Português p/ TCE/SP - Estratégia Concursos

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Português p/ TCE/SP
Professor: Fabiano Sales
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Curso de Português TCE/SP
Teoria e questões comentadas
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AULA 00
SUMÁRIO
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.
10.
11.
12.
13.
14.
Apresentação
Objetivo do Curso
Cronograma do Curso
Classes Gramaticais
Substantivo
Artigo
Adjetivo
Numeral
Interjeição
Advérbio
Palavras Denotativas
Preposição
Lista das Questões Apresentadas na Aula
Gabarito
PÁGINA
01
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APRESENTAÇÃO
Olá, futuros servidores do TCE/SP!
É com imensa empolgação que iniciaremos o curso de Língua Portuguesa
(Teoria e Questões Comentadas), destinado ao concurso do Tribunal de Contas
de São Paulo. Recentemente, a VUNESP publicou o edital, e as provas estão
previstas para o dia 08 de março de 2015. Então, é hora de “acelerar” os estudos!
Primeiramente, farei uma sucinta apresentação sobre mim: Meu nome é
Fabiano Sales. Tenho formação em Letras pela UFRJ – Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Iniciei as atividades docentes há nove anos, no Rio de Janeiro, onde
leciono aulas de gramática, de técnicas de redação, de compreensão e
interpretação de textos e de redação de correspondências oficiais.
Leciono em cursos preparatórios, auxiliando diversos candidatos para os
principais certames públicos do país (Receita Federal, TCU, Polícia Federal,
BACEN, BB, CEF, INSS, Tribunais Superiores, TRTs, TREs, TRFs, entre outros).
Tenho experiência com as principais bancas examinadoras, dentre as quais
se destacam FGV, ESAF, NCE/UFRJ, Cesgranrio, FCC, CESPE/UnB e VUNESP,
sendo esta última a organizadora do atual concurso para o TCE/SP.
Desde já, coloco-me à inteira disposição de vocês para ajudá-los a conquistar
a almejada CLASSIFICAÇÃO. Sempre que for preciso, façam contato por meio do
endereço [email protected]. Responderei o mais breve
possível!
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OBJETIVO DO CURSO
Pessoal, o objetivo do presente curso é apresentar aspectos teóricos e
auxiliá-los na resolução de questões anteriores de Língua Portuguesa, expondo
os assuntos mais recorrentes nas provas da VUNESP. Sendo assim, o curso
destina-se tanto àqueles que iniciam os estudos na matéria, necessitando de uma
preparação objetiva do conteúdo, quanto aos concurseiros experientes que desejam
revisar os temas ou atualizar o conhecimento.
CONTEÚDO, CRONOGRAMA E METODOLOGIA DO CURSO
Em se tratando da disciplina de Língua Portuguesa, seguiremos o
cronograma de aulas abaixo, conforme o conteúdo programático do edital:
Aula 00 (07/01) - Classes de Palavras – Parte 1: Substantivo, adjetivo, numeral, preposição
e advérbio.
Aula 01 (24/01) - Classes de palavras – Parte 2: Pronome. Colocação pronominal.
Aula 02 (31/01) - Classes de palavras – Parte 3: Verbo. Conjunção (emprego e sentido que
imprime às relações que estabelecem).
Aula 03 (07/02) - Concordância nominal e verbal.
Aula 04 (13/02) - Regência nominal e verbal. Crase.
Aula 05 (20/02) - Pontuação.
Aula 06 (27/02) - Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não
literários). Sinônimos e antônimos. Sentido próprio e figurado das palavras.
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Caros alunos, na aula 00, apresentarei a primeira parte das classes
gramaticais: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, interjeição, advérbio e
preposição.
Em se tratando das categorias acima apresentadas, a banca VUNESP,
atualmente, concentra seus esforços nos assuntos advérbio e preposição. Para
efeito didático, portanto, o estudo das demais classes gramaticais será ilustrado por
meio de comentários a questões de diversas bancas examinadoras.
Para refletir: “Talento é 1% inspiração e 99% transpiração.”
(Thomas Edison).
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CLASSES GRAMATICAIS
Inicialmente, informo a vocês que, por razões didáticas, o tópico “Emprego
das Classes de Palavras” foi dividido em três partes. Nesta aula, abordaremos as
seguintes classes gramaticais: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, interjeição,
advérbio e preposição. Nos encontros seguintes, estudaremos as classes dos
verbos e dos pronomes.
As conjunções, bem como o emprego e o sentido que imprimem às relações
que estabelecem, serão estudadas na aula 03.
Feitas as considerações iniciais, passemos, agora, ao emprego das classes
de palavras.
A Nomenclatura Gramatical Brasileira apresenta dez classes gramaticais. Por
razões práticas, dividiremos essas categorias em variáveis e invariáveis:
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
Substantivo
Adjetivo
Artigo
Numeral
Pronome
Verbo
Conjunção
Interjeição
Preposição
Advérbio
*Palavras Denotativas
O que seriam classes gramaticais variáveis? Devemos entender classes de
palavras variáveis aquelas categorias que variam em gênero (masculino/feminino) e
número (singular/plural).
Caso particular ocorre com a classe verbal, uma vez que pode variar em
tempo, modo, número, pessoa e voz e, ainda, com a classe pronominal, pois
também pode apresentar variação em pessoa. Porém, fiquem tranquilos, pois essas
duas categorias gramaticais serão detalhadas nas próximas aulas.
A primeira classe de palavras variável que estudaremos hoje é o
substantivo. Essa categoria é responsável por designar nomes de seres, de
qualidades, de ações ou de estados.
O substantivo pode ser:
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 Próprio – designa, especificamente, o nome de um “ser” pertencente a uma
espécie.
Exemplos: Rio de Janeiro, Fabiano, Brasil.
Dica estratégica!
Substantivos próprios podem, dependendo do contexto, tornar-se comuns.
Exemplos:
Judas foi quem traiu Jesus.
Ele é um judas.
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 Comum – designa, genericamente, o nome dos “seres” de uma espécie.
Exemplos: metrópole, homem, país.
 Concreto – designa “seres” cuja existência independe de outros. Esqueçam
aquela noção que nos ensinaram na escola, em que se falava que o substantivo
concreto constitui-se somente naquilo que é palpável.
Exemplos: ar, Deus, gnomo, cadeira.
 Abstrato – designa “seres” cuja existência depende de outros. Serão
substantivos abstratos aqueles que representam qualidades, ações ou estados.
Exemplos: beleza, invenção, tristeza.
A existência da “beleza” pressupõe a existência de um ser que seja belo; a
“invenção” depende da criação feita por algum ser (a invenção do telefone, por
exemplo); por sua vez, a tristeza só existirá se existir um ser que tenham esse
sentimento.
 Primitivo – aquele que origina a formação de outro vocábulo.
Exemplos: jardim, terra, livro.
 Derivado – aquele que é formado a partir de um vocábulo.
Exemplos: jardineiro, terráqueo, livraria.
 Simples – apresenta apenas um radical.
Exemplos: capim, sol, pé.
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 Composto – apresenta pelo menos dois radicais.
Exemplos: capim-limão, girassol, pontapé.
 Coletivo – designa a totalidade de “seres” de uma espécie.
Exemplos: manada (de elefantes), corja (de bandidos, assaltantes), esquadra (de
navios).
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1. (CESGRANRIO-2009/Casa da Moeda) Há três substantivos em:
a) "... com sérias dificuldades financeiras."
b) "... não conseguiu prever nem a crise econômica atual."
c) "... vai tornar inúteis arquivos e bibliotecas)."
d) "... precisa da confirmação e do endosso do 'impresso' (...)
e) "Muitos dos blogs e sites mais influentes..."
Comentário: O trecho que contém três substantivos encontra-se na alternativa (D).
Os vocábulos “confirmação”, “endosso” e “impresso” pertencem a essa classe
gramatical. Notem que as palavras estão antecedidas de artigo (veremos, adiante,
que o artigo substantivo qualquer palavra):
da confirmação – contração da preposição “de” com o artigo definido “a” ;
do endosso - contração da preposição “de” com o artigo definido “o” ;
do impresso - contração da preposição “de” com o artigo definido “o” .
Nas demais alternativas:
A) O único substantivo é a palavra “dificuldades”.
B) Há somente um substantivo: “crise”.
C) Há dois substantivos: “arquivos” e “bibliotecas”.
E) Existem dois substantivos: “blogs” e “sites”.
Gabarito: D.
2. (FGV-2010/FIOCRUZ) Celular é um adjetivo que se transformou em
substantivo masculino, em função da elipse do vocábulo telefone, que
antecedia esse adjetivo. O caso em que houve o mesmo é:
(A) o micro-ondas
(B) o caixa
(C) o Municipal
(D) o público
(E) o lança-perfume
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Comentário: Segundo o enunciado da questão, o vocábulo “celular”, proveniente do
feminino “célula”, era um adjetivo, pois caracterizava o substantivo “telefone” na
expressão “o telefone celular”. Entretanto, a omissão (elipse) do vocábulo “telefone”
acarretou a mudança de classe gramatical da palavra “celular”, a qual passou de
adjetivo para substantivo: “o celular”. Conforme a banca examinadora, esse mesmo
processo ocorreu na assertiva (C): “o Municipal”, em que a omissão do vocábulo
“Teatro”, na expressão “o Teatro Municipal”, acarretou a alteração de classe
gramatical do vocábulo “Municipal”, passando a um substantivo.
Gabarito: C.
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Nota: À época, a questão foi bastante controversa. Conforme disse a vocês, o
vocábulo “celular” é proveniente do feminino “célula”. Ao ser introduzido na
expressão “o telefone celular”, houve a alteração de gênero (de feminino para
masculino), concordando com o substantivo “telefone”. Na assertiva C, a elipse do
vocábulo “Teatro” não implicou a mudança de gênero da palavra “Municipal”, pois
esta é proveniente do adjetivo “município”, ou seja, manteve o gênero masculino. A
mudança de gênero ocorreu, de fato, na assertiva A, pois “micro-ondas” é
proveniente do substantivo feminino “micro-ondas”. Ao ser introduzida na expressão
“o forno de micro-ondas”, essa palavra (micro-ondas) sofreu alteração de gênero (de
feminino para masculino). Sendo assim, seria o gabarito mais indicado para a
questão. Entretanto, lamentavelmente, a banca apontou a letra (C) como gabarito
definitivo.
Curiosidade: Segundo as lições de Evanildo Bechara, em Moderna Gramática
Portuguesa, “muitos substantivos passaram a ter gêneros diferentes, alguns sem
deixar vestígios, outros como mar, hoje masculino, em que o antigo gênero continua
presente em preamar (prea = plena, cheia) e baixa-mar.
Já foram femininos fim, planeta, cometa, mapa, tigre, fantasma, entre muitos
outros; foram usados como masculinos: árvore, tribo, catástrofe, hipérbole,
linguagem, linhagem”.
Bem, vamos continuando...
Como disse a vocês, o substantivo pode variar em gênero e número.
Vejamos como isso ocorre.
FLEXÃO DE GÊNERO
Quanto ao gênero, o substantivo pode ser masculino ou feminino.
Exemplos: aluno, aluna; irmão, irmã.
Quanto à forma, os substantivos podem ser:
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Uniformes – representam ambos os gêneros (masculino e feminino) com apenas
um radical.
Os substantivos uniformes subdividem-se em:
a) Sobrecomuns – contêm uma só forma para representar ambos os gêneros.
Somente o contexto poderá determinar o gênero desses substantivos.
Exemplos: o cônjuge, a criança, a testemunha, o cadáver.
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b) Comuns-de-dois – contêm uma só forma para representar ambos os gêneros.
Nesse caso, porém, o determinante fará a distinção entre masculino e feminino.
Exemplos: o dentista / a dentista; o estudante / a estudante.
c) Epicenos – contêm uma só forma para ambos os gêneros. Nesse caso, porém, a
distinção dos gêneros será feita pelo acréscimo do vocábulo macho / fêmea.
Exemplos: a onça (macho/fêmea); o sabiá (macho/fêmea); a girafa (macho/fêmea).
Biformes – com apenas um radical, apresentam formas distintas para designar os
gêneros masculino e feminino.
Exemplos: freguês, freguesa; professor, professora; chorão, chorona; irmão, irmã.
Observação!
Existem pares de
chamados heterônimos.
vocábulos
semanticamente
opostos. São os
Exemplos: pai – mãe; genro – nora; cavalheiro – dama.
Dica estratégica!
O gênero do artigo pode acarretar a mudança de sentido do substantivo.
Exemplos: o caixa (funcionário) – a caixa (recipiente); o coma (sono mórbido) – a
coma (cabeleireira); o coral (pólipo, canto em coro) – a coral (cobra venenosa).
