DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES QUE SE

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DOENÇAS TRANSMITIDAS POR
VETORES QUE SE RELACIONAM
COM A ÁGUA
Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo
FORMAS DE TRANSMISSÃO

São propagadas por insetos que nascem na
água ou picam perto dela.
PREVENÇÃO




Eliminar condições que possam favorecer
criadouros
Combater os insetos transmissores
Evitar o contato com criadouros
Utilizar meios de proteção individual
MALÁRIA




Sezão, paludismo, impaludismo, maleita, febre
terçã e febre quartã
Doença típica de países de clima tropical e
subtropical
Doença autolimitada
Sistema de defesa do organismo combate o
invasor estranho

Pode levar à morte se não for tratada em
determinados casos
MALÁRIA


O vetor é o anofelino (Anopheles)
Mosquito parecido com o pernilongo que
pica as pessoas, principalmente ao
entardecer e à noite
MALÁRIA

CICLO


Homem-anofelino-homem
Geralmente é a fêmea que ataca porque
precisa de sangue para garantir o
amadurecimento e a postura dos ovos
MALÁRIA

CICLO

Depois de picar um indivíduo infectado, o
parasita desenvolve parte de seu ciclo no
mosquito e, quando alcança as glândulas
salivares do inseto, está pronto para ser
transmitido para outra pessoa
MALÁRIA

TIPOS DE PARASITA


Mais de cem tipos de plasmódio
Os mais importantes para o homem:
Plasmodium vivax
 Plasmodium falciparum
 Plasmodium malariae
 Plasmodium ovale

MALÁRIA



Doença provocada pelo vivax  mais
comum
Provocada pelo malariae menos grave
Provocada pelo ovale  típica da África.
MALÁRIA

TRANSMISSÃO




Picada do mosquito
Transfusão de sangue contaminado
Pela placenta (congênita) para o feto
Por meio de seringas infectadas
MALÁRIA

SINTOMAS






Febre alta
Calafrios intensos que se alternam com ondas
de calor e sudorese abundante
Dor de cabeça e no corpo
Falta de apetite
Pele amarelada e cansaço
Sintomas se repetem a cada dois ou três dias
MALÁRIA

PERÍODO DE INCUBAÇÃO


Depende do tipo de malária
Varia de 7 a 28 dias a partir do momento da
picada
MALÁRIA

DIAGNÓSTICO

Gota espessa ou esfregaço

Puncionar a ponta de um dedo para obter uma gota
de sangue e analisá-lo
MALÁRIA

PREVENÇÃO




Não existe vacina
Uso de repelente no corpo todo
Camisa de mangas compridas e mosquiteiro,
quando estiver em zonas endêmicas
Evitar banhos em igarapés e lagoas ou exporse a águas paradas ao anoitecer e ao
amanhecer
MALÁRIA

PREVENÇÃO

Procurar um serviço especializado se for
viajar para regiões onde a transmissão da
doença é alta
Tomar medicamentos antes, durante e depois da
viagem
 Não faça prevenção por conta própria e, mesmo que
tenha feito a quimioprofilaxia, se tiver febre, procure
atendimento médico;
 Nunca se automedique

MALÁRIA

Ao apresentar os sintomas  deve-se
procurar atendimento médico
MALÁRIA

TRATAMENTO



Padronizado pelo Ministério da Saúde
Via oral
Não deve ser interrompido  evitar o risco
de recaídas.
MALÁRIA

DISTRIBUIÇÃO

A Amazônia é a região do Brasil onde
ocorrem 98% dos casos de malária
DENGUE




Doença infecciosa aguda de curta duração
Gravidade variável
Causada por um arbovírus do gênero
Flavivirus
As epidemias geralmente ocorrem no
verão, durante ou imediatamente após
períodos chuvosos.
DENGUE

TRANSMISSÃO

Aedes aegypti infectado


Pica durante o dia
Culex
Mosquito comum
 Pica durante a noite

DENGUE

4 tipos diferentes de vírus


Sorotipos 1, 2, 3 e 4.
Todos podem causar as diferentes formas da
doença.
DENGUE




Picada do mosquito Aedes aegypti que ficou
infectado após picar uma pessoa doente
Não há transmissão pelo contato direto de
uma pessoa doente com uma pessoa sadia
Também não há transmissão pela água, por
alimentos ou por quaisquer objetos
Só acomete a população humana e é mais
comum em cidades.
DENGUE


Transmissores proliferam-se dentro ou nas
proximidades de habitações
Recipientes com água acumulada 






Caixas d’água
Cisternas
Latas
Pneus
Cacos de vidro
Vasos de plantas
DENGUE

SINTOMAS








Causa desconforto e transtornos
Em geral não coloca em risco a vida das pessoas
Febre alta, podendo apresentar cefaleia
Prostração
Mialgia
Dor ao redor dos olhos
Náusea
Vômito e dor abdominal
DENGUE

SINTOMAS



Três a quatro dias após o início da febre 
manchas vermelhas na pele, parecidas com as
do sarampo ou rubéola
Prurido
Também é comum que ocorram pequenos
sangramentos (nariz, gengivas)
DENGUE


SINTOMAS
Alguns casos:


Nos três primeiros dias depois que a febre
começa a ceder, pode ocorrer diminuição
acentuada da pressão sanguínea.
Queda da pressão caracteriza a forma mais
grave da doença:

