Curso de História da Arte, em nível de graduação, na

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em História da Arte
Reitor: Walter Manna Albertoni
Diretor Acadêmico: Marcos Cezar de Freitas
Coordenador do Curso: Jens Michael Baumgarten
Ano Projeto: 2009/2010
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
SUMÁRIO
1 Membros da Comissão de Curso
05
1.1 Coordenação do Curso
05
1.2 Comissão do Curso
05
1.3 Conselho de redação do Projeto Pedagógico
05
1.4 Comissão de redação do Projeto Pedagógico - Membros Externos
06
2 Apresentação dos membros da comissão do Projeto Pedagógico do Curso de História da
Arte
06
3 Apresentação do Projeto Pedagógico
06
4 Dados Gerais do Curso
07
5 Justificativa das necessidades acadêmico-Político-Sociais da oferta do Curso/
contextualização
08
5.1 Breve histórico da UNIFESP
08
5.2 Breve histórico do Campus
09
5.3 Breve histórico do Curso
10
5.4 Perfil do Curso
11
5.5 Contextualização e inserção do Curso
11
6. Concepção do Curso
14
6.1 Objetivos do Curso
14
6.2 Perfil do Egresso
15
6.3 Habilidades e Competências
15
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6.4 Pressupostos Epistemológicos/Teóricos
18
6.5 Pressupostos Didático-Pedagógicos
20
6.6 Pressupostos Metodológicos
21
6.7 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
22
6.8 Sistema de Avaliação do Projeto do Curso
23
6.9 Organização Curricular
24
6.10 Trabalho de Conclusão de Curso - Regulamento da Monografia do Curso de
História da Arte UNIFESP
25
6.11 Atividades Complementares / Acadêmicos-Culturais
26
6.11.1 Atividades Complementares
26
6.11.2 Monitoria
26
6.12 Estágio Curricular
26
7. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DAS UCs
27
8. Corpo Social
8.1. Corpo Docente do Curso
52
8.1.1 Professores contratados
53
8.1.2 Professores concursados
60
8. 2 Corpo Técnico Admistrativo
62
Anexos
Regulamento da Monografia de Curso
63
Plano de ensino de cada unidade curricular / Dados dos Componentes Curriculares
67
Comparação Matriz Curricular
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1. MEMBROS DA COMISSÃO DO CURSO DE HISTÓRIA DA ARTE
1.1 Coordenação do Curso:
Prof. Dr. Jens Baumgarten (coordenador – História da Arte)
Prof. Dr. André Tavares (vice-coordenador – História da Arte)
1.2 Comissão do Curso:
Profa. Dra. Ana Pimenta Hoffmann (História da Arte)
Profa. Dra. Angela Brandão (História da Arte)
Profa. Dra. Carolin Overhoff Ferreira (História da Arte)
Prof. Dr. Cássio da Silva Fernandes (História da Arte)
Profa. Dra. Elaine Cristina Dias (História da Arte)
Prof. Dr. José Geraldo Costa Grillo (História da Arte)
Profa. Dra. Leticia Coelho Squeff (História da Arte)
Profa. Dra. Manoela Rossinetti Rufinoni (História da Arte)
Profa. Dra. Marina Soler Jorge (História da Arte)
Profa. Dra. Michiko Okano (História da Arte)
Prof. Dr. Osvaldo Fontes Filho (História da Arte)
Prof. Dr. Pedro Arantes (História da Arte)
Prof. Dr. Pedro de Niemeyer Cesarino (História da Arte)
Profa. Dra. Virginia Gil Araújo (História da Arte)
Profa. Dra. Yanet Aguilera Viruez Franklin de Matos (História da Arte)
Prof. Dr. Youssef Alvarenga Cherem (História da Arte)
1.3. Conselho de redação do Projeto Pedagógico
Prof. Dr. Jens Baumgarten (coordenador – História da Arte)
Prof. Dr. André Tavares (vice-coordenador – História da Arte)
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Profa. Dra. Leticia Squeff (História da Arte)
Prof. Dr. Mauro Rovai (Ciencias Sociais)
Profa. Dra. Andréa Barbosa (Ciencias Sociais)
Profa. Dra. Cynthia Sarti (Ciencias Sociais)
Profa. Dra. Olgária Chain Mattos (Filosofia)
1.4 Comissão de redação do Projeto Pedagógico - membros externos:
Profa. Dra. Cláudia Valladão de Mattos (IA – Unicamp)
Prof. Dr. Luiz Marques (IFCH – Unicamp)
Prof. Dr. Jorge Sidney Coli (IFCH – Unicamp)
Prof. Dr. Luciano Migliaccio (FAU – USP)
Prof. Dr. Roberto Conduru (IA – UERJ – Comissão de Coordenadores de História da Arte)
Prof. Dr. Carlos Terra (EBA – UFRJ – Comissão de Coordenadores de História da Arte)
2. APRESENTAÇÃO DOS MEMBROS DA COMISSÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO DO CURSO DE HISTÓRIA DA ARTE
Prof. Dr. Jens M. Baumgarten (HIstória da Arte)
Profa. Dra. Letícia C. Squeff (História da Arte)
Prof. Dr. André L. Tavares Pereira (História da Arte)
3. APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
O curso de História da Arte tem como centro de sua atenção o conjunto da chamada
produção artística bem como a compreensão das linguagens que estruturam a construção
dos objetos incluídos nesta categoria ao longo do tempo. Ocupa-se não da produção de
objetos artísticos, mas da análise e da interpretação dos mesmos, tanto os recentes como os
mais recuados no tempo, identificando fluxos, recorrências formais, contrastes e
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articulando estes exemplos através de um discurso coerente. Neste sentido, a História da
Arte aproxima-se da análise literária e do trabalho da Estética, diferenciando-se, entretanto
da primeira pelo objeto e da segunda pela referência necessariamente material sobre a qual
está fundamentada. Embora a idéia da reconstrução cronológica seja uma das maneiras de
produzir a análise histórico-artística, é hoje corrente o aceite de modelos analíticos que
prescindem da reconstrução cronológica, apontando para novas abordagens do fenômeno
artístico e visual. É trabalho da disciplina, compreender estas novas abordagens e produzir
um balanço crítico das mesmas.
4. DADOS GERAIS DO CURSO
O Curso de História da Arte, modalidade Bacharelado está organizado em
conformidade com o Parecer CNE/CES nº 8/2007 de 31/01/2007 e a Resolução CNE/CES
n.º 2/2007, de 18 de junho de 2007. O curso tem sua forma de ingresso por processo
seletivo através do ENEM. É disponibilizado um total de 50 vagas para ingresso por
vestibular. No primeiro processo seletivo que ocorreu em 2009, foram disponibilizadas 50
vagas. No último processo seletivo que ocorreu em 2010, foram disponibilizadas 50
vagas.
O curso tem como documento de autorização, ATA do CONSU de 17/10/2007.
Atendidas as normas legais, o Curso de História da Arte se organiza conforme as regras
estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação e pelo Estatuto e Regimento Geral da
UNIFESP.
O Curso de História da Arte, Bacharelado está organizado em oito semestres
letivos, com duração de 2790 horas. Cada semestre letivo será nomeado “Termo” e o
tempo previsto para integralização do Curso é de 8 (oito) anos para o curso noturno.
O Curso de História da Arte, Bacharelado possui em sua composição:
I – Unidades Curriculares (UC) de formação geral comuns a todos os cursos do
Campus Guarulhos;
II – Unidades Curriculares de área, do próprio curso, fixas e eletivas;
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III – Unidades Curriculares de Domínio Conexo, escolhidas dentre as UC dos
demais cursos do campus Guarulhos;
IV – Unidades Curriculares Optativas.
O funcionamento do curso assim como suas regras são estabelecidas por resolução
própria aprovada pelo colegiado.
5. JUSTIFICATIVA DAS NECESSIDADES ACADÊMICO-POLÍTICO-SOCIAIS
DA OFERTA DO CURSO / CONTEXTUALIZAÇÃO
5.1 Breve Histórico da UNIFESP
5.1.1 A UNIFESP: Aspectos Históricos, Especificidade e Abrangência
A criação da Universidade Federal de São Paulo, em 1994, veio consolidar o processo
de evolução da Escola Paulista de Medicina, cuja fundação, em 1933, coroou o trabalho de
um grupo de médicos empenhados em instalar no Estado de São Paulo um novo pólo de
ensino médico. Mantida basicamente por meios privados, a EPM foi federalizada em 1956,
tornando-se uma instituição pública e gratuita. Posteriormente, mediante a edição de
medida legal, foi transformada em estabelecimento isolado de ensino superior de natureza
autárquica.
Ao longo de sua trajetória, a EPM incorporou novos cursos de graduação – quais sejam:
Enfermagem, Ciências Biomédicas, Fonoaudiologia e Tecnologia Oftálmica – e pôde
implantar programas de pós-graduação, devido à qualificação de seu corpo docente e à
relevância de sua produção científica. O desdobramento das atividades da EPM resultou,
ainda, na criação de centros de estudo, sociedades e fundações.
A UNIFESP constitui hoje uma das mais importantes instituições dedicadas à formação
de profissionais na área, à investigação científica e à prestação de serviços à comunidade.
Sua missão é desenvolver, em nível de excelência, atividades inter-relacionadas de ensino,
pesquisa e extensão, conforme prevê o artigo 2.º do estatuto em vigor.
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Para atender às necessidades de ampliação do número de vagas no ensino superior, a
UNIFESP integrou-se, em 2005, ao programa de expansão das universidades federais
(REUNI), propondo-se a atuar em três frentes principais: criação de cursos superiores –
especialmente nas áreas de Ciências Exatas e Humanidades –, introdução do sistema de
cotas e implantação de cursos noturnos.
A instalação de novos campi em outros municípios representou a mobilização de
recursos humanos capazes de articular as ações necessárias, exigiu o aporte de verbas
consideráveis e motivou a abertura de concursos públicos para a admissão de docentes e
técnicos administrativos. A UNIFESP – até então especializada em ciências da saúde –
redirecionou-se para atingir a universalidade do conhecimento.
Em termos globais, a UNIFESP conta hoje com 873 docentes estatutários e 4.545
alunos matriculados nos 25 cursos de graduação que oferece, em 2009. Em nível de pósgraduação, contabilizam-se 6.783 alunos inscritos nos programas lato sensu, em 240 cursos
e 3.153 nos programas stricto sensu em 44 programas.
5.2 Breve Histórico do Campus
A UNIFESP abriu, no Campus Guarulhos, Cursos de Graduação na área de Ciências
Humanas para fazer frente à demanda de vagas públicas no ensino superior. Como campo
reflexivo do conhecimento, as Ciências Humanas estão historicamente na origem da própria
noção de universidade, dando sustentação teórica e filosófica para sua existência como
espaço social dedicado à produção e transmissão do conhecimento. Constituem-se em
referência básica de qualquer espaço acadêmico.
A UNIFESP, com o objetivo de ampliar sua atuação em Cursos de Graduação para além
da área da Saúde que a caracteriza, considerou fundamental trazer o suporte das Ciências
Humanas para consolidar-se como universidade, abrindo-se também para a formação de
alunos nos campos profissionais específicos das Ciências Humanas e Sociais, com teorias,
métodos e disciplinas que lhes são próprios.
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Os cursos destinam-se a desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão nestas
áreas do conhecimento, com o objetivo de formar profissionais aptos a atuar e refletir
criticamente sobre os problemas da sociedade brasileira, procurando manter o padrão de
excelência que é a marca da UNIFESP.
5.3 Breve Histórico do Curso
A implantação do Curso de Graduação em História da Arte no ano de 2009, junto ao
Curso de Letras, também recém-criado, complementa o projeto acadêmico do Campus
Guarulhos que abriga os cursos de Filosofia e Ciências Humanas. Focalizando, em
particular, as artes plásticas e as representações visuais. O novo curso introduz a articulação
das Artes e das Humanidades, que acompanha, no mesmo sentido, a ênfase na literatura do
Curso de Letras.
Dentro dessa perspectiva, o Curso de História da Arte da UNIFESP/Campus
Guarulhos constitui a primeira iniciativa, no Brasil, de organizar este curso integrado à
Filosofia e às Ciências Humanas, com conexões interdisciplinares, facilitadas pelas próprias
características do Projeto Acadêmico do Campus Guarulhos, cuja marca principal é a sólida
formação disciplinar em cada área concomitante à permanente busca do diálogo
interdisciplinar, por meio do qual se possa falar a partir de um lugar próprio, mas abrindose sempre ao outro.
A proposta do Curso de História da Arte transcende, ainda, a área das Humanidades,
estabelecendo interfaces também com outras áreas científicas, tradicionais na Unifesp,
como as Ciências Médicas e da Saúde, além das Exatas; estas últimas recentemente
implantadas nesta universidade, no Campus Diadema. Vale ressaltar que a ênfase na teoria
e na reflexão crítica que caracteriza o curso, em uma universidade pública, favorece, para
os estudantes, não apenas uma formação com base na excelência acadêmica, mas na
responsabilidade junto à sociedade.
Pioneiro, o Curso de História da Arte da UNIFESP é, ainda, o primeiro a se
constituir de forma autônoma nas universidades paulistas. Pode-se dizer, assim, que um
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Curso de Graduação em História da Arte significa um salto qualitativo no ensino superior
em São Paulo, ao criar não somente um núcleo aglutinador de pesquisadores e professores
da área, mas também pelo perfil singular deste curso no campo da História da Arte, que lhe
permite constituir-se em foco de atração de pesquisadores nacionais e internacionais.
5.4 Perfil do Curso
O Curso de Graduação em História da Arte da UNIFESP significa a consolidação de
um campo do conhecimento que, no Brasil, permanecia disperso entre outros cursos de
graduação, como os de arquitetura, comunicações e artes plásticas. O curso propõe um
diálogo intenso com as abordagens trans-disciplinares relacionadas às artes e aos estudos da
imagem.
As imagens e obras de arte visuais criaram ao longo da história um universo
expressivo próprio, irredutível à linguagem discursiva. Por isso, suas mensagens e
significados só podem ser analisados a partir de sua própria lógica, apta a integrar os
estratos de sentido que lhe conferem, de um lado, sua sedimentação histórica (dimensão
diacrônica) e, de outro, sua eficiência comunicativa em situações culturais específicas, em
cujo horizonte as imagens interagem com outras esferas da vida e do imaginário sociais: a
economia, a política, a religião, as trocas simbólicas, etc. (dimensão sincrônica).
5.5 Contextualização e Inserção do Curso
Há alguns anos a vida cultural e artística de São Paulo vem sofrendo enorme
transformação. Se antes museus e galerias eram assunto para poucos entendidos –
marchands, colecionadores e alguns intelectuais – há pelo menos vinte anos as exposições e
mostras de arte vêm colecionando cifras espantosas. A título de exemplo, pode-se
mencionar a Exposição Rodin (1995), que atraiu 150 mil espectadores à Pinacoteca do
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Estado, a Exposição Monet no MASP (1997), visitada por mais de 400 mil pessoas, a
Bienal de 2006, que contou com cerca de 535 mil visitantes, entre outras.1
A recente criação de diversos museus, não apenas voltados para as artes visuais,
demonstra que, mais do que nunca tem havido enorme interesse não apenas por parte das
autoridades, mas também do público, por mostras de arte e exposições diversas. Entre os
museus criados recentemente, pode-se lembrar o Museu Afro Brasil (2004), o Museu da
Língua Portuguesa (2006), o Museu Ema Klabin (2007), o Museu do Futebol (2008), a
Casa Modernista (2010), entre muitos outros. As intermináveis filas em frente ao Museu da
Língua Portuguesa nos finais de semana, os congestionamentos dentro do Parque Ibirapuera
na época da Bienal ou os que se formam perto da Pinacoteca causados pelos ônibus que
trazem visitantes de outros estados mostram que as artes interessam, hoje em dia, não mais
apenas a uns poucos “entendidos”. Ao contrário, vêm atraindo uma massa bastante
heterogênea, que inclui famílias inteiras, alunos de escolas privadas e públicas, e pessoas de
diversos extratos sociais.
Outro indício da importância crescente que as artes visuais têm conquistado no
âmbito da cultura paulista é o crescente número de publicações em História da Arte. Podese citar a existência, desde 1997, de uma editora basicamente voltada para a publicação de
livros sobre artes visuais, a Cosac Naify. Também é preciso lembrar que nos últimos anos
outras grandes editoras têm lançado sistematicamente livros a respeito de arte, casos da
Companhia das Letras e da Editora Globo. Finalmente, pode-se acrescentar que o espaço
destinado às artes visuais tem aumentado nas livrarias. O maior exemplo disso é a livraria
Cultura do Conjunto Nacional, que após a reforma de 2007 recebeu uma enorme loja
apenas para a venda de livros de arte.
Finalmente, não se pode esquecer os muitos cursos de história da arte disponíveis
atualmente na cidade. Instituições como o MASP, a Pinacoteca, o Museu Klabin, a Casa do
Saber, inúmeras galerias de arte e tantas outras têm oferecido cursos de história da arte a
um público diversificado, mantendo sempre altos índices de inscrição e freqüência.
1
Dados tirados do portal do SESC e da Fundação Bienal de São Paulo.
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Todos esses dados apontam, por outro lado, para uma demanda. O aumento do
interesse pelas artes exige a participação de profissionais capazes de atuar em diferentes
âmbitos das práticas expositivas, curatoriais e educacionais. É preciso encontrar pessoas
capazes de se dedicar à concepção e montagem de exposições, bem como à elaboração de
textos críticos, de forma a dar sustentação a projetos expositivos consistentes. Profissionais
capazes de compreender não apenas como apreciar arte, mas também suas diferentes
ramificações. Ou seja, a existência de um mercado voltado exclusivamente para ela, bem
como um corpo de práticas e saberes que passam pela produção, exposição, crítica, venda e
troca de objetos artísticos. Pessoas formadas para, além do mais, vincular as realizações
paulistas com o que há de mais contemporâneo em termos de reflexão sobre curadoria,
história da arte e expografia na cena internacional – uma necessidade primordial no mundo
globalizado.
De manifesta vocação comercial e industrial, a Cidade de Guarulhos irá se
beneficiar muito com o funcionamento do curso de História da Arte. Não apenas porque o
curso é pioneiro entre as graduações de humanas no Brasil, mas também porque o futuro
Departamento de História da Arte da EFCHL - UNIFESP terá um Museu Universitário.
Assim como os Hospitais-escola, o Museu da Universidade constitui uma interface
com a sociedade — um canal rico de intercâmbios. Trata-se de instituição de sólida
reputação, ancorada na história da educação universitária em países como os Estados
Unidos, o Canadá, a Alemanha, a Inglaterra, a Itália e o Japão. Basta lembrar, ao sabor da
memória, alguns exemplos - o Fogg Art Museum de Harvard, o Smart Museum da
Universidade de Chicago, o Museu da Bob Jones University, a Galleria dell'Accademia de
Florença, o Christ Church Museum do King's College de Oxford, ou ainda o Museu da
Universidade Sokka-Gakai, em Tóquio, entre outros - para se avaliar a importância dos
vínculos entre Museu e Universidade nos países industrializados. A contribuição de tais
museus de arte para a interação Universidade/Sociedade e para a plena realização das
finalidades sociais da Universidade é tão consolidada quanto os Hospitais-escola, ou
Hospitais das Clínicas, típicos de algumas Universidades brasileiras.
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Saliente-se, no tocante ao futuro Museu Universitário da UNIFESP em Guarulhos,
que ele será o primeiro do país a funcionar diretamente em conexão com um também
pioneiro Departamento de História da Arte. Sua relevância para a ampliação dos
equipamentos culturais da cidade de Guarulhos, e para a vida cultural da sociedade será
mais do que significativa. Ressalte-se que tal instituição de exposição e pesquisa,
amplamente voltada à educação do olhar a partir da multivariedade das imagens
contemporâneas, veria como natural sua inserção nos dispositivos culturais do município de
Guarulhos.
Nesse contexto, a criação do Curso de História da Arte da UNIFESP é mais do que
salutar, pois, atualmente, para fazer frente a essa notável ampliação do campo artístico,
visível nos museus como em cursos e em publicações, não existem profissionais
formalmente qualificados. Atualmente trabalham em museus e galerias, ou dão aulas de
história da arte, licenciados em artes plásticas, ou com formação em áreas como História,
Literatura, Filosofia, entre outros. Estes campos de conhecimento e os profissionais deles
provenientes podem, em alguns momentos, iluminar aspectos da formação de um
profissional em história da arte, deixam muitos outros descobertos.
6. CONCEPÇÃO DO CURSO
6.1 Objetivos do Curso
O Curso de Graduação em História da Arte da UNIFESP tem como objetivo
principal dar uma formação acadêmica ao estudante, a partir da construção de um
conhecimento fundamental que o habilite a analisar e compreender os objetos artísticos (e
não-artísticos) da Antiguidade à contemporaneidade, considerando tanto os objetos
inscritos em um campo político e cultural, no sentido de compreender sua natureza, quanto
seu estatuto conceitual e retórico.
O Curso de História da Arte, tal como aqui concebido, abarca, de forma ampla, a
diversidade de conteúdos e métodos desse campo do conhecimento. Ocupa-se, nesse
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sentido, dos conceitos e teorias da arte, bem como da própria história dessa área e seus
pressupostos.
6.2 Perfil do Egresso
É indiscutível a importância do fenômeno visual em qualquer campo de
conhecimento no mundo atual. Para isso, torna-se necessária a criação de uma metodologia
própria que leve em conta as mudanças da contemporaneidade. Nesse sentido, partimos do
princípio de que o olhar é construído e deve fazer parte das reflexões críticas do novo
conceito que o curso apresenta: “Nossa capacidade de ‘ler’ imagens visuais demonstra
nosso poder de pensar no abstrato” (Kitty Zijlmans).
O Curso de História da Arte formará profissionais capazes de fazer uma leitura
crítica de qualquer representação visual.
6.3 Habilidades e Competências
O profissional formado pelo Curso de História da Arte terá as seguintes habilidades:
a. Conhecimento da produção artística: Espera-se do profissional em História da Arte o
conhecimento extensivo da produção artística, estabelecidos os limites temáticos de sua
pesquisa individual ou de seu campo temático. Espera-se, igualmente, a capacidade de
compreender as peculiaridades das diversas manifestações artísticas, sejam elas de raiz
ocidental ou não ocidental, de modo a produzir discursos coerentes diante dos problemas
que lhe sugerir a análise do fato artístico. O profissional deve ainda ser capaz de relacionar
toda a matéria visual (inclusive de imagens não-artísticas) com exemplos e fontes visuais
de diversa origem, produzindo, através desta operação, uma compreensão mais profunda de
cada um dos elementos envolvidos nesta análise.
b. Conhecimento de rudimentos técnicos bem como da terminologia adequada para
descrever os diversos fenômenos artísticos e visuais: O Historiador da Arte deverá
conhecer, ao menos de modo sintético, as particularidades técnicas e os meios de execução
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dos objetos de arte. Deverá compreendê-los não como o artista visual ou plástico, mas com
o objetivo de traduzir em análise textual esses pormenores e, deles, produzir avaliação
crítica. Este conhecimento vai dos meios tradicionais como o desenho, a pintura, gravura ou
escultura, mas se estenderá a meios mais recentes ou pouco convencionais, incluindo
também as artes da imagem em movimento a fotografia, performance, arte conceitual ou
eletrônica.
c. Conhecimento extensivo da historiografia histórico-artística: A História da Arte é
disciplina dotada de autonomia científica e acadêmica desde o século XVIII. A produção
textual específica da área é extensa e inclui não apenas a moderna historiografia, posterior
aos anos 1750, mas toda a tratadística e crônicas produzidas entre os séculos XV e XVII, os
textos medievais, além de uma produção que, em fronteira com as Letras e a Filosofia
indica os caminhos da produção dos objetos de arte e as chaves para sua compreensão.
d. Capacidade analítica, que nasce da observação contínua e minuciosa da produção visual.
O Historiador da Arte deverá desenvolver esta acuidade a ponto de transformá-la em
instrumental crítico. A progressiva capacidade de observação deverá ser revertida em
capacidades como a de determinar proveniências de objetos de arte, datações, autoria e
atribuição possível, familiaridades estilísticas e de fatura. O profissional de História da Arte
deverá conhecer os autores e textos principais de sua disciplina, sendo capaz de reconstruir
criticamente sua posição no âmbito da produção acadêmica. Além disso, deve ser capaz de
contextualizar os debates a que se refere a produção textual sob sua análise e, através de sua
pesquisa individual, acrescentar contribuições a essa produção científica.
e. Saber reconhecer e posicionar-se criticamente em relação às produções artísticas locais e
internacionais: O profissional de História da Arte deverá compreender e explicitar os fluxos
de transmissão de objetos, maneiras de produzir os mesmos, bem como das possíveis
conexões estilísticas entre a produção local e aquela de outras regiões ou geografias
artísticas. Este ponto assume particular relevância no contexto dos países americanos e na
relação que os mesmos mantêm com a África, a Ásia ou a Europa. Sendo países de
formação plural e cuja história inclui processos como colonização, traslado cultural,
imigração ou escravidão, as conexões americanas com as diversas matrizes culturais e suas
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transformações – em forma, conteúdo e usos – assumem particular relevância. Os objetos
de arte ou aqueles dotados de conteúdos visuais variados desempenham um papel central
nesse processo de comunicação e transmissão. A compreensão dos sentidos revelados por
estes objetos e dos processos que eles anunciam é parte relevante da formação do
Historiador da Arte.
O profissional formado pelo curso de História da Arte poderá desenvolver diferentes
atividades profissionais, tais como:
a. Atividades curatoriais em museus e galerias privadas. O profissional formado pela
UNIFESP tem excelente capacidade curatorial, estando habilitado para operar seleções do
material visual à sua disposição, criando sentidos e discursos dotados de coerência nos
planos conceitual e material.
b. Pesquisador em museus, instituições ligadas ao IPHAN (Instituto de Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional). O Curso de História da Arte habilita o seu profissional a
produzir avaliações competentes sobre a relevância e o significado de variada produção
artística, produzindo pareceres sobre este tema bem como complementando o trabalho da
legislação de proteção de bens artísticos. O profissional poderá atuar como auxiliar no
estabelecimento de parâmetros que conduzam as políticas de preservação e gestão de bens
artísticos e seus congêneres. Poderá ainda efetuar pareceres sobre a qualidade de objetos de
arte auxiliando na compreensão de seu valor simbólico ou material, atuar como auxiliar em
museus, galerias, diretores de arte ou em qualquer ambiente em que o objeto de arte ou o
elemento visual artístico esteja presente.
c. Professor de história da arte. Existe grande procura por professores de história da arte em
universidades (faculdades de artes visuais, moda, design, propaganda, arquitetura, entre
outros) e também em cursos de extensão universitária e em museus. O historiador da arte é
capaz de conduzir projetos educativos que despertem a sensibilidade visual, embasada em
conceitos históricos e teóricos consistentes, em seus ouvintes, sejam eles alunos em cursos
regulares ou em atividades como palestras, oficinas ou visitas de estudo a museus, sítios de
interesse artístico, etc.
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d. Consultores para as empresas de seguro especializadas em obras de arte e afins, galerias,
agências de publicidade.
e. Gerência Cultural. O historiador da arte formado pela UNIFESP está formalmente
treinado para lidar com os aspectos legais e institucionais que estão implicados nas práticas
curatorial, expositiva e em outras demandas colocadas pelo sistema artístico no Brasil.
6.4 Pressupostos Epistemológicos/Teóricos
É preciso apontar os limites da área de História da Arte, sublinhando seu caráter
particular bem como indicando as articulações possíveis com as demais Ciências Humanas.
A vocação do Curso de História da Arte, devemos sublinhar, é preparar os alunos
para a interpretação do objeto de arte, assim como a compreensão dos próprios conceitos de
produção artística, arte, objeto de arte, nas múltiplas acepções que estas expressões
assumem em contextos temporais e geográficos diversos. Como em todas as disciplinas de
caráter humanístico, o acesso livre a áreas de conhecimento afins, das Letras à Filosofia, da
História às Ciências Sociais, é essencial para o processo interpretativo. Entretanto,
permanece no núcleo da disciplina a compreensão das regras que estruturam o objeto de
arte e a imagem, de modo que compreender-lhes a poética e o processo de construção do
objeto assim como elaboração de um discurso que e torne explícita a experiência estética, o
processo criativo e inserção numa série de objetos afins podem ser identificados como
atividades distintivas deste campo de conhecimento artístico.
Não se confunde com as Artes na medida em que não tem como fulcro a habilitação
dos estudantes para a produção de novos objetos de arte. Igualmente, afasta-se das
abordagens da Arqueologia, na medida em que se interessa não pelo amplo arco
representado pelo estudo das sociedades humanas, mas pela concentração em uma área
específica do fazer o humano, aquele compreendido pelo que se entende efetivamente como
Arte. Embora utilize a reconstrução textual e investigativa do tempo e lance mão de
recursos e modelos narrativos similares aos da História, a História da Arte conserva sua
autonomia no medida em que requer de seus profissionais o conhecimento específico das
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linguagens artísticas e do modo de articulá-las através da produção textual. Requer um
conhecimento aprofundado da terminologia específica para a descrição dos objetos aos
quais se dedica, bem como da produção historiográfica-artística ligada à definição do
campo de atuação da disciplina.
Como campo de conhecimento e carreira universitária, a História da Arte possui ao
menos dois séculos e meio de tradição. Como interesse humano e fonte de reflexão, tem
história milenar. Ela compartilha com a Filosofia, com a Estética, a curiosidade pela
investigação da percepção do belo, de horrível ou do trágico, pelas sensações e impressões
determinadas pela contemplação das formas. Afasta-se daquela área, entretanto, ao preferir,
muitas vezes, o episódico, o particular a cada objeto de arte e imagem, ao investigar
relações meramente formais que, na verdade, revelam o processo de diálogo entre modelo e
réplica, entre fonte e reprodução. A formação da linguagem artística, do estilo, a biografia
de artistas e artesãos e o desenvolvimento teórico a partir destes estímulos visuais
específicos assumem, no caso da História da Arte, um protagonismo ausente do campo
propriamente filosófico e conferem à disciplina seu caráter particular.
Embora lide com a idéia de curadoria, ou seja, de seleção e de exibição, e possa
aproximar-se da idéia do contexto dos Museus, o historiador da arte distingue-se do
museólogo ao privilegiar a investigação teórica e não o sistema de acúmulo,
acondicionamento, exposição ou gestão física da produção artística. A História da Arte
informa sobre os objetos, constrói nexos, indica caminhos para a seleção dos acervos a
serem incluídos em circuitos expositivos, mas não cuida especificamente ou
obrigatoriamente da manutenção ou da criação de sistemas expositivos. São áreas contíguas
e que dividem interesse comum, mas com métodos e abordagens distintos. O mesmo
aplica-se à ampla categoria de Patrimônio, ampla o suficiente para incluir o chamado
Patrimônio imaterial, tradições tuteladas pela legislação, mas apartadas do âmbito do que se
compreende como produção artística ou imagética em sentido estrito. Embora lide com a
idéia de registro e de documentação, afasta-se da área da Ciência da Informação e da
Arquivologia pelo interesse específico, nos termos descritos nos parágrafos anteriores.
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6.5 Pressupostos Didático-Pedagógicos
A História da Arte analisa objetos artísticos/representações visuais. Por isso, uma
das suas competências centrais é a de analisar as relações entre a estética e a teoria geral da
sensibilidade, da sensação e do sensível, o que a aproxima da História da Filosofia. Porém,
a História da Arte faz parte também das Ciências Humanas, sobretudo das ciências que
lidam com fenômenos históricos, sociais e culturais (História, Sociologia, Antropologia).
Uma parte central do ensino e da pesquisa está situada na contextualização histórica e
cultural dos objetos, em sua recepção, na historização dos conceitos e teorias, na reflexão
crítica de construções sociais e políticas, de gênero ou raciais.
Considerando-se o objetivo de formação do estudante pela construção do
conhecimento básico em História da Arte, por meio do domínio dos métodos de trabalho e
da capacidade de apresentar este conhecimento de forma factual e lingüisticamente
adequada, foram definidas três grandes áreas para a estruturação do curso:
a) Arte Ocidental;
b) Arte do Oriente, da África, do mundo árabe e indígena.
c) Estudos Visuais e da Imagem.
Como princípio norteador do curso, consideram-se os aspectos sincrônicos e
diacrônicos e três pilares constituem a base do curso:
1. a formação do olhar a partir dos métodos estabelecidos na História da Arte, inclusive a
historização e contextualização das teorias e métodos;
2. uma História da Arte que rompe com o Eurocentrismo e o Nacionalismo e estabelece
uma leitura da arte ocidental que abrange a arte latino-americana incluindo a arte brasileira
a partir do século XVI, além de oferecer uma interlocução com outras tradições,
experiências e pressupostos de criação artística e de pensamento, tais como os estudados,
por exemplo, pela antropologia da arte e encontrados nas artes da África, da Ásia, do
mundo árabe e do Islã;
3. uma História da Arte que também responde aos chamados Estudos Visuais incluindo, na
formação obrigatória, as mídias contemporâneas, como a fotografia, o cinema e os meios
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eletrônicos. Nesse aspecto, não são consideradas somente imagens artísticas, mas qualquer
representação visual, inclusive seus usos em outros campos de conhecimento como, por
exemplo, a importância das imagens na medicina (diagnósticos por imagem), nas áreas
técnicas e na informática.
O curso articula ensino e pesquisa, como é característico de todo o Projeto
Acadêmico do Campus Guarulhos. Para desenvolver a prática de pesquisa, entre as
atividades curriculares, o Curso de História da Arte, desde o início, pretende estabelecer
contato com outras instituições, sobretudo os museus da Grande São Paulo, além de
instituições universitárias, para possibilitar os estudos in loco, face a face com as obras
originais.
Dadas as especificidades do objeto e das metodologias de análise que lhe são
peculiares, afigura-se claramente oportuna a organização de um Curso de Graduação
específico em História da Arte.
6.6 Pressupostos Metodológicos
O campo da História da Arte é uma área disciplinar para a qual convergem a
tradição da imitatio e das diferentes concepções do Belo, bem como a teoria geral da
imagem e seu estatuto na história do pensamento, dos gregos ao Renascimento, do
classicismo ao modernismo. A História da Arte ampliou estas dimensões pelo foco no
objeto concreto nas suas análises e métodos, considerando não somente a forma e o
conteúdo da obra, mas também sua própria materialidade. No âmbito deste campo do
conhecimento reúnem-se, pois, a historiografia dos últimos cinco séculos e sua constituição
como disciplina específica há duzentos anos.
A disciplina possui uma metodologia própria. O presente conceito de um Curso de
História da Arte ultrapassa os limites de uma História da Arte tradicional, ao abranger todas
as imagens artísticas e não-artísticas e levar em consideração todas as formas e
representações visuais. Longe de ser uma disciplina elitista, como se supõe, reflete, ao
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contrário, sobre temas que interessam de perto e de imediato à realidade brasileira
contemporânea.
Imagens são conhecidas em quase todas as culturas. Os seus significados, funções e
objetivos são discutidos, às vezes polemicamente. As pinturas pré-históricas nas cavernas
são interpretadas como imagens pedagógicas, da arte ou de culto. O termo significa o
objeto concreto bem como o objeto representado, isto é, o objeto para além de sua
materialidade, em sua dimensão cultural, simbólica e histórica. Por isso, o campo de
significado abre-se enormemente. As representações imagéticas analisadas nesse campo
são, por exemplo: pintura, escultura, fotografia, cinema, imagens mecânicas, eletrônicas e
digitais, imagens não-artísticas (da medicina e das ciências exatas). Além disso, a reflexão
atual da História da Arte traz para o debate também a arte indígena, africana e asiática.
Sob distintas denominações (Ciências da Arte, Ciências da Imagem, etc.), o campo
de estudos da História da Arte já possui uma tradição dentro da América Latina, sobretudo
no Chile, Argentina, Peru e México, como é o caso da Universidad Nacional Autónoma de
México, com seu Instituto de Investigaciones Estéticas, contando com 60 professores e
pesquisadores, além de várias universidades do ensino superior da África do Sul
(Johanesburgo, Cidade do Cabo), que constituem outro exemplo de países que oferecem
uma História da Arte estruturada nas reflexões e abordagens recentes da disciplina.
6.7 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
No Curso de História da Arte a verificação da aprendizagem dos estudantes
contará com no mínimo dois instrumentos de avaliação.
É responsabilidade da Comissão Curricular de Curso instituir práticas
sistemáticas de avaliação do Curso de História da Arte e dos resultados da aprendizagem,
com ampla participação dos estudantes e docentes.
A avaliação do aproveitamento dar-se-á por meio de notas atribuídas de zero (0,0) a
dez (10,0), computadas até a primeira casa decimal. É considerado aprovado, o estudante
que obteve nota igual ou superior a 5,0. Caso o aluno não alcance essa nota mínima no
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final da unidade curricular, terá a possibilidade de recuperação. Neste caso, a nota será
composta pela média aritmética entre a nota final e a nota da recuperação.
Caberá revisão dos resultados das avaliações desde que seja apresentado pedido por
escrito, no período regulamentar definido em calendário, contendo a justificativa da
solicitação.
O Curso de História da Arte possui resolução especifica que regulamenta seu
sistema de avaliação.
6.8 Sistema de Avaliação do Projeto do Curso
A comissão de curso, zelosa pela adequada implementação de seu programa,
estabelece instrumentos de diversificados para proceder à avaliação do curso, além de
observar o processo avaliativo levado a cabo pelo MEC. Partindo dos objetivos propostos
pelo projeto pedagógico, sobretudo do perfil estabelecido para os formandos, verificamos o
desempenho e rendimento dos estudantes durante o curso, a aquisição efetiva de
habilidades e competências reveladas pelo egresso, entre outros. A partir destes dados,
poderemos realizar uma auto-avaliação do curso em geral e apontar os aperfeiçoamentos
desejados e possíveis nas várias instâncias envolvidas.
Instituiremos, ainda, um sistema de acompanhamento dos ex-alunos, levando assim
a uma quantificação precisa dos êxitos do curso através da manutenção do contato com os
egressos. A inserção mercadológica dos egressos, bem como a continuidade de suas
atividades acadêmicas em pesquisa autônoma ou nos diversos programas de pós-graduação
será levada também em conta em longo prazo como índice de excelência.
A avaliação dos progressos individuais dos alunos, a partir da apreciação conjunta
de suas atividades, domínio de instrumentos críticos, de seu progressivo envolvimento nas
atividades propostas e sobretudo de sua produção científica – no qual desempenha papel
importante a monografia de conclusão de curso – nos darão a medida inicial da eficácia dos
métodos e programas adotados pelo curso.
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O Curso de História da Arte trabalha na organização de workshops diversos
dedicados à resolução, em forma de debate, de temas acadêmicos de relevância. Assim,
espera abrir-se a opiniões e críticas de profissionais da área que possam contribuir com a
construção do curso e, ao mesmo tempo, avaliar as escolhas metodológicas e acadêmicas
do seu corpo docente.
6.9 Organização Curricular
A matriz curricular abaixo visa apenas apontar para um possível trajeto de formação
do estudante, já que, exceto no primeiro ano, o estudante pode escolher quando cursar as
unidades curriculares e montar seu próprio caminho.
Matriz Curricular do Curso de Graduação em História da Arte
Semestre
1°
2°
3°
4°
Unidade Curricular – Bacharelado - Noturno
Leitura e Interpretação de Textos
Introdução à História da Arte
História da Arte Ocidental I: Séculos XVIII e XIX
Domínio Conexo Eletivo
Imagem e Ciência
Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte I
História da Arte Ocidental II: Século XX
Domínio Conexo Eletivo
Filosofia Geral
História do Cinema
Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte II
História da Arte Ocidental III: Antigüidade e Idade Média
Museologia e Patrimônio
Historiografia e Teoria da Arte
Antropologia e Arte
Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte III
História da Arte Ocidental IV: Renascimento e Barroco
História da Fotografia
Categoria
Carga
Horária
dcf
f/dc
f/dc
dc
f/dc
f/dc
f/dc
dc
dcf
f/dc
f/dc
f/dc
f/dc
f/dc
f/dc
f/dc
f/dc
f/dc
60
60
60
60
60
150
60
60
60
60
150
60
60
60
60
150
60
60
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História da Arte Ameríndia
Sociologia da Arte
Eletiva
Arte e Educação
Arte Contemporânea
Eletiva
Domínio Conexo Eletivo
Cinema Contemporâneo
Design e Propaganda
Arte da Ásia
Eletiva
Domínio Conexo Eletivo
Arte da África
Arte do Islã e do Mundo Árabe
Monografia I
Filosofia da Arte e Estética
Eletiva
Monografia II
Eletiva
Eletiva
Eletiva
5°
6°
7°
8°
Ao longo
do curso
Total
Atividades Complementares
f/dc
f/dc
e/dc
f/dc
f/dc
e/dc
dc
f/dc
f/dc
f/dc
e/dc
dc
f/dc
f/dc
f
f/dc
e/dc
f
e/dc
e/dc
e/dc
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
f
180
2790
Categorias das UCs – Legendas:
f – Fixa para o curso de História da Arte;
f/dc – Fixa para o curso de História da Arte e Domínio Conexo para os demais cursos do
campus;
dcf - Domínio Conexo em Filosofia ;
dc – Domínio Conexo (eletivo);
e/dc – Eletiva e Domínio Conexo.
6.10 Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia
Está prevista a elaboração de uma Monografia ou Trabalho de Conclusão de curso
como elemento essencial à conclusão do curso em História da Arte e à aquisição do grau de
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bacharel em História da Arte. Há UCs específicas para esta finalidade previstas nos sétimo
e oitavo termos. O regulamento para a elaboração da Monografia está disponível no anexo
a este texto.
6.11 Atividades Complementares / Acadêmicos-Culturais
6.11.1 Atividades Complementares
As atividades complementares são de caráter obrigatório podendo ser desenvolvidas
ao longo do curso, criando mecanismos de aproveitamento de conhecimentos adquiridos
pelo acadêmico, por meio de estudos e práticas independentes, presenciais, integralizando o
currículo.
A atividade complementar é regulamentada por resolução específica.
6.11.2 Monitoria
O Programa de Monitoria visa proporcionar aos discentes a participação efetiva e
dinâmica em projeto acadêmico de ensino, no âmbito de determinada unidade curricular
ou conjunto de unidades curriculares, sob a orientação direta do docente responsável pela
mesma.
O Programa de Monitoria é gerenciado pela PROGRAD, sendo regulamentado por
resolução específica. A seleção de monitores será efetuada pela comissão de curso.
Respeitará critérios como rendimento escolar, assiduidade, adequação do candidato às
tarefas inerentes ao cargo de monitor ou da necessidade econômica.
O Programa de Monitoria do curso de História da Arte é regulamentado por
resolução específica.
6.12 Estágio Curricular
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O Estágio do Curso de Graduação de História da Arte compreende a modalidade de
estágio extracurricular não obrigatório.
I - Os estágios não obrigatórios vinculados à instituição serão celebrados por meio
de acordos de cooperação firmados entre as empresas ou agências públicas e privadas e a
autoridade competente da universidade.
II – Essa modalidade de estágio é autorizada para alunos como atividade de
enriquecimento curricular.
Os estágios não obrigatórios poderão ser autorizados nas seguintes condições:
I – quando o estágio oferecido integrar o itinerário formativo do estudante no
campo da educação, contribuindo para a aprendizagem de competências próprias à
atividade profissional e para a contextualização curricular;
II – quando existir compatibilidade com as atividades acadêmicas teóricas e
práticas previstas na matriz curricular do curso;
III – quando a instituição cedente responde plenamente à regularidade legal no
atendimento aos estagiários.
O estágio é regulamentado por resoluções específicas elaboradas pelo colegiado e
sua comissão de curso. Os casos excepcionais serão analisados pelo colegiado de curso.
7. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DAS UCs
O curso é oferecido como Bacharelado, no período noturno, com 50 vagas anuais.
A especificidade da matriz curricular está na ênfase na interdisciplinaridade, que
permite um diálogo com os outros cursos e, além disso, possibilidades de diálogo com
outros campi, além de uma flexibilidade do currículo que garanta o exercício da autonomia
do estudante.
Nessa perspectiva, a matriz curricular segue o modelo geral do Campus Guarulhos
com unidades curriculares (UC’s) obrigatórias, eletivas e conexas.
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O currículo se constitui de Unidades Curriculares obrigatórias, sendo seus
conteúdos e duração estabelecidos pela Comissão de Curso e referendados pelo Conselho
de Graduação da UNIFESP.
As UC podem ser ministradas, conforme Artigo 1º da Resolução 01/2007 da PróReitoria de Graduação, nas seguintes categorias:
I - fixas: são UC que devem ser necessariamente cumpridas pelo estudante para a
integralização do Curso.
II - eletivas: são escolhidas pelo estudante dentre um elenco de UC equivalentes
(carga horária, modalidade e critérios para aprovação) e pré-estabelecidas pelo Curso. São
UC regulares do Curso, do Campus, da Universidade ou de outra Instituição de Ensino
Superior.
III - complementares: Conjunto de cursos abertos e/ou atividades (atividades
culturais, de monitoria, iniciação científica, extensão, participação em congressos
acadêmicos e congressos de área, participação em grupos de estudo, grupos de supervisão,
disciplinas cursadas como aluno especial, etc.) credenciados pela Comissão do Curso, que
devem totalizar um número definido de créditos a serem cumpridos até o final do Curso.2
As atividades complementares são regulamentadas por resoluções específicas.
As UC obrigatórias, fixas ou eletivas, serão ministradas na modalidade de
Disciplina. Considera-se disciplina, a UC que contemple atividades teóricas ou teóricopráticas.
A Monografia é Unidade Curricular obrigatória do Curso de História da Arte, terá
regulamento próprio a ser definido pela Comissão de Curso. O colegiado do curso deverá
instituir uma comissão responsável por definir as normas de elaboração, apresentação e
avaliação do trabalho de conclusão do curso.
O estudante poderá cursar UC’s não obrigatórias ou não credenciadas pelo curso,
caso existam vagas disponíveis. Neste caso, as atividades extracurriculares cumpridas
serão registradas na Pró-Reitoria de Graduação e o estudante receberá um certificado
2
O Curso de História da Arte prevê 180 horas para as atividades complementares.
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especificando o conteúdo, carga horária e aproveitamento na UC. As atividades
extracurriculares não serão registradas no histórico escolar do estudante.
O currículo do Curso de História da Arte contará com Unidades Curriculares
oferecidas nos demais cursos, denominadas UC de domínio conexo.
I - Domínio conexo fixo: São UC’s de conteúdo comum a todos os cursos do campus
Guarulhos, ministradas em turmas mistas.
II - Domínio conexo eletivo: São UC’s escolhidas pelos estudantes entre aquelas
credenciadas nas Comissões de Curso do campus Guarulhos.
Os alunos do Curso de História da Arte, quando matriculados em Unidades
Curriculares de Domínio Conexo de outros Cursos, ficam submetidos às regras específicas
daquele curso para todos os efeitos legais referentes à Unidade Curricular escolhida.
Domínio Conexo Fixo (Carga Horária 120 h)
Unidades Curriculares Obrigatórias Comuns a Todos os Cursos
Filosofia Geral. (60 h)
UC oferecida pelo curso de Filosofia
O Curso visa introduzir, à luz de textos clássicos, à reflexão sobre temas fundamentais da
filosofia.
Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I. (60h)
UC oferecida pelo curso de Filosofia
O Curso propõe introduzir na leitura de textos clássicos segundo diferentes métodos de
interpretação.
Unidades Curriculares Fixas. (Carga Horária 1830 h)
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Introdução à História da Arte. (60h)
Apresentação geral dos conteúdos e dos métodos gerais da História da Arte.
Bibliografia:
ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte, in História da Arte como História da Cidade. São
Paulo: Martins Fontes, 2005.
BELTING, H. O Fim da História da Arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac
Naif, 2006.
BAZIN, Germain. História da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
CASTELNUOVO, Enrico. De que estamos falando quando falamos em história da arte? In
Retrato e Sociedade na Arte Italiana. Ensaios de história social da arte. São Paulo:
Companhia das Letras, 2006.
PANOFSKY, Erwin. Historia del Arte en cuanto disciplina humanística in El Significado
en las Artes Visuales. Madrid: Alianza Forma, 1995.
RAMIREZ, Juan Antonio. Como escribir sobre arte y arquitectura. Barcelona: Ediciones
del Serbal, 1996.
SCIOLLA, Gianni Carlo. La Critica d’Arte del Novecento. Torino: Utet, 2000.
Arte Ocidental I (Séculos XVIII e XIX). (60 h)
Análise do repertório artístico do período assinalado, bem como dos principais temas e
enfoques metodológicos pertinentes aos limites cronológicos da disciplina. Inclui-se na
disciplina a produção artística européia, bem como a latino-americana e a brasileira.
Bibliografia:
CLARK, T.J. A pintura da vida moderna: Paris na arte de Manet de seus seguidores. São
Paulo: Cia das Letras, 2004.
FRASCINA, Francis [et alii]. Modernidade e modernismo- a pintura francesa no século
XIX. São Paulo: Cosac & Naify, 1998 (1993).
FRIEDLAENDER, W.. De David a Delacoix. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
LEVEY, Michael. Rococó to Revolution. Major Trends in Eighteenth Century Painting,
Londres: Thames and Hudson, 1995.
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
PEVSNER, Nikolaus. Academias de arte. São Paulo: Cia das Letras, 2005.
SHAPIRO, Meyer. Impressionismo. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
Arte Ocidental II (Século XX). (60h)
Análise do repertório artístico do período assinalado, bem como dos principais temas e
enfoques metodológicos pertinentes aos limites cronológicos da disciplina. Inclui-se na
disciplina, a produção artística européia, bem como a latino-americana e a brasileira.
Bibliografia:
ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
CHIPP, Herschel Browning. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
FER, Briony et alii. Arte Moderna Práticas e debates: Realismo, Racionalismo,
Surrealismo. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 1998.
HARRINSON, Charles et alii. Arte Moderna Práticas e debates: Primitivismo, Cubismo,
Abstração – Começo do século XX. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 1998.
ZANINI, Walter, org. História geral da arte no Brasil. São Paulo: Walter Moreira Salles,
1983. v.2.
Arte Ocidental III (Antigüidade e Idade Média). (60h)
Análise do repertório artístico do período assinalado, bem como dos principais temas e
enfoques metodológicos pertinentes aos limites cronológicos da disciplina.
Bibliografia:
BAUMGART, Fritz Erwin. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
FULLERTON, Mark D. Arte grega. São Paulo: Odysseus, 2002.
GOMBRICH, Ernst Hans. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
JANSON, Horst Waldemar. História geral da arte: I – O mundo antigo e a Idade Média.
São Paulo: Martins Fontes, 2001.
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Arte Ocidental IV (Renascimento e Barroco). (60h)
Análise do repertório artístico do período assinalado, bem como dos principais temas e
enfoques metodológicos pertinentes aos limites cronológicos da disciplina. Inclui-se na
disciplina, a produção artística européia, bem como a latino-americana e a brasileira. A
tradição e sua contestação entre os séculos XVI e XVIII. Os transplantes dos modelos
artísticos europeus ao mundo americano.
Bibliografia:
ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana. Vols. 2 e 3. São Paulo: Cosac e Naify,
2003, 2004.
BURCKHARDT, Jacob. A Cultura do Renascimento na Itália. São Paulo: Companhia das
Letras, 2003.
GARIN, Eugenio. Ciência e vida civil no Renascimento italiano. São Paulo: Editora da
UNESP, 1996.
PANOFSKY, Erwin. Idea: A Evolução do conceito do belo. São Paulo: Martins Fontes,
1994.
PANOFSKY, Erwin. Renascimento e renascimentos na arte ocidental. Lisboa: Presença,
1981.
WARBURG, Aby. El Renacimiento del Paganismo. Madrid: Alianza, 2005.
Filosofia da Arte e Estética. (60h)
Introdução aos modos especulativos próprios a uma interrogação filosófica acerca da
verdade e eficácia das imagens. Panorâmica conceitual em torno das relações entre olhar e
pensamento, sensível e inteligível, essência e aparência, corpo e espírito.
Bibliografia:
BENJAMIN, W.. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução. São Paulo:
Abril Cultural, 1975.
CHAUÍ, M. Janela da alma e espelho do mundo? In: NOVAES, A. (org.) Olhar. São
Paulo: Cia das Letras, 1998, p.31-64.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
31
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
DANTO, A. Transfiguração do lugar-comum: uma filosofia da arte. São Paulo: Cosac &
Naïf, 2005.
DEBRAY, R. Vida e morte da imagem. Uma história do olhar no Ocidente. Petrópolis:
Vozes,1994.
HEGEL, G.W.F. Cursos de Estética. Vols. I, II, III, IV. São Paulo: Edusp, 2000
LACOSTE, J. A filosofia da arte. Trad, Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986
SCHILLER, F. A educação estética do homem. Trad. Roberto Schwarz e Márcio Suzuki.
São Paulo: Iluminuras, 2002.
História do Cinema. (60h)
Introduzir ao conjunto de elementos fundamentais que constitui o cinema. Origem do
cinema, o nascimento de uma narração cinematográfica, o surgimento do cinema sonoro e
dos gêneros e estilos. Pensar a questão da periodização do cinema, analisando as técnicas e
as estéticas cinematográficas.
Bibliografia:
AUMONT, Jacques. A Imagem. Campinas: Papirus, 2002
GODARD, Jean-Luc. Introdução a uma Verdadeira História do Cinema. São Paulo:
Martins Fontes. 1989.
EISENSTEIN, Sergei. A forma do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002
FERRO, Marc. Cinéma et Histoire. Paris, Gallimard, 1993.
KRAKAUER, Siegfried. De Caligari a Hitler. Rio de Janeiro: Sahar. 1990.
SADOUL, Georges. História do Cinema Mundial. São Paulo: Martins. 1963.
XAVIER, Ismail (Org.). O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
Historiografia e Teoria da Arte. (60h)
Estudo dos principais textos teóricos no campo da História da Arte. Conhecimento das
principais abordagens metodológicas para a disciplina e a sua contextualização histórica.
Conexões entre a Historiografia da Arte e as demais áreas de conhecimento.
Bibliografia:
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana. 3 volumes. São Paulo: Cosac e Naify,
2003, 2004.
ARGAN, Giulio Carlo. A História da Arte como História da Cidade. 4ª edição. São Paulo:
Martins Fontes, 1998.
BURCKHARDT, Jacob. A Cultura do Renascimento na Itália. São Paulo: Companhia das
Letras, 2003.
DVORÁK, Max. Catecismo da Preservação de Monumentos. São Paulo: Ateliê Editorial,
2008.
GOMBRICH, Ernst H. Para uma histórial cultural. Lisboa: Gradiva, s.d.
LONGHI, Roberto. Breve mas verídica história da pintura italiana. São Paulo: Cosac &
Naify, 2005.
Museologia e Patrimônio. (60h)
Conhecimento sobre a História do colecionismo e dos museus. Técnicas de expografia e
seus suportes teóricos. Noções sobre patrimônio e conservação. História da preservação dos
bens culturais.
Bibliografia:
BOURDIEU, Pierre e DARBEL, Alain. O amor pela arte: os museus de arte na Europa e
seu público. São Paulo: Edusp, Zouk, 2007.
CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade, 2001.
DESVALLÉES, André; MAIRESSE, François. Vers une redéfinition du musée. Paris:
Harmattan, 2007.
FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal
de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ, IPHAN, 2005.
POULOT, Dominique. Uma história do patrimônio no Ocidente, séculos XVIII-XXI: do