3. (VUNESP-2004/Ministério Público-SP/Auxiliar de Promotoria) Assinale a
alternativa em que os substantivos estão corretamente acompanhados dos
artigos.
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(A) a dó – a piedade – os espécies
(B) a dó – a piedade – as espécies
(C) o dó – a piedade – os espécies
(D) a dó – o piedade – as espécies
(E) o dó – a piedade – as espécies
Comentário: A resposta da questão é encontrada na assertiva (E). O substantivo
“dó” é do gênero masculino, sendo corretamente acompanhado do artigo “o”. Já as
palavras “piedade” e “espécies” são do gênero feminino, sendo acompanhadas dos
respectivos artigos: “a piedade” e “as espécies”.
Gabarito: E.
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Passemos, agora, à flexão de número dos substantivos.
FLEXÃO DE NÚMERO
Regra Geral
Em regra, a formação de plural dos substantivos ocorre com o acréscimo do
morfema -s. Isso ocorrerá quando os substantivos forem finalizados por vogal,
ditongo oral ou ditongo nasal -ÃE.
Exemplos: planeta – planetas; chapéu – chapéus; mãe – mães.
Regras Específicas
Substantivos finalizados por:
a) S
I. acréscimo de ES nos monossílabos ou oxítonos.
Exemplos: ás – ases; ananás – ananases.
Observação: Os substantivos CAIS e CÓS são invariáveis.
II. flexão no determinante, em caso de paroxítonos e proparoxítonos.
Exemplos: o vírus – os vírus; o ônibus – os ônibus.
b) AL, EL, OL e UL : plural em IS.
Exemplos: pardal – pardais; pincel - pincéis; álcool – alcoóis; azul – azuis.
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Dica estratégica!
Alguns substantivos fazem plural em ES.
Exemplos: mal – males; cônsul – cônsules.
Cuidado: No composto “mal-estar”, a terminação “ES” será acrescida somente ao
segundo elemento. Portanto, a flexão correta é “mal-estares”.
É importante ressaltar, ainda, a flexão adequada do determinante:
“o mal-estar” / “os mal-estares”.
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4. (FCC-2012/TCE-SP-Adaptada)
Por isso, se há algo que determina o que há de mais importante na tradição
ocidental é exatamente a ideia de que não temos clareza a respeito do que nossos valores
significam. Pois o que nos leva a criticar aspectos fundamentais de nossa sociedade não é
um déficit a propósito da realização de valores, mas um sentimento que Freud bem definiu
como mal-estar, ou seja, um sofrimento indefinido que nos lembra a fragilidade de toda
normatividade social extremamente prescritiva.
É correto afirmar que, Se Freud tivesse se referido a mais de um sentimento, o
padrão culto escrito exigiria, no plural, a forma "os mal-estar".
Comentário: Em regra, os substantivos terminados em AL irão ao plural com a
terminação IS: pardal – pardais. Entretanto, quando flexionados nesse número,
alguns substantivos farão plural em ES, como é o caso de “mal”: “males”. No
composto “mal-estar”, o padrão culto escrito exige que a terminação ES seja
acrescida apenas ao último elemento, devendo o determinante também ser
flexionado: “os mal-estares”.
Gabarito: Errada.
b) IL
- Se forem oxítonos, o plural será em S.
Exemplos: fuzil – fuzis.
- Se forem paroxítonos, o plural será em EIS.
Exemplos: fácil – fáceis.
Atenção!
Os vocábulos a seguir apresentam dupla grafia , admitindo, portanto, mais
de uma possibilidade de plural:
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Oxítonos - projetil – projetis; reptil – reptis
Paroxítonos – projétil – projéteis; réptil – répteis.
c) M: plural em -NS.
Exemplos: armazém – armazéns; álbum – álbuns.
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d) N : plural em -S ou -ES.
Exemplos: hímen – himens (ou hímenes); líquen – liquens (ou líquenes).
e) R, Z: plural em –ES.
Exemplos: hangar – hangares; arroz – arrozes; gravidez - gravidezes.
f) X : a flexão ocorrerá apenas no determinante (artigo, pronome, ...).
Exemplos: o ônix – os ônix; o clímax – os clímax.
Dica estratégica!
Alguns substantivos apresentam a forma pluralizada: “bens”, “costas”,
“férias”, “haveres”, “óculos” etc. Não confundam esses vocábulos, por exemplo, com
“bem”, “costa” e “féria”, “haver”, “óculo”, pois o sentido é diferente. Vamos ver
abaixo:
Bem : virtude, benefício
Bens : propriedades, riquezas
Costa : litoral
Costas : parte dorsal
Féria : quantia em dinheiro
Férias : período de descanso
Haver : verbo “haver”
Haveres : bens (substantivo)
Óculo : luneta
Óculos : lentes em uma armação
Alguns substantivos são usados apenas no plural.
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Exemplos: os afazeres, as alvíssaras, os arredores, as bodas, as calças,
as cócegas, as condolências, as efemérides, as exéquias, as fezes, os pêsames,
os parabéns, os picles, as reticências, os suspensórios, as têmporas, as vísceras,
os víveres etc.
Cuidado!
Quando pluralizados, alguns substantivos deslocam a sílaba tônica.
Exemplos: caráter - caracteres; espécimen - especímenes; júnior - juniores;
sênior – seniores; lúcifer – lucíferes.
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PLURAL DOS SUBSTANTIVOS FINALIZADOS EM -ÃO
Para memorizar, vamos partir para o quadro-resumo a seguir:
SUBSTANTIVOS FINALIZADOS EM -ÃO
Exemplos
Regra geral
plural em -ÕES
ação – ações; balão – balões;
nação – nações ...
Todos os paroxítonos
plural em -ÃOS
acórdão – acórdãos; órfão – órfãos ...
Alguns oxítonos e
monossílabos
plural em -ÃOS
cidadão – cidadãos; cristão – cristãos;
corrimão – corrimãos ...
Alguns oxítonos e
monossílabos
plural em -ÃES
alemão – alemães; pão – pães; escrivão
– escrivães; tabelião – tabeliães ...
Alguns oxítonos
admitem dois
plurais
aldeão – aldeãos, aldeões;
vulcão – vulcãos, vulcões;
verão – verãos, verões;
sultão – sultães, sultões;
guardião – guardiães, guardiões;
corrimão – corrimãos, corrimões ...
Alguns oxítonos
admitem três
plurais
alão – alãos, alães, alões;
ancião – anciãos, anciães, anciões ...
5. (FUNRIO-2009/Prefeitura do Rio de Janeiro) “Mas havia um luar dentro de
mim; o do Sertão.” A palavra “sertão” apresenta-se no plural da mesma forma
que:
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a) irmão
b) pão
c) mão
d) coração
e) órgão
Comentário: O vocábulo “sertão” admite como plural a forma “sertões”. A mesma
terminação de plural é encontrada na assertiva (D). O substantivo “coração” tem seu
plural em “corações”. Nas demais opções, temos os seguintes plurais: irmãos, pães,
mãos e órgãos.
Gabarito: D.
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6. (FCC-2011/TRE-AP-Adaptada)
afirmativas a seguir.
Acerca
da
flexão
nominal,
julgue
as
I. Em “Ele é um dos mais antigos tabeliões deste cartório.”, a palavra
destacada está grafada incorretamente.
II. Em “Os funcionários da manutenção já instalaram os corrimãos.”, a palavra
destacada está flexionada corretamente.
Comentário: Vamos analisar cada afirmativa.
I. Conforme estudamos nas lições, a formação de plural (regra geral) dos
substantivos terminados em -ÃO é -ÕES: ação – ações; balão – balões;
nação – nações. Entretanto, alguns oxítonos e monossílabos fazem plural somente
em -ÃES, tais como “alemão – alemães; pão – pães; escrivão – escrivães;
tabelião – tabeliães. Logo, a afirmativa do enunciado está correta.
II. Alguns oxítonos admitem a formação de mais de um plural. O vocábulo
“corrimão”, por exemplo, enquadra-se nesse critério, sendo corretas as formas
“corrimãos” e “corrimões”. Portanto, a afirmativa do enunciado está correta.
Gabarito: Corretas.
7. (CESGRANRIO-2010/PETROBRAS-Adaptada) À luz da norma culta da língua
portuguesa, julgue a afirmativa a seguir.
I. O plural de “cidadão” também segue a regra para emprego do plural do
termo “artesão” em “Somos “artesãos”.
Comentário: As formas pluralizadas das palavras “cidadão” e “artesão” são obtidas
por meio do acréscimo do morfema -s: “cidadãos” e “artesãos”. Logo, a afirmativa
está correta.
Gabarito: Correta.
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SUBSTANTIVOS DIMINUTIVOS
Regra geral: retirada do -s , que será deslocado para após o sufixo.
Exemplos:
mães  mãe + zinha + s = mãezinhas
papéis  papei + zinho + s = papeizinhos
flores  flore + zinha + s = florezinhas
bares  bare + zinho + s = barezinhos
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Dica estratégica!
Para formar o diminutivo plural em nomes que contenham S no radical,
deveremos acrescenta-se APENAS o sufixo no plural.
Exemplo:
pires (sing.) – piresinho (diminutivo singular) - piresinhos (diminutivo plural)
PLURAL DOS NOMES COMPOSTOS
O plural dos nomes compostos pode ser feito de várias maneiras, conforme a
classe gramatical a que pertençam os elementos. Vejamos:
 Todos os elementos variarão quando houver:
abelha-rainha  abelhas-rainhas
aluno-mestre  alunos-mestres
obra-prima  obras-primas
Substantivo + Substantivo
Substantivo + Adjetivo
(e vice-versa)
amor-perfeito  amores-perfeitos
má-língua  más-línguas
Numeral + Substantivo
primeira-dama  primeiras-damas
quinta-feira  quintas-feiras
 Nenhum elemento irá ao plural quando houver: (somente o determinante varia)
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Verbo +
Pronome
ou
Advérbio
Verbos de sentidos contrários
Frases substantivadas
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o bota-fora  os bota-fora
o fala-mansa  os fala-mansa
o leva-e-traz  os leva-e-traz
o perde-ganha  os perde-ganha
a Maria vai com as outras 
as Maria vai com as outras
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 Somente o primeiro elemento irá ao plural quando:
decreto-lei  decretos-lei
salário-família  salários-família
cavalo-vapor  cavalos-vapor
caneta-tinteiro  canetas-tinteiro
O segundo elemento
limitar o primeiro, indicando
finalidade ou semelhança
olho de sogra  olhos de sogra
pé de moleque  pés de moleque
Houver preposição
Apenas o primeiro elemento do
composto for variável
joão-ninguém  joões-ninguém
 Somente o último elemento irá ao plural quando houver:
lítero-musical  lítero-musicais
luso-brasileira  luso-brasileiras
luso-africano  luso-africanos
Adjetivo + Adjetivo
Exceção:
surdo-mudo  surdos-mudos
Sufixos
GRÃO e GRÃ
(significando ‘grande’)
e BEL
(adjetivo ‘belo’)
Verbo
Advérbio
Interjeição
Prefixo
+
Substantivo
ou
Adjetivo
grão-mestre  grão-mestres
grã-cruz  grã-cruzes
bel-prazer  bel-prazeres
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guarda-costa  guarda-costas
sempre-viva  sempre-vivas
abaixo-assinado  abaixo-assinados
ave-maria  ave-marias
vizo-rei  vizo-reis
Obs.: guarda-civil  guardas-civis
guarda-noturno  guardas-noturnos
Compostos sem hífen
Onomatopeias
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planalto  planaltos
fidalgo  fidalgos
mandachuva  mandachuvas
paraqueda  paraquedas
lobisomem  lobisomens
tico-tico  tico-ticos
bem-te-vi  bem-te-vis
pingue-pongue  pingue-pongues
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pega-pega  pega-pegas*
corre-corre  corre-corres*
Verbo + Verbo
(reduplicação)
*O Vocabulário Ortográfico da Língua
Portuguesa (VOLP) também admite os
seguintes
plurais:
pegas-pegas
e
corres-corres.
Alguns compostos admitem mais de uma forma pluralizada.
Exemplos: padre-nosso  padre-nossos, padres-nossos
salvo-conduto  salvo-condutos, salvos-condutos
fruta-pão  frutas-pão, frutas-pães
guarda-marinha  guarda-marinhas, guardas-marinha, guardas-marinhas
8. (DETRAN-SP/2006/Oficial Administrativo-Adaptada) Analise a afirmação a
seguir.
I. No período “Os guardas-noturna foram atacados no confronto”, não há erro de
flexão.
