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Saúde // Confusão entre especialidades leva
pacientes a enfrentar uma gincana até chegar ao
profissional adequado
Paloma Oliveto
[email protected]
O preço da intolerância
Estado precisa cumprir
o prazo
Viver
Brasília - Se a perna quebrou, o paciente corre para o ortopedista. Se precisa fazer um check-up cardíaco,
sabe muito bem a qual profissional recorrer. Ter certeza da especialidade médica adequada para levar os
filhos pequenos também não é problema, assim como parece óbvio que o diagnóstico e o tratamento de
uma miopia é feito pelo oftalmologista. Porém, nem sempre é fácil assim e muita gente perde tempo e
dinheiro pulando de consultório para consultório, até conseguir resolver seu problema. No Brasil, o
Conselho Federal de Medicina reconhece 53 especialidades médicas, que vão da acupuntura à psiquiatria,
passando por nomes pouco conhecidos, como nutrologia, nefrologia e hematologia.
"Há situações que realmente atingem duas especialidades, como a
reumatologia e a ortopedia, que agem em uma linha fronteiriça. Assim como é
tênue a linha entre esses ramos e a neurocirurgia, que faz a operação da
coluna", reconhece o presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica,
Antonio Carlos Lopes. Outro exemplo é a urologia e a nefrologia. Essa última é
tão desconhecida que uma pesquisa da Fundação Pró-Renal constatou que
apenas 5% da população procuraria um médico da especialidade caso estivesse
com problema nos rins.
Presidente da fundação, o médico Miguel Riella tira a dúvida: "Ambas tratam
do aparelho urinário, mas o nefrologista é o clínico e o urologista é o
cirurgião. O urologista faz o transplante e o nefrologista cuida do
transplantado depois", exemplifica. Mesmo assim, ele afirma que nada impede
que o urologista também possa diagnosticar e tratar de problemas não
cirúrgicos, como uma infecção urinária, embora, em princípio, essa seja uma prerrogativa do
nefrologista.
Edição de domingo, 25 de
abril de 2010 Selecione a data do
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1
Mês:
Janeiro
Ano:
2010
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A mastologia é outro dos ramos pouco difundidos no país, devido à pequena quantidade de especialistas
na área. De acordo com o diretor da Sociedade Brasileira de Mastologia, Roberto Vieira, são apenas mil
médicos do ramo para atender a uma população de quase 200 milhões de habitantes. "As pessoas
acabamrecorrendo ao ginecologista", constata. "O correto seria sempre procurar o mastologista quando há
distúrbios nas mamas, mas não temos profissionais suficientes", reconhece. Além do câncer de mama,
essa especialidade é a indicada para outras alterações, como cistos benignos, inflamações e displasias.
Clínicos - Segundo Antonio Carlos Lopes, para evitar confusão sobre qual consultório procurar, o primeiro
especialista que deve ser acionado é o clínico. Lopes, autor de diversos tratados de medicina e professor
da Universidade Federal de São Paulo, afirma, pela experiência, que 80% das queixas podem ser
resolvidas pelo clínico. Nos demais casos, é feito o encaminhamento para outras especialidades. "A
diferença é que o clínico não pode fazer os procedimentos. Ele pode tratar bem uma doença renal, mas
não pode fazer a diálise", diz. "Para dar um exemplo, pense em uma pessoa que sente dor no peito que se
estende pelo braço. Qual o primeiro médico que ele vai procurar? O cardiologista. Então faz exames, não
dá nada, e vai para o neurologista porque o braço adormeceu. Não resolve e vai para o reumatologista e
depois para o ortopedista. Perde tempo e dinheiro, sendo que o clínico poderia tratá-lo ou encaminhá-lo
para o melhor especialista".
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13/5/2010
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