Moreno-Carmona, FM Francisco M. Moreno-Carmona NEUROFTALMOLOGIA Moreno-Carmona, FM NEUROFTALMOLOGIA RETINA E NERVO ÓPTICO A PARTE ACESSÍVEL DO CÉREBRO Moreno-Carmona, FM NEUROFTALMOLOGIA VETERINÁRIA Transição entre neuro e oftalmo Componente importante do exame neurológico geral Conhecer a via visual para localizar a lesão neurológica e determinar o prognóstico Estudo das manifestações oftalmológicas decorrentes de desordens no SNC Técnicas e recursos oftalmológicos utilizados na obtenção do diagnóstico Moreno-Carmona, FM NEUROFTALMOLOGIA VETERINÁRIA 1a avaliação: interação do animal com o meio ambiente Avaliar grau de consciência do animal alguns testes dependem desse grau Presença de sinais neurológicos: head tilt, andar em círculos nistagmo, estrabismo Moreno-Carmona, FM ANAMNESE Recusa movimentar-se (tb no escuro) Colide com objetos não familiares Incapacidade de localizar objetos Agressividade Posição anormal da cabeça Moreno-Carmona, FM COMPONENTES DO EXAME NEUROFTALMOLÓGICO História Diâmetro Pupilar: Reflexo Pupilar Fotomotor (RPF: direto e consensual) Movimentos oculares Movimentos palpebrais Resposta de retração do bulbo ocular Protrusão da 3a pálpebra Estimar a visão (fotópica, escotópica, obstáculos) Objetivo: localização da lesão (tratamento e prognóstico) NCS DE IMPORTÂNCIA OFTÁLMICA II. Óptico; III. Oculomotor; IV. Troclear; V. Trigêmeo; VI. Abducente; VII. Facial. Moreno-Carmona, FM Moreno-Carmona, FM SISTEMA OCULOMOTOR X VISUAL VISÃO (NC II – ÓPTICO) Informação sensorial: visão e RPF Observação do comportamento Testes específicos: Ameaça RPF Resposta visão/tátil Moreno-Carmona, FM Moreno-Carmona, FM REFLEXO DE AMEAÇA Testar um olho por vez Resposta: piscar e piscar c/ retração da cabeça Via visual: aferente NC VII (facial): eferente Reflexo aprendido Ausente em filhotes com menos de 8 a 12 semanas de vida Coordenado no Cerebelo (lesões) Cuidado para não estimular o NC V Moreno-Carmona, FM REFLEXO DE AMEAÇA Moreno-Carmona, FM CONTROLE NEURAL DA ÍRIS Controle Simpático e Parassimpático; A alteração do diâmetro pupilar é expressão primária da via PS. VIA SIMPÁTICA Fibras pré-ganglionares originam-se em T1 e T3; Tronco simpático; Gânglio cervical gânglio ciliar (PS); Bulbo ocular Plexo do músculo dilatador da pupila. LESÃO: MIOSE (PS) Moreno-Carmona, FM Moreno-Carmona, FM PUPILA Orifício circular situado aproximadamente no centro da íris; Contornado por: Músculo circular = esfíncter da pupila; Fibras radiais = radial da íris. Moreno-Carmona, FM DIÂMETRO PUPILAR Definido pela interação: Músculo esfíncter pupilar (inervação PS) Músculo radial(dilatador) da íris (inervação S) Tecido iriano. DP em repouso: equilíbrio entre: quant// luz, NC III e status emocional. Moreno-Carmona, FM RPF NC II (óptico) e porção parassimpática do NC III (oculomotor) Atinge a via visual antes do NGL assim como a inervação parassimpática do NC III (constrição pupilar) Direto e consensual Grau de constrição: depende da intensidade da luz e do tônus simpático de repouso (animais com medo: tônus simpático) Moreno-Carmona, FM RPF Moreno-Carmona, FM SISTEMA MOTOR OCULAR Objetivo manter a imagem sobre a retina. Pálpebras: proteger GO e córnea; Reflexo de Piscar: Redistribuir filme lacrimal; Proteger de estímulos (visuais e táteis). Moreno-Carmona, FM SISTEMA MOTOR OCULAR O controle da motilidade ocular, para manter a imagem na retina, depende de 2 movimentos oculares principais: Sistema vestibular-optocinético que mantém a imagem sobre a