Comentário: O vocábulo “guarda-noturno” é formado por um substantivo (classe
variável) e por um adjetivo (palavra variável). Sendo assim, é correto o plural
“guardas-noturnos”.
Gabarito: Errada.
9. (FCC-2011/TRE-AP) A palavra destacada que está empregada corretamente
é:
a) Diante de tantos abaixos-assinados, teve de acatar a solicitação.
b) Considerando os incontestáveis contra-argumento, reconheceu a falha do projeto.
c) Ele é um dos mais antigos tabeliões deste cartório.
d) Os guardas-costas do artista foram agressivos com os jornalistas.
e) Os funcionários da manutenção já instalaram os corrimãos.
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Comentário: Vamos analisar cada assertiva.
A) Resposta incorreta. O vocábulo “abaixo-assinado” é composto por um advérbio
(palavra invariável) e por um adjetivo (palavra variável). Portanto, somente o último
elemento irá ao plural: abaixo-assinados.
B) Resposta incorreta. O composto “contra-argumento” é formado por uma
preposição (palavra invariável) e por um substantivo (argumento). Logo, apenas o
último componente irá ao plural: contra-argumentos.
C) Resposta incorreta. Os substantivos finalizados em –ÃO podem fazer plural em
–ÃOS, –ÃES e –ÕES. Entretanto, alguns monossílabos e oxítonos têm sua forma
pluralizada apenas em –ÃES, como é o caso de “tabelião”  tabeliães.
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D) Resposta incorreta. O vocábulo “guarda-costa” é formado por um verbo (classe
que, nos substantivos compostos, é invariável) e por um substantivo (palavra
variável). Sendo assim, é correto o plural “guarda-costas”.
E) Esta é a resposta da questão. Alguns vocábulos oxítonos admitem duas formas
de plural, tal como é o caso de “corrimão”: corrimãos ou corrimões. Vale frisar que
ambos os plurais são abonados pela Academia Brasileira de Letras.
Gabarito: E.
10. (FCC-2010/TRE-RS-Adaptada) Considerada a flexão, a frase que está em
total concordância com o padrão culto escrito é:
a) Os tabeliões reúnem-se sempre às quinta-feiras.
b) Nos últimos botas-foras, houve grande confusão, pois a agência de turismo não
reteu os que não possuíam ingresso.
c) Na delegacia, não tinha ainda reavido os documentos que perdera, quando
entrou o rapaz considerado a testemunha mais importante de famoso crime.
d) Se não se conterem roubos de obras-primas, gerações futuras serão privadas de
grandes realizações do espírito humano.
Comentário: Vamos analisar cada assertiva.
A) Resposta incorreta. Conforme vimos na questão anterior, alguns monossílabos e
oxítonos têm sua forma pluralizada apenas em –ÃES, como é o caso de “tabelião”
 tabeliães. Ademais, o composto “quinta-feira” é formado por um numeral e um
substantivo, razão por que ambos os elementos devem ir ao plural: quintas-feiras.
B) Resposta incorreta. Quando o composto for estruturado por meio de um verbo
seguido de um advérbio, nenhum elemento será flexionado no plural, como se dá
em “bota-fora”. Nesse caso, somente o determinante (artigo, numeral, pronome)
sofrerá flexão: os bota-fora.
C) Esta é a resposta da questão. O substantivo “testemunha” contém uma só
forma para representar ambos os gêneros. Portanto, é sobrecomum, e somente o
contexto poderá determinar o gênero desses substantivos. No trecho “(...) entrou o
rapaz considerado a testemunha (...)”, há referência ao gênero masculino, devido à
presença do vocábulo “rapaz”.
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D) Resposta incorreta. No período, há erro de flexão verbal, assunto que será
estudado na próxima aula. No contexto, há uma relação de condição hipotética,
motivo pelo qual o verbo “conter” deveria ter sido flexionado no pretérito imperfeito
do subjuntivo: “Se não se contiverem roubos de obras-primas, gerações futuras
serão privadas de grandes realizações do espírito humano”.
Gabarito: C.
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11. (FCC-2010/Casa Civil-SP) A frase em que a flexão verbal e a nominal estão
em total concordância com o padrão culto escrito é:
a) Sei que ele remoe a ideia de que sua cônjuge possa ter dificuldades durante sua
ausência, por isso ele proviu a família do necessário antes de viajar.
b) Se ele não se comprouvesse, seria diferente, mas, como soe acontecer, ele
imediatamente se prontificou a organizar a exéquia do soldado morto em ação.
c) Isto constitue verdade inconteste: ele sempre obstrói as negociações, mesmo
quando se desenvolvem apoiadas em legítimos abaixo-assinados.
d) Peça-lhe que remedie a falta de conforto que gerou ao distribuir
indiscriminadamente os salvo-condutos disponíveis, e, se ele não se dispor a fazêlo, avise-nos.
e) Se ele antevir os problemas que possam decorrer de sua ousadia, ou se reouver
o juízo, certamente não será uma vítima do próprio atrevimento.
Comentário: Vamos analisar cada assertiva.
A) Resposta incorreta. Na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo, as
formas verbais terminadas em –OER são finalizadas pela vogal “i”: ele rói (de roer) /
mói (de moer) / remói (de remoer). Portanto, no contexto, a forma correta é “Sei que
ele remói a ideia (...)”. Ademais, o substantivo “cônjuge” contém uma só forma para
representar ambos os gêneros. Portanto, é sobrecomum, e somente o contexto
poderá determinar-lhe o gênero. No trecho “(...) a ideia de que sua cônjuge possa
ter dificuldades durante sua ausência, por isso ele (...)”, ainda que a referência seja
à “esposa”, o determinante “sua” deve apresentar-se no masculino: “(...) a ideia de
que seu cônjuge (...)”. Por fim, a forma verbal “proviu”, flexionada no pretérito
perfeito do indicativo, deriva do verbo “prover” (abastecer, providenciar, dispor).
Logo, o correto é “(...) por isso ele proveu a família do necessário antes de viajar”.
B) Resposta incorreta. À época, muitos candidatos ficaram em dúvida com relação à
estrutura “comprouvesse”. Essa forma verbal é uma variante do verbo “comprazer”,
que significa “ser cortês, servir”. No contexto, está empregada corretamente no
pretérito imperfeito do subjuntivo:
Se eu não eu me comprouvesse ...
Se tu não te comprouvesses ...
(se) ele se comprouvesse ...
Se nós não nos comprouvéssemos ...
Se vós não vos comprouvésseis ...
Se eles não se comprouvessem ...
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Na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo, as formas verbais terminadas
em –OER são finalizadas pela vogal “i”. É o que ocorre com o verbo “soer”
(costumar, acontecer com frequência). Portanto, no contexto, a forma correta é “Se
ele não se comprouvesse, seria diferente, mas, como sói (=costuma) acontecer, ele
imediatamente (...)”. Por fim, vale frisar que alguns substantivos são empregados
apenas no plural por não terem forma singular correspondente. É o caso de
“exéquias”, cujo significado é cerimônias ou honras fúnebres.
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C) Resposta incorreta. Na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo, as
formas verbais terminadas em –UIR são finalizadas pela vogal “i”: “Isto constitui
verdade inconteste: (...)”. Na estrutura “obstrói”, a grafia está incorreta, pois,
segundo os cânones gramaticais, o correto é “ele sempre obstrui (derivado do verbo
obstruir) as negociações (...)”. No que se refere à flexão nominal, o vocábulo
“abaixo-assinado” é formado por um advérbio (palavra invariável) e um adjetivo
(palavra variável), razão por que apenas o último elemento do composto deve
flexionar-se no plural. No contexto, a grafia está correta, portanto.
D) Resposta incorreta. Em regra, as formas verbais terminadas em -iar são
regulares.
Exemplo: ARRIAR (abaixar-se) - eu arrio, tu arrias, ele arria, nós arriamos,
vós arriais, eles arriam.
Porém, alguns verbos terminados em -iar são irregulares. São eles: mediar
(além do derivado intermediar), ansiar, remediar, incendiar e odiar.
E o que isso significa? Meus amigos, por serem irregulares, os verbos acima
receberão a vogal E nas formas rizotônicas (rizo = raiz + tônica = sílaba forte), ou
seja, rizotônica é a forma cuja sílaba tônica recai no radical do verbo.
Em regra, as formas rizotônicas ocorrem na 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular
(“eu”, “tu”, “ele”) e na 3ª pessoa do plural (“eles”): eu remedeio, tu remedeias, ele
remedeia, eles remedeiam. No presente do subjuntivo, a 3ª pessoa do singular é
uma forma rizotônica, devendo ser grafada da seguinte maneira: “Peça-lhe que
remedeie a falta de conforto (...)”. Prosseguindo com a análise do período, o
vocábulo “salvo-conduto” foi corretamente flexionado no plural. Segundo o
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), esse composto admite mais
de uma forma pluralizada:
salvo-conduto  salvo-condutos, salvos-condutos
Para finalizar a análise da assertiva em comento, o verbo “dispor” segue o
paradigma (modelo) de conjugação do verbo “por”. Sendo assim, no contexto em
que se encontra, a forma verbal adequada é “(...) se ele não se dispuser (...)”.
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E) Esta é a resposta da questão. No contexto, a forma verbal “antevir” está
flexionada no futuro do subjuntivo. Por ser um verbo derivado de “ver”, segue o
modelo de conjugação deste:
Se eu vir (verbo “ver”);
Se ele antevir (verbo “antever”).
Portanto, a flexão está correta.
Com relação ao verbo “reaver”, a forma adequada no futuro do subjuntivo é
“reouver”, a qual foi apresentada no período da assertiva. Vejamos a conjugação:
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Futuro do subjuntivo
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(Quando) eu reouver
(Quando) tu reouveres
(Quando) ele reouver
(Quando) nós reouvermos
(Quando) vós reouverdes
(Quando) eles reouverem
Gabarito: E.
12. (FCC-2006/SEFAZ-SP) A frase que respeita o padrão culto no que se refere
à flexão é:
(A) No caso de proporem um diálogo sem pseudodilemas teóricos, o professor
visitante diz que medeia as sessões ;
(B) Chegam a constituir-se como clãs os grupos que defendem opiniões
divergentes, como as que interviram no último debate público .
(C) Ele era o mais importante testemunha do acalorado embate entre opiniões
contrárias, de que adviram os textos de difusão que produziu ;
(D) Em troca-trocas acalorados de ideias, poucos se atêem às questões mais
relevantes da temática ;
(E) Quando aquele grupo de pesquisadores reaver a credibilidade comprometida
nos últimos revés, certame apresentará com mais tranquilidade sua contribuição.
Comentário: Vamos analisar cada assertiva.
A) Esta é a resposta da questão. Em regra, as formas verbais terminadas em
-iar são regulares. Entretanto, existem exceções, ou seja, algumas formas verbais
terminadas em -iar são irregulares, a saber: mediar (além do derivado
intermediar), ansiar, remediar, incendiar e odiar.
Segue uma técnica mnemônica para vocês memorizarem as exceções:
M
ediar – eu medeio, tu medeias, ele medeia, nós mediamos, vós mediais, eles
medeiam.
A
nsiar – eu anseio, tu anseias, ele anseia, nós ansiamos, vós ansiais, eles
anseiam.
R
emediar – eu remedeio, tu remedeias, ele remedeia, nós remediamos, vós
remediais, eles remedeiam.
I
ncendiar – eu incendeio, tu incendeias, ele incendeia, nós incendiamos, vós
incendiais, eles incendeiam.
O
diar – eu odeio, tu odeias, ele odeia, nós odiamos, vós odiais, eles odeiam.
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B) Resposta incorreta. O verbo “intervir” deriva de “vir”. Sendo assim, a conjugação
daquele deve seguir o paradigma deste: “(...) divergentes, como as que intervieram
(...)”.
C) Resposta incorreta. Em “Ele era o mais importante testemunha (...)”, o
substantivo destacado é sobrecomum, pois pode ser usado para referir-se tanto ao
gênero masculino quanto ao feminino. Entretanto, o determinante que acompanha
esse nome deve ser sempre feminino: “Ele era a mais importante testemunha (...)”.
Por sua vez, o verbo “advir” deriva de “vir”, seguindo o paradigma deste último: “(...)
de que advieram (...)”.
D) Resposta incorreta. O verbo “ater” deriva de “ter”, devendo seguir o paradigma
de conjugação deste último: “(...) poucos se atêm às questões (...)”.
E) Resposta incorreta. Segundo o contexto, a forma verbal “reaver” deveria estar
flexionada na 3ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo. Na pessoa e no
tempo mencionados, a flexão verbal correta seria “Quando aquele grupo de
pesquisadores reouver (...)”.