monumento aos valores. São Paulo: Estação Liberdade, 2009.
Sociologia da Arte. (60h)
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Arte e relações de poder. Teorias de recepção e do gosto. Concepção do papel do artista e
sua interação com a sociedade.
Bibliografia:
BECKER, Howard. Art Worlds. Berkeley: University of California Press, 2008.
BOURDIEU, Pierre. O amor pela arte. São Paulo: Zouk, 2007.
ELIAS, Norbert. Mozart, Sociologia de um Gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
FRANCASTEL, Pierre. Études de Sociologie de l’Art. Paris: Denoel, 1970.
MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX – neurose. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1999.
Antropologia e Arte. (60h)
Arte como agência, alteridade e multiplicidade na Arte, a reflexão antropológica sobre a
imagem.
Bibliografia:
BOAS, Franz. Primitive Art, New York: Dover Publications, 1955.
COOTE, Jeremy & SHELTON, Anthony. 1992. Anthropology, Art and Aesthetics. Oxford:
Clarendon Press, 1992.
GELL, Alfred. Art and Agency. Oxford: Clarendon Press, 1998.
MUNN, Nancy. Walbiri Iconography. Chicago: The University of Chicago Press, 1986.
STOCKING JR., George (Ed.). Objects and Others: Essays on Museums and Material
Culture. Madison: The University of Winscosin Press, 1985.
História da Arte Ameríndia. (60h)
Introdução às artes pré-coloniais andinas e meso-americanas. Estudo das artes ameríndias
das terras baixas da América do Sul e conexões.
Bibliografia:
BARCELOS NETO, Aristóteles. Apaapatai: rituais de máscaras no alto Xingu.
São Paulo: Edusp, 2008.
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
GRUZINSKI, Serge. A Colonização do Imaginário. São Paulo: Companhia das
Letras,2003.
STONE-MILLER, Rebecca. Art of the Andes. From Chavin to Inca. London: Thames and
Hudson, 2002.
VAN VELTHEM, Lúcia. O Belo é a Fera: a estética da produção e da predação entre os
Wayana.
Lisboa:
Museu
Nacional
de
Etnologia/
Assírio
&
Alvim,
2003.
VIDAL, Lux (Org.). Grafismo indígena. Estudos de Antropologia Estética. São Paulo:
Studio Nobel/ Edusp/ Fapesp, 1992.
História da Fotografia. (60h)
História dos processos mecânicos de produção da imagem. O desenvolvimento da
linguagem fotográfica a partir do século XIX. Imagem e reprodutibilidade no mundo
moderno. História das técnicas e gêneros fotográficos.
Bibliografia:
BAQUÉ, Domenique. La fotografía plástica. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2004.
FABRIS, Annateresa. Fotografia e arredores. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2009.
FRIED, Michael. Why photography matters as art as never before. Yale University Press,
2008.
PICAZO, Glòria/RIBALTA, Jorge (eds). Indiferencia y singularidad. Barcelona: Editorial
Gustavo Gili, 2003.
NEWHALL, Beaumont. História da Fotografia. Barcelona: Gustavo Gili, 2002.
Arte e Educação. (60h)
Critérios para a formação do olhar. Função do elemento visual na educação. Teorias de
divulgação da Arte e da História da Arte em processos de formação educacional.
Bibliografia:
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos 1980 e novos tempos. 7. ed. rev.
São Paulo: Perspectiva, 2009.
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação no Brasil. Coleção Debates, 139. São Paulo:
Perspectiva, 2009.
FERRAZ, Maria Heloisa C. de Toledo; FUSARI, Mª F. de Rezende E.. Metodologia do
ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993.
FUSARI, Maria F. de Resende; FERRAZ, Maria Heloisa C. de T. Arte na educação
escolar. São Paulo: Cortez, 1992.
PEVSNER, Nikolaus. Pioneiros do desenho moderno: de William Morris a Walter
Gropius. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
ROSENBERG, Pierre. Enseigner l’histoire de l’art? (Ensinar a história da arte?) in Revista
de História da Arte e da Arqueologia da Unicamp (online), no. 13, jan-jul 2010.
TODOROV, Tzvetan. O espírito das luzes. São Paulo: Barcarolla, 2008.
Imagem e Ciência. (60h)
Imagem como base de criação de conhecimento nos diferentes campos da ciência. Arte e
técnica. Arte e medicina.
Bibliografia:
AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas: Papirus, 2005.
BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulação. Lisboa : Relógio D’Água, 1991.
DONALD, Diana; MUNRO, Jane. Endless Forms: Charles Darwin, Natural Science, and
the Visual Arts. New Haven: Yale University Press, 2009.
JAMESON, Frederic. A virada cultural. Reflexões sobre o pós-moderno. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2006, pp.155-216.
MITCHELL, W.J.T. The reconfigured eye. Visual truth in the post-photographic era.
Cambridge, Mass.: MIT Press, 1994.
Arte Contemporânea. (60h)
Análise do repertório artístico do período assinalado, bem como dos principais temas e
enfoques metodológicos pertinentes aos limites cronológicos da disciplina. Inclui-se na
disciplina, a produção artística européia, bem como a latino-americana e a brasileira.
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Bibliografia:
ARANTES, Otília. O lugar da arquitetura depois dos modernos. São Paulo: Edusp, 1993.
ARCHER, Michael. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins
Fontes, 2008.
CAUCQUELIN, A. A arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes,
2005.
CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São
Paulo: Loyola, 1993.
JAMESON, Fredric. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Petrópolis:
Vozes, 2001
WU, Shin Tao. Privatização da cultura: a intervenção corporativa nas artes desde os anos
80. São Paulo: Boitempo/Sesc, 2006.
Cinema Contemporâneo. (60h)
Produção cinematográfica contemporânea e suas diversas linhagens. Contextualização e
análise crítica de exemplos representativos do cinema mundial.
Bibliografia:
BAPTISTA, Mauro; Mascarello, Fernando (orgs.). Cinema mundial contemporâneo.
Curitiba: Papirus, 2008.
BERNADET, Jean-Claude. Caminhos de Kiarostami. São Paulo: Companhia das Letras,
2004.
FRANÇA, Andrea; Lopes, Denilson. Cinema, Globalização e Interculturalidade. Chapecó:
Argos, 2010.
NAGIB, Lúcia; Mello, Cecília. Realism and the Audiovisual Media. New York: Palgrave
Macmillan, 2009.
Design e Propaganda. (60h)
Elementos de fotografia aplicada à propaganda. Elementos de História do Design.
Bibliografia:
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ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992
CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgar Blucher, 2008.
LUCIE-SMITH, Edward. Furniture: A Concise History. London: Thames & Hudson, 1997.
MALDONADO, Tomás. Disegno Industriale: un riesame. Milano: Feltrinelli, 2000.
WEILL, Alain. O design gráfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
Arte do Islã e do Mundo Árabe. (60h)
Produção artística do mundo árabe, da antiguidade aos dias atuais. Relações possíveis e
diálogos com o ocidente.
Bibliografia:
BLAIR, Sheila S., e Jonathan M. Bloom. The Art and Architecture of Islam, 1250-1800.
New Haven: Yale University Press, 1996.
EIGNER, Saeb. Art of the Middle East: Modern and Contemporary Art of the Arab World
and Iran. Merrell Publishers, 2010.
ETTINGHAUSEN, Richard, Oleg Grabar, e Marilyn Jenkins-Madina. Islamic Art and
Architecture 650-1250. 2 ed. New Haven: Yale University Press, 2003.
FISCHER, Michael M. J. Mute Dreams, Blind Owls, and Dispersed Knowledges: Persian
Poesis in the Transnational Circuitry. Durham, NC: Duke University Press Books, 2004.
HILLENBRAND, Robert. Persian Painting: From the Mongols to the Qajars. London: I.
B. Tauris, 2001.
Arte da Ásia. (60h)
Produção artística do mundo asiático, da antiguidade aos dias atuais. Relações possíveis e
diálogos com o ocidente.
Bibliografia:
AKIYAMA, Terukazu. Japanese Paintings. Gênova: Editions d’Art Albert Skira S.A.,
1990.
CRAIG, Clunas. Art in China. Oxford, New York: Oxford University Press. 1997.
FAHR-BECKER, Gabriele. (Ed.) The Art of East Asia. Cologne: Konemann, 2006.
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
LEE, Sherman E. A History of Far Eastern Art. 2006.
RICHIE, Donald. A Tractate on Japanese Esthetics. Berkeley: Stone Bridge Press, 2007.
Arte da África. (60h)
Produção artística do mundo africano, da antiguidade aos dias atuais. Relações possíveis e
diálogos com o ocidente. Arte africana no Brasil e suas transformações. Arte africana nos
países de língua portuguesa.
Bibliografia:
BASCOM, W. African art in cultural perspective: an introduction. New York: Norton,
1973.
BLIER,S. L'art royal africain. Paris : Flammarion, 1997.
GRIAULE, M. Arts de l'Afrique noire. Paris: Éditions du Chène, 1947.
HERSKOVITS, M. The backgrounds of African art. New York: Biblo and Tannen, 1967.
STEINER, C. African art in transit. Cambridge; New York: Cambridge University Press,
1999.
Monografia I e II. (120h)
Trabalho obrigatório para a conclusão do curso, que deve ser construído a partir das
atividades vivenciadas nas disciplinas oferecidas pelo curso.
Bibliografia:
ARGAN, J.C. & FAGIOLO, M., 1994. Guia de história da arte. 2ª ed.. Lisboa: Estampa.
(1977)
BARNET, Silvan. Short guide to writing about art. New Jersey: Prentice Hall, 2010.
DIAS & SILVA, Como escrever uma monografia. São Paulo: Atlas, 2010.
SAYRE, Henry M. Writing about Art. New Jersey: Prentice Hall, 1989.
SQUIRES, William T. Art Experience and Criticism. New Jersey: Prentice Hall, 2000.
Os Laboratórios de Pesquisa e Práticas em História da Arte
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Os laboratórios são parte essencial do Historiador da Arte e ocupam papel estratégico no
programa do curso da UNIFESP. Distribuídos por três semestres, os laboratórios têm como
objetivo principal aproximar o aluno em formação das diversas manifestações artísticas e
visuais com as quais deverá lidar como pesquisador, historiador da arte, educador ou
curador. Sua extensa carga horária inclui visitas obrigatórias a acervos, galerias de arte,
museus ou arquivos que, além de estimular a freqüentação – essencial para a disciplina oferecem a oportunidade do acesso a sistemas expográficos diversos. Os laboratórios
visam, igualmente, a possibilitar a compreensão da especificidade do objeto de arte como
elemento de intervenção discursiva particular, separada das categorias genéricas de
patrimônio ou monumento, privilegiando a sua natureza facetada de item único que contém
em si um feixe de relações visuais, ideológicas ou materiais. Ainda, procura-se estimular os
processos de seleção, curadoria e exposição da matéria visual e artística, além da criação de
projetos individuais de caráter autoral. Os três módulos, ministrados a partir do segundo
termo, seguirão a divisão que apresentamos abaixo.
Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte I (Descrição). (150h)
Este módulo privilegia a aquisição de uma terminologia específica não apenas para a
descrição dos objetos de arte, mas também para a análise destes objetos. Através da leitura
sistemática de textos ligados à tradição historiográfico-artística e de exemplos colhidos nas
publicações de museus ou outras instituições ligadas à difusão dos objetos de arte,
procuramos aproximar os alunos do trabalho de codificar o visual, transformando-o em
legibilidade textual. O processo descritivo é capital para a construção do aparato crítico em
História da Arte. A habilidade pra comunicar não apenas a aparência efetiva dos objetos
analisados bem como registrar e transmitir as impressões por eles determinadas. Além da
análise do papel da descrição em textos ligados à produção historiográfica, da aquisição do
vocabulário técnico e específico, dos gêneros descritivos tradicionais como as ecfrases e
dos usos diversos da linguagem, aborda-se, também, a descrição aplicada ao aparato
expositivo, como na preparação de legendas ou textos explicativos destinados a mostras
diversas. A natureza deste primeiro módulo aproxima-o dos processos de análise e criação
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literária. O estímulo à aquisição de erudição literária e à utilização do poder sugestivo e
analítico da linguagem é estimulado através da realização de exercícios de escrita ou de
memoriais descritivos de natureza variada.
Bibliografia:
ARGAN, J.C. & FAGIOLO, M., 1994. Guia de história da arte. 2ª ed.. Lisboa: Estampa.
1977.
BAXANDALL. Padrões de intenção. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
GOMBRICH, E.H. Arte e ilusão: um estudo da psicologia da interpretação pictórica. São
Paulo: Martins Fontes, 1986.
PANOFSKY, E. Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 1976.
SAYRE, Henry M. A world of Art. Oregon State University Pearson Education, 2010.
WÖLFFLIN, H. Conceitos fundamentais da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes,
2001.
Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte II (Gestão Cultural). (150h)
O módulo é dedicado ao contato com sistemas de exibição de arte, a produção de projetos
dedicados à difusão do repertório artístico. Procuraremos apresentar aos alunos elementos
da administração de galerias, museus e outros espaços expositivos, bem como oferecer aos
mesmos uma amostragem da legislação efetivamente disponível para a execução de
projetos que tenham como objeto a produção artística. O objetivo, neste caso, é preparar os
alunos para as tarefas de gestão da crescente produção artística e dos acervos brasileiros, da
articulação sistemática desta produção através de ações concretas. É nosso interesse,
através deste módulo, privilegiar não apenas a idéia da mostra de caráter puramente
histórico ou de investigação arqueológica, mas sublinhar a especificidade e os múltiplos
usos do objeto de arte e da imagem, indicando caminhos diversos para a administração do
acesso aos mesmos.
Bibliograffia:
BERTRON, Aurelia. Exhibitions Designing. Basel: Birkhauser Publisher, 2006.
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CUNHA, Maria Helena. Gestão Cultural: profissional em formação. Belo Horizonte: Duo
Editorial, 2007.
FOPP, Michael A. Managing museums and galleries. Taylor Print on Dema, 1997.
SANTOS, Fausto Henrique dos. Metodologia aplicada em museus. São Paulo: Mackenzie,
2000.
VERLADES, Gilles. Designing Exhibitions. Ashgate Usa, 2001.
ZANCHETTI, Silvio Mendes. Gestão do Patrimônio cultural integrado. São Paulo: Ceci,
2002.
Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte III (Curadoria). (150h)
Este módulo privilegia os processos de seleção, organização e disposição de objetos
diversos visando à criação de discursos diversos. Procuramos estimular a criação de
projetos autorais de curadoria. Os projetos curatoriais podem tomar como objeto não
apenas peças de acervos já consagrados, mas podem incidir sobre acervos ou obras nãoconvencionais, obras de arte inéditas ou sobre a combinação de elementos não artísticos,
desde que adequados à coerência argumentativa que deve estruturar cada uma das
propostas.
Procura-se despertar a sensibilidade do aluno para temas específicos da produção artística
como a materialidade - a compreensão íntima dos acordos e agenciamentos da matéria que
dá existência concreta aos objetos de arte - a compreensão dos processos de criação como
elemento definidor do objeto de arte, ou a estrutura que define cada um dos variados meios
de produção, do desenho à fotografia, da escultura ao cinema ou às performances e
instalações.
Assim como o texto literário, o objeto de arte é dotado de autonomia expressiva e, embora
possa ser acessado pela chave da reconstrução histórica e temporal, sua articulação a outros
objetos, em seqüências temáticas variadas, pode superar a idéia de temporalidade e apontar
novos sentidos para as obras selecionadas. A atividade curatorial, assim como a descrição, é
atividade central na atividade do pesquisador em História da Arte e representa a capacidade
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de argumentar através da seleção de indícios visuais coerentes e de revelar e enfatizar
qualidades e particularidades de cada elemento selecionado.
Bibliografia:
OBRIST, Hans Ulrich. Uma breve história da curadoria. São Paulo: Bei Editora, 2010.
O'DOHERTY, BRIAN. No Interior Do Cubo Branco: A Ideologia Do Espaço Da Arte. Rio
de Janeiro: MARTINS FONTES, 2002.
RAMOS, Alexandre (org.) Sobre o ofício do curador. Porto Alegre: Zouk, 2010.
SCHAER, Roland. L’Invention des Musées. Paris : Gallimard/Réunion des Musées
Nationaux, 1993.
SCHLOSSER, J.von . Las Cámaras artísticas y maravillosas del Renacimiento tardío. 2ª
ed. corregida y aumentada. Traducción José Luis Pascual Arranz. Madrid: Akal, c.1988.
[Die Kunst-und Wunderkammerns der Spätrenaissance. . Brunswick, 1978.]
Abaixo segue uma lista dos recursos necessários para a implantação e
desenvolvimento a contento das disciplinas de laboratório. O horizonte de inscritos nas três
etapas planejadas para a disciplina é de 150 alunos. Além de espaço físico hábil, listamos
alguns equipamentos, imaginados em patamares ideais e que podem ser conformados às
circunstâncias concretas ou ampliados à medida que necessidades se definam e recursos
sejam obtidos.
1. Espaço físico: salas amplas e, se possível, ao menos uma delas dotada de mesas que
comportem ao menos dois alunos e possam funcionar como pranchetas. Espaço
expositivo adequado para a realização de mostras e exposições resultantes de
trabalho dos laboratórios. Além disso, área reservada para a conservação em
segurança do equipamento listado nas rubricas que se seguem.
2. Equipamento: a) Máquinas fotográficas digitais, resolução mínima 10 megapixels.
Número sugerido de equipamentos: 10 a 15 (à razão de 1 máquina para cada grupo
de 10 alunos). Além disso, de 2 a 5 tripés poderão ser adquiridos para a tomada de
imagens de modo mais preciso; b) Estativas, equipamento utilizado para a
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realização de fotografias de textos, livros e outros documentos. Número sugerido de
equipamentos: 2 ou 3 (uma por semestre correspondendo ao número ideal); c)
Servidor para a formação de um banco de dados informatizado, armazenamento de
digitalizações e imagens produzidas no decorrer dos laboratórios. Os trabalhos
investigativos que resultarem das atividades poderão ser igualmente, registrados no
servidor. d) Terminais de acesso ao servidor, ao menos 3 (um por UC). Os
computadores deverão estar equipados com programas de manipulação de imagem,
edição de filmes produzidos em mídia digital, programas de simulação de
construção de espaço – como o AutoCAD – cuja natureza será explicitada e
detalhada por comissão formada para a implantação dos laboratórios. Além disso,
os “pacotes” de programas habituais deverão estar presentes, assim como a conexão
à Internet. Os monitores deverão ser de resolução elevada, e devem oferecer as
melhores condições possíveis de visualização das imagens. e) Scanner capaz de
digitalizar variado material visual – fotos, ilustrações, microfichas, negativos, slides,
etc. – modelo a ser especificado. f) Impressora de boa qualidade, bem como
cartuchos e outros acessórios para a impressão. A longo prazo, o curso de História
da Arte buscará uma parceria com a gráfica da UNIFESP para a edição de trabalhos
como catálogos de obras de arte ou outros materiais preparados no âmbito dos
Laboratórios, como folders, guias de arte, cartazes, etc.
3. Material acessório e outras especificações: Elementos auxiliares como papéis para
impressão, equipamento de escritório, serviços como impressões Xerox ou ainda
elementos ligados à organização de exposições, como suportes, vitrines, spots de
luz, trilhos para iluminação, pintura de espaço expositivo segundo as especificações
de cada projeto, serviço de produção de textos de parede e outros detalhes
decorrentes serão oferecidos à diretoria do campus á medida em que sejam
necessários. Destacamos que a utilização do equipamento deverá ser regulamentada
por comissão criada pelo colegiado do Curso de História da Arte, estendendo os
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benefícios da aquisição a todos os alunos matriculados nas UC’s, independente do
curso de origem.
Unidades Curriculares Eletivas. (Carga Horária 420h).
Disciplinas e Atividades que se propõem atender interesses e necessidades individuais do
formando a partir de núcleos temáticos específicos.
Arte e Fotografia. (60 h)
O objetivo do curso é analisar como a fotografia enquanto imagem de origem tecnológica
foi produzida pelos artistas como mais uma modalidade de trabalho estético e artístico em
obras de interesse histórico que vêm sendo estudadas com afinco, trazendo novas
possibilidades para se compreender a imagem fotográfica do corpo no âmbito das teorias da
fotografia.
Bibliografia:
ADES, Dawn. Fotomontaje. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2002.
COTTON, Charlotte. A fotografia como arte contemporânea. São Paulo: Editora Martins
Fontes, 2010. (Coleção arte&fotografia)
FABRIS, Annateresa. Identidades Virtuais: Uma Leitura do Retrato Fotográfico. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2004.
KRAUSS, Rosalind. O fotográfico. Tradução de Anne Marie Davée. Barcelona: Editorial
Gustavo Gili, 2002.
SCHARF, Aaron. Arte y fotografía. Madrid: Alianza Forma, 1994.
O Século XIX no Brasil. (60 h)
O objetivo do curso é discutir os eventos que permitiram o desenvolvimento do ensino
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artístico no Brasil, abordando, em princípio, o caso do Rio de Janeiro, a relação com o
modelo francês e a adequação do método à sociedade carioca. Entender a articulação dos
papéis de Jean-Baptiste Debret e Félix-Émile Taunay, além da posterior criação da escola
artística brasileira. Analisar o processo de nacionalismo na política, a relação de D. Pedro
com as artes, abordando a questão do indigenismo, o desenvolvimento da pintura de
história e de paisagem, assim como a importância da escultura na segunda metade do
século XIX. Entender a formação do gosto, das exposições e da crítica de arte no Brasil e
seus principais articuladores, como Manuel de Araújo Porto Alegre e Gonzaga Duque,
entre outros, analisando as revistas e publicações do período.
Bibliografia:
COLI, Jorge. Como estudar a arte brasileira do século XIX. SP: Senac, 2006.
DIAS, Elaine. Paisagem e Academia. Félix-Émile Taunay e o Brasil. Campinas, Ed. Da
Unicamp, 2009.
LIMA, Valéria Alves. Uma Viagem com Debret. RJ: Jorge Zahar, 2004.
MIGLIACCIO, Luciano. Século XIX. Catálogo da Mostra 500 Anos Brasil Redescoberto,
SP, Fundação Bienal, 2001.
PEREIRA, Sonia Gomes. Arte Brasileira do Século XIX. MG: Editora c/Arte, 2008.
SQUEFF, Letícia. O Brasil nas Letras de um Pintor. Campinas, Editora da Unicamp, 2003.
Preservação e restauração arquitetônica e artística (60 h)
Estudo das principais correntes teóricas em torno da preservação, conservação e restauração
do patrimônio cultural, com enfoque para os bens artísticos, arquitetônicos e urbanos.
Análise das discussões teóricas e de experiências práticas no campo da preservação em
diferentes momentos históricos e contextos culturais. Tais estudos pretendem fornecer o
instrumental histórico-crítico necessário para a abordagem dos problemas relacionados ao
campo, sobretudo frente às especificidades da situação brasileira.
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Bibliografia:
BRANDI, Cesare. Teoria da restauração. Cotia: Ateliê Editorial, 2008.
CARBONARA, Giovanni. Avvicinamento al Restauro. Teoria, Storia, Monumenti. Napoli:
Liguori, 1997.
GONÇALVES, Cristina Souza. Restauração arquitetônica e a experiência do SPHAN em
São Paulo, 1937-1975. São Paulo: Annablume, 2007.
JOKILEHTO, Jukka. A History of Architectural Conservation [1a. ed. 1999]. Oxford:
Butterworth-Heinemann, 2006.
KÜHL, Beatriz Mugayar. Preservação do patrimônio arquitetônico da industrialização:
problemas teóricos do restauro. São Paulo, Cotia: Ateliê Editorial, 2008.
Teoria crítica da arquitetura e do urbanismo (60h)
Esta disciplina eletiva tem como objetivo apresentar para os estudantes de História da Arte
e demais cursos de humanidades da Unifesp o que se constituiu como “teoria crítica” da
arquitetura e do urbanismo a partir dos anos 1960. É neste momento que se forma uma
nova matriz interpretativa e historiográfica da produção da arquitetura e da cidade, que se
distanciou das narrativas anteriores, em geral tratados e biografias dos “gênios” da
profissão. A teoria crítica refuta a possibilidade de se fazer uma interpretação da arquitetura
como derivação da crítica estética em sentido tradicional. Assim, caracteriza a arquitetura
como campo específico de “estrutura complexa”, no qual ocorre o inter-relacionamento de
várias dimensões: sistemas simbólicos, o comportamento social e suas mudanças, as
condições da técnica e seus significados, a morfologia das cidades, as políticas de estado e
suas leis, a lógica de valorização dos capitais imobiliários, a estrutura fundiária e da
propriedade privada, o sistema universitário de formação dos arquitetos e engenheiros, os
trabalhadores da construção civil, seu saber e suas organizações, os grupos de interesse
disputando a partilha da riqueza social sedimentada no urbano etc. Essas dimensões se
articulam em cada momento histórico de acordo com influências externas, do contexto, ou
internas, da linguagem arquitetônica e do urbanismo, em operações que são intencionais ou
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inconscientes, combinando códigos do passado e do presente, polaridades sempre sob
influências recíprocas.
Bibliografia:
ADORNO, Theodor. “Funcionalismo hoje” in Revista Gávea, n.15, junho de 1997, pp.
655-679.
ARANTES, Otília. O lugar da arquitetura depois dos modernos. São Paulo: Edusp, 1993.
ARGAN, Giulio Carlo. Projeto e destino. São Paulo: Ática, 2001.
DAVIS, Mike. Cidade de quartzo. São Paulo: Boitempo Editorial, 1993.
FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo: Cosac Naify, 2006
FRAMPTON, Kenneth. Labour, work and architecture. Londres: Phaidon, 2002.
TAFURI, Manfredo. Projecto e utopia. Lisboa: Presença, 1985.
ZUKIN, Sharon. The cultures of cities. Cambridge: Blackwell, 1995.
Corpo e Arte (60 h)
Objetiva-se investigar os modos pelos quais, através da história, os saberes ligados à
visualidade viram e representaram o corpo. O tema, onipresente nas construções do
imaginário e do intelecto, solicita bibliografia heterogênea, interrogativa do corpo e da
carne em seus protocolos imagéticos e conceituais: filosofia, antropologia, sociologia,
psicologia/psicanálise, literatura e história da arte. A ampla documentação da cultura visual
─ da iconografia cristã ao mundo virtual ─ comparecerá, assim, em diálogo com as fontes
de uma textualidade onde a corporeidade, instância primeira do simbólico, é assumida na
diversidade de seus motivos: paixões, sensações, obsessões, patologias e estetismos de toda
ordem.
Bibliografia:
CANEVACCI, M.. Fetichismos visuais. Corpos Erópticos e Metrópole Comunicacional.
São Paulo: Ateliê Editorial, 2008.
DELEUZE, G. Francis Bacon. Lógica da sensação. São Paulo: J. Zahar Ed., 2007.
FOUCAULT, M.. “Os corpos dóceis”. In: Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1983.
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GIL, J.. Metamorfoses do corpo. Lisboa: Relógio D’Água , 1997.
JEUDY, H.-P.. O corpo como objeto de arte. Trad. Tereza Lourenço. São Paulo: Estação
Liberdade, 2002.
LE BRETON, David. Adeus ao corpo.. Antropologia e Sociedade. São Paulo: Papirus,
2003.
LYRA, B. e GARCIA, W.. Corpo e Imagem, São Paulo: Arte e Ciência Editora, 2002
NOVAES, A. (org.). O Homem-Máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Cia. Das
Letras, 2003.
ROBERT MORAES, E.. O corpo impossível. São Paulo: Iluminuras, 2002.
VIRILIO, P. “A conquista do corpo”. In: A arte do motor. São Paulo: Estação Liberdade,
1996.
Arte e Transgressão (60 h)
O curso objetiva analisar imagens e conceitos concernentes à expressão artística em seus
modos de violação das convenções e valores de época e de cultura. Do Salon des Refusés
ao cenário underground, passando por movimentos de claro ultraje formal tais como o
dadaísmo e o surrealismo, propõe-se investigar as múltiplas estratégias da ruptura e do
inconformismo: a ironia, o escárnio, a agressão, a loucura, os extremismos e as perversões.
Como objetivo último, o curso rediscutirá a leitura benjaminiana da experiência moderna
em sua pobreza congênita à luz dos nexos conceituais entre os motivos da liberdade, do
limite, da transgressão e do desencantamento.
Bibliografia:
BENJAMIN, Walter. “Experiência e pobreza”. In: Obras escolhidas - I. Trad. Sérgio
Paulo Rouanet. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987
FOUCAULT, Michel. “Prefácio à Transgressão”. In Ditos e Escritos, v.III. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2008.
GRENIER, Catherine (org.). Dépression et subversion. Les racines de l’ avant-garde, Paris:
Centre Pompidou, 2004
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JULIUS, Anthony. Transgressions: The Offences of Art . Londres:Thames & Hudson, 2002
ROCHLITZ, Rainer. Subversion et subvention. Art contemporain et argument esthétique.
Paris: Gallimard, 1994
VAZ, Paulo. “A Crítica: o Ser, o Limite e a Transgressão”. In Um Pensamento Infame. Rio
de Janeiro: ed. Imago, 1992.
A Guerra de Tróia na Cerâmica Grega Antiga (60 h)
Através da análise das representações da Guerra de Tróia nos vasos gregos, a disciplina
pretende oferecer uma introdução aos estudos visuais desse registro, considerando as
abordagens e os modos de pensar que constituem esse campo da História da Arte. O
objetivo, ao fim do semestre, é encaminhar os alunos para os conhecimentos básicos dos
estudos visuais da cerâmica grega. A disciplina apresenta, através da análise das obras
principais, as pinturas vasculares da Guerra de Tróia, focando nas questões que envolvem
sua identificação, descrição e interpretação.
Bibliografia:
GOMBRICH, Ernst Hans. Arte e ilusão: um estudo da psicologia da representação
pictórica. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 2007.
REDE, Marcelo. Iconografia, história, Antiguidade grega I: tendências gerais. Anais do
Museu Paulista, 1, p. 263-285, 1993.
SOUZA, Alvito Pereira de. Iconografia, história, Antiguidade grega II: a cidade das
imagens. Anais do Museu Paulista, 1, p. 287-292, 1993.
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. São Paulo: Perspectiva, 2002.
Domínios Conexos. (Carga Horária 240h)
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Correspondem a unidades curriculares fora do curso de origem do estudante. Neste caso,
como nos outros cursos, o estudante deverá seguir cursos em disciplinas oferecidas pelas
Graduações de Filosofia, Ciências Sociais, História, Pedagogia ou Letras, abrindo
possibilidades mais amplas em sua formação acadêmica.
Distribuição de Horas
O aluno bacharel em História da Arte, para se graduar, deverá cumprir um total de 2790
horas, dos quais, 2610 horas dedicados a conteúdos curriculares teórico-práticos e 180
horas em atividades complementares. Distribuídos da seguinte forma:
Unidade Curricular
Total de Horas
Fixas
1830
Domínio Conexo Fixo
120
Domínio Conexo Eletivo
240
Eletivas
420
Total Teórico-Prático
2610
Atividades Complementares
180
Total Geral
2790
8. CORPO SOCIAL
8.1. Corpo docente do curso
O corpo docente do Curso de História da Arte é composto atualmente de 14
(quatoze) professores adjuntos, todos portadores do título de doutor e em regime de
dedicação exclusiva. Já contamos com 04 (quatro) concursados, aguardando a nomeação.
No final, o curso contará ao todo com 20 (vinte) professores adjuntos, com dedicação
exclusiva.
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8.1.1 Professores contratados
1) Profa. Dra. Ana Pimenta Hoffmann
Possui bacharelado em História pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP (1995), mestrado em História da Arte e da Cultura pela Universidade
Estadual de Campinas
- UNICAMP (2002) e doutorado em Artes pela
Universidade de São Paulo - USP (2007). Atualmente é professora adjunto na
Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Desenvolve pesquisas sobre
Crítica de Arte Brasileira no século XX, Bienais e circuito das artes, e Arte
Brasileira nos anos de 1950 e 1960. Publicou três artigos em Periódicos e um
resumo em Anais de Congresso.
Linha de pesquisa: Arte ocidental: transferências entre Europa e América.
Projetos de Monitoria: Thays Salva. “Introdução à História da Arte”, fevereiro a
junho de 2010 (bolsista); Guilherme Yukio. “Laboratório de Ensino e Pesquisa em
História da Arte II”. Fevereiro a junho de 2010 (voluntário); Renata Cordeiro dos
Santos. “Laboratório de Ensino e Pesquisa em História da Arte II”. Fevereiro a
junho de 2010 (voluntário); Vanessa Oliveira dos Santos. “Laboratório de Ensino e
Pesquisa em História da Arte II”. Fevereiro a junho de 2010 (voluntário).
2) Prof. Dr. André Luiz Tavares Pereira
Professor do curso de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP desenvolve projetos ligados à iconografia do clero e ao estudo do
desenho. Doutor em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de
Campinas - UNICAMP (2009), Doutor em História Social pelo IFCH – UNICAMP
(2006), Mestre em História da Arte pelo IFCH – UNICAMP (2000). Graduou-se em
Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (1995) e freqüentou o
curso de especialização em arte e Cultura Barroca da Universidade Federal de Ouro
Preto - UFOP (1997). Pós-doutorado pela FAU-USP (2007 – 2008), pesquisador
convidado da Facultad de Bellas Artes da Universidade Complutense de Madrid
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(2010) e visitante acadêmico do Department of Portuguese and Brazilian Studies do
Kings College de Londres (2010).
Linha de pesquisa: Arte ocidental: transferências entre Europa e América
3) Profa. Dra. Carolin Overhoff Ferreira
Carolin Overhoff Ferreira é professora de Cinema Contemporâneo no Curso de
História da Arte da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus
Guarulhos. Possui pós-doutoramento sênior pela Escola de Comunicações e Artes
da Universidade de São Paulo (USP). Estudou Ciência de Teatro/Seminario de
Cinema e História da Arte na Universidade de Vienna (1990), University of Bristol
(1991), Universidade Humboldt, Berlim (1992), e Universidade Livre de Berlim
(1993). Possui mestrado em Ciência de Teatro e História da Arte (1993) e doutorado
em Ciência de Teatro (1997) pela Universidade Livre de Berlim. Foi professora
adjunta convidada com exclusividade no Curso de Som e Imagem, Universidade
Católica Portuguesa, Porto de 2000-2007; professora convidada em 2006 na
Universidade de Coimbra, docente na Universidade Livre de Berlim em 1999 e
entre 1995-1999 na Universidade de Ciências e Arte Aplicadas em Hannover. Tem
experiência na área de Artes, com ênfase em Cinema e Teatro, atuando
principalmente nos seguintes temas: cinema contemporâneo (novo realismo e filme
ensaio, cinemas de língua portuguesa), identidade nacional e transnacional, relações
coloniais e pós-coloniais, adaptação literária e dramaturgia contemporânea (alemã,
inglesa, portuguesa e latinoamericana).
Publicou três livros, 13 capítulos de livros e 12 artigos em revistas nacionais e
internacionais (peer-reviewed).
Orientação de 16 trabalhos finais de gradução (Universidade Católica Portuguesa,
Porto; Universidade de Ciências e Arte Aplicadas em Hannover)
Orientação de três mestrados concluidos: Carla Alexandra Barbosa Afonso
Cerqueira, Júlia Freitas Ribeiro, Filomena Antunes Sobral (Universidade Católica
Portuguesa, Porto)
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Orientação de doutorados em andamento: Filomena Antunes Sobral (Universidade
Católica Portuguesa, Porto), Daniel Ribas (Universidade de Aveiro, Portugal),
Barbara Barroso (Universidade de Vigo)
4) Profa. Dra. Elaine Dias
Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2005).
Especializou-se em Histoire de l'Art no Institut National d'Histoire de l'art, em Paris,
como bolsista Getty (2002-2003). É mestre em História da Arte e da Cultura (2001)
e graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP (1998). Concluiu pós-doutorado na Université de Paris IV - Centre
André Chastel (Fapesp) e é pós-doutora pela FAU-USP (FAPESP). É atualmente
docente no curso de História da Arte da UNIFESP - Universidade Federal de São
Paulo. Tem experiência na área de Artes, atuando principalmente nos seguintes
temas: academia de belas artes, Félix-Émile Taunay, ensino do desenho, pintura de
paisagem, pintura de historia, recepção da tradição clássica, relações artísticas entre
Europa e Brasil no século XIX.
5) Prof. Dr. Jens Michael Baumgarten
Jens Michael Baumgarten nasceu em 1967 em Hannover, Alemanha. Estudou
História, História da Arte, Economia e Letras em Hamburgo e Florença. Fez
Mestrado em História e História da Arte (Universidade de Hamburgo, Alemanha,
1996) e Doutorado em História e História da Arte (Universidade de Hamburgo,
Alemanha, 2002). Pós-doutorado em 2003 nas Universidades de Dresden,
Alemanha e na Universidade Nacional Autónoma de México (UNAM), na
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em 2004 e 2005 e no Getty
Institute (Los Angeles, EUA) em 2006. Entrou em 2006 como professor de História
da Arte no curso de História na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Professor convidado do Getty Research Institute em 2010. Lecionou cursos de
história da arte na Universidade de Hamburgo, Alemanha e na Universidade
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Estadual de Campinas (UNICAMP). Parecerista de instituições nacionais (p.ex.
FAPESP) e internacionais (p.ex. Universidade Livre de Berlim, Alemanha e Getty
Research Institute) e membro de conselho científico de revistas nacionais e
internacionais (Alemanha e Estados Unidos). Os focos da pesquisa são: Arte
Barroco na América Latina, Brasil e Europa, Teoria e Historiografia da Arte,
Transferência Cultural. Publicou dois livros, doze artigos, quinze capítulos em
livros, seis trabalhos completos publicados em anais de congresso. Participa de
quatro grupos de pesquisa e um projeto temático.
Linhas de pesquisa: Análise da imagem: culturas do visível; Arte Ocidental:
transferências entre Europa e América; Artes globais: entre o local e o pós-colonial.
Orientações de Iniciação Científica: Carlos Alexandre das Neves, Rafael Conti
Orientação de mestrado: Maria Marta Freitas
6) Prof. Dr. José Geraldo Costa Grillo
É graduado em História pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
(2003) e doutor em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da
Universidade de São Paulo - USP (2009), com períodos sanduíches no Centre Louis
Gernet - Recherches comparées sur les sociétés anciennes (2005-2006) e na École
Française dAthènes (2006). Atualmente é professor no curso de História da Arte da
Universidade Federal de São Paulo e pós-doutorando na Universidade Estadual de
Campinas. Tem experiência nas áreas de História da Arte e de Arqueologia, com
ênfase em História da Arte Antiga e Arqueologia Clássica, atuando principalmente
nos seguintes temas: Grécia antiga, Iconografia, Guerra e sociedade.
7) Profa. Dra. Leticia Coelho Squeff
É bacharel e licenciada em história pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo - FFLCH/USP (1993) e mestre em história
social pela mesma Faculdade (2000). Fez doutorado em Arquitetura pela Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP (2006) e
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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pós-doutorado no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas
IA/UNICAMP (2007-2009). Pesquisa questões relativas à arte no Brasil e na
América Latina em fins do século XIX e começo do XX. É autora de dois livros,
dois capítulos de livro, 7 artigos publicados em periódicos, 10 artigos publicados em
anais de eventos, 7 artigos de revista e jornal. É parecerista da FAPESP e membro
do Comitê Brasileiro de História da Arte.
Linha de pesquisa: Arte Ocidental: transferências entre Europa e América; Análise
da imagem: culturas do visível.
8) Profa. Dra. Manoela Rossinetti Rufinoni
Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie
(1997), graduação em Construção Civil pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo
(1995), mestrado (2004) e doutorado (2009) em História e Fundamentos da
Arquitetura e do Urbanismo pela Universidade de São Paulo - USP. Realizou
estágio de doutoramento na Università degli Studi di Roma La Sapienza (20062007) e desenvolveu pesquisa e treinamento profissional no ICCROM –
International Centre for the Study of the Preservation and Restoration of Cultural
Property, Roma (2007). Desde 2009 é professora doutora (Adjunto Nível I) no
Curso de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Tem
experiência na área de Arquitetura e Urbanismo com ênfase em História da
Arquitetura e Preservação, atuando principalmente nos seguintes temas: bens
culturais, museu e cidade, patrimônio urbano, patrimônio arquitetônico da
industrialização, conservação e restauração.
Linha de pesquisa: Arte Ocidental: transferências entre Europa e América.
9) Profa. Dra. Marina Soler Jorge
Possui graduação em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas –
UNICAMP (1999), mestrado em Sociologia pela Unicamp (2002) e doutorado em
Sociologia pela USP (2007). Atua nas áreas de Sociologia da Arte e Sociologia da
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Cultura, com publicações sobre cinema documentário e cinema brasileiro. Publicou
um livro, seis artigos completos em periódicos, uma tradução, participou de cinco
congressos/encontros das áreas de Sociologia e Cinema e fez a edição de um filme
"Aconcágua" apresentado no Festival Internacional de Filme de Montanha (2005).
Linha de pesquisa: Análise da imagem: culturas do visível.
Eventos realizados: Organização do Workshop para utilização da câmera semi
profissional Panasonic HVX200 ministrado pelo professor Mateus Loner, como
parte das atividades da Unidade Curricular Laboratório de Ensino e Pesquisa II.
10) Prof. Dr. Osvaldo Fontes Filho
Possui graduação em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo - USP (1981), mestrado e doutorado em
Filosofia pela Universidade de São Paulo - USP (respectivamente em 1992 e 2003),
e pós-doutorado pela Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” UNESP de São José do Rio Preto (2007). Desenvolveu durante anos pesquisas nas
áreas de Ciências da Linguagem e Filosofia da Arte na Université François Rabelais
de Tours/França, bem como no Centre d´Histoire et Théorie de l´Art da École de
Hautes Études en Sciences Sociales de Paris/França. Atualmente, é professor
adjunto no curso de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP, onde é responsável pela cadeira de Filosofia da Arte e Estética. Como
pesquisador, concentra-se nas áreas de Estética e História da Filosofia Moderna e
Contemporânea,
atuando
principalmente
nos
seguintes
temas:
dualidades
conceito/forma, texto/imagem, arte/racionalidade; grafias e iconografias do corpo;
metafísicas do olhar; fenomenologias das experiências sensível e estética;
antropologias filosóficas da imagem; teorias do belo, do sublime e do gosto;
linguagem e subjetividade. Sua pesquisa atual aproxima pensamento filosófico,
representação visual e escritura literária. Publicou dezenove artigos em Periódicos,
quatro capítulos de livros, uma organização de livro, cinco trabalhos em Anais de
Congressos, quatro resumos em Anais de Congressos e três traduções.
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Linha de pesquisa: Análise da imagem: culturas do visível.
Supervisão de Grupos de Estudos: “Grafias e Iconografias do Corpo”. Início:
2010, quinzenal, 10 estudantes.
Orientações de Iniciação Científica: 1- Luciara dos Santos Ribeiro. “Leitura e
prática fotográficas, em torno de A Câmara Clara de Roland Barthes”. Início: 2009
(IC voluntária); 2- Renata Cordeiro dos Santos. “Do belo ao abjeto: fundamentos
teóricos e iconografia das artes corporais”. Início: 2010. (PIBIC-CNPq); 3- Júlia
Paccanaro. “O corpo não-cênico no Teatro Essencial de Denise Stoklos”. Início:
2010. (IC voluntária); 4- Sintia Cristina Cunha. “Ver e Descrever o Corpo de
Movimento, em torno de Paul Valéry”. Início: 2010. (IC voluntária)
11) Prof. Dr. Pedro de Niemeyer Cesarino
Possui bacharelado em Filosofia pela Universidade de São Paulo - USP, mestrado e
doutorado em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal
do Rio de Janeiro - UFRJ. Desenvolveu um pós-doutorado no Departamento de
Letras Clássicas e Vernáculas da USP, é membro de grupos de pesquisa no Núcleo
de História Indígena e Indigenismo (NHII/ USP) e no Centro Brasileiro de Análise e
Planejamento (CEBRAP). Especializado em etnologia americanista (com ênfase em
estudos sobre artes verbais, xamanismo e cosmologia), dedica-se também a temas
relacionados
à
antropologia
da
arte,
estética
e
literatura.
Linhas de pesquisa: Artes globais: entre o local e o pós-colonial
12) Profa. Dra. Yanet Aguilera Viruez Franklin de Matos
Doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) (2007). Professora de
História do Cinema, na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Publicou
dois livros, um artigo em revista, um trabalho em Anais de Congressos, sete textos
em Jornais, duas traduções e realizou um documentário.
Linha de pesquisa: Cinema; Estética, Filosofia da Arte.
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13) Profa. Dra. Virginia Gil Araújo
Possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande
do Sul (1992), mestrado em História do Brasil pela Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul (1995) e doutorado em Artes pela Universidade de São Paulo
(2007). Professor Adjunto de História da Fotografia do curso de Graduação em
História da Arte da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP. Tem experiência
na área de Artes, com ênfase em História, Teoria e Crítica de Arte, atuando
principalmente nos seguintes temas: fotografia, filme de artista, ações urbanas e
modernidade.
14) Prof. Dr. Youssef Cherem
Doutor em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP (2010); Mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de
Campinas - UNICAMP (2005); Bacharel em Relações Internacionais pela Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais (2003).
8.1.2 Professores concursados
15) Profa. Dra. Ângela Brandão
Possui graduação em Licenciatura e Bacharelado em História pela Universidade
Federal do Paraná (1993), especialização em Arte e Cultura Barroca pela
Universidade Federal de Ouro Preto (1998), mestrado em História da Arte e da
Cultura pela Universidade Estadual de Campinas (1999) e doutorado em História da
Arte - Historiografia, Metodologia e Conservação de Patrimônio pela Universidad
de Granada (2002). Atuou entre 1999 e 2009, como professora no Departamento de
Desenho Industrial da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e atualmente é
professora adjunta no Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de
Fora - MG e professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em História
do Departamento de História do Instituto de Ciências Humanas da Universidade
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Federal de Juiz de Fora. Realizou estudos de pós-doutorado junto à Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da USP em 2008. Tem experiência na área de História,
com ênfase em História da Arte Brasileira, atuando principalmente nos seguintes
temas: história da arte, história da arte brasileira, história do mobiliário e do
mobiliário brasileiro, arte barroca e barroco mineiro.
16) Prof. Dr. Cássio da Silva Fernandes
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense
(1992), especialização em Teoria Literária pela Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (1993), mestrado em História Social pela Universidade Estadual de
Campinas (1998) e doutorado em História Social pela Universidade Estadual de
Campinas (2003), com estágio de 18 meses (Bolsa Doutorado Sanduíche) na
Universitá degli Studi di Pisa - Itália (2001 e 2002). Atualmente é Professor
Adjunto do Departamento de História da Universidade Federal de Juiz de Fora. Tem
experiência na área de História, com ênfase em Historiografia e História da Cultura,
atuando principalmente nos seguintes temas: historiografia e historiografia da arte e
da cultura (privilegiando a obra de Jacob Burckhardt, Leopold von Ranke, Aby
Warburg), além da arte e da cultura no Renascimento.
17) Profa. Dra. Michiko Okano
Possui graduação em Faculdade de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de
São Paulo (1981); mestrado (2001) e doutorado (2007) em Comunicação e
Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi assessora cultural
sênior da Fundação Japão de 1995 a 2009. Tem experiência na área de
Comunicação e Semiótica assuntos sobre a Cultura Japonesa, atuando
principalmente nos seguintes temas: estudos japoneses, cultura japonesa, ideograma,
arquitetura e espaço-tempo intervalar Ma.
18) Prof. Dr. Pedro Arantes
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É doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
(2010), com pesquisa sobre as transformações na forma e nos processos produtivos
na arquitetura na era da dominância financeira. Tem graduação (1999) e mestrado
(2004) pela mesma faculdade. É autor do livro Arquitetura Nova (Editora 34, 2002),
coordenador da assessoria técnica USINA, que atua na área de habitação popular, e
professor de Fundamentos Sociais do Design, na FACAMP. Tem experiência na
área de Arquitetura, Urbanismo e Design, com ênfase em: teoria e história da
arquitetura, habitação de interesse social e políticas públicas.
.
8. 2 Corpo Técnico Admistrativo
O curso de História da Arte dispõe ainda de uma secretária cujos serviços deve,
atualmente, compartilhar com o curso de Letras, além de uma assistente administrativa
educacional, em seu corpo técnico administrativo.
Prof. Dr. Jens Michael Baumgarten
Coordenador do Curso de História da Arte
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ANEXOS
Regulamento da Monografia de Curso
Capítulo I – Da natureza da Monografia:
1. A Monografia consiste na redação de um trabalho acadêmico, resultado de uma pesquisa
de caráter científico, desenvolvida no correr dos três últimos termos do curso de História da
Arte.
2. A Monografia é requisito fundamental para que o aluno obtenha o título de Bacharel em
História da Arte.
3. Para submeter a Monografia, o aluno deverá ter realizado 80% dos créditos necessários à
integralização do curso de Bacharelado de História da Arte.
Capítulo II – Do orientador:
1. O orientador da Monografia deverá pertencer ao quadro de docentes do curso de História
da Arte.
2. A co-orientação poderá ser realizada por docentes do curso de História da Arte ou
externos a ele.
3. A escolha do orientador deverá ser obrigatoriamente definida até o fim do sexto termo,
tendo o professor responsável que encaminhar a escolha definitiva do orientador, com a
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anuência deste, à Comissão Curricular de Graduação (CCG) ou à comissão designada pelo
curso para regular a Monografia;
4. Cabe a CCG a homologação do orientador indicado ao aluno;
5. Cabe ao orientador acompanhar a elaboração do projeto e o desenvolvimento da pesquisa
realizada pelo aluno;
6. O rompimento do vínculo entre orientador e aluno, advindo de qualquer uma das partes,
será analisado pela CCG, que deverá designar um novo orientador para o aluno;
7. O professor poderá orientar até no máximo (05) cinco alunos por ano letivo, salvo
exceções que poderão ser estudadas pela CCG ou por comissão especial criada para este
fim.
8. Nos dois últimos termos, os alunos deverão matricular-se nas UC’s Monografia I e II,
onde aprofundarão a pesquisa desenvolvida e produzirão o texto da mesma sob orientação.
Capítulo III – Do orientando:
1. Todo aluno tem direito a ser orientado por um docente do Curso de História da Arte,
sendo a escolha, a princípio, do próprio aluno em concordância com o orientador indicado.
Casos que não ocorram desta maneira serão decididos pela CCG ou por comissão criada
especialmente para este fim.
2. O vínculo com o orientador pode ser quebrado por qualquer uma das partes se estas
entenderem que o trabalho não está sendo desenvolvido a contento.
Capítulo IV – Do formato da Monografia:
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1. A Monografia consistirá num trabalho escrito apresentado de acordo com as regras da
ABNT e que cumpra o seguinte formato:
a) Capa: instituição, curso, título, orientador, autor, ano
b) Sumário com divisões de capítulos
c) Corpo: times ou arial 12, espaçamento 1,5
d) Notas de rodapé: times ou arial 10, espaço simples
e) Referências bibliográficas
f) Anexos
2. O corpo do texto deverá compreender um mínimo de 30 páginas e um máximo de 50
páginas.
3. Deverão ser entregues 03 (três) cópias encadernadas do trabalho e uma digital, em
arquivo PDF (gravado em CD), na data a ser indicada, para o professor responsável.
Capítulo V – Da avaliação:
1. As Monografias serão apresentadas oralmente, em data a ser definida pelo professor
responsável, no formato de uma banca.
2. A avaliação da Monografia será feita na forma de parecer elaborado por dois professores,
sendo um, o orientador e outro, um professor que não seja o co-orientador. A nota final
consistirá em média aritmética simples entre as duas notas atribuídas.
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3. O nome do segundo avaliador será sugerido pelo orientador e referendado pela CCG ou
por comissão específica criada para esse fim.
4. Será considerado aprovado o aluno que receber nota maior ou igual a 5,0 (cinco).
5. O aluno que receber nota menor que 5,0 (cinco) deverá se submeter ao Exame, que
consistirá na reapresentação da Monografia, modificada de acordo com as sugestões dos
avaliadores, em data a ser estabelecida de acordo com o calendário da UNIFESP.
6. Ao aluno cabe a possibilidade de recurso nos termos das demais UC’s do Curso de
História da Arte.
Disposição Final
Os casos não contemplados por este regulamento ou exceções que surjam, serão
decididos pela CCG do Curso de História da Arte ou por comissão criada para regular a
Monografia.
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Plano de ensino de cada unidade curricular / Dados dos Componentes Curriculares
2009
UNIDADE CURRICULAR: Filosofia da Arte e Estética
Professor Responsável: OSVALDO FONTES FILHO
Contato:
Ano Letivo: 2009
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 12h (20%)
Carga horária p/teoria (em %): 48h
(80%)
OBJETIVOS
Geral
Introduzir aos modos especulativos próprios a uma interrogação filosófica acerca da
verdade e eficácia das imagens artísticas. Para tanto, percorrer textualidades
emblemáticas de uma relação multissecular e conflituosa entre olhar e pensamento,
sensível e inteligível, essência e aparência, corpo e espírito. Com o que caracterizar um
pensamento do sensível capaz de elucidar solicitações próprias à experiência estética
mais recente junto aos motivos do corpo, do imaginário e do entendimento.
Específicos:
Acompanhar em O Olho e o Espírito de M.Merleau-Ponty e em Lógica da Sensação de
G.Deleuze, duas reflexões estéticas contemporâneas, o trabalho de ruptura com as
categorias canônicas da representação e de conseqüente reinterpretação do sujeito do olhar
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e da experiência estética. Habilitar, assim, o aluno a pensar as representações visuais a
partir dos temas-chave que elas impõem à atualidade crítica: autonomização da percepção,
desorganização da representação, emancipação da subjetividade, legitimação do sensível e
do corporal, entre outros. Complementarmente, importará elucidar os atuais impasses entre
a doutrina estética, como discursividade institucional, e as diferentes concepções de
historicidade das formas simbólicas.
Ementa
Natureza da Arte e sua destinação. As imagens como procedimento de verdade.
Metafísica do olhar, dos Antigos aos Contemporâneos. As relações do fato artístico com
a esfera do sensível (aisthesis). As categorias da invenção: imitação, imaginação,
expressão, representação, gosto, gênio, sensibilidade, subjetividade. O belo e o sublime.
As dualidades corpo e espírito, expressão e pensamento, imitação e criação. Consciência
estética e historicidade/temporalidade da Arte. Críticas do representacional. A morte da
Arte. Educação estética na modernidade. A relação Arte-Técnica-Racionalidade.
Antropologia filosófica e artística: homo aestheticus e sujeito racional.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Pensamento e expressão do sensível: perspectivas e especulações
1.1. Olho e espírito, imagem e idéia: breve história de um conflito
1.2. A dimensão reflexiva da imagem: o espelho e outros artifícios
1.3. Visibilidade e legibilidade: a lógica da Representação
2. Arte e Filosofia: interditos e renúncias
2.1. Imitação, simulação e fascinação: a condenação platônica da Arte
2.2. O fim da História e a morte da Arte na Estética hegeliana
2.3. A crise da “suprema destinação da Arte” em Heidegger
3. O tribunal da Estética (ou a vontade de reconciliação do sensível e do espiritual)
3.1. Kant, conhecimento e juízo estético
3.2. Schopenhauer: olhar puro, espelho do mundo e consolação estética
3.3. Schiller, humanidade e educação estética
3.4. Hegel, o ideal clássico e suas transfigurações estéticas
4. Excurso nietzschiano: o filósofo-artista ou a vontade de falsificação estética
5. Filosofias da Arte contemporâneas (ou a desforra dos simulacros)
5.1. Merleau-Ponty: corpo que pinta, carne do mundo e Arte como “transubstanciação do
sensível”.
5.2. Deleuze: sensação, caos e pintura como histeria
5.3. Balanço final: sentido da História, “eternidade provisória” e “destino inumano da
estética”.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE)
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CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Livros