retina Sistema sacádico que altera a linha de visão pelo movimento rápido Moreno-Carmona, FM MÚSCULOS EXTRA-OCULARES Oculomotor, Troclear, Abducente Observar o movimento ocular com o animal solto no ambiente: voluntariamente e em resposta a movimentos induzidos Observar presença de estrabismo Retração do bulbo: reflexo corneal Indução do nistagmo fisiológico (optocinético) NISTAGMO OPTOCINÉTICO Vias vestibulares predominam produzindo o movimento mesmo na ausência de visão Fase rápida na direção do movimento da cabeça Ausência: Lesão vestibular Lesão MEO e/ou suas inervações Moreno-Carmona, FM MEO RD (oculomotor/III) RV (oculomotor/III) RM (oculomotor/III) RL (abducente/VI) OD (troclear/IV) OV (oculomotor/III) RB (abducente/VI) Obs: NC III porção OS íris e m ciliar Moreno-Carmona, FM MEO A. Anatomia funcional dos MEO; B. Estrabismo por paralisia do NC III; C. Após paralisia do NC VI; D. Após paralisia do NC IV. Moreno-Carmona, FM ANORMALIDADES DOS MO GO fixo independente da posição da cabeça (lesão NC III, IV e VII) Leve rotação GO (lesão NC IV) Estrabismo ventrolateral (lesão NC III) Estrabismo medial (lesão NC VI) Moreno-Carmona, FM Moreno-Carmona, FM CONTROLE VESTIBULAR DO MOVIMENTO OCULAR – NC VIII (VESTIBULOCOCLEAR) SV controla a posição do GO em relação à alteração da posição da cabeça Normal: visão fixa num objeto enquanto a cabeça é movimentada Lesão vestibular: movimentos anormais involuntários Nistagmo Estrabismo Déficits auditivos ipsilaterais, paresia do nervo facial, S. Horner, lesão trigeminal (proximidade do sistema vestibular) Moreno-Carmona, FM CONTROLE VESTIBULAR DO MOVIMENTO OCULAR – NC VIII (VESTIBULOCOCLEAR) Estrabismo: alteração estática da direção da fixação Nistagmo: movimento rítmico involuntário Jerk Pendular Moreno-Carmona, FM NISTAGMO Pendular: Constante oscilação do olho num plano simples (tremor ocular) Devido a: Desordens cerebelares Déficits visuais congênitos ou crônicos Jerk Fase lenta (em direção à lesão) Fase rápida (contraria à lesão) Horizontal, vertical ou rotatório Nistagmo posicional Moreno-Carmona, FM INERVAÇÃO SOMATO-SENSORIAL DO OLHO E PÁLPEBRAS – NC V Nervo trigêmeo consiste de 3 ramos que se originam juntos Ramo oftálmico: Inervação sensorial da córnea, canto medial do olho e mucosa nasal Ramo mandibular: Inervação sensorial: face Controle motor: músculos mastigatórios Inervação sensorial da mandíbula e lábio inferior Inervação motora aos músculos mastigatórios Ramo maxilar: Inerva o restante da face incluindo o canto lateral do olho Moreno-Carmona, FM INERVAÇÃO SOMATO-SENSORIAL DO OLHO E PÁLPEBRAS – NC V Teste: Tocar o canto medial reflexo palpebral Tocar o canto lateral menos eficaz Reflexo palpebral: Porção motora é inervada pelo NC VII (facial) Reflexo corneal: Pálpebras mantidas abertas e a córnea é levemente tocada Resposta normal: retração do GO e protrusão 3a pálpebra Moreno-Carmona, FM CONTROLE MOTOR DAS PÁLPEBRAS E FUNÇÃO DA GLÂNDULA LACRIMAL Via aferente: ramo oftálmico do trigêmeo Via eferente: nervo facial NC VII – facial Inervação motora dos músculos da expressão facial incluindo pálpebras superiores e inferiores Inervação parassimpática da glândula lacrimal Observação do controle dos movimentos palpebrais: Piscar normal Reflexo de ameaça Reflexo palpebral Moreno-Carmona, FM SECREÇÃO DO FILME LACRIMAL 1. 2. Reflexo: NC V Basal: 1. 2. 3. inervação parassimpática (?) Mecanismo compensatório (Gld 3a palp.) Induzido: NC V ramo oftálmico 1. 