TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL EM GRUPO

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FOBIA SOCIAL: TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL EM GRUPO - UM
ESTUDO PILOTO
Esp. Mauricio Hayasida
Profa. Msc. Nazaré Maria de Albuquerque Hayasida
Departamento de Psicologia
RESUMO: INTRODUÇÃO: A fobia social é um transtorno mental geralmente crônico
e pode ser grave, trazendo sofrimento e grandes prejuízos a nível social, pessoal e
profissional na vida do portador deste transtorno. Inicia-se, geralmente, na
adolescência e de evolução crônica, geralmente, norteia a vida da pessoa com este
transtorno. A fobia social é um Transtorno de Ansiedade caracterizada pelo medo de
humilhação e embaraço durante a interação social ou performance frente aos outros.
Refere a literatura que a FS é “um transtorno de ansiedade negligenciado”, a partir
daí aumentaram os interesses em fobia social. São necessários aprofundamentos
desses conhecimentos para auxiliar as pessoas portadoras desse transtorno. O
transtorno inicia na infância ou adolescência, tem evolução crônica , tendência a não
remitir espontaneamente e representa um custo substancial a sociedade, seja com
aumento nos custos de saúde, perda ou diminuição de produtividade ou mortalidade.
No sentido de efetivar e relatar a experiência da terapia cognitiva comportamental
em grupo em pacientes de consultório particular, portadores de Fobia Social e
generalizada foi realizada pesquisa com a aplicação de protocolo, de 12 sessões,
em dois grupos, previamente divididos e iniciados no mesmo período. Em virtude a
grande
diferença
de
idades
dos
pacientes
e
certamente
de
evoluções
cronologicamente muito dispare, os grupos foram divididos em: um grupo de
pacientes mais jovens (adolescentes e adultos jovens) e um grupo com adultos.
OBJETIVO: A finalidade desse estudo é relatar uma experiência de atendimento
psicoterápico em grupo, na abordagem cognitivo comportamental, em portadores de
Transtorno de Ansiedade Social/Generalizada, realizada no período de março a
julho de 2006 em clinica privada, na cidade de Manaus, pacientes eram portadores
de plano de saúde, com objetivos de diminuir ou melhorar os sintomas ou o impacto
causado pelo transtorno, discutir os aspectos cognitivos comportamentais da fobia
social e das fobias e relatar uma experiência de tratamento ao portadores desse
transtorno. METODOLOGIA: Foram atendidas pessoas em dois grupos (G1 e G2)
portadores de TAS, em Terapia Cognitva- Comportamental- G. O G 1: composto de
5 participantes, sendo 04 do sexo feminino e 01 do sexo masculino ( 15 a 24 anos),
todos solteiros, tempo de evolução de doença de 3 a 6 anos, em média 4 a 8 anos.
O G 2: todas participantes eram do sexo feminino ( 34 a 51 anos, media de 40
anos), 3 casadas, 01 solteira e 01 divorciada; tempo de doença variável de 18 a 36
anos, em média 23,8
anos. Aplicado protocolo de 12 sessões previamente
estruturado utilizando-se de técnicas cognitivo-comportamentais, cada sessão tinha
duração de 90 minutos.
Todos os participantes preencheram as Escala de
Liebowitz, na entrevista inicial e na 12º. semana de tratamento. Todos os pacientes
estavam em tratamento medicamentoso, exceto 01 paciente que se encontrava
grávida. A temática inicialmente aberta com direcionamento e centralização, a priori,
a
estruturação
do
protocolo
como
psicoeducação,
comportamental do transtorno, pensamentos
e
conceituação
crenças,
sua
cognitivo
ligação
aos
sentimentos, comportamentos e reações fisiológicas, enfrentamento das situações
fóbicas e treinamento de habilidades sociais. RESULTADOS: A abordagem cognitiva
comportamental favorece o conhecimento do transtorno, identifica as situações
fóbicas, verifica as distorções cognitivas dessas situações e suas conseqüências.
Após aplicação do protocolo e escala LSAS observou-se diminuição em 42% dos
escores
da
LSAS,
nos
dois
grupos;
e
melhora
clinica
significativa
em
acompanhamento de follow-up clínico. Na grande maioria, ao final do protocolo, os
indivíduos apresentaram pouco déficit funcional. CONCLUSÃO: evidenciou-se que a
terapia cognitiva em grupo através de aplicação de protocolo apresenta significativa
melhora na incapacidade funcional dos portadores de TAS.
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