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d) Atividade individual ou coletiva?
CRISTÃO CONTAGIANTE - 7.
1. Compaixão
Evangelho, Evangelização
e ação social e Relacionamentos
“Os corações das pessoas estão sempre
abertos ao Evangelho quando constatam que
nos preocupamos com elas, como pessoas, e
não simplesmente como almas. Quando percebem que o Evangelho trata da misericórdia
e da justiça de Deus, reconciliadas na cruz de
Cristo, e vêem a misericórdia e justiça divinas
presentes, ainda nos dias de hoje, se mostram
prontas para virem a Cristo.” (John Stott)
Bibliografia
BARNA, George. Evangelização Eficaz. Campinas: United Press, 1998.
BOSHERS, Bo; FRAZIER, Erin; MURPHY,
Trycia. Compassion for lost people. Grand
Rapids: Zondervan, 1997.
COLEMAN, Robert. O plano mestre de Evangelismo. São Paulo: Mundo Cristão, 1963.
COOK, Guilherme. Evangelização é Comunicação. Campinas: United Press, 1998.
Evangelismo em Três Histórias. Mocidade Para
Cristo do Brasil.
HILL, Larry. Stepping into God’s story. Dallas:
CFNI, 1995.
HYBELS, Bill; MITTELBERG, Mark; BISPO,
Armando. Cristão Contagiante. São Paulo:
Vida, 1999.
HYBELS, Bill; MITTELBERG, Mark; STROBEL,
Lee; BISPO, Armando. Cristão Contagiante –
Guia do Líder. São Paulo: Vida, 2000.
LEWIS, C.S. Cartas de um diabo a seu aprendiz. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
MATOS, Alderi de Souza. Fazei o bem a todos: os cristãos e a responsabilidade social.
http://www.mackenzie.br/7142.html. Acesso
em 20/02/2010.
NEIGHBOUR, Ralph. Tocando corações um
guia prático. Curitiba: Ministério Igreja em
Células, 1998.
STOTT, John. Evangelização e Responsabilidade Social. Belo Horizonte: ABU, 1985.
___. John Stott comenta o Pacto de Lausanne.
Belo Horizonte: ABU, 1984.
Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE
Aula 1. Evangelho, Evangelização
e Relacionamentos
Objetivo geral
Desafiar o aluno a comunicar o Evangelho
de forma clara e contagiante, de acordo com
seu estilo pessoal, adotando o Evangelismo
como um estilo de vida e convidando aqueles
que querem seguir a Cristo a serem discípulos.
Aulas
1. Evangelho, Evangelização e Relacionamentos
2. Comunicando o Evangelho usando seu
“estilo“ de evangelismo pessoal
3. Evangelismo em três histórias - Parte 1
4. Evangelismo em três histórias - Parte 2
5. Cruzando a linha da fé - Próximos passos
6. Encontros facilitadores
7. Compaixão e ação social
52
CRISTÃO CONTAGIANTE - 1. Evangelho, Evangelização e Relacionamentos
Tanto o serviço quanto à ação sociais devem ser prerrogativas do indivíduo e de grupos
de cristãos. Uma vez que a ação individual
possui efeitos geralmente limitados, os cristãos
deveriam formar grupos ou unir-se a grupos ou
movimentos já existentes para promover ações
conjuntas de maneira apropriada.
1
©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.
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Estrada Romana (textos na versão NVI)
Aula 1. Romanos 3:23 (O homem é pecador)
Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus
CRISTÃO CONTAGIANTE - 1. Evangelho, Evangelização e Relacionamentos
Aula 2. Romanos 5:12 (A consequência do
pecado)
Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem,
e pelo pecado a morte, assim também
a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram.
Aula 3. Romanos 6:23 (A consequência do
pecado)
Pois o salário do pecado é a morte,
mas o dom gratuito de Deus é a vida
eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Aula 4. Romanos 5:8 (O pagamento do
pecado)
Mas Deus demonstra seu amor por
nós: Cristo morreu em nosso favor
quando ainda éramos pecadores.
Aula 5. Romanos 10:9-10 (O que fazer)
Se você confessar com a sua boca
que Jesus é Senhor e crer em seu
coração que Deus o ressuscitou dentre
os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca
se confessa para salvação.
Aula 6. Romanos 10:13 (Como fazer)
Porque todo aquele que invocar o
nome do Senhor será salvo.
Aula 7. Romanos 1:16 (O Evangelho é o
Poder de Deus para salvação)
Não me envergonho do evangelho,
porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro
do judeu, depois do grego
2
Serviço social
Socorrer o ser humano em suas necessidades.
Realizar atividades filantrópicas
Procurar ministrar a indivíduos e famílias
Fazer obras de caridade
Ação social
Eliminar as causas das necessidades
humanas
Realizar atividades políticas e econômicas
Procurar transformar as estruturas da
sociedade
Buscar a justiça
Precisamos reconhecer que, na prática,
esta distinção funcional não é tão nítida quanto
parece.
1. Serviço Social – Da mesma forma que
somos chamados à evangelização pessoal,
somos também chamados ao serviço pessoal.
Jesus andava por toda parte “...pregando e
anunciando o evangelho” e “andava fazendo o
bem” (Lc 8:1; At 10:38).
Todos os cristãos deveriam seguir seu
exemplo, pois tanto a evangelização pessoal
quanto o serviço pessoal são expressões da
nossa compaixão. Ambos são formas de testemunhar de Jesus e deveriam surgir de reações
sensíveis às necessidades humanas (de ordem física, psicológica e econômica).
Devemos ajudar as pessoas a se ajudarem,
evitando esquemas paternalistas (de reforço à
dependência) e até mesmo de subserviência,
pois aquilo condiz muito mais com o sentimento de dignidade humana. Para isto será
necessário que os cristãos façam sacrifícios de
tempo, energia e dinheiro; mas este é um desafio importante para nossa sociedade hedonista,
materialista e egocêntrica.
2. Ação Social – Outro tipo de responsabilidade é a busca da justiça social, que trata não
somente das pessoas, mas de estruturas; não
só da reabilitação dos presos, mas da reforma
do sistema penitenciário; não apenas da melhoria das condições de trabalho, mas da transformação do sistema econômico e do sistema
político, facilitando a libertação da pobreza e
da opressão.
Essas mudanças sempre requerem ação
política (política e poder estão intrinsecamente
ligados) e alguns cristãos têm muito medo disso.
A Bíblia dá muita ênfase à justiça, como característica essencial do Reino de Deus. Devemos
“praticar a justiça” (Mq 6:8) em todo nosso contexto de vida: família e relacionamentos.
CRISTÃO CONTAGIANTE - 7.
1. Compaixão
Evangelho, Evangelização
e ação social e Relacionamentos
Versículos para memorização
51
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c) Diretrizes para a ação
Podemos dividir nossa responsabilidade social em duas categorias: ação social e serviço
social.
Aula 1. Evangelho, Evangelização e
Relacionamentos
a) Definindo os termos
Evangelho – A definição de Evangelho, no
Pacto de Lausanne, é “… que Jesus Cristo
morreu por nossos pecados e ressuscitou
segundo as Escrituras, e de que, como Senhor
e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados
e o dom libertador do Espírito Santo a todos os
que se arrependem e crêem”. O Pacto de Lausanne adverte que ao comunicarmos o Evangelho “… não temos o direito de esconder o
custo do discipulado. Jesus ainda convida a
todos que queiram segui-lo a negarem a si
mesmos, tomarem as suas cruzes e identificarem-se com sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência a
Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço
responsável pelo mundo”.
Evangelização – A definição de Evangelização, no Pacto de Lausanne, é “… a proclamação do Cristo bíblico e histórico como
Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir
as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim,
se reconciliarem com Deus”. A palavra evangelização deriva de um termo grego que significa,
literalmente, “trazer ou difundir boas novas”.
Portanto, é impossível falar sobre evangelização sem se referir ao conteúdo das boas
novas. E que conteúdo é este? Na sua forma
mais simples, é JESUS CRISTO, Ele próprio a
essência do Evangelho.
Nosso relacionamento com Deus é uma
necessidade, não somente para esta vida,
mas para a vida eterna. Todas as pessoas
precisam de Deus.
b) A comissão do Rei
Mateus 28:18-20
“Toda a autoridade me foi dada no céu e na
terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas
as nações, batizando-os em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado.
E eis que estou convosco todos os dias até a
consumação do século.”
CRISTÃO CONTAGIANTE - 1. Evangelho, Evangelização e Relacionamentos
CRISTÃO CONTAGIANTE - 7.
1. Compaixão
Evangelho, Evangelização
e ação social e Relacionamentos
50
cuidado. Em períodos de grave conturbação
social, como nos estágios finais do Império
Romano, a igreja era a única instituição que
estava preparada para ajudar as populações
afligidas.
Um desdobramento preocupante ocorreu
ainda na Antiguidade e se aprofundou na Idade
Média – o entendimento de que a pobreza e a
caridade tinham um valor meritório diante de
Deus. Isso acabou desvirtuando as motivações
que levavam muitas pessoas a se desfazerem
dos seus bens e a socorrerem os necessitados.
Além disso, uma atitude fatalista em relação
à pobreza involuntária impedia que os pobres
superassem a condição em que viviam. Apesar
dessas mazelas, a história desse longo período atesta o profundo envolvimento dos cristãos
com a assistência aos seus semelhantes.
Os reformadores protestantes questionaram
o aspecto meritório da beneficência medieval,
mas mantiveram a antiga ênfase na caridade
cristã. Eles escreveram e pregaram amplamente sobre o assunto, bem como tomaram
importantes iniciativas nessa área.
Isso pode ser ilustrado pelas ações de João
Calvino, o reformador de Genebra. Em sua
vasta produção literária, ele abordou amplamente a temática social. Mais que isso, incentivou o retorno do diaconato cristão às suas
funções originais e destacou que a igreja tem o
papel profético de denunciar os males sociais
e exortar os governantes a promoverem o bemcomum.
Calvino apoiou pessoalmente duas importantes instituições caritativas de Genebra: o
Hospital Geral e o Fundo Francês para Estrangeiros Carentes. Um aspecto interessante
da história posterior do protestantismo é que
os períodos de revitalização espiritual foram
marcados por intensa preocupação social. Isso
se deu com o pietismo alemão, o puritanismo
inglês e os grandes despertamentos norteamericanos. Todos esses poderosos movimentos se voltaram intensamente para questões
práticas como educação, missões e beneficência. (Fonte: Artigo Fazei o bem a todos: os cristãos e a responsabilidade social, Alderi Souza
de Matos)
1. Toda autoridade
Nenhuma área geográfica, pessoa ou cultura se encontra fora do domínio, do poder e
3
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CRISTÃO CONTAGIANTE - 1. Evangelho, Evangelização e Relacionamentos
2. Todas as nações
4
O período de tempo entre a ressurreição e a
segunda vinda de Jesus não é um período
de espera vazio, mas sim, um intervalo
com um alvo muito claro: o avanço dos
seguidores de Jesus em relação a todas as
nações. A palavra “ide” implica fortemente o
atravessar fronteiras, pois as nações são o
alvo do “ir”. Uma visão plena de evangelismo
abrange o mundo todo. É bom lembrar que
este atravessar fronteiras pode acontecer
em nosso próprio quintal. Devemos pensar
globalmente enquanto agimos localmente.
3. Todas as coisas – Fazer discípulos
Este texto bíblico contém quatro verbos de
ação: Ir, Fazer discípulos, Batizar e Ensinar.
No original grego somente um destes verbos
está no imperativo; os outros três estão no
particípio. O imperativo é FAZER DISCÍPULOS e representa o coração da comissão.