Vale frisar que a assertiva também apresenta um erro de flexão nominal: em
“(...) nos últimos revés, (...)”, a formação correta de plural do substantivo em
destaque é “reveses”. Logo, a opção em análise não atende ao enunciado.
Gabarito: A.
13. (VUNESP-2005/TJ-SP/Analista Judiciário) Assinale a alternativa que
apresenta todas as palavras com o plural correto.
(A) Animalzinhos - caridades - cartãos - amores-perfeito - cristães.
(B) Questões – salários-família – pastéis – limões – reais.
(C) Feijãos – arranhas-céus – ticos-ticos – pés-de-moleques – açúcares.
(D) Corres-corres – abaixos-assinados – cidadões – quarta- feiras – padres-nossos.
(E) Degrais – ancestrais – cordãos – decretos-lei – tiquestaques
Comentário: Todas as palavras foram corretamente pluralizadas na assertiva (B):
questão  questões (plural em –ões); salário-família  salários-família (o elemento
“família” limita “salário”, indicando finalidade); pastel  pastéis (substantivo
terminado em –EL: plural em –IS); limão  limões (plural em –ões); real  reais
(adjetivo terminado em –AL: plural em –IS).
Nas demais opções, os plurais corretos são:
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a) animaizinhos – caridades – cartões – amores-perfeitos – cristãos
c) feijões – arranha-céus – tico-ticos (segundo o VOLP) – pés-de-molque – açúcares
d) corres-corres (ou corre-corres, segundo o VOLP) - abaixo-assinados – cidadãos –
quartas-feiras – padres-nossos (ou padre-nossos)
e) degraus – ancestrais – cordões – decretos-lei – tique-taques (segundo o VOLP)
Gabarito: B.
*Segundo a nova ortografia a expressão “pé de moleque”, atualmente, é grafada sem hífen.
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ARTIGO – classe gramatical variável que antecede o substantivo, indicando
seu gênero e número.
O artigo pode ser:
 Definido – refere-se a um ser preciso, determinado. É representado por o(s),
a(s).
Exemplos: O jogo foi fantástico. (Temos um jogo específico, do qual temos
conhecimento.)
 Indefinido – refere-se a um ser de maneira imprecisa, vaga. É representado
por um, uma, uns, umas.
Exemplos: Um jogo foi fantástico. (Temos um jogo qualquer, não especificado.)
EMPREGO DO ARTIGO
O artigo definido pode:
- referir-se a uma espécie inteira.
Exemplo: O limão é azedo. (= Todo limão é azedo.)
- assumir o valor de pronomes demonstrativo e possessivo.
Exemplos:
Partirei no momento para a Espanha. (= este)
Na semana passada, eu estava com os pés inchados. (= meus)
- indicar intimidade ou familiaridade, quando empregado antes de nomes
próprios.
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Exemplo: Samara sempre estuda comigo. (não há familiaridade, intimidade)
A Samara sempre estuda comigo. (há familiaridade, intimidade)
É importante mencionar para vocês que a anteposição do artigo (e
demais determinantes) substantiva qualquer palavra.
Exemplos:
O amar da cor à vida. (verbo passa a substantivo)
Ela me disse um não. (advérbio passa a substantivo)
o telefone celular  o celular (adjetivo passa a substantivo)
o Teatro Municipal  o Municipal (adjetivo passa a substantivo)
A moça, cujo olhar é sedutor, chegou há pouco. (verbo passa a substantivo)
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14. (FGV-2008/Senado Federal) “Atinge toda a região e a si mesmo, pois o
Equador é credor no âmbito do CCR, e a efetiva realização da ameaça de não
honrar compromisso assumido o impedirá de receber aquilo que lhe é
devido.”
No trecho acima há:
(A) Sete artigos.
(B) Seis artigos.
(C) Cinco artigos.
(D) Quatro artigos.
(E) Três artigos.
Comentário: No excerto acima, há seis artigos, quais sejam: na expressão
“a região”; em “o Equador”; na expressão “no âmbito do CCR”, em que ocorre a
contração da preposição “em” com o artigo definido “o” (do) e da preposição “de”
com o artigo definido “o” (no); na expressão “a efetiva realização”; no trecho
“da ameaça”, em que ocorre a contração da preposição “de” com o artigo definido
“a” (da).
Nota: No trecho “compromisso assumido o impedirá”, a partícula “o” é pronome
oblíquo, e não um artigo. No contexto, refere-se ao “Equador”.
Gabarito: B.
15. (FGV-2010/CODESP) “... algumas iniciativas inovadoras começam a
apresentar resultados, o que pode motivar a reprodução dessa experiência
pelo país inteiro.
No trecho acima, há quantos artigos?
(A) Um
(B) Nenhum
(C) Quatro
(D) Três
(E) Dois
00000000000
Comentário: No excerto acima, há dois artigos, encontrados na expressão
“a reprodução” (linha 2) e na contração da preposição “pelo” (contração da
preposição “por” com o artigo definido “o”). Na expressão “começam a apresentar”,
o termo em destaque é uma preposição, empregada na locução verbal. Por fim, no
trecho “o que pode motivar”, temos um pronome demonstrativo, equivalente a
“aquilo”.
Gabarito: E.
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Texto para a questão 16.
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16. (FGV-2010/CODESP) Na fala da mãe, há:
(A) um artigo.
(B) dois artigos.
(C) três artigos.
(D) cinco artigos.
(E) quatro artigos.
Comentário: Na fala da mãe, encontramos quatro artigos, situados nos seguintes
trechos: “uma boa pessoa”; “fazer o bem ao próximo” (em “ao”, ocorre a
combinação da preposição “a” com o artigo definido “o”); “comer os legumes.
Gabarito: E.
OMISSÃO DO ARTIGO
Aqui, temos um ponto muito importante, pois é imprescindível para o
emprego do acento grave.
Devemos omitir o artigo:
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- antes de nomes ou expressões de sentido generalizado.
Exemplo: Tempo é dinheiro.
- antes do vocábulo casa, quando houver referência ao próprio lar.
Exemplo: Aos finais de semana, estudamos juntos em casa. (e não “na casa”)
Dica estratégica!
Se o vocábulo casa estiver especificado, será admitido o emprego do artigo.
Exemplo: Aos finais de semana, estudamos juntos na casa da Samara.
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- antes do vocábulo terra, significando terra firme.
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Exemplo: Os marinheiros ficaram em terra. (e não “na terra”)
Dica estratégica!
Se o vocábulo terra estiver especificado, será admitido o emprego do artigo.
Exemplo: Os marinheiros ficaram na terra prometida.
- antes ou depois do pronome relativo cujo (e flexões).
Exemplo: Esta é a aluna a cuja mãe me referi. (a = preposição exigida pelo verbo
“referir-se”)
- antes de pronomes de tratamento iniciados por Vossa ou Sua.
Exemplos: Dirigi-me a Vossa Excelência. (a = preposição)
Escrevi uma carta a Sua Excelência, o deputado. (a = preposição)
Dica estratégica!
As formas de dona, senhora, senhorita e madame admitem a anteposição
de artigo.
Exemplos: A senhorita/senhora/dona/madame é muito bonita.
Pessoal, segue uma dica importante:
Quando o artigo estiver precedido da palavra TODO (e flexões), designará
totalidade; sem o artigo, significará “qualquer”, “cada”.
Exemplos: Todos os alunos serão aprovados no concurso. (totalidade de alunos)
Todo dia estudamos para o concurso do ISS. (qualquer dia)
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17. (FUNRIO-2009/Prefeitura do Rio de Janeiro) “Tentou mandá-lo
embora umas vinte vezes...” O emprego do artigo indefinido na forma plural no
exemplo destacado acima tem por objetivo indicar “quantidade de vezes”:
a) exata
b) irrisória
c) pequena
d) aproximada
e) real
Comentário: No contexto, o adjetivo indefinido “umas” tem por objetivo indicar
“quantidade aproximada”. Equivale à expressão “cerca de” (=aproximadamente):
Tentou mandá-lo embora cerca de vinte vezes... . Logo, a letra (D) é a resposta da
questão.
Gabarito: D.
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ADJETIVO – classe de palavras que atribui qualidade ou estado a um
substantivo.
Os adjetivos podem ser:
 Restritivos – atribuem características eventuais.
Exemplos: fogo baixo, homem sujo.
 Explicativos – atribuem características inerentes, próprias.
Exemplos: fogo quente, homem mortal.
Dica estratégica!
A colocação dos adjetivos após os substantivos é a regra geral. Vale frisar
que, em certas circunstâncias, o significado do adjetivo poderá variar, se estiver
anteposto ou posposto ao substantivo.
Exemplos:
velho amigo (=amigo de longa data, antigo) / amigo velho (=amigo idoso).
bela garota (=garota de bons princípios) / garota bela (=garota bonita).
pessoa certa (=pessoa ideal) / certa pessoa (=qualquer pessoa).
pobre homem (=homem infeliz) / homem pobre (=homem sem recursos financeiros)
18. (VUNESP-2012/CREFITO-SP/Relações Públicas) Analise a afirmação
abaixo.
I. Se o trecho – em seu pequeno apartamento da Vila Ubá... – for substituído por
– em seu apartamento pequeno da Vila Ubá... – , o sentido do texto se mantém.
Comentário: No primeiro trecho, a expressão “pequeno apartamento” é formada por
um adjetivo e um substantivo, sendo este último vocábulo o núcleo do sintagma. No
segmento em análise, o adjetivo “pequeno” especifica a dimensão do substantivo
“apartamento”. Com a inversão da ordem vocabular, obtém-se a expressão
“apartamento pequeno”, mantendo-se o sentido inicialmente apresentado e,
inclusive, a classe gramatical dos vocábulos “apartamento” (substantivo) e
“pequeno” (adjetivo). Portanto, a afirmação da banca está correta.
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Gabarito: Correta.
Voltando à parte teórica, vejamos a flexão dos adjetivos.
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FLEXÃO DE GÊNERO
Quanto ao gênero, os adjetivos podem ser:
Uniformes – são aqueles que contêm uma só forma.
Exemplos: aluno inteligente, aluna inteligente.
Biformes – flexionam-se em gênero, masculino e feminino.
Exemplos: aluno esperto, aluna esperta; rapaz cristão, moça cristã.
Nos adjetivos biformes, a regra geral é trocar a terminação -o por -a:
esperto, esperta; bonito, bonita.
Entretanto, alguns adjetivos não seguem a regra acima.
Exemplo: trabalhador – trabalhadeira.
Professor, o adjetivo feminino de trabalhador não é trabalhadora? Não,
meus amigos! Se quisermos atribuir uma característica ao substantivo mulher, por
exemplo, deveremos escrever “mulher trabalhadeira”. Fiquem atentos a esses
detalhes!
Alguns adjetivos não variam em gênero. Quais? São aqueles terminados em
-U, -ÊS e -OR.
Exemplos:
o cidadão/a cidadã zulu; o homem/a mulher cortês; o bilhete/a carta anterior.
Nos adjetivos terminados em “-eu”, troca-se a terminação por “-eia”.
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Exemplos: europeu, europeia; plebeu, plebeia; pigmeu, pigmeia, ateu, ateia.
Exceções: judeu, judia; sandeu, sandia.
Em adjetivos terminados em “-ão”, troca-se a terminação por “-oa”, “-ã” ou
“-ona”.
Exemplos: beirão, beiroa; cristão, cristã; amigão, amigona.
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FLEXÃO DE NÚMERO
Quanto à flexão numérica, os adjetivos simples seguem as mesmas regras
apresentadas para os substantivos.
Exemplos: bonito – bonitos; bela – belas; esperto – espertos.
FLEXÃO DOS ADJETIVOS COMPOSTOS
Regra geral: Como vimos na flexão dos nomes compostos, a regra geral dos
adjetivos compostos é flexionar somente o último termo.
Exemplos: reunião lítero-musical  reuniões lítero-musicais
festa cívico-religiosa  festas cívico-religiosas
ciência político-social  ciências político-sociais
Exceções: surdo-mudo  surdos-mudos; surda-muda  surdas-mudas.
Nos adjetivos compostos referentes a cores, quando o segundo elemento
é um adjetivo, flexiona-se apenas o último.
Exemplos:
olho verde-claro  olhos verde-claros
calça azul-escura  calças azul-escuras
Dica estratégica!
Em conformidade com as lições de Evanildo Bechara, na obra Gramática
Escolar da Língua Portuguesa, 2ª edição ampliada e atualizada pelo Novo Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa, editora Nova Fronteira, 2010, pág. 107, “nos
substantivos compostos que designam cores, ambos os elementos vão para o
plural: os verdes-claros, os amarelos-esverdeados, os azuis-escuros”.
