atualização e educação em síndrome da imunodeficiência adquirida

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ATUALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA
ADQUIRIDA
Daniel Martins do Nascimento 2,3; Cristiane Alves Fonseca 1,3; Andréia Juliana Leite 1,4;
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Pesquisador – Orientador
2
Voluntário Iniciação Científica PVIC/UEG
3
Curso de Bacharelado em Farmácia, Unidade Universitária de Ciências Exatas e
Tecnológicas, UEG
4
Orientadora UnUCET/UEG; Aluna de pós- graduação/UFG/Doutorado/Agronomia/Genética
e Melhoramento [email protected]
RESUMO
A compreensão da imunização surgiu com a criação da Teoria dos Germes por Louis Pasteur.
Edward Jenner foi o pioneiro no processo de criação da vacinação, observando a manifestação
da doença em vacas (cowpox ou vaccínia) e propondo inocular pus das lesões de cowpox em
pessoas, as quais não adoeciam posteriormente. Esta metodologia de prevenção à doença
levou à prática da vacinação. A função do sistema imune é a defesa do organismo contra
microorganismos infecciosos. As vacinas estimulam a produção destas defesas. Atua lmente
acreditasse na possível descoberta de uma vacina anti-HIV. Certamente as primeiras vacinas
anti-HIV serão parcialmente eficazes não prevenindo a Aids em todas as pessoas. Nos últimos
anos apenas um conceito de vacina chegou à Fase III e três outras alcançaram a Fase II.
Devido a uma melhor compreensão das respostas imunitárias necessárias para controlar o
HIV, vários grupos de pesquisa levam seus candidatos a vacina para ensaios em seres
humanos. Um fator que contribui para este raciocínio é o caso de crianças que nascem de
mães infectadas e não desenvolvem a doença. A abordagem primária mais o reforço é
preferências dos pesquisadores.
Palavras-chave: AIDS, Vacinas anti-HIV,
INTRODUÇÃO
A compreensão da imunização e da proteção surgiu antes mesmo de se conhecer os
microorganismos, quando foi criada por Louis Pasteur a Teoria dos Germes no final do século
XIX. Com o surgimento da Imunologia permitiu à medicina mostrar e intervir no curso de
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uma doença (Abbas et. al., 2003). O médico Edward Jenner (1749-1823), foi o pioneiro no
processo de criação da vacinação (Abbas et. al., 2003). As vacinas são suspensões de culturas
de microrganismos mortos; vivos; atenuados ou toxóides e são utilizadas como antígenos a
fim de produzir imunidade contra infecções devidas a um microorganismo em particular,
induzem proteção contra a infecção estimulando o desenvolvimento das células efetoras de
vida longa e das células de memória (Figura 1).
Figura 1: Processo de produção de anticorpos
Fonte: www_reckeweg_pt-circular-jun_2003-anticorpos_jpg
A imunização pode ser ativa (indivíduo não- imune adquire habilidade de longa duração para
responder a um organismo ou a seus produtos tóxicos através da geração de mecanismos
protetores próprios) ou passiva (transferência de ant icorpos específicos) (Abbas et. al., 2003;
Peakman et. al., 1999; Schaecter et. al., 2002). As vacinas estimulam o sistema imune a
produzir defesas para proteger o organismo. Essa defesas podem se dar de duas maneiras:
através de anticorpos que nos protegem contra o vírus ou através de células infectadas pelos
vírus. Os anticorpos são produzidos por células do sistema imune chamadas linfócitos B,
encontrados no sangue, em secreções (saliva, sêmen, etc.) e nas mucosas. Muitas vacinas
funcionam estimulando a produção de anticorpos. O linfócito B, estimulado pela vacina,
produz anticorpos que se ligam ao vírus, impedindo sua penetração na célula CD4+. Além dos
linfócitos B, que produzem anticorpos, o sistema imune tem também os linfócitos T que
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podem destruir outras células infectadas pelo vírus. Essas células, chamadas linfócitos T
CD8+, produzem substâncias chamadas citocinas, que destroem outras células infectadas. Os
linfócitos T podem ser treinados por uma vacina a reconhecer as células infectadas pelo HIV
para destruí- las (www.crt.saude.sp.gov.br/vacinas/fases_desenvolvimento_vacinas.htm). Parte
do sistema imune vem pronto desde o nascimento e recebe o nome de imunidade inata, a qual
constitui a primeira linha de defesa do organismo. Mas essa parte não é suficiente para
enfrentar os problemas do ambiente em permanente mudança em que os seres vivos habitam.