Os particípios indo, batizando e ensinando
são verbos auxiliares que ajudarão no
alcance do objetivo principal, que é FAZER
DISCÍPULOS. Discípulos mudam o mundo.
Devemos observar que a palavra discípulos
é usada 273 vezes no Novo Testamento, em
comparação com a palavra cristão, usada
somente três vezes. Foram os poucos discípulos neotestamentários que mudaram o
mundo; não multidões. Em uma análise final,
o Senhor da seara está preocupado com a
formação de discípulos e não com decisões.
4. Todos os dias
O tempo é a arena onde os propósitos de
Deus são realizados. Por isto, os cristãos
deveriam estar cheios de esperança e confiantes em sua missão. Precisamos acreditar
que o futuro é nosso e, então, trabalhar de
forma estratégica para que a próxima geração corra com a mesma esperança e tenacidade. ELE ESTÁ CONOSCO.
sidade no trato com os sofredores se tornam
um tema dominante (Is 1:17,23; 3:14-15,18-23;
5:7-8; 58:5-10; Os 10:12; 12:5-7; Am 2:6-7; 4:1;
5:12,24; 8:4-6; Mq 2:1-2; 6:8).
Jesus assumiu e aprofundou essas preocupações. Numa época em que a religiosidade
judaica havia se cristalizado em torno de três
práticas formais – esmolas, oração e jejum – o
Senhor corrigiu algumas distorções vigentes,
ensinando que a prática da caridade devia ser
humilde, desinteressada e motivada pelo amor
(Mt 5:7; 6:1-4; 7:12).
Ao anunciar o Evangelho do Reino, Cristo
apontou como uma de suas características a
sensibilidade diante da dor alheia e a prontidão
em assistir aos desafortunados.
Ele mostrou isso de modo magistral através
de alguns de seus ensinos mais apreciados,
como a parábola do Bom Samaritano
(Lc 10:30-37) e a inquietante história do
Grande Julgamento (Mt 25:31-46).
Na mente das primeiras gerações de
cristãos ficou a imagem de Jesus como alguém que passou pelo mundo fazendo o
bem (At 10:38). O ensino apostólico colocou
a beneficência no centro da vida cristã – a
misericórdia ou benignidade é um dos dons
espirituais e um fruto do Espírito (Rm 12:8;
Gl 5:22); deve-se fazer o bem a todos, a
começar dos irmãos (Gl 6.9-10); a solidariedade deve ir além das meras palavras para
manifestar-se em ações concretas (Tg 2.15-16;
1 Jo 3.17-18).
A própria instituição do diaconato testifica
sobre a importância desse aspecto da vida
cristã e do ministério da igreja. (Fonte: Artigo
Fazei o bem a todos: os cristãos e a responsabilidade social, Alderi Souza de Matos)
2. A experiência da igreja
Os primeiros cristãos atribuíam grande valor
à prática da misericórdia. A hospitalidade e as
ofertas para fins caritativos eram generalizadas
entre os fiéis.
Um documento da época registra: “O jejum
é melhor que a oração, mas as esmolas melhores que ambos” (2 Clemente 16). A epístola
conhecida como 1 Clemente fala de cristãos
que se vendiam como escravos para socorrer
os necessitados (55:2).
Quando surgiam epidemias, os fiéis não
deixavam de dar assistência aos enfermos e
de sepultar os mortos. As viúvas, os órfãos,
os enfermos e as crianças recebiam especial
CRISTÃO CONTAGIANTE - 7.
1. Compaixão
Evangelho, Evangelização
e ação social e Relacionamentos
da autoridade de Jesus. Todos os habitantes
da Terra, sejam amigos ou inimigos, e todos
os poderes terrenos estão sujeitos a Cristo.
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1. O precedente bíblico
O Antigo Testamento está repleto de preceitos e narrativas referentes à temática social. As
figuras do pobre, do órfão, da viúva e de outras
pessoas em situação de desamparo povoam
as Escrituras.
A lei de Moisés continha dispositivos que
iam além do mero atendimento de necessidades imediatas, criando condições para que
houvesse menor desigualdade na sociedade
de Israel. São exemplos disso a lei da rebusca
(Lv 19:9-10; 23:22; Dt 24:19-21) e o ano do
jubileu (Lv 25:8-34). Quando se chega à literatura profética, em especial aos “profetas éticos”
do século oitavo a.C. (Isaías, Oséias, Amós e
Miquéias), a justiça, a misericórdia e a genero-
c) Realidades e mitos sobre evangelização
Questão
Mito
Realidade
Relacionamento
Evangelizar significa alcançar
desconhecidos
A maioria das
pessoas é alcançada por amigos
Evangelismo
A maioria das
pessoas é alcançada por evangelistas profissionais
A maioria das
pessoas é alcançada por cristãos
comuns
Conversão
Normalmente a
conversão é instantânea
Geralmente a
conversão é um
processo
Influência
Evangelizar significa apenas
pronunciar as
palavras certas
As pessoas são
ganhas para Jesus por meio de
amor prático e
palavras
Trabalho em
equipe
As pessoas são
levadas a Jesus
por meio da influência de apenas uma pessoa
Quanto mais
cristãos um incrédulo conhecer,
mais facilmente
virá a Jesus
d) Príncípios de evangelização
1. Não existem métodos de evangelismo,
somente evangelistas guiados pelo Espírito Santo de Deus.
2. Evangelismo é um ESTILO DE VIDA
a) São histórias, não fatos
É unir histórias de forma natural – a
história de Deus, a minha história e a
história de outros. As pessoas estão
mais interessadas em histórias do que
em fatos, pois se tornaram desconfiadas da verdade e de quem afirma
conhecer a verdade.
b) É ouvir, não pregar
Evangelismo começa com o cristão
ouvindo o não-cristão, não pregando
pra ele. Pessoas ouvem pessoas que
saberm ouvir.
Implicação
Focalizar seu
amor e suas orações nas pessoas
mais próximas
Treinar cada pessoa a compartilhar Jesus com
palavras e ações
Criar muitas
oportunidades
para que as pessoas ouçam o
Evangelho
Encorajar atenção às necessidades das pessoas e expressar
o amor de Cristo
em ações e palavras
Apresentar os incrédulos a tantos
cristãos quanto
for possível
CRISTÃO CONTAGIANTE - 1. Evangelho, Evangelização e Relacionamentos
CRISTÃO CONTAGIANTE - 7.
1. Compaixão
Evangelho, Evangelização
e ação social e Relacionamentos
48
cupar-se com os necessitados; ele “faz justiça
aos oprimidos e dá pão aos que têm fome”.
Além disso, “o Senhor liberta os encarcerados;
abre os olhos dos cegos; levanta os abatidos;
ama os justos; guarda o peregrino; ampara o
órfão e a víúva, porém transtorna o caminho
dos ímpios” (cf. Sl 146:7-9).
Reconhecemos que não temos a autoridade
nem o poder para fazer tudo que o Senhor faz.
No entanto, uma vez que este texto nos
mostra o tipo de Deus que Ele é e vendo a
demonstração contínua dos seus cuidados,
através das exigências da lei e dos profetas,
torna-se patente o tipo de pessoa que devemos ser: sedentas de justiça, liberdade e
dignidade para todos, especialmente para os
impotentes que não têm como alcançar sozinhos esses ideais.
Não nos surpreende que o Filho tenha
refletido a compaixão do Pai. Ele se condoeu
dos famintos, dos doentes, dos despojados,
dos proscritos e das multidões porque eram
pessoas aflitas e exaustas, como ovelhas sem
pastor. E sua compaixão resultou na ação adequada.
Além do mais, o primeiro fruto do Espírito
Santo é o amor (Gl 5:22). É o amor, portanto,
que nos dá consciência social sensível, impelindo-nos ao envolvimento total com a assistência humanitária, o desenvolvimento e a busca
da justiça social.
Há uma base trinitária para nossa responsabilidade social, assim como para a tarefa
evangelística. Nós, que dizemos pertencer a
Deus e a adorá-lo como Pai, Filho e Espírito
Santo, devemos expressar esta adoração
através de tais atividades.
c) É honestidade, não perfeição
Evangelismo requer que o cristão seja
honesto com sua vida, não perfeito.
Quando fazemos de conta que somos
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d) São perguntas, não respostas
Evangelizar é mais fazer perguntas
do que dar respostas. Muitos cristãos
estão respondendo questões que os
não-cristãos não fizeram.
e) É contribuir, não controlar
Evangelismo não é controlar conversas, mas deixar que conversas ocorram naturalmente e então introduzir
Jesus nesses diálogos ou discussões.
CRISTÃO CONTAGIANTE - 1. Evangelho, Evangelização e Relacionamentos
f) É esperança, não julgamento
Evangelismo é compartilhar minha
esperança, não um juízo das vidas,
palavras ou escolhas dos outros
(cf. 1 Pedro 3:15).
g) São eles, não você
Evangelismo é permitir que as pessoas sejam elas mesmas e ouvir suas
histórias. É sobre conhecer o outro,
não o contrário.
h) É o Espírito Santo, não um programa
Evangelismo é ser guiado pelo Espírito de Deus em nossas conversas
e relacionamentos. Não é trabalhar
com técnicas ou dicas para introduzir
o Evangelho em uma conversa o mais
rápido possível. É ser guiado pelo
Espírito de Deus para trazer as partes
da história de Jesus que Ele queira
revelar, naquele momento, para aquela
pessoa.
i) É não-linear, ao invés de linear
É permitir que as pessoas descubram
a parte da história de Jesus que é mais
relevante para o momento que estão
vivendo. A história de Jesus não chega
para todos na mesma ordem ou com
as mesmas palavras.
j) É processo, não produto
Evangelismo é permitir que a vida
influencie o processo natural daquele
relacionamento.
k) É vida, não palavra
Evangelismo é sobre a vida de Deus
na minha vida e na vida das outras
pessoas. Francisco de Assis ensinava:
“Pregue Cristo sempre e, quando necessário, use palavras”.
6
Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE
Aula 7. Compaixão e ação social
a) A responsabilidade social cristã
O Pacto de Lausanne registra que:
“(...) Deus é o Criador e o Juiz de todos
os homens. Portanto, devemos partilhar seu
interesse pela justiça e a reconciliação em toda
a sociedade humana e pela libertação de toda
forma de opressão. Sendo o ser humano feito à
imagem de Deus, possui dignidade intrínseca
em razão da qual deve ser respeitado e servido, e não explorado, sem distinção de raça,
crença, cultura, classe social, sexo ou idade.
“(...) Embora a reconciliação entre os homens não se estenda a Deus; nem a ação social, evangelização; nem a libertação política,
salvação; afirmamos que a evangelização e a
ação sócio-política são, ambas, parte do nosso
dever cristão. São necessárias expressões de
nossas doutrinas acerca de Deus e do homem,
do nosso amor ao próximo e da nossa obediência a Jesus Cristo.
“A mensagem da salvação implica também
uma mensagem de juízo sobre toda forma de
alienação, de opressão e de discriminação e
não devemos temer denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando alguém
recebe a Cristo, nasce de novo, no Reino de
Deus, e, por consequência, deve buscar não
somente manifestar como também divulgar
a sua justiça em meio a um mundo ímpio. A
salvação que alegamos possuir deve estar nos
transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras
é morta” (texto adaptado).
b) O caráter de Deus
John Stott diz que, tanto na evangelização
quanto na responsabilidade social, reconhecemos que a base de nossas ações está no
caráter do próprio Deus.