2. Drogas Pilocarpina (parassimpaticomimética) Moreno-Carmona, FM DESORDENS NA SECREÇÃO LACRIMAL Lesão NC VII Lesão NC V Perda auditiva ipsilateral Doença vestibular Paralisia facial CCS Perda da secreção reflexa (Shirmmer I) Manutenção da reflexa (Shirmmer II) Otite média Moreno-Carmona, FM TESTE DE SCHIRMER ANIMAIS SCHIRMER I NORMAIS CÃES E GATOS (mm) SCHIRMER II (mm) 21,0 ± 4,2 11,6 ± 6,1 Fonte: SCAGLIOTTI, 1990. Moreno-Carmona, FM REAÇÕES POSTURAIS Importantes para determinar o envolvimento do SNC Valor limitado para estabelecer o local da lesão Avaliar sistemas motor e sensorial Moreno-Carmona, FM REAÇÕES POSTURAIS Sistema motor: Saltitamento: avaliar fraqueza Carrinho de mão: comparar MT e MP Comparar lado E e D Sistema sensorial: Propriocepção Avalia em última instância o córtex cerebral Moreno-Carmona, FM DIMINUIÇÃO DA AV COM DÉFICIT NO RPF Anormalidades do DO: Sinais clínicos: Lesão unilateral: visão no olho afetado e ou ausência do RPF (D e C) c/ estímulo do olho afetado Etiologia: Degeneração retiniana aguda adquirida (SARD) Hipoplasia do NO: DO pequeno e acinzentado e RPF, ou ausência de visão Atrofia NO: dano às CGR e DO (degeneração retiniana, glaucoma, traumas e inflamações) Papiledema Neurite óptica PAPILEDEMA Boxer, 8 anos; ↑ PIO; Neoplasia QO. Moreno-Carmona, FM HIPOPLASIA DE NO Poodle, mestiço, 8 semanas vida. Moreno-Carmona, FM Moreno-Carmona, FM DIMINUIÇÃO DA AV COM DÉFICIT NO RPF Lesão no NO Sinais clínicos: Lesão unilateral com AV no olho afetado RPF direto e consensual Etiologia Hipoplasia NO, neurite óptica, papiledema MEG Neoplasias: compressão NO Traumas: tração, compressão, hemorragia Moreno-Carmona, FM DIMINUIÇÃO DA AV COM DÉFICIT NO RPF Lesão no Quiasma Óptico Sinais clínicos: visão em AO e RPF bilateral Etiologia: Lesões compressivas (adenomas de pituitária) Oclusão vascular Lesões inflamatórias Moreno-Carmona, FM DIMINUIÇÃO DA AV COM DÉFICIT NO RPF Lesões no Trato Óptico (do QO ao CGL) Sinais clínicos: campo visual lateral no olho contralateral campo visual medial no olho ipsilateral RPF intacto Etiologia Massas compressivas Lesões inflamatórias Oclusões vasculares Moreno-Carmona, FM DIMINUIÇÃO DA VISÃO COM RPF INTACTO Lesões centrais: do NGL ao córtex visual afetando a radiação óptica ou o próprio córtex Sinais clínicos: Lesão unilateral com CVL (contralateral) e CVM (ipsilateral) Etiologia: Massas compressivas Lesões inflamatórias Hidrocefalia: adquirida ou congênita devido à vulnerabilidade da radiação óptica adjacente aos ventrículos laterais Oclusões vasculares (isquemia), trauma, toxinas Desordens metabólicas: encefalopatia hepática Moreno-Carmona, FM DESORDENS NO TAMANHO E NA FUNÇÃO PUPILAR Avaliação farmacológica de lesões que afetam o RPF Fisiologia: A estrutura denervada passa a ser hipersensível ao seu mediador químico, sendo o fenômeno ainda mais expressivo se há denervação. Diferenciar lesões pós-ganglionares das préganglionares. (RODRIGUES-ALVES, 2002; SCAGLIOTTI, 1999; SLATTER) Moreno-Carmona, FM TESTE DOS COLÍRIOS Instilar em ambos os olhos para que o normal sirva de controle; Em pacientes calmos para não obter influência comportamental; Olhos sem alterações em córnea; Suspender qualquer medicação pelo menos 24 horas antes do teste. Moreno-Carmona, FM TESTE DOS COLÍRIOS Denervação Parassimpática (Disautonomia): Pilocarpina 0,1% ou 1%(parassimpaticomimética) Diferencia lesão NMS e NMI NMI: denervação hipersensitiva com a constrição da íris mais rápida que o normal MIOSE Também pode ser devida a paralisia