Data show

Fotocópias
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário
2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala
3. Trabalho por escrito final
BIBLIOGRAFIA
Básica
PLATÃO. A República. São Paulo: Perspectiva. Trad. Jacó Guinsburg, 2006
________ . Sofista. São Paulo: Abril Cultural (col. Os Pensadores), 1973
_______ . Hípias Maior. In: Giulio Carlo ARGAN. História da arte italiana. Trad. Wilma
de Katinszky. Vol. I. São Paulo: Cosac& Naif, 2003, p.134-147
HEGEL, G.W.F. Cursos de Estética. Vols. I, II, III, IV. São Paulo: Edusp, 2000
HEIDEGGER, M. A origem da obra de arte. Lisboa: Edições 70, 2007
KANT, I. Analítica do belo e Da arte e do gênio. Trad. Valério Rohden. São Paulo: Abril
Cultural (col. Os Pensadores), 1974
SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. Livro III. Trad.
Wolfgang Leo Maar. São Paulo: Abril Cultural (col. Os Pensadores), 1974
SCHILLER, F. A educação estética do homem. Trad. Roberto Schwarz e Márcio Suzuki.
São Paulo: Iluminuras, 2002
____________ Kallias ou Sobre a Beleza. São Paulo: Jorge Zahar, 2003
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NIETZSCHE, F. A Gaia Ciência. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Cia. das letras,
2001
___________ . O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Trad. J. Guinsburg.
São Paulo: Cia. das letras, 2003
___________ . Crepúsculo dos ídolos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006
___________ . Ecce homo. Porto Alegre: L& PM Pocket, 2003
MERLEAU-PONTY, M. O olho e o espírito (seguido de “A dúvida de Cézanne” e de
“Linguagem indireta e as vozes do silêncio”). Trad. Paulo Neves e Maria Ermantina
Pereira. São Paulo: Cosac & Naïf, 2004.
___________________ . O visível e o invisível. Trad. J. A. Gianotti e Armando Mora
d’Oliveira. São Paulo: Perspectiva, 2003
DELEUZE, G. Francis Bacon. Lógica da sensação. São Paulo: J. Zahar Ed., 2007
___________ . “Percepto, afecto e concepto”. In: O que é a Filosofia ?. Trad. Bento Prado
Jr. E Alberto Muñoz. São Paulo: Ed. 34, 1992
Complementar
CHAUÍ, M. “Janela da alma e espelho do mundo”. In: NOVAES, A. (org.) Olhar. São
Paulo: Cia das Letras, 1998, p.31-64
_________ . “Merleau-Ponty: obra de arte e filosofia”. In: NOVAES, A. (org.)
Artepensamento. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p.467-492
BADIOU, A. “Arte e filosofia”. In: Pequeno manual de inestética. Trad. Marina
Appenzeller. São Paulo: Estação Liberdade, 2002, p.11-28
LACOSTE, J. A filosofia da arte. Trad, Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986
WIND, E. “Sobre a filosofia da arte de Platão” In: A eloquência dos símbolos. Trad. José
Laurênio de Melo. São Paulo: EDUSP, 1997
LIECHTENSTEIN, J. “O gesto iconoclasta como inauguração da metafísica”. In: A cor
eloqüente. São Paulo: Siciliano, 1994,
________________ . (org.) A PINTURA. Trad. Magnólia Costa, 14 vols., São Paulo:
Editora 34, 2004-2007
BORNHEIM, G.A. “O que está vivo e o que está morto na estética de Hegel”. In:
NOVAES, A. (org.) Artepensamento. São Paulo: Cia das Letras, 1998
______________ . “As metamorfoses do olhar” In: NOVAES, A. (org.) Olhar. São Paulo:
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Cia das Letras, 1998, p.89-93
DUARTE, P. “A dúvida depois de Cézanne”. In: NOVAES, A. (org.) Artepensamento. São
Paulo: Cia das Letras, 1998, p.299-318
KLEIN, R. “Pintura moderna e fenomenologia”. A forma e o inteligível: escritos sobre o
Renascimento e a Arte Moderna, Trad. Cely Arena. São Paulo: EDUSP, 1998, p. 397-413
GOMBRICH, E. H. Arte e Ilusão - um estudo da psicologia da representação pictórica.
São Paulo: Martins Fontes, 1995
DUARTE, R. (org.) O belo autônomo: textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Editora
da UFMG, 1997
FONTES FILHO, O. “Francis Bacon sob o olhar de Gilles Deleuze: a imagem como
intensidade”. Viso. Cadernos de Estética Aplicada, v. 3, p. 1-17, 2007.
________________ . “Merleau-Ponty e a ‘obscuridade moderna’ na Arte”. Revista Ars, São
Paulo, v. 6, p. 103-121, 2005
RANCIÈRE, J. “Existe uma estética deleuzeana ? ”. In : ALLIEZ, E. (org.) Gilles Deleuze.
Uma vida filosófica. Trad. Ana Lúcia de Oliveira. São Paulo : Ed. 34, 2000, p.505-516
DIDI-HUBERMAN, G. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo:
Editora 34, 1998
___________________ . Devant l´image. Question posé aux fins d´une histoire de l´art.
Paris: Minuit, 1990
PANOFSKY, E. Idea. Contribuição à história do conceito da antiga teoria da arte. Trad.
Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1994
UNIDADE CURRICULAR: Introdução à História da Arte
Professor Responsável: Jens Baumgarten
Contato:
Ano Letivo: 2009
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 12h (20%)
Carga horária p/teoria (em %): 48h
(80%)
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OBJETIVOS
Geral
Oferecer aos alunos uma visão ampla da disciplina em que se engajaram destacando-lhe
suas particularidades metodológicas, as áreas de atuação que ela pode abarcar bem como os
procedimentos críticos e científicos a ela associadas. Ofereceremos um panorama da
constituição da História da Arte como disciplina autônoma sublinhando o valor dos autores
e textos fundamentais na constituição deste processo. Identificar linhas críticas e
procedimentos analíticos diversos de modo a tornar clara a divisão de campos de estudos e
abordagens em História da Arte.
Específicos:
Procuraremos: a) dotar os alunos do instrumental básico que o habilite a manusear com
segurança os conceitos e procedimentos analíticos associados à História da arte; b)
desencadear um processo de aquisição de linguagem específica, associada às operações
críticas e analíticas da sua área de atuação; c) habilitá-los à leitura de textos de diversa
natureza e complexidade, procurando estimular a interpretação criteriosa das informações
apresentadas de modo a construir terreno fértil ao desenvolvimento das possibilidades
analíticas pessoais d) habituá-los à elaboração de trabalhos dotados de rigor científico e
argumentação coerente, lidando com as diferentes problemáticas dos fenômenos artísticos e
da imagem.
Ementa
Através de aulas expositivas combinadas com trabalhos realizados em grupo,
procuraremos desenvolver nos alunos o manuseio de conceitos fundamentais da
disciplina. Exercícios fundamentais de descrição e de análise de objetos artísticos e
imagens diversas habilitarão os alunos para a construção dos textos básicos da análise em
H.A. Estudos dirigidos de leitura dos diversos gêneros de fontes para a compreensão dos
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objetos artísticos serão efetuadas de modo a possibilitar a autonomia crescente dos alunos
no campo da análise. Procuraremos separar os textos críticos por filiações específicas,
indicando-lhes derivações, concordâncias e oposições entre as abordagens diversas.
Visitas a instituições museológicas ou o cumprimento de roteiros de visita prédeterminados serão levados a cabo com o objetivo de estimular a apreensão, por parte
dos alunos, da natureza específica do seu objeto de estudo. A análise diante do do objeto
será estimulada de modo a desenvolver certo rigor analítico e persuasivo que se espera do
analista dedicado à História da Arte. Propomos a leitura de um texto clássico a partir do
qual serão discutidas questões ligadas à representação etnográfica, à topográfica, ligados
à superposição Arte-História, Arte-Testemunho, visando a uma aproximação entre os
alunos e a complexidade do universo da imagem. Sugestão: STADEN, Hans, Duas
Viagens ao Brasil;Portop Alegre; L&PM, 2008, edição ilustrada com as xilogravuras
quinhentistas.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação e Introdução ao programa
O que é arte?
O que é uma imagem?
Visita à Biblioteca – manuseio de intrumentos de investigação.
Gêneros na História da Arte: Arquitetura, Escultura, Pintura, Gravura, Novas Mídias
Terminologia na História da Arte: Descrição das imagens
Áreas de concentração e campos de atuaçã da História da Arte I
Ofício do Historiador da Arte
Museus e Patrimônio
Áreas de concentração e campos de atuaçã da História da Arte II
Trabalho científico: Como escrever uma monografia, organizar uma bibliografia,
mencionar fontes, etc.
Vista geral: historiografia da arte entre crítica e ciência
Teoria e Metodologia da História da Arte
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas

Orientação de leitura

Orientação de uso de documentos em suportes variados

Orientação de trabalhos a serem expostos em grupos

Oficinas de produção de materiais de ensino

Visitas monitoradas a instituições arquivísticas e/ou museológicas
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Biblioteca

Data-show

Aparelho de DVD / Vídeo K-7
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
Televisor

Retroprojetor

Fotocópias

Internet
AVALIAÇÃO
1. Análise formal-descritiva de uma imagem selecionada pelos professores ou pelos
próprios alunos.
2. Interpretação de fontes primárias ou secundárias de modo a produzir nexos analíticos
que serão avaliados pelos professores. Comentário a um texto selecionado.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARGAN, Giulio Carlo, Clássico Anticlássico, São Paulo, Companhia das Letras, 1999.
ARGAN, Giulio Carlo, Imagem e persuasão, São Paulo, Companhia das Letras, 2004.
BAXANDALL, Michael, Padrões de intenção, São Paulo, Companhia das Letras, 2006.
BAXANDALL, Michael, Sombras e luzes, São Paulo, EDUSP, 1997.
O olhar renascente, São Paulo, Paz e terra, 1991.
BELTING, Hans – Fim da históra da arte, São Paulo, Cosac Naify, 2006, pp. 17-34.
Silva, Marcos. “A construção do saber histórico – Historiadores e imagens”. Revista de
História. São Paulo: USP, 125/126, julho 1992, pp. 117-134.
FONSECA, Maria Cecília Londres, O Patrimônio em Processo: trajetória da política federa
de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, IPHAN, 1997.
GOMBRICH, Ernst H., Arte e ilusão, São Paulo, Martins Fontes, 2007.
GUINZBURG, Carlo. "De A. Warburg a E. H. Gombrich: Notas sobre um problema de
método" In Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo, Companhia das
Letras, 1989, pp. 41-93.
HASKELL, Francis, Mecenas e pintores, São Paulo, EDUSP, 1997.
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HASKELL, Francis, History and its images: art and the interpretation, Yale University
Press, 1995.
MENESES, Ulpiano Bezerra de. “Fontes visuais, cultura visual, história visual. Balanço
provisório”. Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH, 23 (45), 2003, pp. 11-36.
PANOFSKY, Erwin – “Iconografia e Iconologia: Uma introdução ao estudo da Arte da
Renascença”, in: Significado nas Artes Visuais. Tradução de Maria Clara F. Kneese e J.
Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1976, pp. 45-88 (Debates - 99).
PEVSNER, Nikolaus, Academias de arte, São Paulo, Companhia das Letras, 2005.
PINTURA, A, direção geral de Jacqueline Lichtenstein, colaboração de J.-F. Groulier,
Nadeije Lanevy-Dagen e Denys Riout, coordenação da tradução de Magnólia Costa, 14
vols. (10 vols. Publicados), São Paulo: Editoria 34, 2004-2007.
WÖLFFLIN, Heinrich, Conceitos Fundamentais da História da Arte. São Paulo: Martins
Fontes, 1984.
ZANINI, Walter (org.), História geral da arte no Brasil, 2 vols., São Paulo: Instituto
Walther Moreira Salles, Fundação Djalma Guimarães, 1983, índice, pp. 55-84; 114-124;
164-177; 279-290.
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ESCRITOS
RODRIGUES, André Figueiredo, Como elaborar e apresentar monografias, São Paulo,
Humanitas, 2006.
RODRIGUES, André Figueiredo, Como elaborar referencia bibliográfica, São Paulo,
Humanitas, 2007.
RODRIGUES, André Figueiredo, Como elaborar citações e notas de rodapé, São Paulo,
Humanitas, 2006.
Complementar
ALBERTI, Leon Battista, Da Pintura, Campinas, UNICAMP, 1999.
ARGAN, G.C., História da Arte como História da Cidade, São paulo, Martins Fontes,
2005.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
76
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
ARGAN, G.C., Arte e crítica de Arte, Lisboa, Estampa, 1995.
ARGAN, G.C., Guia de História da Arte, Lisboa, Presença,1994.
BRUSATIN, Manlio, Storia delle immagini. Turim, Einaudi, 2002.
BULL, Malcom, Sources in The mirror of the gods: classical mythology in Renaissance
Art. Londres, Penguin Books, 2005.
BURKE, Peter, Testemunha ocular, Florianópolis, Ed USC, 2004.
CALADO, Margarida, et al., Dicionário de termos de Arte e Arquitetura.Lisboa, Presença,
2005.
CALABRESE, Como se lê uma obra de arte. Lisboa, Edições 70, 1998.
CASTELNUOVO, Enrico, Retrato e sociedade na arte italiana, São Paulo, Companhia das
Letras.
CASTELNUOVO, Enrico, Para uma História Social da Arte I e II in Retrato e sociedade na
arte italiana, São Paulo, Cia das Letras, 2006.
ECO, Umberto, A definição da Arte, Lisboa, Edições 70, 2006.
GOMBRICH, Ernst H., Meditações sobre um cavalinho de pau, São Paulo, EDUSP, 1999.
GOMBRICH, Ernst H., Norma e forma, São Paulo, Martins Fontes, 1990
GOMBRICH, Ernst H., Arte e ilusão. São Paulo, Martins Fontes, 2007.
GOMBRICH, Ernst H., The uses of image. Londres, Phaidon, 2000.
GOMBRICH, Ernst H., Reflexões sobre um cavalinho de pau. São Paulo, Ed USP, 1999.
HASKELL, Francis, Taste and the antique, Yale University Press, 1982.
JOLY, Martine, Introdução à análise da imagem, Lisboa, edições 70, 2007.
KEMP, Martin, Behind the picture, Yale University Press, 1997.
KEMP, Martin, Seen and Unseen, Da Capo Press, s.l., s.d.
KUBLER, George, La forma del tempo: La storia dell´arte e La storia delle cose. Turim,
Einaudi, 2002.
MAYER, Ralph, Manual do Artista. São Paulo, Martins Fontes, 1999.
OLIVEIRA, Lúcia Lippi, Cultura e Patrimônio, um guia, s.l. Ed. FGV, 2008.
PENHOS, Marta, Ver conocer, dominar: imágenes de sudamérica a fines del siglo XVIII.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
77
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Buenos Aires, Siglo Veintuno Editores, 2005.
PINELLI, L´attrazione fatale: uma premessa sui rapporti tra arte e política in La bellezza
impura. Roma-Bari, Laterza, 2004.
RUSKIN, John, A economia política da arte.Rio de Janeiro, Record. 2004. Opere e delle
artisti. Turim, UTET, 2006.
SCHAMA, Simon, Paisagem e memória, São Paulo, Companhia das Letras, 1996.
SCIOLLA, Gianni Carlo, Studiare l´arte: método, analisi e interpretazione delle
SETA, Cesare de, Viale Belle Arti. Milão Bompiani, 2006.
SETA, Cesare de, La gestione del patrimônio storico e artístico in Bella Italia: patrimônio e
paesaggio tra mali e rimedi, Milão, Mondadori-Electa, 2007.
VENTURI, Lionello, História da cr´tica da arte, Coimbra, Almedida, 2007.
WARNKE, Martin – O artista da corte, São Paulo, Edusp, 2001.
UNIDADE CURRICULAR: História da Arte Ocidental II: Século XX
Professor Responsável: Osvaldo Fontes Filho
Contato:[email protected]
Ano Letivo: 2009
Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 12h
Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%)
(20%)
OBJETIVOS
Geral

A modernidade nas artes caracteriza-se pela pluralidade de suas experimentações,
resultante da crise das categorias estéticas e da diversidade das práticas artísticas advinda
das renovadas condições
de produção e de engajamento culturais. Para interpretar
analiticamente essa modernidade, o curso entende proceder a uma cartografia dos
movimentos das artes e de seus discursos teóricos ao longo do século XX. Para além do
particular estatuto da imagem, é em torno da natureza da obra de arte que se verá o
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
tumultuoso desenvolvimento de uma revisão de juízos e critérios estéticos. Recorrendose à investigação direta de obras, mas também a escritos de artistas e/ou de
teóricos, objetiva-se apresentar alguns critérios sólidos para uma avaliação balizada das
artes modernas e dos revisionismos historiográficos que elas motivam.
Específicos:
Acompanhar nos atos e discursos das vanguardas o trabalho de ruptura com as categorias
canônicas da representação (do corpo e do espaço) e a conseqüente reinterpretação do
sujeito de criação e da experiência estética. Situar, assim, o aluno nos temas-chave que, a
partir das transferências entre investigação histórica e juízo estético, o modernismo
impõe ao pensamento artístico, tanto no âmbito euro-americano quanto naquele latinoamericano e, em particular, no Brasil pós-22.