Ele é o Deus da justiça, que odeia a maldade e ama a retidão em cada comunidade
humana.
Ele é também o Deus de misericórdia, que
criou o Universo, e se humilha a ponto de preo-
CRISTÃO CONTAGIANTE - 7.
1. Compaixão
Evangelho, Evangelização
e ação social e Relacionamentos
perfeitos as únicas pessoas que enganamos somos nós mesmos.
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CRISTÃO CONTAGIANTE - 6.
1. Encontros
Evangelho,Facilitadores
Evangelização e Relacionamentos
Algumas dicas práticas para um programa
acolhedor:
•
Informal: vestimenta e apresentação
•
Contemporâneo: música e palestra contextualizadas
•
Livre: não-crente anônimo, à vontade,
sem apelo
•
Relevante: temas atuais
•
Localização: ambiente neutro
•
Tempo: com início, meio e fim
4. Um evento regado com muita oração
(confira Mt 18:20; 21:22; Fp 4:6; Tg 1:6;
5:16).
Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE
Aula 2. Comunicando o Evangelho
usando seu “estilo” de
evangelismo pessoal
a) Cinco verdades essenciais
1. Deus é Santo
Isaías 6:3; 1 Samuel 2:2; Levítico 19:2
2. Nosso pecado nos afasta dele
Romanos 3:23; Romanos 6:23;
Ezequiel 18:20
3. Deus deu prova seu amor
Romanos 5:5-11; Ezequiel 18:23,32;
1 Timóteo 2:1-4
4. Precisamos confiar nele e no seu
caráter
João 3:13-18
5. Todo que O invocar será salvo
Romanos 10:13
b) Quatro perguntas inquietantes
(Romanos 10:13-15)
1. Como invocarão aquele em quem não
creram?
2. Como crerão naquele de quem não
ouviram?
3. Como ouvirão se não há quem pregue?
4. Como pregarão se não forem enviados?
c) Deus enviou você
1. O problema
“Por que será que evangelizar é tão difícil
para tantas pessoas? Será que não temos amor suficiente pelas pessoas que
Deus ama ou Deus só quer que determinadas pessoas façam isto?” A verdade
é que boa parte de nós tem dificuldade
em verbalizar a fé, falar daquilo que tem
mudado suas vidas. Quantos de nós
gostaríamos de nos sentir mais à vontade
para falar da nossa fé?
CRISTÃO CONTAGIANTE - 2.
1. Comunicando
Evangelho, Evangelização
o Evangelhoeusando
Relacionamentos
seu “estilo“ de evangelismo pessoal
3. Um ambiente onde recebemos bem os
nossos amigos. Precisamos ser atenciosos, nós somos os anfitriões. Devemos
sair da nossa zona de conforto, de dar
atenção só à nossa turma e não conversar com desconhecidos. Precisamos de
sensibilidade. Para receber bem nossos
amigos precisamos preparar um programa e um ambiente acolhedor. É preciso investir tempo planejando e providenciando todos os detalhes.
Existe uma grande lacuna entre o
ideal e o real. Todos gostaríamos de
ser evangelistas, com todas as quali-
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Algumas vezes essa frustração vem
acompanhada de um forte sentimento de
inadequação para a missão da qual fomos incumbidos. Será que Deus falhou?
Com certeza não. Ele nos criou únicos,
combinando personalidade, temperamento, talentos e experiência e quer nos
usar para alcançar pessoas de uma forma
que é perfeitamente coerente com nossa
maneira de ser.
c) Características de um Encontro
Facilitador
1. Um ambiente agradável onde Jesus é o
centro. Nós não escondemos Jesus num
Encontro Facilitador. Queremos viver o
que Paulo exorta a Igreja de Corinto, em
2 Co 4:1-5.
2. Um lugar onde os convidados mais
importantes são os não-cristãos. O alvo
maior que desejamos alcançar é que
nossos amigos não-cristãos que tenham a oportunidade de ouvir de Jesus
e experimentar um autêntico ambiente
cristão.
Precisamos nos perguntar:
2. A solução
Você precisa descobrir qual é seu Estilo
Evangelístico Pessoal e permitir que o Espírito de Deus utilize todo este potencial.
Provavelmente ninguém se encaixa perfeita ou exclusivamente em um dos estilos. Na realidade, todo crente vai trabalhar com uma mistura de estilos. Identificar
seu estilo pessoal não tem o intuito de
limitá-lo e, sim, LIBERTÁ-LO! Você pode
ser VOCÊ mesmo!
Para começar, trabalhe dentro do seu
estilo mais forte e parta daí para experimentar outros estilos. Permita que
Deus lhe use para compartilhar sua fé de
forma natural. Junte-se com outros crentes cujos estilos complementem o seu.
Arrisque-se a ver a mão de Deus operando através de você. Será uma tremenda aventura de fé e fará uma diferença
eterna na vida do seu próximo.
•
Que aspectos, em relação ao ambiente e
comportamento dos irmãos, você gostaria que seu convidado encontrasse?
•
Que atitudes e ações você não gostaria
que fossem adotadas em relação ao seu
convidado?
É importante compreender as percepções
básicas de um convidado não-crente sobre um
Encontro Facilitador:
•
Ser convidado pode deixar a pessoa
ansiosa. Reduza essa ansiedade esclarecendo, antecipadamente, alguns dos
elementos presentes na programação.
•
Devemos respeitar as características e
gostos pessoais, ao tempo em que conquistamos confiança pela prática de um
amor sincero e incondicional.
•
Devemos deixar o convidado relaxar e
apreciar a programação. Checar continuamente seu nível de compreensão a
respeito do programa não contribui em
nada.
•
Muitas vezes o convidado deseja apenas
observar e não participar.
•
Em geral, o convidado prefere passar
despercebido no ambiente.
•
Em geral, o convidado deseja manter
certa distância de pessoas que ainda
não conhece ou conhece pouco.
•
O convidado precisa de tempo e liberdade.
3. Use seu estilo pessoal
Seis estilos evangelísticos pessoais
Estilo 1: Confrontador
• Confiante
• Audacioso
• Direto
• Evita “conversa fiada” e vai direto ao
assunto
• Tem opiniões e convicções firmes
Perigos de cada estilo
Confrontador: perigos
• Tem a tendência de assumir o controle da situação, às vezes esquecendo-se de que é o Espírito quem
convence do pecado, da justiça e do
juízo.
• Age de forma precipitada.
• Não aprofunda as questões.
• Tem pouca habilidade no trato de
questões delicadas.
• Tem dificuldades para ouvir a opinião
dos outros.
CRISTÃO CONTAGIANTE - 6.
1. Encontros
Evangelho,Facilitadores
Evangelização e Relacionamentos
CRISTÃO CONTAGIANTE - 2.
1. Comunicando
Evangelho, Evangelização
o Evangelhoeusando
Relacionamentos
seu “estilo“ de evangelismo pessoal
dades que sabemos serem importantes para exercer esse papel, mas
precisamos reconhecer que, no dia-adia de nossas vidas, muitas vezes nos
sentimos frustrados por não alcançar
esse perfil.
45
©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.
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CRISTÃO CONTAGIANTE - 6.
1. Encontros
Evangelho,Facilitadores
Evangelização e Relacionamentos
4. Encontros Facilitadores podem ser promovidos por um Pequeno Grupo se este
se organiza para promover, intencionalmente, momentos de confraternização
com amigos não-crentes.
44
5. Encontros Facilitadores podem ser promovidos institucionalmente (Igreja) e
contar com a participação de toda a
comunidade, em eventos públicos, como
conferências, palestras e eventos teatrais
e festivos.
b) Exemplos bíblicos
Jesus
Lc 5:27-32
Homenageado por um publicano, Jesus
transforma o banquete em uma série de oportunidades de pregação e ensino da Palavra de
Deus. As possíveis dificuldades em aproximarse dos publicanos são vencidas com a realização de um jantar.
João 4:5-29
Ao encontrar uma mulher samaritana, à
beira de um poço, Jesus transforma aquele
encontro, cheio de dificultadores, em uma
oportunidade para falar do amor de Deus. À
medida em que a mulher desfila suas barreiras à compreensão da mensagem, Jesus vai
reconhecendo e tratando de forma adequada
cada uma delas.
Paulo
Atos 17:22-34
Em meio a um povo extremamente erudito e
idólatra, Paulo encontra um espaço para comunicar a verdade sobre um Deus verdadeiro e
real.
Atos 28:30-31
Em prisão domiciliar, Paulo transforma sua
casa em um ponto de encontro para o ensino
e a pregação da Palavra. Recebendo outras
pessoas ele ultrapassa os limites do cárcere
propagando suas ideias a respeito do Reino de
Deus.
Estilo 2: Intelectual
• Analítico
• Lógico
• Questionador
• Gosta de debater ideias
• Mais atento ao que as pessoas
pensam do que ao que sentem
Intelectual: perigos
• Perde-se no estabelecimento de relações entre os vários pontos de vista.
• Tem dificuldade para perceber os
sentimentos envolvidos na questão.
• Às vezes assume posturas excessivamente inquiridoras.
• Tem dificuldade de falar sobre coisas
práticas.
• Não tem facilidade para relacionar-se
com pessoas.
Estilo 3: Testificador
Testificador: perigos
• Se expressa com facilidade
• Fala muito, tendo dificuldade para
• Bom ouvinte
saber quando ouvir.
• Transparente quanto aos altos e
• Pode assumir uma postura voltada
baixos de sua vida pessoal
para si mesmo e os fatos da sua vida.
• Empolgado pela maneira como Deus • Fixado nas experiências, pode tornarlhe resgatou
se instável em momentos de dificul• Sabe relacionar sua experiência com
dade.
as de outros
• Quer aplicar sua experiência pessoal
a todos com quem conversa.
Estilo 4: Interpessoal
Interpessoal: perigos
• Dado a um bom bate-papo
• Estabelece relacionamentos super• Compreensivo
ficiais, tendo dificuldade de manter
• Sensível
relações mais profundas.
• Orientado para amizades
• Tem dificuldade em ajudar os outros
• Focalizado nas necessidades das
a reconhecerem seus erros.
pessoas
• Com excesso de empatia tem a
tendência de justificar os erros de
outros.
• Não se esmera em entender as
verdadeiras motivações por trás das
ações.
Estilo 5: Convidativo
Convidativo: perigos
• Hospitaleiro
• Não aceita bem “não” como resposta.
• Persuasivo
• Não parece lógico.
• Gosta de estabelecer novos relacio- • Sufoca as pessoas com grandes e
namentos
persistentes doses de convites.
• Comprometido com o que acredita
• Muitas vezes é inconveniente, forçan• Vê os eventos voltados para os de
do relacionamentos que deseja que
fora como oportunidades singulares
aconteçam.
• Pode assumir um radicalismo irracional.
• Tem pouco envolvimento com eventos que visem investimento nas vidas
dos irmãos.
CRISTÃO CONTAGIANTE - 2.
1. Comunicando
Evangelho, Evangelização
o Evangelhoeusando
Relacionamentos
seu “estilo“ de evangelismo pessoal
escritórios, etc.). As oportunidades são
ilimitadas, pois quase todas as situações
podem ser convertidas em facilitadoras.
Na verdade, se o amor que Deus tem pelos perdidos invadiu seu coração e mente,
você estará atento para as oportunidades
de demonstrar aos que lhe cercam o significado que o Senhor tem na sua vida.
9
©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.
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Prestativo: perigos
• Excessivamente tolerante.
• Desleixado consigo e com a família.
• Legalista, busca ser aceito pelas
coisas que faz.
• Tem dificuldade em verbalizar o que
pensa e sente.
