EP I STAXE REGINA H. GARCIA MARTINS DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU UNESP VASCULARIZAÇÃO DO NARIZ • a. CARÓTIDA EXTERNA - a . Maxilar interna a . Esfenopalatina e a . Palatina superior • a . CARÓTIDA EXTERNA - a . Facial subseptal e a. • a . CARÓTIDA INTERNA - a . Oftalmica a. Etmoidal anterior e a . Etmoidal posterior EPISTAXE FATORES ETIOLÓGICOS – CAUSAS LOCAIS • Traumatismos locais • Rinossinusites • Inalação de poluentes, substâncias erosivas • Corpo estranho • Tumores nasais • Miíase nasal EPISTAXE FATORES ETIOLÓGICOS – CAUSAS VASCULARES • Hipertensão arterial • Discrasias sangüíneas – integridade vascular. O comprometimento encontra-se na quantidade ou qualidade das plaquetas e dos fatores de coagulação COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA Fatores intrínsecos XII,XI,X,IX,VIII,V Ca++ Fatores extrínsecos VII,X,V, fator tissular Protrombina Tromboplastina do sangue Ca++ Tromboplastina dos tecidos Trombina Fibrinogênio Fibrina EPISTAXE FATORES ETIOLÓGICOS – CAUSAS VASCULARES • Hemofilia – Tipo A – ausência de fator VIII • Hemofilia B – ausência de fator IX Esses fatores impedem a formação de tromboplastina que transforma a protrombina em trombina, a qual transforma o fibrinogênio em fibrina Quadro clínico – hemorragias, hematomas, hemartroses, epistaxe EPISTAXE FATORES ETIOLÓGICOS – CAUSAS VASCULARES • Púrpura trombocitopênica idiopática – petéquias, ecmose, hematomas. • Origem medicamentosa ou infecciosa EPISTAXE FATORES ETIOLÓGICOS – CAUSAS VASCULARES • Moléstia de Von Willebrand – epistaxes, hemorragias gengivais – origem hereditária - trombopatia EPISTAXE FATORES ETIOLÓGICOS – CAUSAS VASCULARES • Púrpura não trombocitopênica – disfunção capilar. Origem infecciosa, intoxicação, avitamnose. Ex . Púrpura de Henoch-Schonlein EPISTAXE FATORES ETIOLÓGICOS – CAUSAS VASCULARES • Telangectasia Hemorrágica Hereditária – Donça de Rendu-Osler-Weber – dilatação de capilares e de vênulas da pele e das mucosas EPISTAXE - ANAMNESE • • • • • História de hemorragias prévias Lado da hemorragia Sensação de deglutir sangue Duração e freqüência do sangramento História familiar de distúrbios hemorrágicos • Hipertensão arterial • Diabetes EPISTAXE - ANAMNESE • • • • • • • Uso de anti-coagulantes Estado gripal Trauma nasal recente Obstrução nasal permanente Uso de drogas (aspirina) Etilismo Hipovitaminose EPISTAXE – MEDIDAS EMERGENCIAIS • Avaliação hemodinâmica – pulso, pressão arterial, hidratação • Hemograma (afastar processos infecciosos, anemia e doenças linfoproliferativas) • Coagulograma • Avaliação da função hepática – TGO, TGP, Fosfatase • Pesquisa de petéquias, icterícia • Detecção de quadro infecçioso nasossinusal EPISTAXE - TRATAMENTO EPISTAXE ANTERIOR • Compressão digital - epistaxes benignas, posicionamento do paciente • Cauterização química – nitrato de prata, ácido tricloroacético • Cauterização elétrica • Tamponamento anterior - técnica de pregueamento em sanfona EPISTAXE - TRATAMENTO EPISTAXE POSTERIOR • Tamponamento posterior – epistaxes severas • Microcauterização endonasal • Ligaduras arteriais – a . esfenopalatina, etmoidais, maxilar interna, carótida externa EPISTAXE • MEDIDAS INICIAIS IMPORTANTES • Acalmar o paciente • Posicionar o paciente • Abaixar a pressão arterial • Manter acesso venoso • Colher hemograma • Hidratar o paciente