literatura de jalapa

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LITERATURA DE JALAPA
Nome Científico: Operculina macrocarpa (L.) Urb.
Sinônimos Científicos: Convolvulus macrocarpus L.
Nomes Populares: Jalapa do Brasil, Batata-de-purga
Família Botânica: Convolvulaceae
Parte Utilizada: Tubérculos
Descrição:
O nome popular de batata de purga, dado a esta planta, corresponde também a
outra espécie silvestre, Operculina hamiltonii (G.Don)Austin & Staples, muito
comuns no Nordeste, cujas raízes tuberosas, grandes, amiláceas e lactescentes são
motivo de grande comércio para fins medicinais. Ambas são trepadeiras de
aspectos muito ornamental, especialmente pelos seus frutos que, depois de
maduros, parecem flores secas naturais. Cada fruto contém 1 a 4 sementes dura e
pretas.A espécie macrocarpa é bienal, isto é, sua parte aérea morre a cada dois
anos, tem folhas palmatiformes, flores muito brancas e frutos mais arredondados,
enquanto a espécie O.hamiltonii é anual, tem folhas inteiras, flores amarelas e
frutos de forma estrelada e mais escuros.
Constituintes Químicos Principais: fécula, 12% de resina, mistura complexa de
glicosídeos poliméricos
Naturell Indústria e Comércio Ltda.
Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição
CEP: 09991 000 - Diadema – SP
LITERATURA DE JALAPA
Indicação e Usos:
Os tubérculos destas duas plantas são fonte tradicional de remédios da medicina
popular do Nordeste, cujas primeiras referências sobre seu uso remontam a mais
de dois séculos, de início com a denominação de michoacam. A literatura
etnobotânica registra o emprego de suas raízes pelo povo, em preparações
diversas: uma é uma bebida preparada com a batata fresca, ralada com água e que
deve ser administrada em jejum como medicação depurativa, isto é, para “afinar” e
“limpar” o sangue, deixando a pele com aspecto sadio; outra é a fécula retirada
artesanalmente da raiz, em forma de pó acinzentado e ainda com parte da resina,
conhecido localmente como goma de batata; uma terceira, tem a forma de pílulas,
que são feitas manualmente com a resina resultante da evaporação do látex que
exsuda dos ferimentos feitos na batata fresca; e finalmente uma última, que é o
doce feito como se fosse doce de batata. As três primeiras são usadas para o
tratamento de asma juvenil e de casos de paralisias parciais resultantes de AVC, a
que chamam de “ramo” ou “congestão”. Apesar de constar de muitas
Farmacopéias, seu estudo fitoquímico está incompleto. Contém, como principais
componentes, a fécula e 12% de resina que é formada pela mistura complexa de
substância de natureza glicosídica polimérica, de propriedades purgativas, sendo
reconhecida como laxante ou, em doses maiores, como purgativo drástico e antihelmíntico. A resina pode ser obtida por extração com álcool, seguida de
precipitação de lavagem com água. É usada como medicação purgativa de ação
drástica ou somente laxante, dependendo da dose. Os tubérculos destas duas
plantas são comercializados em larga escala sob a denominação de aparas-debatata, que são obtidas por dessecação ao sol das rodelas cortadas dos tubérculos
bem desenvolvidos e são usadas para extração industrial de sua resina, que é
semelhante à resina-de-jalapa usada pela indústria farmacêutica. Pílulas
preparadas com a resina, de mistura com outros extratos de plantas laxantes, são
produzidas industrialmente como remédio de grande aceitação popular nos estados
do Nordeste e Norte do país, às quais são atribuídas as mesmas propriedades do
tubérculo. Todas as preparações caseiras ou industriais da batata de purga devem
ser usadas com cuidado, pois em doses mais altas podem causar intoxicação
severa, traduzida por dor forte e diarreia intensa, com risco de rápida desidratação.
Estocagem e validade:
Deve ser estocado hermeticamente fechado, ao abrigo da luz solar direta e do
calor. Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação.
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Poderá ocorrer formação de precipitado e/ou turbidez durante a estocagem,
sem alterar as propriedades.
Alterações da cor são esperadas por modificações dos compostos coloridos
das plantas.
Contraindicações:
Doses excessivas provocam dores forte e diarreia intensa, com risco de rápida
desidratação.
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Revisão de Interação: Não foi encontrada.
Referências Bibliográficas:
1. LORENZI, H. E MATOS, FJ.. Plantas Medicinais no Brasil Nativas e
Exóticas. 2ªedição. Instituto Plantarum,2008.
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