• Subestima-se evitando exercer tarefas de maior responsabilidade.
Pedro, o confrontador
Mateus 16:15 / João 18:10
•
Paulo, o intelectual
Atos 17 / Romanos 3:1-9
•
Cego de nascença, o testificador
João 9
•
Mateus, o interpessoal
Lucas 5:29
•
Samaritana, a convidativa
João 4
•
Dorcas, a prestativa
Atos 9:36-43
Confrontador
Gálatas 2:11-14
Intelectual
Romanos 7:7-14
Testificador
Atos 26
Interpessoal
Romanos 16:1-16
Convidativo
Romanos 28:30-31
Prestativo
2 Coríntios 12:14-15
2. Num Encontro Facilitador apoiamos
nossa verbalização promovendo oportunidades para os não-crentes conhecerem a
Pessoa, a Obra e a Palavra de Jesus, em
ambientes neutros, sem as ameaças dos
jargões e rituais evangélicos. Buscamos
ser culturalmente relevantes na forma de
transmitir o Evangelho, enquanto mantemos a pureza e a integridade da mensagem.
Questionário – Descubra seu estilo pessoal
Credite, para cada uma das 36 afirmativas
abaixo, o valor que você considera melhor representar as respectivas aplicações à sua vida.
Lembrete: não considere como você gostaria
de ser e agir ou o que entende por ideal e, sim,
a representatividade de suas reais características e ações.
É comigo
mesmo!
2
Tem a ver um
pouco comigo
a) A estratégia
“Porque sendo livre de todos, fiz-me
escravo de todos, a fim de ganhar o maior
número possível. Procedi, para com os
judeus, como judeu, a fim de ganhar os
judeus; para os que vivem sob o regime
da lei, como se eu mesmo assim vivesse,
para ganhar os que vivem debaixo da lei,
embora não esteja eu debaixo da lei ...
Fiz-me tudo para com todos, com o fim
de, por todos os modos, salvar alguns.
Tudo faço por causa do evangelho, com o
fim de me tornar cooperador com ele.”
(1 Co 9:19-23)
A ação do Espírito através dos diferentes estilos
3
Aula 6. Encontros facilitadores
1. O Encontro Facilitador é um momento
especialmente preparado para que os
não-cristãos se sintam à vontade e tenham a oportunidade de ouvir sobre Jesus.
O Encontro Facilitador busca eliminar
e reduzir os “ruídos” que interferem na
comunicaçào da mensagem salvadora do
Reino de Deus. Paulo nos dá o exemplo
do que buscamos alcançar:
Exemplos bíblicos de cada estilo
•
Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE
1
Quase não tem
a ver comigo
0
Não tem nada a
ver comigo
1. ( ) Em conversas, gosto de abordagens
diretas sem muita conversinha ou arrodeio.
3. Encontros Facilitadores podem ser promovidos individualmente se realizados
por qualquer crente em qualquer lugar.
Quase todos os eventos sociais que
realizamos podem tornar-se Encontros
Facilitadores: aniversários, casamentos,
almoços, chás, churrascos, formaturas,
inaugurações diversas (casas, sítios,
CRISTÃO CONTAGIANTE - 6.
1. Encontros
Evangelho,Facilitadores
Evangelização e Relacionamentos
CRISTÃO CONTAGIANTE - 2.
1. Comunicando
Evangelho, Evangelização
o Evangelhoeusando
Relacionamentos
seu “estilo“ de evangelismo pessoal
10
Estilo 6: Prestativo
• Paciente
• Centrado nos outros
• Vê as necessidades das pessoas e
se realiza ajudando-as
• Mostra amor através de ações mais
do que de palavras
• Valoriza até as tarefas mais humildes
43
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Escolher a cruz (decisão diária)
– Lc 14:27; Mt 10:38; Mt 16:24; Mc 8:
34, 35; Lc 9: 23
•
Obedecer aos mandamentos de
Jesus (471 mandamentos nos Evangelhos!!!)
– Jo 8: 31; Jo 14: 15; Jo 15: 10
•
Desenvolver um profundo amor pelos
outros
– Jo 13: 35
•
Produzir fruto (todo benefício que
Deus realiza por nosso intermédio)
CRISTÃO CONTAGIANTE - 5.
1. Cruzando
Evangelho,a Evangelização
linha da fé - Próximos
e Relacionamentos
passos
– Jo 15:8; Mt 5: 16; Gl 5; 22,23; Ef
2:10; Ef 5:8; Rm 6: 22; Rm 7: 4
“Discipular não se resume a encontros semanais. É um processo de construção de
relacionamento. Viver vida cristã é tornarse responsável por alguém que, de outra
forma, você ignoraria.”
2. ( ) Tenho dificuldades para sair de uma
livraria ou biblioteca sem levar um
montão de livros destinados a me
ajudar a entender melhor os assuntos
que estão sendo debatidos na sociedade.
3. ( ) Freqüentemente conto histórias sobre
minhas experiências pessoais com
o objetivo de ilustrar um pensamento
que estou tentando comunicar.
4. ( ) Sou uma “pessoa do povo” que atribui
um alto valor a amizades.
5. ( ) Tenho prazer em incluir ou acrescentar
novas pessoas a atividades nas quais
esteja envolvido.
6. ( ) Percebo necessidades dos outros que
a maioria das pessoas não enxerga.
7. ( ) Não me intimido em confrontar alguém
quando isto parece necessário.
8. ( ) Tenho tendência a ser analítico.
9. ( ) Frequentemente me identifico com
pessoas através do uso de frases
como “eu pensava assim também” ou
“já me senti assim antes”.
10. ( ) Outras pessoas têm comentado
acerca de minha habilidade para desenvolver novas amizades.
11. ( ) Para ser honesto, mesmo quando sei
as respostas, me sinto mais confortável tendo alguém “melhor qualificado”
explicando o Cristianismo para meus
amigos.
12. ( ) Realizo-me ajudando outros e,
freqüentemente, o faço de maneira
discreta.
13. ( ) Não tenho dificuldade em confrontar
amigos com a verdade mesmo que
isto ameace o relacionamento.
14. ( ) Nas conversas, naturalmente focalizo
as questões que estão dificultando o
crescimento espiritual de uma pessoa.
15. ( ) Quando conto às pessoas a respeito
de como cheguei a Cristo, percebo
que se interessam em ouvir minha
história.
CRISTÃO CONTAGIANTE - 2.
1. Comunicando
Evangelho, Evangelização
o Evangelhoeusando
Relacionamentos
seu “estilo“ de evangelismo pessoal
•
16. ( ) Prefiro especular questões concretas
do que abstratas ideias teológicas.
42
11
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CRISTÃO CONTAGIANTE - 2.
1. Comunicando
Evangelho, Evangelização
o Evangelhoeusando
Relacionamentos
seu “estilo“ de evangelismo pessoal
18. ( ) Prefiro demonstrar amor através de
minhas ações mais do que de minhas
palavras.
12
19. ( ) Acredito que o amor genuíno,
freqüentemente, signifique falar a
verdade para alguém, mesmo quando
essa magoa.
20. ( ) Tenho prazer em discussões e debates sobre questões polêmicas.
21. ( ) Intencionalmente compartilho meus
erros com outros quando estes podem
ajudá-los a buscar as soluções que eu
tenho encontrado.
reage – umas choram, outras abraçam
forte, outras perguntam qual o próximo
passo, outras não demonstram nenhuma
emoção. Lembre-se que Deus está no
controle, não você: “... há júbilo diante dos
anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10b).
3. Mostre a diferença entre fatos, sentimentos e fé (Rm 10:9-10; 2 Co 5:17).
4. Alerte sobre dúvidas e avise que Satanás
quer roubar a boa semente (família, amigos, mundo), mas diga que Deus é o bem
maior.
5. Encoraje a pessoa a dar os próximos
passos:
•
CONGREGAR com outros cristãos.
Fazer parte e servir numa Igreja local.
A melhor maneira de fazer isto é levála à Igreja e trazê-la para seu Pequeno
Grupo.
•
ORAR a Deus, diariamente, de forma
espontânea e pessoal, como se fosse
um diálogo.
•
LER a Bíblia diariamente é o melhor
jeito de crescer na nova vida que acabou de assumir. Verifique se ela tem
uma Bíblia de tradução adequada à
sua realidade e incentive-a a começar
pelos Evangelhos.
•
ANUNCIAR. Anime-a a compartilhar
sua fé sem confrontar as pessoas.
22. ( ) Prefiro tratar da vida de uma pessoa
antes de discutir sobre os detalhes de
suas crenças.
23. ( ) Estou sempre atento a eventos espirituais preparados estrategicamente
para atrair não-crentes, tipo “encontros
facilitadores”, shows evangélicos e/ou
cultos especiais.
24. ( ) Quando se trata de pessoas espiritualmente fechadas, eu tenho percebido
que, algumas vezes, uma discreta
demonstração do amor cristão os
torna mais receptivos.
25. ( ) Um lema no qual eu me encaixaria
é: “Faça diferença ou uma bagunça
qualquer, o importante é que você faça
alguma coisa.”
26. ( ) Freqüentemente fico frustrado com as
pessoas quando usam argumentos
fracos ou ilógicos.
27. ( ) As pessoas parecem interessadas em
ouvir narrativas de coisas que aconteceram na minha vida.
6. Marque encontros para conversar mais
sobre a decisão de seguir a Cristo. Explique que este relacionamento envolve um
processo (SANTIFICAÇÃO) para o resto
da vida, que é formar a imagem de Cristo
em nós. Lembre-se que ela é um bebê na
fé que precisa ser discipulada a:
•
28. ( ) Gosto de longos bate-papos com amigos.
29. ( ) Estou sempre procurando combinar
as necessidades e preferências dos
meus amigos com situações e/ou ferramentas que lhes beneficiariam ou
agradariam.
Amar a Jesus mais que a qualquer
pessoa
– Lc 14:26; Mt 10:37; Lc 9: 59 - 62
•
Amar a Jesus mais que a qualquer
bem
CRISTÃO CONTAGIANTE - 5.
1. Cruzando
Evangelho,a Evangelização
linha da fé - Próximos
e Relacionamentos
passos
17. ( ) Se soubesse de eventos evangelísticos de alta qualidade, que meus
amigos apreciariam, faria um grande
esforço para levá-los.
– Lc 14:33; 9: 57, 58; 12: 15, 33; 18:
22; Mt 6:24, 33
41
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40
saber que cada pessoa tem uma maneira singular de fazer uma decisão por
Jesus.
•
concordar em acompanhar o crescimento espiritual desta pessoa.
•
desejar fazer discípulos e, não, convertidos: “Discípulos geram discípulos”.
36. ( ) Geralmente sou mais prático e proativo (orientado por ações) do que filosófico e ideológico (orientado por ideias).
Transfira suas respostas para a grade abaixo
e totalize cada coluna. Seu estilo pessoal prevalecente será mostrado por estes totais.
Se a pessoa está pronta para aceitar Cristo,
lembre-se que o importante é a atitude de arrependimento e a fé do coração e, não, uma
fórmula prefabricada de palavras que devem
ser repetidas. Estas são algumas sugestões
práticas:
1. Incentive a pessoa a orar com suas
próprias palavras ou a conduza em uma
oração em voz alta. Oriente-a para:
•
Pedir PERDÃO a Deus pelos seus
pecados e andar do “seu jeito”
•
Pedir DIREÇÃO a Deus para sua vida
daqui por diante, desejando fazer a
sua vontade
•
AGRADECER pelo que Deus fez por
ela: perdão dos pecados e o controle
da sua vida.