Ementa
Vanguarda e modernismo: a natureza da arte e sua destinação. A relação arte-técnicaracionalidade. Poéticas do espaço e do corpo. Primitivismos. Bauhaus: arte e
industrialismo. Abstrações e geometrizações. Conceitualismos e minimalismos. O fim da
utopia modernista: arquiteturas dissipativas e massas refratárias. Convenção e inovação:
a questão do desenvolvimento na arte moderna. Arte, valor e crítica social. Originalidade
das vanguardas. Renovações/revoluções da expografia. .A morte da arte e da história da
arte.
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O moderno, a modernidade, o modernismo: os critérios historiográficos do novo
2. Os discursos da ruptura: Klee, Kandinsky, Malévitch, Mondrian
3. Os “ismos” da vanguarda: do cubismo ao minimalismo
4. Modernismo e Antropofagia no Brasil
5. Arte, técnica e poética no mundo industrial: Bauhaus e as utopias modernistas
6.
Poéticas do Informal e do Gesto
7.
Abstracionismo geométrico e informal: a vanguarda brasileira nos anos 50 e 60
8.
Crise das artes e crise das instituições da arte numa modernidade superexposta
9.
A originalidade das vanguardas: uma questão dos anos 70
10.
A morte da arte: balanço de um tópico da crítica e da história da arte
contemporâneas.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE)
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Livros
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte

Data show

Fotocópias
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário
2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala
3. Trabalho por escrito final.
BIBLIOGRAFIA
Básica
MATISSE, Henri. Escritos e reflexões sobre arte. São Paulo: Cosac & Naify, 2007
KANDINSKY, Wassily. Curso da Bauhaus. São Paulo: Martins Fontes ,1996
___________________ .Ponto e linha sobre plano. São Paulo: Martins Fontes, 2001
___________________ .Do espiritual na arte: Martins Fontes, 2000
KLEE, Paul. Sobre a arte moderna e outros ensaios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001
FERREIRA, Glória e COTRIM, Cecília. Escritos de artistas-anos 60/70. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2006
SCHWARTZ, Jorge. Vanguardas latino-americanas: polêmicas, manifestos e textos
críticos. São Paulo: EDUSP-Iluminuras, 1995
LIECHTENSTEIN, J. (org.) Vanguardas e Rupturas (col. A PINTURA, vol. 14). Trad.
Magnólia Costa, São Paulo: Editora 34, 2007
FRASCINA, Francis; WOOD, Paul; HARRIS, Jonathan; HARRIS, Charles. Modernismo
em disputa. A arte desde os anos quarenta. São Paulo: Cosac&Naïf, 1999
HARRISON, Charles Hampton. Modernismo. São Paulo: Cosac&Naïf, 2001
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. Do Iluminismo aos movimentos contemporâneos.
São Paulo: Cia das Letras, 1996
GREENBERG, Clement. Arte e Cultura. Ensaios críticos. São Paulo: Ática, 1996
___________________ . Estética doméstica. São Paulo: Cosac&Naïf, 2002
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Complementar
ARCHER, M. Arte contemporânea. Uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes,
2001
READ, Herbert. Uma história da pintura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2001
CHIPP, Herschel. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes,
HUMPHREYS, Richard. Futurismo. São Paulo: Cosac&Naïf, 2001
GOODING, Mel. Arte abstrata. São Paulo: Cosac&Naïf, 2002
PERRY, Gill; FRASCINA, Francis; HARRISON, Charles Hampton. Primitivismo,
Cubismo, Abstração. Começo do século XX. São Paulo: Cosac&Naïf, 1999
BELTING, H. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac&
Naïf, 2006
BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. São Paulo: Abril
Cultural, “Os Pensadores”, 1980
______________ . “A modernidade”. In: Charles Baudelaire: um lírico no auge do
capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1994, pp.67-101
DANTO, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo:
Odysseus/Edusp, 2006
_________ . Transfiguração do lugar-comum: uma filosofia da arte. São Paulo: Cosaic &
Naïf, 2005
VATTIMO, G. “Morte ou ocaso da arte”. In: O fim da Modernidade. Niilismo e
hermenêutica na cultura pós-moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p.39-55
PEDROSA, Mario. Mundo, Homem, Arte em crise (org. Aracy Amaral). São Paulo:
Perspectiva, 1975
FERREIRA GULLAR. Vanguarda e Subdesenvolvimento: ensaios sobre arte. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1969
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
Regime de
Carga
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
(Curso)
Osvaldo Fontes Filho
Trabalho
História da
Professor Dr.
DEDICAÇÃO
Arte
Adjunto I
EXCLUSIVA
horária
60h
UNIDADE CURRICULAR: HISTÓRIA DO CINEMA
Professor Responsável: YANET AGUILERA VIRUÉZ
Contato:
FRANKLIN DE MATOS
[email protected]
Ano Letivo: 2009
Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 12h (20%)
Carga horária p/teoria (em %): 48h
(80%)
OBJETIVOS
Geral
Introduzir ao conjunto de elementos fundamentais que constitui o cinema. Em seguida,
iniciar as abordagens históricas, de maneira que se possa refletir sobre a mudança de
avaliação a respeito de vários itens: a origem do cinema, o nascimento de uma narração
cinematográfica, o surgimento do cinema sonoro e dos gêneros e estilos. No interior do
enfoque histórico, pensar a questão da periodização do cinema. A partir dessa
abordagem, estudar as diversas relações espaço-temporais propostas pelos filmes,
analisando as técnicas e as estéticas cinematográficas.
Específicos
A partir da análise de alguns filmes, refletir sobre a maneira como se estrutura,
especificamente no cinema, a compreensão das imagens em movimento. Um estudo de
técnica e estética de diversas obras, que pressupõe uma cronologia, escolas diferentes e
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
diretores que contribuíram para a riqueza do fazer cinematográfico.
Ementa
O cinema e a história e suas conexões. O esquema histórico que está por trás das
abordagens que dividem o cinema em primitivo, clássico, moderno e contemporâneo. A
relação entre história e teoria cinematográficas. O liame e a contraposição da figura e da
palavra. A subordinação da imagem à narrativa, afirmação da condenação metafísica
platônica. A hierarquia do vínculo espaço-temporal.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A mise-en-scène: análise do que pode ser visto.
1.1. Ambientação: locação ou estúdio, cor e aspectos com importância simbólica.
1.2. Personagem: figurino, maquiagem e cor.
1.3. Iluminação: a ênfase - clara e escura, e suave e dura.
1.4. Ângulo da tomada: os diversos planos e as diversas profundidades
2. A mise-en-scène: análise do que pode ser ouvido
2.1. O som não diegético, diegético, contrapontual e paralelo.
2.2. Música direta e indireta: a criação da atmosfera.
2.3. A palavra e o silêncio
3. A origem do cinema
3.1. Auguste e Louis Lumières e George Mèliès: A saída da Usina (1895) e A viagem à
Lua (1902).
3.2. D. W. Griffith: Nascimento de uma Nação (1915)
3.3. O Expressionismo cinematográfico: O Estudante de Praga (1919), de Stellen Rye.
3.4. A Vanguarda francesa: O Balé Mecânico (1924), de Fernand Léger.
3.5. O Cinema Soviético: O Encouraçado Potemkin (1925), e Outubro (1929), de Sergei
M. Eisenstein. O Homem com a Câmera (1927), de Dziga Vertov.
4. O cinema hollywoodiano
4.1. O faroeste: O Grande Roubo do Trem (1903), de Edwin S. Porter e No Tempo das
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Diligências (1939), de Jonh Ford.
4.2. A comédia maluca: Aconteceu aquela Noite (1934), de Frank Capra e Ser ou não Ser
(1942), de Ernst Lubitsch.
4.3 O filme policial e de suspense: Scarface (1932), de Howard Hawks e Janela
Indiscreta (1954), de Alfred Hitchcock
4.3. Orson Welles: O Cidadão Kane (1942)
5. O cinema italiano
5.1 O Neo-realismo
5.2 Roberto Rossellini: Roma Cidade Aberta (1946) e Viagem à Itália (1954)
5.3 Michelangelo Antonioni: Crimes d´alma (1950) e Blow-up (1966)
6. Os Novos Cinemas Europeus.
6.1 A Nouvelle Vague
6.2 Jean-Luc Godard: O Acossado (1960)
6.3 Alain Resnais: O Ano Passado à Marienbad (1961)
6.4 O Jovem Cinema Alemão: Anita G (1966), de Alexandre Klüge e Crônica de Anna
Magdalena Bach (1967), de Jean-Marie Straub e Daniele Huillet.
7. Os Cinemas Novos
7.1 O Novo Cinema Brasileiro
7.2 Nelson Pereira do Santos: Vidas Secas (1963)
7.2 Glauber Rocha: Deus e o Diabo na Terra do Sol

7.3 Cinema Latino-americano: Memória do subdesenvolvimento (1968), de
Tomas Gutierrez Alea, A hora dos Fornos (1973), de Fernando Solanas e Yawar Mallku
(1968), de Jorge Sanjinés..
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: EXIBIÇÃO DE FILMES
ATIVIDADES: DEBATES DIRIGIDOS
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE)
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Livros

Data show

Fotocópias
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário
2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala
3. Trabalho por escrito final
BIBLIOGRAFIA
Básica
AUMONT, JACQUES. A Imagem. Campinas: Papirus, 2002
--------------------------- A Estética do Filme. Campinas: Papirus, 2002
-------------------------- Teoria dos Cineastas. Campinas: Papirus, 2004
AUMONT, JACQUES E MICHEL MARIE. Dicionário Teórico e Crítico de Cinema.
Campinas: Papirus, 2003
GODARD, JEAN-LUC. Introdução a uma Verdadeira História do Cinema. São Paulo:
Martins Fontes. 1989.
SADOUL, GEORGES. História do Cinema Mundial. São Paulo: Martins. 1963.
XAVIER, ISMAIL (Org.) O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
-------------------------- A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Embrafilme, Graal. 1983.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Complementar
COSTA, FLAVIA CESARINO. O Primeiro Cinema. São Paulo: Scritta, 1995.
EISNER, LOTTE. A Tela Demoníaca. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1985.
FABRIS, MARIA ROSARIA. O Neo-realismo Cinematográfico Italiano. São Paulo:
EDUSP. 1996.
KRAKAUER. SIEGFRIED. De Caligari a Hitler. Rio de Janeiro: Sahar. 1990.
MACHADO, ARLINDO. Pré-cinemas e Pós-cinemas. Campinas: Papirus. 1997.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
UNIDADE CURRICULAR: LABORATÓRIO
DE
PESQUISA
E
ENSINO
EM
HISTÓRIA
DA
ARTE I
Professor Responsável: André Luiz Tavares Pereira
Contato:
Professor Responsável: Jens Baumgarten
[email protected]
[email protected]
Ano Letivo: 2009
Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 150 h
Carga horária p/prática (em %): 112h
Carga horária p/teoria (em %): 38h
(75%)
(25%)
OBJETIVOS
Geral
A disciplina pretende oferecer aos alunos o domínio criterioso do processo de descrição e
análise dos diversos objetos artísticos e materiais visuais que constituem o núcleo de
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
interesse da História da Arte.
Específicos
O objetivo, ao fim do semestre, é proporcionar aos alunos um domínio razoável dos
instrumentos de registro e estudo de seu objeto de pesquisa, habilitando-os à manipulação
mais efetiva e rigorosa da terminologia de seu campo de estudos.
Ementa
O curso demandará dos alunos a preparação de textos de diversa natureza e
complexidade, descrições sumárias de obras de arte a resenhas de exposições ora em
andamento na região metropolitana de São Paulo. Propomos, igualmente, a preparação
supervisionada de memoriais descritivos em que textos contendo informações sobre os
objetos analisados sejam combinados com imagens fotográficas produzidas pelos
estudantes e cujo intuito é o de aperfeiçoar sua capacidade de observação, fazê-los perceber
a estrutura compositiva de cada uma das obras, investigando-lhes suas particularidades
formais bem como as estratégias visuais de cada individualidade artística ou dos diversos
produtores de imagens.
Oferecemos, igualmente, rudimentos de desenho como instrumento de registro pessoal,
notação das obras diversas e análise da constituição formal das obras analisadas, bem
como fundamentos das descrições de produções como a cinematográfica ou a
arquitetônica, salientando a necessidade de apurar-se e de adaptar-se a linguagem a cada
um dos campos abordados. Visitas a ateliers de artistas e a exposições diversas serão
organizadas, bem como seminários especiais voltados ao tema da descrição da obra de
arte. Igualmente, o registro de roteiros arquitetônicos e sua organização em memoriais
específicos serão solicitados aos alunos.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Técnicas de descrição consideradas como o nível básico da análise em História da
Arte,
2. Elaboração de registros visuais que operem como instrumento descritivo,
3. Elaboração de relatórios descritivos, fichas de catalogação e sistematização de
dados úteis ao processo de análise descritiva,
4. Sistematização de dados de natureza diversa, considerados a partir das
especificidades de cada um dos objetos artísticos sob análise,
5. Análise da imagem cinematográfica,
6. Análise da imagem fotográfica,
7. Arquitetura e descrição,
8. Design e descrição,
9. A literatura de crítica de arte e a análise descritiva,
10. Edição e preparação de memoriais descritivos.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE)
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Livros
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte

Data show

Fotocópias
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos,
2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala,
3. Participação em atividades indicadas,
4. Trabalho final, a ser combinado.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BAXANDALL, M. Padrões de intenção, São Paulo, Cia. Das Letras, 2007.
BELTING, H., O fim da arte, São Paulo, Cosac & Naify, 2006
GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão, São Paulo, Martins Fontes, 2007.
_______. Meditações sobre um cavalinho de pau. São Paulo, EdUSP, 1999.
WÖLFFLIN, H. Conceitos fundamentais da História da Arte.
Complementar
DANTO, Arthur, A transfiguração do lugar comum: uma filosofia da arte. São Paulo Cosac
& Naify, 2006.
FRY, Roger, Visão e forma, São Paulo, Cosac e Naify, 2002.
GOMBRICH, E. H., Norma e forma, São Paulo, Martins Fontes, 1990.
PRAZ, Mário, Arte e Literatura e artes Visuais. São Paulo, Cultrix, 1982.
SAMAIN, E. O fotográfico, São Paulo, Senac, 2005.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Titulação
Regime
de
Trabalho
Jens Michael
Doutor
Baumgarten
Professor
DEDICAÇÃO
André Luiz Tavares
Adjunto
EXCLUSIVA
Pereira
Carga
horária
150h
I
2010
UNIDADE CURRICULAR: ARTE OCIDENTAL I: SÉCULOS XVIII E XIX
Professor Responsável: Letícia Squeff
Contato:[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 12h
Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%)
(20%)
OBJETIVOS
Geral
Introduzir o aluno à história da arte ocidental dos séculos XVIII e XIX: dos principais
debates artísticos do final do século XVIII, até o final do século XIX.
Específicos:
a) capacitar os alunos para a leitura de textos historiográficos referentes aos temas
selecionados, entendendo as polêmicas, divergências e convergências no pensamento dos
historiadores da arte de diferentes períodos e filiações teóricas;
b) propiciar a crítica e a produção de materiais utilizáveis (visuais e textuais) em diferentes
níveis de ensino a partir do diálogo com a produção historiográfica, tendo em vista a
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
adequação de linguagens às diferentes fases da relação ensino/aprendizagem;
c) exercitar a crítica aos modelos de análise estudados;
d) apresentar e debater a produção artística dos séculos XVIII e XIX.
Ementa
O curso faz uma introdução à arte dos séculos XVIII e XIX no Ocidente, apresentando os
principais artistas e movimentos. Sendo o período em questão, grosso modo, o da
constituição da arte moderna, o curso pretende discutir questões cruciais desse processo,
tais como: a constituição da arte como dimensão específica da sensibilidade e do saber; a
arte como instrumento político; o novo papel do artista; a arte como espaço de reflexão,
pelo artista, de seu tempo e de sua própria historicidade; a transposição de modelos
artísticos europeus para o Novo Mundo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O rococó francês: Boucher, Watteau
A criação da arte neoclássica (Anton R.Mengs, Gavin Hamilton, Joseph-Marie Vien)
Arte e política 1: David e a Revolução Francesa
Arte e política 2: Goya e a adesão crítica ao Iluminismo
A reestruturação da Academia francesa no princípio do séc XIX; a renovação do clássico
(Ingres)
A pintura de paisagem inglesa do século XIX: Turner e Constable
O romantismo pictórico na Europa: Géricault, Delacroix, Kaspar David Friedrich
A consolidação da arte acadêmica na América: os casos do México e do Rio de Janeiro
Um novo colonialismo: os “artistas-cronistas” viajantes, a difusão da litografia e a
imagens dos “novos mundos”
A invenção da cidade moderna: Haussmann e a reforma de Paris (ecletismo X
racionalismo)
Arte e política 3: o Realismo de Courbet
O mercado, novas técnicas, novos valores
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
O impressionismo e suas batalhas – Zola
O pós-impressionismo
Cézanne e as vanguardas
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas

Orientação de leitura

Orientação de uso de documentos em suportes variados

Orientação de trabalhos a serem expostos em grupos

Oficinas de produção de materiais de ensino

Visitas monitoradas a instituições arquivísticas e/ou museológicas
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Biblioteca

Data-show

Aparelho de DVD / Vídeo K-7
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte

Televisor

Retroprojetor

Fotocópias

Internet
AVALIAÇÃO
1. Fichamento de três textos, a serem entregues durante o curso.
2. Participação nas aulas, durante os seminários de leitura de texto ou de análise de
imagens.
3. Prova final
BIBLIOGRAFIA
Básica
ADES, Dawn. Arte na América Latina. São Paulo: Cosac & Naify, 1997.
ARGAN, G.C., A arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras. 1992.
Baudelaire, Sobre a modernidade, São Paulo: Paz e Terra, 1996.
BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade. 3ª. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
BENÉVOLO, L., História da arquitetura moderna. São Paulo: Perpectiva. 1976.
BOINE, A., The Academy e French Paiting in the Nineteenth Centurys. N. Hoven and
London: Yale University Press. 1986.
NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 5ª ed., 3ª impressão, São Paulo, Ática,
2002. (Fundamentos, 38):
BRYSON, Norman, Word and Image. French Painting of the Ancien Régime, Cambridge:
Cambridge Univ. Press, 1981.
BURKE, Edmund, Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas idéias do
sublime e do belo. São Paulo: Papirus, 1993.
CLARK, T. J., Image of the people: Gustave Combet and the 1848 Revolution. Princeton
University Press, 1988.
CLARK, T.J.
A pintura da vida moderna: Paris na arte de Manet de seus seguidores.
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
São Paulo: Cia das Letras, 2004.
COLI, Jorge. “A pintura sem palavras ou os paradoxos de Ingres”. Artepensamento, Cia
das Letras, 1994.
COLI, Jorge. “Manet: o enigma do olhar”. In NOVAIS, Adauto.(org) O Olhar. São Paulo,
Cia das Letras, 1988.
CROW, Thomas, Emulation. Making Artists for Revolutionary France, New Haven e
Londres: Yale Univ. Press, 1995.
DE PILES, Rogier, Cours de Peinture par Príncipes, Nîmes: Jacqueline Chambon, 1990.
DIDEROT, Denis, Ensaios sobre a Pintura, Campinas e São Paulo: Editora da Unicamp e
Papirus, 1993.
FRASCINA, Francis [et alii]. Modernidade e modernismo- a pintura francesa no século
XIX. São Paulo, Cosac & Naify, 1998 (1993).
FRIEDLLANDER, W., De David a Delacoix. Madrid: Alianza Editorial. 1989.
GRESPAN, Jorge. Revolução francesa e iluminismo. São Paulo: Contexto, 2003.
GUINSBURG, J. (org)., O Romantismo.
Irwin, D., Neoclassicism, Londres, Phaidon, 1997.
São
Paulo:
Perpectiva.
1978.
HARDING, J. Artistes Pompiers. French academic art in the 19th century. London,
Academy Editions, 1979.
LESSING, Gotthold Ephraim, Laocoonte ou sobre as fronteiras da pintura e da poesia,
São Paulo: Iluminuras, 1998.
LEVEY, Michael, Rococó to Revolution. Major Trends in Eighteenth Century Painting,
Londres: Thames and Hudson, 1995.
LEVEY, Michael. Pintura e escultura na França: 1700-1879. São Paulo: Cosac & Naify,
1998.
MIGLIACCIO, Luciano. Arte no século XIX. Mostra do Redescobrimento: século XIX.
Fundação Bienal de São Paulo/ Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000.
MONNIER, Gérard. L’Art et ses instituitions en France. De la Révolution à nos jours.
Paris, Gallmiard, 1995.
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
PRATT, Mary Louise. Imperial eyes: travel writing and transculturation. London,
Routledge, 1994; Os olhos do Império: relatos de viagem e transculturação. Santa
Catarina, Edusc, 2002.
PRAZ, Mario. Gusto neoclassico. Barcelona, Editorial Gustavo Gili S. A., 1982.
SCHOMBERG, Arno and SOEHNER, Holldon. The Rococo age: art and civilization of
the 18th century. NY, MacGraw-Hill Book Company, 1960.
STAROBINSKI, Jean, 1789 Os Emblemas da Razão, São Paulo: Companhia das Letras,
1988.
WEIMBERG, H. B., The Lure of Paris: Nineteenth Century American painters and the
French teachers. New York: Abbeville Preen Publishers, 1991.
WINCKELMANN, Johann Joachim, Reflexão sobre a Imitação das obras gregas na
pintura e na escultura, Porto Alegre: Movimento e URGS, 1975.
ZOLA, Émile. A batalha do Impressionismo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1989. (Oficina
das Artes)
Complementar
BAUMGARTEN, Alexander, Estética: a lógica da arte e do poema, Petrópolis: Vozes,
1993.
CELEBONOVIC, A. Some call it Kitsch. New York: Hamy N. Abrams Inc. S/D.
EISENMAN, Stephen F., (orq). Nineteenth Century art: a critical History. London:
Thames
and
Hudson.1994.
FRIED, Michael, Absorption and Theatricality, Chicago e Londres: Chicago Univ.
Press, 1988.
HONOUR, H., Romanticism, N. York, Hagerstown, São Francisco, Londres, Icon
Editions, Harper & Row, 1994
KANT, Immanuel, Crítica da Faculdade do Juízo, Lisboa: Imprensa Nacional e Casa da
Moeda, s/d.
ROSENBLUM, R. Janson, H. W., 19th Century art. New York: Harry N. Abrams Inc.
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
1984.
VANGHAN, W., Romantic art. London: Thames and Herdson. 1985.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Leticia Squeff
História da
Arte
Regime
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação exclusiva
Carga
horária
60h
UNIDADE CURRICULAR: FILOSOFIA DA ARTE E ESTÉTICA
Professor Responsável: Osvaldo Fontes Filho
Contato:
Ano Letivo: 2010
Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 12h (20%)
Carga horária p/teoria (em %): 48h
(80%)
OBJETIVOS
Geral
Introduzir a uma interrogação filosófico-antropológica sobre a verdade e eficácia das
imagens (em particular, daquelas artísticas). Para tanto, será proposto um duplo percurso:
a) pelas imagens propriamente ─ na amplitude variada de seus registros, do pictórico ao
fotográfico, do parietal ao virtual ─, procurando pelos modos de sua relação
multissecular com o corpo e a carne, instâncias primeiras do simbólico; b) por uma
heterogênea textualidade ─ matéria reflexiva e escrita literária confundidas ─,
emblemática de uma relação interrogativa entre olhar e pensamento, sensível e
inteligível, corpo e espírito. Por entre textos e imagens, propositalmente assumidos de
modo eclético, objetiva-se pois examinar a diversidade de conceitos atribuídos à imagem
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
e, em última instância, analisar hábitos visuais constitutivos da cultura ocidental.
Específicos:
Acompanhar nas práticas e reflexões estéticas da modernidade o trabalho de ruptura com
as categorias canônicas da Representação e de conseqüente reconfiguração da
experiência estética. Habilitar assim o aluno a freqüentar as imagens visuais a partir do
que nelas aponta para um trabalho crítico do olhar. Com o que instanciar modos de
entendimento
da
apreensão
estética
em
imagens
constitutivas
de
certa
contemporaneidade do Homem.
Ementa
As imagens como procedimento de verdade. Natureza da Arte e sua destinação.
Metafísica do olhar, dos Antigos aos Contemporâneos. As relações do fato artístico com
a esfera do sensível. As categorias da invenção: imitação, imaginação, expressão,
representação, gosto, gênio, sensibilidade, subjetividade. O belo e o sublime. As
dualidades corpo e espírito, expressão e pensamento, imitação e criação. Consciência
estética e historicidade/temporalidade da Arte. Críticas do representacional. A morte da
Arte. Educação estética na modernidade. A relação Arte-Técnica-Racionalidade.
Antropologia filosófica e artística: homo aestheticus e sujeito racional.
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O que é ver? Breve panorama filosófico-antropológico do olhar
1.1. Olho e espírito, imagem e idéia, aparência e realidade
1.2. A morte nos olhos ou a imagem como Outro
1.3. Traduzir o visível, excitar o invisível: o olhar da theoria
1.4. A dimensão especular da imagem
1.5. Visibilidade e legibilidade: a lógica da Representação
2. O corpo na/da Representação
2.1. A iconografia cristã: o corpo feito imagem
2.2. Corpos gloriosos ou o dogma do belo e do sublime
2.3 Metamorfoses estéticas do corpo: de Pigmalião a Olímpia, do corpo ideal à baba
antropofágica
2.4. Laocoonte ou o corpo de paixões
2.5. O fascínio do corpo desmembrado: de Ingres a Bellmer
2.6. O corpo ritualizado dos happenings e performances artísticas
2.7. O corpo como objeto de arte: um dogma do esteticismo contemporâneo
3. Arte e Filosofia: interditos e apologias
3.1. Imitação, simulação e fascinação: a condenação platônica da Arte
3.2. O fim da História e a morte da Arte na Estética hegeliana
3.3. A crise da “suprema destinação da Arte” em Heidegger
3.4. O artístico como abolição da vontade em Schopenhauer
3.5. O filósofo-artista nietzschiano ou a Arte como Grande Saúde
4. “Que pode o corpo?” Algumas cenografias contemporâneas
4.1. Merleau-Ponty, corpo que pinta e carne do mundo
4.2. Deleuze: corpo-de-sensação, caos e pintura como histeria
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4.3.Bataille, decomposição dos corpos e crueldade da imagem
4.4 A arte das entranhas: de Bacon a Damien Hirst
4.5. O corpo virtualizado e a tecnologia da imagem na pós-modernidade.
BIBLIOGRAFIA
Básica
VERNANT, J.-P.. A morte nos olhos: figuração do outro na Grécia antiga. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 1988
DIDI-HUBERMAN, G.. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo:
Editora 34, 1998
CHAUÍ, M. “Janela da alma e espelho do mundo”. In: NOVAES, A. (org.) Olhar. São
Paulo: Cia das Letras, 1998, p.31-64
LIECHTENSTEIN, J. “O gesto iconoclasta como inauguração da metafísica”. In: A cor
eloqüente. São Paulo: Siciliano, 1994,
JEUDY, H.-P.. O corpo como objeto de arte. Trad. Tereza Lourenço. São Paulo: Estação
Liberdade, 2002
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
MAMMI, L. “O espírito na carne: o Cristianismo e o corpo”. In: A. NOVAES (org.). O
Homem-Máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Cia. Das Letras, 2003, p.109121
LEITE BRANDÃO, C. A. “O corpo do Renascimento”. In: A. NOVAES (org.). O HomemMáquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Cia. Das Letras, 2003, p.275-298
LESSING, G. E.. Laocoonte Ou Sobre As Fronteiras Da Pintura E Da Poesia. Trad. M.
Seligmann-Silva, São Paulo: Iluminuras, 1998
WINCKELMANN, J.J.. Reflexões sobre a arte antiga . São Paulo: Movimento, 1975
PLATÃO. A República. São Paulo: Perspectiva. Trad. Jacó Guinsburg, 2006
HEGEL, G.W.F. Cursos de Estética. Vols. I, II, III, IV. São Paulo: Edusp, 2000
HEIDEGGER, M. A origem da obra de arte. Lisboa: Edições 70, 2007
KANT, I. Analítica do belo e Da arte e do gênio. Trad. Valério Rohden. São Paulo: Abril
Cultural (col. Os Pensadores), 1974
SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. Livro III. Trad.
Wolfgang Leo Maar. São Paulo: Abril Cultural (col. Os Pensadores), 1974
SCHILLER, F. A educação estética do homem. Trad. Roberto Schwarz e Márcio Suzuki.
São Paulo: Iluminuras, 2002
____________ Kallias ou Sobre a Beleza. São Paulo: Jorge Zahar, 2003
NIETZSCHE, F. A Gaia Ciência. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Cia. das letras,
2001
___________ . O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Trad. J. Guinsburg.
São Paulo: Cia. das letras, 2003
___________ . Crepúsculo dos ídolos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006
___________ . Ecce homo. Porto Alegre: L& PM Pocket, 2003
MERLEAU-PONTY, M. O olho e o espírito (seguido de “A dúvida de Cézanne” e de
“Linguagem indireta e as vozes do silêncio”). Trad. Paulo Neves e Maria Ermantina
Pereira. São Paulo: Cosac & Naïf, 2004.
DELEUZE, G. Francis Bacon. Lógica da sensação. São Paulo: J. Zahar Ed., 2007
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
VARIA. XXIV Bienal Internacional de São Paulo, Núcleo histórico: antropofagia e
histórias de canibalismos. Curadoria Paulo Herkenhoff, Adriano Pedrosa; apresentação
Paulo Herkenhoff, Francisco Weffort. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1998.
BATAILLE, G.. A mutilação sacrificial e a orelha cortada de Van Gogh. Trad. Carlos
Valente. Lisboa: Hiena Editora, 1994
---------------------------- História do olho. Trad.Eliane Robert Moraes. São Paulo:
Cosac&Naïf, 2003
Complementar
BALZAC, H. de. A obra-prima desconhecida. Trad. Silvina Rodrigues Lopes: Lisboa,
Vendaval, 2002
ROBERT MORAES, E.. O corpo impossível. São Paulo: Iluminuras, 2002
BARTHES, R. A câmara clara. Trad. Júlio Guimarães. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1984
COLI, J. “O sonho de Frankenstein”. In: A. NOVAES (org.). O Homem-Máquina: a
ciência manipula o corpo. São Paulo: Cia. Das Letras, 2003, p.299-315
LACOSTE, J. A filosofia da arte. Trad, Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986
DUARTE, R. (org.) O belo autônomo: textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Editora
da UFMG, 1997
FONTES FILHO, O. “Francis Bacon sob o olhar de Gilles Deleuze: a imagem como
intensidade”. Viso. Cadernos de Estética Aplicada, v. 3, p. 1-17, 2007.
________________ . “Merleau-Ponty e a ‘obscuridade moderna’ na Arte”. Revista Ars, São
Paulo, v. 6, p. 103-121, 2005
PANOFSKY, E. Idea. Contribuição à história do conceito da antiga teoria da arte. Trad.
Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1994
FERREIRA, Glória e COTRIM, Cecília. Escritos de artistas-anos 60/70. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2006
CHIPP, Herschel. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes,
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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MACHADO, R.. Deleuze, a Arte e a Filosofia.Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009
BELTING, H. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac&
Naïf, 2006
DANTO, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo:
Odysseus/Edusp, 2006
_________. Transfiguração do lugar-comum: uma filosofia da arte. São Paulo: Cosaic &
Naïf, 2005
VATTIMO, G. “Morte ou ocaso da arte”. In: O fim da Modernidade. Niilismo e
hermenêutica na cultura pós-moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p.39-55
VIRILIO, P. “Olho por olho ou o crash das imagens”. In : Revista Margem, no.8, 1998
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Osvaldo Fontes Filho
Regime
de
Trabalho
História da Arte Professor
Adjunto I
Carga
horária
Dedicação
exclusiva
60h
UNIDADE CURRICULAR: INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA ARTE
Professor Responsável: Elaine Cristina Dias; Marina Soler Jorge
Contato:
Yanet Aguilera Viruez; Ana Maria Hoffmann
Ano Letivo: 2010
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 12h (20%)
Carga horária p/teoria (em %): 48h
(80%)
OBJETIVOS
Geral
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Oferecer aos alunos uma visão ampla da disciplina em que se engajaram destacando-lhe
suas particularidades metodológicas, as áreas de atuação que ela pode abarcar bem como os
procedimentos críticos e científicos a ela associadas. Ofereceremos um panorama da
constituição da História da Arte como disciplina autônoma sublinhando o valor dos autores
e textos fundamentais na constituição deste processo. Identificar linhas críticas e
procedimentos analíticos diversos de modo a tornar clara a divisão de campos de estudos e
abordagens em História da Arte.
Específicos
Procuraremos: a) dotar os alunos do instrumental básico que o habilite a manusear com
segurança os conceitos e procedimentos analíticos associados à História da arte; b)
desencadear um processo de aquisição de linguagem específica, associada às operações
críticas e analíticas da sua área de atuação; c) habilitá-los à leitura de textos de diversa
natureza e complexidade, procurando estimular a interpretação criteriosa das informações
apresentadas de modo a construir terreno fértil ao desenvolvimento das possibilidades
analíticas pessoais d) habituá-los à elaboração de trabalhos dotados de rigor científico e
argumentação coerente, lidando com as diferentes problemáticas dos fenômenos artísticos e
da imagem.
Ementa
Através de aulas expositivas combinadas com trabalhos realizados em grupo,
procuraremos desenvolver nos alunos o manuseio de conceitos fundamentais da
disciplina. Exercícios fundamentais de descrição e de análise de objetos artísticos e
imagens diversas habilitarão os alunos para a construção dos textos básicos da análise em
H.A. Estudos dirigidos de leitura dos diversos gêneros de fontes para a compreensão dos
objetos artísticos serão efetuadas de modo a possibilitar a autonomia crescente dos alunos
no campo da análise. Procuraremos separar os textos críticos por filiações específicas,
indicando-lhes derivações, concordâncias e oposições entre as abordagens diversas.
Visitas a instituições museológicas ou o cumprimento de roteiros de visita préEstrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
determinados serão levados a cabo com o objetivo de estimular a apreensão, por parte
dos alunos, da natureza específica do seu objeto de estudo. A análise diante do objeto
será estimulada de modo a desenvolver certo rigor analítico e persuasivo que se espera do
analista dedicado à História da Arte. Propomos a leitura de um texto produzido por um
artista, Paul Gauguin, tecendo uma discussão com a teoria analisada no curso, abordando
as diversas relações contidas na imagem. Sugestão: De Onde Viemos? Que Somos? Para
onde vamos? , 1898, de Paul Gauguin, e a carta relativa a esta obra, para Daniel de
Monfried. Ou podemos ainda propor a leitura de um texto clássico a partir do qual serão
discutidas questões ligadas à representação etnográfica, à topográfica, ligados à
superposição Arte-História, Arte-Testemunho, visando a uma aproximação entre os
alunos e a complexidade do universo da imagem. Sugestão: STADEN, Hans, Duas
Viagens ao Brasil; Porto Alegre; L&PM, 2008, edição ilustrada com as xilogravuras
quinhentistas.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação e Introdução ao programa
O que é arte?
O que é uma imagem?
Visita à Biblioteca – manuseio de instrumentos de investigação.
Gêneros na História da Arte: Arquitetura, Escultura, Pintura, Gravura, Novas Mídias.
Terminologia na História da Arte: Descrição das imagens.
Áreas de concentração e campos de atuação da História da Arte I.
Ofício do Historiador da Arte.
Museus e Patrimônio.
Áreas de concentração e campos de atuação da História da Arte II.
Trabalho científico: Como escrever uma monografia, organizar uma bibliografia,
mencionar fontes, etc.
Vista geral: historiografia da arte entre crítica e ciência.
Teoria e Metodologia da História da Arte.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas

Orientação de leitura

Orientação de uso de documentos em suportes variados

Orientação de trabalhos a serem expostos em grupos

Oficinas de produção de materiais de ensino

Visitas monitoradas a instituições arquivísticas e/ou museológicas
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Biblioteca

Data-show

Aparelho de DVD / Vídeo K-7
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
Televisor

