB, em
português, havia sido entregue à Casa Publicadora Concórdia, sendo que a
composição tipográfica seria iniciada em dezembro. Também seria publicado
um livro de músicas do novo hinário.69 O novo hinário foi organizado de acordo
66
HYMNOS. Mensageiro Lutherano, 18, n. 1 (janeiro de 1935), 1, 8.
67
PSALMO 46. Mensageiro Lutherano, 18, n. 1 (janeiro de 1935), 1.
68
HYMNOS. Mensageiro Lutherano, 18, n. 1 (janeiro de 1935), 8.
69 PELO Mundo Religioso: O Novo Hymnario Lutherano em Portuguez. Mensageiro
Lutherano, 20, n. 10 (outubro de 1937), 74.
29
com o hinário luterano alemão, composto de um bom número de traduções dos
mais conhecidos hinos luteranos alemães, de uma coletânea dos melhores
hinos de outras igrejas, corrigidos de acordo com a métrica portuguesa,70 e de
hinos de autoria do próprio compilador, o pastor Rodolfo Hasse.71
Em agosto de 1938, verifica-se que este, então, seria o primeiro hinário
oficial em português da IELB e que estaria à venda em poucas semanas.72
Este era, então, o “Hinário Evangélico Luterano”, publicado pela IELB e editado
pela Casa Publicadora Concórdia, para congregações da Confissão de
Augsburgo inalterada. Este hinário, do qual se comentava como obra de
primeira grandeza e de que era difícil se imaginar um culto luterano sem os
seus hinos, continha, além dos 217 hinos para todas as ocasiões, um guia para
o exame de consciência, orações para todas as ocasiões, índices das primeiras
linhas, dos assuntos e dos autores e o começo das notas de todas as
músicas.73
Em janeiro de 1942, observa-se uma recomendação de como deve ser
usado o hinário, estimulando a ter o hinário e a cantar seus hinos:
Nos templos e em casa cada qual deve cantar o mais que
puder e possivelmente possuir o seu próprio hinário.
Devemos cantar com atenção e devoção e com meditação
cordial nas palavras. (...) Cante-se com os lábios, mas ao
mesmo tempo com o coração. E aquilo que se canta com
os lábios e o coração, disto se dê depois prova pelos atos
da vida, para que se sinta aprazível harmonia entre o
coração, os lábios e a vida, o que agrada ao Altíssimo e
dará o antegôzo da vida eterna a todo aquele que cantar
desta maneira.74
70
UM POUCO de Historia: Hymnologia Lutherana. Mensageiro Lutherano, 21, n. 1 (janeiro de
1938), 8.
71
O HINÁRIO Luterano. Mensageiro Lutherano, 23, n. 5, (maio de 1940), 35.
72
PUBLICAÇÕES Novas. Mensageiro Lutherano, 21, n. 8, (agosto de 1938), 64.
73
O HINÁRIO Luterano. Mensageiro Lutherano, 23, n. 5, (maio de 1940), 35.
74 DIVERSAS: A Maneira em que se Deve Usar o Hinário. Mensageiro Lutherano, 25, n. 1
(janeiro de 1942), 7.
30
Em agosto de 1943, lê-se também um estímulo ao ensaio de hinos às
congregações e especialmente à juventude, para que se familiarizem com tais
hinos. E ainda verifica-se que a Casa Publicadora Concórdia já havia publicado
o livro de músicas do hinário.75
O hinário publicado em 1938 ainda teve outras edições.76 E as
comunidades, então, esperavam ansiosas pelo novo hinário em português,
uma nova edição do hinário de 1938. Apesar da composição tipográfica estar
concluída, a demora para o novo hinário ficar pronto se dava devido à espera
de licenças. Aguardavam licença de hinos, de “Salmos e Hinos”, que haviam
sido incluídos neste hinário (propriedade da Igreja Evangélica Fluminense) e
também de uma gravura de Cristo (autoria de Sallman, licença concedida pela
firma Kriebel & Bates dos Estados Unidos), que seria colocada na capa do
hinário.77 Então, em julho de 1950, o Mensageiro Luterano informa que o
hinário já estava pronto: “Afinal saiu do prelo e está à venda o novo Hinário de
nossa Igreja com 340 hinos. Pode ser pedido à Casa Publicadora Concórdia.”78
De acordo com Martinho Lutero Hasse, pastor da IELB, a publicação do
hinário estaria facilitando aos pastores a escolha de hinos apropriados para o
culto. O hinário luterano, na época, era considerado, por algumas pessoas,
uma
das
publicações
mais
urgentes.79
Ainda
outras
edições
foram
produzidas.80
75
O CÂNTICO Espiritual. Mensageiro Lutherano, 26, n. 8 (agosto de 1943), 57.
76
Id., ibid., p. 57.