1. _____
2. _____
3. _____
4. _____
5. _____
6. _____
7. _____
8. _____
9. _____
10. _____
11. _____
12. _____
13. _____
14. _____
15. _____
16. _____
17. _____
18. _____
19. ____ _ 20. _____
21. _____
22. _____
23. _____
24. _____
25. _____
26. _____
27. _____
28. _____
29. _____
30. _____
31. _____
32. _____
33. _____
34. _____
35. _____
36. _____
Totais
CRISTÃO CONTAGIANTE - 2.
1. Comunicando
Evangelho, Evangelização
o Evangelhoeusando
Relacionamentos
seu “estilo“ de evangelismo pessoal
•
35. ( ) Um “grande momento” da minha semana seria levar alguém a um evento
especial e estratégico da minha igreja.
Prestativo
Depois de plantar na vida de uma pessoa,
faz parte do processo ajudá-la a cruzar a linha
da fé e entregar sua vida a Cristo. Antes deste
passo, no entanto, é importante:
34. ( ) Geralmente me consideram uma
pessoa interativa, sensível e especialmente cuidadosa.
Convidativo
CRISTÃO CONTAGIANTE - 5.
1. Cruzando
Evangelho,a Evangelização
linha da fé - Próximos
e Relacionamentos
passos
c) Cruzando a linha da fé
33. ( ) Ainda estou maravilhado pelo modo
como Deus me trouxe para a fé e motivado a contar isso às pessoas.
Interpessoal
5. Mantenha a humildade – Somos meros
mendigos indicando a outros mendigos
onde encontrar pão. Não somos gigantes espirituais atuando em um nível mais
elevado.
32. ( ) Gosto de chegar até ao âmago das
posições defendidas pelas pessoas.
Testificador
4. Demonstre respeito – Ouça e dê atenção à pessoa, já que preferimos ouvir
quem também sabe ouvir.
31. ( ) Algumas vezes eu tenho problemas
com falta de gentileza e sensibilidade
na maneira como trato os outros.
Intelectual
3. Responda com gentileza – Mantenha
um espírito manso e paciente e evite
transformar uma discussão de alto nível
em uma disputa acalorada.
30. ( ) Sinto-me mais confortável prestando
ajuda a uma pessoa, em nome de
Jesus, do que me envolvendo numa
discussão sobre religião.
Confrontador
ixe envolver por polêmicas esquecendo
de voltar ao assunto.
2. Celebre a decisão que ela tomou. Respeite a forma como a pessoa
13
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Aula 3. Evangelismo em três
histórias – parte 1
a) A minha história / A história de
Deus
1. Por onde começar?
CRISTÃO CONTAGIANTE - 3.
1. Evangelismo
Evangelho, Evangelização
em três histórias
e Relacionamentos
- Parte 1
Minha
história
14
Minha
história
História
de Deus
História
de Deus
2. Chamado para permanecer
a) Em evangelismo o primeiro passo é
em direção a Cristo e não ao mundo
perdido. “Eu sou a videira; vocês são
os ramos. Se alguém permanecer em
mim e eu nele, esse dará muito fruto;
pois sem mim vocês não podem fazer
coisa alguma.” Jo 15:5
b) Devemos desenvolver um relacionamento de permanecer em Jesus
(Jo 15) e ver nossa vida se misturar
com a história e a visão de Jesus. É
preciso conhecer a Jesus e não sobre
Jesus. “O meu mandamento é este:
Amem-se uns aos outros como eu os
amei. Ninguém tem maior amor do que
aquele que dá a sua vida pelos seus
amigos. Vocês serão meus amigos, se
fizerem o que eu lhes ordeno.”
Jo 15:12-14
c) As pessoas precisam ver Jesus em
nossas ações e não apenas em nossas palavras.
sabilidade sobre o que fará a respeito de
Jesus.
10. Como milagres podem ser possíveis? Nesta Era tecnológica como
alguém inteligente pode acreditar
neles?
A questão aqui é: Deus existe ou não.
Se Deus existe, então milagres são uma
coisa lógica e não apresentam nenhuma
contradição intelectual. Por definição,
Deus é Todo-Poderoso e pode intervir no
universo que criou.
“Como posso saber que Deus existe?” Eu
sei que Deus existe não por causa dos
argumentos filosóficos, mas porque se
tornou da história humana e eu o conheci
pessoalmente.
Existem somente quatro conclusões
acerca de Jesus: era um mentiroso, um
lunático, uma lenda ou a verdade.
Precisamos também considerar o que
significa provar ou não a existência de
Deus, pois nunca poderemos comprovála pelo método científico. O método científico, como meio de verificação, é limitado
para aspectos mensuráveis da realidade.
Ninguém pode medir amor, ódio, ou
justiça. Se a pessoa começou dizendo
que não crê em milagres, que evidências
iriam convencê-la de que milagres acontecem? Nenhuma. Jesus também lidou
com este problema em Lucas 16:28-31.
O fato de Deus ter nos visitado é base
suficiente para crer. Se alguém se recusa
a aceitar esta evidência, nenhuma evidência adicional poderá convencê-la.
b) Nossa atitude diante das objeções
1. Perguntas são legítimas – As pessoas
têm perguntas, precisam de respostas
e a falta destas pode ser uma pedra de
tropeço. Precisamos ser capazes de
respondê-las ou demonstrar interesse
em buscá-las. Nem todas as perguntas
terão respostas lógicas e racionais. É
preciso ser honesto. É importante também fazer perguntas para levar a pessoa
a questionar suas conclusões.
CRISTÃO CONTAGIANTE - 5.
1. Cruzando
Evangelho,a Evangelização
linha da fé - Próximos
e Relacionamentos
passos
Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE
2. Responda à objeção mas volte para a
mensagem do Evangelho – Não se de-
39
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9. O que acontecerá com aquelas pessoas que nunca ouviram falar de
Jesus Cristo? Serão condenadas ao
inferno?
CRISTÃO CONTAGIANTE - 5.
1. Cruzando
Evangelho,a Evangelização
linha da fé - Próximos
e Relacionamentos
passos
Alguns detalhes somente Deus conhece
(Dt 29:29) e, em certos aspectos, não
revelou seu plano por completo. Embora
a Bíblia não responda diretamente a esta
questão deixa alguns pontos muito claros:
38
a) Deus é justo.
b) Nenhuma pessoa será condenada
por rejeitar Jesus sem nunca ter ouvido falar dele, mas será condenada
por violar seu próprio padrão moral. O
mundo inteiro – cada pessoa, tendo
ou não ouvido falar dos dez mandamentos – está em pecado. Romanos 2
explica claramente que cada pessoa
e cultura, de alguma forma, tem um
padrão a seguir e que este é violado,
conscientemente (12-16).
c) As Escrituras dizem que cada pessoa tem informação suficiente sobre a
existência de Deus através da criação
(Rm 1:20, Sl 19. Mt 7:7-11 e Jr 29:13),
e afirmam que aquele que responde à
luz que lhe foi dada a respeito de Deus
e o busca, vai ganhar a oportunidade
de ouvir a verdade acerca de Jesus.
d) Não há nenhuma indicação na Bíblia
de que alguém possa ser salvo sem
que seja por meio de Jesus Cristo
(Jo 14:6).
e) A Bíblia deixa claro o julgamento que
aguarda cada indivíduo que tenha ouvido do Evangelho. Cada um vai prestar contas do que fez a Jesus Cristo.
Muitas vezes esta questão é levantada
como fuga da própria responsabilidade e
precisa ser respondida. Mas logo deve-se
focalizar na própria pessoa e sua respon-
3. Por que precisamos permanecer em
Cristo?
a) Para não amargar a falência espiritual.
b) Porque temos duas naturezas guerreando em nós. Qual dessas natureza
estamos alimentando? Boas coisas
exigem grandes investimentos (roseiras versus ervas daninhas).
c) Porque há uma guerra espiritual
– Ef 6:12 – e o Diabo afirma que a vida
é um parque de diversões, mas essa
nunca é neutra.
d) Porque protege da amargura. Faça
tudo por Jesus, nunca pela igreja, outras pessoas, ministério, etc. Pessoas e
instituições machucarão ou decepcionarão você.
e) Porque Ele é a perene fonte da alegria.
Alegria é diferente de felicidade. Felicidade é quando todas as coisas estão
do jeito que eu quero; quando estou
no controle; já alegria é a convicção de
que Deus está no controle.
4. Como permanecer em Cristo?
a) Solitude – Quem você é supera o que
você faz. Comunhão sem solitude não
gera relacionamento.
b) Escrituras – É a verdade que muda a
vida. Quanto dela faz parte de você?
Deixe a Bíblia marcar a sua vida.
c) Oração – Desenvolver a oração como
um hábito diário.
d) Serviço – Tudo que fazemos é para Jesus (Mt 25). Quando você serve é que
descobre o que tem.
e) Sofrimento – É o caminho pelo qual Jesus nos traz para mais perto dEle. Os
melhores ministros são aqueles que
carregam feridas.
b) A minha história / As histórias
deles
CRISTÃO CONTAGIANTE - 3.
1. Evangelismo
Evangelho, Evangelização
em três histórias
e Relacionamentos
- Parte 1
nossa liberdade ou nos privar dela. Nem é
preciso dizer que a maioria das pessoas
não está interessada em que Deus limite
sua independência. Por seus próprios
motivos, Deus nos deixa escolher o
caminho a seguir na esperança de que
muitos nos desviemos de nosso egoísmo
para segui-lo.
1. Desenvolvendo o caráter
a) Caráter é o que você é pelo lado de
dentro; quem você é; o que você é, em
15
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b) Qual é o alvo de Deus em sua vida?
Formar sua imagem (Cl 3:1-13).
CRISTÃO CONTAGIANTE - 3.
1. Evangelismo
Evangelho, Evangelização
em três histórias
e Relacionamentos
- Parte 1
c) A impressão que você deixa nas outras
pessoas é o seu caráter. Como você
trata as outras pessoas? Estas marcas
fluem do permanecer em Cristo.
16
•
Compaixão – Jesus tinha compaixão (Mt 14:13-14). Não condenava, nem julgava e não era indiferente diante de pessoas feridas e
da dor.
•
Bondade – Segue a compaixão. É
difícil rejeitar a bondade, pois atrai
as pessoas para Jesus e amolece
corações (1 Jo 3:18). Ame – não
fale – demonstre.
•
Humildade – É quem você é em
Cristo. Não-cristãos podem ser
compassivos e bondosos, mas
somente os cristãos podem ter a
motivação correta (1 Pe 5:6). Qual
é a sua motivação? Humilhe-se.
Invista tempo para descobrir quem
você é e quem Deus é (Fp 2:3-11).
Reconheça: Eu preciso de ajuda.
•
Gentileza – “Sou melhor que você,
vim aqui para ajudá-lo.” Gentileza
entende a condição do outro
(2 Co 5:14). É muito difícil rejeitar
gentileza, pois é o caminho para
praticar a bondade.
•
Paciência – Pessoas não responderão do jeito que você espera que
respondam. Você precisa ser paciente.
2. Sendo emocionalmente saudável
a) O que é ter saúde emocional? É
•
ter a habilidade de se relacionar
positivamente com outros. A essência das Escrituras é relacionamento.
•
ter a habilidade de lidar com a verdade.
•
ter a habilidade de aceitar responsabilidade. O homem fugiu da
responsabilidade e jogou a culpa
sobre a mulher (Gn 3).
providencia o consolo necessário à dimensão de nossa dor.