Em contrapartida, somos providos de um outro tipo de imunidade a qual tem capacidade de
aprendizagem para reconhecer e gerar defesas contra os novos inimigos do organismo. Essa
parte do sistema imunológico que complementa a imunidade inata é chamada imunidade
adquirida, porque ela pode ser adquirida ao longo da vida através de vacinas ou mesmo com
contato direto com microorganismos (www.vacinashiv.unifesp.br/vacina). Há um consenso de
que o atual estágio do progresso científico que a descoberta de uma vacina anti-HIV seja um
objetivo alcançável. Um grande número de vacinas tem se mostrado seguras na Fase I (Tabela
1) do ensaio e dão sinais de que poderão desencadear respostas imunitárias.
Tabela 1: Experimentações de Vacinas Preventivas do HIV
Data
Nome
Fabricante
de
Locais
Vacina
Antígeno
Clas
se
Experiment
al
início
Fase I: experimentações pequenas em populações de baixo risco
ANRS
ANRS;
jul/04
França
Lipo-4T(LPHIV1)
VAC 16
4 lipopetídeos que
contêm epitopes de
Biovector As
CLT
NIAID;
VCR 006
B
mai/04
Estados
Unidos
GenVec
VCRHIVADV014-00VP
Poliproteina de
gag/pol
B
A,
B,C
Fase II: experimentações em tamanho intermediário de populações com baixo e alto risco
5 lipopeptideos que
ANRS
VAC 18
ANRS; Aventis
set/04
França
Lipo-5
contêm
B
de CLT
Fase III: experimentações em grande escala em populações de alto risco
3
WRAIR,
RV144
AFRIMS,
out/03 Tailândia
ALVAC Vcp1521
env (e), gag/pol
B,E
AIDSVAX B/E
(B) env (B,E)
B.E
MoH, Aventis,
VaxGen
Certamente
as
primeiras
vacinas
anti- HIV
serão
apenas
parcialmente
eficazes
(www.giv.org.br/boletimvacinas04). A maioria dos ensaios clínicos estão sendo atualmente
conduzidos em países em desenvolvimento. Nos últimos 15 anos mais de 30 vacinas
candidatas foram testadas na Fase I dos ensaios. Entretanto, somente um conceito de vacina
chegou à Fase III dos ensaios com eficácia e somente três outros conceitos alcançaram a Fase
II (www.giv.org.br/boletimvacinas05).
A capacidade de algumas pessoas em não se
infectarem pelo vírus HIV tem sido vista pelos pesquisadores como uma possível forma de
estudo que possa levar a produção de vacinas mais eficientes. Outro fator que contribui para
este raciocínio é o caso de crianças que nascem de mães infectadas e não desenvolvem a
doença. Em um número bem documentado de casos, crianças que nascem de mães infectadas
têm um primeiro teste positivo, mas que fica negativo algum tempo depois. Como não existe
ainda uma explicação definitiva para este assunto, muitos estudiosos tomam isso como a
prova
de
que
a
recuperação
após
a
infecção
pelo
HIV
pode
acontecer
(www.giv.org.br/boletimvacinas09).