77 NOTÍCIAS Sinodais: Nosso Novo Hinário. Mensageiro Luterano, 32, n. 4, (abril de 1949),
27.
78
NOVAS Publicações: Hinário Luterano. Mensageiro Luterano, 33, n. 7 (julho de 1950), 58.
79
M. L. H. “Respigando Fatos”, Mensageiro Luterano, 34, n. 4 (abril de 1951), 29.
80 PUBLICAÇÕES: Nosso Novo Hinário. Mensageiro Luterano, 35, n. 10 (outubro de 1952),
80.
31
Em novembro de 1960, alguém afirmou que os hinos da congregação
luterana eram realmente apropriados para sua finalidade: “O seu conteúdo, as
suas palavras e a sua música são de tal natureza que quando cantado de fato
une a congregação.”81 E em junho de 1966, Hans-Gerhard Rottmann, pastor da
IELB, incentiva o uso do hinário, não apenas nos cultos, mas fazendo do
hinário algo vivo na vida, usando-o com a Bíblia também nas devoções.82
Em junho de 1967, verifica-se o anúncio de uma separata do Hinário
Luterano com hinos de louvor e sepultamento,83 editada por meio do
Departamento de Educação Paroquial da IELB.84
Em junho de 1968, observa-se que o Departamento Missionário da IELB
incumbiu o pastor Paulo Hasse da elaboração de um “Hinário para Missões”, o
qual era desejado pelos missionários da IELB. A Casa Publicadora Concórdia,
portanto, imprimiu este hinário e o doou ao Departamento.85 Este hinário
também teve outras edições. Sentia-se a falta e a urgência de mais hinos
novos para o trabalho missionário. Assim sendo, este hinário foi ampliado,
chegando a ter 90 hinos e recebendo, ainda, um livro de música.86
Em julho de 1974, tem-se notícia de uma moção da 44ª Convenção
Nacional da IELB, para acréscimos no Hinário Novo. Elogiou-se a iniciativa da
Comissão do Hinário Novo, que publicou uma segunda parte do Hinário. Foi
resolvido que se publicassem novos hinos mais ao gosto popular e mais para
ocasiões especiais, e que esses hinos, coletados de todas as fontes
81
TÓPICOS: Nosso Hino Congregacional. Mensageiro Luterano, 43, n. 11 (novembro de
1960), 128.
82
H. G. Rottmann. “A Música no Culto”, Mensageiro Luterano, 49, n. 6 (junho de 1966), 5.
83
HINÁRIO Luterano: Separata. Mensageiro Luterano, 50, n. 6 (junho de 1967), 11.
84
A. Hoffmann. “Ecos da Convenção: Relatório do Departamento de Educação Paroquial”,
Mensageiro Luterano, 51, n. 8 (agosto de 1968), 7.
85
HINÁRIO para Missões. Mensageiro Luterano, 51, n. 6 (junho de 1968), 15.
86
44ª CONVENÇÃO Nacional. Mensageiro Luterano, 57, n. 4 (abril de 1974), 6.
32
disponíveis, inclusive criações novas, fossem fornecidos com abundância e
urgência para uso imediato das congregações até que destes se pudesse fazer
uma coleção adequada para o Novo Hinário Luterano.87
Muito trabalho de revisão dos hinos do Hinário Luterano foi realizado e
novos hinos foram selecionados para o novo Hinário Luterano da IELB. Este
hinário teria a melodia do hino junto com a primeira estrofe, para facilitar o
canto, especialmente das novas melodias.88 Foram anos de muita dedicação
para que todo trabalho pudesse ser concluído. Teve-se a preocupação com a
mensagem do hinário, tanto que foi realizada, também, uma revisão teológica
dos hinos.89 A Comissão do Hinário da IELB trabalhou muito em torno do
preparo do Novo Hinário Luterano.90
Em 1986, na 50ª Convenção Nacional da IELB, se resolveu “lançar
imediatamente o novo hinário.”91 Esse hinário deveria ter ficado pronto em julho
desse mesmo ano, já iniciando suas vendas,92 mas o seu lançamento não se
concretizou exatamente no prazo previsto.93
Mas, ainda em 1986, após dez anos de muito trabalho de uma dedicada
equipe, as congregações da IELB finalmente tiveram seu grande manual de
culto,
o
novo
Hinário
Luterano,
com
ordens
litúrgicas,
documentos
confessionais, orações e um total de 573 hinos (um hinário com quase mil
87
Arno C. Gueths. “44ª Convenção Nacional da IELB”, Mensageiro Luterano, 57, n. 7 (julho
de 1974), 5.
88
Hans-Gernard F. Rottmann. “A igreja canta louvores a Deus”, Mensageiro Luterano, 63, n. 1
/ 2 (janeiro e fevereiro de 1980), 71-72.