Evite dar respostas simplistas a esta difícil
pergunta. Muitas vezes as pessoas a
formulam por causa de seu próprio sofrimento, mais do que pelo desejo de ouvir
uma resposta lógica. Com freqüência, a
necessidade é de cuidados cristãos não
de respostas cristãs.
Deus entende o nosso sofrimento e sabe
que o mesmo decorre, na maioria das
vezes, da própria limitação e desobediência humana. Porém, o próprio Filho
de Deus também sofreu quando veio ao
mundo para que pudéssemos encontrar
nele o consolo e o alívio que precisamos.
Para Deus, o sofrimento causado pelo
mal não é uma ideia abstrata. Lembrese de que Deus veio ao mundo, como
homem, com o propósito de assumir
nossa maldade e a respectiva penalidade
ao morrer na cruz. 1 Pedro 2:24 registra:
“Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que,
mortos para os pecados, pudéssemos
viver para a justiça; pelas suas feridas
fostes sarados”. A verdade é que Cristo
sofreu um mal da forma como nenhum de
nós jamais sofreria.
A Bíblia é realista quanto à condição
em que o mundo vive, mergulhado, pela
própria iniciativa do homem, em catástrofes de toda sorte.
Numa época em que tantas religiões e
filosofias tentam convencer-nos de que
tudo está melhorando cada vez mais ou
que o mal não é real, é encorajador ver
como a Bíblia é realista sobre o mundo
que nos cerca. Apenas confira o noticiário
ou examine as lutas de sua própria vida
para ver como Jesus foi exato quando
afirmou “No mundo tereis aflições. Mas
tende bom ânimo! Eu venci o mundo”
(Jo 16:33b). certamente o sofrimento
é um problema, mas reconhecemos a
credibilidade do cristianismo porque o
descreve de maneira pontual e honesta.
Destaque que a maior parte do mal do
mundo vem de pessoas que ferem pessoas – algo que Deus nos instrui a não
fazer! Ele poderia impedir que nos feríssemos mutuamente, mas teria de limitar
CRISTÃO CONTAGIANTE - 5.
1. Cruzando
Evangelho,a Evangelização
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e Relacionamentos
passos
momentos de crise; suas reações; seu
coração.
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8. O que você diz de inocentes que sofrem, como as crianças, por exemplo?
Por que Deus não faz algo para ajudálas?
A circunstância de se perder um ente
querido (familiar, amigo) nos leva ao
limite da resistência emocional e põe em
cheque com relação a Deus. No sofrimento nossa posição diante de Deus
alcança o ponto crítico de decisão: nos
aproximamos ou nos afastamos dele?
Geralmente, em momentos assim, Deus
b) O que trazemos para nossa vida e nossos relacionamentos?
•
Antigas feridas podem influenciar
nosso atual comportamento.
3. Chamados para Amar
a) Como Jesus amou os perdidos? A
encarnação de Jesus deve ser nosso
modelo na evangelização. Ele se identificou plenamente conosco e com o
mundo e seus habitantes, sem alterar,
de forma alguma, sua própria identidade e valores. Na encarnação Jesus
mostrou que:
•
Precisamos nos tornar servos do
outro – abrir mão dos nossos pressupostos.
•
Precisamos entrar no pensamento
do outro – seu comportamento,
valores e crenças.
•
Precisamos entrar no universo
linguístico do outro – falar a mesma
linguagem para que haja comunicação.
b) Ideias práticas:
•
Descubra alguma área da pessoa
que precisa de amor e cuidado. Se
preocupe com ela como um todo:
corpo, mente e alma.
•
Descubra quais os pontos de
vista desta pessoa. Talvez tenha
conceitos errôneos sobre Deus;
conhecido algum cristão “picareta”
ou “superespiritual”, que o tornou
avesso ao cristianismo; ou, ainda,
uma mente científica, do tipo ver
pra crer. Nossa tarefa, como cristãos, não é jogar pedras na pessoa,
mas colocar pedras que sirvam de
escada para o céu.
•
Conversar sobre Deus significa
confiar e descansar em Deus.
Nossa tarefa é falar daquilo que
Deus fez em nossas vidas e compartilhar o que a Bíblia ensina sobre
Jesus. A tarefa de Deus é se revelar
para aquela pessoa e transformar o
seu coração.
•
A melhor maneira de testemunhar
parte de um desejo sincero de com-
CRISTÃO CONTAGIANTE - 3.
1. Evangelismo
Evangelho, Evangelização
em três histórias
e Relacionamentos
- Parte 1
CRISTÃO CONTAGIANTE - 5.
1. Cruzando
Evangelho,a Evangelização
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passos
36
Romanos explica que “todos pecaram
e destituídos estão da glória de Deus”
(3:23) e acrescenta que “o salário do
pecado é a morte...” (6:23). Saber que
todos nós fazemos parte do “mal” que as
pessoas esperam que “Deus resolva de
alguma forma” nos dá uma perspectiva
importante.
A Bíblia ensina que Deus, um dia, julgará
todo o mal. Mas, hoje, está pacientemente nos dando uma oportunidade
de nos voltarmos para Ele e receber o
perdão e a salvação que oferece.
Deus garante que vai acabar com o mal,
mas ainda não o fez. Está aguardando
porque se importa conosco e deseja que
o maior número de pessoas se volte para
Ele. A Bíblia ensina, em 2 Pedro 3:9b:
“Ele é longânimo para convosco, não
querendo que ninguém se perca, senão
que todos venham a arrepender-se”. Mas
não devemos considerar a Sua paciência como certa – não há como saber por
quanto tempo seremos alvos de Sua
misericórdia e longanimidade.
Ao contrário do que poderíamos pensar,
logo de cara, a existência do mal deve
nos conduzir para a crença em Deus; não
nos afastar dele. Se não houvesse Deus,
então inexistiria padrão de certo e errado.
Nós teríamos surgido do nada e qualquer
atitude que tomássemos não teria significado ou valor moral positivo ou negativo.
Algumas pessoas declaram crer nisso,
mas acham impossível aplicar tal crença
na vida prática. Quando alegam que
algo as “prejudicou” ou é “injusto”, traem
sua crença nos padrões que, em última
análise, estão acima de todos nós – padrões que não vêm de nós mesmos mas
de alguém que nos criou.
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4. Amando através de duas disciplinas relacionais
a) Descobrimos suas histórias
•
Não pressuponha que você sabe.
•
Ouça, ouça, ouça – PESSOAS OUVEM PESSOAS QUE OUVEM
•
Deus aceita as pessoas como e
onde estão e ama todo tipo de
gente.
b) Mostramos nossa história
CRISTÃO CONTAGIANTE - 3.
1. Evangelismo
Evangelho, Evangelização
em três histórias
e Relacionamentos
- Parte 1
•
Procuramos ligar nossa história
com a história das outras pessoas.
História
de Deus
Minha
história
•
•
Histórias
deles
Continuamos adotando um estilo
de vida que reflita uma relação de
amor com Jesus Cristo. Em contrapartida, as pessoas perguntarão
sobre a nossa esperança
(1 Pe 3:15).
As pessoas não estão procurando
evangelistas; elas desejam relacionamentos autênticos com pessoas
que ouvirão suas histórias.
História
de Deus
Minha
história
Histórias
deles
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complexo do que este e, por isso, certamente deve ter sido montado por um
Artífice Superior. Imagine se aplicamos
isto ao corpo humano como um todo!
A história escrita – dentro e fora da Bíblia,
inclusive de fontes judaicas, romanas e
gregas, por exemplo – apóia os milagrosos acontecimentos que permearam a
vida de Jesus. Os exemplos incluem o
cumprimento de profecias registradas
centenas de anos antes, a realização
de milagres à plena luz do dia diante de
seguidores e caluniadores, e Seu milagre
final, ressuscitando dos mortos três dias
depois de ter sido brutalmente executado
na cruz.
A mudança de caráter é um argumento
difícil de contestar, já que se trata de uma
transformação operada de dentro para
fora e justificada apenas pela intervenção
de Deus na vida de uma pessoa.
Mas há outros argumentos, tais como
Deus ser a única causa adequada para
a existência do universo (caso contrário
este seria eterno em si mesmo ou teria
surgido do nada); e a única fonte adequada de moral entre os seres humanos
(caso contrário nada realmente seria certo ou errado – ficaríamos abandonados às
nossas preferências). Mas a maioria das
pessoas não precisa ser assoberbada de
motivos, tanto quanto precisa saber que
você examinou essa importante questão
e aceitou a existência de Deus por razões
lógicas e não apenas por uma fé cega e
sem justificativa.
7. Se um Deus amoroso e poderoso realmente existe, por que não faz alguma
coisa com todo o mal que há no mundo?
Esta é uma pergunta difícil com a qual
ainda lutamos às vezes. Um detalhe que
tem nos ajudado, entretanto, é saber
que o mal não existe apenas no mundo,
mas indiscriminadamente em cristãos e
incrédulos. Se Deus decidisse erradicar
todo o mal teria de destruir os crentes
também.
Deus nos criou com a opção de amálo e segui-lo ou rejeitá-lo e nos afastar
dele. Daí preferimos nos rebelar contra
Ele e seguir nossas próprias inclinações.
CRISTÃO CONTAGIANTE - 5.
1. Cruzando
Evangelho,a Evangelização
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passos
partilhar, com alguém, aquilo que
lhe é mais precioso.
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6. Como você sabe que Deus existe?
Pesquisas científicas apontam para a
ordem do universo e isto é exatamente
adequado para a vida humana. Um dos
muitos exemplos é que até mesmo a
mais leve variação na inclinação do eixo
da Terra resultaria em congelamento ou
combustão.
Vemos ordem no corpo humano. Sabemos que uma engrenagem tão complexa
quanto um relógio tem de ser fabricada
por um artífice do ramo. Acontece que o
braço que utiliza o relógio é muito mais
Minha história:
Todos os crentes têm uma história para contar. As pessoas gostam de ouvir as histórias
dos outros e mudanças visíveis de comportamento evidenciam uma inconteste transformação interior. Paulo usou esta ferramenta em
três ocasiões diferentes.
O testemunho de Paulo (extraído de Atos 20 a
22)
Antes da conversão:
“Sou judeu, nascido em Tarso da Cicília,
mas criado nesta cidade. Fui instruído rigorosamente por Gamaliel na lei de nossos
antepassados, sendo tão zeloso por Deus
quanto qualquer um de vocês hoje. Persegui os
seguidores deste Caminho até a morte, prendendo tanto homens como mulheres e lançando-os na prisão, como o podem testemunhar o
sumo sacerdote e todo o Conselho. Cheguei a
obter destes cartas para seus irmãos em Damasco e fui até lá, a fim de trazer essas pessoas para Jerusalém como prisioneiras, para
serem punidas.”
No ato da conversão:
“Por volta do meio dia eu me aproximava
de Damasco, quando de repente uma forte luz
vinda do céu brilhou ao meu redor. Caí por terra
e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo! Por
que você está me perseguindo? Então perguntei: Quem és tu Senhor? E ele respondeu:
Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem você persegue. Os que me acompanhavam viram a luz,
mas não entenderam a voz daquele que falava
comigo.”
“Assim perguntei: Que devo fazer, Senhor?
Disse o Senhor: Levanta-te, entre em Damasco, e ali lhe será dito o que você deve fazer.
Os que estavam comigo me levaram pela mão
até Damasco, porque o resplendor da luz me
deixara cego. Um homem chamado Ananias,
piedoso segundo a lei e muito respeitado por
todos os judeus que ali viviam, veio ver-me e,
pondo-se junto a mim disse: Irmão Saulo, recupere a visão. Naquele mesmo instante pude
vê-lo.”