METODOLOGIA
Este artigo foi feito a partir de um levantamento bibliográfico em livros de imunologia
(Microbiologia – Mecanismo das Doenças Infecciosas, Imunologia Básica e Clínica,
Imunologia
Celular
e
Molecular),
e
em
diversos
sites
(www.giv.org.br/boletimvacinas04,www.giv.org.br/boletimvacinas05,
www.giv.org.br/boletimvacinas09,
www.vacinashiv.unifesp.br/vacina), os quais estavam
relacionados com o vírus HIV e seu tratamento medicamentoso.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Baseando-se na leitura de diversos artigos recentes encontrados na Internet é possível
perceber que a grande maioria das pessoas não vem se preocupando ou até mesmo se
precavendo quando se trata do vírus HIV ou por acharem erroneamente que já há uma
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provável cura, ou mesmo por acharem que não irá acontecer com ele, ou até mesmo por
muitos terem deixado o assunto cair em esquecimento. É importante ressaltar que nos dias de
hoje as vacinas estão em níveis muito superiores quando comparamos com as antigas; pois,
hoje pessoas contaminadas pelo vírus HIV e que utilizam da medicação da maneira correta e
tomam os devidos cuidados ela não sofrerá de certos sintomas que antigamente se tinha como
por exemplo o emagrecimento quase que deformativo dos doentes e podendo até viver por um
período de vida maior. Porém, isto também serve de alerta a todos porque, com a evolução da
medicação da AIDS e as pessoas não apresentam os sintomas de forma tão acentuada como
antigamente e existem muitas pessoas inconseqüentes que por motivos pessoais, como
revolta, inconformação, querem transmitir o vírus ao maior número de pessoas possível. Desta
forma é necessário uma conscientização destas pessoas e alertar a população quanto a
prevenção e os cuidados a serem tomados para evitar o aumento no número de casos de
AIDS.
O intuito do artigo é trazer a população informações recentes e como a maioria dos textos
encontrados são escritos em outros idiomas, ocorre uma viabilização para leitores da língua
portuguesa.
Todo o artigo é composto de assuntos recentes sobre o tema, tabelas das vacinas existentes
e das que estão em estudo, e está sendo criado um site com intuito de facilitar o alcance deste
estudo a todos, o qual é composto por diversos temas sobre o vírus HIV e o número de casos
de AIDS em Goiás e em diversas regiões do Brasil.
CONCLUSÃO
A importância do artigo é conscientizar a população de que mesmo que o vírus HIV seja
um assunto “antigo” ele ainda não tem cura. Pensando nisso e em quem é portador deste vírus
o artigo foi escrito de uma forma simples, ilustrativa e dinâmica tornando-se possível a
compreensão do assunto a todos; ver como se encontra o andamento das vacinas que foram e
que estão sendo produzidas; possíveis caminhos em busca da cura; além de se poder atingir
um maior número de pessoas com a criação de um site educativo que será constantemente
atualizado podendo responder dúvidas e curiosidades de qualquer um que acessa-lo.
BIBLIOGRAFIA
5
ABAAS, A. K.; LICHTMAN, H.; POBER, J. S. – Imunologia Celular e Molecular, 4ª
edição, Rio de Janeiro, ED. REVINTER, 2003.
MOSELIO, S.; ENGLEBERG, N. C.; EINSENSTEI, B. I.; MEDOFF G. – Microbiologia –
Mecanismo das Doenças Infecciosas,3ª edição, Rio de Janeiro, ED. GUANABARA
KOOGAN, 2002.
PEAKMAN, M.; VERGANI, D. – Imunologia Básica e Clínica, Rio de Janeiro, ED.
GUANABARA KOOGAN, 1999.
(www.giv.org.br/boletimvacinas04 acesso em 24/09/2004).
(www.giv.org.br/boletimvacinas05 acesso em 24/09/2004).
(www.giv.org.br/boletimvacinas09 acesso em 24/09/2004).
(www.biomania.com.br/imunologia/historico.php acesso em 18/03/2005).
(www.vacinashiv.unifesp.br/vacina acesso em 23/08/2004 ).
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