Retroprojetor

Fotocópias

Internet
AVALIAÇÃO
1. Análise formal-descritiva de uma imagem selecionada pelos professores ou pelos
próprios alunos.
2. Interpretação de fontes primárias ou secundárias de modo a produzir nexos analíticos
que serão avaliados pelos professores.comentário a um texto selecionado
BIBLIOGRAFIA
Básica
ADORNO, Theodor W., 1903-1969; Horkheimer, Max. Dialética do esclarecimento.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
_________Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
ALPERS, Svetlana. A arte de descrever: a arte horlandesano século XVII. São Paulo:
EDUSP, 1999.
ARGAN, G.iulio Carlo. Guia de História da Arte. Lisboa, Presença, 1994.
________. Imagem e persuasão, São Paulo, Companhia das Letras, 2004.
AUMONT, Jacques. O olho interminável: cinema e pintura. São Paulo: Cosac & Naify,
2004.
BAXANDALL, Michael. Padrões de intenção. São Paulo, Companhia das Letras, 2006.
_______ Sombras e luzes. São Paulo, EDUSP, 1997.
_______O olhar renascente.São Paulo, Paz e terra, 1991.
BELTING, Hans. Fim da históra da arte. São Paulo, Cosac Naify, 2006, pp. 17-34.
BENJAMIN, Walter (1985). “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade
técnica”. Obras escolhidas volume 1 - Magia e técnica, arte e política. 10 ed. São
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
107
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Paulo: Brasiliense, 1996.
CARRIÈRE, Jean-Claude. A linguagem secreta do cinema. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1995.
FONSECA, Maria Cecília Londres, O Patrimônio em Processo: trajetória da política
federaL de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, IPHAN, 1997.
GOMBRICH, Ernst H. Arte e ilusão. São Paulo, Martins Fontes, 2007.
GRUZINSKI, Serge. A guerra das imagens: de Cristóvão Colombo a Blade Runner,
1492-2019. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
GUINZBURG, Carlo. "De A. Warburg a E. H. Gombrich: Notas sobre um problema de
método" In Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo, Companhia das
Letras, 1989, pp. 41-93.
HASKELL, Francis. Mecenas e pintores. São Paulo, EDUSP, 1997.
MENESES, Ulpiano Bezerra de. “Fontes visuais, cultura visual, história visual. Balanço
provisório”. Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH, 23 (45), 2003, pp. 1136.
Morin, Edgar. Cultura de massas no seculo XX. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense,
1997.
PAIVA, Eduardo França. História & imagens. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
PANOFSKY, Erwin. Significado Nas Artes Visuais. SP: Ed. Perspectiva, 2003.
PEVSNER, Nikolaus . Origens da Arquitetura Moderna e do Desenho Industrial. SP:
Martins Fontes, 2001.
A PINTURA. Direção geral de Jacqueline Lichtenstein, colaboração de J.-F. Groulier,
Nadeije Lanevy-Dagen e Denys Riout, coordenação da tradução de Magnólia Costa, 14
vols. (10 vols. Publicados), São Paulo: Editora 34, 2004-2007.
SILVA, Marcos. “A construção do saber histórico – Historiadores e imagens”. Revista
de História. São Paulo: USP, 125/126, julho 1992, pp. 117-134.
SOUZA, Gilda de Mello e. O espírito das roupas: a moda no século dezenove. São
Paulo: Companhia das Letras, 2005.
WÖLFFLIN, Heinrich. Conceitos Fundamentais da História da Arte. São Paulo:
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
108
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Martins Fontes, 1984.
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ESCRITOS
RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar e apresentar monografias. São Paulo,
Humanitas, 2006.
RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar referencia bibliográfica. São Paulo,
Humanitas, 2007.
RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar citações e notas de rodapé. São
Paulo, Humanitas, 2006.
Complementar
ALBERTI, Leon Battista. Da Pintura. Campinas, UNICAMP, 1999.
ARGAN, G.C. História da Arte como História da Cidade. São paulo, Martins Fontes,
2005.
________Guia de História da Arte. Lisboa, Presença,1994.
BURKE, Peter. Testemunha ocular. Florianópolis, Ed USC, 2004.
CALADO, Margarida, et al.. Dicionário de termos de Arte e Arquitetura.Lisboa,
Presença, 2005.
CALABRESE, O. Como se lê uma obra de arte. Lisboa, Edições 70, 1998.
______A linguagem da arte. Rio de Janeiro: Globo, 1987
CASTELNUOVO, Enrico. Retrato e sociedade na arte italiana. São Paulo, Companhia
das Letras
ECO, Umberto. A definição da Arte. Lisboa, Edições 70, 2006.
FABRIS, Annateresa (org.); Kern, Maria Lúcia Bastos (org.). Imagem e conhecimento.
São Paulo: Edusp, 2006
GOMBRICH, Ernst H. Meditações sobre um cavalinho de pau. São Paulo, EDUSP, 1999.
________. Norma e forma. São Paulo, Martins Fontes, 1990
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
109
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. Lisboa, edições 70, 2007.
KEMP, Martin. La ciencia del arte: la óptica en el arte occidental de Brunelleschi a
Seurat. Madrid: Akal, 2000
MENESES, Ulpiano B. De - A problemática da identidade cultural nos museus: de
objetivo (de ação) a objeto (de conhecimento). Anais do Museu Paulista: história e
cultura material. São Paulo: USP, Museu Paulista, n.1, 1993.
OLIVEIRA, Lúcia Lippi. Cultura e Patrimônio, um guia. s.l. Ed. FGV, 2008.
PENHOS, Marta, Ver conocer, dominar: imágenes de sudamérica a fines del siglo XVIII.
Buenos Aires, Siglo Veintuno Editores, 2005.
RUSKIN, John, A economia política da arte. Rio de Janeiro, Record. 2004.
SCHAMA, Simon, Paisagem e memória. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.
VENTURI, Lionello, História da crítica da arte. Coimbra, Almedida, 2007.
WARNKE, Martin. O artista da corte. São Paulo, Edusp, 2001.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Elaine Cristina Dias
Marina Soler Jorge
Yanet Aguilera
Ana Maria
Hoffmann
História da Arte
Regime
Trabalho
Professor
Adjunto I
de
Carga
horária
Dedicação
exclusiva
60h
UNIDADE CURRICULAR: HISTÓRIA DA ARTE OCIDENTAL II – SÉCULO XX
Professor Responsável: Ana Maria Hoffmann
Contato: [email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
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110
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 12h (20%)
Carga horária p/teoria (em %): 48h
(80%)
OBJETIVOS
Geral
Oferecer aos alunos uma visão ampla da arte produzida no Ocidente durante o século XX,
suas categorias, bibliografia e debates, instrumentalizando-o a fazer análises críticas das
fontes primárias e secundárias, assim como desenvolver pesquisa na área a partir de
levantamento bibliográfico e documental.
Específicos:
Procuraremos: a) oferecer um panorama da História da Arte no Ocidente no século XX; b)
orientá-los a fazer pesquisa sobre arte brasileira do período; c) desenvolver autonomia para
acompanhamento crítico da bibliografia; d) habilitá-los a elaborar trabalho científico sobre
o tema.
EMENTA
Através de aulas expositivas combinadas com trabalhos realizados em grupo, procuraremos
desenvolver com os alunos aproximações dos assuntos relacionados no conteúdo
programático de forma crítica e científica, fazendo análises históricas e estilísticas de obras
e de artistas. Fundamental também será fazer avaliações do material historiográfico, dos
textos de crítica de arte e das fontes primárias. Visitas a instituições arquivísticas e/ou
museológicas terão como objetivo habilitar o aluno aplicar critérios de análise a acervos
documentais e exposições.
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Modernização e persistências acadêmicas.
2. As vanguardas históricas do inicio do século
3. Arte e gênero.
4. Arte e política, arte “degenerada”, arte e propaganda.
5. Arquitetura moderna e pós-moderna.
6. De Duchamp à Arte pop.
7. Abstrações e geometrizações.
8. Novos meios e novas poéticas a partir dos anos 1970.
9. Transposições e deslocamentos do discurso das Vanguardas.
10. As bienais e os circuitos artísticos contemporâneos.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas

Orientação de leitura

Orientação de uso de documentos em suportes variados

Orientação de trabalhos a serem expostos em grupos

Visitas monitoradas a instituições arquivísticas e/ou museológicas
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Biblioteca

Data-show

Aparelho de DVD

Fotocópias

Internet
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos, (40%)
2. Prova escrita (60%)
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
BIBLIOGRAFIA*
Básica
ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Cabanne, Pierre. Marcel Duchamp: engenheiro do tempo perdido. 2. ed. Sao Paulo:
Perspectiva, 2008.
CHIPP, Herschel Browning. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
DANTO, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo:
Odysseus/Edusp, 2006
FERREIRA, Gloria (org.). Escritos de Artistas. Anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 2006
NAVES, Rodrigo. O vento e o moinho: ensaios sobre arte moderna e contemporânea. São
Paulo: Cia. Das Letras, 2007.
READ, Herbert. Uma história da pintura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2001
SYLVESTER, David. Sobre arte moderna. São Paulo: Cosac&Naif, 2006
Complementar
ANDRADE, Mário de. Aspectos das artes plásticas no Brasil. BH/SP:Itatiaia/EDUSP,
APOLINAIRE, Guillaume. Pintores cubistas. São Paulo: L&PM: 1997.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da
cultura. São Paulo: Brasiliense, 1996.
BRASSAI. Conversas com Picasso. São Paulo: Cosac&Naïf, 2000.
BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo. Rio de Janeiro, FUNARTE/INAP, 1985.
FABRIS, A. O futurismo paulista: hipóteses para o estudo da chegada da vanguarda no
Brasil. São Paulo, Perspectiva/EDUSP/FAPESP, 1994.
GREENBERG, Clement. Arte e Cultura. Ensaios críticos. São Paulo: Ática, 1996
_____________.. Estética doméstica. São Paulo: Cosac&Naïf, 2002
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
113
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
GULAR, Ferreira, org. Arte brasileira hoje. Rio de Janeiro, Civ. Brasileira, 1969.
MERLEAU-PONTY, Maurice. O olho e o espírito. São Paulo: Cosac & Naify, 2004
NAVES, Rodrigo. A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. 2. ed. São Paulo: Ática,
2007.
PEDROSA, Mario. Dos murais de Portinari aos espaços de Brasília. São Paulo,
Perspectiva, 1981.
______________. Mundo, Homem, Arte em crise. São Paulo, Perspectiva, 1975.
ROSENBERG, Harold. Objeto ansioso. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
STEINBERG, Leo. Outros Critérios. São Paulo: Cosac & Naify, 2008.
ZANINI, Walter, org. História geral da arte no Brasil. São Paulo, Walter Moreira Salles,
1983. v.2.
ZILIO, Carlos. A querela do Brasil. Rio de Janeiro, FUNARTE, 1982.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Ana Maria
Hoffmann
História da Arte
Regime
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
Carga
horária
60h
UNIDADE CURRICULAR: História do Cinema
Professor Responsável: Yanet Aguilera Viruez Franklin
Contato:
De Matos
Ano Letivo: 2010
Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Geral
Introduzir os alunos às abordagens históricas do cinema, de maneira que se possa refletir
sobre a mudança de avaliação a respeito de vários assuntos: a origem do cinema, o
nascimento da narração cinematográfica, o surgimento do cinema sonoro etc. No interior do
enfoque histórico, pensar a problemática cinema e história e seus desdobramentos, tanto nas
implicações conceituais cinematográficas e históricas quando se periodiza a produção
cinematográfica como nas diversas relações espaço-temporais propostas pelos filmes.
Específicos
A partir da análise de alguns filmes, refletir sobre a maneira como se estrutura,
especificamente no cinema, a compreensão das imagens em movimento: um estudo de
técnica e estética de diversas obras. E por meio da análise fílmica, refletir sobre os diversos
aspectos da problemática cinema e história.
Ementa
O cinema, a história e suas conexões. O filme, documento ou acontecimento? Uma leitura
histórica do filme ou uma leitura cinematográfica da história? Temas que interrogam a
relação cinema e história, e que colocam para o historiador do cinema o problema de sua
própria leitura do passado. Um questionamento sobre o esquema histórico que sustentam as
abordagens que dividem o cinema em primitivo, clássico, moderno e contemporâneo, assim
como sobre os liames entre imagem e texto que estabelecem hierarquias no vínculo espaçotemporal e que geralmente subordinam a imagem à narrativa.
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A mise-en-scène: análise do que pode ser visto.
1.1. Ambientação: locação ou estúdio, cor e aspectos com importância simbólica.
1.2. Personagem: figurino, maquiagem e cor.
1.3. Iluminação: a ênfase - clara e escura, e suave e dura.
1.4. Ângulo da tomada: os diversos planos e as diversas profundidades.
1.5 Enquadramentos e desenquadramentos
1.6 A composição plástica na imagem em movimento.
2. A mise-en-scène: análise do que pode ser ouvido
2.1. O som não diegético, diegético, contrapontual e paralelo.
2.2. Música direta e indireta: a criação da atmosfera.
2.3. A palavra e o silêncio
3. A origem do cinema
3.1. Auguste e Louis Lumières e George Mèliès: A saída da Usina (1895) e A viagem à
Lua (1902).
4. O cinema como abordagem histórica
4.1 D. W. Griffith: Nascimento de uma Nação (1915)
4.2 Abel Gance: Napoleão. (1927)
4.3 Sergei M. Eisenstein: Outubro (1929)
4.4, Charles Chaplin: Tempos Modernos. (1936)
4.5 Humberto Mauro: Os Bandeirantes (1940)
4.6 Alain Resnais: Noite e Neblina (1956)
4.7 Jean-Luc Godard: O pequeno soldado (1963)
4.8 Glauber Rocha: Terra em Transe (1967)
5. A relação entre imagem e texto
5.1. O Expressionismo cinematográfico.
Robert Wiene: O Gabinete do Doutor Caligari. (1920)
W. Friedrich Murnau: O último Homem. (1924)
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
5.2. A Vanguarda francesa.
Fernand Léger: Balé Mecânico (1924)
5.3. Dziga Vertov: O Homem com a Câmera (1927)
5.4. Michelangelo Antonioni: Deserto Vermelho. (1964)
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: EXIBIÇÃO DE FILMES
ATIVIDADES: DEBATES DIRIGIDOS
ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE)
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
RECURSOS INSTRUCIONAIS
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte

Biblioteca

Data-show

Aparelho de DVD / Vídeo K-7

Televisor

Retroprojetor

Fotocópias

Internet
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho.
2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala
3. Trabalho por escrito final
BIBLIOGRAFIA
Básica
AUMONT, JACQUES.A Imagem. Campinas: Papirus, 2002
--------------------------- A Estética do Filme. Campinas: Papirus, 2002.
EISENSTEIN, SERGEI. A forma do filme. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2002
---------------------------- O sentido do filme. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2002
FERRO, MARC. Cinéma et Histoire. Paris, Gallimard, 1993.
GODARD, JEAN-LUC. Introdução a uma Verdadeira História do Cinema. São Paulo:
Martins Fontes. 1989.
KRAKAUER. SIEGFRIED. De Caligari a Hitler. Rio de Janeiro: Sahar. 1990.
SADOUL, GEORGES. História do Cinema Mundial. São Paulo: Martins. 1963.
XAVIER, ISMAIL (Org.) O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
-------------------------- A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Embrafilme, Graal. 1983.
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Complementar
AUMONT, JACQUES. -------------------------2004
Teoria dos Cineastas. Campinas: Papirus,
AUMONT, JACQUES E MICHEL MARIE. Dicionário Teórico e Crítico de Cinema.
Campinas: Papirus, 2003
COSTA, FLAVIA CESARINO. O Primeiro Cinema. São Paulo: Scritta, 1995.
EISNER, LOTTE. A Tela Demoníaca. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1985.
MACHADO, ARLINDO. Pré-cinemas e Pós-cinemas. Campinas: Papirus. 1997.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Yanet Aguilera
História da Arte
Viruez Franklin De
Regime
de
Trabalho
Professor
Dedicação
Adjunto I
exclusiva
Carga
horária
60h
Matos
UNIDADE CURRICULAR: Inglês para Leitura de Textos
Professor Responsável: Profa. Dra. Renata Philippov
Contato:
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte / Letras
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 50
Carga horária p/teoria (em %): 50
OBJETIVOS
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Geral
Desenvolver a capacidade de leitura e compreensão de textos acadêmicos em língua
inglesa junto aos alunos de Pedagogia. Tal unidade curricular visa fornecer aos alunos a
prática necessária para que possam compreender e interpretar textos acadêmicos em
língua inglesa, prática essa necessária no conjunto das Humanidades, dada a presença
maciça de textos acadêmicos em língua inglesa.
Específicos
Fornecer aos alunos o contato gradual com o idioma inglês através de textos
acadêmicos; fomentar a compreensão e interpretação de textos através de trabalho com
estratégias de leitura, compreensão de marcadores de discurso e estruturas gramaticais e
lexicais pertinentes, conhecimento de estrutura de textos em língua inglesa, análise
crítico-interpretativa de textos através de leitura em classe e discussão dos mesmos. A
unidade curricular, portanto, prevê um trabalho intensivo com diversos textos visando a
capacitar os alunos para a leitura e compreensão de textos acadêmicos em língua inglesa
dentro de sua área de interesse.
Ementa
O aluno de ensino superior em Humanidades tem contato bastante intensivo com textos em
língua inglesa, dada a presença marcante de tal língua no campo das Humanidades. O aluno
deve ler e compreender textos acadêmicos em sua área de interesse, principalmente devido
ao elevado número de publicações em língua inglesa. Portanto, a disciplina Inglês para
Leitura de Textos visa oferecer ao aluno prática em leitura de textos em língua inglesa, bem
como aprofundamento linguístico visando à habilidade de leitura. Tal trabalho tem por
objetivo final a autonomia do aluno em relação à leitura e compreensão de textos
acadêmicos em inglês dentro de sua área de interesse.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Ao longo do semestre, o aluno terá contato com diversos textos acadêmicos em inglês além
de exercícios gramaticais pertinentes a seu desenvolvimento linguístico em língua inglesa.
A escolha de textos dependerá do nível do grupo, mas estará voltada para o campo
acadêmico e partirá de fontes bibliográficas tais como artigos em Pedagogia publicados em
livros e sites da internet e resenhas e resumos de teses em Pedagogia . A seleção de
exercícios dependerá do nível lingüístico do grupo, bem como dos textos escolhidos para
leitura. O trabalho focará estratégias de leitura, reconhecimento de estruturas sintáticosemânticas, compreensão de textos em termos globais e específicos, com o intuito de levar
o aluno a uma crescente autonomia e capacidade de compreensão crítica quanto à leitura de
textos acadêmicos condizentes com seus interesses pessoais e educacionais.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, seminários de textos, debates, discussões em grupo, apresentação e
discussão de slides em Powerpoint e outros materiais audiovisuais.
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Lousa, Equipamento de projeção audiovisual (datashow).
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá por meio da combinação de instrumentos pontuais, tais como a
aplicação de duas provas para verificação de leitura (no meio e final do semestre letivo,
respectivamente) e a apresentação de seminários em grupo sobre textos de livre-escolha
dos alunos. Portanto, serão atribuídas três notas de zero a 10, cuja média final deve
corresponder a cinco: nota de seminário e notas das duas provas. Ao aluno caberá
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121
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
também ter presença mínima de 75%.
BIBLIOGRAFIA
Textos retirados de publicações acadêmicas específicas dependendo do nível linguístico
dos alunos e da escolha do docente responsável pela disciplina. Aos alunos será facultada
a escolha de alguns textos de seu interesse visando apresentação de seminários em
grupos. Textos de cunho pedagógico poderão ser retirados da bibliografia básica abaixo,
de outros livros ou de sites da Internet contendo textos acadêmicos publicados em
“journals” e bancos de teses ligados à área acadêmica dos alunos, mas tal fato está
facultado ao professor responsável pela unidade curricular.
Básica
CRYSTAL, David. The Cambridge Encyclopedia of the English Language. Second
Edition. New York: Cambridge University Press, 2009.
NUNAN, David & Clarice Lamb. The Self-Directed Teacher: managing the learning
process. New York: Cambridge University Press, 1996.
PIAGET, Jean. The Essential Piaget. New York: Basic Books, 1977.
Complementar
AZAR, Betty. Understanding and Using the English Grammar. London: Longman.
HOUAISS, Antonio. Dicionário Inglês-Português. Rio de Janeiro: Record.
Longman Dictionary of Contemporary English.
MAURER, Jay. Focus on Grammar. London: Longman.
MURPHY, Raymond. Grammar in Use. London: Cambridge University Press.
Password Dictionary of English. São Paulo: Martins Fontes.
TAYLOR, James. Portuguese-English Dictionary. Rio de Janeiro: Record.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Renata Philippov
Letras
Regime
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
Carga
horária
Dedicação
exclusiva
UNIDADE CURRICULAR: Laboratório de Ensino e Pesquisa em História da Arte I
Professor Responsável: Manoela Ruffinoni e Osvaldo
Fontes Filho
Ano Letivo: 2010
Contato:
[email protected]
[email protected]
Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 150 h
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Geral
Introduzir o aluno de primeiro ano às solicitações próprias de uma cultura do olhar, de
uma “cultura visual”. Familiarizá-lo com os elementos constitutivos de toda expressão da
realidade visual em suas diversas conformações estilísticas: luz, traço, plano, volume, cor;
ou, ainda, espaço, figura, lugar, composição, pensamento plástico. Solicitar, assim, o
aluno no sentido de um trabalho sistemático de interpretação, no cruzamento de formas
visuais e de redes de referências textuais, de modo a formar uma primeira percepção
estética dos movimentos culturais e períodos estilísticos. Para tanto, será enfatizado o
processo de descrição e de análise dos diversos objetos artísticos constitutivos do núcleo
de interesse da História da Arte, bem como das múltiplas representações sensíveis
integrantes do universo da imagem em geral.
Específicos
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
123
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Disciplina de viés eminentemente prático, ela confrontará o aluno com a necessidade de
freqüentar experiências visuais concretas e específicas, de culturas e de momentos
emblemáticos da história cultural dos fatos visuais. Com o que objetivar o aprimoramento
das capacidades interpretativas, procurando iniciá-lo nos diferentes esquemas de percepção
da imagem tomada em sua acepção mais geral. Os condicionamentos do olhar e os códigos
visuais de múltiplas culturas serão investigados junto a textualidades, confrontados com os
recursos da linguagem falada e escrita. Entende-se, com isso, na procura por estabelecer
uma “relação entre o objeto [do olhar] e suas circunstâncias" (Baxandall), explicitar uma
terminologia própria da historiografia de arte, bem como dos diferentes escritos envolvendo
a apropriação estético-analítica dos fatos visuais. Propor-se-á, ainda, a introdução a
processos de classificação, catalogação, registro e exposição da matéria visual.
Ementa
Cultura do olhar e “cultura visual”. Os atos descritivos: seu histórico e recursos
estilístico-analíticos. Aspectos cognitivos e sensíveis da descrição e da interpretação de
obras de arte. A história face à diferença cultural. O narrativo versus o descritivo. O
figurativo versus o abstrato. Arquitetônicas do espaço e do corpo. Terminologias e métodos
analíticos da história e da crítica de arte. Produção e recepção: modos de transição.
Funcionamentos e funções da imagem: o olhar do historiador e outros olhares. Modos de
catalogação, classificação e exposição de artefatos visuais.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Interpretações de uma obra de arte: pontos de vista e questões de método
1.1. Descrever e visualizar, escrita e objeto: a intencionalidade positivista de Michael
Baxandall
1.2. “Recolocar as obras na cultura visual de [seu] tempo”: o pensamento figurativo de
Pierre Francastel
1.3. A interpretação epistêmica e as “superfícies descritivas” em Svetlana Alpers
1.4. A estilística de Roberto Longhi
1.5. O historicismo idealista e as leis da imagem em Heinrich Wölfflin
1.6. A iconologia de Erwin Panofsky, entre descrição e interpretação
1.7. Crítica da iconologia e olhar aproximado em Georges Didi-Huberman
2. Ekphrasis: breve histórico de uma escrita do olhar
2.1. Os Antigos: Hermógenes, Filóstrato, Longino, Cícero
2.2. O ut pictura poesis no Renascimento
2.3. Os Clássicos: Lebrun, Félibien, Poussin
2.4. Diderot, um descritor fantasioso no século das Luzes
2.5. Baudelaire e o olhar deambulador do pintor moderno
3. Ver e ler a imagem: introdução aos atos descritivos
3.1.Técnicas de descrição como instrumento de análise em História da Arte
3.2. Olhares sobre a Bienal: exercícios práticos
4. A descrição do espaço: o olhar do arquiteto
4.1. A cidade “inventada” do Renascimento segundo Francastel
4.2. O “espaço agregativo” e o “espaço sistêmico” em Panofsky
4.3. A história da arte como história da cidade em Argan
4.4. A análise do espaço arquitetônico em Bruno Zevi
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
4.5. Estrutura, forma e ornamento na descrição arquitetônica de Cesare Brandi
5. A história pós-moderna e a questão do espaço da obra de arte
5.1. A torre de Babel das Documenta
5.2. O colecionador pessoal benjaminiano
6. Ver e descrever o moderno: o desafio da abstração
6.1. Schapiro e a dimensão humana da abstração
6.2.. Greenberg e a crítica de arte modernista
6.3. Krauss e Bois e o informe como renovado paradigma do moderno
7. A literatura de crítica de arte e a análise descritiva
8. Rudimentos de classificação e de catalogação
METODOLOGIA DE ENSINO
Atividades: Aulas Expositivas; Leituras Dirigidas; Visitas Temáticas; Seminário em
Grupos (Eventualmente)
Cenários: Sala de Aula; Exposições
Bibliografia Atualizada
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Biblioteca

Data-show

Aparelho de DVD / Vídeo K-7

Televisor

Retroprojetor
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
Fotocópias

Internet
AVALIAÇÃO
1. Produção de relatórios individuais a partir das leituras, das aulas expositivas e das visitas
temáticas;
2. Seminários (eventuais) em grupos;
3. Trabalho final na forma de memorial descritivo.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BAXANDALL, Michael. Padrões de intenção, A explicação histórica dos quadros. Trad.
Vera Pereira. São Paulo: Cia. das Letras, 2007
ALPERS, Svetlana. A arte de descrever: A Arte Holandesa no Século XVII. São Paulo:
EDUSP, 1983
FRANCASTEL, Pierre. A Imagem, a Visão e a Imaginação. Lisboa: Edições 70, 1998
__________________ . A Realidade Figurativa. Elementos estruturais de sociologia da
arte. São Paulo: Perspectiva, 1993
LONGHI, Roberto. Breve mas verídica história da pintura italiana. Trad. Denise
Bottmann. São Paulo: Cosac&Naif, 2005
WÖLFFLIN, H. Conceitos fundamentais da História da Arte. O problema da evolução de
estilos na arte. São Paulo: Martins Editora, 2001
PANOFSKY, Erwin. “Sobre o problema da descrição e interpretação do conteúdo de obras
das artes plásticas”. In: LIECHTENSTEIN, Jacqueline (org.). Descrição e Interpretação
(col. A PINTURA, vol. 8 ). Trad. Magnólia Costa, São Paulo: Editora 34, 2007, p.83-109
DIDI-HUBERMAN, G.. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo:
Editora 34, 1998
ALBERTI, L.B. Da Pintura. Trad. Antônio da Silveira Mendonça. Campinas: Editora da
UNICAMP, 1999
DIDEROT, Denis. Obras II (Estética, Poética e Contos). Trad. Jacó Guinsburg. São Paulo:
Perspectiva, 2000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
______________ . Ensaios sobre pintura. Trad. Enid Abreu Dobránszky. Campinas
Editora da UNICAMP, 1993
BAUDELAIRE, Charles. Sobre a Modernidade: o pintor da vida moderna. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1996
ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins
Fontes, 1993
BRANDI, Cesare. Struttura e architettura. Torino: Giulio Einaudi, 1975.
ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
SYLVESTER, David. Sobre arte moderna. São Paulo: Cosac&Naif, 2006
GREENBERG, Clement. Arte e Cultura. Ensaios críticos. São Paulo: Ática, 1996
___________________ . Estética doméstica. São Paulo: Cosac&Naïf, 2002
___________________. “Vanguarda e kitsch”; “Pintura modernista”. In: Clement
Greenberg e o debate crítico. São Paulo: Zahar, 1996
ROSENBERG, Harold. A tradição do novo. São Paulo: Perspectiva, 1974, p.11-22
SCHAPIRO, Meyer. Mondrian. A dimensão humana da pintura abstrata. São Paulo:
Cosac&Naif, 2001
WOLLHEIM, Richard. A pintura como arte. Trad. Vera Pereira. São Paulo: Cosac&Naif,
2002
LIECHTENSTEIN, Jacqueline (org.) O paralelo das Artes; Descrição e Interpretação; O
Ateliê do Artista (col. A PINTURA, vols. 7, 8 e 13). Trad. Magnólia Costa, São Paulo:
Editora 34, 2007
KRAUSS, Rosalind e BOIS, Yve-Alain. Formless: a user’s guide. New York: MIT Press,
1997
CRIMP, Douglas. Sobre as ruínas do museu. Trad. Fernando Santos. São Paulo: Martins
Fontes, 2005
ADORNO, Theodor W. "Museu Valéry Proust". In: Prismas. São Paulo: Ática, 2001, p.
173-185
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Complementar
ARGAN, Giulio Carlo. Projeto e Destino. São Paulo: Ática, 2001
BRANDI, Cesare. Terre d’Italia. Milano: Bompiani, 2006
CORONA, Eduardo e LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira. Dicionário de arquitetura
brasileira. São Paulo: Artshow, 1989.
GOMBRICH, Ernst H. Arte e Ilusão - um estudo da psicologia da representação pictórica.
São Paulo: Martins Fontes, 1995
_______________. Meditações sobre um cavalinho de pau. São Paulo: EdUSP, 1999
_______________ . Norma e forma, São Paulo:Martins Fontes, 1990
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1985
DANTO, Arthur. A transfiguração do lugar comum: uma filosofia da arte. São Paulo:
Cosac & Naify, 2006.
FRY, Roger. Visão e forma, São Paulo: Cosac&Naify, 2002
.PRAZ, Mário. Arte , Literatura e Artes Visuais. Trad. José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix,
1982.
DELEUZE, Gilles. Francis Bacon. Lógica da sensação. São Paulo: J. Zahar Ed., 2007
DUARTE, R. (org.) O belo autônomo: textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Editora
da UFMG, 1997
PANOFSKY, Erwin. Idea. Contribuição à história do conceito da antiga teoria da arte.
Trad. Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1994
KLEIN, Robert. A forma e o inteligível: escritos sobre o Renascimento e a Arte Moderna,
Trad. Cely Arena. São Paulo: EDUSP, 1998
SCHWARTZ, Jorge. Vanguardas latino-americanas: polêmicas, manifestos e textos
críticos. São Paulo: EDUSP-Iluminuras, 1995
WÖLFFLIN, Heinrich. Renascença e Barroco. Trad. Mary Amazonas Leite de Barros e
Antônio Steffen. São Paulo: Perspectiva, 1989
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
Regime
de
Carga
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(Curso)
Manoela Ruffinoni
História da Arte
Osvaldo Fontes
Trabalho
Professor
Adjunto I
horária
Dedicação
exclusiva
150h
Filho
UNIDADE CURRICULAR: ANTROPOLOGIA DA ARTE
Professor Responsável: Pedro de Niemeyer Cesarino
Contato:
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 12h (20%)
Carga horária p/teoria (em %): 48h
(80%)
OBJETIVOS
Geral
O curso pretende oferecer uma introdução à antropologia da arte e às relações entre artes
ocidentais e não-ocidentais. Para tanto, será realizado um panorama dos estudos
antropológicos sobre arte desde o século XIX até as produções mais recentes, através de
suas intersecções, seja com outras áreas do conhecimento (tais como a filosofia, história
da arte e lingüística), seja com a própria constituição das artes modernas no Ocidente.
Busca-se assim lançar alguns parâmetros de reflexão crítica sobre os problemas da
diferença, da multiplicidade, da comparação e da tradução, todos envolvidos no estudo
do que se concebe como "arte" ou "criação" para distintas experiências humanas.
Específicos
O curso se dedica à leitura de textos de referência para a antropologia da arte e ao
mapeamento de alguns dos seus problemas teóricos principais. Quer oferecer ao aluno
certos critérios para o confronto com produções criativas não-ocidentais, tais como as
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
ameríndias, africanas e melanésias, entre outras. A articulação de leituras ao exame de
materiais iconográficos será feita a partir de questionamentos tais como os seguintes:
como pensar sobre critérios estéticos e modos de criação nas ditas sociedades
tradicionais? Como compreender a figura do artista, do criador e do autor? Em quais
regimes ontológicos se situam distintas experiências criativas? Como se estabelecem as
fronteiras com o ritual e a eficácia mágica? Como se dão as distintas relações entre
linguagem e produção visual, bem como a própria concepção de códigos sensoriais e
formas de expressão? Como pensar, a partir daí, os conflitos entre a recepção de obras
não-ocidentais pelo Ocidente (no modernismo, na museologia, na experiência
contemporânea) e os critérios de produção de tais "obras" no interior de suas próprias
tradições?
Ementa
Evolucionismo e colecionismo: artefatos e antropologia no século XIX. Vanguardas
modernistas, etnologia e museologia. A virada culturalista de Franz Boas e o estudo das
artes da costa noroeste da América do Norte. O estruturalismo de Lévi-Strauss: a ciência
do concreto e os confrontos entre artes ocidentais e tradicionais. Relativismo
antropológico: crítica e interpretação. Perspectivas da antropologia contemporânea: a
antropologia da arte de Alfred Gell e outros autores. Antropologia visual: um sobrevôo.
Problemas teóricos gerais: ritual e eficácia, simbolismo e metaforicidade, temporalidade,
cosmologia e mito. Contrastes entre os pressupostos ocidentais sobre artes tradicionais e
os critérios alheios de pensamento e criação.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O evolucionismo de Pitt-Rivers, a formação da ciência antropológica e o estudo dos
artefatos.
2.
Do Musée du Trocadéro ao Musée du Quai Branly: coleções e discursos do
Grande Divisor, arte moderna e arte tradicional.
3.
O culturalismo de Franz Boas: etnografia, museologia e as artes ameríndias da
América do Norte.
4. O paradigma estruturalista de Lévi-Strauss e a etnologia: a arte como linguagem
visual, a ciência do concreto, a figura do bricoleur.
5. Interpretação, relativismo e crítica: Clifford Geertz e outros autores.
6. A antropologia simétrica e o primado da relação: a antropologia da arte de Alfred
Gell.
7.
Dilemas de reflexão sobre as artes tradicionais: esquematismo, contexto, função e
autonomia artística.
8.
Fetichismo, personificação e eficácia: do ritual à obra de arte.
9.
Noções de pessoa, cosmologias e temporalidades: os distintos parâmetros de
expressão criativa.
10. Estudos de materiais iconográficos: artes da Melanésia, América indígena e África
ocidental.
11. Antropologia visual.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE)
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA
RECURSOS INSTRUCIONAIS
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
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RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula, nos grupos de trabalho e seminário
2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala
3. Trabalho por escrito final
BIBLIOGRAFIA
Básica
BOAS, Franz. Arte primitiva. Lisboa, Fenda Edições, 1996.
CAIUBY NOVAES, Sylvia. “Imagem e Ciências Sociais – Trajetória de uma relação
difícil”. In Etnografia e imagem. Tese de Livre-Docência. USP, Departamento de
Antropologia, 2006, p. 22-43.
CLIFFORD, James. “Sobre o surrealismo etnográfico”. In J.Clifford. A experiência
etnográfica. Antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 2002.
GEERTZ, Clifford. O saber local. Petrópolis, Vozes, 1997.
GELL, Alfred. Art and agency. Oxford, Clarendon Press, 1998.
INGOLD, Tim (Ed.). Key debates in anthropology. London, Routledge, 1996.
LAYTON, Robert. A antropologia da arte. Lisboa, Edições 70, 2001.
LÉVI-STRAUSS, Claude. De perto e de longe. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1990.
_______. A via das máscaras. Lisboa, Editorial Presença, 1981.
______. O pensamento selvagem. Campinas, Papirus, 2002.
STOCKING JR., George (ed.). Objects and others (essays on museums and material
culture).
MADISON, The University of Winscosin Press, 1985.
PRICE, Sally. Arte primitiva em centros civilizados. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ,
2000.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. "O nativo relativo". Mana 8(1), 2002: 113-148.
Complementar
COOTE, Jeremy & Shelton, Anthony (Eds.). Anthropology, art and aesthetics. Oxford,
Oxford University Press, 1994.
DE L'ESTOILE, Benoît. Le gôut des autres: de l'exposition coloniale aux arts premiers.
Paris, Flammarion, 2007.
FORGE, Anthony (Ed.). Primitive art and society. Oxford, Oxford University Press,
1970.
GELL, Alfred. “The technology of enchantment and the enchantment of technology”. In
A. Gell. The art of anthropology. London, The Athlone Press,
GOMBRICH. E. Arte e ilusão. São Paulo, Martins Fontes, 1986.
FARIA ALVES, C & Amaral, L (Orgs). Horizontes Antropológicos 14 (29), 2008.
BANKS, Marcus & Morphy, Howard (Eds.). Rethinking visual anthropology. London/
New Haven, Yale University Press, 1999.
MUNN, Nanacy. Walbiri iconography. Chicago, Chicago University Press, 1986.
PINNEY, C & Thomas, N (Eds.). Beyond Aesthetics (Art and the technologies of
enchantment). Oxford, Berg, 2001.
TAUSSIG, Michael. Mimesis and Alterity - a particular history of the senses. Routledge,
New York and London, 1993.
*Outros itens bibliográficos serão sugeridos ao longo do semestre, bem como eventuais
traduções para uso em aula de referências fundamentais que não se encontram disponíveis
em português.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Pedro de Niemeyer
História da Arte
Regime
Trabalho
Professor
Dedicação
de
Carga
horária
60h
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Cesarino
Adjunto I
exclusiva
UNIDADE CURRICULAR: ARTE OCIDENTAL III – ANTIGUIDADE E IDADE MÉDIA
Professor Responsável: André Luiz Tavares Pereira
Professor Responsável: Jens Baumgarten
Contato:
[email protected]
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 12h (20%)
Carga horária p/teoria (em %): 48h
(80%)
OBJETIVOS
Geral
A disciplina pretende oferecer o estudo do repertório artístico greco-romano, bem como
da constituição da tradição clássica; também o estudo da passagem do mundo antigo ao
medieval, bem como dos reflexos dessa modificação no campo das artes visuais na
Europa e no mundo mediterrâneo.
Específicos
O objetivo, ao fim do semestre, é proporcionar aos alunos um domínio razoável dos
instrumentos de registro e estudo de seu objeto de pesquisa, habilitando-os à manipulação
mais efetiva e rigorosa da terminologia de seu campo de estudos e a identificação das
principais obras (pintura, escultura, arquitetura, artes decorativas) que constituem a
referida tradição. Além disso, os alunos deverão estar aptos a interpretar tantos os textos
clássicos sobre assunto bem como as abordagens mais recentes do tema.
Ementa
O curso oferece uma introdução na arte da época antiga e medieval do mundo
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ocidente (Europa e o mundo mediterrâneo) e uma análise exemplaria das obras principais.
A primeira parte do curso será dedicada à história da produção artística no mundo
antigo, especificamente aquela dos âmbitos grego e romano. Procuraremos compreender de
que modo funda-se, na Grécia Antiga, uma tradição que define, de certo modo, o cânone
ocidental, estabelecendo padrões de representação, mímesis e mesmo de fruição do objeto
de arte, que subsistirão até o período moderno. Analisaremos a arte grega arcaica e sua
transformação, até o século V a.C., numa síntese apurada de variadas tradições culturais
circulantes no Mediterrâneo. Noções de Estética, Literatura, Mitologia e história religiosa
serão acionadas para que se compreendam as razões mais profundas das transformações
plásticas oferecidas pelos gregos, possibilitando a compreensão de seu valor no longo arco
da história da tradição clássica.
O estudo da expansão da matriz cultural grega nos levará à anáise da produção da
Arte Romana, de sua origem entre os Etruscos e culturas nativas da Península Itálica à
difusão ampla no período imperial. Destacaremos produções específicas, tais como a
Arquitetura, o Urbanismo, a retratística e as artes decorativas em geral. Noções sobre o
teatro, a cenografia e a arquitetura do espetáculo serão abordadas em ambos os casos, bem
como a utilização da cidade em cerimônias solenes e a criação de sistemas visuais de
caráter público que visam a integrar as populações nas razões do Imperium.
O nascimento de uma arte cristã será igualmente abordado, procurando-se
identificar de que modo formam-se os modelos diversos, seja através da arte das
catacumbas ou das apropriações da arte pagã que se cristianiza por intervenções que lhes
recompõe o sentido.
A disciplina continua na segunda parte com uma vista geral da arte do século IV ao
século XIV. A seqüência desta arte é referida normalmente com termos “arte carolíngia”,
“arte românica”, “arte gótica”, etc. Ao invés de apenas apresentar e discutir uma história
cronológica de um desdobramento dos estilos ou uma visão que universaliza, a disciplina
oferece uma apresentação organizada da arte do período da Idade Média em unidades
temáticas. Cada unidade analisa e interpreta obras ou complexos de obras da arte nos seus
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contextos históricos e artísticos, por exemplo, recepção da Antigüidade, representação do
regente, liturgia etc.
Discutiremos, por fim, que futuro está reservado ao patrimônio clássico e à arte medieval
no mundo contemporâneo, bem como seu sentido para a história artística da América
Latina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Arte grega arcaica: uma síntese da cultura visual do Mediterrâneo.
Os sistemas arquitetônicos, a definição dos cânones ao redor do século V a.C.
Arte grega em expansão: arte helenística, diálogos culturais.
Arte romana da república ao império: arte pública, representações do poder.
O modelo romano: centro e periferia. Gênese da arte cristã. Constantino e a cristianização
romana.
Arte da Transição no século IV e V.
Teoria da imagem e iconoclasmo na arte bizantina.
Recepção da Antigüidade na corte de Carlo Magno.
Representação do poder: arte por volta de 1000.
Arte entre guerra e intercâmbio: as Cruzadas.
Os catedrais e um novo céu: Suger de São Denis.
Fim da Idade Média ou Começo do Renascimento: Huizinga e Burkhardt.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE)
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA
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RECURSOS INSTRUCIONAIS
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
AVALIAÇÃO
Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos,
Dois exames realizados em sala de aula com consulta aos textos disponibilizados.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARTE ANTIGA
BEARD, Mary, HENDERSON, John, Antiguidade Clássica, São Paulo, Jorge Zahar
,
1998.
BURCKHARDT, Jacob, L´età di Costantino Il grande, Firenze, Sansoni, 1990.
CARDOSO, Zélia de Almeida, A literatura Latina, São Paulo, Martins Fontes, 2003.
DUBY, G & ARIÉS, P. (org.)., História da Vida privada, Vol.1, São Paulo, Cia. Das
Letras, 2007
FULLERTON, Mark, Arte Grega, São Paulo, Odysseus, s.d.
FUNARI, Pedro P., Arqueologia e patrimônio, Habilis
2007.
_______. Antiguidade Clássica, Campinas, Ed. Unicamp, s.d.
JAEGER, Werner, Paidéia, São Paulo, Martins Fontes, 2001.
HASKELL, Francis, History and its images New Haven,Yale Univ. Press,1995.
_______. , Taste and the antique: the lure of classical sculpture, New Haven,Yale Univ.
Press, 1982.
HORNBLOWER, Simon, (org.), The Oxford companion to classical civilization, Oxford,
Oxford Univ. Press, 2004.
LESSING, G. E., Laocoonte, Iluminuras, São Paulo, 1998.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
LOMBARDO, Giovanni, Estética da Antiguidade Clássica, Lisboa, Presença
, 2003.
MARQUES, Luiz (org.), A fábrica do antigo, Campinas, UNICAMP,
2008.
_______. MARQUES, Luiz (org.), A constituição da tradição clássica
,Campinas,
UNICAMP, 2004.
MORENO-NAVARRO, Gonzales, O legado oculto de Vitruvio
, Madrid, Alianza, 1993.
PANOFSKY, D., A caixa de Pandora: as transformações de um símbolo mítico, São Paulo,
Cia. Das Letras, 2009.
PLÍNIO, o velho, Storia delle Arti Antiche, Milão, BUR, 2007.
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
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Paulo: Martins Fontes, 1988.
Complementar
BELTING, Hans La vera immagine di Cristo. Roma: Bollat Beringhieri 2007.
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BELTING, Hans, Il culto delle imagine. Roma: Carocci, 2001.
BULLEY, Margaret H., Ancient and Medieval Art. Londres: Trafalgar Square, 1996.
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140
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CORMACK, Robin, Byzantine art. Oxford: Oxford University Press, 2000.
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PLACE, François de, Os Cistercienses. São Paulo: Musa, 1997.
RICE, David Talbot, Art of the Byzantine era. Londres: Thames & Hudson, 1963
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
Referências a textos literários ou filosóficos, centrais para a compreensão plena dos
fenômenos artísticos nos períodos abordados, serão realizadas ao longo do curso.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Jens Baumgarten,
André Tavares
História da Arte
Regime
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
de
Carga
horária
60h
UNIDADE CURRICULAR: HISTORIOGRAFIA E TEORIA DA ARTE
Contato:
[email protected]
[email protected]
Semestre: 2º
Professor Responsável: Jens Baumgarten
Professor Responsável: Elaine Dias
Ano Letivo: 2010
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 12h (20%)
Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%)
OBJETIVOS
Geral
Estudo dos principais textos no campo da História da Arte produzidos por artistas,
historiadores e críticos de arte, levando à análise e conhecimento das principais
abordagens teóricas e metodológicas para a disciplina e a sua contextualização histórica,
realizando conexões entre a Historiografia da Arte e as demais áreas de conhecimento.
Será apresentada aos alunos uma seleção de textos escritos desde o Renascimento até os
dias de hoje – tais como teorias artísticas, críticas, conferências, diários, cartas,
manifestos, entre outros -, abordando temas específicos condizentes a determinados
contextos históricos e artísticos, de modo a possibilitar a reflexão sobre a arte, a formação
do pensamento, do sistema artístico e dos gostos público e privado, o surgimento das
vanguardas, a crítica de arte, a disciplina e o papel da história da arte e a ampliação dos
limites propostos pela arte ao longo do tempo. Objetiva-se o desenvolvimento do espírito
crítico e o entendimento da formação teórica, metodológica, crítica e historiográfica em
suas especificidades. Será de fundamental importância o diálogo entre a teoria produzida
pelos artistas e pela crítica, pela historiografia da arte e sua relação direta com a produção
artística.
Específicos
Ampliar a compreensão acerca da formação dos conceitos, da importância de seus
contextos e de seus objetivos ao longo dos séculos, a partir do contato direto com as
fontes teóricas formadoras do pensamento artístico, e de sua interpretação pela
historiografia da arte. A análise deste aparato teórico será feita de forma conjunta às
principais obras artísticas condizentes aos universos abordados, ampliando a crítica
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
relativa à historiografia da arte a partir da análise direta das fontes, de sua discussão e da
realização de textos sobre os temas abordados .
Ementa
Através de aulas expositivas elaboradas a partir de temáticas específicas em âmbito
internacional e nacional, será feita a análise direta dos textos produzidos pelos artistas,
pela crítica e pela historiografia da arte, relacionando-os diretamente às obras, ampliando
o entendimento acerca da formação do pensamento artístico. Em um segundo momento,
serão realizados trabalhos em grupos como exercícios analíticos, levando os alunos à
leitura e análise direta das fontes, à apresentação de seminários, de modo a ampliar as
discussões sobre os temas abordados, em estreito diálogo com as teorias discutidas. Os
alunos, além da apresentação de seminários para a ampliação da análise crítica, também
elaborarão textos analíticos, sempre em contato direto com as obras artísticas relativas à
temática trabalhada.
Visitas às exposições de arte serão importantes no sentido de ampliar o desenvolvimento
do olhar, associado à formação teórica em curso.
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
As Academias de Arte e a questão do gosto
Teoria da Paisagem
A questão acadêmica no Brasil
O corpo entre o debate neoclássico e romântico
A questão da forma e do suporte nos escritos de artistas
Salões de Arte e Crítica
O Brasil no debate internacional acerca do nacional, da forma e do suporte
Renascimento
Renascimento e Barroco
O debate entre a arquitetura, o neomedieval e o surgimento do design
Fotografia, Cinema e Novas Mídias
A história da arte – um debate historiográfico contemporâneo
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas

Orientação de leitura

Orientação de uso de documentos em suportes variados

Orientação de trabalhos a serem expostos em grupos

Oficinas de produção de materiais de ensino

Visitas monitoradas a instituições arquivísticas e/ou museológicas
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Biblioteca

Data-show

Aparelho de DVD / Vídeo K-7
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte

Televisor

Retroprojetor

Fotocópias

Internet
AVALIAÇÃO
1. Apresentação de seminários visando a interpretação de fontes primárias ou
secundárias de modo a produzir nexos analíticos que serão avaliados pelos
professores.
2. Produção de textos analíticos e críticos sobre os temas abordados a partir das
discussões realizadas
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARGAN, G.C., Arte e crítica de Arte, Lisboa, Estampa, 1995.
ARGAN, G.C., Guia de História da Arte, Lisboa, Presença,1994.
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Paris : Odile Jacob, 2004.
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________Reflexões sobre meus contemporâneos. SP: Educ, Imaginário, 1992.
________Sobre a Modernidade. SP: Paz e Terra, 1997
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_________ Sombras e luzes, São Paulo, EDUSP, 1997.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
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BAZIN, André. Qué es el cine? Madrid, Rialp, 2001.
BAZIN, Germain. História da História da Arte. SP: Martins Fontes, 1989.
BELTING, H. O Fim da História da Arte. SP: Cosac & Naify, 2006.
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______Sobre la Fotografia. Madrid: Pre-Textos, 2004.
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GONZAGA-DUQUE ESTRADA, Luis. A Arte Brasileira, Campinas: Mercado das
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
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FÉLIBIEN, Andre. Entretiens sur les vies et sur les ouvrages des plus excellens peintres
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L’Expression
des
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Autres
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LESLIE, C. R. John Constable. Paris : ENSBA, 1996
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
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Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Einaudi, 2001
VIOLET LE DUC, E. Restauração. SP : Atelie Editorial, 2001.
WINCKELMANN, J. Histoire de l’art de l’antiquité. Paris, Librairie génerale française,
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WÖLFFLIN, Heinrich, Conceitos Fundamentais da História da Arte. São Paulo:
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ZOLA, É. Écrits sur l’Art. Paris : Gallimard, 1991.
_______Pour Manet. Paris : Éditions Complexes, 1989.
Complementar
BAUDELAIRE, C.Correspondance. Paris: Folio Classique, 2000.
________Écrits sur l’Art. Paris: Éditions Génerales Française, 1992.
BALZAC, H.; Baudelaire, C.; D’Aurevilly, B. Manual do Dandi. A Vida com Estilo. SP:
Autentica, 2009
CHASTEL, A. Introduction à l’histoire de l’Art Français. Paris : Flammarion, 1993
CHATEAUBRIAND, F-R. Itinéraire de Paris à Jérusalem et de Jérusalém à Paris.
Oeuvres Complètes de Chateaubriand. Garnier, Paris, 1861. Document Électronique,
Gallica, BNF.
DELACROIX, E.Propos Esthétiques. La Rochelle : Rumeur des Ages, 1995.
FOCILLON, Henri. La Peinture au XIXe siècle. Paris : Flammarion, 1991
FRANÇOIS-COLIN, A. ; VAZELLE, Isabelle. Le paysage. Paris : Regards sur l’art, les
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FRIEDLÄENDER, Walter. De David a Delacroix. São Paulo: Cosac&Naify,
2001POMMIER, Édouard. Winckelmann. Inventeur de l’histoire de l’art. Paris:
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Gallimard, 2003
RUSKIN, John, A economia política da arte.Rio de Janeiro, Record. 2004.
VALENCIENNES, Pierre-Henri. Elémens de perspective pratique à l’usage des artistes,
suivis de Réflexions et Conseils à un élève sur la peinture et particulièrement sur le
genre du Paysage, Paris : chez aimé payen, 1799-1800.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre,
assim como serão indicados os capítulos que serão discutidos a partir desta bibliografia.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Jens Baumgarten
Elaine Dias
História da Arte
Regime
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
UNIDADE CURRICULAR: LABORATÓRIO
DE
PESQUISA
Carga
horária
Dedicação
exclusiva
E
ENSINO
EM
60h
HISTÓRIA
DA
ARTE II
Professor Responsável: Yanet Aguilera Viruez Franklin de
Contato:
Matos,
Marina Soler Jorge, Ana Maria Hoffmann
Ano Letivo: 2010
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 150 h
Carga horária p/prática (em %): 112h (75%)
Carga horária p/teoria (em %): 38h
(25%)
OBJETIVOS
Geral
A disciplina pretende oferecer aos alunos a possibilidade de entrar em contato com os
diferentes suportes materiais dos diversos objetos artísticos que constituem o núcleo de
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
interesse da História da Arte. Trata-se de dar continuidade à disciplina Laboratório I.
Específicos
O objetivo, ao fim do semestre, é proporcionar um conhecimento teórico e prático sobre as
diversas relações que se estabelecem entre o objeto artístico e sua materialidade, de maneira
que os alunos possam refletir sobre a obra de arte levando em consideração os limites e as
possibilidades de seu suporte material específico.
Ementa
A disciplina pretende discutir o objeto artístico enquanto resultado de um processo que está
intimamente relacionado ao suporte material utilizado pelo artista e à linguagem específica
sugerida e possibilitada por este suporte. Para empreender esta discussão, o curso
demandará dos alunos a discussão e a preparação de textos de diversas naturezas e
complexidade relacionados ao tema da materialidade da obra de arte:
1. Descrições sumárias dos elementos que compõe a materialidade das obras de artes.
2.
Resenhas de procedimentos que envolvam fundamentalmente a questão da
materialidade.
3. Memoriais supervisionados em que os textos reflitam sobre um fazer prático –
fotografia, pintura, escultura, cinema, gravura etc –, e cujo intuito é o de aperfeiçoar sua
capacidade de observação sobre os elementos materiais na sua relação com as
possibilidades formais. Oferecemos, então, rudimentos de manipulação do processo
fotográfico, cinematográfico, escultórico, pictórico etc., salientando a necessidade de focar
sobre os processos materiais de cada campo artístico abordado. A idéia é oferecer ao futuro
historiador da arte uma abordagem introdutória sobre o processo artístico para que ele tenha
condições de analisar seu objeto de estudo levando em conta os procedimentos específicos
de cada manifestação estética. Visitas a ateliês de artistas, a canteiros de obra, a
laboratórios fotográficos e cinematográficos serão programadas, bem como seminários
especiais voltados ao tema da materialidade da obra de arte.
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Técnicas de descrição consideradas como o nível básico da análise da materialidade do
objeto artístico.
Elaboração de registros visuais que operem como instrumento descritivo da relação da
materialidade com o objeto artístico
Elaboração de relatórios descritivos, fichas de catalogação e sistematização de dados
úteis ao processo de análise descritiva,
Sistematização de dados de natureza diversa, considerados a partir das especificidades
de cada um dos objetos artísticos sob análise,
Análise da materialidade do processo fílmico
Análise da materialidade do processo fotográfico
Arquitetura e materialidade
Design e materialidade
A literatura sobre o objeto artístico e sua materialidade
Edição e preparação de memoriais descritivos.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE)
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA
RECURSOS INSTRUCIONAIS
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos,
2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala,
3. Participação em atividades indicadas,
4. Trabalho final, a ser combinado.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BERGER, John. Modos de ver. Rocco, 1999.
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FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. Martins Fontes, 2007.
JAMESON, Fredric. Pós-modernismo. Ática, 1997.
XAVIER, Ismail (org). A experiência do cinema. Graal, 2008.
Complementar
ROSENBERG, Harold. Objeto Ansioso. Cosac Naify, 2004.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Marina Soler Jorge
Yanet Aguilera
Ana Maria
Hoffmann
História da Arte
Regime
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
de
Carga
horária
150h
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
UNIDADE CURRICULAR: MUSEOLOGIA E PATRIMÔNIO
Professor Responsável: Manoela Rossinetti Rufinoni
Ano Letivo: 2010
Contato:
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 12h (20%)
Carga horária p/teoria (em %): 48h
(80%)
OBJETIVOS
Geral
Promover o estudo dos fundamentos teóricos e práticos relativos à preservação,
conservação e musealização do patrimônio cultural, com enfoque para os artefatos
artísticos, arquitetônicos e urbanos.
Específicos:
Fornecer aos estudantes o instrumental teórico-crítico necessário para a interpretação dos
discursos e práticas da preservação e/ou musealização, habilitando-os ao debate, à
problematização e à proposição frente aos desafios contemporâneos desses campos
disciplinares.
Ementa
Após a abordagem de conceitos introdutórios, a disciplina busca analisar as discussões em
torno da preservação, conservação, restauração e musealização em diferentes momentos
históricos e contextos culturais, com o intuito de identificar as variadas interpretações
desses termos e o desenvolvimento das principais teorias em torno do tratamento do
patrimônio cultural. Neste percurso, desenvolve considerações sobre o surgimento e
expansão dos museus na cultura ocidental, sobre as relações travadas entre a instituição e as
políticas de preservação – sobretudo na situação brasileira – e sobre os desafios advindos da
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ampliação do conceito de patrimônio cultural a partir da década de 1960, quando
diferenciadas categorias de artefatos gradativamente adquirem representatividade
patrimonial e passam a reivindicar atenção preservacionista. Os desafios interpretativos
oriundos dessa ampliação conceitual abrem caminho para as principais indagações do
curso: o enfrentamento dos processos museológicos frente aos diversos artefatos da cultura
contemporânea, a interpretação dos fatos urbanos como patrimônio cultural e as relações
entre museu, cidade e comunidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conceitos iniciais: história e memória; patrimônio cultural e sociedade; o que e porque
preservar;
Preservação, conservação, restauração, musealização: delineamento dos principais
conceitos e teorias;
O museu na cultura ocidental: fundamentos históricos;
Processos museológicos e políticas de preservação: situação brasileira e paralelos
internacionais;
Curadoria e museografia: a interpretação e a recepção dos acervos;
A expansão do conceito de patrimônio cultural e a abordagem museológica: ecomuseus,
museus de sítio, museus de território;
Diálogos entre museu, cidade e comunidades na contemporaneidade;
O museu contemporâneo como ícone urbano: o edifício “museu de si mesmo”;
Os recentes desafios da preservação e da restauração: os acervos contemporâneos, a
arquitetura moderna, a arquitetura industrial;
A cidade como artefato cultural: a dimensão urbana da preservação e da restauração.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: SEMINÁRIOS EM GRUPOS (EVENTUALMENTE)
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CENÁRIOS: SALA DE AULA
CENÁRIOS: BIBLIOTECA
RECURSOS INSTRUCIONAIS
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos,
2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala,
3. Participação em atividades indicadas,
4. Trabalho ou avaliação final, a ser definida.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ABREU, Regina; CHAGAS, Mário de Souza; SANTOS, Myriam Sepúlveda dos (Org.).
Museus, coleções e patrimônio: narrativas polifônicas. Rio de Janeiro: IPHAN,
Garamond, 2007.
CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade, 2001.
COSTA, Lygia Martins. De museologia, arte e políticas de patrimônio. Rio de Janeiro:
IPHAN, 2002.
FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetórias da política
federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005.
KÜHL, Beatriz Mugayar. Preservação do patrimônio arquitetônico da industrialização:
problemas teóricos do restauro. Cotia: Ateliê Editorial, 2008
Complementar
ABREU, Regina. Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro:
Lamparina, 2009.
BRANDI, Cesare. Teoria da restauração. Cotia: Ateliê Editorial, 2008.
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CAVALCANTI, Lauro. Modernistas na repartição. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000.
CURY, Isabelle (Org.). Cartas patrimoniais. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000.
DVOŘÁK, Max. Catecismo da preservação dos monumentos. Cotia: Ateliê Editorial, 2008.
GUEDES, Tarcila. O lado doutor e o gavião de penacho: movimento modernista e
patrimônio cultural no Brasil. São Paulo: Annablume, 2000.
GONÇALVES, Lisbeth Rebollo. Entre cenografias: o museu e a exposição de arte no
século XX. São Paulo: Edusp: 2004.
KÜHL, Beatriz Mugayar. Arquitetura do ferro e arquitetura ferroviária em São Paulo.
Cotia: Ateliê Editorial, 1998.
MAGALHÃES, Aloisio. E Triunfo? A questão dos bens culturais no Brasil. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
PESSOA, José (Org). Lúcio Costa: documentos de trabalho. Rio de Janeiro: IPHAN, 2004.
RUSKIN, John. A lâmpada da memória. Cotia: Ateliê Editorial, 2008
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Manoela Rossinetti
Rufinoni
História da Arte
Regime
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
Carga
horária
60h
UNIDADE CURRICULAR: Arte Indígena e Pré-Colonial
Professor Responsável: Pedro de Niemeyer Cesarino
Contato:
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Geral
O curso pretende oferecer uma introdução às artes ameríndias e ao problema da reflexão
histórica. Serão apresentadas características gerais das artes mesoamericanas, andinas e
amazônicas, do período pré-colonial até os tempos recentes, através de exemplos
determinados. Com ênfase nas terras baixas da América do Sul, trata-se de fornecer ao
aluno alguns elementos iniciais para a compreensão dos regimes cosmológicos e estéticos
ameríndios.
Específicos
O curso se dedica ao exame de materiais iconográficos e à leitura de textos de referência
sobre as artes ameríndias. Através de sua articulação com os estudos antropológicos sobre a
arte, será realizada uma reflexão introdutória sobre os critérios específicos de produção
estética (sobretudo visual, mas também verbal) das cosmologias ameríndias, por
contraposição a certos pressupostos de base do pensamento ocidental (tais como os
relacionados às idéias de criação, de autoria, de representação, de abstração e figuração, das
definições e fronteiras da arte, da permanência dos objetos artísticos, entre outros). A
reflexão será conduzida através de estudos etnográficos e arqueológicos selecionados sobre
as culturas andinas, mesoamericanas e amazônicas, levando em consideração as suas
especificidades e possíveis afinidades, bem como sua articulação com temas diversos tais
como ritual, xamanismo, cosmologia, mitologia e tradições orais, noção de pessoa,
escatologia, guerra e vida cotidiana. O curso oferece um experimento de reflexão sobre
expressões diversas tais como a arquitetura, a cerâmica, a estatuária, a cestaria, a arte
plumária, a pintura e os adornos corporais, a produção de artefatos, a arte funerária, as
disposições e parafernálias rituais, entre outras a serem oportunamente selecionadas.
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Ementa
Alguns aspectos fundamentais da etnologia americanista: fabricação do corpo, noção de
pessoa, perspectivismo, xamanismo, predação, cosmologia e mitologia, parentesco,
hierarquia e aliança. Eixos temáticos para o estudo das artes ameríndias: memória, narrativa
e temporalidade; fronteiras entre verbal e visual; personificação e eficácia; permanência e
destruição de sujeitos/objetos; experiência visionária e xamanismo; transformação e
produção da pessoa; relações entre espaço, cosmologia e arquitetura; simetria,
representação desdobrada e cromatismo; sinestesia e entrecruzamento de códigos
sensoriais. Estudos pontuais e exemplos das artes andinas, artes da bacia amazônica e terras
baixas da América do Sul, artes mesoamericanas, artes da costa noroeste da América do
Norte. Reflexões gerais: autoria, imitação, reprodução e transmissão; criatividade, inovação
e repertório; problemas de tradução e definição das noções de “arte”, “estética” e
“imagem”; esquematismo, eficácia, finalidade e universalidade; história, temporalidade e
pensamento mítico.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Delimitação do vocabulário conceitual necessário para o estudo das artes ameríndias.
A noção da pessoa, a construção do corpo e suas expressões estéticas associadas
Xamanismo, cosmologia, ritual e suas expressões estéticas associadas.
Ciclo de vida dos “objetos”: relíquias, esculturas, templos, tecelagens, adornos de palha e
de pena.
Padrões gráficos, desenhos e pictografias; narração e visualização.
O estudo das artes da costa noroeste da América do Norte.
Personificação e subjetivação.
Contrastes e contatos entre Andes e Amazônia: motivos iconográficos e cosmológicos.
Redes e circulações na bacia amazônica: artefatos, cerâmicas e padrões.
Perspectivas gerais sobre as artes mesoamericanas.
Discussões teóricas gerais.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: EXIBIÇÃO DE FILMES
ATIVIDADES: DEBATES DIRIGIDOS
ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE)
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Biblioteca

Data-show
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte

Aparelho de DVD / Vídeo K-7

Televisor

Retroprojetor

Fotocópias

Internet
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula
2. Trabalho final por escrito
3. Produção eventual de relatórios a partir de atividades didáticas
BIBLIOGRAFIA
Básica
Barcelos Neto, Aristóteles. 2008. Apaapatai: rituais de máscaras no alto Xingu. São Paulo,
Edusp.
Boas, Franz. 1955. Primitive Art. New York, Dover Publications.
Carneiro da Cunha, Manuela. 1996. "Da guerra das relíquias ao Quinto Império.
Importação e exportação da história no Brasil". Novos Estudos 44: 73-88.
Carneiro da Cunha, Manuela (Org.). 1998. História dos Índios no Brasil. São Paulo,
Companhia das Letras.
Cavalcanti-Schiel, Ricardo. 2005. Da Relutância Selvagem do Pensamento: Memória
Social nos Andes Meridionais. Tese de Doutorado, Museu Nacional/UFRJ.
Chaumeil, Jean-Pierre. 1997. “Les os, les flûtes, les morts. Mémoire et traitement funéraire
en Amazonie”. Journal de la Société des Américanistes 83: 83-110.
Clendinnen, Inga. 1991. Aztecs, an Interpretation. New York, Cambridge University Press.
Déléage, Pierre. 2007. "Les repertoires graphiques amazoniens". Journal de la Société dês
Américanistes 93 (1): 97-126.
Gow, Peter. 1999. "A geometria do corpo". In A.Novaes (Org.). A Outra Margem do
Ocidente. São Paulo, Companhia das Letras: 299-317.
Gruzinski, Serge. 2003. A Colonização do Imaginário. São Paulo, Companhia das Letras.
Lagrou, Els. 2009. Arte Indígena no Brasil: Agência, Alteridade e Relação.
Belo Horizonte, Editora C/ Arte.
Lathrap, Donald. 1973. O Alto Amazonas. Lisboa, Editorial Verbo.
Lévi-Strauss, Claude. 1981. A Via das Máscaras. Lisboa, Editorial Presença.
_______. 2008. Antropologia Estrutural. São Paulo, CosacNaify.
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Pillsbury, Joanne (Ed.). 2005. Moche Art and Archaeology in Ancient Peru. Washington,
National Gallery of Art.
Ribeiro, Berta (Coord.). 1987. Suma Etnológica Brasileira. Petrópolis, Vozes. Vol 3: arte
índia.
Ribeiro, Darci (Coord.).1987. Suma Etnológica Brasileira. Petrópolis, Vozes. Vol 2:
tecnologia indígena.
Seeger, Anthony & Da Matta, Roberto & Viveiros de Castro, Eduardo. 1979. "A
construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras". Boletim do Museu Nacional
32: 2-19.
Soustelle, Jacques. 1967. Arts of Ancient Mexico. New York, The Viking Press. StoneMiller , Rebecca. 2002. Art of the Andes. From Chavin to Inca. London, Thames
and
Hudson.
Taylor, Anne-Christine. 2003. "Les masques de la mémoire: essai sur la fonction des
peintures corporelles jivaro". L'Homme 165: 223-248.
Van Velthem, Lúcia. 2003. O Belo é a Fera: a estética da produção e da predação entre os
Wayana. Lisboa, Museu Nacional de Etnologia/ Assírio & Alvim.
Vidal, Lux (Org.). 1992. Grafismo indígena. Estudos de Antropologia Estética. São Paulo,
Studio Nobel/ Edusp/ Fapesp.
Viveiros de Castro, Eduardo. A Inconstância da Alma Selvagem. São Paulo, CosacNaify,
2002.
Complementar
Barcelos Neto, Aristóteles. 2008. "Choses (in)visibles et (im)périssables: temporalité et
materialité des objets rituels dans les Andes et en Amazonie". Gradhiva 8:
112-129.
Cereceda, Verónica. 1978. "Sémiologie des tissus andins, les talegas d'isluga". Annales
Histoire et Sciences Sociales 33 (5/6): 1017-1035.
Classen, Constance. 1990. "Sweet colors, fragrant songs". American ethnologist 17 (4): pp.
D'Harcourt, Raoul. 2008. Les Textiles Anciens du Pérou et leurs Techniques. Paris,
Flammarion/ Musée du Quai Branly.
Donna, B. 1992. Ceramics of Ancient Peru. Los Angeles, Fowler Museum of Cultural
History.
Gell, Alfred. 1998. Art and Agency. Oxford, Clarendon Press.
Guss, David. To Weave and Sing (art, symbol and narrative in the South American rain
forest). Berkeley, University of California Press.
Michelet, Dominique (Coord.). 1995. Codex Azcatitlán. Paris, Bibliothèque Nationale de
France/ Société des Américanistes.
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Neves, Eduardo Góes. 2007. "El formativo que nunca terminó: la larga historia de
estabilidad en las ocupaciones humanas de la Amazonía central". Boletín
de Arqueología PUCP 11: 117-142.
Olivier, Guilhem. 1995. "Les paquets sacrés ou la mémoire caché des Indiens du Mexique
central". Journal de la Société des Américanistes 81 (1): 105-141.
Roque, Georges (Coord.). 2003. El Color en el Arte Mexicano. Ciudad de Mexico,
Universidad Nacional Autónoma de Mexico.
Sallnow, J-P. 1982. "A trinity of Christs: cultic processes in Andean Catholicism".
American Ethnologist 9 (4): 730-749.
Saunders, Nicholas. 1999. "Biographies of Brilliance: Pearls, Transformations of Matter
and being". World Archaeology 31 (2): 243-257.
Urton, Gary. 1998. "From knots to narratives: reconstructing the art of historical record
keeping in the Andes form spanish transcriptions of Inca khipus". Ethnohistory 45 (3): 409438.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Pedro de Niemeyer
Cesarino
História da Arte
Regime
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
Carga
horária
Dedicação
exclusiva
60h
UNIDADE CURRICULAR: ARTE OCIDENTAL IV: RENASCIMENTO E BARROCO
Professor Responsável: Jens Baumgarten e André
Contato:
Luiz Tavares Pereira
[email protected]
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60
Carga horária p/prática (em %): (75%)
Carga horária p/teoria (em %): (25%)
OBJETIVOS
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Geral
Oferecer ao aluno uma visão panorâmica sobre a produção artística dos séculos XV a
XVIII, aprofundando debates teóricos e familiarizando-os com os critérios de análise da
produção artística específicos daquele momento histórico-artístico.
Específicos
Oferecer ao aluno contato direto com as obras que constituem o corpus de um dos
períodos decisivos da produção artística no ocidente, habilitando-o a estabelecer relações
formais e estilísticas entre elas. Tornar o aluno capaz de, operando criticamente sobre
objetos artísticos e a literatura especializada, compreender os limites e particularidades
desse conjunto de obras de arte e arquitetura. Compreender o sistema de formação e
transferência de modelos artísticos da Europa à América, tornando o aluno apto a perceber
os diálogos possíveis entre os territórios de produção artística e os usos e significados
sucessivos que as formas podem assumir.
Ementa
Entre os séculos XV e XVI, um renovado interesse pelas fontes visuais clássicas
bem como a sistematização representada pelo progresso da tratadística contribuiu para a
criação de um período particularmente importante na produção artística européia.
Acompanhou essa redefinição teórica e prática uma reavaliação do papel do artista, das
suas habilidades miméticas e de sua capacidade de oferecer visões e explicações do mundo
físico entra em curso. Arte e ciência por vezes revelam-se interligadas, seja na visão
rigorosamente geométrica da pintura adotada por alguns artistas ou na universalidade
enciclopédica que caracteriza a produção de, por exemplo, um Leonardo. A segunda
metade do século XVI, por outro lado, inaugura um novo debate em relação ao papel das
artes na afirmação de credos e ideologias. A Reforma Protestante e a reação católica
tridentina determinam usos específicos para as imagens e os objetos de arte, revestindo-os
de significados codificados e estritos. Os séculos XVII e XVIII viram suas artes
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florescerem sob as diretivas da persuasão, da manipulação programática das respostas
afetivas e da invenção contínua de formas que buscavam o impacto visual e a teatralização
dos ritos políticos e religiosos.
Os séculos XV a XVIII são, também, aqueles da expansão ultramarina e do
encontro/embate das culturas européia, africana e americana, e do adensamento das
transferências e superposições culturais entre o “Velho” e o “Novo” Mundo. Parte dos
trabalhos será, assim, dedicado à análise do fenômeno da transposição do modelo artístico
europeu às Américas no contexto do processo da assim chamada colonização.
Procuraremos identificar as continuidades e rupturas entre um continente e outro,
enfatizando os processos de transformação que as formas artísticas possam ter sofrido no
trânsito entre os dois territórios.
Mais do que antíteses conceituais ou estilísticas, Renascimento e Barroco são faces
de um fenômeno artístico vital e contínuo, no que se constitui como um dos momentos
capitais na definição da identidade artística do Ocidente.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Renascimento, renascimentos: limites teóricos e debates ao redor da criação das
idéias de
decadência e recuperação do modelo clássico;
2. Renascimento italiano: a representação do espaço e a revolução da perspectiva
albertiana. Arte e ciência como confluência.
3. Arte, narrativas e repertório visual clássico.
4. Arte de corte: o modelo mecenático do renascimento e sua importância no sistema
cultural da Europa moderna.
5. Arte e religião no contexto do humanismo renascentista. Novas ordens religiosas,
Reforma, Contra-reforma e seu impacto na produção artística ocidental.
6. O renascimento ao Norte: especificidades da arte flamenga e as diversas redes de
difusão da herança clássica no norte da Europa.
7. A Península Ibérica e o tema da expansão ao mundo americano. A idéia de
transferência artístico-cultural e o choque entre as culturas. A constituição do novo
ocidente através da implantação do modelo europeu no Novo Mundo.
8. A arte pós-tridentina e a idéia da manipulação dos afetos. Retórica e Arte como vias
de acesso á compreensão da produção artística.
9. Sistemas visuais no âmbito da sociedade de corte. Ritualização e visualização da
esfera política.
10. Arquitetura, cenografia e espetáculo: urbanística barroca, jardins e aparatos efêmeros
na constituição de um espaço dramatizado nos séculos XVII e XVIII.
11. A tratadística, o material impresso e sua circulação: sistemas de informação entre
Europa-Ásia, África e América.
12. O século XVIII cosmopolita: coleções e circulação de objetos entre os continentes.
Usos e práticas desses objetos no contexto da América Portuguesa.
13. Arte Latino-americana entre os séculos XVI e XVIII: comparações com o caso
brasileiro.
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14. Frivolidade, liberdade e invenção: artes no século XVIII tardio na Europa.
15. A construção e usos ideológicos do conceito de Barroco.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS.
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS.
ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E OUTROS ESPAÇOSINDICADOS.
CENARIOS: SALA DE AULA, MUSEUS, GALERIAS DE ARTE, BIBLIOTECA.
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR.
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA.
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Livros e material bibliográfico complementar

Data show
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
Fotocópias
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho sugeridos,
2. Realização de avaliações parciais, na forma indicada pelos professores.
3. Realização de trabalho final individual ou avaliação em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALPERS, Svetlana, A Arte de descrever, SÃO PAULO, EDUSP, 1999.
ARGAN, Giulio Carlo, Clássico Anticlássico, SÃO PAULO, COMPANHIA DAS
LETRAS, 1999.
BAXANDALL, Michael, O Olhar Renascente, SÃO PAULO, PAZ E TERRA, 1991.
BYINGTON, Elisa, O projeto do Renascimento, SÃO PAULO, JORGE ZAHAR, 2009.
OLIVEIRA, Myriam A. Ribeiro de, ROCOCO RELIGIOSO NO BRASIL , SÃO PAULO,
COSAC & NAIFY, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBERTI, Leon Battista, Da Pintura, CAMPINAS, UNICAMP, 1999.
ALPERS, Svetlana, O projeto de Rembrandt, SÃO PAULO, CIA. DAS LETRAS, 2010.
BURKE, Peter, O RENASCIMENTO ITALIANO, SÃO PAULO, NOVA ALEXANDRIA,
1999.
_______. A Fabricação do rei, SÃO PAULO, JORGE ZAHAR, 1994.
_______. Cultura Popular na Idade Moderna, SÃO PAULO, COMPANHIA DAS
LETRAS, 1989.
BURCKHARDT, Jacob, A Cultura do Renascimento na Itália, SÃO PAULO,
COMPANHIA DAS LETRAS, 1991.
CASTELNUOVO, Enrico , RETRATO E SOCIEDADE NA ARTE ITALIANA,
COMPANHIA DAS LETRAS.
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CHASTEL, Andre, A ARTE ITALIANA, SÃO PAULO, MARTINS FONTES, 1991.
ELIAS, Norbert, A PEREGRINAÇAO DE WATTEAU A ILHA DO AMOR,
SÃO PAULO, JORGE ZAHAR, 2005.
_______. A SOCIEDADE DE CORTE, SÃO PAULO, JORGE ZAHAR, 2001.
_______. PROCESSO CIVILIZADOR, O - V.1 E V.2, SÃO PAULO, JORGE ZAHAR,
1994.
GOMBRICH, Ernst H. Arte e Ilusão, SÃO PAULO, MARTINS FONTES, 2007.
_______. MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU, SÃO PAULO, EDUSP,
1999.
_______. NORMA E FORMA, SÃO PAULO, MARTINS FONTES, 1990.
GOMES JUNIOR, Guilherme Simões, A Palavra peregrina, SÃO PAULO, EDUSP, 1998.
LONGHI, Roberto, Breve mas verídica história da pintura italiana, SÃO PAULO, COSAC
NAIFY, 2005
_______. Piero Della Francesca, SÃO PAULO, COSAC NAIFY, 2007.
HANSEN, João Adolfo, ALEGORIA - CONSTRUÇAO E INTERPRETAÇAO DA
METAFORA,
SÃO PAULO, HEDRA, 2006.
HASKELL, Francis, Mecenas e pintores, SÃO PAULO, EDUSP, 1997.
_______. HISTORY AND ITS IMAGES: ART AND THE INTERPRETATION , YALE
UNIVERSITY PRES, 1995.
HUIZINGA, Johan, O Declínio da idade Média, LISBOA, VERBO, 2006.
PÉCORA, Alcir, Máquina de gêneros, SÃO PAULO, EDUSP, 2001.
WÖLFFLIN, Heinrich, Conceitos fundamentais da História da Arte, SÃO PAULO,
MARTINS FONTES, 2001.
_______. Renascença e Barroco, SÃO PAULO, PERSPECTIVA, 2000.
DOCENTES PARTICIPANTES
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
169
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Jens Baumgarten
André Luiz
Tavares Pereira
Regime
de
Carga horária
Trabalho
Doutor
História
Professor
DEDICAÇÃO
da Arte
Adjunto
EXCLUSIVA
150h
I
UNIDADE CURRICULAR: HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
Professor Responsável: Ana Maria Hoffmann / Virgínia Gil
Contato:
Araújo
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 12h (20%)
Carga horária p/teoria (em %): 48h
(80%)
OBJETIVOS
Geral
Oferecer aos alunos uma visão ampla da história da fotografia deste seu surgimento em
1839, enfatizando o debate em torno de sua inserção no sistema das artes,
instrumentalizando-o a utilizar criticamente a bibliografia e fazer análise de fontes
primárias, assim como habilitá-lo fazer pesquisa histórica sobre o tema.
Específicos
Procuraremos: a) oferecer panorama amplo da história da fotografia e seu campo
artístico específico; b) instrumentalizar o aluno a transitar entre os vários usos históricos
da fotografia e o debate em torno da suas inserção nas artes visuais c) desenvolver
autonomia para acompanhamento crítico da bibliografia; d) habilitá-los a elaborar
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
170
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
trabalho científico sobre o tema.
EMENTA
Através de aulas expositivas analisar a história da fotografia e impacto que o advento
desta técnica teve no debate teórico da arte e da historiografia da arte. Pretende-se fazer o
acompanhamento deste processo, desde o surgimento da fotografia até os debates atuais,
fazendo análises de obras e da produção teórica sobre a fotografia. Análise crítica de
fontes primárias e secundárias possibilitará ao aluno a desenvolver pesquisa científica
sobre o tema.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A invenção da fotografia: impactos e polêmicas
2. Retrato e fotografia
3. Os discursos da autenticidade e fotografia: poder e ambigüidade da imagem
fotográfica
4. Fotografia entre documentação e arte
5. “Straight Photography” e reforma social
6. Nova Objetividade e Novo Olhar
7. Fotojornalismo: fotografia, mídia e sociedade
8. Fotografia como meio de intervenção: a fotomontagem e seu impacto político
9. Musealização da fotografia
10. Fotografia contemporânea: novas tendências
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas

Orientação de leitura

Orientação de uso de documentos em suportes variados

Orientação de trabalhos a serem expostos em grupos

Visitas monitoradas a instituições arquivísticas e/ou museológicas
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
171
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Biblioteca

Data-show

Aparelho de DVD

Fotocópias

Internet
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos,
2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala,
3. Participação em atividades indicadas,
4. Trabalho final, a ser combinado.
UNIDADE CURRICULAR: LABORATÓRIO
DE
PESQUISA
E
ENSINO
EM
HISTÓRIA
DA
ARTE III
Professor Responsável: André Luiz Tavares Pereira e
Contato:
Letícia Squeff
letí[email protected]
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 150 h
Carga horária p/prática (em %): 112h (75%)
Carga horária p/teoria (em %): 38h
(25%)
OBJETIVOS
Geral
A disciplina pretende oferecer aos alunos o domínio de projetos de expografia e das
práticas curatoriais – dois âmbitos fundamentais da atuação dos profissionais da História da
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
172
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Arte.
Específicos
O objetivo é proporcionar aos alunos um domínio razoável dos instrumentos, métodos e
objetivos das atividades de curadoria. Ao fim do semestre os alunos devem estar aptos a
organizar uma exposição a partir de critérios acadêmicos e artísticos.
Ementa
O curso pretende oferecer uma introdução teórica e prática às práticas curatoriais, bem
como aos métodos e problemas inerentes à estruturação de exposições. O curso será
composto por duas partes, uma histórico-teórica e uma prática. A histórico-teórica será
fundamentada na leitura de textos e em discussões, tendo como foco a história dos
museus e das galerias de arte desde meados do século XVII até o começo do século XX.
A segunda parte será dedicada a uma aproximação direta e experimental do tema, com
visitas a museus e galerias de arte, conversas com curadores e/ou produtores de
exposições.
Os alunos devem propor projetos individuais de curadoria. Devem identificar o espaço
onde a montagem hipotética deve ser realizada, o público que desejam atingir, enumerar
obras suficientes para demonstrar o conceito que estruturará a seleção de objetos, bem
como elaborar os catálogos para a exposição. Esse trabalho será descrito e
circunstanciado em relatório individuais, em que os alunos devem demonstrar habilidade
de selecionar obras de arte, dispô-las em conjuntos, seqüências ou sistemas que
complementem o sistema conceitual que articula cada exposição projetada. Esses
relatórios devem descrever as etapas dessa montagem hipotética, bem como uma
pesquisa sobre as características materiais de cada obra (condições de acondicionamento
específicas; tipo de suportes para exibição: parede, vitrines, suportes, mesas, etc.); sendo
acompanhados por legendas e textos introdutórios, cronologias se necessário e indicação
a respeito da disposição dos objetos neste espaço.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
173
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Intervenções práticas poderão ser efetuadas, a depender de negociações realizadas entre
alunos, professores e as demais instituições envolvidas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução: os primeiros colecionadores modernos – Florença e Roma – século XVI
2. Os gabinetes de curiosidade e a configuração de uma rede de amadores e compradores
– século XVII
3. A formação das coleções reais
4. A revolução Francesa, museus, nação e patrimônio
5. Museus, galerias e a disputa entre as nações: o século XIX
6. A ampliação do mercado de arte a reconfiguração dos museus nacionais
7. Os museus de arte moderna
8. Organização de acervos e processos de seleção de obras.
9. Análise do espaço expositivo e disposição do material no ambiente.
10. Análise e avaliação do público a que se dirige a exposição: seus reflexos na
organização expográfica.
12. Equipamentos de informação como modo de criar sistemas de percepção no espaço
expositivo.
13. Elaboração de inventário de acompanhamento voltado ao controle do material
exposto.
14. Redação de memoriais em que se explicitem os eixos conceituais e teóricos que
definem a seleção de obras.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE
CENARIOS: SALA DE AULA, MUSEUS, GALERIAS DE ARTE, BIBLIOTECA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Livros