Depois da conversão:
“Todavia não me importo, nem considero a
minha vida de valor algum para mim mesmo,
se tão somente puder terminar a corrida e
completar o ministério que o Senhor Jesus
CRISTÃO CONTAGIANTE - 3.
1. Evangelismo
Evangelho, Evangelização
em três histórias
e Relacionamentos
- Parte 1
CRISTÃO CONTAGIANTE - 5.
1. Cruzando
Evangelho,a Evangelização
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passos
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e épocas, para registrar fielmente Sua
mensagem e isto, de fato, é o que a Bíblia
diz que Ele fez (2 Pe 1:20-21). Um exame
da Bíblia comprova que a consistência da
mensagem, de Gênesis a Apocalipse, é
surpreendente. Grande parte do que as
pessoas chamam de “contradições” são
facilmente explicáveis com um pouco de
estudo e reflexão. Além disso, o fato de
haver diferenças superficiais na forma de
as testemunhas bíblicas descreverem o
que viram é apenas mais uma evidência
de que são dignas de confiança. Em outras palavras, elas não se preocuparam
em “corrigir suas histórias”, apenas contaram o que aconteceu do modo como
viram. Uma comparação das “diferentes
traduções”, igualmente, mostrará que,
em geral, estas apenas utilizam palavras
diferentes para contar os mesmos fatos.
O próprio Jesus endossou a Bíblia como
a “Palavra de Deus” (Mt 15:6). Repetidas vezes, Ele apelou para a autoridade
bíblica dizendo “Está escrito”. No Sermão
da Montanha chegou a afirmar que “até
que o céu e a terra passem, nem um jota
ou um til se omitirá da lei, sem que tudo
seja cumprido” (Mt 5:18). E em João
10:35, arrematou: “A Escritura não pode
ser anulada”. Considerando que muitas
pessoas dizem que Jesus foi, quando
muito, um bom mestre, precisamos insistir
que levem a sério o que Ele ensinou a
respeito da Bíblia.
A confiabilidade da Bíblia é fortemente
apoiada por História, Geografia, Arqueologia e Ciência. Nenhum outro livro de
conotação religiosa desfruta tão amplo
apoio. Os estudos nessas áreas mudaram
a mente de muitos céticos que duvidavam
da autenticidade dos registros bíblicos.
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Pergunta conclusiva:
“Crês tu nos profetas, ó Rei Agripa? Bem sei
que crês.”
Agora é a sua vez! Sua conversão pode
não ter sido tão dramática quanto a de
Paulo. Assim como flocos de neve, não
existem duas conversões e testemunhos
idênticos. É isso que as torna especiais. O
chamado de Deus para cada um de nós é
muito especial.
Algumas dicas:
1. Mantenha sua história simples e clara.
2. Fuja dos clichês e chavões religiosos.
CRISTÃO CONTAGIANTE - 3.
1. Evangelismo
Evangelho, Evangelização
em três histórias
e Relacionamentos
- Parte 1
3. Seja breve e vá direto ao ponto principal.
4. Relacione a sua história com a da outra
pessoa.
5. Mantenha o foco nas preocupações e
interesses do outro.
6. Fale a verdade e seja honesto, não perfeito.
Antes de Cristo
1. Onde e como você se encontrava
antes de aceitar a Cristo e como este
encontro afetou seus sentimentos,
atitudes, reações e relacionamentos?
(Os que nasceram num lar cristão e se
converteram ainda crianças, caso desejem, podem começar a partir da segunda
pergunta.)
Exemplo: Quando criança, minha mãe
era muito medrosa e insegura e passou
isto para mim. Como resultado eu achava
que não podia confiar em ninguém, nem
mesmo em Deus.
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surreição é comprovada pelo fato de que
o Seu corpo desapareceu da sepultura
cuidadosamente guardada. Os líderes
judeus e romanos teriam sufocado, de
imediato, a história do Messias ressurreto
se fossem capazes de mostrar Seu corpo
e provar ao povo que ainda estava morto.
Mas não puderam, porque Jesus ressuscitara e não havia corpo a ser desenterrado!
5. O que torna você tão confiante de que
a Bíblia é a verdade? Esta tem tantos
autores, tantas traduções, e foi escrita
há tantos anos. Deve conter enganos
(inverdades)!
A Bíblia é um documento historicamente
confiável por sua coerência e precisão ao
se referir a pessoas, lugares, acidentes
geográficos e outros dados que jamais
puderam ser negados científica e historicamente.
Esta primeira réplica à objeção acima
exemplifica o que podemos fazer se não
temos argumentação clara e imediata
ou quando o momento e o local não nos
parece ser adequados. É certo recorrer
a fontes confiáveis de informação, tais
como um livro ou um estudioso, ou, se
preferir, dizer que gostaríamos de estudar a questão e voltar a discuti-la posteriormente. As pessoas estão está mais
preocupadas em uma boa resposta do
que em uma solução imediata.
Numa segunda etapa da resposta,
enfatiza-se que uma das maneiras mais
eficientes de ajudar alguém a reconhecer
que a Bíblia seria realmente a Palavra
de Deus é desafiar à leitura da Escritura.
Isto libertará a pessoa de estereótipos
relativos ao seu conteúdo, mostrar-lhe-á
como seus ensinamentos são relevantes,
abrirá espaço para o Espírito Santo operar poderosamente a fim de convencê-la
de suas necessidades e apontar-lhe-á
a verdade. Geralmente, é uma boa ideia
sugerir o Novo Testamento como leitura
inicial, o Evangelho de João, em particular.
Se realmente existe um Deus como o
que a Bíblia descreve, então não haveria problemas para Ele orientar muitos
e diferentes autores, em diversos locais
CRISTÃO CONTAGIANTE - 5.
1. Cruzando
Evangelho,a Evangelização
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passos
me confiou, de testemunhar do evangelho da
graça de Deus.”
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2. O que levou você a considerar que
Deus / Cristo seria a solução para
suas necessidades?
Exemplo: Quando eu estava na faculdade, uma amiga ,me convidou para ir
à sua Igreja, onde o pastor explicou que
a maioria das pessoas tenta encontrar
segurança em outras pessoas ou coisas.
Mas ele afirmou que apenas Deus poderia garantir a segurança que buscamos.
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Conversão
3. O que você percebeu, que, finalmente,
lhe levou a aceitar Cristo?
(Se a sua conversão foi parte de um processo que aconteceu durante um determinado período, talvez não seja capaz de
identificar uma data exata e o momento
em que aceitou a Cristo. Se essa for sua
experiência, você pode apresentar o
conteúdo do que viveu quando começou
a abrir sua vida ao perdão e senhorio de
Jesus.)
Exemplo: Descobri que meu namoro,
meus estudos e minhas amizades não me
davam a segurança que eu tanto buscava.
Então percebi que o pastor tinha razão –
decidi confiar minha vida a Cristo.
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CRISTÃO CONTAGIANTE - 3.
1. Evangelismo
Evangelho, Evangelização
em três histórias
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- Parte 1
CRISTÃO CONTAGIANTE - 5.
1. Cruzando
Evangelho,a Evangelização
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passos
mais elevados padrões de moral, Ele também os viveu. E profetizou que voltaria à
vida depois de morrer na cruz... e o fez!
Os atos de Jesus foram tão completamente consistentes com seus elevados
ensinamentos morais que, quando seus
oponentes quiseram acusá-lo de erros
tiveram de inventar coisas. Por exemplo:
no “julgamento” antes da crucificação, esses levantaram pesadas e falsas acusações para criar evidências contra Aquele
(Mc 14:56-59). Anteriormente, Ele até os
desafiou dizendo: “Pode algum de vós
acusar-me de pecado?” (Jo 8:46). Seu
argumento era claro – eles não podiam,
e ninguém mais foi capaz de fazê-lo ao
longo de toda a história. Isto permanece
em contraste notável com qualquer outra
pessoa que já tenha andado por este planeta, inclusive líderes religiosos. Apenas
Jesus foi sem culpa.
Os milagres de Jesus foram operados
abertamente, à plena luz do dia. Foram
observados por seus correligionários,
bem como por seus oponentes. Tão
fortes foram as evidências que estes
nunca o desafiaram duvidando se Ele os
havia realizado, apenas questionaram a
propriedade de como o fizera! Por exemplo: quando curou a mão mirrada de um
homem, O criticaram por tê-lo feito num
sábado (Mt 12:9-14). Esta acusação provou que Jesus realizou o milagre, de fato,
o que evidenciava ser quem proclamava:
o Filho de Deus (Jo 10:38).
O maior milagre de Jesus – aquele sobre
o qual escorou todas as Suas reivindicações – foi a Sua ressurreição dos mortos
(Jo 2:19-22). O registro histórico prova
que Ele realmente ressuscitou. Seus
discípulos, que duvidaram no início, viram
e conversaram com Cristo em inúmeras
ocasiões, depois da ressurreição. Apenas
isso foi suficiente para transformá-los
de indivíduos temerosamente ocultos
nas sombras em ousadas testemunhas
públicas, mesmo quando isso significava
arriscar – e finalmente perder – a vida.
Foi o aparecimento desse mesmo Jesus ressurreto que transformou Saulo, o
inimigo do cristianismo, em Paulo, o maior
missionário de Cristo. Além disso, a res-
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4. Especifique como você aceitou Cristo?
Exemplo: Orei e pedi a Cristo que perdoasse todas as coisas erradas que eu
havia feito. Depois pedi que Ele entrasse
em minha vida, me dirigisse e me desse
aquela segurança que eu estava procurando.
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CRISTÃO CONTAGIANTE - 3.
1. Evangelismo
Evangelho, Evangelização
em três histórias
e Relacionamentos
- Parte 1
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Depois de Cristo
5. Como a sua vida começou a mudar
depois que aceitou a Cristo?
Exemplo: Eu deixei de sentir medo e insegurança. Comecei a me sentir mais confiante e em paz porque sabia que Deus
estava no controle.
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do o médico da família nos prescreve
um medicamento, não seria mentalidade
estreita aceitar o conselho dele, mesmo
que saibamos que existem curandeiros
psíquicos e pajés que insistiriam em um
tratamento diferente. A questão é quem
tem credenciais para que confiemos.
Lembre-se de que o argumento não é
realmente nosso – o próprio Jesus disse
ousadamente em Jo 14:6: “Eu sou o
caminho, a verdade e a vida. Ninguém
vem ao Pai, senão por mim”.
Quando alguém critica nosso ponto de
vista por ser exclusivista, está, naquele
momento, fazendo exatamente aquilo
de que nos condena: excluindo nossa
crença. A questão importante é se temos
ou não bons motivos para aceitar nossa
posição acima de todas as outras opções.
Evite confundir integridade e tolerância –
são sentimentos muito diferentes. Temos
de nos apegar fortemente àquilo em que
cremos e comunicá-lo claramente, mas
também devemos respeitar o direito dos
outros de discordarem de nossos pontos
de vista.
4. Que credenciais o cristianismo tem
para suas reivindicações? Existem
boas evidências para apoiar estas
reivindicações?
Existem profecias detalhadas escritas sobre Jesus centenas de anos antes de seu
nascimento. Nenhuma pessoa comum
poderia cumpri-las, mas Ele concretizou
cada uma delas.
Os exemplos incluem Isaías 53, que
quase 800 anos antes dos eventos profetizou que o Messias seria rejeitado, que
levaria sobre si “as nossas dores”, pagaria por nossos pecados (diz o versículo
5 que ele seria “FERIDO [traspassado]
pelas nossas transgressões” – isso foi
centenas de anos antes de a crucificação
ser inventada como método de execução
de criminosos). Outras passagens-chave
incluem o Salmo 22, que prediz detalhes
da crucificação de Jesus, inclusive que
suas mãos e seus pés seriam furados
(versículo 16); e Miquéias 5:2, que anunciou que Ele nasceria em Belém.