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Observação!
De acordo com as lições de Domingos Paschoal Cegalla, na obra Novíssima
Gramática da Língua Portuguesa, Companhia Editora Nacional, 48ª edição, 2010,
pág. 165, os adjetivos compostos “azul-marinho, azul-celeste e azul-ferrete são
invariáveis: ternos azul-marinho, mantos azul-celeste, gravatas azul-ferrete”.
O gramático acrescenta, ainda, que é invariável o adjetivo ultravioleta:
raios ultravioleta.
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Consoante Bechara, “ambos os elementos ficam invariáveis nos adjetivos
compostos que designam cores quando o segundo elemento é um substantivo:
olho verde-água  olhos verde-água
olho azul-turquesa  olhos azul-turquesa
uniforme verde-oliva  uniformes verde-oliva
carro vermelho-sangue  carros vermelho-sangue”
Esse também é o posicionamento de Domingos Paschoal Cegalla,
acrescentando que, “nos compostos desse tipo, subentende-se a expressão
da cor de: tapetes verde-esmeralda  tapetes da cor verde da esmeralda”.
Dica estratégica!
Nos substantivos compostos deste tipo, admitem-se dois plurais.
Exemplos: o verde-água  os verdes-águas ou os verdes-água
o verde-abacate  os verdes-abacates ou os verdes-abacate
o azul-turquesa  os azuis-turquesas ou os azuis-turquesa
19. (DETRAN-SP-2006/Oficial Administrativo) Assinale a alternativa em que não
há erro de flexão.
a) As crianças surdas-mudas brincam no parque.
b) Elas têm blusas azuis-marinhas.
c) As patas das crianças eram amarelo-ouro.
d) As festas cívica-religiosa são frequentes naquela cidade.
e) Os guadas-noturna foram atacados no confronto.
Comentário: A questão foi aplicada em 2006 e deveria ter sido anulada.
Inicialmente, a banca apontou a assertiva (C) como resposta da questão. De fato, a
expressão “amarelo-ouro” deve permanecer invariável, pois se trata de um adjetivo
composto que designa cor, sendo o segundo elemento um substantivo: “patas
amarelo-ouro”.
Entretanto, a opção (A) também está correta: o adjetivo composto
“surdo-mudo” admite flexão em gênero e número em ambos os elementos. Portanto,
no trecho “as crianças surdas-mudas”, a flexão está em conformidade com as
prescrições gramaticais. Lamentavelmente, porém, a questão não foi anulada.
Nas
demais
opções,
as
respectivas
flexões
corretas
são
“blusas azul-marinho”, “festas cívico-religiosas” e “os guardas-noturnos”. Com
relação a esta última expressão, cabe a seguinte consideração: o vocábulo “guarda”
significa “policial”, pertencendo, portanto, à classe dos substantivos. Por essa razão,
foi flexionado no plural. Por outro lado, quando a palavra “guarda” significar
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“proteger”, pertencerá à categoria verbal e permanecerá invariável como em
“os guarda-roupas”.
Gabarito: C.
20. (FCC-2006/TRT-24ª Região) A forma correta de plural dos substantivos
compostos mico-leão-dourado e ararinha-azul é:
a) micos-leão-dourados e ararinhas-azul.
b) micos-leão-dourado e ararinha-azuis.
c) mico-leões-dourados e ararinha-azuis.
d) mico-leão-dourados e ararinhas-azul.
e) micos-leões-dourados e ararinhas-azuis.
Comentário: O composto “mico-leão-dourado” é formado pela sequência de
substantivo + substantivo + adjetivo, devendo todos os elementos ir ao plural:
micos-leões-dourados. Por sua vez, o substantivo “ararinha-azul” é formado pela
sequência substantivo + adjetivo. Logo, ambos os elementos do composto deverão
ser flexionados no plural: ararinhas-azuis.
Gabarito: E.
Locução adjetiva – expressão formada por uma preposição e um
substantivo. Equivale a um adjetivo.
Exemplos:
água de chuva = água pluvial
água de rio = água fluvial
suco de estômago = suco gástrico / estomacal
era de gelo = era glacial
período de guerra = período bélico
amor de irmão = amor fraternal
festas de verão = festas estivais
cordão de umbigo = cordão umbilical
atitude de paixão = atitude passional
jogada de mestre = jogada magistral
gesto de criança = gesto infantil / pueril
doença de fígado = doença hepática
produção de ouro = produção aurífera
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21. (VUNESP-2013/SEAP-SP/Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária) Em
– características epidêmicas –, o adjetivo epidêmicas corresponde a
– características de epidemias. Assinale a alternativa em que, da mesma forma, o
adjetivo em destaque corresponde, corretamente, à expressão indicada.
(A) água fluvial – água da chuva.
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(B) produção aurífera – produção de ouro.
(C) vida rupestre – vida do campo.
(D) notícias brasileiras – notícias de Brasília.
(E) costela bovina – costela de porco.
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Comentário: A correlação adequada é encontrada na assertiva (B). O adjetivo
“aurífera” corresponde à locução adjetiva “de ouro”. Logo, esta é a resposta da
questão.
Nas demais opções, temos:
a) água fluvial = água do rio
c) vida rupestre = vida de primitivo / da caverna
d) notícias brasileiras = notícias do Brasil
e) costela bovina = costela de boi.
Gabarito: B.
NUMERAL – classe de palavras que exprime quantidade, ordem,
multiplicação ou divisão.
O numeral pode ser:
 Cardinal – designa quantidade.
Exemplos: zero, um, dois, três, quatro ...
 Ordinal – designa ordem.
Exemplos: primeiro, segundo, terceiro, quarto...
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 Multiplicativo – designa multiplicação.
Exemplos: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo...
 Fracionário – indica divisão.
Exemplos: um terço, metade, meio, um quinto...
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NUMERAIS
MULTIPLICATIVOS
FRACIONÁRIOS
duplo, dobro ou dúplice
meio ou metade
terço
triplo ou tríplice
quádruplo
quarto
quinto
quíntuplo
sêxtuplo
sexto
séptuplo
sétimo
oitavo
óctuplo
nônuplo
nono
décuplo
décimo
undécimo ou onze avos
undécuplo
duodécimo ou doze avos
duodécuplo
cêntuplo
centésimo
Dica estratégica!
Cuidado com algumas “armadilhas” de prova.
Exemplos: A beata comprou um terço. (um = numeral cardinal; terço = substantivo)
A beata comprou um terço dos produtos. (um terço = numeral fracionário)
EMPREGO DO NUMERAL
Emprega-se numeral:
- na designação de séculos, reis, papas, príncipes, imperadores, capítulos de
obras, festas, feiras, utilizam-se algarismos romanos, devendo:
- usar o ordinal até o 10º.
Exemplos: capítulo II = capítulo segundo
século VII = século sétimo
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- usar o cardinal para os demais (desde que o numeral esteja posposto ao
substantivo).
Exemplos: capítulo XII = capítulo doze
século XVII = século dezessete
Dica estratégica: Se o numeral estiver anteposto ao substantivo, deveremos lê-lo
como numeral ordinal.
Exemplos: XII capítulo = décimo segundo capítulo
XVII século = décimo sétimo século
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 Na numeração de artigos de leis, decretos, portarias e outros textos
oficiais, devemos:
- usar o ordinal até nove.
Exemplos: Artigo 3º (terceiro); Artigo 7º (sétimo)
- usar o cardinal de dez em diante.
Exemplos: Artigo 10 (dez); Artigo 20 (vinte); Artigo 46 (quarenta e seis).
 No primeiro dia do mês, devemos:
- usar o numeral ordinal.
Exemplo: Hoje é dia primeiro.
- nos demais dias, devemos empregar o numeral cardinal.
Exemplo: Hoje é dia dez.
22. (VUNESP-2012/IAMSPE/Oficial Administrativo) Assinale a alternativa em
que a palavra em destaque pertence à mesma classe gramatical que na frase
– Diante dela, somos a um tempo reis....
(A) Entre nós, de um lado chove demais, no Rio, em Minas e outros locais.
(B) ... de outro, a seca atormenta, angustia e empobrece...
(C) Não sei se é apenas por influência das nossas perversas atividades...
(D) ... em milhões e milhões de anos, houve alternâncias de bonança e terror, ...
(E) ... pode nos (...) levar ao paraíso com suas belezas e surpresas.
Comentário: No período “Diante dela, somos (...) reis”, o vocábulo em destaque
pertence à classe dos substantivos. A mesma categoria morfológica é encontrada
na assertiva (E): a palavra “belezas” é um substantivo (abstrato), derivado do
adjetivo “belo”. Logo, esta é a resposta da questão.
Nas demais opções, temos:
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a) “entre” = preposição (classe gramatical que será vista adiante)
b) “angustia” = verbo (não confundir com o substantivo “angústia”)
c) “perversas” = adjetivo
d) “milhões” = numeral
Gabarito: E.
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INTERJEIÇÃO – classe de palavras que exprime sentimentos ou emoções.
Exemplos:
Oba! Fui convocado para tomar posse! (alegria)
Você vai conseguir. Coragem! (animação)
Psiu! Você está falando muito alto. (silêncio)
Mantenha distância! Líquido inflamável. (advertência)
Ai! Cortei o dedo. (dor)
Cruzes! (medo)
Olá, pessoal! (saudação)
Considere o texto a seguir.
Gera alguma curiosidade tanta dedicação do governo a essa ação específica. É
uma “agenda positiva”, ok, mas há tantas outras por aí sem o mesmo tratamento...
Talvez a explicação esteja exatamente na pirotecnia das blitze. Além do “marketing
do bem”, o “modus operandi” é marketing por si só.
23. (VUNESP-2012/CREFITO 3ª Região/Relações Públicas) No trecho – É uma
“agenda positiva”, ok... – o termo em destaque expressa:
(A) hesitação.
(B) dúvida.
(C) aprovação.
(D) discordância.
(E) descaso.
Comentário: Por meio do contexto, identificamos que o termo “ok” confirma, aprova
o sentido do trecho “é uma ‘agenda positiva’ “. Logo, a letra (C) é a resposta da
questão.
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Gabarito: C.
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ADVÉRBIO – classe de palavras invariável que exprime circunstância.
Modifica adjetivos, verbos e advérbios, podendo, também, modificar uma oração.
Trata-se de um tópico do conteúdo programático bastante cobrado nas provas da
VUNESP.
Exemplos:
Ela é muito bonita. (muito = advérbio)
Estudarei hoje. (hoje = advérbio)
Você escreve muito bem. (muito = advérbio)
Provavelmente você passará no concurso. (provavelmente = advérbio)
CLASSIFICAÇÃO DO ADVÉRBIO
O advérbio pode apresentar as seguintes circunstâncias:
a) tempo: amanhã, agora, anteontem, ontem, hoje, breve, antes, depois, jamais,
nunca, outrora, sempre ...
Exemplo: Amanhã faremos a prova.
Atenção!
Os advérbios nunca e jamais indicam tempo, e não negação. Fiquem
atentos!
b) lugar: aqui, ali, cá, lá, acolá, atrás, dentro, embaixo, longe, perto ...
Exemplo: Fique aqui, pois voltarei rapidamente.
Cuidado!
O vocábulo “onde” deve ser empregado somente quando houver referência a
lugar físico:
“A cidade onde estou é linda”.
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É incorreto o emprego em outros contextos, tais como no trecho “A situação
onde me encontro é favorável”. Notem que, no exemplo apresentado, não há
referência a lugar, razão por que o emprego de “onde” está incorreto. Nesse caso, é
correto o emprego das expressões “em que” ou “na qual”:
A situação em que me encontro é favorável.
A situação na qual me encontro é favorável.
c) modo: bem, mal, depressa, assim, alerta, felizmente ...
Exemplo: Sentiu-se bem após ver o gabarito da prova.
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Em geral, os advérbios terminados em -mente são obtidos a partir do adjetivo
feminino: “educada + mente = educadamente”. Por essa razão, o -a, de
“educadamente” deve ser classificado como desinência de gênero feminino.
Entretanto, nem todos os advérbios terminados em -mente são oriundos de
adjetivos biformes: “feliz + -mente = felizmente”; “cortês + mente = cortesmente”.
Também não podemos dizer que todos os advérbios terminados em -mente
apresentam a circunstância de modo. Querem testar? Por exemplo, na frase
“Choveu torrencialmente.”, o advérbio “torrencialmente” intensifica a forma verbal
“Choveu”. Logo, é um advérbio de intensidade, equivalente a “muito”: “Choveu
muito”.
Dica estratégica!