DENGUE HEMORRÁGICA
DENGUE

Melhora gradativamente  dez dias.
DENGUE


PREVENÇÃO
Evitar a procriação do mosquito Aedes
aegypti,

Ambientes úmidos em água parada, seja ela
limpa ou suja.
DENGUE

TRATAMENTO




Não existem medicamentos antivirais para
combater a dengue
Tratamento é apenas sintomático
Tomar muito líquido, para evitar
desidratação,
Utilizar antipiréticos e analgésicos, para
aliviar os sintomas
DENGUE



Por interferir na coagulação, medicamentos
que contenham ácido acetilsalicílico são
contraindicados.
Medicamentos à base de dipirona constituem
boa opção para baixar a temperatura
No caso de dengue hemorrágica, deve-se,
imediatamente, procurar assistência médica,
uma vez que pode levar ao óbito.
DENGUE


Pacientes com dengue, ou com suspeita da
doença, precisam de assistência médica.
NUNCA a automedicação


Jamais usar antitérmicos que contenham ácido
acetilsalecílico (AAS, Aspirina, Melhoral, etc.)
Nem anti- inflamatórios (Voltaren, diclofenaco de
sódio, Scaflan), que interferem no processo de
coagulação do sangue.
DENGUE


Doença que pode evoluir rapidamente da
forma clássica para quadros de maior
gravidade
Só se desenvolve imunidade para o tipo de
vírus que se contraiu e pode infectar-se
com outro sorotipo, o que aumenta o risco
de doença hemorrágica;
DENGUE


A identificação precoce dos casos de
dengue é de importância fundamental para
o controle das epidemias;
Combater os focos do mosquito
transmissor é a única maneira de prevenir a
transmissão da doença
Mitos e erros comuns sobre a dengue
Figura:1: Larvas do mosquito em recipiente de agua
parada
Figura:2 Pupa do mosquito em formação estagio acima da
larva
Fonte : Ministerio da saúde 2008
FEBRE AMARELA


Doença infecciosa causada por um tipo de
Flavivirus
Reservatório natural são os primatas não
humanos que habitam as florestas tropicais
FEBRE AMARELA

Dois tipos de febre amarela



Silvestre  transmitida pela picada do
mosquito Haemagogus
Urbana  transmitida pela picada do Aedes
aegypti,
Embora os vetores sejam diferentes, o vírus
e a evolução da doença são absolutamente
iguais
FEBRE AMARELA

TRANSMISSÃO


Não é transmitida de uma pessoa para a outra.
Ocorre quando o mosquito pica uma pessoa
ou primata (macaco) infectados, normalmente
em regiões de floresta e cerrado, e depois pica
uma pessoa saudável que não tenha tomado a
vacina
FEBRE AMARELA

A forma urbana já foi erradicada, mas pode
acontecer novo surto se a pessoa infectada
pela forma silvestre da doença retornar
para áreas de cidades onde exista o
mosquito da dengue.
FEBRE AMARELA

SINTOMAS







Febre alta
Mal-estar
Dor de cabeça
Dor muscular muito forte
Cansaço
Calafrios
Vômito e diarreia.
FEBRE AMARELA

SINTOMAS

Geralmente, aparecem em três a seis dias
após a picada (período de incubação) e
metade dos casos da doença evolui bem
FEBRE AMARELA

SINTOMAS

15% podem apresentar, além dos já citados,
sintomas graves como:
Icterícia
 Hemorragias
 Comprometimento dos rins (anúria)
 Fígado (hepatite e coma hepático)
 Pulmão
 Problemas cardíacos que podem levar à morte.

FEBRE AMARELA

PREVENÇÃO

O meio mais eficaz de prevenção é a vacina,
que deve ser renovada a cada dez anos.
FEBRE AMARELA

PREVENÇÃO



A vacinação é recomendada, especialmente,
aos viajantes que se dirigem para localidades
como zonas de florestas e cerrados.
Deve ser tomada dez dias antes da viagem
para que o organismo possa produzir os
anticorpos necessários.
Uso de repelentes também é recomendado
FEBRE AMARELA

TRATAMENTO




O doente com febre amarela precisa de suporte
hospitalar para evitar que o quadro evolua com maior
gravidade
Não existem medicamentos específicos para
combater a doença.
Hidratação e uso de antitérmicos que não contenham
ácido acetilsalicílico.
Casos mais graves podem requerer diálise e
transfusão de sangue
Pirâmide da febre amarela:
manifestação clinica
Distribuição das formas clinicas
Fonte:VASCONCELOS 2003)
Características gerais da febre amarela
EPIDEMIOLOGIA
Agente
Período de incubação
FEBRE AMARELA
Vírus da febre amarela (Flavivirus)
3-6 dias
Pouco antes dos primeiros sinais e sintomas, 3
Período de transmissibilidade
a 4 primeiros dias da doença
- Febre, mialgias, náuseas, cefaléia, astralgia,
Sintomas
vômitos, icterícia e hemorragias
Duração
7 a 10 dias
- Exames clínicos, referência de permanência
Diagnóstico
em áreas endêmicas, sorologia, vicerotomia e
isolamento do vírus
- Vigilância epidemiológica: vacinação e
Prevenção
controle do vetor
Fonte: http://www.secen.sp.gov.br
Fonte: Assessoria de Comunicação Social/Divisão de Imprensa - Ministério da Saúde.
Dados atualizados em 23/07/2008
Gráfico 1 – Casos e óbitos por Febre Amarela Silvestre, Brasil – 2000 a 2008.
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