E existem outras evidências como seus
milagres, que foram documentados... e
seus ensinamentos. Além de ensinar os
CRISTÃO CONTAGIANTE - 5.
1. Cruzando
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e Relacionamentos
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2. Se cada pessoa for genuinamente sincera, que diferença faz aquilo em que
crê?
O problema é que crer sinceramente em
alguma coisa não torna ninguém verdadeiro. Você pode ser sincero, mas estar
sinceramente errado. Isto pode ser ilustrado no exemplo de pessoas que tomam
um avião que depois cai. Estas podem
ser sinceras em sua confiança de que
estarão seguras, mas sua sinceridade
não altera o que vai realmente acontecer.
Nossas crenças – por mais profundas que
sejam – não têm efeito sobre a realidade.
Isto se aplica a todas as áreas da vida.
Pensar que o limite de velocidade é de
120 quilômetros quando é de 100 não evitará que você seja multado por excesso
de velocidade. E apegar-se fortemente a
determinadas crenças sobre Deus não as
torna verdadeiras.
A sinceridade não altera os fatos ou o
resultado para as pessoas em situações como o suicídio em massa do culto
de Jim Jones, na Guiana, no início da
década de 1980, ou, mais recentemente,
na seita “Movimento de Restauração dos
Dez Mandamentos”, em Uganda.
O que conta não é a SINCERIDADE de
nossa fé, mas o OBJETO de nossa fé.
Temos de perguntar: “Aquilo em que creio
é realmente digno de receber fé?”. Então
faça sua tarefa de casa e descubra se é
ou não. Precisamos seguir o conselho
dado em 1 Ts 5:21: “Examinai tudo. Retende o bem” (ACR).
3. Os cristãos não têm uma mentalidade
muito estreita ao pensar que estão
certos e que todos os demais estão
errados?
Não é uma mentalidade estreita se você
examinar e descobrir que o cristianismo
prova que é digno de confiança de uma
maneira que as outras religiões e filosofias não provam.
A sabedoria com freqüência nos leva a
seguir determinado curso de ação ao invés de muitos outros. Por exemplo: quan-
6. Que outros benefícios você experimentou desde a sua conversão?
Exemplo: Agora possuo relacionamentos
muito mais saudáveis e não tenho tanto
medo de expor minhas limitações como
antes. Acima de tudo, hoje sei que tenho
a vida eterna.
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Pergunta conclusiva
7. A pergunta conclusiva depende de
cada situação e pessoa, pois leva a
refletir sobre o que se acabou de escutar.
Exemplo: Isto faz sentido para você?
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CRISTÃO CONTAGIANTE - 3.
1. Evangelismo
Evangelho, Evangelização
em três histórias
e Relacionamentos
- Parte 1
CRISTÃO CONTAGIANTE - 5.
1. Cruzando
Evangelho,a Evangelização
linha da fé - Próximos
e Relacionamentos
passos
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, havia outras religiões, que, claramente,
não foram consideradas pelos escritores
bíblicos como alternativas (Nm 25:3-5; 1
Rs 18:16-40; 1 Co 10:20).
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©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.
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Aula 4. Evangelismo em três
histórias – parte 2
a) A história deles / A história de
Deus
1. Somos chamados para glorificar
2. Glorificamos a Deus tornando-o conhecido
a) Confiamos no trabalho de inspiração e
iluminação de Deus
CRISTÃO CONTAGIANTE - 4.
1. Evangelismo
Evangelho, Evangelização
em três histórias
e Relacionamentos
- Parte 2
b) Nós revelamos a história de Deus
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•
As pessoas não sabem que estão
perdidas. Elas precisam saber que
suas escolhas trarão conseqüências eternas.
•
Depois das barreiras de comunicação terem sido derrubadas, há uma
mensagem para ser compartilhada,
em amor.
•
Um embaixador em um país estrangeiro precisa saber comunicar
sua mensagem de forma efetiva
– em palavras e ideias. Se ele não
estiver convicto da sua mensagem
sua missão falhará. Muitos cristãos
são embaixadores ineficazes do
Senhor, porque não têm clareza
do conteúdo da sua mensagem.
É como um professor que explica
uma fórmula matemática e você
entende perfeitamente, na classe,
mas quando precisa explicá-la a um
amigo que faltou não sabe como
fazê-lo.
•
O processo para se tornar cristão
é diferente para diferentes pessoas. Alguns levam anos, outros um
curto período de tempo. Mas todos
os cristãos são caracterizados por
uma experiência comum: receber a
Jesus em suas vidas através da fé
(Jo 1:12). Um cristão é alguém em
quem Cristo habita. Se tornar cris-
Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE
Aula 5. Cruzando a linha da fé –
próximos passos
a) Objeções
Uma vez que a nossa sociedade está se
tornando cada vez mais secularizada, é muito
importante saber defender a razão da nossa fé.
A área de objeções é crítica porque perguntas
não respondidas podem transformar-se em
bloqueios para afastar as pessoas de Cristo.
“Estai sempre preparados para responder
com MANSIDÃO e TEMOR a todo aquele
que vos pedir a RAZÃO DA ESPERANÇA
que há em vós.”
1 Pedro 3:15b – ARC
Algumas das principais objeções são:
1. Todas as religiões não ensinam basicamente as mesmas coisas, apenas
utilizando nomes diferentes para
Deus?
Quando você olha sob a superfície,
descobre que existem diferenças importantes entre as religiões – incluindo até
contradições sobre quem Deus é. Por
exemplo, algumas correntes do budismo
ensinam que Deus não existe; o hinduísmo prega que Deus existe e que tudo
faz parte dele; o cristianismo ensina que
Deus existe, mas está separado de tudo
que criou. São definições mutuamente excludentes que possivelmente não podem
descrever o mesmo Deus.
Algumas religiões geralmente colocam
Jesus mais ou menos no mesmo nível de
outros profetas de Deus, opostamente ao
que Ele reivindicou ser: a única encarnação de Deus que veio ao mundo como
homem (Jo 1:1,12; 8:24; Fp 2:5-11).
Outras religiões negam o ensinamento
bíblico de que a missão mais importante
de Jesus foi dar Sua vida na cruz como
pagamento por nossos pecados (Mt
20:28). Também ignoram o fato de que, de
todas as religiões na história com líderes
que se proclamaram profetas de Deus,
apenas Jesus confirmou suas reivindicações ressuscitando dos mortos.
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passos
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b) Por que a questão da salvação é
tão importante?
•
Porque a punição é tão severa
•
Porque o presente é tão especial
•
Porque a vida seria tão abundante
•
Porque a Escritura é tão determinante
•
Porque o julgamento será tão contundente
•
É importante entender que cristianismo não é uma filosofia ou maneira
de viver seguindo algumas regras
e, sim, uma pessoa viva – Jesus
Cristo. O Evangelho é a Boa Nova
sobre Jesus, quem Ele é, o que Ele
fez e como Ele pode ser conhecido
através de uma experiência pessoal. Já que o Evangelho é sobre uma
pessoa, não há nenhuma fórmula
sobre como deve ser apresentado.
Mas existem certos fatos básicos,
que são como um resumo, para a
apresentação do Evangelho:
1. Quem Jesus é: plenamente Deus (Jo
10:25-30; 14:9) e plenamente homem
(Jo 4:6; 11:33-35).
2. A avaliação de Jesus da natureza
humana: Todos pecaram (Rm 3:10; 6:23;
Is 53:6). Pecado algumas vezes não é
claro em nossa sociedade, por isto é
necessário definí-lo como uma doença
básica de rebelião contra Deus, de fazer
as coisas do nosso jeito ao invés do dEle.
3. O fato e o significado da sua crucificação: Jesus morreu para perdoar
os nossos pecados (Mt 26:28). “Cristo
morreu, uma única vez, pelos pecados, o
justo pelos injustos, para conduzir-vos a
Deus” (1 Pe 3:18).
4. O fato e o significado da ressurreição: Jesus Cristo ressuscitou dos
mortos em corpo físico (Lc 24:36-38).
Jesus está vivo e dá nova vida a todos
que crêem nele.
5. Se tornando um cristão: É possível
saber sobre Jesus e ainda assim não ser
um cristão. Não pode ser somente um
exercício intelectual ou uma experiência
emocional. Se tornar cristão envolve um
compromisso de submeter sua vontade a
Cristo, dizendo: Eu quero. É um compromisso total da mente, das emoções e da
vontade. É um relacionamento dinâmico
com uma pessoa viva – o Senhor Jesus
Cristo.
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e Relacionamentos
- Parte 2
Porque o tempo é tão eterno
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•
tão é depositar sua fé e confiança
em uma pessoa histórica que lhe
amou o suficiente para dar a vida,
por você, na cruz.
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3. A história de Deus - Seu relacionamento
mais importante
– Gostaria de ter um relacionamento
pessoal com Jesus.
Você sabia que foi criado com especial
valor e propósito?
– Tem um relacionamento pessoal
com Jesus.
•
Deus criou você – Sl 139:13-14
•
Deus ama você – Jo 3:16
•
Deus quer que você O conheça
– Jo 17:3
Por que tantas pessoas não têm um relacionamento pessoal com Deus?
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b) Nosso pecado nos afasta de um relacionamento pessoal com Deus.
•
O que é pecado? – Tg 4:17
•
Quem pecou? – Rm 3:23
•
O que acontece quando pecamos?
– Is 59:2
Qual é a solução para nossa separação
de Deus?
c) Somente através de Jesus você pode ter
um relacionamento pessoal com Deus.
•
Por que Jesus? – Jo 14:6
•
Por que Jesus precisou morrer?
– 1 Pe 3:18
•
Por que Jesus ressuscitou dos mortos? – 1 Co 23:12-21
Como você pode começar seu relacionamento pessoal com Jesus?
d) Você precisa responder pessoalmente
confiando em Jesus como seu Salvador e
Senhor.
•
Você responde com confiança em
Jesus – Ef 2:8-9
•
Você responde se voltando do pecado
para Deus – At 3:19
•
Você responde recebendo a Cristo
– Jo 1:12
•
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Onde você está?
E agora?
e) Sua confiança em Jesus Cristo dá início a
um relacionamento eterno com Ele.
•
Deus se compromete com você – Jo
14,20; Hb 13:5; Cl 2:13-14; 1 Jo 5:13;
Gl 5:25
•
Você se compromete com Deus – Cl
2:6-7
4. O papel deles é glorificar a Deus se entregando a Ele
a) Confiamos no trabalho de Deus de Convicção e Regeneração.
b) Exploramos portas juntos. Muitas vezes
cometemos o engano de querer que as
pessoas entrem pela mesma porta que
chegamos no Evangelho. Pessoas têm
backgrounds diferentes. Existem muitas
portas para o Evangelho – compreender
o amor, propósito, perdão, relacionamento, culpa, igreja, inferno, sofrimento,
morte, quebrantamento, agradar pai e
mãe... Precisamos OUVIR as pessoas,
compreendê-las e depois apresentar a
sua porta. Coisas que às vezes significam
muito para você podem não significar
nada para outros. Por isto é preciso conhecer bem o Evangelho para apresentálo das mais diferentes formas.
c) Oferecemos empurrões suaves.
História
de Deus
Minha
história
Histórias
deles
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a) Deus lhe ama e criou você para um relacionamento pessoal com Ele.
– Não tem um relacionamento pessoal com Jesus.
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