Quando advérbios terminados em -mente estiverem em sequência, a norma
culta admite o emprego do sufixo apenas na última forma adverbial.
Exemplo: Os policiais agiram calma e sabiamente.
advérbio
advérbio
d) intensidade: bastante, demais, mais, menos, muito, pouco, quão, assaz, tão ...
Exemplo: Quão bom estar com você. (= Muito bom estar com você.)
e) dúvida: porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez ...
Exemplo: Provavelmente vocês passarão no concurso.
f) afirmação: certamente, decididamente, efetivamente, realmente, sim ...
Exemplo: Certamente vocês passarão no curso.
g) negação: não, absolutamente ...
Exemplo: Não durma tarde!
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Dica estratégica!
Segundo as lições de Celso Cunha, em Nova Gramática do Português
Contemporâneo, a norma culta apresenta preferência pelo emprego das formas
adverbiais analíticas “mais bem” e “mais mal” junto a particípio, em detrimento da
forma “melhor”.
Exemplos: Os esquadrões mais bem encavalgados foram despedidos (...)
(...) abalava e rompia as armas mais bem temperadas.
Foram os exemplos mais bem escolhidos.
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Nos demais casos, é preferível o emprego da forma “melhor”.
Exemplos: Ninguém conhece melhor os interesses do que o homem virtuoso.
(advérbio “melhor” – não admite flexão)
Não há exemplo melhor deste tipo de superstição que o estatuto da noção de raça
no nazismo. (adjetivo “melhor” – é uma forma comparativa de superioridade do
adjetivo “bom”, razão por que admite flexão, concordando em número com o nome a
que se refere: exemplo melhor.)
Locução adverbial – é o conjunto de duas ou mais palavras que tem o
mesmo valor de um advérbio. Basicamente, sua estrutura mínima é composta de
uma preposição e um substantivo.
Exemplos:
Atrasado para a prova, o candidato saiu às pressas.
O carro virou à direita.
Sempre vou a pé.
DIFERENÇA ENTRE LOCUÇÃO ADJETIVA E LOCUÇÃO ADVERBIAL
Tanto a locução adjetiva quanto a locução adverbial têm a mesma estrutura
mínima: preposição + substantivo. Desse modo, a maneira de diferenciá-las é
verificar a que palavras elas se ligam.
Exemplos:
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(1) Ela fez cara de medo.
Em (1), a expressão “de medo” está ligada ao substantivo “cara”. Logo, é
uma locução adjetiva.
(2) Ela morreu de medo.
Em (2), a expressão “de medo” modifica o sentido do verbo “morrer”.
Portanto, é uma locução adverbial, exprimindo valor de causa.
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Palavras (e locuções) denotativas – Segundo a Nomenclatura Gramatical
Brasileira (NGB), não se enquadram nas classes de palavras.
As palavras denotativas podem expressar, por exemplo:
EXPRESSA
Adição
Afastamento
Afetividade
Aproximação
Concessão
Designação
Exclusão
Explicação
Inclusão
Negação
Realce
(Pode ser retirada do período
sem prejuízo
para a estrutura
sintática)
Restrição
Retificação
Situação
PALAVRA(S) (E LOCUÇÕES)
DENOTATIVA(S)
EXEMPLO
ademais; além disso; ainda;
Ajudou-me
financeiramente.
ainda por cima, além de tudo ... Além disso, casou-se comigo.
embora
“Vou-me
embora
pra
Pasárgada” (Manuel Bandeira)
ainda bem que; felizmente;
Lamentavelmente, perdemos
infelizmente ...
o jogo.
quase, praticamente, cerca de, Havia cerca de vinte pessoas.
aproximadamente ...
mesmo; assim mesmo; ainda Mesmo com muito sono,
assim ...
permaneceu ao volante.
eis ...
Eis o concurso por que tanto
estudo.
apenas; exceto; sequer; só;
Só você passou no concurso.
somente ...
a saber; isto é; por exemplo ... Amanhã, isto é, sábado, será
o meu dia.
até; até mesmo; inclusive;
Romário fez uma ótima jogada.
mesmo; também ...
Até a torcida adversária o
aplaudiu.
não, tampouco, absolutamente, Você me empresta seu carro?
pois sim ...
Pois sim.
é que; é quem; sobretudo;
mesmo ...
Eu é que passei no concurso.
Você é quem foi aprovado.
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em termos; em parte;
relativamente ...
aliás; isto é; ou melhor; ou
antes, digo ...
afinal; então, agora, em suma
...
Você, pessoalmente, é muito
linda.
Acertei todas as questões, isto
é, passei no concurso.
Afinal,
você
passou
no
concurso ?
Vamos praticar!
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24. (VUNESP-2012/Câmara de Mauá-SP/Taquígrafo) Assinale a alternativa em
que a expressão em destaque indica circunstância adverbial.
(A) Era um possante veículo movido a vapor.
(B) O poeta seguiu com o veículo levemente desgovernado.
(C) Por fim, à incrível velocidade de três quilômetros por hora, perdeu o controle da
alavanca de direção.
(D) Por sorte, a árvore foi a única vítima do primeiro acidente automobilístico.
(E) Patrocínio concluiu ironicamente que o acidente aconteceu porque ele não tinha
sido batizado.
Comentário: A questão exigiu que os candidatos identificassem um advérbio.
Conforme a definição, a classe adverbial é aquela que modifica um adjetivo, um
verbo ou um outro advérbio. Essa relação é encontrada na assertiva (E): o vocábulo
“ironicamente” modifica o sentido da forma verbal “concluiu”, exprimindo matiz
semântico de modo. Estamos diante, portanto, de um adjunto adverbial de modo.
Nas demais opções, temos as seguintes classes gramaticais:
a) “possante” qualifica o vocábulo “veículo”, pertencendo à categoria dos adjetivos.
b) “desgovernado” também qualifica “veículo”, integrando a classe dos adjetivos.
c) “alavanca” é um substantivo, sendo núcleo do sintagma “alavanca de direção”.
d) “automobilístico” qualifica o substantivo “acidente”, sendo um adjetivo.
Gabarito: E.
25. (VUNESP-2012/CREFITO-SP/Relações Públicas) Observe as frases.
– Blitz da lei seca, já parte do cenário, outrora mais romântico, das noites cariocas.
– Talvez a explicação esteja exatamente na pirotecnia das blitze.
O sentido expresso pelos advérbios em destaque é de, respectivamente,
(A) tempo e intensidade.
(B) condição e afirmação.
(C) tempo e dúvida.
(D) causa e tempo.
(E) condição e dúvida.
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Comentário: Questão simples acerca das circunstâncias expressas pelos
advérbios. No primeiro período, a forma adverbial “outrora” exprime o valor de
tempo. Já no segundo período, o advérbio “talvez” indica a ideia de dúvida, sendo
equivalente a “provavelmente”, “quiçá”. Portanto, a letra (C) é a resposta da
questão.
Gabarito: C.
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26. (VUNESP-2013/SEAP-SP/Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária)
Nos primeiro e segundo quadrinhos, estão em destaque dois advérbios: AÍ e
AINDA. Considerando que advérbio é a palavra que modifica um verbo, um outro
advérbio ou um adjetivo, expressando a circunstância em que determinado fato
ocorre, assinale a alternativa que classifica, correta e respectivamente, as
circunstâncias expressas por eles.
(A) Lugar e negação.
(B) Lugar e tempo.
(C) Modo e afirmação.
(D) Tempo e tempo.
(E) Intensidade e dúvida.
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Comentário: Reparem que, no enunciado, a banca examinadora apresentou o
conceito de advérbio: “é a palavra que modifica um verbo, um outro advérbio ou um
adjetivo, expressando a circunstância em que determinado fato ocorre”. No trecho
“acabo de limpar aí” (1º quadrinho), o vocábulo em destaque expressa ideia de
lugar. Por sua vez, a palavra “ainda”, constante do trecho “mas ainda são 21h!”,
expressa noção de tempo. Logo, a letra (B) é nossa resposta.
Gabarito: B.
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Fragmento de texto para a questão 27.
A lei seca havia sido esvaziada depois que o STJ (Superior Tribunal de
Justiça) decidiu que o bafômetro e o exame de sangue eram obrigatórios para
comprovar o crime. Motoristas começaram a recusar os exames valendo-se de um
direito constitucional: ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. O
condutor era multado, perdia a carteira e tinha o veículo apreendido, mas não
respondia a processo.
Agora, passa a ser crime “conduzir veículo automotor com capacidade
psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância
psicoativa que determine dependência”. Com isso, o limite de álcool passou a ser
uma das formas de se comprovar a embriaguez, e não mais um requisito de
punição.
27. (VUNESP-2013/Polícia Civil-SP/Agente de Polícia) Em – Agora, passa a ser
crime “conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em
razão da influência de álcool...” – , o termo em destaque introduz a ideia de:
(A) afirmação.
(B) tempo.
(C) lugar.
(D) intensidade.
(E) modo.
Comentário: Por meio do contexto, identificamos que o vocábulo “agora” é um
advérbio, modificando o sentido do trecho “passa a ser crime (...)”. Essa palavra
exprime valor semântico de tempo, validando a opção (B) como resposta da
questão.
Gabarito: B.
Observação!
Normalmente, a palavra “agora” é classificada como advérbio de tempo,
como no trecho “Vou estudar agora”.
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Em algumas circunstâncias, entretanto, esse vocábulo tem assumido feições
de conjunção adversativa, a exemplo do que ocorre no excerto a seguir:
“Você pode até morar comigo. Agora, se for bagunceira, vou dispensá-la”.
Qual o objetivo dessa observação? Dizer para vocês que, apesar de o
vocábulo “agora” ainda não figurar como conjunção nas gramáticas tradicionais,
esse fato ocorre devido à constante mudança da língua. Por essa razão, é
fundamental que vocês observem o comportamento das palavras e o valor
semântico em determinado contexto!
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28. (VUNESP-2013/Polícia Civil-SP/Auxiliar de Necropsia) Considere o trecho a
seguir:
Nunca antes na história da humanidade isso aconteceu. Mas, hoje, uma pessoa
pode sair à rua levando no bolso, juntamente com carteira, chaves e chicletes, toda
a biblioteca que ela tem em casa.
As expressões em destaque no trecho introduzem, respectivamente, circunstância
de:
(A) tempo e de tempo.
(B) modo e de modo.
(C) afirmação e de afirmação.
(D) modo e de tempo.
(E) dúvida e de afirmação.
Comentário: Questão semelhante aos moldes da anterior, exigindo que os
candidatos identifiquem a ideia expressa pelos advérbios. Primeiramente, a
expressão “nunca antes” modifica o sentido da forma verbal “aconteceu”, exprimindo
matiz semântico de tempo. Essa mesma ideia é expressa pela forma adverbial
“hoje”. Desse modo, a letra (A) é a resposta da questão.
Gabarito: A.
29. (VUNESP-2012/IAMSPE/Oficial Administrativo) Assinale a alternativa em
que o sentido expresso pelo advérbio em destaque na frase está indicado
corretamente.
(A) ... como exercemos a nossa finalidade de cuidar bem de nossos filhos? –
afirmação.
(B) ...casas destruídas ou desaparecidas totalmente no barro, ... – certeza.
(C) Entre nós, de um lado chove demais, ... – intensidade.
(D) ..., mas possivelmente porque não tem dinheiro, instrução, ... – modo.
(E) ... em favor dos que tanto e há tanto tempo aguardam desesperadamente
soluções imediatas... – tempo
Comentário: Vamos analisar as opções.
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a) Errada. No contexto, o advérbio “bem” modifica o sentido do verbo “cuidar”,
exprimindo ideia de modo.
b) Errada. Na frase, o vocábulo “totalmente” expressa a noção de modo.
c) Esta é a resposta da questão. O vocábulo “demais” modifica o sentido do verbo
“chover”. Portanto, pertence à classe dos advérbios. No contexto, expressa valor de
intensidade.
d) Errada. A forma adverbial “possivelmente” expressa noção de dúvida, sendo
equivalente a “provavelmente”.
e) Errada. Por fim, o advérbio “desesperadamente” exprime ideia de modo.
Gabarito: C.
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30. (VUNESP-2010/CREA-SP/Agente Administrativo) A palavra já, destacada
em – A influência humana tem alterado o meio ambiente, e já não existem
dúvidas de que as consequências são irreversíveis. – , expressa ideia de:
a) comparação;
b) concessão;
c) oposição;
d) causa;
e) tempo.
Comentário: No período, a forma “já” pertence à classe dos advérbios. Por meio do
contexto, percebemos que o vocábulo “já” é um modificador da forma verbal
“existem”. Com isso, a letra (E) atende ao comando da questão.
Gabarito: E.