Data show

Fotocópias
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho sugeridos,
2. Produção de relatório individual de projeto de exposição, com apresentação para o
grupo
3. Entrevistas com curadores
BIBLIOGRAFIA
Básica
BAXANDALL, M. Padrões de intenção, São Paulo, Cia. Das Letras, 2007.
BELTING, H., O fim da arte, São Paulo, Cosac & Naify, 2006
GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão, São Paulo, Martins Fontes, 2007.
_______. Meditações sobre um cavalinho de pau. São Paulo, EdUSP, 1999.
WÖLFFLIN, H. Conceitos fundamentais da História da Arte.
Complementar
ALSOP, Joseph. The rare art traditions. The history of art collecting and its linked
phenomena wherever these have appered. New York, Harper & Row, 1982.
BAZIN, Germain. Le Temps des Musées.Liège, Desoeur S.A., s/d.
HASKELL, F (org). Saloni, Gallerie, Musei e loro influenza sullo sviluppo dell´arte dei
secoli XIX e XX.Bologna, Comité International d´Histoire de l´Art- Atti del XXIV
Congresso Internazionale di Storia dell´Arte ; Editrice CLUEB, 1981.
HASKELL, Francis. Los museos efímeros: los maestros antiguos y el auge de las
exposiciones artísticas. Barcelona: Crítica, 2002.
HASKELL, Francis. Anticchi maestri in tournée: le esposizioni d´arte e il loro significado.
Pisa : Scuola Normale Superiore, 2001.
HASKELL, Francis. Mecenas e Pintores: arte e sociedade na Itália barroca. São Paulo:
EDUSP, 1997.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
175
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
POMIAN, K.“Coleção”. In Eciclopedia Einaudi, vol 1- Memória, História. Lisboa,
Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 1984.(197?)
GEORGEL, Chantal, dir. 1994. La Jeunesse des Musées. Paris : Editions de la Réunion des
Musées Nationaux. Catálogo de Exposição, 1994.
SCHAER, Roland. L´Invention des Musées. Paris, Gallimard/Réunion des Musées
Nationaux, 1993.
SCHLOSSER, J.von Die Kunst-und Wunderkammerns der Spätrenaissance. . Brunswick,
1978.
TAYLOR, F.H. The taste of Angels: a history of art collecting from Ramses to Napoleon.
Boston, 1948.
O'DOHERTY, BRIAN. No Interior Do Cubo Branco: A Ideologia Do Espaço Da Arte. Rio
de Janeiro: MARTINS FONTES, 2002.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Letícia Coelho Squeff
André Luiz Tavares
Pereira
Regime
de
Trabalho
Carga
horária
Doutor
História da
Professor
DEDICAÇÃO
Arte
Adjunto
EXCLUSIVA
150h
I
UNIDADE CURRICULAR: Sociologia da Arte
Professor Responsável: Marina Soler Jorge
Contato:
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %): 100
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
176
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
OBJETIVOS
Geral
Pretendemos, com esta disciplina, introduzir e aprofundar o estudo da obra de arte como
fenômeno social, utilizando para isso os instrumentos conceituais e analíticos e a
bibliografia específica da Sociologia da Arte e da Cultura.
Específicos
Ao final do semestre o aluno deve estar apto a entender e debater a bibliografia que trata da
obra de arte como fenômeno social e, portanto, como objeto da Sociologia, bem como
efetuar as devidas aproximações e contraposições entre a História da Arte e a Sociologia da
Arte.
Ementa
A Sociologia da Arte é uma vertente relativamente recente da Sociologia. Tendo sido
negligenciada pela maior parte dos sociólogos clássicos, a arte agora tem sido objeto
bastante regular de pesquisa, contando com grupos de pesquisa próprios e mesas regulares
em congressos de sociologia. Muitos sociólogos começam a se dar conta de que o artefato
artístico e a imagem, de maneira geral, são dimensões fundamentais da experiência
cotidiana e que precisam ser estudados para que se possa compreender a sociedade
contemporânea.
Se as pesquisas em Sociologia da Arte só agora começam a circular efetivamente pelo
campo científico, as tentativas de compilar os métodos e a história da disciplina são ainda
mais recentes. No entanto, elas começam a surgir. Essas tentativas, não raro, se constituem
como verdadeiras batalhas teóricas em torno da definição e dos métodos da sociologia da
arte. De modo mais ou menos explícito os autores acusam-se uns aos outros de, por um
lado, não serem suficientemente científicos, e por outro, de não darem a devida atenção ao
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
177
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
objeto artístico. Assim, a Sociologia da Arte parece encravada numa disputa entre aqueles
que acreditam que é preciso utilizar os métodos clássicos de uma “verdadeira” ciência
social – incluindo as pesquisas empíricas e um tratamento isento de valor a respeito do
objeto artístico – e aqueles que procuram aproximá-la das disciplinas de maior tradição na
análise da arte, como a Estética e a História da Arte, que muitas vezes não se furtam em
apontar as qualidades e os limites artísticos e conceituais de uma determinada obra.
Pretendemos, nesta Unidade Curricular, empreender uma discussão sobre os debates
teóricos travados na Sociologia da Arte a respeito dos métodos e das abordagens próprias
dessa disciplina e estabelecer as relações possíveis entre Sociologia da Arte e História de
arte, cuja tradição na análise do objeto artístico é certamente muito mais consolidada.
Para isso iremos empreender um percurso pela história da Sociologia da Arte, passando
pelas primeiras tentativas de criação deste campo do conhecimento até as pesquisas mais
recentes, que contam com o apoio de técnicas de pesquisa sociológicas consideradas mais
“científicas”, como são os estudos de Howard Becker e de Pierre Bourdieu, autores que se
inscrevem muito imediatamente no campo de conhecimento da Sociologia. Por outro lado,
analisaremos também textos clássicos que ultrapassam este campo e relacionam-se à
Filosofia e a Estética, como os estudos de Adorno e Horkheimer sobre a Indústria Cultural
e os textos de Walter Benjamin sobre a transformação na obra da arte a partir do
surgimento das técnicas de reprodução (fotografia e cinema). Da mesma forma,
analisaremos a clássica conferência de Michel Foucault que coloca em questão o conceito
de autor que tem sido amplamente utilizado nas pesquisas sobre o objeto artístico.
Outro ponto importante do curso será analisarmos o surgimento e o desenvolvimento dos
meios de comunicação e da sociedade de massa e entendermos como a arte se relaciona
com estes fenômenos típicos do capitalismo avançado. A Sociologia é pródiga em estudos
deste gênero, já que seu surgimento e seu objeto estão intimamente relacionados aos
fenômenos do capitalismo. Para isso estudaremos textos de Edgar Morin, Jesus Martin-
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
178
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Barbero e Renato Ortiz.
Por fim, abordaremos autores e obras que empreendem análises sociológicas da obra de arte
e dos artistas, como Norbert Elias e seu estudo clássico sobre Mozart, e os brasileiros Paulo
Menezes e Marcelo Ridenti que, respectivamente na Sociologia da Arte e na Sociologia da
Cultura, procuram relacionar as manifestações estéticas ao contexto social de sua
concepção e circulação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução ao estudo da obra da arte como fenômeno social;
Pierre Francastel e as primeiras tentativas de se efetuar um estudo sociológico da obra
de arte;
A Escola de Frankfurt e a indústria cultural como mistificação das massas - Adorno e
Horkheimer;
Walter Benjamin e a questão da experiência no capitalismo avançado;
Walter Benjamim e a obra de arte como reprodutibilidade técnica;
Michel Foucault e a questão da autoria;
Edgar Morin e a cultura de massas;
Howard Becker e os mundos da arte;
Pierre Bourdieu e a sociologia dos campos;
Norbert Elias e a sociologia do gênio;
Jesus Martin-Barbeiro, os meios e as mediações;
Sociologia da Cultura e mundialização da cultura;
Exercícios de análise sociológica da obra de arte.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas;
- Leitura dirigida;
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
179
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
- Incentivo à participação dos alunos nas discussões em sala de aula.
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Biblioteca

Data-show

Aparelho de DVD / Vídeo K-7

Televisor

Retroprojetor

Fotocópias

Internet
AVALIAÇÃO
Os alunos serão realizarão duas provas em sala de aula referentes à bibliografia lida e
discutida em sala de aula. Cada prova valerá 5 pontos e a soma das duas provas irá resultar
na nota final. O aluno que não atingir a nota necessária para aprovação (5) terá direito a
fazer exame.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ADORNO, Theodor, HORKHEIMER, Max, “A Indústria Cultural: o esclarecimento como
mistificação das massas” in Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1986, 2ª edição.
BARBERO, Jesus-Martin. Dos Meios às Mediações. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2008.
BECKER, Howard. Art Worlds. Berkeley: University of California Press, 2008.
BENJAMIN, Walter (1985). Obras escolhidas volume 1 - Magia e técnica, arte e política.
10 ed. São Paulo: Brasiliense, 1996.
BOURDIEU, Pierre. O amor pela arte. São Paulo: Zouk, 2007.
BOURDIEY, Pierre. As Regras da Arte. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
ELIAS, Norbert. Mozart, Sociologia de um Gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
180
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
FOUCAULT, Michel. Qu’est qu’est um auteur. In: Dits et écrits. Galllimard: 1994.
FRANCASTEL, Pierre. A realidade figurativa: elementos estruturais de sociologia da
arte. São Paulo: Perspectiva, Editora da Universidade de São Paulo, 1973.
FRANCASTEL, Pierre. Études de Sociologie de l’Art. Paris: Denoel, 1970.
HEINICH, Nathalie. La sociologie de l’art. Éditions La Découverte: Paris, 2001.
MENEZES, Paulo. À meia-luz – cinema e sexualidade nos anos 70. São Paulo: Editora 34,
2001.
MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX – neurose. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1999.
ORTIZ, Renato. Mundialização e Cultura. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
RIDENTI, Marcelo, Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da
TV. São Paulo: Record, 2000.
Complementar
CANDIDO, Antônio, Literatura e Sociedade. São Paulo, T.A. Queiroz/Publifolha: 2000.
CHAUÌ, Marilena, Conformismo e Resistência – aspectos da cultura popular no Brasil.
São Paulo: Editora Brasiliense, 1996, 6ª edição.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
MARCUSE, Herbert, Eros e Civilização. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
MICELI, Sergio. Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira. São Paulo: Companhia
das Letras, 1996.
MORIN, Edgar. O cinema ou o homem imaginário. Lisboa: Moraes Editoras, 1970.
ORTIZ, Renato, A moderna tradição brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1988.
ORTIZ, Renato, Cultura Brasileira e Identidade Nacional. Brasiliense: São Paulo, 1985.
ROUANET, Sergio Paulo, As razões do Iluminismo, São Paulo: Companhia das Letras,
1992, 3ª reimpressão.
SCHWARZ, Roberto, O pai de família e outros estudos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
WILLIAMS, Raymond, Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
181
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
WILLIAMS, Raymond, Marxismo e Literatura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1977.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Marina Soler Jorge
História da Arte
Regime
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
Carga
horária
60h
2011
UNIDADE CURRICULAR: Imagem e Ciência
Professor Responsável: Marina Soler Jorge
Contato:
Professor Responsável: Yossef Cherem
Ano Letivo: 2011
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Geral
Pretendemos, com esta disciplina, introduzir o aluno nos temas relacionados à imagem nãoartística e à relação entre arte e ciência, bem como discutir a importância do olhar como
sentido primordial na aproximação do homem com o seu contexto.
Específicos
Ao final do semestre o aluno deve estar apto a analisar e discutir a construção imagética do
mundo em que vivemos, a importância da imagem não-artística na elaboração e difusão de
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
182
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
conteúdos sociais e a relação entre imagem e ciência e entre arte e ciência. Além disso, o
aluno será estimulado a desenvolver uma atitude crítica em relação ao olho como “janela da
alma”, sendo capaz de colocar em perspectiva histórica a importância que o sentido do
olhar adquire em nossa sociedade.
Ementa
A Unidade Curricular Imagem e Ciência, oferecida aos alunos ingressantes de História da
Arte, visa familiarizar o aluno com temas que serão desenvolvidos ao longo do curso bem
como estimular o pensamento crítico, componente fundamental das Ciências Humanas, no
que se refere à relação entre imagem, arte, ciência e olhar. O aluno será convidado a
colocar em perspectiva histórica a forma como nossa sociedade concebe e constrói suas
imagens artísticas e não artísticas e a importância que estas imagens adquirem na nossa
existência cotidiana.
A sociedade contemporânea confere lugar privilegiado às imagens como forma de discurso
sobre o mundo. O pensamento imagético desempenha papel fundamental na forma como
concebemos nossa existência cotidiana. O ato de “ver” e o ato de “conhecer” estão
intimamente relacionados, e a pulsão escópica (impulso de ver e ser visto como expressões
do prazer e do desejo) tem sido constantemente discutida e tematizada na obra de arte
(sobretudo cinema e pintura).
Discutiremos também a construção da imagem da natureza na sociedade moderna e
contemporânea, tendo em vista que o mundo natural é um dos elementos fundamentais para
analisarmos tanto a imagem artística quanto nossa concepção de ciência enquanto
mecanismo de transformação do meio em que vivemos. Dessa forma, procuraremos
recompor o percurso histórico que levou à construção de uma forma de representação
visual da realidade especificamente “científica” ou “não-artística”, bem como propor uma
introdução à temática do impacto das mudanças tecnológicas na produção artística.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
183
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.
mecanismo do olho e o olhar.
2.
A construção do mundo histórico enquanto imagem.
3.
Imagem, ciência e tecnociência.
4.
O ato de ver e a pulsão escópica.
5.
A imagem da natureza.
6.
A história da ciência como desenvolvimento de representações/imagens do mundo.
7.
A relação entre imagem e conhecimento – a imagem como mimesis e como techne.
8.
O desenvolvimento da câmera obscura e a teoria de sua utilização na pintura.
9.
Ilustração e ciências naturais no século XIX – o caso do Darwinismo.
10.
O desenvolvimento da fotografia e seu papel na ciência a partir do séc. XIX.
11.
A discussão do olhar nas artes visuais (cinema e pintura).
12.
Ciência e cinema
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
184
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
AVALIAÇÃO
Os alunos serão realizarão duas provas em sala de aula referentes à bibliografia lida e
discutida em sala de aula. Cada prova valerá 5 pontos e a soma das duas provas irá resultar
na nota final. O aluno que não atingir a nota necessária para aprovação (7) terá direito a
fazer exame.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARAÚJO, Hermetes Reis de (org). Tecnociência e cultura - ensaios sobre o tempo
presente. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.
AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas: Papirus, 2005.
BERGER, John. Modos de ver. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
CORBOZ, Andre (et al.). A ciência e o imaginário. Brasília: Editora da UnB, 1994.
NOVAES, Adauto. O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
QUINET, Antônio. Um olhar a mais - ver e ser visto na psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2002.
THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
VIRILIO, Paul. Guerra e Cinema. São Paulo: Scritta, 2005.
XAVIER, Ismail. O olhar e a cena. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
CROMBIE, A. C. Science and the Arts in the Renaissance: The Search for Truth and
Certainty, Old and New. History of Science, 1980, pp. 233–246.
OLIVEIRA, Bernardo Jefferson de. História da ciência no cinema. Belo Horizonte:
Argvmentvm, 2005.
DONALD, Diana; Munro, Jane e Cambridge, Fitzwillian Museum. Endless Forms: Charles
Darwin, Natural Science, and the Visual Arts. Yale University Press, 2009.
ELKINS, James. Art history and images that are not art. Art Bulletin, 1995, pp. 553–571.
LEFÈVRE, Wolfgang (ed.) (ed.) Inside the Camera Obscura - Optics and Art under the
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
185
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Spell of the Projected Image. Max Planck Institute for the History of Science, 2007.
SMITH, Jonathan. Charles Darwin and Victorian Visual Culture. Cambridge University
Press, 2009, 1 edição.
STORK, David G. Optics and Realism in Renaissance Art. Scientific American, 2004.
Thomas, Ann. Beauty of Another Order: Photography in Science. Yale University Press,
1997.
WILDER, Kelley. Photography and Science. London: Reaktion Books, 2009.
EDGERTON, Samuel. Science and Arts in the Renaissance, Associated Univ. Press, 1985,
cap. The Renaissance Development of Scientific Illustration. pp. 168–97.
Complementar
ASSIS JÚNIOR, Heitor de. Leonardo e Vesalius no Ensino de Anatomia Humana.
Metrocamp Pesquisa, 2007, pp. 118–130.
DONALD, Diana, Jane Munro. 2009. Endless Forms: Charles Darwin, Natural Science,
and the Visual Arts. Yale University Press.
EDGERTON, Samuel Y. 2009. The Mirror, the Window, and the Telescope: How
Renaissance Linear Perspective Changed Our Vision of the Universe. Cornell University
Press.
GALISON, Peter, e Caroline A. Jones. 1998. Picturing Science, Producing Art. Routledge.
KEMP, Mr. Martin. 1992. The Science of Art: Optical Themes in Western Art from
Brunelleschi to Seurat. Yale University Press.
PAUWELS, Luc. 2005. Visual Cultures of Science: Rethinking Representational Practices
in Knowledge Building and Science Communication. Dartmouth.
SMITH, Jonathan. 2009. Charles Darwin and Victorian Visual Culture. 1º ed. Cambridge
University Press.
BROTTON, Jerry. The Renaissance: A Very Short Introduction, Oxford: Oxford
University Press, 2006, capítulo Science and Philosophy. pp. 98–115.
EDGERTON, Samuel Y. The Mirror, the Window, and the Telescope: How Renaissance
Linear Perspective Changed Our Vision of the Universe. Cornell University Press, 2009.
NIEKRASZ, Carmen e Swan, Claudia. The Cambridge History of Science –Vol. 3 –Early
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Modern Science, New York: Cambridge University Press, 2008, capítulo Art. pp. 775–797.
SEEMANN, Jörn. Arte, conhecimento geográfico e leitura de imagens: O geógrafo, de
Vermeer. Pro-Posicções, 2009, pp. 43 – 60.
SMITH, Pamela H. Art, Science, and Visual Culture in Early Modern Europe. Isis, 2006,
pp. 83–100. Beauty of Another Order: Photography in Science. Yale University Press,
1997.
FILMES
Metrópolis
Alemanha, 1927. Direção: Fritz Lang. 153 minutos.
Janela Indiscreta
EUA, 1954. Direção: Alfred Hitchcock. 112 minutos.
Um Corpo que Cai
EUA, 1958. Direção: Alfred Hitchcock. 128 minutos.
Blade Runner
EUA, 1982. Direção: Ridley Scott. 117 minutos.
Gigante
Uruguai, 2009. Direção: Adrián Biniez. 84 minutos.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Marina Soler Jorge
Yossef Cherem
História da Arte
Regime
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
de
Carga
horária
60h
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
UNIDADE CURRICULAR: História da Arte Ocidental I
Professor Responsável: Letícia Squeff
Contato:[email protected]
Ano Letivo: 2011
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Geral
Introduzir o aluno à história da arte ocidental dos séculos XVIII e XIX: dos principais
debates artísticos do final do século XVIII, até o final do século XIX.
Específicos
a) capacitar os alunos para a leitura de textos historiográficos referentes aos temas
selecionados, entendendo as polêmicas, divergências e
convergências no pensamento dos historiadores da arte de diferentes períodos e filiações
teóricas;
b) propiciar a crítica e a produção de materiais utilizáveis (visuais e textuais) em diferentes
níveis de ensino a partir do diálogo com a produção historiográfica, tendo em vista a
adequação de linguagens às diferentes fases da relação ensino/aprendizagem;
c) exercitar a crítica aos modelos de análise estudados;
d) apresentar e debater a produção artística dos séculos XVIII e XIX.
Ementa
O curso faz uma introdução à arte dos séculos XVIII e XIX no Ocidente, apresentando os
principais artistas e movimentos. Sendo o período em questão, grosso modo, o da
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
constituição da arte moderna, o curso pretende discutir questões cruciais desse processo,
tais como: a constituição da arte como dimensão específica da sensibilidade e do saber; a
arte como instrumento político; o novo papel do artista; a arte como espaço de reflexão,
pelo artista, de seu tempo e de sua própria historicidade; as novas técnicas de reprodução da
imagem, a transposição de modelos artísticos europeus para o Novo Mundo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O rococó francês: Boucher, Watteau
A Revolução Francesa e a politização da arte: David, Goya
A escultura neoclássica
A Academia francesa no século XIX – os Salons e o sistema artístico
A pintura de paisagem inglesa do século XIX: Turner e Constable
O romantismo na Europa: Géricault, Delacroix, Kaspar David Friedrich
A s novas técnicas de reprodução da imagem: a litografia, a fotografia
Academias na América: os casos do México e do Rio de Janeiro
A invenção da cidade moderna: Haussmann e a reforma de Paris (ecletismo X
racionalismo)
O impressionismo e suas batalhas
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
AVALIAÇÃO
1. Fichamento de três textos, a serem entregues durante o curso.
2. Participação nas aulas, durante os seminários de leitura de texto ou de análise de
imagens.
3. Prova final
BIBLIOGRAFIA
Básica
ADES, Dawn. Arte na América Latina. São Paulo: Cosac & Naify, 1997.
ARGAN, G.C., A arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras. 1992.
Baudelaire, Sobre a modernidade, São Paulo: Paz e Terra, 1996.
BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade. 3ª. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1996.
BENÉVOLO, L., História da arquitetura moderna. São Paulo: Perpectiva. 1976.
Boine, A., The Academy e French Paiting in the Nineteenth Centurys. N. Hoven and
London: Yale University Press. 1986.
NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 5ª ed., 3ª impressão, São Paulo, Ática,
2002. (Fundamentos, 38):
BRYSON, Norman, Word and Image. French Painting of the Ancien Régime,
Cambridge: Cambridge Univ. Press, 1981.
BURKE, Edmund, Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas idéias do
sublime e do belo. São Paulo: Papirus, 1993.
CLARK, T. J., Image of the people: Gustave Combet and the 1848 Revolution.
Princeton University Press, 1988.
CLARK, T.J. A pintura da vida moderna: Paris na arte de Manet de seus seguidores.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
São Paulo: Cia das Letras, 2004.
COLI, Jorge. “A pintura sem palavras ou os paradoxos de Ingres”. Artepensamento, Cia
das Letras, 1994.
COLI, Jorge. “Manet: o enigma do olhar”. In NOVAIS, Adauto.(org) O Olhar. São
Paulo, Cia das Letras, 1988.
CROW, Thomas, Emulation. Making Artists for Revolutionary France, New Haven e
Londres: Yale Univ. Press, 1995.
DE PILES, Rogier, Cours de Peinture par Príncipes, Nîmes: Jacqueline Chambon, 1990.
DIDEROT, Denis, Ensaios sobre a Pintura, Campinas e São Paulo: Editora da Unicamp
e Papirus, 1993.
FRASCINA, Francis [et alii]. Modernidade e modernismo- a pintura francesa no século
XIX. São Paulo, Cosac & Naify, 1998 (1993).
FRIEDLLANDER, W., De David a Delacoix. Madrid: Alianza Editorial. 1989.
GRESPAN, Jorge. Revolução francesa e iluminismo. São Paulo: Contexto, 2003.
GUINSBURG,
J.
(org).,
O
Romantismo.
São
Paulo:
Perpectiva.
1978.
Irwin, D., Neoclassicism, Londres, Phaidon, 1997.
HARDING, J. Artistes Pompiers. French academic art in the 19th century. London,
Academy Editions, 1979.
LESSING, Gotthold Ephraim, Laocoonte ou sobre as fronteiras da pintura e da poesia,
São Paulo: Iluminuras, 1998.
LEVEY, Michael, Rococó to Revolution. Major Trends in Eighteenth Century Painting,
Londres: Thames and Hudson, 1995.
LEVEY, Michael. Pintura e escultura na França: 1700-1879. São Paulo: Cosac &
Naify, 1998.
MIGLIACCIO, Luciano. Arte no século XIX. Mostra do Redescobrimento: século XIX.
Fundação Bienal de São Paulo/ Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000.
MONNIER, Gérard. L’Art et ses instituitions en France. De la Révolution à nos jours.
Paris, Gallmiard, 1995.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
191
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
PRATT, Mary Louise. Imperial eyes: travel writing and transculturation. London,
Routledge, 1994; Os olhos do Império: relatos de viagem e transculturação. Santa
Catarina, Edusc, 2002.
PRAZ, Mario. Gusto neoclassico. Barcelona, Editorial Gustavo Gili S. A., 1982.
SCHOMBERG, Arno and SOEHNER, Holldon. The Rococo age: art and civilization of
the 18th century. NY, MacGraw-Hill Book Company, 1960.
STAROBINSKI, Jean, 1789 Os Emblemas da Razão, São Paulo: Companhia das Letras,
1988.
WEIMBERG, H. B., The Lure of Paris: Nineteenth Century American painters and the
French teachers. New York: Abbeville Preen Publishers, 1991.
WINCKELMANN, Johann Joachim, Reflexão sobre a Imitação das obras gregas na
pintura e na escultura, Porto Alegre: Movimento e URGS, 1975.
ZOLA, Émile. A batalha do Impressionismo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1989. (Oficina
das Artes)
Complementar
BAUMGARTEN, Alexander, Estética: a lógica da arte e do poema, Petrópolis: Vozes,
1993.
CELEBONOVIC, A. Some call it Kitsch. New York: Hamy N. Abrams Inc. S/D.
EISENMAN, Stephen F., (orq). Nineteenth Century art: a critical History. London:
Thames
and
Hudson.
1994.
FRIED, Michael, Absorption and Theatricality, Chicago e Londres: Chicago Univ.
Press, 1988.
HONOUR, H., Romanticism, N. York, Hagerstown, São Francisco, Londres, Icon
Editions, Harper & Row, 1994
KANT, Immanuel, Crítica da Faculdade do Juízo, Lisboa: Imprensa Nacional e Casa da
Moeda, s/d.
ROSENBLUM, R. Janson, H. W., 19th Century art. New York: Harry N. Abrams Inc.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
1984.
VANGHAN, W., Romantic art. London: Thames and Herdson. 1985.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
Regime
(Curso)
Letícia Squeff
História da
Arte
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
Carga
horária
Dedicação exclusiva
60h
UNIDADE CURRICULAR: INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE
Professor Responsável: Ângela Brandão
Contato:
Professor Responsável: Carolin Overhoff Ferreira
Ano Letivo: 2011
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Geral
Desenvolver um estudo introdutório à história da arte, apresentando as características e
especificidades da disciplina, assim como seu caráter interdisciplinar. Apresentar diferentes
abordagens teórico-metodológicas da pesquisa em história da arte e propor discussões de
conceitos, métodos e procedimentos investigativos em história da arte.
Específicos
Introduzir noções acerca do conhecimento histórico-artístico de modo a compreender tanto
a especificidade da disciplina como suas múltiplas relações com outras áreas do
conhecimento. Compreender a história da arte em sua historicidade. Propor um estudo
introdutório da história da arte, apresentando as características e especificidades da
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
disciplina, assim como seu caráter interdisciplinar. Apresentar diferentes abordagens
teórico-metodológicas da pesquisa em história da arte e propor discussões de conceitos,
métodos e procedimentos investigativos em história da arte. Compreender as possibilidades
do ofício do historiador da arte.
Ementa
Estudo introdutório das noções gerais acerca da história da arte em sua especificidade e
características enquanto disciplina autônoma, assim como o estudo das relações com outras
disciplinas humanísticas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O que é História da Arte?
2. História da Arte: objetos, fontes, conceitos e métodos.
3. Uma breve história da história da arte
4. História da Arte como disciplina específica
5. História da Arte e interdisciplinaridade
6. O ofício do historiador da arte
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
194
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
AVALIAÇÃO
1. Leituras e discussões de textos sugeridos
2. Avaliação escrita a partir dos textos discutidos em sala de aula
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte, in História da Arte como História da Cidade. São
Paulo: Martins Fontes, 2005.
BELTING, H. O Fim da História da Arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac
Naif, 2006.
BAZIN, Germain. História da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
CASTELNUOVO, Enrico. De que estamos falando quando falamos em história da arte? In
Retrato e Sociedade na Arte Italiana. Ensaios de história social da arte. São Paulo:
Companhia das Letras, 2006.
PANOFSKY, Erwin. Historia del Arte en cuanto disciplina humanística in El Significado
en las Artes Visuales. Madrid: Alianza Forma, 1995.
RAMIREZ, Juan Antonio. Como escribir sobre arte y arquitectura. Barcelona: Ediciones
del Serbal, 1996.
SCIOLLA, Gianni Carlo. La Critica d’Arte del Novecento. Torino: Utet, 2000
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Carolin Overhoff
Ferreira
História da Arte
Regime
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
Carga
horária
60h
Ângela Brandão
UNIDADE CURRICULAR: ARTE OCIDENTAL III: ANTIGUIDADE E IDADE MÉDIA
Professor Responsável: José Geraldo Costa Grillo
Contato:
Professor Responsável: André Tavares
[email protected]
[email protected]
Ano Letivo: 2011
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Geral
A disciplina pretende oferecer uma introdução à Arte Antiga e à Arte Medieval,
considerando as abordagens e os modos de pensar que constituem a história dessas artes.
Específicos
O objetivo, ao fim do semestre, é encaminhar os alunos para apreciação histórica da
Arte Antiga e da Arte Medieval, proporcionando-lhes um domínio razoável dos
instrumentos de estudo de seu objeto de pesquisa e habilitando-os à manipulação mais
efetiva e rigorosa da terminologia de seu campo de estudos e à identificação das principais
obras dessas artes. Além disso, os alunos deverão estar aptos a interpretar os textos
clássicos sobre o assunto e a compreender e a utilizar as abordagens mais recentes nesse
campo.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Ementa
A disciplina apresenta, através da análise das obras principais, as culturas visuais da
Antiguidade e da Idade Média. Ao invés de oferecer apenas uma história dos períodos e dos
estilos, a disciplina organiza as produções artísticas em unidades temáticas, como a
religião, o poder, as questões de gênero, as visões de mundo, entre outras. Cada unidade
analisa e interpreta obras ou complexos de obras dessas artes nos seus contextos históricos
e artísticos. Discute-se, por fim, que futuro está reservado às artes antiga e medieval no
mundo contemporâneo, bem como seu sentido para a história artística da América Latina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Arte egípcia
Arte mesopotâmica
Arte egéia
Arte grega
Arte etrusca
Arte romana
Arte paleocristã
Arte bizantina
Arte da alta Idade Média
Arte românica
Arte gótica
A arte antiga e medieval no mundo atual
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE)
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho.
2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala
3. Trabalho por escrito final
BIBLIOGRAFIA
Básica
BAUMGART, Fritz Erwin. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
FULLERTON, Mark D. Arte grega. São Paulo: Odysseus, 2002.
GOMBRICH, Ernst Hans. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
JANSON, Horst Waldemar. História geral da arte: I – O mundo antigo e a Idade Média.
São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Complementar
VEYNE, Paul (Org.). História da vida privada: I – Do Império Romano ao ano mil.
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Coleção dirigida por Georges Duby e Philippe Ariès. São Paulo: Companhia das Letras,
2007.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
José
Geraldo
Costa
Grillo
História da
Arte
Regime
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
Carga
horária
Dedicação
exclusiva
60h
André Tavares
UNIDADE CURRICULAR: Museologia e patrimônio
Professor Responsável: Manoela Rossinetti Rufinoni
Contato:
Ano Letivo: 2011
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Geral
a) Promover o estudo dos fundamentos teóricos e práticos relativos à preservação,
musealização e restauração do patrimônio cultural, com enfoque para os artefatos artísticos,
arquitetônicos e urbanos; b) Fornecer aos alunos o instrumental teórico-crítico necessário
para a interpretação dos discursos e das práticas de preservação e/ou musealização,
habilitando-os ao debate, à problematização e à proposição frente aos desafios
contemporâneos desses campos disciplinares.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
199
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Específicos
a)..Fornecer aos alunos as bases teóricas para o posicionamento crítico frente às discussões
e propostas voltadas ao tratamento dos bens culturais, a partir de uma lúcida interpretação
das questões envolvidas nesse processo e de seus elementos delineadores e condicionantes;
b) Estudar a musealização como processo de preservação e identificar, neste contexto, as
questões teórico-operacionais envolvidas no tratamento museológico como temas
necessariamente pertinentes ao campo disciplinar da restauração do patrimônio cultural.
Buscando atingir tais objetivos, a disciplina analisa as discussões em torno da preservação,
conservação, restauração e musealização em diferentes momentos históricos e contextos
culturais, com o intuito de identificar as variadas interpretações desses conceitos e a
maturação das principais teorias em torno do tratamento do patrimônio cultural. Neste
percurso, desenvolve considerações sobre o surgimento e expansão dos museus na cultura
ocidental, sobre as relações travadas entre a instituição e as políticas de preservação –
sobretudo na situação brasileira – , e sobre os desafios advindos da ampliação do conceito
de patrimônio cultural, sobretudo a partir da década de 1960. Os desafios interpretativos
oriundos dessa ampliação conceitual abrem caminho para as principais indagações do
curso: o enfrentamento dos processos museológicos frente aos diversos artefatos da cultura
contemporânea, a interpretação dos fatos urbanos como patrimônio cultural e as relações
entre museu, cidade e comunidade.
Ementa
História da preservação dos bens culturais e as origens do museu moderno. Conservação,
musealização e restauração do patrimônio material: principais teorias e experimentações
práticas. Políticas de preservação: inventário, tombamento e instrumentos de gestão do
patrimônio material. Tipologias de museus. Curadoria e museografia: suportes teóricos,
discursos e narrativas.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
200
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conceitos iniciais: história e memória; patrimônio cultural e sociedade; o que e porque
preservar;
A atuação sobre edifícios e artefatos do passado antes do século XIX: origens
conceituais da conservação e restauração;
Preservação, conservação e restauração: delineamento dos principais conceitos e
teorias;
Preservação e musealização na cultura ocidental: fundamentos históricos;
Políticas de preservação: situação brasileira e paralelos internacionais;
Curadoria e museografia: a interpretação e a recepção dos acervos;
A expansão do conceito de patrimônio cultural e a abordagem museológica: ecomuseus,
museus-casa; museus de sítio, museus de território;
Os recentes desafios da preservação e da restauração: os acervos contemporâneos, a
arquitetura moderna, a arquitetura industrial;
O museu contemporâneo como ícone urbano: arquiteturas do “museu espetáculo”;
A cidade como artefato cultural: a dimensão urbana da preservação e da restauração.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
201
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
AVALIAÇÃO
1. Participação em sala de aula e nas atividades sugeridas (leituras, debates e visitas
técnicas);
2. Produção de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala;
3. Trabalho ou avaliação final, a ser definida.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ADORNO, Theodor W. Museu Valéry-Proust (1953). In: ADORNO, T. W. In Prismas:
crítica cultural e sociedade. Trad. Augustin Wernet e Jorge de Almeida. São Paulo: Ática,
1998.
BARBUY, Heloísa. A conformação dos ecomuseus: elementos para compreensão e análise.
Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, 1995, v.3, pp. 209-236.
BOITO, Camillo. Os restauradores. Cotia: Ateliê, 2002.
BRANDI, Cesare. Teoria da restauração. Cotia: Ateliê Editorial, 2008.
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Cartas
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de
Janeiro:
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2000.
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202
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
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203
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Complementar
ABREU, Regina; CHAGAS, Mário de Souza; SANTOS, Myriam Sepúlveda dos (Org.).
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204
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
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205
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Yayá: questões de gestão de um patrimônio cultural. Revista CPC, v.1, n.1, dez. 2005 / abr.
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206
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
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* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Manoela Ruffinoni
História da Arte
Regime
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
de
Carga
horária
60h
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
UNIDADE CURRICULAR: Laboratório de Pesquisa e Ensino em História da Arte II
Professor Responsável: Yanet Aguilera Viruez Franklin
Professor Responsável: Marina Soler Jorge
Professor Responsável: Ana Maria Hoffmann
Ano Letivo: 2011
Contato:
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Geral
A disciplina pretende oferecer aos alunos a possibilidade de entrar em contato com os
diferentes suportes materiais dos diversos objetos artísticos que constituem o núcleo de
interesse da História da Arte. Trata-se de dar continuidade à disciplina Laboratório I.
Específicos
O objetivo, ao fim do semestre, é proporcionar um conhecimento teórico e prático sobre as
diversas relações que se estabelecem entre o objeto artístico e sua materialidade, de maneira
que os alunos possam refletir sobre a obra de arte levando em consideração os limites e as
possibilidades de seu suporte material específico.
Ementa
A disciplina pretende discutir o objeto artístico enquanto resultado de um processo que está
intimamente relacionado ao suporte material utilizado pelo artista e à linguagem específica
sugerida e possibilitada por este suporte. Para empreender esta discussão, o curso
demandará dos alunos a discussão e a preparação de textos de diversas naturezas e
complexidade relacionados ao tema da materialidade da obra de arte:
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
1. descrições sumárias dos elementos que compõe a materialidade das obras de artes.
2. resenhas de procedimentos que envolvam fundamentalmente a questão da materialidade.
3. memoriais supervisionados em que os textos reflitam sobre um fazer prático – fotografia,
pintura, escultura, cinema, gravura etc –, e cujo intuito é o de aperfeiçoar sua capacidade de
observação sobre os elementos materiais na sua relação com as possibilidades formais
Oferecemos, então, rudimentos de manipulação do processo fotográfico,
cinematográfico, escultórico, pictórico etc., salientando a necessidade de focar sobre os
processos materiais de cada campo artístico abordado. A idéia é oferecer ao futuro
historiador da arte uma abordagem introdutória sobre o processo artístico para que ele tenha
condições de analisar seu objeto de estudo levando em conta os procedimentos específicos
de cada manifestação estética. Visitas a ateliês de artistas, a canteiros de obra, a
laboratórios fotográficos e cinematográficos serão programadas, bem como seminários
especiais voltados ao tema da materialidade da obra de arte.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Técnicas de descrição consideradas como o nível básico da análise da materialidade do
objeto artístico.
Elaboração de registros visuais que operem como instrumento descritivo da relação da
materialidade com o objeto artístico
Elaboração de relatórios descritivos, fichas de catalogação e sistematização de dados
úteis ao processo de análise descritiva,
Sistematização de dados de natureza diversa, considerados a partir das especificidades
de cada um dos objetos artísticos sob análise,
Análise da materialidade do processo fílmico
Análise da materialidade do processo fotográfico
Arquitetura e materialidade
Design e materialidade
A literatura sobre o objeto artístico e sua materialidade
Edição e preparação de memoriais descritivos.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
210
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
AVALIAÇÃO
Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos,
Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala,
Participação em atividades indicadas,
Trabalho final, a ser combinado.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BERGER, John. Modos de ver. Rocco, 1999
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas, vol. 1, 2 e 3. Brasiliense, 2004.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. Martins Fontes, 2007.
JAMESON, Fredric. Pós-modernismo. Ática, 1997.
XAVIER, Ismail (org). A experiência do cinema. Graal, 2008.
Complementar
ROSENBERG, Harold. Objeto Ansioso. Cosac Naify, 2004
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Yanet Aguilera
Viruez Franklin de
Matos, Marina Soler
Jorge, Ana Maria
Hoffmann
História da Arte
Regime
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
de
Carga
horária
60h
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
211
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
UNIDADE CURRICULAR: ANTROPOLOGIA E ARTE
Professor Responsável: Pedro Cesarino
Contato:
[email protected]
Ano Letivo: 2011
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Geral
O curso pretende oferecer uma introdução à antropologia da arte, desde suas origens no
final do século XIX até as produções contemporâneas. O curso versará sobre problemas tais
como os derivados da relação entre diferença, multiplicidade e identidade, dos entraves de
comparação, tradução e interpretação, da compreensão de "arte" ou "estética" como
categorias transculturais, das relações entre universalismo e relativismo, das perspectivas
locais e globais, entre outros. Busca-se, assim, oferecer ao aluno um conjunto mínimo de
referências para a reflexão sobre distintos modos de criatividade, concepção e circulação do
que virtualmente se entende como "arte" no trânsito entre expressões ocidentais e extraocidentais.
Específicos
O curso se dedica à leitura de textos de referência para uma discussão antropológica sobre a
arte, bem como ao mapeamento de alguns dos seus principais problemas teóricos. As
leituras serão realizadas a partir do exame de produções artísticas e/ou visuais, de materiais
e análises etnográficos (com ênfase na Oceania, África ocidental e América indígena) e de
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
estudos de caso tais como os dedicados à formação de museus, coleções e exposições que
envolvam as ditas artes tradicionais ou extra-ocidentais. Pretende-se, assim, levantar um
certo conjunto de pressupostos formados no interior do pensamento ocidental sobre tais
artes, a fim de criar condições críticas e teóricas para a sua investigação.
Trata-se de criar condições para a reflexão sobre questões tais como as que seguem.
Como refletir sobre critérios estéticos e modos de criação nas ditas sociedades tradicionais?
Como compreender a figura do artista, do criador e do autor para além da matriz ocidental?
Quais são as conseqüências derivadas da relação produções criativas e distintas
configurações cosmológicas e ontológicas? Como se dá a relação entre produções criativas
e eficácia ritual? Como refletir sobre a recepção de obras não-ocidentais pelo Ocidente (no
modernismo e na experiência contemporânea) e os critérios de produção de tais "obras" no
interior de seus próprios contextos? O curso procurará traçar, por fim, alguns parâmetros
atuais de compreensão de processos artísticos e/ou criativos que se situem em uma
perspectiva propriamente descentrada, relacional e conectiva, para além dos entraves
oferecidos pelo primitivismo modernista e outras formulações do Grande Divisor.
Ementa
Evolucionismo e colecionismo: a antropologia no século XIX. Vanguardas modernistas,
etnologia e museologia. A virada culturalista de Franz Boas. O estruturalismo de LéviStrauss: a ciência do concreto e os confrontos entre artes ocidentais e tradicionais.
Linguagem e expressão visual. Relativismo, crítica e interpretação. Perspectivas da
antropologia contemporânea: a antropologia da arte de Alfred Gell. Modos de autoria e
criatividade. Relações entre ritual e eficácia. Cosmologia, mito e religião. Identidade,
diferença e multiplicidade. O problema da estética como categoria transcultural.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O evolucionismo de Pitt-Rivers, a formação da ciência antropológica e o estudo dos
artefatos.
Do Musée du Trocadéro ao Musée du Quai Branly: coleções e discursos do
Grande
Divisor, arte moderna e arte tradicional.
O culturalismo de Franz Boas: etnografia e museologia.
O paradigma de Lévi-Strauss e a etnologia: relações entre arte e lingüística,
a
ciência
do concreto e a figura do bricoleur.
Interpretação, relativismo e crítica.
A antropologia da arte de Alfred Gell.
Dilemas de reflexão sobre as artes tradicionais: esquematismo, contexto e função versus
liberdade criativa.
Tensões entre local e global, diferença e identidade.
Modos de autoria e criatividade. Arte e eficácia ritual.
Análise de exemplos etnográficos (com ênfase na Oceania, América indígena e África
ocidental).
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
AVALIAÇÃO
Participação em sala de aula
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
214
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Trabalho final escrito
BIBLIOGRAFIA
Geral
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Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
215
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
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Viveiros de Castro, Eduardo. "O nativo relativo". Mana 8(1), 2002: 113-148.
Taussig, Michael. Mimesis and Alterity - a particular history of the senses. Routledge,
New York and London, 1993.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Pedro Niemeyer
História da Arte
Regime
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
Carga
horária
60h
UNIDADE CURRICULAR: HISTORIOGRAFIA E TEORIA DA ARTE
Professor Responsável: Jens Baumgarten
Contato:
Professor Responsável: Cássio da Silva Fernandes
[email protected]
Ano Letivo: 2011
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
216
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Geral
Estudo da historiografia e da teoria da arte desde o nascimento da história da arte como
disciplina acadêmica até o final do século XX, privilegiando os principais autores, escolas
e tendências que constituíram este campo do conhecimento durante o referido arco
temporal. Observando em separado cada uma dessas vertentes da teoria e da história da
arte, o interesse é conceder aos alunos, numa perspectiva introdutória, a diversidade de
abordagens e de metodologias utilizadas no estudo da história e da crítica de arte.
Específicos
Estudo do nascimento da história da arte como cátedra acadêmica e do seu
desenvolvimento na Universidade de Viena até as primeiras décadas do século XX.
Abordagem da obra de Jacob Burckhardt, considerando sua relevância para os estudos
histórico-artísticos. Compreensão das obras de Aby Warburg, de Erwin Panosfsky e de
Ernst. H. Gombrich, em sua relação de aproximação e distanciamento, tendo como
referência o Instituto Warburg para a Ciência da Cultura. Estudo da obra de Heinrich
Wölfflin e de sua importância para a historiografia da arte no século XX. Abordagem da
historiografia e da crítica de arte na Itália através da produção de Adolfo Venturi e de sua
atuação na constituição da história da arte como disciplina acadêmica em solo italiano;
compreensão do papel de Lionello Venturi e de Roberto Longhi na constituição de uma
interface entre história e crítica de arte; estudo da obra de Giulio Carlo Argan e de seu
papel na constituição da historiografia da arte contemporânea.
Ementa
Estudo da historiografia e da teoria da arte desde as origens da história da arte como
disciplina acadêmica, privilegiando métodos e abordagens utilizados. O papel da história
da arte como disciplina humanística. O lugar da teoria e da crítica de arte nos estudos
histórico-artísticos. A diversidade dos autores e das vertentes da história da arte no
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
desenvolvimento da disciplina. A importância do estudo da historiografia e da teoria
artística para a formação do historiador da arte.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Fundação da moderna Historiografia da Arte:
a)Vasari e as Vidas: leitura de trechos das vidas de Giotto, Leonardo, Rafael,
Michelangelo, Giorgione e Tiziano. As Cartas de Michelangelo.
b) Winckelmann e a crítica Neoclássica on século XVIII.
2. A “Escola de Viena”:
a) Wickhoff e o nascimento da cátedra de História da Arte.
b) Alois Riegl e Max Dvorák.
c) Julius von Schlosser e a literatura artística.
3. Jacob Burckhardt historiador da arte: “a arte segundo as tarefas”.
4. O Instituto Warburg e sua fortuna:
a) Aby Warburg: a história da arte como ciência da cultura.
b) Erwin Panofsky e o método iconológico.
c) A história da arte de E. H. Gombrich.
5. Heinrich Wölfflin: a história da arte como história dos estilos.
6. A historiografia da arte na Itália:
a) Adolfo Venturi: a história da arte como ciência do conhecedor.
b) A crítica de arte de Lionello Venturi.
c) Roberto Longhi: a filologia sob uma apresentação ensaística.
d) Giulio Carlo Argan: a história da arte como história da cidade.
7. Novas abordagens: História da Arte e Estudos Visuais.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE
CENARIOS: SALA DE AULA
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
AVALIAÇÃO
Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho.
Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala.
Trabalho final por escrito.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana. 3 volumes. São Paulo: Cosac e Naify,
2003, 2004.
ARGAN, Giulio Carlo. A História da Arte como História da Cidade. 4ª edição. São Paulo:
Martins Fontes, 1998.
BURCKHARDT, Jacob. A Cultura do Renascimento na Itália. São Paulo: Companhia das
Letras, 2003.
BURCKHARDT, Jacob. Das Porträt in der Malerei. In:BURCKHARDT, J. Beiträge zur
Kunstgeschichte von Italien. München; Basel: C. H. Beck; Schwabe & Co., 2000.
(Tradução inédita feita pelo professor: O retrato na pintura italiana do Renascimento.)
(Versão italiana também disponível.)
DVORÁK, Max. Catecismo da Preservação de Monumentos. São Paulo: Ateliê Editorial,
2008.
GOMBRICH, Ernst H. Para uma histórial cultural. Lisboa: Gradiva, s.d.
LONGHI, Roberto. Breve mas verídica história da pintura italiana. São Paulo: Cosac &
Naify, 2005.
PANOFSKY, Erwin. Estudos de iconologia. Lisboa: Editorial Estampa, 1986.
VENTURI, Lionello. A Crítica de Arte. Lisboa: Edições 70, s.d.
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219
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
WARBURG, Aby. El Renacimiento del Paganismo. Madrid: Alianza, 2005.
WÖLFFLIN, Heirinch. Conceitos Fundamentais de História da Arte. São Paulo: Martins
Fontes, 1989.
WÖLFFLIN, Heirinch. Reflexiones Sobre la Historia del Arte. Barcelona: Ediciones
Península, 1988.
Complementar
BAZIN, Germain. História da História da Arte. São Paulo, 1989.
BURCKHARDT, Jacob. El Cicerone. Barcelona: Ibéria, 1946.
BURCKHARDT, Jacob. Historia de la Cultura Grieca. Barcelona: Ibéria, 1947.
BURCKHARDT, Jacob. Reflexões sobre a História. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1961.
BURCKHARDT, Jacob. Cartas. Rio de Janeiro: Topbook, 2003.
GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GOMBRICH, Ernst H. El legado de Apeles. Madrid: Alianza, 1982.
GOMBRICH, Ernst H. Arte e ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
GOMBRICH, Ernst H. Imágenes simbolicas. Madrid: Alianza, 1983.
GOMBRICH, Ernst H. Norma y forma. Madrid: Alianza, 1983.
GOMBRICH, Ernst H. El sentido de orden. Barcelona: Gili, 1980.
GOMBRICH, Ernst H. Topics of our time. Berkeley; Los Angeles: University of California
Press, 1991.
GOMBRICH, Ernst H. Sentieri verso l’arte. Milano: Leonardo Arte, 1997.
GOMBRICH, Ernst H. Reflections on the history of art. Oxford: Phaidon, 1986.
GOMBRICH, Ernst H. New light on old masters. Oxford: Phaidon, 1986.
GOMBRICH, Ernst H. Aby Warburg: an intellectual biography. Oxford: Phaidon, 1986.
GOMBRICH, Ernst H. Meditaciones sobre un caballo de juguete. Barcelona: Editorial
Seix Barral, 1968.
GOMBRICH, Ernst H. Tributos. Versión cultural de nuestras tradiciones. Mexico: FCE,
1991.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
220
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
GOMBRICH, Ernst H. L’uso delle immagini. Milano: Leonardo Arte, 1999.
PANOFSKY, Erwin. Vida y arte de Alberto Dürer. Madrid: Alianza, 1982.
PANOFSKY, Erwin. Idea: A Evolução do conceito do belo. São Paulo: Martins Fontes,
1994.
PANOFSKY, Erwin. Renascimento e renascimentos na arte ocidental. Lisboa: Presença,
1981.
PANOFSKY, Erwin. La prospettiva come forma simbolica. Milano: Feltrinelli, 1999.
PANOFSKY, Erwin. O significado nas artes visuais. Sào Paulo: Perspectiva, 1976.
PANOFSKY, Erwin. Arquitetura gótica e escolástica. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
PANOFSKY, Dora e Erwin. A Caixa de Pandora. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
RIEGL, Alois. Grammatica storica delle arti figurative.Bologna: Cappelli Editore, 1983.
SCHLOSSER, Julius Von. La letteratura artistica. Milano: La Nuova Italia Editrice, 2000.
SCIOLA, Carlo Gianni. La Critica d’Arte del Novecento. Torino: UTET Libreria, 1995.
VENTURI, Adolfo. Arte Italiano. Barcelona: Labor, 1943.
WARBURG, Aby. La rinascita del paganesimo antico. Firenze: La Nuova Italia Editrice,
1996.
WARBURG, Aby. Il rituale del serpente Milano: Adelphi, 1998.
WARBURG, Aby. Opere. 2 vol. Torino: Nino Aragno Editore, 2004 e 2008.
WÖLFFLIN, Heinrich. Renaissance et Baroque. Paris: Gérard Monfort Éditeur, 1988.
WÖLFFLIN, Heinrich. L’arte Del Rinascimento. L’Italia e il sentimento tedesco della
forma.Livorno: Sillabe, 2001.
WÖLFFLIN, Heinrich. A Arte Clássica.
WIND, Edgar. La elocuencia de los simbolos. Madrid: Alianza, 1993.
WIND, Edgar. Los misterios paganos del Renacimiento. Madrid: Alianza, 1998.
WIND, Edgar. Art et Anarchie. Paris: Gallimard, 1988.
WIND, Edgar. Humanitas e ritratto eroico. Milano: Adelphi, 2000.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
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DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Jens Baumgarten
Cássio da Silva
Fernandes
História da Arte
Regime
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
Carga
horária
60h
UNIDADE CURRICULAR: ARTE E EDUCAÇÃO
Professor Responsável: Elaine Cristina Dias
Contato:
Ano Letivo: 2011
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Geral
Discutir as noções teóricas debatidas ao longo da história acerca do papel das artes na
educação e das práticas do historiador da arte como educador. Analisar a questão da
representação da educação nas artes, do desenvolvimento do ensino e das academias nos
contextos internacional e brasileiro, do papel dos museus estrangeiros e nacionais e de
outras instituições culturais neste âmbito. Discutir a origem e ampliação dos programas
educativos nestes espaços, além da importância da arte na formação de educadores e da
sociedade.
Específicos
Levar ao aluno o conteúdo teórico acerca da questão relativa à arte e educação, o
desenvolvimento do olhar e da leitura da imagem, possibilitando a compreensão, a análise
crítica e a formulação de métodos, propostas e atividades inerentes à profissão de educadorhistoriador da arte.
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Ementa
- Capacitação teórica, abordagem da história e aplicação da disciplina para posterior
articulação entre teoria e prática;
- Estudos específicos de casos de museus e instituições culturais no Brasil e exterior;
- Capacitação de leitura e análise crítica de imagens, da formulação de programas didáticos
e criação de métodos para diferentes casos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1ª parte - INTRODUÇÃO E FORMAÇÃO TEÓRICA – ARTE COMO EDUCAÇÃO
- A arte como educação ao longo dos séculos – introdução
- A representação da educação na arte, a pintura moralizante do século XVIII.
- O Iluminismo, A Enciclopédia e a História da Arte de Winckelmann
-Diderot, a crítica de arte e a questão da educação moral e da formação do gosto
- A Revolução e o debate sobre a importância do monumento público como educador– os
papéis de Alexander Lenoir e Quatremère de Quincy
- A pintura de história como instrumento de educação
2ª parte - A QUESTÃO DO ENSINO DA ARTE
- O ensino artístico
-A formação das Academias na Europa
- As Conferências na França e os discursos na Inglaterra
- A transferência cultural dos modelos acadêmicos para a América
- A organização do ensino artístico no Brasil
- A importância de Joachim Lebreton
- Os primeiros passos de Jean-Baptiste Debret e o desenvolvimento do ensino por FélixÉmile Taunay
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
- As reformas da Academia e a implantação do curso de história da arte
- Artistas-educadores.
- A Bauhaus como projeto educativo e moderno.
3ª. Parte - ARTE E EDUCAÇÃO – TEORIA E PRÁTICA – ESTUDOS DE CASO E
FORMULAÇÃO DE PROPOSTAS EDUCATIVAS
- A história da disciplina arte e educação e o papel de Ana Mae Barbosa no Brasil.
- Os museus e a formação de programas educativos
- Estudos de caso no Brasil e no exterior
- Abordagem de cursos, música, conferências, programas de diferentes naturezas (oral,
sensorial, etc)
- Arte e educação: um negócio?
- Pesquisa de campo em museus, exposições temporárias e afins, capacitação e formulação
de exercícios didáticos a partir de casos específicos.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS
ATIVIDADES: LEITURAS E DISCUSSÕES DE TEXTOS SUGERIDOS
ATIVIDADES: VISITA A ACERVOS E MUSEUS
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
AVALIAÇÃO
- Freqüência e participação nas discussões;
- Seminários em grupo designados no início do curso sobre temas relativos à terceira parte
da disciplina;
- Produção de um programa educativo para um museu.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos 1980 e novos tempos. 7. ed. rev.
São Paulo: Perspectiva, 2009.
________Arte-Educação no Brasil. Coleção Debates, 139. São Paulo, Perspectiva, 2009.
FERRAZ, Maria Heloisa C. de Toledo; FUSARI, Mª F. de Rezende E.. Metodologia do
ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993.
FUSARI, Maria F. de Resende; FERRAZ, Maria Heloisa C. de T. Arte na educação
escolar. São Paulo: Cortez, 1992.
PEVSNER, Nikolaus, 1902-. Pioneiros do desenho moderno: de William Morris a Walter
Gropius. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002
ROSENBERG, Pierre. Enseigner l’histoire de l’art? (Ensinar a história da arte?) in Revista
de História da Arte e da Arqueologia da Unicamp (online), no. 13, jan-jul 2010.
TODOROV, Tzvetan. O espírito das luzes. São Paulo: Barcarolla, 2008.
Complementar
DARNTON, Robert. O Iluminismo como negócio: história da publicação da
"Enciclopédia", 1775-1800. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
DIAS, Elaine. Paisagem e Academia. Félix-Émile Taunay e o Brasil (1824-1851).
Campinas, Ed. Da Unicamp, 2009.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
_________. Um breve percurso pela história do modelo vivo no século XIX - princípios do
método, a importância de Viollet le Duc e o uso da fotografia. 19&20 A Revista
Eletrônica do DezenoveVinte (online) , v.II, p.1 - 15, 2007.
DIDEROT, Denis. Ensaio sobre a pintura. Campinas, Papirus, 1993.
FERREIRA, Aurora. Arte, Educação e Tecnologia. São Paulo, Anablume, 2008.
LEVEY, Michael. Pintura e Escultura na França 1700-1789. São Paulo, Cosac&Naify,
1998.
LICHTENSTEIN, Jacqueline. Coleção A Pintura. Textos Essenciais. São Paulo, Ed.34,
Vols. 1, 2-7,9-10, 2004-2008.
MATTOS, Claudia Valadão de. “Winckelmann e o meu antiquário de seu tempo” in
Revista de História da Arte e da Arqueologia da Unicamp (online), no. 9, jan-jul 2008.
PEVSNER, Nicolaus. Academias de Arte. Passado e Presente. São Paulo, Cia das Letras,
2005.
WOLLHEIM, Richard. A pintura como Arte. São Paulo, Cosac&Naify, 2002.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Elaine Cristina Dias
História da Arte
Regime
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
Carga
horária
60h
UNIDADE CURRICULAR: IMAGEM E CIÊNCIA
Professor Responsável: Osvaldo Fontes Filho
Contato:
Ano Letivo: 2011
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Geral
Introduzir o aluno de primeiro termo aos engajamentos de uma Cultura Visual
própria a ressaltar a pluralidade reflexiva suscitada pela imagem tomada em seu sentido
mais amplo. Para tanto, será proposto um percurso transdisciplinar (envolvendo, entre
outros saberes, a História da Arte, a Antropologia Visual, a Sociologia Visual, os Estudos
Culturais, a Filosofia e as Poéticas da Imagem), onde a imagem será observada na
multiplicidade de suas atribuições cognitivas, segundo uma cultura do olhar construída
sobre as relações com o Real (com o espaço, o tempo, o corpo, o mundo).
Propõe-se, pois, através da diversidade das ciências humanas e sociais aplicadas (em
perspectiva metodológica marcada pela transversalidade que caracteriza os Estudos
Visuais), repertoriar imagens na variedade de seus registros, gráficos, mecânicos e virtuais.
Procurar-se-á,
por
conseguinte,
pelas
propriedades
culturais
(históricas,
sócio-
antropológicas e filosóficas) de suas visualidades. Serão, então, focalizados esquemas de
percepção e de cognição inerentes à idéia moderna e contemporânea de imagem, no
contexto dos meios eletrônicos e digitais, da imagem simulada, da imagem-máquina, bem
como das operações modernistas e vanguardistas da Arte.
Específicos
O uso crescente da imagem pelo historiador de arte ─ da iconografia e das representações
gráficas aos registros documentais ─ tem propiciado notável renovação metodológica para
uma História Visual, assim como a profusão de seus objetos e perspectivas. Abordar tal
renovação e tal profusão à luz de uma multifacetada Cultura Visual visa alertar para a
alteração de paradigmas e suportes da imagem e para a conseqüente reconfiguração da
experiência estética na atualidade. Com o que habilitar o aluno a freqüentar as imagens
visuais ─ tanto imagens plásticas concretas quanto imagens mentais, fantasmas, aparições,
sonhos, ficções, simulações, etc. ─, a partir do que nelas aponta para a moderna vocação
tecnológica do olhar e para a conseqüente virtualização do Real. Com o que instanciar
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
modos de entendimento e de fruição próprios ao olhar em visualidades constitutivas de
certa disposição pós-moderna para o pastiche e para o simulacro.
Ementa
A imagem como suporte do conhecimento. As representações imagéticas da
modernidade científica: mecânicas, eletrônicas, digitais. O olhar e seus dispositivos
maquínicos nas ciências médicas e exatas. Virtualidades da imagem na mídia
contemporânea (fotografia, cinema e meios eletrônicos). Estudos visuais e Cultura visual.
Reprodutibilidades do imagético. Arte, Técnica e Racionalidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. As imagens, entre uma história do olhar e uma história da arte
2. O que é ver? Breve panorama filosófico-antropológico do olhar
2.1. Gênese das imagens: imago, eidolon, representação
2.2. A era do olhar estético: vida e morte da arte
2.3. A Tela Total e as patologias do olhar contemporâneo
3. Cultura Visual e História das Imagens: perspectivas teórico-metodológicas
4. Imagem e conhecimento
4.1. Interpretações epistêmicas na História da Arte
4.2. Sentidos originais e sintomais da imagem: Iconografia e Iconologia
4.3. O olhar instrumentalizado: da fotografia judiciária e criminal ao cinematógrafo
4.4. Arte e Ciência: as fronteiras expandidas da percepção na modernidade
5. Observações estéticas e documentais da realidade: o olhar entre a fotografia e a
antropologia
6. Imagens do corpo. Do ícone ao scanner, da aparição à aparência
6.1.Da iconografia cristã à cultura do abjeto: metamorfoses estéticas do corpo
6.2. O corpo-objeto da ciência: da anatomia representada ao corpo scannerizado
6.3. O corpo virtualizado e a tecnologia da imagem na pós-modernidade
7. Imagem, Técnica e Espetáculo: Walter Benjamin, a percepção distraída e a recepção
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
coletiva
8. A imagem pós moderna, entre o pastiche e o simulacro
8.1. A proliferação institucional dos gêneros artísticos
8.2. A nova natureza da recepção e do consumo da arte
8.3. Fidelidade reprodutora e “triunfo da cópia”
8.4.A verdade visual na era pós-fotográfica: o ciberespaço
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS
ATIVIDADES: LEITURAS E DISCUSSÕES DE TEXTOS SUGERIDOS
ATIVIDADES: VISITA A ACERVOS E MUSEUS
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
BIBLIOGRAFIA
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Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Básica
BEZERRA DE MENESES, Ulpiano, Fontes visuais, Cultura visual, História visual.
Balanço provisório, propostas cautelares. Revista Brasileira de História, vol. 23, no. 45,
São Paulo, julho 2003
DEBRAY, R. Vida e morte da imagem. Uma história do olhar no Ocidente. Petrópolis:
Vozes, 1994
ANDRADE, Rosane de. Fotografia e Antropologia. Olhares fora-dentro. São Paulo:
Estação Liberdade/Educ, 2002.
NOVAES, S. C. “O Uso da Imagem na Antropologia”. In O Fotográfico. Etienne Samain
(org.), São Paulo: Editora Hucitec/Editora Senac. pp. 107-113
GAUTHIER, Alain. Du visible au visuel. Anthropologie du regard. Paris: PUF, 1996
MITCHELL, W.J.T. The reconfigured eye. Visual truth in the post-photographic era.
Cambridge, Mass.: MIT Press, 1994.
GASKELL, Ivan. "História das imagens". In BURKE, Peter. (Org.). A escrita da História.
Novas perspectivas. São Paulo: EDUNESP, 1992, pp. 237-72.
JAMESON, Frederic. "Transformações da imagem na pós-modernidade". In A virada
cultural. Reflexões sobre o pós-moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006,
pp.155-216.
ALPERS, Svetlana. “Com Mão Sincera e Olho Fiel”: O Ofício da Representação. In: A arte
de descrever.. São Paulo: EDUSP, 1983, p.159-240
CHAUÍ, M. “Janela da alma e espelho do mundo”. In: NOVAES, A. (org.) Olhar. São
Paulo: Cia das Letras, 1998, p.31-64
BUCCI, E.. “O olhar mutilado”. In: A. NOVAES (org.). Civilização e Barbárie. São Paulo:
Cia. das Letras, 2004, p. 227-246
DIDI-HUBERMAN, G.. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo:
Editora 34, 1998
LÉVY, P. O que é o virtual ? Rio de Janeiro : Editora 34, 1996
_______ . A inteligência coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo :
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Edições Loyola, 1998
BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulação. Lisboa : Relógio D’Água, 1991
ECO, Umberto. Viagem na irrealidade cotidiana. São Paulo: Nova Fronteira, 1984
GELL, Alfred. Art and agency. Oxford: Oxford University Press, 1998
A. NOVAES (org.). O Homem-Máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Cia. Das
Letras, 2003
SELIGMANN-SILVA, M.. “Do delicioso horror sublime ao abjeto e à escritura do corpo”
e “Arte, dor e kátharsis”. In: O local da diferença: ensaios sobre memória, arte, literatura
e tradução. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2006
GIL, J.. Metamorfoses do corpo. Lisboa: Relógio D’Água , 1997
JEUDY, H.-P.. O corpo como objeto de arte. Trad. Tereza Lourenço. São Paulo: Estação
Liberdade, 2002
LE BRETON, David. Adeus ao corpo.. Antropologia e Sociedade. São Paulo: Papirus,
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CANEVACCI, M.. Fetichismos visuais. Corpos Erópticos e Metrópole Comunicacional.
São Paulo: Ateliê Editorial, 2008
BENJAMIN, W.. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução. São Paulo:
Abril Cultural, 1975
VARIA. XXIV Bienal Internacional de São Paulo, Núcleo histórico: antropofagia e
histórias de canibalismos. Curadoria Paulo Herkenhoff, Adriano Pedrosa; apresentação
Paulo Herkenhoff, Francisco Weffort. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1998.
VIRILIO, P. “A conquista do corpo”. In: A arte do motor, São Paulo: Estação Liberdade,
1996
────── . A Máquina de Visão. São Paulo: José Olympio, 1994
────── . O Espaço Crítico e as Perspectivas do Tempo Real. Rio de Janeiro: Ed. 34,
1993
────── . A bomba informática. São Paulo: Estação Liberdade, 1999
GERVEREAU, Laurent. Ver, Compreender, Analisar as Imagens. Lisboa: Edições 70,
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
231
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
2007
────────────── . Les images qui mentent. Histoire du visuel au XXéme siècle.
Paris :Points, s.d.
PERNIOLA, Mario. Pensando o ritual. Sexualidade, Morte, Mundo. São Paulo: Studio
Nobel, 2000
MACHADO, A.. A ilusão especular. São Paulo: Brasiliense, 1984
JOLY, M. Introdução à análise das imagens. Campinas: Papirus, s.d..
KNAUSS, P. “O desafio de fazer história com imagens”, in: ArtCultura v. 8, n. 12 (2006),
p. 97-115
PARENTE, A. (org.). Imagem-Máquina. A era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro:
Ed. 34, 1993
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo, Edições Loyola, 2003, p. 263
Complementar
HERNANDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. São
Paulo: Artmed, 1999
FREEDBERG, David. The power of images. Studies in the history and theory of response.
Chicago: The University of Chicago Press, 1989
HASKELL, Francis. History and its images. Art and the interpretation of the past. New
Haren: Yale University Press, 1993
ROBERT MORAES, E.. O corpo impossível. São Paulo: Iluminuras, 2002
LYRA, B. e GARCIA, W.. Corpo e Imagem, São Paulo: Arte e Ciência Editora, 2002
BELTING, H. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac &
Naïf, 2006
DANTO, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo:
Odysseus/Edusp, 2006
_________ . Transfiguração do lugar-comum: uma filosofia da arte. São Paulo: Cosac &
Naïf, 2005
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
232
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
VATTIMO, G. “Morte ou ocaso da arte”. In: O fim da Modernidade. Niilismo e
hermenêutica na cultura pós-moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p.39-55
PINNEY, Christopher. "A história paralela da antropologia e da fotografia". In Cadernos
de Antropologia e Imagem (Rio de Janeiro), v.2, pp.29-52, 1996
FELDMAN-BIANCO, Bela & LEITE, Miriam L. Moreira. (orgs.). Desafios da imagem:
fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas: Papirus, 1998.
SAUVAGEOT, Anne. Voirs et savoirs. Esquisse d'une sociologie du regard. Paris: PUF,
1994.
KOURY, Mauro Guilherme Pinheiro. "A imagem nas ciências sociais do Brasil: um
balanço crítico". In Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais
BIB (São Paulo), n.47, 1999, pp.49-63.
CARDOSO, Ciro F.S. "Iconografia e História". In Resgate — Revista interdisciplinar de
cultura (Campinas), v.1, pp.9-17, 1990.
PAIVA, Eduardo França, História & imagens. Belo Horizonte: Autêntica, 2002
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Osvaldo Fontes
Filho
História da Arte
Regime
de
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
Carga
horária
60h
UNIDADE CURRICULAR: HISTÓRIA DA ARTE CONTEMPORÂNEA
Professor Responsável: Pedro Fiori Arantes
Contato:
[email protected]
Ano Letivo: 2011
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
233
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Carga horária p/prática (em %): 12h (20%)
Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%)
OBJETIVOS
Geral
Estimular o estudante em sua capacidade de pesquisa e indagação, de modo a favorecer a
reflexão sobre as práticas artísticas contemporâneas, numa perspectiva crítica e informada,
ao procurar estabelecer nexos entre cultura, economia e sociedade.
Específicos
Abordar as novas práticas e problemáticas artísticas impulsionadas pela virada cultural da
pós-modernidade, permitindo ao aluno localizar-se no atual sistema de artes e definir
critérios para sua interpretação crítica. Compreender os motivos da centralidade da
arquitetura no debate sobre a pós-modernidade e suas transformações formais, funcionais e
produtivas. Avaliar a conseqüências da ‘implosão’ das estruturas artísticas convencionais e
do espaço do museu, com a diversificação de suportes, contextos, práticas e discursos a
partir dos anos 1970. Investigar, ao mesmo tempo, as relações entre a “inovação artística” e
a expansão econômica, dos diálogos entre arte e inovação tecnológica ao seu papel como
depositária da massa ampliada de capital excedente na era da financeirização. Deste modo,
verificar quais os novos nexos entre mercado das artes e acumulação capitalista, a
similaridade entre a “bolsa de artistas” e a bolsa de valores, e o papel dos agentes
articuladores desse processo, como colecionadores, curadores, instituições públicas e
corporações privadas. Por fim, investigar as brechas nessa mercantilização avassaladora da
arte e da vida nas quais manifestações culturais críticas e de resistência ainda possam
cumprir algum papel civilizatório, como meio de indagação livre e radical sobre a atual
ordem das coisas.
EMENTA
A disciplina pretende colaborar para uma compreensão crítica, pela lente da produção
artística e arquitetônica, dos impasses e desafios do mundo atual. Nesse sentido, pretende
avaliar o movimento contraditório de aprofundamento da mercantilização da arte,
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
234
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
reforçada pela globalização e financeirização da economia, quanto de suas possibilidades
críticas e emancipatórias, como lócus do ‘trabalho livre’. A possibilidade de conhecer e
entrevistar artistas, críticos, curadores em atividade será explorada na metodologia de
ensino, como meio de aproximar os futuros historiadores de forma dialógica e
participante dos sujeitos das práticas artísticas, da crítica e dos circuitos de circulação e
consumo da arte.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Modernidade e pós-modernidade: continuidades e rupturas;
Significados da “virada cultural” no capitalismo avançado;
Forma, espaço e ideologia na arquitetura pós-moderna;
O alargamento do campo artístico na contemporaneidade;
Arte, cidade e território;
Arte, corpo e experiência subjetiva;
Novos meios e mídias: a imagem tecnológica na arte contemporânea;
As metamorfoses da forma-museu de recepção da arte;
O mercado das artes na era do capital fictício;
O sistema institucional das artes, o papel do Estado e das políticas públicas;
Arte e arquitetura na periferia do capitalismo: integração e resistência;
Arte e política na contemporaneidade: experiência estética e crítica social.
METODOLOGIA DE ENSINO
Baseada em aulas expositivas e atividades de pesquisa em grupo. As aulas expositivas e
leituras de texto trabalham a capacidade de aprendizado teórico e de pensamento abstrato.
As atividades de pesquisa, por meio de visitas a ateliês, museus e galerias, entrevistas,
desenhos e leituras, irão colaborar para a ampliação da percepção sobre as práticas artísticas
no mundo contemporâneo e para a aquisição de repertório. Os estudantes deverão produzir
registros escritos e gráficos que indiquem o grau de compreensão das obras estudadas e, ao
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
235
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
mesmo tempo, auxiliem no processo de aprendizado. O trabalho de pesquisa em grupo
deverá apoiar-se em entrevistas com artistas, críticos, curadores, marchands e gestores
públicos. Trechos dos depoimentos gravados em vídeo serão apresentados e debatidos em
classe, formando um acervo de registros produzido pelos alunos e que deve ficar disponível
na videoteca da instituição.
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Biblioteca