do NC III. Moreno-Carmona, FM TESTE DOS COLÍRIOS Fisostigmina 0,5% Permite diferenciar entre lesão pré e pós ganglionar (gânglio ciliar) Resulta em rápida miose (normal: 40 a 60 min) Não tem efeito em lesões pósganglionares Moreno-Carmona, FM DESORDENS NO TAMANHO E NA FUNÇÃO PUPILAR Miose e midríase farmacológica Midriático (ex.: tropicamide) Cicloplégico (ex.: atropina) Miótico (ex.: pilocarpina) Anisocoria Moreno-Carmona, FM ANISOCORIA Fisiológica ou Essencial: Humanos: 20 a 40 % (< 0,5 mm); Veterinária: Gato “ODD eyes”. Olho azul + miópico Moreno-Carmona, FM ANISOCORIA FISIOLÓGICA ANISOCORIA Adenoma de corpo ciliar; Mestiço de PA; 7 anos. Moreno-Carmona, FM ANISOCORIA Glaucoma de ângulo aberto; Quadro inicial num Siamês de 9 meses. Moreno-Carmona, FM Moreno-Carmona, FM SÍNDROME DE HORNER Lesão afetando o suprimento simpático do olho Sinais clínicos: Miose: pupilar do lado afetado é < Enoftalmia: devido à perda de tônus do mm orbital Ptose da pálpebra superior e tônus palp. inferior Prolapso da 3a pálpebra: passivamente 2aria enoftalmia Vaso dilatação periférica: 2aria perda do tônus vascular com conseqüente congestão escleral e PIO Denervação simpática (ex.: otite média) Moreno-Carmona, FM SÍNDROME DE HORNER Moreno-Carmona, FM TESTE FARMACOLÓGICO PARA SINDROME DE HORNER Denervação Simpática: Fenilefrina 10 % Retração 3a pálpebra Elevação pá´lpebra superior Depressão pálpebra inferior Medir o tempo de dilatação pupilar de AO Qto mais rápida a dilatação menor a distância entre a íris e a lesão Normal: 60 a 90 min Moreno-Carmona, FM DESORDENS NO TAMANHO E NA FUNÇÃO PUPILAR Disautonomia Canina Menos comum que a felina Sinais de disfunção autonômica (alterações GI e do TU) Pupilas dilatadas Visão normal Protrusão da 3a pálpebra DISAUTONOMIA FELINA Síndrome de Key-Gaskell (S Pupila Dilatada) Poligangliopatia de Etiologia ??? Midríase bilateral; Prolapso de 3a pálpebra; saliva e lágrima; Regurgitação; Atonia intestinal, vesical; Bradicardia. Moreno-Carmona, FM Moreno-Carmona, FM DESORDENS NO TAMANHO E NA FUNÇÃO PUPILAR Aumento da PIC Trauma, encefalite, neo intracraniana Herniação cerebral Vulnerabilidade do NC III à compressão Sinais clínicos: Pupila fixa e dilatada (ipsilateral) Estrabismo ventrolateral Moreno-Carmona, FM DESORDENS DA POSIÇÃO E DO MOVIMENTO DO GO Estrabismo congênito Normal em algumas raças (toys) Ou associado a doença vestibular congênita Nistagmo congênito Associado com anormalidades oculares e déficits visuais congênitos É uma oscilação fina e contínua em AO Moreno-Carmona, FM DESORDENS DA POSIÇÃO E DO MOVIMENTO DO GO Doença vestibular Presença de nistagmo vertical = central Head tilt ipsilateral Ataxia Andar em círculos do lado da lesão Déficits proprioceptivos Hidrocefalia congênita Estrabismo ventrolateral (compressão NC III) Cegueira central (RPF normal) lesão radiação óptica Moreno-Carmona, FM DESORDENS DA POSIÇÃO E DO MOVIMENTO DO GO Miosite extraocular Exoftalmia Estreitamento dos limites de movimentação ocular Alargamento dos MEO (US) Semelhante MMM Responde à corticóideterapia Moreno-Carmona, FM DESORDENS DO REFLEXO DE PISCAR A integridade das vias do reflexo de piscar é avaliada por: Reflexo palpebral Via aferente: NC V Via eferente: NC VII Reflexo Via de ameaça aferente: NC II Via eferente: NC VII Moreno-Carmona, FM ANORMALIDADES DO PISCAR LESÃO DO TRIGÊMEO (Sensorial) Perda da sensação da córnea Perda do reflexo corneano e palpebral Diminuição ou ausência da produção do FL (ramo oftálmico do