Observação!
À semelhança do que ocorre com o advérbio “agora”, a forma adverbial “já”
exprime ideia de tempo, conforme vimos na questão anterior.
Todavia, em algumas circunstâncias, esse vocábulo tem assumido feições de
conjunção adversativa, a exemplo do que ocorre no excerto a seguir:
“Vamos ao cinema amanhã, já meus primos ficarão em casa”.
O excerto acima apresenta ideias contrárias, sendo ligadas por meio do
vocábulo “já”. Se uma questão de interpretação textual, por exemplo, perguntar o
sentido estabelecido por meio do emprego da palavra “já”, a resposta deve ser
00000000000
“oposição/contraste”. Portanto, analisem o contexto!
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PREPOSIÇÃO - classe gramatical invariável que liga termos.
Exemplos:
Confiamos em seu sucesso.
Preciso de sua ajuda.
CLASSIFICAÇÃO DA PREPOSIÇÃO
As preposições podem ser:
a) essenciais - desempenham a função típica de preposição desde sua
origem: a, ante, após, com, até, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por,
sem, sob, sobre, trás.
b) acidentais - palavras que pertencem a uma outra classe gramatical, mas
que são usadas como preposição: fora, como, conforme, consoante, fora,
exceto, salvo, malgrado, durante, mediante, segundo, menos, que, senão ...
Exemplos:
Temos que passar no concurso. (conjunção empregada como preposição)
Muitos sorriram, exceto ele. (advérbio empregado como preposição)
Observação!
A preposição pode unir-se a outros elementos.
Exemplo:
00000000000
A moça foi ao teatro. (a (preposição) + o (artigo definido))
O carro estacionado é deste rapaz. (=de (preposição) + este (pron. demonstrativo))
Você está numa enrascada. (= em (preposição) + uma (artigo indefinido))
Após as provas, iremos à praia. (= a (preposição) + a (artigo definido))
Iremos àquela praia maravilhosa após as provas. (a (preposição) + aquela (pronome
demonstrativo))
Com
nomes
próprios,
não
há
união
entre
preposição
e
Ele é colunista de O Globo.
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artigo:
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VALOR SEMÂNTICO DA PREPOSIÇÃO
Este ponto sempre figura nas provas elaboradas pela VUNESP.
As preposições que não imprimem valor semântico ao termo com que se
relacionam são chamadas de relacionais. São obrigatórias, iniciando a estrutura de
objeto indireto ou de complemento nominal.
Exemplos: Preciso de dinheiro. (o verbo precisar rege preposição de, elemento que
introduz a estrutura do objeto indireto “de dinheiro”)
Confio em você. (o verbo confiar rege o emprego da preposição em, elemento que
inicia a estrutura do objeto indireto “em você”)
Aquele rapaz caminha igual a você. (o adjetivo igual rege preposição a, termo que inicia
a estrutura do complemento nominal “a você”)
A necessidade de ajuda é latente. (o substantivo necessidade exige a preposição de,
elemento pertencente à estrutura do complemento nominal “de ajuda”)
Já as preposições que imprimem matiz semântico são denominadas
nocionais.
Segundo as lições de Evanildo Bechara, na obra Gramática Escolar da
Língua Portuguesa, “cada preposição tem o seu significado unitário, primário, que
se desdobra em outros significados contextuais (sentido), em acepções particulares
que emergem do nosso saber sobre a língua e as coisas, e da nossa experiência de
mundo”.
Exemplos:
(1) Cortei o pão com a faca.
No trecho “Cortei o pão com a faca”, compreendemos que “a faca” não só
esteve presente ao ato de “cortar o pão”, mas foi o “instrumento” utilizado para
realizar esta ação.
00000000000
(2) Estudei com prazer.
Já em “Estudei com prazer”, o “prazer” não só esteve “presente”, como
também representou o “modo” como a ação foi levada a termo.
(3) Everaldo cortou o pão com a Rosa.
Em (3), temos uma acepção contextual (sentido) de “ajuda” ou “companhia”.
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Portanto, é preciso analisar o valor semântico que a preposição atribui ao
termo na sentença.
Vejamos outras acepções:
 A
Fomos a Copacabana. (destino)
Escrevam a lápis. (instrumento)
 ANTE
Ficou conversando ante o portão de casa. (posição)
Ante o sucesso na profissão, ficou satisfeito. (causa)
 ATÉ
Dirigimo-nos até a praia do Leme. (espaço)
Conversaram sobre futebol até às cinco horas da tarde. (tempo)
 COM
O mendigo morreu com a fome. (causa)
Brindarei a aprovação com a namorada. (companhia)
Bateu na cabeça do bandido com o revólver. (instrumento)
 DE
O mendigo morreu de fome. (causa)
Ela virá de Belém. (origem)
Falei muito de futebol. (assunto)
 EM
Cursou a grade curricular e graduou-se em Letras. (especialidade)
Ficamos em seu apartamento. (lugar)
00000000000
 PARA
O vizinho veio para ajudá-la a consertar o encanamento. (finalidade)
Comprou a passagem e viajou para a Europa. (destino)
 POR
Vendia legumes por dois reais. (preço)
Atualmente, as pessoas comunicam-se muito por celular. (meio)
Antes de encerrar as lições desta aula, vamos praticar um pouco!
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31. (VUNESP-2013/FUNDAÇÃO CASA/Agente de Apoio Operacional) No trecho
– Temos de refletir sobre isso para mudar nossas atitudes. –, a palavra destacada
apresenta sentido de:
(A) tempo.
(B) modo.
(C) origem.
(D) assunto.
(E) finalidade.
Comentário: No período “Temos de refletir sobre isso para mudar nossas atitudes”,
o termo destacado liga duas ideias, imprimindo entre elas uma relação de finalidade.
No contexto em análise, a preposição “para” equivale à locução conjuntiva “para
que”: Temos de refletir sobre isso para que mudemos nossas atitudes. Logo, nosso
gabarito é a letra (E).
Gabarito: E.
32. (VUNESP-2013/SEJUS-ES/Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária) Em
– O projeto “Começar de Novo” busca sensibilizar entidades públicas e privadas
para promover a ressocialização dos presos... –, o termo em destaque estabelece
uma relação de:
(A) causa.
(B) tempo.
(C) lugar.
(D) finalidade.
(E) modo.
Comentário: Novamente, temos a preposição “para”. No contexto, esse termo
estabelece uma relação de finalidade entre “sensibilizar entidades públicas e
privadas” e “promover a ressocialização dos presos”. Desse modo, a letra (D) é a
resposta da questão.
Gabarito: D.
00000000000
(VUNESP-2013/TJ-SP/Contador) Leia a tira a seguir para responder à próxima
questão.
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33. Nas frases da personagem que está na fila, o termo “para” é empregado
expressando ideia de:
(A) causa.
(B) modo.
(C) lugar.
(D) finalidade.
(E) oposição.
Comentário: Inicialmente, vejamos os trechos a que o examinador fez alusão:
“Fila para entrar no banco”
“Fila para o caixa”
“Fila para o gerente”
Novamente, identificamos o sentido de finalidade nas frases da personagem,
validando a opção (D) como resposta da questão.
Gabarito: D.
34. (VUNESP-2013/Polícia Civil-SP/Agente de Polícia) Em “Responder com
simplicidade e clareza às perguntas dos filhos”, a palavra em destaque expressa, no
contexto em que é empregada, ideia de:
(A) finalidade.
(B) causa.
(C) meio.
(D) posse.
(E) modo.
Comentário: No contexto, as expressões “com simplicidade” e “(com) clareza” são
locuções adverbiais. Elas expressam ideia de “modo” com que os pais respondem
às perguntas dos filhos. Assim, nosso gabarito é a assertiva (E).
00000000000
Gabarito: E.
35. (VUNESP-2010/TJ-SP/Assistente Social) A relação entre a palavra em
destaque e a circunstância expressa nos parênteses está correta na
alternativa:
(A) Preparou-se para o baile. (referência)
(B) Voltaram apesar do escuro. (concessão)
(C) Para de escrever com lápis. (modo)
(D) Só Deus é imortal. (inclusão)
(E) Eis o homem, senhor. (situação)
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Comentário: A resposta da questão encontra-se na assertiva (B). A locução “apesar
de” exprime ideia de concessão, ou seja, um obstáculo incapaz de impedir o fato da
oração principal “voltaram”.
Nas demais opções, temos as seguintes relações:
a) para = direção;
c) com = instrumento;
d) só = palavra denotativa de exclusão;
e) eis = palavra denotativa de designação.
Gabarito: B.
Por hoje é só, pessoal!
Abraços e até a próxima aula.
Fabiano Sales.
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LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA
1. (CESGRANRIO-2009/Casa da Moeda) Há três substantivos em:
a) "... com sérias dificuldades financeiras."
b) "... não conseguiu prever nem a crise econômica atual."
c) "... vai tornar inúteis arquivos e bibliotecas)."
d) "... precisa da confirmação e do endosso do 'impresso' (...)
e) "Muitos dos blogs e sites mais influentes..."
2. (FGV-2010/FIOCRUZ) Celular é um adjetivo que se transformou em
substantivo masculino, em função da elipse do vocábulo telefone, que
antecedia esse adjetivo. O caso em que houve o mesmo é:
(A) o micro-ondas
(B) o caixa
(C) o Municipal
(D) o público
(E) o lança-perfume
3. (VUNESP-2004/Ministério Público-SP/Auxiliar de Promotoria) Assinale a
alternativa em que os substantivos estão corretamente acompanhados dos
artigos.
(A) a dó – a piedade – os espécies
(B) a dó – a piedade – as espécies
(C) o dó – a piedade – os espécies
(D) a dó – o piedade – as espécies
(E) o dó – a piedade – as espécies
4. (FCC-2012/TCE-SP-Adaptada)
Por isso, se há algo que determina o que há de mais importante na tradição
ocidental é exatamente a ideia de que não temos clareza a respeito do que nossos valores
significam. Pois o que nos leva a criticar aspectos fundamentais de nossa sociedade não é
um déficit a propósito da realização de valores, mas um sentimento que Freud bem definiu
como mal-estar, ou seja, um sofrimento indefinido que nos lembra a fragilidade de toda
normatividade social extremamente prescritiva.
00000000000
É correto afirmar que, Se Freud tivesse se referido a mais de um sentimento, o
padrão culto escrito exigiria, no plural, a forma "os mal-estar".
5. (FUNRIO-2009/Prefeitura do Rio de Janeiro) “Mas havia um luar dentro de
mim; o do Sertão.” A palavra “sertão” apresenta-se no plural da mesma forma
que:
a) irmão
b) pão
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c) mão
d) coração
e) órgão
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6. (FCC-2011/TRE-AP-Adaptada)
afirmativas a seguir.
Acerca
da
flexão
nominal,
julgue
as
I. Em “Ele é um dos mais antigos tabeliões deste cartório.”, a palavra
destacada está grafada incorretamente.
II. Em “Os funcionários da manutenção já instalaram os corrimãos.”, a palavra
destacada está flexionada corretamente.
7. (CESGRANRIO-2010/PETROBRAS-Adaptada) À luz da norma culta da língua
portuguesa, julgue a afirmativa a seguir.
I. O plural de “cidadão” também segue a regra para emprego do plural do
termo “artesão” em “Somos “artesãos”.
8. (DETRAN-SP/2006/Oficial Administrativo-Adaptada) Analise a afirmação a
seguir.
I. No período “Os guardas-noturna foram atacados no confronto”, não há erro de
flexão.
9. (FCC-2011/TRE-AP) A palavra destacada que está empregada corretamente
é:
a) Diante de tantos abaixos-assinados, teve de acatar a solicitação.
b) Considerando os incontestáveis contra-argumento, reconheceu a falha do projeto.
c) Ele é um dos mais antigos tabeliões deste cartório.
d) Os guardas-costas do artista foram agressivos com os jornalistas.
e) Os funcionários da manutenção já instalaram os corrimãos.
00000000000
10. (FCC-2010/TRE-RS-Adaptada) Considerada a flexão, a frase que está em
total concordância com o padrão culto escrito é:
a) Os tabeliões reúnem-se sempre às quinta-feiras.
b) Nos últimos botas-foras, houve grande confusão, pois a agência de turismo não
reteu os que não possuíam ingresso.
c) Na delegacia, não tinha ainda reavido os documentos que perdera, quando
entrou o rapaz considerado a testemunha mais importante de famoso crime.
d) Se não se conterem roubos de obras-primas, gerações futuras serão privadas de
grandes realizações do espírito humano.