Videoteca

Data-show

Aparelho de DVD

Fotocópias

Internet
AVALIAÇÃO
Prova escrita semestral (40%), presença e participação em aula (20%), trabalho em grupo
com entrevistas com artistas, marchands e/ou curadores, visitas a ateliês, exposições e/ou
galerias (40%).
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARANTES, Otília. O lugar da arquitetura depois dos modernos. São Paulo: Edusp, 1993.
ARCHER, Michael. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo, Martins Fontes,
2008.
CAUCQUELIN, A. A arte contemporânea: uma introdução. São Paulo, Martins Fontes,
2005.
CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São
Paulo: Loyola, 1993.
JAMESON, Fredric. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Petrópolis:
Vozes, 2001
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
WU, Shin Tao. Privatização da cultura: a intervenção corporativa nas artes desde os anos
80. São Paulo: Boitempo/Sesc, 2006.
Complementar
ARANTES, Otília. Urbanismo em fim de linha. São Paulo: Edusp, 1998.
ARANTES, Pedro. Arquitetura na era digital-financeira: desenho, canteiro e renda da
forma.
São
Paulo:
FAUUSP,
tese
de
doutoramento,
2010
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-01062010-095029/
BARBROOK, Richard. Futuros imaginários: das máquinas pensantes à aldeia global. São
Paulo: Peirópolis, 2009.
BELTING, Hans. O fim da história da arte. São Paulo: CosacNaify, 2006.
BUARQUE DE HOLANDA, Heloisa (org.). Pós-modernismo e política. Rio de Janeiro:
Rocco, 1991.
CLARK, T.S., “Modernismo, pós-modernismo e vapor” em Revista Ars, n.8, ECA-USP
http://www.cap.eca.usp.br/ars8/clark.pdf
CRIMP, Douglas. Sobre as ruínas do museu. São Paulo, Martins Fontes, 2005.
DANTO, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo:
Odysseus/Edusp, 2006
DE DEUVE, Thierry. “A arte diante do mal radical” em Revista Ars, n.13, ECA-USP,
http://www.cap.eca.usp.br/ars13/04_04%20Thierry%20De%20Duve_Book.pdf
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
FEATHERSTONE, Mike. Cultura Global: nacionalismo, globalização e modernidade.
Petrópolis: Vozes, 1990.
FERRO, Sérgio. La Trace. Mimeo, 2010.
GARCIA DOS SANTOS, Laymert. Politizar as novas tecnologias: o impacto sóciotécnico da informação digital e genética. São Paulo: Editora34, 2003.
GARDNER, James. Cultura ou lixo: uma visão provocativa da arte contemporânea. Rio de
Janeiro, Civilização Brasileira, 1996.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
237
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
GHIRARDO, Diane. Arquitetura contemporânea: uma história concisa. São Paulo:
Martins Fontes, 2002.
GORZ, André. O imaterial: conhecimento, valor, capital. São Paulo: Annablume, 2005.
GRAU, Oliver. Arte virtual: da ilusão à imersão. São Paulo: Unesp/Senac, 2003.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo, Loyola, 2004.
JAMESON, Fredric. Espaço e imagem – teorias do pós-moderno e outros ensaios. Rio de
Janeiro, UFRJ, 2006.
KAPLAN (org.), O mal estar no pós-modernismo. Rio de Janeiro, Zahar, 1993.
KARA-JOSÉ, Beatriz. Políticas culturais e negócios urbanos. São Paulo: Annablume,
2007.
KRAUSS, Rosalynd. Caminhos da escultura moderna. Martins Fontes: São Paulo, 1998.
KRAUSS, Rosalynd. “Escultura no campo expandido”, disponível no site do Grupo Arte
publica, http://www.artpublica.com/textos/Krauss01.pdf
LOPES, Ruy Sardinha. A obra de arte na era da reprodutibilidade eletrônica. São Paulo,
FFLCH-USP,
Dissertação
de
mestrado,
1995.
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-03072002-101335/
PALLAMIN, Vera (org) Cidade e cultura: esfera pública e transformação urbana. São
Paulo, Estação Liberdade, 2002.
PARENTE, André. Imagem-máquina: a era das tecnologias do virtual. São Paulo,
Editora34, 1993.
RANCIERE, Jacques, “Política da arte”, conferência no seminário São Paulo S.A.,
Sesc/EXO, 2005, www.sescsp.org.br/sesc/images/upload/conferencias/206.rtf
VATTIMO, Gianni. O fim da modernidade: niilismo e hermenêutica na cultura pósmoderna. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
DOCENTE
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Regime
Trabalho
de
Carga
horária
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Pedro Fiori Arantes
História da Arte
Doutor
Dedicação
exclusiva
60h
UNIDADE CURRICULAR: ELETIVA - ARTE E FOTOGRAFIA
Professor Responsável: Virginia Gil Araújo
Contato:
Ano Letivo: 2011
Semestre: 1º
Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte
Carga horária total: 60 h
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %): 100
OBJETIVOS
Geral
Analisar como a fotografia enquanto imagem de origem tecnológica foi produzida pelos
artistas como mais uma modalidade de trabalho estético e artístico em obras de interesse
histórico que vêm sendo estudadas com afinco, trazendo novas possibilidades para se
compreender a imagem fotográfica do corpo no âmbito das teorias da fotografia.
Específicos
Entender o retrato fotográfico no contexto histórico do século XX, no qual é extremamente
significativo que certos artistas tenham enfrentado alguns problemas fundamentais para a
História da Arte ao buscar através da fotografia produzir trabalhos contundentes sobre a
condição humana.
Ementa
O retrato como tema proposto pela disciplina Arte e Fotografia, problematiza a análise
da imagem fotográfica do corpo a partir da idéia corrente do gênero, conotada ao código
realista. As categorias artístico-críticas evidenciadas para a análise,- a afirmação do Eu;
a imagem do corpo trágico; a fragmentação do sujeito; a identidade como ficção; o
retrato acéfalo; a auto-biografia visual; o corpo invisível, - demonstram o caráter de
construção imaginária do retrato fotográfico como manifestação do pensamento moderno
desde as Vanguardas Artísticas, colocam em xeque a existência de algumas modalidades
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
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Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
de representação do indivíduo forjadas no século XIX e ainda em vigor nos dias de hoje,
devido a persistência do retrato como representação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O conteúdo apresenta-se desenvolvido em três eixos principais. O primeiro eixo
analisa o contexto de produção do retrato fotográfico no séc. XIX a partir da relação entre
Arte e Fotografia investigada por Aaron Sharf - do retrato conotado ao código realista ao
retrato como pretexto para questões eminentemente plásticas.
O segundo eixo analisa o teatro das aparências a partir da hipótese de Roland Barthes
de que a pose esvazia a retórica tipológica da fotografia, como atestado de coesão social
cirunscrito pelas regras morais, para propor o estudo crítico do retrato e do auto-retrato
fotográficos.
O último eixo salienta a hipótese do filósofo Jean Baudrillard que relaciona a idéia de
simulacro com a problemática da arte da desaparição do real, para observar como a prática
de apropriação e montagem pela fotografia artística no século XX desconstrói o paradigma
normativo da fotografia do século XIX. Quando ocorre a apropriação do código normativo
da pose, se promove a partir dele a ruptura justamente com a idéia de coesão e unidade.
O estudo desenvolvido na disciplina permite concluir que o uso do retrato fotográfico
é problemático, pois este constrói uma identidade social complexa ao forjar as mais
diversas tipologias, enquanto que a função do retrato aponta para a situação ambígüa da
fotografia como arte. A função artística pode ser compreendida, entre outras coisas, pelo
valor de obra, que corresponde a uma linguagem amplamente difundida, e a dimensão
estética do ato que a produz.
METODOLOGIA DE ENSINO
ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS
ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS
ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
240
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
ATIVIDADES: PESQUISA
CENARIOS: SALA DE AULA
CENARIOS: BIBLIOTECA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
AVALIAÇÃO
1. Apresentação de seminário
2. Projeto de pesquisa
3. Monografia
BIBLIOGRAFIA
Básica
ADES, Dawn. Fotomontaje. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2002.
COTTON, Charlotte. A fotografia como arte contemporânea. São Paulo: Editora Martins
Fontes, 2010. (Coleção arte&fotografia)
FABRIS, Annateresa. Identidades Virtuais: Uma Leitura do Retrato Fotográfico. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2004.
KRAUSS, Rosalind. O fotográfico. Tradução de Anne Marie Davée. Barcelona: Editorial
Gustavo Gili, 2002.
SCHARF, Aaron. Arte y fotografía. Madrid: Alianza Forma, 1994.
* Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Virginia Gil Araújo
História da Arte
Regime
Trabalho
Professor
Adjunto I
Dedicação
exclusiva
de
Carga
horária
60h
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
241
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
Matriz Curricular do Curso de Graduação em História da Arte
Modalidade Bacharelado – Noturno
Semestre
1°
2°
3°
4°
5°
6°
Matriz original (ingressos 2009 e 2010)
Matriz alterada (ingressos a partir de 2011)
Leitura e Interpretação de Textos (dcf)
Introdução à História da Arte (f)
Arte Ocidental I: Séculos XVIII e XIX (f)
Línguas Estrangeiras (dcf)
Filosofia da Arte e Estética (f)
Laboratório de Pesquisa e Ensino em
História da Arte I (f)
Arte Ocidental II: Século XX (f)
Línguas Estrangeiras (dcf)
Filosofia Geral (dcf)
História do Cinema (f)
Laboratório de Pesquisa e Ensino em
História da Arte II (f)
Arte Ocidental III: Antigüidade e Idade Média
(f)
Museologia e Patrimônio (f)
Historiografia e Teoria da Arte (f)
Antropologia e Arte (f)
Laboratório de Pesquisa e Ensino em
História da Arte III (f)
Arte Ocidental IV: Renascimento e Barroco (f)
História da Fotografia (f)
Arte Indígena e Pré-colonial (f)
Sociologia da Arte (f)
Imagem e Ciência (f)
Arte e Educação (f)
Arte Contemporânea (f)
Eletiva (e)
Domínio Conexo (dc)
Cinema Contemporâneo (f)
Fotografia e Propaganda (f)
Carga
Horária
Leitura e Interpretação de Textos (dcf)
Introdução à História da Arte (f)
Arte Ocidental I: Séculos XVIII e XIX (f)
Domínio Conexo Eletivo (dc)
Imagem e Ciência (f)
Laboratório de Pesquisa e Práticas em
História da Arte I (f)
60
60
60
60
60
150
Arte Ocidental II: Século XX (f)
Domínio Conexo Eletivo (dc)
Filosofia Geral (dcf)
História do Cinema (f)
Laboratório de Pesquisa e Práticas em
História da Arte II (f)
Arte Ocidental III: Antigüidade e Idade Média
(f)
Museologia e Patrimônio (f)
Historiografia e Teoria da Arte (f)
Antropologia e Arte (f)
Laboratório de Pesquisa e Práticas em
História da Arte III (f)
Arte Ocidental IV: Renascimento e Barroco (f)
História da Fotografia (f)
Arte Ameríndia (f)
Sociologia da Arte (f)
Eletiva (e)
Arte e Educação (f)
Arte Contemporânea (f)
Eletiva (e)
Domínio Conexo Eletivo (dc)
Cinema Contemporâneo (f)
Design e Propaganda (f)
60
60
60
60
150
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000
242
60
60
60
60
150
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte
7°
8°
Ao longo
do curso
Arte da Ásia (f)
Eletiva (e)
Domínio Conexo (dc)
Arte da África (f)
Arte do Islã e do Mundo Árabe (f)
Monografia I (f)
Eletiva (e)
Eletiva (e)
Monografia II (f)
Eletiva (e)
Eletiva (e)
Eletiva (e)
Atividades Complementares (f)
Arte da Ásia (f)
Eletiva (e)
Domínio Conexo Eletivo(dc)
Arte da África (f)
Arte do Islã e do Mundo Árabe (f)
Monografia I (f)
Filosofia da Arte e Estética (f)
Eletiva (e)
Monografia II (f)
Eletiva (e)
Eletiva (e)
Eletiva (e)
Atividades Complementares (f)
Total
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
180
2790
dcf - Domínio Conexo Fixo /f – Fixa /dc – Domínio Conexo (eletivo) /e – Eletiva
Obs.: A acima chamada matriz original funciona, igualmente, como matriz de transição
para os ingressantes em 2009 e 2010. Apenas durante o primeiro semestre de 2011, a
disciplina Arte e Ciência será oferecida, concomitantemente, no primeiro e quinto termos.
A partir daí, nenhuma mudança afetará a progressão dos alunos no cumprimento do
programa planejado para o curso. Todas as demais alterações propostas na presente
solicitação são apenas de nomenclatura, não afetando conteúdos programáticos nem a
ordem de oferta das UCs.
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