NC V) Atrofia mm mastigatórios (ramo mandibular NC V) Úlcera corneana neurogênica Moreno-Carmona, FM ANORMALIDADES DO PISCAR LESÃO MOTORA (NERVO FACIAL) Perda do fechamento palpebral (denervação do mm orbicularis) Perda do reflexo de ameaça e do reflexo palpebral CCS Assimetria facial, queda do lábio Causas: otite, hipotireoidismo, neo, MEG, Lesões iatrogênicas (cirurgia) Moreno-Carmona, FM DESORDENS DA 3A PÁLPEBRA Protrusão: passiva devido à perda de tônus simpático da órbita (SH) ou 2aria à enoftalmia Protrusão intermitente: tétano Moreno-Carmona, FM ONDE ESTÁ A LESÃO ? ONDE ESTÁ A LESÃO? Retina ou NO; Fundoscopia; ERG; PVE. Moreno-Carmona, FM Moreno-Carmona, FM ONDE ESTÁ A LESÃO ? ONDE ESTÁ A LESÃO ? Lesão QO Decussação: 75% cães 65% gatos ERG / PVE Moreno-Carmona, FM Moreno-Carmona, FM ONDE ESTÁ A LESÃO ? ONDE ESTÁ A LESÃO ? Lesão Oculomotor (NC III) Direito Sugere lesão após saída do tronco (proximidade dos núcleos D e E) Moreno-Carmona, FM Moreno-Carmona, FM ELETROFISIOLOGIA OCULAR Sintomas sugestivos de doença oftalmológica ou neurológica; Pacientes não cooperativos; Opacidade de meios que impedem outros meios diagnósticos; Detecção precoce de doenças hereditárias; Moreno-Carmona, FM ELETROFISIOLOGIA OCULAR Avaliação quantitativa do progresso da doença ocular; Avaliação da função retiniana e do nervo óptico. Moreno-Carmona, FM PRINCIPAIS TESTES Eletrorretinograma (ERG) Potencial Visual Evocado (PVE) Eletro-oculograma (EOG) Moreno-Carmona, FM EOG DDP entre pólo posterior do olho e córnea (± 6mV); Origem no epitélio pigmentar; Detecta anormalidades do EPR; Necessita de colaboração do paciente; Acompanhamento do estímulo com movimentos sacádicos. Moreno-Carmona, FM ERG Registro de potenciais elétricos originados na retina em resposta à estimulação luminosa. Componentes: Onda a: negativa (cones e bastonetes) Onda b: positiva (céls bipolares, céls Müller) Onda c: positiva (céls epitélio pigmentar) Moreno-Carmona, FM ERG Importância Clínica: Bx acuidade visual noturna (precede alteração de fundo de olho); Pré-operatório de olhos com meios opacos; Acompanhamento de doenças retinianas; Diagnóstico precoce p/ tirar da reprodução. Moreno-Carmona, FM ERG Procedimento: Dilatação pupilar; Adaptação ao escuro (>20 min); Centralização GO; Flashes de luz; Captação das respostas. PVE Reflete a fç visual central; Acessar vias visuais pós-retinianas; Resposta específica do lobo occipital aos estímulos. Moreno-Carmona, FM Moreno-Carmona, FM PVE PVE-V Muito útil na avaliação da acuidade visual Não necessita de cooperação do paciente Basta estar com os olhos abertos Capta a informação recebida pelo córtex visual PVE DE VARREDURA Amanda, Rottweiler 34 dias VLD: 0,6 cm (anecóico) VLE: 0,6 cm (anecóico) III V: 0,3 cm (líquido) VNormal: 0,02 cm III V: não mensurável Moreno-Carmona, FM Moreno-Carmona, FM 34 dias: 20/605 103 dias: 20/100 Moreno-Carmona, FM PVE PVE-F Bastante útil na avaliação com presença de opacidade de meios (catarata, hemorragia vítrea); Previsão da capacidade visual pós-operatória. Moreno-Carmona, FM PVE Constituição: Picos positivos e negativos; Latência (ms); Amplitude (µV). Moreno-Carmona, FM PVE Procedimento: Sedação (?); Estímulos luminosos; Média de 200 estímulos/olho; Registro das respostas. Moreno-Carmona, FM ERG X PVE ERG anormal: disfunção retiniana ERG normal – PVE: pode detectar anormalidades na condução do sinal da retina até o córtex visual ERG normal – PVE anormal: neuropatia óptica ou lesão retroquiasmática