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11. (FCC-2010/Casa Civil-SP) A frase em que a flexão verbal e a nominal estão
em total concordância com o padrão culto escrito é:
a) Sei que ele remoe a ideia de que sua cônjuge possa ter dificuldades durante sua
ausência, por isso ele proviu a família do necessário antes de viajar.
b) Se ele não se comprouvesse, seria diferente, mas, como soe acontecer, ele
imediatamente se prontificou a organizar a exéquia do soldado morto em ação.
c) Isto constitue verdade inconteste: ele sempre obstrói as negociações, mesmo
quando se desenvolvem apoiadas em legítimos abaixo-assinados.
d) Peça-lhe que remedie a falta de conforto que gerou ao distribuir
indiscriminadamente os salvo-condutos disponíveis, e, se ele não se dispor a fazêlo, avise-nos.
e) Se ele antevir os problemas que possam decorrer de sua ousadia, ou se reouver
o juízo, certamente não será uma vítima do próprio atrevimento.
12. (FCC-2006/SEFAZ-SP) A frase que respeita o padrão culto no que se refere
à flexão é:
(A) No caso de proporem um diálogo sem pseudodilemas teóricos, o professor
visitante diz que medeia as sessões ;
(B) Chegam a constituir-se como clãs os grupos que defendem opiniões
divergentes, como as que interviram no último debate público .
(C) Ele era o mais importante testemunha do acalorado embate entre opiniões
contrárias, de que adviram os textos de difusão que produziu ;
(D) Em troca-trocas acalorados de ideias, poucos se atêem às questões mais
relevantes da temática ;
(E) Quando aquele grupo de pesquisadores reaver a credibilidade comprometida
nos últimos revés, certame apresentará com mais tranquilidade sua contribuição.
13. (VUNESP-2005/TJ-SP/Analista Judiciário) Assinale a alternativa que
apresenta todas as palavras com o plural correto.
(A) Animalzinhos - caridades - cartãos - amores-perfeito - cristães.
(B) Questões – salários-família – pastéis – limões – reais.
(C) Feijãos – arranhas-céus – ticos-ticos – pés-de-moleques – açúcares.
(D) Corres-corres – abaixos-assinados – cidadões – quarta- feiras – padres-nossos.
(E) Degrais – ancestrais – cordãos – decretos-lei – tiquestaques
00000000000
14. (FGV-2008/Senado Federal) “Atinge toda a região e a si mesmo, pois o
Equador é credor no âmbito do CCR, e a efetiva realização da ameaça de não
honrar compromisso assumido o impedirá de receber aquilo que lhe é
devido.”
No trecho acima há:
(A) Sete artigos.
(B) Seis artigos.
(C) Cinco artigos.
(D) Quatro artigos.
(E) Três artigos.
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15. (FGV-2010/CODESP) “... algumas iniciativas inovadoras começam a
apresentar resultados, o que pode motivar a reprodução dessa experiência
pelo país inteiro.
No trecho acima, há quantos artigos?
(A) Um
(B) Nenhum
(C) Quatro
(D) Três
(E) Dois
Texto para a questão 16.
16. (FGV-2010/CODESP) Na fala da mãe, há:
(A) um artigo.
(B) dois artigos.
(C) três artigos.
(D) cinco artigos.
(E) quatro artigos.
17. (FUNRIO-2009/Prefeitura do Rio de Janeiro) “Tentou mandá-lo
embora umas vinte vezes...” O emprego do artigo indefinido na forma plural no
exemplo destacado acima tem por objetivo indicar “quantidade de vezes”:
a) exata
b) irrisória
c) pequena
d) aproximada
e) real
00000000000
18. (VUNESP-2012/CREFITO-SP/Relações Públicas) Analise a afirmação
abaixo.
I. Se o trecho – em seu pequeno apartamento da Vila Ubá... – for substituído por
– em seu apartamento pequeno da Vila Ubá... – , o sentido do texto se mantém.
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19. (DETRAN-SP-2006/Oficial Administrativo) Assinale a alternativa em que não
há erro de flexão.
a) As crianças surdas-mudas brincam no parque.
b) Elas têm blusas azuis-marinhas.
c) As patas das crianças eram amarelo-ouro.
d) As festas cívica-religiosa são frequentes naquela cidade.
e) Os guadas-noturna foram atacados no confronto.
20. (FCC-2006/TRT-24ª Região) A forma correta de plural dos substantivos
compostos mico-leão-dourado e ararinha-azul é:
a) micos-leão-dourados e ararinhas-azul.
b) micos-leão-dourado e ararinha-azuis.
c) mico-leões-dourados e ararinha-azuis.
d) mico-leão-dourados e ararinhas-azul.
e) micos-leões-dourados e ararinhas-azuis.
21. (VUNESP-2013/SEAP-SP/Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária) Em
– características epidêmicas –, o adjetivo epidêmicas corresponde a
– características de epidemias. Assinale a alternativa em que, da mesma forma, o
adjetivo em destaque corresponde, corretamente, à expressão indicada.
(A) água fluvial – água da chuva.
(B) produção aurífera – produção de ouro.
(C) vida rupestre – vida do campo.
(D) notícias brasileiras – notícias de Brasília.
(E) costela bovina – costela de porco.
22. (VUNESP-2012/IAMSPE/Oficial Administrativo) Assinale a alternativa em
que a palavra em destaque pertence à mesma classe gramatical que na frase
– Diante dela, somos a um tempo reis....
(A) Entre nós, de um lado chove demais, no Rio, em Minas e outros locais.
(B) ... de outro, a seca atormenta, angustia e empobrece...
(C) Não sei se é apenas por influência das nossas perversas atividades...
(D) ... em milhões e milhões de anos, houve alternâncias de bonança e terror, ...
(E) ... pode nos (...) levar ao paraíso com suas belezas e surpresas.
00000000000
Considere o texto a seguir.
Gera alguma curiosidade tanta dedicação do governo a essa ação específica. É
uma “agenda positiva”, ok, mas há tantas outras por aí sem o mesmo tratamento...
Talvez a explicação esteja exatamente na pirotecnia das blitze. Além do “marketing
do bem”, o “modus operandi” é marketing por si só.
23. (VUNESP-2012/CREFITO 3ª Região/Relações Públicas) No trecho – É uma
“agenda positiva”, ok... – o termo em destaque expressa:
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(A) hesitação.
(B) dúvida.
(C) aprovação.
(D) discordância.
(E) descaso.
24. (VUNESP-2012/Câmara de Mauá-SP/Taquígrafo) Assinale a alternativa em
que a expressão em destaque indica circunstância adverbial.
(A) Era um possante veículo movido a vapor.
(B) O poeta seguiu com o veículo levemente desgovernado.
(C) Por fim, à incrível velocidade de três quilômetros por hora, perdeu o controle da
alavanca de direção.
(D) Por sorte, a árvore foi a única vítima do primeiro acidente automobilístico.
(E) Patrocínio concluiu ironicamente que o acidente aconteceu porque ele não tinha
sido batizado.
25. (VUNESP-2012/CREFITO-SP/Relações Públicas) Observe as frases.
– Blitz da lei seca, já parte do cenário, outrora mais romântico, das noites cariocas.
– Talvez a explicação esteja exatamente na pirotecnia das blitze.
O sentido expresso pelos advérbios em destaque é de, respectivamente,
(A) tempo e intensidade.
(B) condição e afirmação.
(C) tempo e dúvida.
(D) causa e tempo.
(E) condição e dúvida.
26. (VUNESP-2013/SEAP-SP/Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária)
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Nos primeiro e segundo quadrinhos, estão em destaque dois advérbios: AÍ e
AINDA. Considerando que advérbio é a palavra que modifica um verbo, um outro
advérbio ou um adjetivo, expressando a circunstância em que determinado fato
ocorre, assinale a alternativa que classifica, correta e respectivamente, as
circunstâncias expressas por eles.
(A) Lugar e negação.
(B) Lugar e tempo.
(C) Modo e afirmação.
(D) Tempo e tempo.
(E) Intensidade e dúvida.
Fragmento de texto para a questão 27.
A lei seca havia sido esvaziada depois que o STJ (Superior Tribunal de
Justiça) decidiu que o bafômetro e o exame de sangue eram obrigatórios para
comprovar o crime. Motoristas começaram a recusar os exames valendo-se de um
direito constitucional: ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. O
condutor era multado, perdia a carteira e tinha o veículo apreendido, mas não
respondia a processo.
Agora, passa a ser crime “conduzir veículo automotor com capacidade
psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância
psicoativa que determine dependência”. Com isso, o limite de álcool passou a ser
uma das formas de se comprovar a embriaguez, e não mais um requisito de
punição.
27. (VUNESP-2013/Polícia Civil-SP/Agente de Polícia) Em – Agora, passa a ser
crime “conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em
razão da influência de álcool...” – , o termo em destaque introduz a ideia de:
(A) afirmação.
(B) tempo.
(C) lugar.
(D) intensidade.
(E) modo.
28. (VUNESP-2013/Polícia Civil-SP/Auxiliar de Necropsia) Considere o trecho a
seguir:
00000000000
Nunca antes na história da humanidade isso aconteceu. Mas, hoje, uma pessoa
pode sair à rua levando no bolso, juntamente com carteira, chaves e chicletes, toda
a biblioteca que ela tem em casa.
As expressões em destaque no trecho introduzem, respectivamente, circunstância
de:
(A) tempo e de tempo.
(B) modo e de modo.
(C) afirmação e de afirmação.
(D) modo e de tempo.
(E) dúvida e de afirmação.
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29. (VUNESP-2012/IAMSPE/Oficial Administrativo) Assinale a alternativa em
que o sentido expresso pelo advérbio em destaque na frase está indicado
corretamente.
(A) ... como exercemos a nossa finalidade de cuidar bem de nossos filhos? –
afirmação.
(B) ...casas destruídas ou desaparecidas totalmente no barro, ... – certeza.
(C) Entre nós, de um lado chove demais, ... – intensidade.
(D) ..., mas possivelmente porque não tem dinheiro, instrução, ... – modo.
(E) ... em favor dos que tanto e há tanto tempo aguardam desesperadamente
soluções imediatas... – tempo
30. (VUNESP-2010/CREA-SP/Agente Administrativo) A palavra já, destacada
em – A influência humana tem alterado o meio ambiente, e já não existem
dúvidas de que as consequências são irreversíveis. – , expressa ideia de:
a) comparação;
b) concessão;
c) oposição;
d) causa;
e) tempo.
31. (VUNESP-2013/FUNDAÇÃO CASA/Agente de Apoio Operacional) No trecho
– Temos de refletir sobre isso para mudar nossas atitudes. –, a palavra destacada
apresenta sentido de:
(A) tempo.
(B) modo.
(C) origem.
(D) assunto.
(E) finalidade.
32. (VUNESP-2013/SEJUS-ES/Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária) Em
– O projeto “Começar de Novo” busca sensibilizar entidades públicas e privadas
para promover a ressocialização dos presos... –, o termo em destaque estabelece
uma relação de:
00000000000
(A) causa.
(B) tempo.
(C) lugar.
(D) finalidade.
(E) modo.
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Curso de Português TCE/SP
Teoria e questões comentadas
Prof. Fabiano Sales Aula 00
(VUNESP-2013/TJ-SP/Contador) Leia a tira a seguir para responder à questão
33.
33. Nas frases da personagem que está na fila, o termo “para” é empregado
expressando ideia de:
(A) causa.
(B) modo.
(C) lugar.
(D) finalidade.
(E) oposição.
34. (VUNESP-2013/Polícia Civil-SP/Agente de Polícia) Em “Responder com
simplicidade e clareza às perguntas dos filhos”, a palavra em destaque expressa, no
contexto em que é empregada, ideia de:
(A) finalidade.
(B) causa.
(C) meio.
(D) posse.
(E) modo.
35. (VUNESP-2010/TJ-SP/Assistente Social) A relação entre a palavra em
destaque e a circunstância expressa nos parênteses está correta na
alternativa:
00000000000
(A) Preparou-se para o baile. (referência)
(B) Voltaram apesar do escuro. (concessão)
(C) Para de escrever com lápis. (modo)
(D) Só Deus é imortal. (inclusão)
(E) Eis o homem, senhor. (situação)
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Curso de Português TCE/SP
Teoria e questões comentadas
Prof. Fabiano Sales Aula 00
GABARITO
01. D
19. C
02. C
20. E
03. E
21. B
04. ERRADA
22. E
05. D
23. C
06. CORRETAS
24. E
07. CORRETA
25. C
08. ERRADA
26. B
09. E
27. B
10. C
28. A
11. E
29. C
12. A
30. E
13. B
31. E
14. B
32. D
15. E
33. D
16. E
34. E
17. D
35. B
18. CORRETA
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