89
RELATÓRIOS: Departamento de Educação Paroquial. Mensageiro Luterano, 65, n. 3 / 4
(março e abril de 1982), 42.
90
L. “Editorial: Lutero era Músico”, Mensageiro Luterano, 65, n. 11 (novembro de 1982), 3.
91
50ª CONVENÇÃO Nacional da Igreja Evangélica Luterana do Brasil. Mensageiro Luterano,
69, n. 2 / 3 (fevereiro e março de 1986), 45-46.
92
93
LANÇAMENTO: Novo Hinário Luterano. Mensageiro Luterano, 69, n. 7 (julho de 1986), 34.
Nilo Lutero Figur, Sérgio C. Claser. “Nota Oficial: Novo Hinário Luterano”, Mensageiro
Luterano, 69, n. 10 (outubro de 1986), 9.
33
páginas).94 Este hinário, pela riqueza do seu conteúdo, “é seguramente o que
de mais completo existe no gênero no Brasil.”95 O professor Hans-Gerhard F.
Rottmann foi o coordenador da Comissão do Hinário, sendo que, além dele,
participaram do trabalho de elaboração e revisão os seguintes nomes: Bruno F.
Rieth, Donaldo Schüler, Horst Kuchenbecker, Leonido Krey, Leopoldo
Heimann, Martim C. Warth, Martinho Krebs, Martinho Lutero Hasse, Nestor
Beck, Octacílio Schüler, Oscar Lehenbauer, Paulo M. Gueths, Rudi Zimmer,
Vilson Scholz, Gijsbertus van Hattem, Marlene Gueths, Gastão Thomé e Otto
A. Goerl.96 A comissão trabalhou neste hinário com o princípio de procurar
voltar às melodias originas, eliminando alterações que foram feitas no
transcorrer do tempo, voltando a cantar os hinos como foram compostos em
sua forma original.97
Em 9 de outubro de 1986, no Centro Administrativo da IELB, em Porto
Alegre, RS, a Concórdia Editora promoveu uma cerimônia na qual o Hinário
Luterano foi apresentado oficialmente.98 Este hinário foi muito esperado. Agora,
“temos à nossa disposição uma grande variedade de hinos com bons textos
doutrinários e poéticos e com boa música funcional para o canto
congregacional.”99 E, em 30 de novembro de 1986, por ocasião do 20º Culto
Cantate, na igreja “Cristo” de Porto Alegre, RS, foi o dia da dedicação do novo
Hinário Luterano. Este foi um culto festivo, com participação do Coral Luterano
e de instrumentistas, sob a regência do professor Hans-Gerhard F.
94
IELB tem Novo Hinário. Mensageiro Luterano, 69, n. 11 (novembro de 1986), 23.
95
Id., ibid., p. 23.
96
Id., ibid., p. 23.
97
Raul Blum. “Implantação do Novo Hinário”, Mensageiro Luterano, 70, n. 7 (julho de 1987),
30.
98
99
IELB tem Novo Hinário. Mensageiro Luterano, 69, n. 11 (novembro de 1986), 23.
Raul Blum. “Implantação do Novo Hinário”, Mensageiro Luterano, 70, n. 7 (julho de 1987),
30.
34
Rottmann.100 Também se teve a preocupação de que os hinos do Hinário
Luterano fossem aprendidos. Por isso, foram feitas gravações dos hinos,
favorecendo o aprendizado e enriquecendo o culto doméstico e corporativo.101
Apesar de não terem sido apresentados todos os hinários da IELB e suas
edições existentes, três hinários (primeiro hinário em português na IELB –
1920; primeiro hinário oficial em português da IELB – 1938; a maior produção
em termos de hinologia da IELB – 1986), grandes marcos na história da música
da IELB, até poderiam ser suficientes para se destacar o valor concedido por
esta igreja à hinologia, pois demonstram a imensa preocupação em se ter
hinos para o povo cantar, principalmente nos cultos.
Muitos cancioneiros também foram publicados na IELB. Mas, de forma
geral, os hinários foram mais utilizados nos cultos congregacionais do que os
cancioneiros, até mesmo pelo fato de terem sido produzidos principalmente
com este objetivo. Por isso, destacou-se a publicação de hinários e não de
cancioneiros.
A preocupação em produzir hinários, mostra o destaque que a música
recebeu na IELB, pois surgiram para facilitar o canto do povo de Deus nos
cultos e nas atividades da igreja, bem como na vida cristã.
Ezequiel Blum
TCC ULBRA 2004
“Reflexões a respeito do uso da música cristã nos cultos da IELB”
100
CADERNO da IELB: 20º Culto Festivo Cantate. Mensageiro Luterano, 70, n. 2 e 3
(fevereiro e março de 1987), 36.
101
HINÁRIO Luterano em Fita Cassete. Mensageiro Luterano, 71, n. 7 (julho de 1988), 12.
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